terça-feira, agosto 02, 2005

O último moicano:).

Ontem à noite deixei de ser o último português que não vira ou lera "As palavras que nunca te direi"! Fiquei mais sossegado quanto à minha cultura geral, mas não quanto ao meu gosto - por junto e atacado gostei do desempenho de Paul Newman. Pior ainda no que diz respeito a sensibilidade:(, não aderi à enxurrada lacrimejante que me fora descrita. Mas uma coisa é certa, o filme confirma a velha ideia ocidental: os grandes amores são os impossíveis:). E eu voltei a sentir um arrepio, ao imaginar Romeu e Julieta com uma ranchada de filhos e a trocarem caneladas venenosas a peopósito das respectivas famílias. Serão distância ou morte condições indispensáveis aos amores perfeitos?

76 comentários:

Anónimo disse...

Ainda estou à espera que uma chuvosa tarde de Outono chegue, que uma chávena de chá de frutos silvestres pouse na mesa da sala, que haja oprtunidade de fazer uns crepes caseiros com chocolate pelo intervalo do filme e que não haja mais nenhum filme para ver. Talvez reunidas todas essas condições veja, finalmente As Palavras que Nunca te Direi.Até lá tenho sempre em mente dizer tudo a todos de quem gosto. Principalmente o que é bom de dizer. Antes que seja tarde...

Anónimo disse...

Professor,

Antes de mais, continuação de boas férias.

Não serão os "amores perfeitos" pertença do "Reino da Fantasia"?

Estou a ler um livro - O velho que lia romances de amor, de Luís Sepúlveda - permita-me transcrever só om bocadinho...

..."- É verdade que sabes ler, compadre?
- Alguma coisa.
- E que é que estás a ler?
- Um romance. Mas cala-te. Se falas, a chama mexe-se e mexem-se-me as letras.
O outro afastou-se para não estorvar, mas era tal a atenção que o velho prestava ao livro que não suportou ficar-se à margem.
- De que se trata?
- Do amor.
Perante a resposta do velho, o outro aproximou-se com renovado interesse.
- Não me lixes. Com fêmeas ricas, das que fervem?
O velho fechou o livro num repente fazendo tremer a chama do candeeiro.
- Não. Trata-se do outro amor. Do que dói."

Eu acho que sim...
Um abraço,

Julio Machado Vaz disse...

Sofia,
Pois:(. Embora o texto me pareça discriminatório para as fêmeas ricas que fervem:))))). Belo livro!

PQ disse...

Amores perfeitos? Refere-se concerteza às belas flores que medram nos jardins...
A imperfeição é fonte de toda a sabedoria e simultaneamente o nosso passaporte para a eternidade.

lobices disse...

...Sofia at 1:28 PM:
...JMV: (postador)
...
...penso que sim; o verdadeiro amor é aquele que faz doer e, na verdade, que teria sido do Romeu e da Julieta se tivessem casado e tivessem tido uma ranchada de filhos!?...
...na verdade, a distância (ou mesmo a morte, ou a perda, ou a separação, ou a não presença) é uma condição indispensável para um amor perfeito...
...
...de repente, trago à memória o que o meu querido pai fazia, quando era columbófilo (penso que era um hábito normal entre eles, os malucos das pombas...): antes de meter os pombos que iriam viajar para longe para depois serem soltos e regressarem a casa (tentando vencer aquele que chegasse primeiro), o meu pai pegava num outro macho e metia-o na gaiolita onde estava a fêmea daquele que ía partir; depois, pegava nele e mostrava-lhe a cena de "adultério" para que o pombo (marido) fosse de viagem com a memória de que outro rival estava ao lado da sua "mulher"...
...crueldade psicológica
...mas, resultava
...aquele... era o primeiro sempre a chegar!...
...aqui, claro que não era a morte nem a distância mas sim o "ciúme" que fazia a diferença entre um amor e um grande amor: é que o pombo que chegava de viagem não ia bater bicadas na fêmea "pseudo" adúltera mas sim ia fazer, de imediato, "amor" com ela...
...logo
...os grandes e verdadeiros ou "perfeitos" amores são os que fazem sofrer, os que provocam dor
...amar é dar e, dando, "perdemos" algo de nós (essa "pseudo" perda é a dor)
...essa dor é o verdadeiro amor

Anónimo disse...

Professor Machado Vaz,


No mundo ocidental, cultiva-se a idealização do amor, o que nunca se concretizará, senão não era ideal. Como se a realidade, dura por natureza, "estragasse" a beleza do amor. Este idealismo recebe do amor platónico a ideia do impossível, o que o torna ainda mais perfeito.

No outro extremo, temos o amor feliz, de que falámos outro dia, acima dos limites ordinários da experiência humana, e por isso também ele desligado da realidade. Este "traço bipolar" sempre impediu a apologia do amor real, o que é vivido por todos.

Unknown disse...

Dr. Murcon, para se redimir dessa falta de sensibilidade espero que pelo menos tenha chorado em "Os Filhos de Um Deus Menor" ou em "A Insustentável Leveza do Ser".
Eu neste choraminguei.

