quinta-feira, abril 12, 2007

Autorizado por uma frequentadora do Murcon.

Ou seja o que eu gostaria que comentasse, é como os casais embora se amem e o provem, mantendo-se
juntos durante muitos anos, de repente, podem começar a ter conflitos interiores ao ponto de se tornarem inseguros
e com crises de ciúmes, instalando-se obviamente uma grande instabilidade nas relações!
Principalmente quando algumas mulheres começam a despertar para uma maior autonomia e independência, relativamente aos seus gostos e sonhos por concretizar...
Tenho um grupo de amigas, estamos todas nos quarenta, somos todas casadas há muitos anos e debatemos inúmeras vezes temas que nos são comuns e a nossa constatação foi igualmente comum: agora que os filhos obtiveram maior independência e que já não precisamos de os acompanhar de forma tão intensa e directa,concluimos ter necessidade de nos mimarmos um pouco mais, daí a necessidade de realizar algumas coisas que ficaram pelo caminho e foram sendo adiadas!
O grande problema é que os maridos não têm os mesmos gostos ou interesses e de repente surge a dúvida: porque
têm eles ataques súbitos de ciúme quando lhes dizemos por exemplo que queremos viajar, apontando inúmeros pontos negativos, para que o nosso ânimo se desmorone?
Será que a nossa forma de estar na vida e toda a atenção e carinho que lhes demonstrámos durante tantos anos, não foi suficiente para provarmos que somos adultas e maduras para darmos este passo? Ou será que julgam mal o facto de serem mulheres a fazer coisas de homens, ou seja machismo à vista...
De que têm medo eles, afinal?
No fundo o que nós queremos ouvir é que as nossas pretensões são justificadas e que a ser concretizadas, não devemos sentir algum tipo de sentimento de culpa, isto se decidirmos ir sózinhas!


Culpa? Porquê? Não vão sequer "fazer coisas de homens", mas de pessoas:). O problema é o habitual - a maior autonomia reivindicada e exercida pelas mulheres torna alguns homens inseguros quanto às consequências. E motivações... As mães dos filhos deles e suas mulheres decidem explorar outros papéis sociais no mundo e surge o receio, a surpresa, o ciúme escandalizado. Nada no processo implica menor afecto, por isso, e para citar uma frase célebre do Dr. António Vitorino... - habituem-se:)!.

42 comentários:

pp_19 disse...

tenha vergonha, deve julgar-se intelectual, mas nunca leu nada mais do que romances, revistas e magazines

Talvez por isso seja sexólogo, uma área em que a senhora da mercearia, e o meu barbeiro facilmente fariam melhor

Julio Machado Vaz disse...

pp_19,
Terei todo o prazer em propor a senhora da mercearia e o seu barbeiro para sócios da Sociedade Portuguesa de Sexologia:). Apareça sempre!

PAH, nã sei! disse...

Mãezinha...

(e eu que gosto tanto do número 19...)


Bem, quanto ao post...
Tenho a sensação que, após alguns anos de relação, ambos os elementos do casal como que "têm como garantida" a "dependência" daquele que está ao seu lado... Eis quando um deles mostra sinais de "independência", e voltam a surgir os medos, o aperto no coração, o nó na garganta, típicos "dos primeiros tempos"...

Então passamos a ouvir outro tipo de: antes não eras assim...

Mas isto sou eu a pensar... não sou nem barbeiro nem dona de uma mercearia ;)

Mariana disse...

lololololol...muito bom....lololol.
Já agora podiamos juntar a senhora da mercearia e o barbeiro para explicar sexologia num qualquer programa apresentado pela fátima Lopes...e talvez quem sabe originaria um novo movimento: Sexologia de barbeiro.
E este movimento cedo se tornaria a resposta para a falta de aulas de sexologia nas escolas.
E se a sexologia é assim tema tão leve, porque não vão os professores ao barbeiro e as professoras à mercearia?
É incrível como aprendemos tanto...vou já avisar a minha irmã para propor ao conselho directivo da escola dela, uma visita de estudo ao barbeiro...ou à mercearia.
Promoção especial: na compra de 1kg de maças, grátis uma consulta de 30 minutos com a Srª da mercearia.
Até se vai criar um novo código nas finanças destes profissionais liberais...
É um mundo novo!!!
pp_19 apareça sempre...podiamos até fazer uma mesa redonda e discutir a quadratura do círculo com o barbeiro e a srª da mercearia.
Beijinhos

thorazine disse...

