domingo, fevereiro 12, 2006

E por que não a cadeira eléctrica?

Menino de seis anos acusado de assédio sexual
2006/02/11 | 18:07
Rapaz pôs a mão dentro da saia de uma colega. Mas só depois de ela lhe ter tocado, defende-se

Um aluno da primeira classe, em Massachussets, foi suspenso da escola por três dias por ter sido acusado de assédio sexual, noticia a CNews. O menino meteu dois dedos dentro da saia de uma colega. Mas só depois de a rapariga lhe ter tocado primeiro, garante o rapaz.
Especialistas garantem que só em casos muito raros e preocupantes uma criança tão nova verdadeiramente assedia sexualmente outra.
«A noção de assédio sexual pressupõe a ideia de gratificação sexual. Uma criança de seis anos não tem noção deste conceito», diz Christopher Murray, um advogado de direitos civis que lida com casos de disciplina escolar.
Uma pedopsiquiatra de Filadélfia, Elizabeth Berger, diz que este parece ser um caso de excesso de zelo da escola para garantir que os alunos se sintam seguros.
A mãe do menino está indignada com a situação e diz que nem sequer consegue explicar ao filho o que fez de mal pois ele não ia entender.
Já em 1996, dois alunos da segunda classe em Nova Iorque foram suspensos por beijar uma colega e arrancar um botão da sua saia. Nesse mesmo ano, um aluno de seis anos, em Lexington, foi afastado da sua turma depois de ter beijado uma colega na bochecha.

35 comentários:

Anónimo disse...

A tal América profunda (securitária ao máximo) que garantiu a reeleição de Bush, começa a fazer estragos a vários níveis da sociedade...

Anónimo disse...

...nos USA condena-se uma criança de 6 anos por tocar com 2 dedos uma outra criança... condenam-se, talvez, os afectos... no entanto, ataca-se o Afeganistão, o Iraque, abusa-se dos prisioneiros e preparam-se agora para atacar o Irão...
...pergunta bem: e porque não a cadeira eléctrica?...

Anónimo disse...

Revele-nos TODA A VERDADE, professor. Essas comunidades são híbridos colonados - gente sem umbigo, que só conhecem o leite pasteurizado de vaca (OGM) e que de prazer só o virtual. Ou então a triste realidade... mentes de tão perversas capazes de imaginar que as crianças passarão a praticar no recreio as fantasias mais deliciosas que os atormentam a eles.


Contudo....

É preciso estar atento sim! É que há comportamentos nas crianças que nos podem alertar para abusos (não é assim, professor?). E também me parece não ser de desprezar que a "violação" entre crianças também possa existir - Ser beijada à força ou apalpada ou,....sem o desejar ou consentir também me parece um acto de violação- ou não? E às vezes, em determinadas idades e contextos, isso acontece em pequeno grupo. Não é de desprezar! (Parece-me a mim)

Vera_Effigies disse...

Isto faz-me lembrar uma aberração que cruzou a minha vida.
Um animal que tive por professor e Director do colégio onde andei, que, antes de nos bater sempre que lhe apetecia( e infelizmente era todos os dias),sentava-nos no colo, fazia-nos festinhas na cara a sorrir, quase a babar e depois batia até cansar ao ponto de nos marcar. Eramos adolescentes.Hoje, não tenho dúvidas, punia-nos pelas ideias maléficas que lhe abordavam a mente, pura loucura.
O director desse colégio que o Mahatma fala deve ser o género. Algum assediador maldoso, que em todos vê as suas atitudes. E pune-os como se se punisse a si próprio.
Essa gente não tem quem mande neles?
Eu infelizmente passei essa fase sem pai e antes do 25 de Abril. Ir para as aulas era um autentico terror. Uma ano para esquecer.
Imagino o miudo de seis anos aos 20 o que irá pensar da punição e da atitude dos que julga lúcidos se não actuarem em conformidade.
É assim que se modelam futuros monstros ou revoltados contra injustiças.
MJ
AS crianças são inocentes até por brincadeira podem agir fora das regras sociais, é para isso que são as escolas, para educar.
Quem vê maldade em atitudes dessas, deve ser alguém com muita coisa para esconder.