"Serão distância ou morte condições indispensáveis aos amores perfeitos?"
Que raio de pergunta, sinceramente.
Acha que é facil responder a isto?
Se calhar são. Amores que acabam numa altura em que tudo está bem; amores que nunca conheceram o inicio da fase de ruptura.
Amores que só conheceram a fase de perfeição e terminaram nessa fase serão sempre perfeitos.
Inventei eu esta teoria parola, porque para mim amores perfeitos são todos aqueles que vivemos, que foram bons enquanto duraram, com coisas boas e coisas más.
Todos os meus amores foram/são/serão grandes, possiveis e perfeitos porque é assim que eu quero que seja.

Unknown disse...

Lobices
Crueldade mesmo.
Exceptuando a morte de um dos parceiros, os pombos acasalam com o mesmo parceiro para o resto da vida.
Não havia nexexidadezzzzz.

Unknown disse...

Dr. Murcon, vamos pôr uma pitada de sexo nisto? ;-)

Morte como condição indispensável a um amor perfeito? Diria até, mais que perfeito.
"O Império dos Sentidos"

Julio Machado Vaz disse...

Gonçalo,
Talvez por isso tantos autores digam que o amor substituiu a religião na busca da transcendência. Quanto à realidade, uma das suas maiores "durezas" é a monotonia, que casa mal com o amor-paixão. Porque é deste que falamos, não acha? Consigo conceber Romeu e Julieta partilhando outro amor, o que resulta da "decantação" daquele:). Já me entristece a forma como descaracterizámos o amor platónico, empurrando-o para a assexualidade:(.

Anónimo disse...

Boa tarde!
Eu apenas li o livro e nunca vi o filme.
Na altura ainda não tinha ouvido falar muito sobre ele e fui por isso apanhada de surpresa!
Sou uma romântica e acredito no amor, grande e pequeno!
Se as dificuldades tornam os grandes os amores, isso só acontece porque não foram ou não são consumados.
A beleza do que não se tem é sempre maior. Não sofre o desgaste do dia-a-dia.

E já agora, não leve a mal mas acho que na última frase trocou ali um "r" por um "e".

***

CLÁUDIA disse...

"As dores medíocres e os amores vulgares sobrevivem. Os grandes amores e as verdadeiras dores aniquilam-se pela sua própria plenitude."

(Oscar Wilde - O Retrato de Dorian Gray)

Anónimo disse...

Só para deixar o novo endereço que o outro já não existe. E gosto de assinar o que digo.

Anónimo disse...

Prof. JMV,

É verdade, assim como a ciência tende a ocupar o lugar da religião na luta pela imortalidade. À monotonia, eu acrescentaria a verdade, por vezes é tão difícil viver e aceitar a verdade. Depois, existe também essa ideia, a de que uma categoria exclui obrigatoriamente a outra, se é um amor feliz, não pode ter infelicidade, e por ai fora...

Unknown disse...

Escrevinhador, estás-te a passar ou andas com o relógio adiantado?
"Amor e Tempo são coisas que não batem certo. Um degrada o outro."
Porquê meu Deus, porquê?
Sintonia, sintonia... Até nas discussões
Tu acerta o relógio, meu.

Unknown disse...

Claúdia, costumo gostar mais do que TU escreves.
Quem é a mais ou a menos que tu, Oscar Wilde?

Julio Machado Vaz disse...

Elsa,
Se eu levasse a mal as letras que troco o murcon já se tinha finado:))))))).

Anónimo disse...

Peace at last?
Wherever their sympathies lie, Irish bloggers are cautious about celebrating the IRA calling an end to their armed campaign for a united Ireland.
Willie
hair color remover

Anónimo disse...

Caro Prof,

hum... eu devo admitir que li o livro, vi o filme (que como sempre desilude quem lê, a não ser que falemos do "Como água para chocolate") e choraminguei nos dois, ainda que não estivesse no meu top livros/filmes. Mas eu sou assim... deve ser uma alergia aos momentinhos do nosso mundo (qualquer um deles me pode fazer chorar).

"Serão distância ou morte condições indispensáveis aos amores perfeitos?"
Ainda que não indispensáveis, um amor que "pára" por qualquer destas duas situações fica eternamente perfeito, congelado no tempo, e admirado por tudo o que poderia ser. Ninguém fica a pensar num amor que terminou bem como algo que iria correr mal ou nas amarguras que poderia trazer (isso seria racionalizá-lo demasiado!). Esses grandes amores são perfeitos e impossíveis porque não se materializam... não se contaminam de realidade. :)

Mas na imperfeição da realidade também podem viver os amores perfeitos.

Anónimo disse...

CRAZY

HEARTDISK ???

OLHA QUE, SE CALHAR, NÃO PODE APANHAR ÀGUA ...

Pamina disse...

Boa tarde JMV e Maralhal,

Num comentário que escrevi aqui no domingo, fiz exactamente uma pequena piada acerca de um livro que acabei de ler (Understanding the Psychology o Romantic Love de Robert A. Johnson), onde é análisada a concepção ocidental de amor romântico, tendo como fio condutor o mito de Tristão e Isolda cujo simbolismo é explicado à luz da psicologia Junguiana. A linguagem é simples, pois trata-se de um livro para o grande público.
A conclusão final é que as nossas noções de amor romântico são prejudiciais, pois impedem-nos de construir o verdadeiro amor na vida do dia a dia, um amor que o autor chama de "amor de mexer as papas"(=quotidiano) ou amor amizade.