Mas eu penso que até há crises de ciumeira que são boas! Um ser humano só muda se estiver desconfortável..seja fisica ou psicologicamente. E esse desconforto nem sempre é maligno..:)

peciscas disse...

Não haverá por aí à mistura aquela ideia masculina que leva a pensar "se eu me apanhasse só, lá pela estranja, aquilo era sempre a aviar...?
PP - ora bolas, desta conjugação de letras, normalmente, não sai grande coisa, como mais uma vez se prova.

Jofiro disse...

O que pensariam as mulheres que fazem parte do grupo referido se os homens, reunidos em tertúlia idêntica, decidissem o mesmo. Haveria ciúme? Aceitação fácil?

Margarida disse...

Olá
Este tema é muito interessante.
Eu já de lá venho, e o que eu penso é que "eles" gostam muito é de mulheres muito submissas.
bjs da avó guida

A Menina da Lua disse...

Thora;))


Você parece-me ser de facto uma pessoa muito positiva:)

Tambem concordo que apesar de ciumeira a mais ou a menos, as pessoas "estão" até se sentirem confortáveis com o(a) companheiro(a). Entenda-se confortáveis como: alem de terem espaço para serem elas próprias possam igualmente na partilha com o outro dar mas tambem receber positivamente, mesmo e apesar dos dissabores que nos acontecem e fazem parte da vida ..

Quanto ao jogo! haverá dias melhores...

Yin disse...

Thorazine, não concordo com essa visão de que o ser humano só muda se estiver desconfortável... Acho sinceramente que é uma generalização abusiva! O ser humano vai mudando ao longo da sua existência por motivos largamente conhecidos sem precisar de ser sujeito a pressões negativas... As hormonas, o conhecimento, as experiências e a forma como são vivenciadas vão-nos mudando. Agora, no que toca este assunto, parece-me sinceramente, que se forem "dados" espaço e liberdade suficientes à mulher quando esta precisa, não haverá esta necessidade de fugir do sufoco que foi criar os filhos sozinha, mas isto sou só eu a falar...

A Menina da Lua disse...

As férias ou actividades participadas à parte entre o casal, decorre dum novo posicionamento cultural e de mentalidade, onde se reconhece e se assume que as pessoas em liberdade podem ter direito à sua autonomia mesmo que casadas.

Nas novas sociedades verificam-se clivagens acentuadas relativamente a determinados papeis que a mulher tradicionalmente cumpria e onde a sua autonomia financeira lhe permite decisões que vêm ao encontro dos interesses e das suas próprias motivações como por exemplo: o intenso cuidado com que trata o corpo (cosméticas, perfumes,modelações e operações estéticas SPAS, Ginásios, etc)e no aspecto lúdico e de prazer cabem as idas aos cinemas, teatros e eventualmente viagens que nem sempre fazem sentido serem partilhadas com os companheiros.

Compreendo que tudo se possa fazer mantendo lealdade nos afectos mas o que tambem não se pode já esperar é que esses afectos sejam incondicionalmente para sempre pois as solicitações e as mudanças atropelam-nos perante a velocidade e os vazios deixados pela passagem do tempo...

qrestina disse...

Se o meu marido viesse com modernices de ir viajar sozinho eu também ficaria com uma crise aguda de ciúmes. Sou do grupo que acredita que o ciúme, q.b., é sintoma de amor. Insegurança também, sem dúvida. Mas insegurança de perder o amor conquistado?

Gosto de ver a vida a dois com uma partilha de todos os bons momentos vividos. Autonomia feminina sim, mas dependência saudável do amor acima de tudo.

Pamina disse...

Boa noite.

E o curioso é que este tipo de reacção dos maridos é considerada por muitas mulheres como prova de amor, ou seja, há quem pense que "se ele não se importa que eu vá aqui ou ali, se não tem ciúmes, é porque lhe sou indiferente (ou porque quer aproveitar para estar com a amante)". Por vezes uma atitude "liberal" do marido poderá efectivamente ter essas razões, mas acho que as mulheres a quem ocorre imediatamente estas ideias estão, no fundo, a raciocinar elas próprias segundo o pressuposto machista de que são propriedade do marido.

Bolinha disse...

É tão quando o meu marido diz , no próximo sábado vou sair com o meu grupo, (só homens, dizem eles), os miúdos cada um já vai à sua vida e eu fico com a casa para mim , comer qualquer coisa à hora que quero, ler , não fazer nada , sabe tão bem, eu quando quero sair com as minhas amigas ou amigos também saio, é verdade que ele diz várias vezes:« apetece-te ir? gostava que ficásses, etc etc».
Eu não ligo dou-lhe um beijinho e digo « até logo eu volto » e costumo voltar.
Murcon sigo o seu percurso há muitos anos, da rádio aos livros, TV,tem paciência para números estranhos como o 19?
Bêjo, até sempre.