Anónimo disse...

Esta situação não me espanta.
Faz parte do jogo imbecil do politicamente correcto.
E está interligado com a intolerância geral de que o mundo diárimente faz gala. E a vitória da mediocridade.
Só não sei aonde iremos acabar.
Mas era bom que se meditasse no fim do Império Romano. Dá para entender muita coisa e aperceber dos perigos eminentes.
A democracia é uma coisa muito, muito frágil, e nunca esteve consolidada.

Mónica (em Campanhã) disse...

não haverá nessas escolas americanas algum professor que saiba, simplesmente, dar um ralhete tipo "não se mexe nas saias das meninas, ouviu?"

é a paranoia total

noiseformind disse...

Eu bem que resisti a trazer este assunto para o blog há 3 dias...

Então eu não trouxe aqui para o templo esta notícia quando a vi e é o próprio Boss a trazê-la para aqui??? (pronto, estou assim safo de puxar isto para a brejeirice).

Achei imensa piada à notícia, mas acho ainda mais piada à ideia veiculada pela própria pedo-psi de que a actividade sexual é desconhecida das crianças . Cá está Este mito judaico-cristão, sucedâneo do outro que nos diz que as crianças de sexual não têm nadinha. O curso ter-lhe-á saído num pacote de Corn Flakes?????????

Isto entronca no problema português da educação sexual: se os ensinarmos eles vão fazer, ai Meu Deus que desgraça!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Mas isto desde que as mulheres passaram a poder votar tem sido sempre por aí abaixo...

noiseformind disse...

Eu tive sorte de nascer na Tuga, imagino o que teria sido de mim se fosse apanhado em território quaker aos 11 anos com uma colega na casa de banho da escola em amena cavaqueira masturbativa... duvido muito que chegasse aos 27!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

O que pensará a menina da saia?

Anónimo disse...

"Mas isto desde que as mulheres passaram a poder votar tem sido sempre por aí abaixo..."
?????????????????????????????????
Noise, Noise! Não provoques...

Anónimo disse...

Aos 11 anos com uma colegA???
Bem... então foi mais cedo com colegOS tipo... no berçário? LOOL

A Menina da Lua disse...

Noise

Pois é lá te safaste...(e ainda bem) se tivesses nascido lá estavas "frito" :))))))))

Esta história do menino de 6 anos, é realmente do mais puro e duro daquilo que a cultura do "politicamente correcto" nos pode levar...
Conheço professores em Inglaterra que me contaram situações igualmente incríveis, como por exemplo uma portuguesa num supermercado em londres socorrer uma criança que ía caindo para dentro da arca frigorífica e vir de repente a mãe aos gritos para com ela dizendo : "você nunca mais toca na minha filha ouviu?"...não interessa se ela a estava a socorrer , interessa é que não lhe podia tocar.

Por vezes fico desencantada com alguns sinais que a suposta evolução da nossa civilização ocidental nos leva...mas haja esperança, tal como a biologia nos aponta a evolução dos genes desadaptados à natureza desaparecem e surgem outros:)))......

Su disse...

isso não é excesso de zelo da escola, é uma escola paranoica....dasssssss
jocas maradas

noise a tua sorte:))))))))))))))

Anónimo disse...

"O normal é termos em nós um molde para as ideias que recebemos." (Vergílio Ferreira, PENSAR)
De louvar estas ideias não caberem nos nossos moldes...

:)RF

Vera_Effigies disse...