Fiz um scanning (5/6 pgs.) de um excerto do livro e pedi ao meu rebento que colocasse na Internet. Podem ler aqui.

O livro acaba com as seguintes palavras: "We can learn that the essence of love is not to use the other to make us happy but to serve and affirm the one we love. And we can discover, to our surprise, that what we have needed more than anything was not so much to be loved, as to love."

Mário,
Se estiver por aí, gostava muito que lesse, pois falou-nos, há uns tempos, sobre a construção deste tipo de amor no quotidiano por si e pela sua companheira.

Até logo.

Pamina disse...

Para ler o texto com a largura completa, maximizem a janela.

Adelaide Bernardo disse...

Afinal, só o idealizado tem espaço para a perfeição.

Anónimo disse...

O amor-paixão é uma forma degenerada de cio, é um impulso cego de razão que conduz ao sexo. É um mecanismo criado pela Natureza para suprimir os bloqueios criados pela cultura, quando os ditames dessa cultura proíbem uma ligação sexual naturalmente desejada (isto é, animalmente desejada). Através do amor-paixão a Natureza consegue impedir que os homens criem estirpes genéticas a torto e a direito, por razões de carácter social, como faziam os Judeus, os Reis, os Ciganos, etc..
A diversidade genética é benéfica para a evolução. A Natureza criará sempre mecanismos que se oponham a essa diversidade.
Anónimo das 11

Anónimo disse...

Prof. JMV,

“Serão distância ou morte condições indispensáveis aos amores perfeitos?”

Não se pode desejar o que já se tem, não é? O desejo compreende um anseio, uma aspiração que só se projecta naquilo que não se tem.
A distância e a morte têm o condão de provocar o desejo, enquanto que a proximidade o apazigua.

Saudações.
Débora

Anónimo disse...

Atenção à linguagem !
Amor Perfeito = "gosto de ti, gostas de mim, temos muitos meninos e somos muito felizes".
Não confundir "perfeição" com "intensidade". Nos comentários a este "post" essa confusão é evidente, pois considera-se que perfeito é o amor caracterizado pelo desejo intenso da presença do outro que, obviamente, é tanto + intenso quanto maior fôr a dificuldade da aproximação. Portanto confunde-se amor-perfeito com amor-paixão. Na cultura árabe o amor-paixão é um estado patológico.
Anónimo da 11

Anónimo disse...

Concorde que foi uma óptima forma de combater a seca. Tanta lágrima junta, resultou numa excelente rega. O país precisava e a RTP, enquanto estação pública, contribuiu para minorar os efeitos da calamidade.
A propósito: já deu conta que a cidade de Viseu contesta a Directora do Museu?
Que tal dar uma olhadela no link da petição on-line?
Deixo-lho aqui.
Abraços


http://www.petitiononline.com/AMARTE/petition.html

noiseformind disse...

Oh... snif snif... no que andas metido Éme, eu não te fazia assim. Preguiçoso tudo bem, mas ao ponto de não saltares de canal diante de intróito melómano?

Mas pronto, tímido como estás a ser em não relatar desfolhamento de inglesas a trouxe-mouche (portuguesas é preciso falar com elas, não basta acenar-lhe com o sisx-pack, o que toma muito mais tempo como fase sedutória) acolhe-se o descabimento;)))))

Os amores impossíveis são acima de tudo, e como és tão doce aqui para nós em não desbravar esse rude caminho, UTEIS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Nesta altura do campeonato em que ao fim de algumas quecas cada um segue o seu caminho é extremamente Útil MITIFICAR os relacionamentos. Dá-se-lhes a auréa de eternidade e magnimidade que nunca tiveram e arruma-se ternamente na memória como grande amor "to be". Fica assim tudo estruturalmente arrumado na psique e toca a seguir para o próximo intróito. A grande desculpa para ter casamentos insatisfatórios nunca é à posteriori o comodismo próprio que quem se agarrou à estabilidade financeira e domesticacação da vontade. Ao olhar para trás abanam todos com o "era um grande amor".


Ème
Romeu e Julieta não tiveram a catrefada de filhos pq não é assim que se ama muito, não te disseram? Mas Shakespeare foi mais avisado do que o que se pensa Éme, as pessoas é que só viram o que quiseram ver, ele mostrou que antes de estar apaixonado por Julieta Romeu já tinha outro grande amor, para quem virava toda a sua vontade, Rosalina. Como não foi correspondido, virou-se para Julieta. Os grandes amores absolutos e perfeitos são sempre feitos de debris de outros grandes amores perfeitos que não o foram por terem sido só de uma pessoa. E diz Romeu que os homens amam com os olhos, e não com o que deviam, com o coração. O que faz tanto gajedo soltar a glândula lacrimal é precisamente isso, a ideia de um homem que (Como no caso d'As Palavras...), por ter sido magoado pela vida vê para além da aparência, vê para além das convenções, vê a mulher pelo que ela "é" e não como objecto de sedução. De reparar que esta neurastenia é comum: a mulher quer ser vista não como mulher para um acto que requer excitação e portanto visualização erótica e desprendimento afectivo secundário. A própria sensibilidade das mulheres a este mecanismo é uma demonstração que vivemos num mundo machista, em que as mulheres se apiedam de homens sensíveis mas duros. Enquanto a antítese fôr reinante, enquanto a perfeição de amor não se estender a uma relação extensa e não ao que se espera dela, preferindo-se muitas vezes que não aconteça, enquanto não se construirem grandes histórias de amor à volta de casais equilibrados nas expectitivas mútuas, teremos mulheres a sobreexpressarem sentimentos por um pedaço de celuloide e homens a menosprezá-lo.