ASPÁSIA disse...

JMV

E FAZ MTO BEM EM CONVIDAR O SR. BARBEIRO E A SRA MERCEEIRA PARA A SPS, POIS COMO SE SABE, ATÉ MEAODS DO SEC. XX OS BARBEIROS ERAM TB. CIRURGIÕES, FAZIAM SANGRIAS, APLICAVAM BICHAS (SANGUESSUGAS), ETC...
QTO ÀS SRAS Q TINHAM MERCEARIAS, QUASE TODAS AGORA TÊM ERVANÁRIAS,DE MODO Q SÃO QUASE MÉDICAS NATURISTAS E PODIAM SER E UTILIDADE NO NATURALISMO APLICADO À SEXOLOGIA...

ASPÁSIA disse...

UM BARBEIRO/CIRURGIÃO PODE FAZER DE TUDO...

Julio Machado Vaz disse...

bolinha,
Como sou agnóstico, jogo pelo seguro e tento merecer o Céu:).

A Menina da Lua disse...

Aspásia:)))))

Que irónica:) porem pertinente; efectivamente, se puxarmos pela imaginação podem ser funções complementares, necessárias e de aplicação à sexologia:)))
A senhora da mercearia parece-me ser mais aconselhável porque o barbeiro com as lâminas e tal...não me inspira grande confiança:))

andorinha disse...

Boa noite.

Que post "estranho":)
Ciumeiras, machismo, até quando teremos que ouvir estas palavras?
Mulheres a fazerem coisas de homens???
O que é isso? Confesso que não entendo.
Se aos quarenta descobriram que podem realizar actividades autonomamente sem se sentirem culpabilizadas, só posso dizer que mais vale tarde do que nunca.

"No fundo o que nós queremos ouvir é que as nossas pretensões são justificadas..."
E é preciso ouvir????!!!

"Sentimentos de culpa se decidirmos ir sozinhas?"!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Isto ultrapassa a minha capacidade de compreensão...
Mulher é bicho esquisito:))))


Thora,
"Um ser humano só muda se estiver desconfortável..seja fisica ou psicologicamente. E esse desconforto nem sempre é maligno..:)"

Essa agora! Não concordo. Muda-se por muitas e variadas razões.

Quanto ao desconforto psicológico é muitas vezes um motor de arranque, concordo.

Maiatorga,
Estou de acordo.
Apenas um reparozito:)
"...se forem "dados" espaço e liberdade suficientes à mulher quando esta precisa..."

Porquê "dados"?
Por que não "se a mulher tiver..."?

Quem decide quando ela precisa?
Pode nem ser uma questão de precisar, mas sim de querer.
Isto é a minha costela feminista a falar:)

Pamina,
No mesmo comprimento de onda!:)

Blogger de Saúde disse...

Ora pois bem “boys will be boys”.Então se forem Barbeiros... :)

Blogger de Saúde disse...

Caro Julio Machado Vaz, Gostaria de o convidar para Um Encontro de Saúde a Realizar em Terras de Santa Maria da Feira, no dia 25 de Maio em que se irá debater vários temas dos quais realço a Sexualidade no Idoso, que gostaria imenso de o Convidar para Falar sobre o tema. Como não tenho o seu contacto (mail) optei por colocar neste comentário, um convite informal. Visto que este encontro não implica pagamento de inscrição contamos com a Voluntariedade de todos os Prelectores.

Deixo o link onde poderá consultar o Programa Provisório.

http://enfermagemsu.blogspot.com/2007/03/i-encontro-de-sade-do-centro-de-sade-de.html#links


Desde Já obrigado pela Atenção.
Atentamente Sérgio S.

Ps: Convido de igual forma todos os leitores a participar com a vossa Presença.

noiseformind disse...

