A minha opinião é negar a obsessão
Ana Sá Lopes
Há dias perguntaram a Pedro Silva Pereira, porta-voz do Governo, o que ele pensava sobre o casamento de pessoas do mesmo sexo. Tal como Jerónimo de Sousa num célebre debate antes das Presidenciais de 1996, Pedro Silva Pereira respondeu que tinha que ouvir "o partido". A opinião pessoal de Pedro Silva Pereira é curta e incisiva - é a de que "o PS deve discutir na altura própria". Na entrevista dada ao Público e à Renascença, percebeu-se que o porta-voz do Governo opinião pessoal não tem, ou, por uma razão ou por outra, não a quer revelar.
Mas o que decorre do "pensamento" do porta-voz do PS expresso naquela entrevista é que o partido não vai querer revelar qualquer opinião sobre este assunto nos tempos mais próximos e, provavelmente, durante o resto da legislatura. Qual é hoje, afinal, o principal problema do porta-voz oficial do Governo? Negar, à exaustão, que o Governo esteja preocupado com determinado tipo de assuntos. Não é pedir desculpa, lamentar, reconhecer a dificuldade, o que quer que seja. Não: a preocupação obsessiva é desmentir uma "imagem errada" de que o PS "tem uma obsessão por uma qualquer agenda fracturante". São garantias sobre garantias: "A preocupação do Governo está muito longe de ser dominada por essa agenda" ou "estou muito longe de achar que o nosso final do ano venha a ser dominado pela agenda das questões fracturantes."
Ora o final do ano é para onde foi parar o grande desígnio socialista do referendo para a despenalização do aborto. Ainda que Silva Pereira afirme que, como cidadão e dirigente do PS, participará na campanha, as precauções que o ministro coloca - e o seu terror com a "obsessão fracturante" - suscitam as piores desconfianças sobre qual o empenhamento do Governo na campanha para a despenalização.
Há 50 maneiras de participar na campanha: a pior forma de contribuir para a despenalização do aborto é a marcação de presença por noblesse oblige à semelhança do que José Sócrates fez na campanha presidencial de Mário Soares. Se assim for, por medo da "imagem da obsessão da agenda fracurante", a coisa vai correr mal.
P.S. E eu acrescento: porque utilizar o espantalho do adjectivo "fracturante" à defesa de posições de princípio? Os outros defenderão as suas e ponto final. Tudo o que rodeia a sexualidade parece provocar aos políticos o pânico de uma guerra civil. Parece... Porque não é esse que os atormenta:)))).
53 comentários:
...permita-me Profe, subscrever as suas preocupações e conjecturas
O adectivo "fracturante" é usado no sentido de se tratar de um problema de consciência que divide as pessoas, em que a posição dos partidos políticos é irrelevante. Por isso, os partidos optam por não ter posição, com o receio de perder militantes e votos e também para evitar serem fragilizados publicamente.
Seja como for, eu acho que os partidos escolhem a palavra "fracturante" por sentirem que nestes temas se quebra a disciplina partidária e a adesão dos militantes.
Quanto ao texto da Ana Sá Lopes estou de acordo e acrescento que esse é o princípio deste governo: evitar qualquer imagem negativa. Mesmo no controlo das contas públicas, hoje em dia é mais popular mostrar rigor e firmeza do que o contrário e isso, quer se queira quer não, deve-se em grande parte à Manuela Ferreira Leite. O combate às corporações também está mais "autorizado" pela opinião pública, baseada na ideia de que em relação às questões que lhes interessam, quem tomou as decisões foram sempre os "malandros" dos professores, da ANF e por aí fora...
Por isso, quando se fala em coragem deste governo e do Eng.º Sócrates, eu fico sempre muito céptico...muito mesmo...mas recordo sempre a célebre frase do Salazar - "em política o que parece é..."
mas esta tem sido a posição de portugal em quase todo o tempo, salvo quando fomos fundados e foi necessário quebrar, salvo aquando das descobertas, em que foi necessário quebrar, salvo no 25 de abril, em que foi necessaário quebrar. e porque? medo, acomodação, medo sobretudo.
continuo a dizer que não é por acaso que estamos na situação económica em que estamos, não é por acaso e não é apenas pelas questões da vida sexual dos portugueses. temos medo de quebrar, de assumir, de liderar. mas não há niguem que perceba isto?
Resta acrescentar que o Eng.º Sócrates inspirou-se em Tony Blair e John Kerry para criar esta "Escola da Imagem", o problema é que, como escreveu o Vasco Pulido Valente, o Eng.º ao pé deles é um menino de coro...
A esse tipo de posições eu chamo "esperteza política". E nós merecemos ser governados por "espertos". É uma variedade de sucesso em todo o lado- nas filas, nas escolas, nos hospitais,...
Se é assim tão difícil mudar a lei, mudem-se as condições (algumas, pelo menos) que conduzem ao seu desrespeito.
Partidos que nunca formarão governo gastam o seu tempo de antena a atacarem e a lastimarem-se: USE-NO para fazerem campanhas de informação, para divulgar mudanças de sucesso noutros países, invistam o dinheiro das campanhas em obras sociais NEM QUE DEPOIS UTILIZEM 2 MINUTOS PARA disso fazerem propaganda.
A mudança das mentalidades é mais lenta do que a lei- invista-se mais na 1ª é mais lenta mas garantida.
Vêm-se, campanhas para tudo, caatazes publicitários muito bem conseguidos, menos na área ideológica.
inté
Boa tarde.