E já que deixaste de ser o último moiacano nesse campo Boss, quando é que vais colmatar a falha de nunca teres visto o video da Paris Hilton???????????????????????????????????????????????????????????? Ou já foi cultura demais para estas férias? ; )))))))))))))))))))))) looooooool loooooool lool looooooool loooooooooooool looooooooooool loooooool

Quanto ao amor platónico não ser assexuado estou totalmente de acordo, eu tenho um amor platónico pela Scarlett Johanson e no entanto quantas e quantas vezes não me masturbo a pensar nela?

andorinha disse...

Olá Júlio e maralhal.

"Os grandes amores são os impossíveis".
É "normal" que assim seja; esses permanecem no plano da idealização, não são sujeitos ao desgaste da convivência diária...
Concordo totalmente com o 2º parágrafo da stardust.
Como pergunta o Lobices - que teria sido de Romeu e Julieta se se tivessem casado e tido uma ranchada de filhos?
Lá se ia o amor...:)

"Serão distância ou morte condições indispensáveis aos amores perfeitos?
Penso que sim, mas nem sei o que é um amor perfeito:)
As idealizações tendem a aproximar-se da perfeição, não são sujeitas à dura prova do quotidiano.

Li o livro mas não vi ontem o filme.
Dos filmes que já foram aqui falados, um dos que mais me marcou foi "As pontes de Madison County".
Já vi este filme aí umas 10 vezes, pelo menos.:)e comovo-me sempre no final. Clint Eastwood e Meryl Streep são fabulosos.
A cena final em que ela tem que decidir se vai atrás da paixão intensa que viveu durante quatro dias ou se pelo contrário, continua com a sua vidinha cinzenta e pacata ao lado do marido levando uma vida sem qualquer centelha de paixão, consegue sempre comover-me e afligir-me pela opção "errada" que ela toma.
Ela enfrenta um dilema terrível mas não tem coragem para assumir a ruptura e decide permanecer ao lado do homem com quem sempre partilhou o dia-a-dia.
Passando do filme para a realidade, penso que a maior parte das vezes é isto que acontece em situações semelhantes - as pessoas têm medo de arriscar, de se darem a elas próprias a oportunidade de viverem ( ou pelo menos tentarem viver) o amor "da sua vida" , preferindo a segurança de uma relação morna e sem sobressaltos.
Não arriscarão porquê?
Simplesmente por cobardia e/ou comodismo ou pelo receio do confronto com a realidade e do possível desmoronar do mito?

andorinha disse...

Leia-se "um dos que mais me marcaram" em vez de "um dos que mais me marcou", como é óbvio.

Já agora refiro que considero que esta cobardia ou comodismo é maior por parte dos homens; as mulheres arriscam mais.

Anónimo disse...

Um Amor perfeito não é igual a duas pessoas perfeitas juntas.
Há uma coisa que as pessoas às vezes se esquecem: Para que algo seja perfeito é preciso que contenha nele alguma imperfeição.
Um Amor perfeito existe sim: É aquele em que duas pessoas imperfeitas se entregam verdadeiramente - na Perfeição. ;-)

Felicidades!

noiseformind disse...

Scarlett... Scarlett... se tu soubesses o tamanho do meu amor por ti... ; ))))))))))))))))))) é tão grande que quero metê-lo todo dentro de ti.. quero meter todo este grande amor platonico dentro da tua grande co...mpreensão feminina e fo...rmatar as nossas almas numa só. Será pedir muito?

lobices disse...

...to Pamina at 3:50 PM:
...cito:
O livro acaba com as seguintes palavras: "We can learn that the essence of love is not to use the other to make us happy but to serve and affirm the one we love. And we can discover, to our surprise, that what we have needed more than anything was not so much to be loved, as to love."
...
...as I used to say, isn`t?
:)*

Anónimo disse...

Inside of me there are words waiting to come out. Words that may forever stay in my heart-locked inside.Sometimes I wonder if there are words locked inside you too... will I ever know?

;)

Rui Diniz Monteiro disse...

Professor, as suas perguntas são, como bem sabe, lugares-comuns da nossa cultura. Vou tentar responder com honestidade e lucidez:
1º Como é que se pode considerar um amor como “grande” se, por ser impossível, traz tanta dor a ambos os amantes?
2º Quando há distância ou morte o amor não tem nada de perfeito, como o pode testemunhar quem esteja a passar por essa situação.
3º Além disso, a morte e a distância transformam-no num amor incompleto, portanto imperfeito.

Eu até estou indeciso em pôr este comentário porque suponho que o professor está farto de saber isto, mas pronto, cá vai! Cumprimentos!

Anónimo disse...

oh! não há amores perfeitos

Anónimo disse...

Boa noite a todos!

Isto hoje está bonito …
A Pamina e o Lobices, com as suas considerações e citações ternurentas acerca do amor romântico.
Pelo meio, a Yulunga com os seus ralhetes …
E a “abandalhar” o tema, Noiseformind com a declaração/ descrição do seu amor platónico pela Scarlett Johanson.
Francamente – já não se consegue falar a sério!!!