Mmm...
Como é que era aquele ditado sobre a malta que não a conseguia alevantar? o que nasce murcho tarde ou nunca se empina? Ou era "o que fica murcho nunca mais pina"?
N faço ideia. A minha memória já não é o que era e este calhamaço que a Vivienne Cass teve o carinho de me enviar em jeito de pré-publicação não me deixa afastar muito da pussy (se calhar pq se chama The Elusive Orgasm... mas que sei eu dessas coisas). Mas pronto, a culpa, o horror, o horror. Não me preocupa tanto o horror da murcónica em causa, preocupa-me mais aquele horror que as estudantes universitárias mostravam aqui à um parzito de meses em relação à culpa por a prossecução dos estudos ter custos nas tarefas domésticas e equilíbrios no lar. É que essas tinham menos uns bons 20 anitos e pelo caminho trilhado nesse estudo não estavam muito longe de desaguar ao mecanismo de solução congenial desta co-murcónica.
Minha cara, o casamento é um contrato entre dois sexos. Com a libertação do gagedo (o FDL acrescentará "com a infeliz...") o contrato passou a estar associado a vontades. E as vontades são como o vento: oscilam. Mas há um problema, equivalente ao que o Beira-Mar encontrou face ao Benfica: com o passar do jogo o campo vai-se inclinando. E se durante x anos foi a tranquila e refastelada esposa não me choca nada que o seu conjugue agora se sinta às aranhas com o seu comportamento elusivo (nada a ver com o título do livro que estou a ler enquanto escrevo estas linhas). É como o Simão nos descontos simular uma falta e o árbito n apontar para a marca de grande penalidade, é o fim de tudo aquilo em que se acredita e portanto a confiança e as certezas dão lugar ao desconforto e desconfiança.
Até pq pela lista de coisas que lhe andam a passar pela cabeça n me parece que o seu desconforto em ter o Joe ao seu lado seja tão epidérmico como isso. Mas sabe como eu sou, má-língua como o caraças. E os homens são como o ciclope com a lança no olho, quando lhes tiram um sentido passam logo para outro. Ele deixou de a ver como a mansinha companheira de caminhada e agora já n confia nas memórias. E claro... passa-lhe a mão pelo pêlo para ver se está tudo no sítio. É preciso ver que parte do poder dele sobre si está ainda intacta, ao que se pode ainda agarrar, afinal até que ponto é que ela a conhece, nem que seja por via de lhe sacar umas lágrimas e uns gritos. Claro que isto é um mecanismo muito primitivo, impróprio de pessoas que se "amam" e que pouco se conhecem... mas ninguém disse que conhecer factos diários de alguém lhes desse acesso ao coração ; ))) e todos nós sabemos o quão grandioso é o poder de auto-convencimento dos tugas (especialmente das tugas)

noiseformind disse...

Já agora, para quem não tiver melhor sítio onde gastar 60 dólares, anda por aí em espanhol uma tradução da Physiologie du mariage, de Balzac. Leiam-na e depois perceberão pq é que considero os guias matrimoniais do Chapman desprovidos de originalidade...

Em relação a barbeiros e merceeiros na SPS... com tanto sexólogo a "receitar" "semanas do carinho" e "jantares românticos" como solução para problemas dinâmicos dos casais eu diria que a classe se está a auto-fagiar a si própria, especialmente pela completa distância a que se mantém da cama dos clientes... ainda me lembro com um sorriso irónico de uma ida a Braga para umas Jornadas em que o simples mencionar de que "eu me" masturbava atirou com muita malta para o riso compulsivo, 20 anos depois dos tratados de Jenkins e muito depois do estabelecimento dos protocolos de Kinsey... corria o ano da graça de 2003... séc.XXI, portanto.

Ou por exemplo não ver um único trabalho sobre o português médio ser, segundo qualquer directiva internacional, um ejaculador precoce. Mas pronto... pronto... o meu processo de destraumatização pela passagem por Portugal ainda é recente... ; )))) e portanto dado a recaídas de ironia ; ))))

noiseformind disse...

E já agora, para os mais expectantes pela segunda parte da 6ª série dos Sopranos cá fica uma boa notícia. A vida sexual de Carmela e Tony nunca esteve tão spicy, a avaliar pelo "broche de aniversário" que ela lhe faz pelas suas 46 primaveras ; )))))))) com direito a engolir e tudo!!!!! ; ))))))

Marx disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marx disse...

O primeiro comentário-consulta do Noise está excelente. Com o aliciante da ironia que habitualmente serve em doses delirantes. Percebe-se, no entanto, uma tendência para colocar a realidade luso-patrícia num frasco de formol. O que não se compreende, fora o caso de isso ser também típico de luso-patrícios. Por mim, que não sou psi, duvido que as questões que a Frequentadora aqui coloca sejam exclusivas do auto-convencimento tuga.

Fora-de-Lei disse...