Na sequência do P.S. (o do post): pois não é esse, não, e para tentarem evitar aquilo que realmente temem, regem-se por estes dois provérbios:
"Quem muitos quer manter, pouco há-de arriscar."
"Mais vale nenhum princípio na mão do que um voto a voar."
Gostei de ler os comentários do Gonçalo e concordo com a análise que faz sobre as preocupações/actuação do governo/1ºministro.
Bom fim-de-semana.
Concordo com o casamento entre pessoas do mesmo sexo e com a livre opção de cada um nesse tipo de tomada de decisão! Acho que muitos políticos e a sociedade portuguesa ainda estão fechadissimos face a assuntos ligados à sexualidade! Mas há uma coisa que tenho que dizer, quando se representa um partido em público defende-se as opiniões conjuntas do mesmo partido e não as opiniões pessoais, essa é diferença de ser militante ou não de um partido, quem não está disposto a isso convém que não se inscreva num partido para poder expressar sempre as suas opiniões em nome pessoal e não em representação de um colectivo! Por isso percebi a posição de Jerónimo de Sousa nesse debate!
Em termos pessoais, eu espero que todos os partidos respeitem as opções e liberdades individuais, como é caso do casamento entre pessoas do mesmo sexo. E o PS como partido e governo deveria naturalmente manifestar-se(tal como os outros partidos).
Os políticos, principalmente quando sabem que vão ter problemas qualquer que seja a sua opinião, principalmente nos media, fogem das questões. Este tipo de atitude, registe-se, é frequentemente louvado. Ainda que, muitas vezes, implicitamente, quando os opinion makers, por exemplo, desancam o político por terem dado opinião (ingénuo é o qualificativo mais suave).
Por outro lado, o tema não será consensual dentro do partido e até entre os membros do governo.
Para além disso, a sociedade portuguesa não está habituada a separar as opiniões pessoais das de grupo. Se o entrevistado desse opinião política ou pessoal, a favor ou contra, isso seria manchete a partir desse preciso momento, repetido até à exaustão durante vários dias seguidos e levaria ao despertar de variadíssimas réplicas, opiniões, manipulações, comparações, etc., a maioria delas deturpadas, sem qualificação, etc.
Mas as coisas devem ser debatidas, de preferência publicamente.
Só que está muita coisa errada para que um político se dê a esse luxo. Desde logo porque não há agenda nenhuma para a maioria dos assuntos. As coisas vão acontecendo por acaso e, muitas vezes, apenas porque alguém se lembrou de abordar o assunto num qualquer órgão de comunicação social. Toda e qualquer oposição, em 90% dos casos, diz o contrário por uma questão de princípio (não sei qual é o princípio e acho uma atitude estúpida). Os telejornais, jornais e rádios, para conquistar audiência, quanto mais escarcéu fizerem à volta do assunto, melhor… Não interessando informar, pois preferem o espectáculo, o caricato, etc.
Resumindo, está tudo errado ou pouco certo: os políticos, os media, os cidadãos, enfim, temos que alterar a nossa cultura de abordagem para problemas deste tipo.
Não fazendo como o político, dou a minha opinião:
Concordo com o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Com direitos idênticos aos casais convencionais. Com uma excepção, a de não ser permitida a adopção. Isto porque a nossa sociedade ainda não está preparada, na minha opinião, para lidar com a situação e as crianças nessa condição poderão ser bastante afectadas. Mas no caso de casais de mulheres ninguém as pode proibir de ter filhos… De modo que deixo isso para os especialistas (gostava de os ouvir).
Não sou sociólogo nem tenho qualquer preparação especial para estes assuntos.
É apenas o que penso como cidadão normal.
Gostei do seu blogue, que não conhecia ainda. Voltarei, por certo.
Um abraço.
A propósito do provérbio citado pela Pamina -
"Mais vale nenhum princípio na mão do que um voto a voar" - e ainda sobre o Eng.º Sócrates, já o Eça dizia que "...em Portugal quem tem 3 ou 4 princípios é rei..."
Resta saber se preservar a imagem do Governo é um princípio. A mim, parece-me mais um acto de sobrevivência política...nem sequer tem a dignidade de um objectivo)).
Subterrâneos no porto: http://amen5.no.sapo.pt/Album-Subterraneos%20do%20Porto/index.html>
Adora poder ir dar uma voltinha! :))))
Sobre o tópico depois comento.
Ps- Parece que este fds vou matar saudades a Vieira do minho! Optima notícia! :)))))))))))))
Boa tarde.
Pois é, não convém que os temas "quentes" ou fracturantes sejam abordados antes de tempo...that can be dangerous!
O que é isso agora de o porta-voz do Governo ter que expressar a sua opinião sobre o casamento de homossexuais?
Claro que é muito mais cómodo e fácil dizer que tem que ouvir o partido.
Ninguém assume a responsabilidade de ter opinião própria.
É por isso que, como já aqui disse, estou completamente decepcionada com a política e os políticos que temos.
Estou plenamente de acordo com o Gonçalo, o objectivo deste governo é evitar ao máximo qualquer tipo de imagem negativa, não convém portanto, que se exponham com tanta antecedência...vamos andando e vamos vendo, quando chegar a altura logo se verá.:(
Retomo a Madeira com um post do Blog "Espírito de Xabregas".