Andorinha,

No filme “As pontes de Madison County”, não sei se a Meryl Streep optou pela relação morna com o marido em alternativa à sua paixão de quatro dias, pelos motivos que invoca, ou se por não saber se esta paixão com o tempo ficaria igualmente morna … Há paixões que só são grandes, porque são curtas ou inviáveis.

Saudações.
Débora

Julio Machado Vaz disse...

Meu caro Rui,
Perdoe se não fui claro. Estava a falar do imaginário cultural sobre os amores, não do que sentem os amantes:). Par deixarmos a literatura, basta ler as cartas de Heloísa para Abelardo. Quanto ao amor incompleto por causa da distância, cuidado!, lembre-se, por exemplo, do "amor longínquo" dos trovadores ou de alguns..., da Net! Um abraço, Júlio.

Anónimo disse...

Prof.,

Amores da Net?
Só se for aquele do Noiseformind pela Scarlett Johanson, será?

Saudações.
Débora

Anónimo disse...

Só para subscrever o comentário do "Rui".
A distância, seja ela quel fôr, meramente física ou mais permanente (como na morte) só traz dor... que tem isto de perfeito?
... Ou se calhar, em conclusão, podemos daqui retirar que, se no quotidiano se nmata o amor, mas, em circunstância de distância, também, então, ... não há amor!!!!!!!!!
mia

Anónimo disse...

Heloísa uma mulher com uma invulgar capacidade de amar e manter vivo o amor, contra a distância e as circunstâncias. Uma autêntica mulher de armas.

Heloísa escrevia a Abelardo:
"Mesmo que Deus me falasse, não sei se ouviria. Mas tu fala e eu escutarei".

Não foi uma paixão que ardeu e se consumiu, foi uma relação para a vida.

Anónimo disse...

essa sua pergunta remete os tais amores para a categoria dos impossíveis - fruto proibido e, por isso, mais apetecido?
pior do que isso, de facto, só o xaropado do senhor kevin c. a fazer o papel de bonzinho sensível.
nós, cá entre lésbicas, somos mais dadas à dor de corno (que é o nome do boi que acha que pode chegar a amor perfeito...)

andorinha disse...

Débora (11.40)
Só agora vi o teu comentário.
A interpretação que eu faço é essa.
Aliás, sempre que vejo esse filme apetecia-me estar lá para a fazer mudar de ideias.:)))
Não se deixa fugir uma paixão daquelas que ainda por cima não está esgotada.
Não sabia a duração da paixão? Não, claro, mas assim matou-a antes do fim. Não seria preferível ter arriscado e investido nela?
Extrapolando para a vida real continuo a achar que a maior parte das pessoas em situações do género tenderá a agir assim por comodismo e pelo medo do risco inerente a uma tal situação.
Eu se estivesse no lugar dela nem pensava duas vezes.:)
Não ousar é, para mim, o mais terrível.

Anónimo disse...

Noise, vim lendo vim lendo, e nunca mais se falava na Rosalina, até que finalmente vi. Romeu e Julieta são perfeitos pq foram imortalizados dessa forma, amor frenético da parte dele, insistente e bom na retórica, que só mostra que Rosalina era uma mulher muito inteligente, resistindo à futlidade das palavras. Não se deixou assoberbar pelas emoções fúteis de Romeu e portanto não acabou vítima da tragédia que caiu sobre o casal. De reparar que não há ninguém que ache piada quando um casal se atira de uma ponte ou se suicida de outra forma. Mas no plano teatral andamos há 400 anos a achar um piadão a este "exemplo". Rosalina foi calada na obra, a sua negação a Romeu é apenas avaliada por terceiros e não por ela. Na sua força interior foi afastada para os confins da trama, e parece não ter influência qualquer que seja. Mas reparem. Sem Rosalina a recusar-se a Romeu ele não teria descoberto Julieta. Além disso esse amor acontece sem palavras, um olhar e está o clique feito, sem passado, sem história, sem justificação, sem traumas, sem desilusões ou pior, sem auto-ilusões. A moral para uma mulher encontrar o seu Romeu, tirada daquele baile em que se conhecem, parece ser: "arranja-te bem e mantém-te casta pois isso irá transparecer".
Não sou feminista, apenas sou mulher, mas quantos "Romeus" não passaram pela minha vida a cantar promessas e juras, e pedindo-lhes mais do que esse vazio arribaram a outra janela (nestes tempos modernos Professor, janela de computador claro). Rosalina não era fria ou distante, apenas mostrou o poder avassalador da mulher em recusar o sentimento de um homem, para mais um fanfarrão como Romeu. O problema dos Romeus modernos é a rapidez com que trocam de janela, dada a abundância de potenciais Julietas. Toda a gente procura um amor perfeito, numa sucessão incontável (como dizia o Noise, uma sucessão útil) de amores imperfeitos. Não vos parece?

Julio Machado Vaz disse...

Dreamer,
Mas ele portou-se muito mal com ela, não esteve à altura do seu amor.

Unknown disse...