A curiosidade pelo sexo oposto dá-se muito cedo. Não acredito que um miúdo de 6 anos tenha qualquer dos pensamentos que adultos têm.
Crianças dessa idade estão na descoberta do oposto, ou mesmo, o que me parece neste caso, mera brincadeira.
Lembro de um caso em criança que pondo nesses termos teríamos sido presos. Aos 8 anos fui para uma colónia de férias mista (mas com camaratas separadas). Todos andávamos fardados, era uma colónia para acolhimento de gente humilde. A farda era saia calção de elástico na cinta. No recinto onde esperávamos as refeições brincávamos. O divertimento maior era puxar as saias e os meninos a puxar os calções uns aos outros. Havia os que não usavam roupa interior e isso era para nós uma descoberta que nos divertia demais.
Era cruel a atitude, reconheço, pela vergonha que provocávamos nas vítimas, mas para nós não passava de divertimento ver a vergonha deles assim perante todos.
SE apanhados nessa brincadeira éramos repreendidos e até castigados, o que acho correctíssimo, pelo vexame que provocávamos nos apanhados.
Todos temos de certeza estórias que toquem essa.
Quererem o mundo perfeito nas crianças que adulto não consegue construir, é abusar da natureza humana. AS crianças têm de passar todas as fases naturais ainda que orientadas por adultos e não punidas física ou psicologicamente.
E estou em crer que não demora muito (isto já é o começo), serão acusados de assédio pelos pedófilos.
É assim que começa a construção de uma consciência generalizada da maldade intencional de crianças de seis anos, se não punirem o punidor.
Esse sim devida ser punido pela maldade que põe num acto infantil e inconsequente.

Se a gravidade do mundo estivesse na maldade das crianças estaríamos no paraíso.
MJ

andorinha disse...

Boa noite.

Lê-se e mal se acredita!...

Concordo com a Lusco_fusco, quem vê maldade em atitudes destas, deve ser alguém com uma mente perversa.

Noise,
E ainda tu dizes mal da Tuga.:)))

Lobices,
Por que é que agora apareces sempre a preto? Que estranho, assim nem sei se és tu.:)))))

andorinha disse...

Só agora reparei melhor nesta frase
"Mas só depois de ela lhe ter tocado, defende-se."

Um miúdo de seis anos já tem a noção de que isso seria uma "atenuante", ela é que o provocou ao ter-lhe tocado primeiro???
Acho estranho...

papu disse...

Isto fez-me lembrar da escola de Gaia e dos beijos proibidos...

Mas, caramba, até com crianças?
Mas esta gente não tem noção do que é a sexualidade infantil?

A sociedade americana tem estes excessos que compreendo mal. Aliás, não é só na América, por todo o mundo, encontramos este divórcio com a vida e com as emoções básicas e primitivas que me confrange.

A humanidade sofre de uma amnésia afectiva grave e preocupante. Que se manifesta numa disfunção emocional igualmente grave, e com efeitos devastadores na saúde mental e no bem estar das pessoas.

Vera_Effigies disse...

E ganhamos de novo.
Isto está muito bom. Não há como ser bom ou boa chefe de família lolololol

Anónimo disse...

Ah..! E são eventos como estes que me dão vontade de gritar a plenos pulmões "A América é O País da Liberdade"! Freedom, como diz o meu adorado ídolo Bush (inúmeras vezes por discurso, para todos os desatentos que nunca repararam...!)!
O particular da questão, para mim, já nem vale a pena discutir... é recorrente, e já há aqui opiniões suficientes para se perceber que só gente de mente parva e pequena (perdoe-se-me a redundância) é que pondera sequer proceder como os nossos vizinhos ocidentais...
Quanto à questão fundamentalista, vou esperar até que o tema seja abordado mais profundamente para mandar as minhas "bojardas"!
Cumprimentos para todos!

a disse...

A minha irmã aos 2 anos, depois do banho, estava nua em cima da cama a explorar-se e disse: "ó mãeeeee, eu tenho aqui um buraquinho que não é nem do xixi, nem do cocó!" A minha avó assistia, ficou escandalizada e perguntava à minha mãe que resposta ia ela dar-lhe, felizmente, a minha mãe é uma pessoa normal e disse-lhe a verdade. e o que é a verdade contada a uma criança de 2 anos? "é por aí que se fazem os filhos, é daí que eles nascem!"

O problema é não se lidar com a sexualidade de forma natural. Tem de ser uma tema, tem de ser uma conversa?...n percebo! Acho surreal que o primeiro homem nu que muitas amigas minhas viram, foi do gajo com quem perderam a virgindade!!!!!!

Anónimo disse...

Tudo isso faz parte de uma imbelicidade emocional cada vez mais assente numa racionalidade estupidificante. Um beijinho para si, gosto de o "ouvir" namoriscar(me) na televisão, partindo do pressuposto que namorisca o telespectador.
Um Beijinho.

noiseformind disse...