«...é que o sempiterno Presidente do Governo Regional da Madeira foi, pouco antes do 25 de Abril, membro da Comissão de Exame Prévio (leia-se, censura) da Madeira. E esta hein ? »
http://espirito-xabregas.blogspot.com/2006/07/bengaladas.html
Boa noite Professor:
Não é o artigo de Ana Sá Lopes que justifica o meu comentário. Independentemente da sua qualidade (dela), nomeadamente a frontalidade dos seus conteúdos, são claramente conotados e radicalizados, de tal forma que não perco tempo a comentá-los. Leio. Apenas.
Mas o seu P.S. é algo com que não estou de acordo e, por isso, entendi não me silenciar.
Eu creio que o termo fracturante tem perfeita utilização nos casos em que, a opinião da sociedade portuguesa está muito dividida. E os casos, relativos a aspectos que dizem respeito ao dia-a-dia das pessoas, para os quais estas não necessitem de ter grandes conhecimentos teóricos para terem uma opinião própria serão sempre fracturantes, ou seja, separam em dois grupos, tendencialmente, muito próximos e fortes. Bom seria que a preparação e educação dos portugueses fosse maior. Seguramente que teríamos muitos mais casos fracturantes, sobre temas de justiça, financeiros, de política externa, etc.
Quanto à não divulgação da opinião pessoal do ministro, acho isso perfeitamente aceitável. Quando ele está a ser entrevistado, não é a sua opinião enquanto cidadão que o jornalista procura, mas sim, a sua opinião enquanto responsável. Quantas vezes, tantos de nós, tivemos momentos de não divulgação de uma opinião pessoal, quando inseridos nas funções profissionais? Eu tive muitas. Será que o professor não teve nenhuma?
Discordo ainda que reduza, no seu P.S., a questão do aborto a um mero problema de sexualidade. O aborto não é uma consequência de um acto sexual. São outros os problemas que o determinam: violação, mal-formação do feto, risco de vida da mãe, incapacidade económica, falta de maturidade dos futuros pais, etc. O mesmo digo de outras questões fracturantes, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, por exemplo. Não é, neste caso, a sexualidade o factor mais importante. Seguramente, o problema jurídico (civil, fiscal, económico) tem muito mais significado se atendermos a que todas as leis estão desde há séculos, configuradas para que os direitos e obrigações de um casal sejam pertença de sexos diferentes.
Como em tempos referi, gosto de o ler e ouvir, mesmo quando não estou de acordo consigo. Porque o respeito e admiro, deixei aqui estas discordâncias.
Um abraço.
Caro Thor,
Há uns dias que cá não vinha, por isso aproveitei para meter a leitura em dia e, acabadinha de comentar um post já "antigo" (que neste blog há sempre bolinhos quentes a sair a toda a hora, lol), vi um comentário teu em que, com muita graça, associas uma qualquer imprecisão gramatical por ti cometida, com a alegada falta sentida de um controlo meu (ora bolas! lol:-), acrescentando um elogio que desde já te agradeço:-)
Mas a razão que me leva a escrever-te hoje é esta: não te deves ter dado conta (e porque darias?!), mas foste levado a crer em algo que "alguém" quis fazer crer. E para melhor o reflectirmos eu deixo apenas este detalhe verdadeiro e curioso: é que uma única vez neste blog eu chamei à atenção para uma incorrecção gramatical, já de si secundariamente a um reparo que havia sido feito por outro comentador e, claro (!!!) em ambiente de descontracção e humor (julgo que nem precisaria justificá-lo).
[parêntisis; voltaria e quiça voltarei a fazê-lo, como a mim o fazem também, mas apenas e só, quando o ouber fazer e quando considerar que as pessoas em meu redor são suficientemente seguras do seu valor para não se melindrarem com pormenores de somenos, e porque a nossa língua é complexa, e se não for trabalhada toda a vida...;-)]
Todos o perceberam (eu, tu, os envolvidos e os desenvolvidos). Apenas que, um certo dia, uma presença desconhecida e desagradável que se desmultiplica numa miríade de nicks e ataca por todos os flancos, numa perseguição que indicia problemas, resolveu pegar no que pudesse e fazer o que quisesse.
E, não me parecendo pessoa de fartas leituras ou com interesse pelos temas que aqui se discutem, leu atravessado três ou quatro coisas e construiu outras, lançando, com um megafone de lata, a ideia de que surgira, algures das trevas e directamente para este espaço, uma correctora diabólica inimiga murcónica e blá-blá-blás... [Euzinha da Silva!;-)]
Ora, a questão é apenas esta: sabemos pensar pelas nossas cabeças, ou o som desafinado do megafone de lata deu-nos cabo dos neurónios?
:-))
Bom... Vou de "férias" (ou, por outra, levo o meu trabalho a passear). Deixo um beijinho a todos quanto'(...), e um pati também, que sabes cuidar do tasco!