Bom dia maralhal adulto e canalha miuda.
Débora que tens tu contra o romantismo de uns ou a boa disposição de outros?
Achas mesmo que sobre todos os temas as opinões ou a forma como se dão têm que ser unânimes?
Tu podes sempre falar sério.
E por falar sério, olha que o fiz dessa forma quando me referi ao "Império dos Sentidos". Não sei se sabes mas o filme foi baseado numa história veridica sobre um amor tão intenso que foi levado ao limite acabando por ser selado com a morte (eu acho que o desgraçado acabou por morrer).

Anónimo disse...

Desiluda-se, Senhor Professor.
Eu nunca li o livro ou vi o filme.
Aliás, agora até já faço questão de não ver !
Turrices :)

Anónimo disse...

Desiluda-se, Senhor Professor.
Eu nunca li o livro ou vi o filme.
Aliás, agora até já faço questão de não ver !
Turrices :)

Unknown disse...

Bem sei que a parte mais focada é basicamente toda ela carnal e por isso as pessoas não conseguem ver ali qualquer tipo de sentimentos, mas julgo que estão lá.

Anónimo disse...

JMV,

Olá, Bom dia

Não tiha ideia de que se tinha portado mal com ela. Poe-me explicar melhor a sua interpretação...se já tiver terminado o seu pequeno-almoço, claro :)
Heloísa dizia
"O nosso amor começou a esbarrar com os conceitos do nosso tempo, que prediziam o primado do intelecto sobre os instintos, sexual, ou outros, uma sociedade onde não havia abertamente lugar para o desejo, a fonte incessante da nossa doação.
...fez-se dor na minha noite.. Porém, a inveja do mundo também nesse ninho nos alcançou e em breve meu tio nos descobre, me espanca e aferrolha em casa sob estreita vigilância.Fiquei grávida entretanto e logo Abelardo me levou em segredo para a casa de sua irmã em Pallet. Aí nasceu o fruto do nosso amor e aí me visitava a espaços o meu amado. Porque a inveja novamente nos traiu e de mim zombavam e de Abelardo e de meu tio e da educação que este me dera, mulher que era diferente entre as demais. A tragédia consumou-se na minha ausência e eu mesma o encontrei sangrando. Nunca mais ele me quis ver. Em vão supliquei e me quis fazer sua em ternura derramada e afagá-lo e preenchê-lo de mim e dizer-lhe que nada em mim dele mudara, mas Abelardo não me ouviu. Percebeu de Deus o castigo advindo e nele se quis fazer monge para sempre... Víamo-nos sim, mas jamais uma palavra voltou a ser pronunciada. Enquanto juntos e apartados fomos assistindo ao aflorar dos cabelos brancos, trouxe-me um dia meu jovem filho para que o visse e nele lembrasse os seus traços e ardor juvenil e comprovasse o quanto a nossa obra se fizera perfeita, um frágil monumento que ao nosso imenso amor deixávamos.
Abraçámo-nos em silêncio perante o olhar protector e triste do pai que nos abarca como as obras mais plenas da sua vida de filósofo, pois desgostoso vira algumas obras suas serem condenadas à fogueira da ignorância... Mas também então nada foi dito. Nem o sopro de uma palavra.

Eternos amantes?


Sometimes love means loving the unlovable, to forgive means pardoning the unpardonable. Faith means believing the unbelievable and ope means hoping when everything seems hopeless.

Anónimo disse...

sorry, hope and not ope

Anónimo disse...

Pode-me e não ode

Hoje estou a "comer" as letras.
Mas também ... ainda não tomei o meu pequeno almoço.
;)

Unknown disse...

Escrevinhador, sobre o amor dos velhotes que se amam vai para 60 anos. Se calhar como história não teria sucesso. Teria que morrer um e o outro teria que ficar tantam para o resto da vida sempre agarrado aquele objecto que só ele/a sabem o que significa; isto sim seria um grande amor. A maioria do pessoal adora cultivar o culto do drama, do sofrimento, da dor e do choro. Se calhar coisas tão essenciais ao nosso equilibrio como o amor, a alegria o prazer, o riso, etc.

Anónimo disse...

Bom dia!

Lamento Prof. mas não é o último dos moicanos!!! Não li, não vi e o nome continua a provocar-me arrepios.

Amor impossível? Não acho que seja mais ou menos do que um amor normal. A distância que por vezes o torna impossível é, para mim, um facto como tantos outros e por isso mais fácul de lidar. Para mim é mais difícil suportar a distância mental do que a física. Um amor pode estar longe (seja longe o que for) mas se eu souber que a mente dele está comigo, está tudo bem!

Cumprimentos, S.

SK disse...

Não li nem vi o respectivo filme.
Nicholas Sparks fica sempre bem à distância.
Mas quanto aos amores impossíveis, talvez tenham uma aura momentânea de imortalidade, e isso lhes confira o tal cariz inimitável. Mas há algo na construção junto de outra pessoa que desafia essa premissa. Como aqueles que, mal ou bem, andam sempre na nossa esfera de cogitação ou emoção, e raramente a abandonam, poupando-nos apenas porque a sua presença deixa de ser visível.
Mas talvez uma pergunta à sua pergunta. Haverá de facto amores que nunca morrem? Pode uma pessoa perturbar-nos o equilíbrio a vida inteira?

Broken M disse...