"Agora que os filhos obtiveram maior independência e que já não precisamos de os acompanhar de forma tão intensa e directa..."

Pois é... depois ficam muitos admirada(o)s quando descobrem que os putos andam a dar nela.


noiseformind 2:44 AM

"Mas há um problema, equivalente ao que o Beira-Mar encontrou face ao Benfica: com o passar do jogo, o campo vai-se inclinando."

Esquecimento desastroso: não mencionaste o "pito dourado"... ;-)


noiseformind 3:10 AM

"A vida sexual de Carmela e Tony nunca esteve tão spicy, a avaliar pelo "broche de aniversário" que ela lhe faz pelas suas 46 primaveras..."

Sempre ouvi dizer que "não há fome que não dê em fartura"...

Stranger disse...

Bom dia Maralhal!
Ouvi dizer que aceitavam Sras. da mercearia e Barbeiros como sexólogos. Bom, já cortei cabelo e já emprestei salsa às vizinhas. Também já li romances e “magazines”. Quer isso dizer que estou habilitada a comentar, pois é?


“Ou seja o que eu gostaria que comentasse, é como os casais embora se amem e o provem, mantendo-se juntos durante muitos anos” (Desde quando manter-se juntos durante muitos anos é prova de amor?) ,

“de repente, podem começar a ter conflitos interiores ao ponto de se tornarem inseguros e com crises de ciúmes, instalando-se obviamente uma grande instabilidade nas relações!” (Se calhar não é assim tão de repente, e pode resultar de vários anos a provar coisa nenhuma)

“Principalmente quando algumas mulheres começam a despertar para uma maior autonomia e independência, relativamente aos seus gostos e sonhos por concretizar...” (O “mal” não estará precisamente aí, no “despertar de gostos” só e apenas depois de muitos anos juntos, adiando sonhos?)

“Tenho um grupo de amigas, estamos todas nos quarenta, somos todas casadas há muitos anos e debatemos inúmeras vezes temas que nos são comuns e a nossa constatação foi igualmente comum: agora que os filhos obtiveram maior independência e que já não precisamos de os acompanhar de forma tão intensa e directa, concluimos ter necessidade de nos mimarmos um pouco mais, daí a necessidade de realizar algumas coisas que ficaram pelo caminho e foram sendo adiadas!”(Adiar os sonhos nunca trouxe felicidade a ninguém. Temos -Homens e Mulheres de nos mimar todos os dias. Deixar sonhos pelo caminho ou adiá-los é perder a vida e, frequentemente, tornar-nos amargos (as) ao ponto de podermos vir a apresentar a factura disso mesmo a quem está ao nosso lado)

“O grande problema é que os maridos não têm os mesmos gostos ou interesses”
(E isso só se descobre depois de anos e anos juntos? Antes, não “houve tempo” para descobrir gostos?)

“…e de repente surge a dúvida: porque têm eles ataques súbitos de ciúme quando lhes dizemos por exemplo que queremos viajar, apontando inúmeros pontos negativos, para que o nosso ânimo se desmorone?” (Porque foram “mal habituados?)

“Será que a nossa forma de estar na vida e toda a atenção e carinho que lhes demonstrámos durante tantos anos, não foi suficiente para provarmos que somos adultas e maduras para darmos este passo”? (Lá está a “factura”! “Provar”? O quê? Quem julga que tem de provar algo a alguém é porque ainda não provou nada a si próprio”?)

“Ou será que julgam mal o facto de serem mulheres a fazer coisas de homens”, (LOL!!! Só os Homens é que viajam e que realizam sonhos?)

“ou seja machismo à vista... “ (porque os deixaram ser machistas)

“De que têm medo eles, afinal? No fundo o que nós queremos ouvir é que as nossas pretensões são justificadas e que a ser concretizadas, não devemos sentir algum tipo de sentimento de culpa, isto se decidirmos ir sozinhas! (Quem fica à espera do que quer ouvir…)

Stranger disse...

E já agora? Andará a Srª 19 a viajar? Modernices! Como na anedota, qualquer dia apanham-na a fumar!

A Menina da Lua disse...

Noise:)

Mas que embirração contra os "queridos" portugueses:) francamente!!:)

Já estou como a fada má da Branca de Neve: "espelho meu haverá homens mais "lindinhos" que os portugueses?" não há...não! :))

Penso que individualmente as relações a dois pecam em liberdade tambem por negligência, consentimento e dependência afectiva exacerbada (e não só) das próprias mulheres que se acomodam, submetem e inclusive manipulam e alimentam a sua própria dependência para assim controlarem melhor a relação...