PS - Também gosto muito dos teus comentários, jovem! ;-)
Boss,
Estava aqui a ouvir aqui no tasco John Lee Hooker com Hittin' the Bottle Again. E logo a seguir começou Lionel Hampton e quando ele se calou veio Miguel Delgado. E eu vi logo que tanto jazz e blues tinham de ter um sentido, neste caso tirar-me da letargia tranquilizadora em que por vezes mergulho quando o blog parece ter entrado totalmente no espírito veraneante da silly season e toda a gente te acena com um "concordo consigo" que imagino, te dará a tranquilidade de um pequeno ditador ainda na fase reverenciadora de ter salvo um país. Um descendente do repúblicanos de primeira água na cadeira do visionário de Santa Comba Dão? ; )))))))))))))))
Eu em relação à política em Portugal tenho esta incomuditude de me parecer uma forma de se obter pelo yes-senhorzismo aquilo que não se consegue pelo lavrar de valores no nosso espírito. Ao longo da minha vida não vi na política nada que me interessasse particulamente a não ser mantê-la ao largo da influência da minha existência como cidadão. (e agora começou Sonny Terry a cantar, está confirmado o apelo). Os cobardes vão para políticos. O facto de serem uma casta que não arrisca nada é a gosma que mantém uma sociedade integrada. Para se ser político é preciso ter uma considerável aversão ao risco e uma capacidade de complot imensa. Veja-se o caso de Guterres e pensemos o que teria sido a esquerda com Vítor Constâncio ao leme. Cavaco Silva caiu de maduro (com o Nogueira a fazer de timoneiro no embate final do cavaquismo).
Olha para o exemplo de Angela Merkel. Trabalhou 15 anos como investidagora da área da Física, não andou desde a Universidade a conspirar. Que me parece ser um dos grandes problemas desta nova geração de políticos. Não têm alternativa. Para eles é a política e as benesses que a política lhes poderá trazer, portanto gravitam à volta dela. Pina Moura, quando a Iberdrola lhe pagar os favores feitos, voltará para o parlamento cheio de genica e muito combativo para o "combate político". Dias Loureiro fez toda a sua fortuma poucos anos depois de ter sido ministro... etc... etc... e já nem falo de Fernando Gomes, o ex- da Câmara do Porto, seria triste demais e aqui em Vidago está um tempo ma-ra-vi-lho-so para eu me meter nisso.
Portanto, como nao têm alternativa, a alternativa é nunca se comprometerem demasiado em serem expulsos. Que não me parece uma coisa nada problemática em relação ao agredecimento público. Olha para o Winston: não foi corrido 2 anos depois de ter conseguido salvar a Inglaterra? E não é visto carinhosamente pela História? Mas lá está, para estes políticos sem grande espinha a conquista para a posteridade deve ser feita através de jogatinas. Como o caso da Ministra da Educação, que quer ficar bem nos rankings da OCDE e não pode pq os alunos são estúpidos e analfabetos.
(aliás, a título de parênteses gostaria de dizer que ambos os enunciados conseguiram ser realizados por alunos de alunas minhas do 10 ano de Física e Matemática tanto do Canadá como da Alemanha e Espanha com cerca de 100 de positivas)
Portanto, vai-se pela medidazita avulsa, pela medida de secretaria. Assim se passa com o casamento homossexual. Repara que o problema é que a questão passa a ser "normalizada" a partir do momento que passa a ser aceite. O Governo, no meio deste lodaçal +- imóvel que é Portugal, tem medo que ao dar direitos iguais esteja a passar para a sociedade algo que nenhum dos membros do Governo acredita: que os homossexuais têm direito a ter todos os direitos como os heterossexuais, que as mulheres devem ter tantos direitos como os homens, no caso do estafado aborto. A ideia de um referendo vai no mesmo sentido. Passar a ideia que foi um momento temporal, e não uma realidade intrínseca da estrutura de valores nacionais, que determinou a aprovação de tal lei. A ideia que se quer passar é que foi um "momento histórico" e não parte da história. Não foi a Assembleia, não, eles queriam salvar os putos todos e meter os paneleiros no sítio. Mas lá está, o povo... o povo... mete-se o poder na mão no povo e é isto.
Mas outro exemplo: a educação sexual nas escolas! Lembras-te daquela conversa que a malta teve em Dezembro naquele anfiteatro em Gaia? Lembraste de todo o optimismo, do saco amarelo!!!! ; ))))))))) onde isso vai, onde essas questões vão. A Comissão apagou-se, desmembrou-se, os nros, se te quiseres dar ao trabalho de ligar, tocam tocam e ninguém atende, os mails foram desactivados. Um dia destes algum Ministro piedoso criará outra comissão com outro Daniel Sampaio à frente dela lembrando assim que esta está definitivamente morta. Não era por ser fracturante, mas punha no cepo as percentagens de aprovação. Se a coisa já como está eles ganham com pouco... então como fazer numa questão em que logo à partida é 50-50 renhidos? Pois é, o papel dos políticos devia mesmo ser desempatar estes cismas na sociedade. Mas e depois como é que aprovavam o TGV e a OTA. Já reparaste que o elenco do PSL não foi logo para a privada????????? Pensas que foi por serem maus???????? Nada disso. Não tiveram tempo de se erguerem à altura da mangedoura ; )))))))))))
E pronto, vou-me para a piscina aqui do Palace de Vidago, ouvi dizer que as Holandesas estavam uma de-li-ci-a. E a piscina tb... loooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooool
"ouvi dizer que as Holandesas estavam uma de-li-ci-a" foi dito no óbvio sentido de serem pessoas agradabilíssimas com quem se ter uma conversa, claro...
Mas como a caixa está pejada de quem à muito não dê ao stick e tenha a mente hiper-populada de pensamentos nefastamente sexuais convém não deixar margem para elações torpes...
Já agora, estou a ler uma biografia de Margaret Thatcher e não pude deixar de achar engraçado que ela tenha feito parte da equipa de inventou o gelado de leite industrial. Pensar que sempre que dou uma lambidela num Cornetto estou a fazê-lo por causa de uma mulher que ficou conhecida pelo muito pouco doce epítemo d'"A Dama de Ferro" ; )))))))))))))
"Os medicamentos para o cancro e para o HIV/sida são os grandes responsáveis pela despesa dos hospitais com fármacos, custando 122 milhões de euros por ano, no caso da primeira e 72 milhões no caso da segunda, só em 11 hospitais. A confirmação é de um estudo do Ministério da Saúde, baseado numa amostra das unidades no País que são responsáveis pela maior despesa (57% do total)."