Ok, professor. Não li o livro também não vi o filme. Mas no domingo fui a última pessoa a ver finalmente "When Harry met Sally".

Antes de responder a pergunta de a distância ou morte serem condições indispensáveis aos amores perfeitos não deveríamos antes perguntar o que é um amor perfeito?

Será que algum sentimento que temos, independentemente de qual seja é perfeito?

Alguma relação que temos,na amizade, no trabalho, na família é perfeito?

E porque haveria de existir um amor perfeito se mais nada à nossa volta o é?

Broken M disse...

Stephen King,

mas porque é que o amor tem que nos perturbar? Não devia antes ser um lugar seguro?

E deixo-te outra frase de Oscar Wilde:
"Everlasting love is like a ghost, everbody talks about it but nobody has actually seen it"

noiseformind disse...

Ana,

O amor tal como Sheakespeare o idealiza em Romeu e Julieta era um conceito novo na época, daí que a existência de Rosalina é a prova de que a coquetteria em Inglaterra ainda não estava tão implementada como em França. Todas as ilhas, Portugal que o diga, são proprensas a gerar poucas alternativas afectivas para os seus membros, dado que a distribuição de paéis se faz de forma mais férrea. Rosalina surge pois o papel passivo e místico de Julieta chocava na altura, se quiser compreender melhor a personagem de Rosalina temos de compreender o caracter de trangressão. Rosalina não é tão transgressora como Julieta, amar uma e outro não implica o mesmo grau de dificuldade, logo a ideia de dificuldade está presente e é distendida ao longo da peça. A dificuldade mitifica e assim chegámos ás relações modernas. Ou seja, historicamente Rosalina foi dada como exemplo de mulher que não resistia a paixões futeis e adornos de linguagem e portanto acabaria sem conhecer aquele amor ardente. Lá está, o Éme já falou disto pelas bandas do "Estes Dificeis Amores","disseram-nos que um grande amor só acontece uma vez e antes dos 30". Lá está, lá está... Rosalina passou ao lado do único amor, portanto looser, essa é a imagem que Romeu e Julieta dá. Rosalina não é nenhuma representação de amor platónico, o nucleo moral central de Romeu e Julieta é que tudo acontece À revelia das duas famílias, este é que era o grande choque, e assim Rosalina passou despercebida, para mais com a implementação da filosofia coquette que durou largamente até ao final do Séc XVIII, sendo ainda usada no Séc.XIX e só se tendo perdido nos "loucos" anos 20:))))))))))))

Madi,

PRECISAMENTE pq nada na nossa vida é perfeito o amor TEM de ser perfeito. De reparar que são as pessoas mais solitárias a considerarem as suas relações como "perfeitas".

Débora,

és boa rapariga, mas pronto... não exageremos tá bem? A minha mensagem falava de coisas bem sérias, só quiseste pegar por um lado, é contigo, have a nice day:))))))))))

Toca a meter-me na piscina pessoal, que o dia já vai alto ; ))))))))))))

Broken M disse...

Noiseformind,

TEM de?? Ou é ou não é, não TEM de nada....

Anónimo disse...

Tantas lucubrações, tantas ruminâncias, tantas teorias, tanta prosa sobre amores perfeitos quando ele é simplesmente UMA PEQUENA FLOR.

noiseformind disse...

Lamento Madi mas infelizmente não tenho tempo para lhe explicar que existem diferentes planos de realidade para o indivíduo, quer a nível sensorial, quer a nível interpretativo, quer a nível de expectativas. Mas deixo-lhe o link para, se quiser, desfazer as suas dúvidas tá bem?;))))))

Rusbult (1980, 1983) formulou no seu modelo de investimento de compromisso com o entendimento esse compromisso não pode ser deimed por satisfação só- Embora satisfação significativamente prediz compromisso, a predição é regular mais exata quando dois outro variableß
são adicionados à equação: investimento no relacionamento e a disponibilidade de alternativas. Assim, o modelo do Rusbult pode explicar "dependência de nonvoluntary" : casos em que as pessoas prefeririam partir um relacionamento mas não são Fazer então porque seriam investimentos de losinß, ou porque seus relacionamentos defeituosos é melhor que o Rusbult disponível de alternativas e Martz (1995) afirmam que mulheres em relacionamentos abusivos experimentam dependência de nonvoluntary. Mas barreiras econômicas sociais plenamente não podem explicar uma mulher de. O cision permanecer com um sócio abusivo. Há certamente casos em que mulheres sentem-se trappec em relacionamentos sem amor, mas modelo do Rusbult faz pouco iluminar os sentimentos de desejo de anc de amor informado por muitas mulheres
abusadas. O Follingstad, Rutledge, Polek, e Mcneill-Hawkin! (1988) acharam que mulheres em relacionamentos violentos continuados informado mais compromisso e amor para seus sócios que mulheres que tinham experimentado só um incidente violento. Semelhantemente Dutton e Pintor (1993) acharam que o mais abusivo o marido, o mais possível a esposa era informar sentimentos fortes de acessório. Ambos destes imdings são difíceis de explicar witt qualquer teoria focalizando em grande parte na pesagem de recompensas e custos.


O texto original está em inglês na página 11 do link, este texto português é uma tradução automática de www.freetranslation.com:))))

Julio Machado Vaz disse...

