Quando te sinto adormecer e ao meu desejo,
saciados mas famintos de futuro,
procuro medos antigos e não os vejo,
do amor, de ti, do quarto escuro.
Uma criança suspira aliviada,
um rapazinho afaga o louco sonho,
um homem vive a certeza mais inesperada,
um velho não se crê já tão bisonho.
E todos te segredam um "até amanhã" agradecido.
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