Pois é, pois é. Engraçado como a prevenção do HIV/SIDA, aparecia aqui há meses em 29º lugar nas prioridades em termos de financiamento do Ministério da educação. Ou seja: não estão preocupados com que haja mais pacientes desta doença tão cara. Lá está, e pensa o povo que as farmaceuticas estão preocupadas? Nada disso!!! O tratamento de um seropositivo fica mais caro que o tratamento anual de quase 90 diabéticos. Portanto que haja muitos!!! (parece cruel, dito assim, mas não é tanto como parece).
Maralhal,
E agora vou-me fazer ás águas, de onde só espero sair lá por volta das 20h ; ))))))))
Boss,
Sê preventivo, sê preventivo. Coita louca e desenfreadamente durante a tarde para não ficares dependente do resultado das águias para responderes a apelo fêmeo após o jogo. Quem te avisa teu amigo é ; ))))))))))))
No artigo de Ana Sá Lopes a primeira coisa que identifico é uma vontade indisfarçável de dizer mal de Jerónimo de Sousa e do PS. Não sei se a rapariguinha é do Bloco ou é da Direita. Se for este o caso, porque não aproveita ela o espaço que tem no jornal onde trabalha para pedir aos possíveis maricas e fufas (deputados, ex-governantes, etc) que são do PSD e do CDS para sairem todos do armário em defesa do casamento entre pessoas do mesmo sexo ? Intelectualmente, seria muito mais honesto da parte de Ana Sá Lopes.
http://www.cnn.com/2006/LAW/07/21/gay.panic.ap/index.html
Não te preocupes, meu caro FDL. Se esses panilas sairem do armário tens sempre a lei do teu lado ; ))))))))))
e a ignorância, já dizia Herodoto, é uma amante que deve ser cortejada com as joias do conhecimento. Trata bem a tua, não a deixes nua ; ))))))) (até rimei...) e não te cases com ela, a Ignorância é como aquelas mulheres boas para um flirt mas que no dia-a-dia são do mais vulgar que há ; )))))))))))
maricas e fufas... ena! há qu etempos que não ouvia nada tão pires... - a não ser ocidadão enervado na primeira marcha do orgulho do porto.
ó noise, vou às francesas e às louras só pra contrariar as tuas holandesas.
Fora-de-Lei,
Se me permites, é também possível identificar no teu comentário um ânimo, também ele cada vez mais indisfarçável..., de dizer mal da direita, em concreto do CSS-PP e muito em particular do Paulo Portas e colegas. É curioso o uso que se faz em Portugal da palavra "direita" no contexto da política. É uma espécie de "bicho-papão", onde se escondem desejos inconfessáveis de autoritarismo, intolerância, quem sabe um projecto político para Portugal que assente no regresso da ditadura, ainda que com outra roupagem. No fundo, são os herdeiros dos que nos tiraram a liberdade durante 48 anos e que, a todo o momento, podem voltar.
Por oposição, quando se fala na esquerda mais radical, a atitude é de tolerância, baseada nesta ideia: "são eles que muitas das vezes dizem as verdades..." Por isso, fazem falta.
Este pensamento é de uma pobreza, de um preconceito e de uma ignorância que assustam e preocupam.
Seja como for, ó Fora-de-Lei, a Ana Sá Lopes, que é uma mulher de esquerda, acabou por seguir o teu conselho e dirigiu-se ao Ministro Silva Pereira)))...
Mas lá está, Tangas,
Parece-me um dos problemas mal resolvidos na cabeça de muitos homossexuais. Pedem o "direito à indiferença" mas só aparecem para a conversa quando o tema é a homossexualidade. Ai esse sexismo em relação aos hetero, ai ai ai ai ; ))))))))))))))))
As holandesas do Hotel nomearam uma representante que se juntou ao meu leito esta noite. Confirmaram-se todas as boas referências que tinha da nacionalidade do condado de Orange ; ))))))))))
Mas que azedume, Noise... ainda por cima, algo disfarçado por uma série incoerente de "smiles". Why ?
Gonçalo
Concordo imenso consigo quando refere que existe preconceito e até ignorância quando se parte para avaliações do tipo que os de direita é que são os "bons" e e os da esquerda os "maus" e vice versa...
Existem pessoas que defendem excelentes posições tanto à direita como à esquerda e quanto à intolerância ela existe igualmente em ambos os lados...
Contudo e se avaliarmos na perspectiva de quem tem o Poder e quem realmente manda...aí as coisas mudam um pouco: os lobbys de grande influência e decisão pendem bem mais para o prato da direita da balança do que para o da esquerda...
Quanto ao Fora de Lei e por aquilo que consigo entender dele, é um "sadio provocador" que gosta sempre de apresentar contrapontos...os quais têm marcado presença pela positiva aqui no Murcon. Mas isto sou a dizer...:)
eu não tenho de concordar ou discordar
cada um faz aquilo q bem entender e q gostar, afinal cada um escolhe ser...viver é optar....
os pts como sempretem uma necessidade morbida de viveram a vida dos outros e não olharem para a vidinha miseravel que levam
dos politicos nem falo..tem sempre na manga um alibi:))))))))))
opsss farta de cenas destas, de conversas destas que não levam a lado nenhum, pq mentalidade não muda dum dia para outro , mto menos qd nem se tenta mudar...opss...tesão à custa do alheio
jocas maradas ....eu estou ou sou bera? não sei .....mas estou...
goncalo 11:36 AM
"Fora-de-Lei: se me permites, é também possível identificar no teu comentário um ânimo, também ele cada vez mais indisfarçável, de dizer mal da direita, em concreto do CDS-PP e muito em particular do Paulo Portas e colegas."