Já agora, falando um pouco a sério, gostava de dizer que o alerta generalizado que é feito pelos media destes comportamentos servem para elucidar, a meu ver, não o nojento para a sociedade que são estes comportamentos mas sim o excesso das reacções. Penso que esta reacção dos media a estas questões levam a nivelar por cima o comportamento das escolas. Estou-me aqui a lembrar da obra de William Corasaro "The sociology of childhood" em que o Autor refere o problema de muitas vezes não contemplarmos na nossa análise ás notícias sobre comportamentos sexuais os nossos próprios escolhos à questão. Aliás, informo desde já que mal a notícia foi divulgada a nível nacional na Quinta-feira a criança já foi magicamente readmitida e emitido um perdão-relâmpago (como podem ler aqui).

Portanto, não posso ir ali pela veia poétia do Papu ; ))))))) realmente, estes casos servem para mostrar as aberrações e não o sistema em si, nem sequer o americano. Eu ainda sou do tempo (a frase assassina dos velhos) em que as raparigas eram apalpadas em plena escola por 5, 6, 7 ou 8 rapazes e o desgraçado que levantasse a mão (ou o pé) para defender a rapariga tinha uma espera certa à porta da escola. Portanto, acho que não se pode comparar a situação americana com a portuguesa nem falar de um "divórcio" entre a vivência e o Estado. Aliás, hoje em dia vivemos precisamente os tempos em que PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA o Estado está em sintonia com matérias altamente controversas. A eutanásia, o aborto, o casamento fora do espartilho de oposição de géneros são, pela primeira vez, objecto de Direito. Por mais que se fale na Grécia Antiga como modelo não era possível a dois homens contrairem contrato de matrimónio. E hoje, num nro crescente de países, isso é possível.

Achei piada a esta notícia pela forma como as pedo-psicólogas americanas entrevistadas para a notícia da CNN dizerem que as crianças são incapazes de aos 6 anos terem um entendimento do que é um comportamento sexual. Quando toda a tese actual (volto a pegar no exemplo de Corsaro) internacional ocidental é que não há uma separação de comportamentos mas isso resulta de uma fusão e não de um inanimismo da vertente sexual.

De facto, é pela excepção que se confirma a regra. E se nos EUA esta suspensão teve o condão de em 48 horas gerar um pedido de desculpas a nível federal em Portugal as jovens suspensas ficaram-se pela suspensão sem direito a remissão, apesar de toda a onda de indignação gerada. É olhar para os dois casos e perceber as diferenças: em Portugal havia a agravante do comportamento ter sido consentido.

Desculpem-me mas continuo a preferir um país em que a indignação tem resultados práticos, mesmo que limitado em termos locais, do que um país em que a indignação não tem resultados nenhuns. Quanto à indignação existir, ela existirá sempre, nunca ninguém ficará sempre satisfeito pessoal... isso é certo.

Para os que tiveram alta pressa em censurar o Governo Americano fica o meu "Coitados...".

noiseformind disse...

"Brockton schools define sexual harassment among students, in part, as "uninvited physical contact such as touching, hugging, patting or pinching."

Ou seja, se a lei fosse aplicada cegamente, dois putos à pancada como é contacto físico não desejado, são considerados dois perigosos e agressivos (já para não dizer exibicionistas!!!!) potenciais homossexuais. Claro que não. A lei é suficientemente abrangente para esconder o preconceito de género. Dois rapazes em contacto físico "estão a ser rapazes", um rapaz e uma rapariga com contacto físico "ele está a assediá-la". Mas como disse ainda estámos muito longe de nos termos de preocupar com os excessos da lei. Ainda há 5 anos uma miúda de Joane foi violada por 8 rapazes e nenhum foi condenado!!!!!!!!! Portanto para já não nos temos de preocupar com que o que aconteceu nos EUA se repita numa das nossas escolas. Aliás, em Portugal a notícia seria vista neste sentido pelos pais garbosos do potencial másculo do rebento: "O meu filho não é paneleiro, gosta de raparigas, é saudável que ande a apalpar já a fruta, é melhor que andar a meter a mão nos rapazes"

Anónimo disse...