Dreamer,
Ela escreveu-lhe cartas belíssimas do convento no registo amoroso terreno:), e ele respondia sempre ao lado (ou então enviava cânticos para as monjas...); ela nunca se arrependeu desse amor e escreveu-lhe que só abraçara a vida religiosa porque ele assim o ordenara; queixou-se da pressa dele em que ela tomasse o véu o mais depressa possível, assinalando que não merecia tal desconfiança; escandalizou-se por ele ter publicado a sua história - sem ela saber... - como exemplo a não seguir, por traduzir apenas luxúria; e um dia escreveu-lhe que já percebera que nunca receberia a resposta que ambicionava e passou a dissertar sobre assuntos quotidianos do mosteiro. Ela própria, de início, recusara o casamento para não lhe prejudicar a carreira...
Não, não creio que ele a tenha amado como ela a ele.
Belo gesto é o de Pedro, O Venerável, que o acolhera em Cluny para o proteger do "zelo" de S.Bernardo. Entrega o cadáver a Heloísa e diz-lhe que Deus permitirá a sua reunião no Céu:).

Anónimo disse...

Caro JMV

Pelo menos não se arrependeu do seu amor ;)
Lembro-me de ter lido:
"Quando morreu, ergui-lhe um enorme sepulcro, na Abadia de Cluny, e nele pedi me juntassem ao meu amado, ao soar da minha hora. Pouco tempo depois, quando nele vazavam os meus despojos, dizem que para receber meu corpo, o seu se encontrava ainda intacto, e viram-lhe os braços abertos como se me estivesse aguardando para me abraçar na eternidade..."
Only God knows...

Verona tem o seu "Romeu e Julieta" e França "Abelardo e Heloísa"

E porque é que se escrevem cartas? Porque não nos podemos falar? Por causa da distância, da separação, de um espaço que as falas não podem transpor?

;)

SL disse...

Viva! Tenho um enorme prazer em reencontrá-lo, tantos anos depois, "espalhado" pela net: encontrei-o aqui http://melhorqueprozac.blogs.sapo.pt/arquivo/520144.html e prometo tornar-me um novo "ouvinte" do blog.

Julio Machado Vaz disse...

Prof24,
Seja bem-vindo!:). Fui ao blog e tentei deixar um comentário, mas não consegui. Se lá voltar transmita os meus agradecimentos por toda a quela gentileza!

andorinha disse...

Olá a todos.

Antes de também eu ir até às ondas, só uns comentários breves.

Gostei do comentário da Ana Sampaio (3.15).
Penso que aborda aspectos interessantes.
"Toda a gente procura um amor perfeito, numa sucessão incontável( como dizia o Noise, uma sucessão útil) de amores imperfeitos. Não vos parece?"
A mim parece-me que toda a gente deveria procurar, mas nem sempre isso acontece;há tanta gente que se contenta com amores imperfeitos!:(
Lá estão o comodismo e a resignação....

Pertinentes as perguntas de Stephen King (10.14).
Haverá de facto amores que nunca morrem? Pode uma pessoa perturbar-nos o equilíbrio a vida inteira?

Júlio,
Estas perguntas não mereceriam uma discussão mais alargada?
Aqui fica a sugestão.

E agora a praia está à minha espera.:)

Anónimo disse...

Yulunga,

Não tenho nada contra o romantismo, nem contra as brincadeiras. Estava só a brincar. Espero que não tenhas levado a mal. Acho-te imensa piada.
Vi o “Império dos Sentidos” e achei que esse amor levado ao extremo, como dizes, que conduziu à morte, era um bocadinho irracional. Mas, se calhar, no amor romântico, não há lugar a racionalidades.

Noiseformind,

Evidentemente que falaste de coisas muito sérias, eu li. Tal como com a Yulunga, estava a brincar.
Acho engraçado como misturas as coisas sérias com as mais ligeiras.

Unknown disse...

Débora
Achei que me estavas a dar nas orelhas :-)

noiseformind disse...

Débora,

As minhas orelhitas agradecem ; )))))))))

Unknown disse...

Noisie
Tu também és uma Maria vai com as outras

Unknown disse...

E não quero que me achem piada.
Quero que me entendam! :(

andorinha disse...

Yulunga,
Eu entendo-te (às vezes) e acho-te piada (quase sempre).
E porque andas a escrever num post e noutro? Que confusão! :)

Sara MM disse...

Espero bem que não!
Ou será... Era bom que não :o(

Lyra disse...

"os grandes amores são os impossíveis" . Sim. São sim. Um abraço Professor.

CLIK disse...

Neste dia...penso que os grandes amores..não o grande amor...são aqueles que se tornam possíveis dentro desses momentos que se tornam maravilhosos no nosso percurso pela vida, são aqueles que fazem sorrir e brilhar os olhos a dois...pena que na maior parte dos casos não seja duradoiro mas quem sabe se não é o próximo...
Gostei de ler esse livro
Saudações Bloguianas!

Essência disse...

Meus amigos, o autor de "As palavras que nunca te direi", tem um outro livro chamado "O diário da nossa Paixão" (Também já existe o filme). Gostava que todos os que comentaram aqui sobre o amor dos velhotes ;)o lessem e, que como eu, acabassem este livro com vontade de acreditar.. Talvez, só talvez, seja possivel viver um amor na plenitude pela vida fora..