Indisfarçável ? Eu diria ostensivo. Gonçalo, a mim nunca ninguém me há-de ouvir dizer bem da Direita, assim como de muitas outras coisas (fcporto, gays, aborto, etc, etc). São os meus "ódios de estimação". Não há nada a fazer. No entanto - e apesar desta minha idiossincrasia - há coisas com as quais eu não concordo: por exemplo, lembro-me de não achar bem o ataque de um socialista (não me lembro o seu nome) a Paulo Portas insinuando a sua orientação homossexual para o impedir de ganhar o círculo de Aveiro.
"Seja como for, a Ana Sá Lopes, que é uma mulher de esquerda, acabou por seguir o teu conselho e dirigiu-se ao Ministro Silva Pereira..."
Duvido que essa rapariguinha seja de Esquerda. Ser-se de Esquerda não é apenas defender o casamento gay. É muito mais do que isso. Quanto ao resto, tens alguma razão... De facto, não há grande diferença entre esses Silvas Pereiras e a Direita "civilizada".
tangas lésbicas 10:56 AM
"... a não ser o cidadão enervado na primeira marcha do orgulho do Porto".
Essa terrível obsessão que o Porto tem em imitar o que de pior há nesta minha Lisboa.
Muitos caminhos me conduzem a si - a minha mãe conheceu-o em criança, uma irmã é sua fã da rádio, outra irmã foi sua aluna, comecei a ver o seu programa na televisão, dei uma vista de olhos nos seus livros - mas até agora eu persistia em não me aproximar - é que isto de virar fã dá um bocado de trabalho - mas agora ao encontrá-lo também na blagosfera vou ceder ... gosto do que escreve e de como conversa, da alegria e força que transmite, gosto muito disso... onde é que eu me registo como fã?
Ameninadalua 2:52 PM
Sempre elegantemente inteligente ou... inteligentemente elegante.
Fora-de-lei,
O que seria grave e preocupante era se não tivesses "ódios de estimação"))...De resto, e tal como os gostos, os ódios não se discutem, alimentam-se...
Não sei bem porquê, mas sempre desconfiei daqueles que dizem não odiar ninguém.
ameninadalua,
Sabe qual é o nome que dão aos grupos que refere? É a "direita dos interesses", cujo respresentante mais conhecido é o Dias Loureiro.
Para mim é difícil concluir que esses grupos são maioritariamente de direita. Mas, respeito a sua opinião.
Fora-de-lei,
E já agora acompanho-te no ódio, que tenho por habíto estimar, ao FCP.
Boa tarde.
Noise,
Como é, miúdo, sempre a menosprezares o "produto" nacional.:)))))
"Santos da casa não fazem milagres", já lá dizia o Profeta, é isso? Looooooooooooooooooooooooool
Su,
Eu acho que não és bera, só estás:)))
Gonçalo (3.38)
Concordo contigo, também desconfio sempre de quem diz não ter ódios de estimação.
Acompanho-te e ao Fora de lei no ódio de estimação ao FCP.
(desculpe, professô Vaz, que é mesmo mania isto de transformar os seus posts em tertúlia)
ó noise, eu tenho andado atarefadíssima, que fazer?...
depois, bomecês falam de homossexualidade em tom tão sensato e compreensivo, que me deixam sem motivos para intervir.
a não ser quando o presumido fora-da-lei se desbronca aqui à mesa...
quanto à heterossexualidade? que sei eu disso na verdade? além de duas ou três paixões por gaijos que podiam perfeitamente ter sido minhas namoradas?
vocês agora normalizam de tal forma as embalagens, que não há praticamente o que discutir além da embalagem, dos aditivos e essas coisas.
as questões de fundo, essas, ninguém debita. querias que, além da lesbianice, andasse com mais uma ou duas bandeiras atrás? ó homem, não achas que é lastro a mais para o meu cabedal?
sabes, eu acho as holandesas muita grandes para a minha camioneta - a bem dizer, as petites fazem mais o meu género.
Os economistas na sombra já fizeram as contas de quantos pontos iria custar ao défice a aprovação dos casamentos homo.
Que ninguém, no PS, se atrava a dar uma opinião sobre isso! Quando muito vai o João Soares outra vez fazer propagenda de certos lubrificantes!!!! para tentar ganhar uns votitos!
Olá, boa noite a todos!
Nem no quiosque nem aqui há notícias frescas....
Pode bem ser um bom sinal. ;P
Bom resto de fds.
Noise, tenho um amigo que adora holandesas. Mas vai-se lá saber porquê?