Isto lembra-me aquela notícia (acho que até veio cá parar ao blog) em que um grupo puritano, dos USA obviamente, defendia a proíbição das mães amamentarem os filhos.

Filipe Carmo disse...

Os EUA é um país com tudo do melhor e tudo do pior.

Fala-se do fundamentalismo religioso dos países árabes... mas aqui também se vive num fundamentalismo.... o sexual.

Assim, vivendo em extremismos, o extremismo sexual, onde tudo é pecado, baseado na nossa velha igreja católica, leva a este tipo de situações. Perde-se noção da razão, do óbvio, do simples e condena-se tudo.

Também nós, que lemos esta notícia, não perdamos a razão e pensar que os americanos em geral, não ficaram tão surpreendidos como nós.
Ficaram com toda a certeza.
No entanto, face a uma minoria obtusa, estúpida e extremista, a nível de preconceitos sexuais, surgem estas notícias que fazem pasmar o mundo.

Não sejamos iguais ao condenar uma sociedade, por causa de uma minoria.

É certo que os EUA têm problemas de sociedade, que são, a nosso ver, muito complicados de entender e resolver.
Mas não os condenemos por causa de minorias... pelo menos não a este nível.

Olhemos cá para Portugal também, e vemo-nos a seguir-lhes o caminho.
Tudo que tenha a ver com sexo é pecado...
Não me admirava que casos semelhantes começassem a aparecer por cá.
A única diferença, é que o americano resolve, por tradição, as suas questões em tribunal, ou sob forma formal. Já cá em Portugal, gosta-se usualmente de exercer a força popular, ou a justiça pelas próprias mãos.

Anónimo disse...

“Dizem que Maomé, o Emplastro árabe, teve alguns anos no deserto a palrar com os gafanhotos. A verdade é que ele abandonou a mulher e fugiu com a ovelha «Bin Laden». Uma noite enquanto trocavam carícias, resolveram comer uns vegetais. A «Bin Laden» papou umas ervas e o atleta ingeriu uns cogumelos. Foi depois desta refeição que ele se imaginou a voar e a falar com uma gaivota”. – Quitéria Barbuda in “A verdadeira história do Emplastro”, Revista “Espírito”, nº 26, 2006.

QUAES CUNQUE FINDIT

ALLAH É RABO !

www.riapa.pt.to

papu disse...

A Papu, não O Papu :)

Em relação à afirmação de que "aos 6 anos as crianças ainda não têm entendimento sobre o que é a gratificaçao sexual", não creio que seja, à partida, uma negação da sexualidade infantil. Acho q neste século já ninguém comete esse erro crasso! (acho!!!) O q acontece é que as crianças não têm, de facto, a noção da sexualidade e dos comportamentos sexuais como nós, adultos, a temos. Os adultos têm a percepção e a consciência dos seus impulsos sexuais, nas crianças não há esta consciência nem esta percepção, da mesma forma que nos adultos. A sexualidade infantil é uma realidade, mas a maneira como a criança percepciona as coisas é substancialmente diferente da do adulto. E, por isso, é q há tanta confusão a este respeito (na cabeça dos adultos) que olham para o comportamento das crianças como se elas fossem adultos, ou como se a motivação delas fosse a mesma que a dos adultos. Não é. O menino com certeza queria era ver o q estava por baixo das saias. O que o movia era, com certeza, a curiosidade a respeito do corpo da menina (um corpo diferente do seu). Mesmo na masturbção infantil, ou nas brincadeiras sexuais infantis, o que existe é uma exploração do corpo (próprio ou do outro) e uma exploração da sensibilidade e do prazer ligados ao corpo. Claro q são experimentadas sensações de prazer, e essas sensações levam à repetição dos comportamentos (como é óbvio), mas não há ainda um cariz sexual, não há uma vivência do prazer sexual à semelhança dos adultos, não há uma consciência da sexualidade nem uma busca de gratificação sexual consciente, nem fantasiada.

O verdadeiro despertar para a sexualidade e sua vivência dá-se mais tarde, na adolescência.