Apetece-me fazer um brinde:
BIBA A HETEROSSEXUALIDADE! Bibbbbbbba
;]]]]]]]]
não estranho que o porta voz de um partido que já foi liderado por um ferveroso católico não possa dar a sua opinião,sabendo que a mesma se pode confundir com a do partido,o qual adiará o assunto,ainda por muito tempo.
custa-me muito sim,que na sociedade em geral, se continue a impedir que as pessoas possam escolher a forma que melhor entendam para viverem juntas,à luz da lei,como se a sua opção sexual fosse a adopção voluntária de um comportamento desviante provocatório.
a felicidade de alguns(ou muitos) é impedida pela falta de sentido prático e objectivo de outros. apenas se trata de amor. é dificil entender? as causas da homosexualidade???!!! isso agora não interessa nada!!!:((((
cêtê
a heterosexualidade não é um clube que possa impingir a ninguém.
poupe os seus esforços.
andorinha 5:21 PM
"Acompanho-te e ao Fora-de-Lei no ódio de estimação ao FCP."
Já agora - e quanto mais não fosse por solidariedade conjugal - acompanho-te no teu "ódio de estimação" à Ministra da Educação. Embora eu saiba que tu a preferirias a ela se fosse eu o ministro dessa pasta... ;-))
peço desculpa pela "colherada" mas, não tenho nada contra as minhas amigas, nem nada contra quem as prefere... (a alterar o meu estatudo, seria de uma hetero-qualquercoisa, para lésbica orgulhosa!!). Só me mostro indignada por essa de "não perder oportunidade de mostrar..."!!
Caramba!! aqui em Gaia ainda não reparei no fenómeno!! Serei um alien??
desculpem...
Fora de lei (10.33)
Vamos lá raciocinar logicamente: se eu tenho um ódio de estimação à Ministra da Educação e mesmo assim a prefiro a ela e não a ti à frente do ME, imagina o ódio de estimação que te tenho a ti. Loooooooooooooooooooooooooooooool
FDL,
O quê disfarçado de quê com o quê???? ; ))))))))))) Nunca disfarço a minha ironia com : ))))))))))))))))) de facto ; ))))))))))))))))) significa isso mesmo, que estou a sorrir ou rir no momento em que estou a escrever as linhas. Mas como disse compreendo a tua ignorância e que a queiras manter. Repara que a ignorância muitas vezes é a única coisa a que podemos aceder, por letargia no pensamento. Tenho esse exemplo na minha vida em relação ao estudo do design. O meu conhecimento durante anos limitou-se ao surgimento do design em gabinetes e mais nada, tudo o resto me passava ao lado: as escolas, os inpulsionadores, os mestres. Era a bem dizer uma coisa menor em relação à arte. Hoje em dia não só sou assinante de duas revistas de design como o considero uma das poucas formas de arte inerentes ao comum mortal. Tu escolheste a homossexualidade como ponto comodista, olhar tranquilamente para, como escrevia um gajo aqui à uns anos num livro que já não me lembro bem o título, "esses tipos e os seus debochados cús". É uma posição externa e cómoda e repara, compreendo que a tenhas e até acho natural que a tenhas. Logo à partida pq estás em maioria. No fim do ténis é sempre bom umas tiradas de índole heterossexual brejeira, quantas vezes num jogo de futebol não dirás "que maricas!!!!!!" quase sem pensar no mecanismo de associação existente. Portanto, não reflectirmos sobre a nossa condição e os pressupostos que ela nos faz ter em relação a uma existência transgressora de nós como reprodutores do social é uma daquelas clausulas sine qua non para nos mantermos à tona das ideias e das nossas certezas. Afinal, de quantas certezas se faz um ser humano? Muito poucas, muito poucas ; )))))))))))))))
E se tens de ser homofóbico, que o sejas à luz do dia. Prefiro mil vezes essa posição realista do que uma compadecÊncia escondendo idealismo curativo por via genética ; ))))))))))))))
Andorinha,
As santas da casa dão muito trabalho em levar ao altar (entenda-se aqui altar como satisfação e não como cama ou carro). Basta reparar na estranheza de comentários, mails e chamadas telefónicas que fui tendo depois daquele post em que reflecti sobre uma igualdade ejaculatória feminina em relação aos homens. Eu diria que as santas da casa arrastam pesadas esferas de preconceitos atrás. E mesmo quando se libertam delas onde encontrar santos com um pouco menos de língua (falada) e um pouco mais de língua (mineteziável)? São dilemas que a minha alocação a Barcelona irá resolver, I Hope ; ))))))))))))))))
Olha repara naquele artigo sobre mais ou menos sexo com calor naquela tal estação de televisão, em que aparecia por duas vezes um psi muito conhecido a dizer não sei bem o quê ; )))))))))))))))))) deu-me umas ganas de roder...
Tangas,
Normalizar as embalagens???????????????????????? Nada disso. Estou inscrito no RABETAS (Registo de AmBiguidades nos EsTágios de Auto-Avaliação Sexual) como "bi-sexual de função homossexual não-activa". Quantas vezes não sonhei eu com um preto do Barreiro a dar-me forte com o barrote e a converter-me à força da sua verga numa gaja felicíssima??????? Quantas? Quantas? Quantas???????? Mas para já, apenas sonhos... apenas sonhos...
CêTê,
Vamos a esse brinde, vamos lá. Em relação ás holandesas não sei até que ponto é que me tenho limitado a ter a mais pura das sortes. Nada de pêlos lá por baixo, sabidas de broche e auto-capacitadas para ritmos fortíssimos, habituadas a irem sexualmente até ao limite de orgasmos e não a ficarem-se pelo limiar da exaustão por esse limite não ter sido atingido e mantido em tempo útil. Minha cara, podia ficar a falar aqui horas sobre as holandesas, são um tema fascinante. Ainda me lembro aqui há meses num trio com uma holandesa e com uma portuguesa a holandesa ter ficado "chocada" com o desempenho da portuguesa depois de um ex-namorado dela, após 3 meses em Portugal, ter passado a vir um fds por mês à Holanda "matar o desejo" depois de ter dito à namorada que a distância o levaria fatalmente à infidelidade com as lusas criaturas ; ))))))))))))) mas sabes que... bem... nestas coisas de "conhecimento de facto" é preciso recolher amostras significativas... e que sei em do gajedo da Flandres? Que se pode concluir de uns 20 e poucos contactos???? Muito pouco... muito pouco... mas é uma questão de pedirmos aos vividos participantes da caixa de comentários para nos abrirem os seus registos e partilharem connosco sa sua sabedoria ; )))))))))
E claro, claro, ás participantes para nos falarem do que é a experiência de estar com um Tulipazinho ; )))))))))))
Tangas (de novo),
E olha que eu continuo a afirmar com conhecimento em gabinete que a cola que une muita boa miúda que se vê como heterossexual com miúdas da mesma índole são as memórias fabulosas que têm do plenipotente macho lusitano. São tão bons que elas nem se acham dignas deles, ficam umas com as outras loooooooooooool loooooooooooooool loooooooooooooooooool looooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooool looooooooooooooooooooooool portanto o macho lusitano na sua homofobia e misogenia não deveria ser, tal como a grávida ser tosquiada por um cabeleireiro gay ou ouvir muita música dos Joy Division, considerado um factor de paneleirização?
pã, não sei,
"Só me mostro indignada por essa de "não perder oportunidade de mostrar..."!! "
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Quem te ler e não viver em Gaia vai pensar que as ruas do Cais de Gaia estão pejadas de casais homossexuais a curtirem de mão dada. Desculpa mas isso não tem pingo de verdade. No Porto podes ir semanas seguidas à Ribeira, passar pela ruela de acesso ao Moinho de todas essas vezes e NUNCA!!!!!!!!!!! veres um casal homossexual com qualquer tipo de contacto, nem dar as mãos que seja! Portanto vais-me desculpar mas essa de "não perder oportunidade de mostrar" só existe mesmo na tua cabeça. E se há uma Gay Parade é precisamente para mostrarem que existem, mesmo para quem quer fazer de conta que esse "flagelo" só "acontece aos outros" ; )))))))))))))
noiseformind? é assim?? realmente... ruido!! pois, no meio de tanta conversa e critica, não foi capaz de "associar" o meu comentário ao que, assim rezava: «A mulher moderna de hoje não perde uma oportunidade de mostrar a rata às amigas!»
o meu comentário visava tal... nem sei o que lhe chame.
Portanto, venha ao Lusitano, ao Moinho, onde quiser!! Só tenho pena que não ainda existam anormais que impedem que, quem quer que seja, manifeste publicamente os seus afectos...
correcção:
(...)
Só tenho pena que ainda existam anormais (...)
Pã,
Mas a questão é mesmo essa. Os "anormais" são vistos como o lado certo da barricada. São os "normais". E os outros são, para a maior parte da sociedade, isso mesmo, os outros. Ainda o ano passado tivemos numa capital de distrito uma "corrida" de heteros a homossexuais com agressões, espancamantos e ameaças de morte. Tudo isso foi digerido pela sociedade a nível nacional como um merecido correctivo aos que ousavam "provocar" na via pública os pobres heterossexuais. Mas lá está, para a presença pública de homossexuais provocar tanta fúria fico a pensar em Kinsey e na sua tabela de dupla entrada. Quantos nessa tabela não estariam em alto nível homossexual e usam de uma homofobia primária para combater sentimentos bem mais alargados ; ))))))))))))
Vêem como há malta bem "racista"?
Eu fiz um brinde à heterossexualidade e olhem o que deu? LOOOOOL
De toda a forma deixo na minha a mesa a coca-cola com gelo e limão: podem beber o resto (não bebi pelo gargalo) e festejar ao que quiserem (menos à min-edu)
Noise, posso prever que ergas o copo às holandesas. LOOOOL
O meu amigo teve a "decência" de me poupar os porMAIORES dessas "galdérias". LOOOOOOOOOL Mas se é ele teve experiencias como as que tiveste compreendo melhor a infelicidade dele LOOOOL- É o que eu sempre digo "Cada um tem o que merece".
És um tempero, tu, Noise!;Plooool
cêtê
não se trata de racismo.
sou mulher,tenho 39 anos e nunca(até hoje) me interessei por uma mulher. também não tenho ninguém próximo que sofra os horrores que passa muita gente.
imagino-me é num mundo maioritariamente homo e bi (e eu hetero - humilhada, perseguida e discriminada )e não gosto nada doque imagino.
apenas é disso que se trata.
Vou citar de memória e não recordo o título do poema, mas salvo erro o livro chama-se Bestiário:
S. Tomás de Aquino
pensava que a fêmea era lésbica
e que o vento
a emprenhava.
Se buscas os factos
da vida,
desconfia
dos intelectuais papistas.
Kenneth Rexroth
Nota: Agora substitua o verso final por este: «dos católicos socialistas.»
P. S. Quanto aí ao pessoal entusiástico... convido-vos a ler:
http://www.haloscan.com/comments/panteras/115062239022191586/
fiury,
não pense que não li o seu comentário.Li-o mas, NÃO por desprezo entenda, não me apetece rebater/esclarecer...
cêtê
descanse. a minha intenção ao comentar o que disse estava longe da sua resposta.
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