Anónimo disse...

Olá a todos
E juizo não???
E terem todos mais juizo e educarem as crianças como crianças e deixarem as crianças serem crianças não seria melhor ideia????
Valha-nos a paciencia!!!
Abraços e sorrisos
Ana Afonso :)

Anónimo disse...

Quando leio estes casos não posso deixar de pensar que, melhor que grandes elocubrações acerca da virtualidade ou desvirtualidade da nossa civilização, a melhor posição será a de dar duas chapadas ao puto dizendo-lhe que se ele repetir leva mais.
Aqui para nós ele só fez aquilo que lhe apeteceu, mas, também não podemos fazer sempre aquilo que nos apetece.
That's life

Anónimo disse...

" Sr Doutor, por favor,ajude-me, pois estou com um problema grave!!!! Convivo com crianças pequenas, os meus sobrinhos, de quem gosto muito. Gostamos de brincar e o que eles mais gostam é de saltar para cima de mim ( ou de qualquer outra pessoa chegada ), fazer cócegas, beliscar, dar mordidelas (algumas pouco recomendáveis...:) ), dar muitos beijinhos. Gostam de dar a mão, gostam de colo, gostam de se sentar em cima de nós, gostam que os abracemos, pois como os próprios dizem: "assim fico mais quentinho!" , fazem perguntas do género:"porque é que tu não tens uma pilinha como eu?! (ah, sou do sexo feminino)ou então " porque é que o meu pai tem uma pilinha maior que a minha?" (as idades deles são entre os 5 e os 8 anos )
A minha dúvida é: SERÃO OS MEUS SOBRINHOS FUTUROS DEGENERADOS?SERÁ QUE VÃO SER PEDÓFILOS? E EU, SEREI PEDÓFILA POR GOSTAR DESTAS BRINCADEIRAS COM ELES? AJUDE-ME POR FAVOR, PORQUE EU NÃO SEI O QUE HEI-DE FAZER."

(PS.nos EUA, aposto que seriamos condenados...)

Anónimo disse...

Ainda a propósito do tema e discordando, claro, do procedimento tomado pelos "educadores" americanos devo dizer-lhe que quando os miúdos chegam a verbalizar os "abusos" dos colegas ou das colegas "a coisa" não será assim tão inocente. Ou será que mesmo pequeninos não sabemos distinguir o que desejamos do que não desejamos? Pois eu acho que sabemos - podem é condiccionar essa percepção...

Anónimo disse...

Isto faz me lembrar os meus 9 anos de idade (e tenho 45, situem-se no tempo)...Depois de ter visto o livro Helga (confesso que às escondidas dos meus pais)esclareci alegremente as m/colegas que afinal ja não tinhamos de ter a barriga toda cortada para termos um filho!!! (esse corte é que para mim era uma ameaça)... feliz da vida com a descoberta, expliquei tudo e ate mostrei a uma colega que lá foi à tarde (ainda às escondidas da minha mãe). No dia seguinte a minha mãe foi chamada ao gabinete da directora.

-Que tipo de livros teem os senhores em casa????

A este tom inquiridor, defendeu-se a pobre como pode, com a garantia que era um livro permitido, sobre saúde...

Anos mais tarde vim a saber que a colega a quem tinha mostrado o livro e cuja mãe tinha ido fazer queixinhas à escola, nem sequer conhecia o pai e que há anos era enganada com uma historia de imigração perpétua (pois!!!)...

É este o tipo de educação que se deve dar aos filhos???

São os factos da vida, naturais e saudáveis que devem ser reprimidos e castigados???
Não confundamos educação com castração....(fisica e intelectual)

Anónimo disse...

poupem-nos

crianças
já chucham no dedo dentro da placenta

poupem-nos
que as crianças
ouvem-nos

Anónimo disse...

Demagogia barata.
A colecção e divulgação destes esparsos episódios está ao nivel do estilo do jornal 24 horas.
Que se pretende com a divulgação destes excessos de zelo?
Justificar eventuais excessos de sinais contrarios? Julga os seus leitores assim tão falhos de inteligencia e bom senso ou simplesmente também cede à tentação da bizarria, da anormalidade?

Cam