Jogos perigosos de poder que muitas vezes se viram contra nós próprios...

noiseformind disse...

FDL,
Fartura de broches ou de esperma? looooooooool looooooooooooooool looooooooooooool loooooooooooooooool

Marx,
Isso era o fim do comentário e fui claro em referir que o que me preocupa mais são esses sentimentos de culpa em moçoilas mais noviças...

Filomena,
Melhores que os portugueses? Só pela disponibilidade trabalhosa para o minete todos os anglo-saxões e nórdicos levam as palmas aos nossos "meninos de oiro" ; ))))))) e a culpa n será deles, entenda-se. Por cada miúda que aceita mamar um homem num carro sem masturbação dele a ela é mais um macho narcísico-sexual que amadurece a sua gestação

Stranger disse...

Noise,

Acho que confundiste o meu comentário com o comentário da ameninadalua. Mas olha que concordo com ela, os Portugueses quando querem são uns queridos! Mas como não tenho termo de comparação, também não posso dizer que estejas errado! Se tu dizes, acredito ;-)

Yin disse...

Andorinha

"Dados" está entre "", precisamente por isso... O homem não pode dar à mulher uma coisa que esta já possui em primeira instância, daí as aspas e porque estava com preguiça e não me apeteceu escrever "por extenso".

andorinha disse...

Noise,

As noites são uma fonte de inspiração para ti, miúdo, sempre o disse:)

Brilhante o comentário das 2.44 à excepção da parte final:"...e todos nós sabemos o quão grandioso é o poder de auto-convencimento dos tugas (especialmente das Tugas)"

Esta parte final é mentira!
Estás a provocar-me desnecessariamente:)))))

Continua a destraumatizar-te aí pela Catalunha, miúdo.
Os traumas nunca fizeram bem a ninguém:)

andorinha disse...

Filomena,
Alguns (poucos):) portugueses são uns queridos, neste contexto em que estamos a falar.
E acho que podes acreditar no Noise; ele tem uma vasta experiência nesta matéria:)

Maiatorga,
Eu sei.
Só te estava a "picar":)

thorazine disse...

meninadalua,
tento ir sendo positivo..há quem lhe chame fé! ;)))))))))

andorinha,
referi "crise" para dar a noção de algo temporário. O ciume doentio nunca fez bem a ninguém..

Acho que o ciume q.b. é benéfico pois se levarmos a relação com uma segurança extrema não vamos sentir tanta necessidade empenhar na relação. Já não há nada para "construir"!, e pelo que sei isso é talvez um bom início para um fim! :)

O "conforto" que me referia é o que a meninadalua descreve, a procura constante de um bem comum (mesmo que ele não exista)! ;))

CêTê disse...

Boa noite, a todos!

Nada de novo, então...(!?)
Há muito deixou de me intrigar que a partir de certa idade homens e mulheres comecem a partilham mais actividades comuns em grupos "monogénero" numa espécie de "regressão" de interesses. E é vê-los a uns a outros tentarem fazer o que faziam em adolescentes ou a tentarem fazer o que não conseguiram fazer. Não deixa de ter piada. Os filhos agradecem. ;]]]

Abraços

andorinha disse...

Thora,
"Acho que o ciume q.b. é benéfico pois se levarmos a relação com uma segurança extrema não vamos sentir tanta necessidade empenhar na relação. Já não há nada para "construir"!, e pelo que sei isso é talvez um bom início para um fim! :)"

Não concordo nada!
É a velha história de que "se não há ciúme, não há amor?"
Não consigo compreender isso, como já te disse:)
Não sei o que são ciúmes, logo conclusão lógica a tirar, nunca gostei de ninguém, é isso?

A "segurança" é sempre relativa.
Por sermos ciumentos há maior "segurança"?
Ciúme para mim está sempre associado a sentimento de posse e insegurança pessoal.
Ninguém é de ninguém, mas isso não significa que não haja empenho na relação.

Ai miúdo, tão novo e já tão ciumento:)))))))))))))))))))

thorazine disse...

:))))

Mas eu nunca disse que se não há ciúme não há amor. Não ponhas palavras na minha boca. Eu disse que um pouco de ciúme nunca fez mal a ninguém...e este existe sempre numa relação, mesmo que seja camuflado por outros sentimentos! ;)

O ciúme moderado, para mim, é apenas a noção que a nossa parceira (ou parceiro) não é nosso nem temos poder sobre ela; a qualquer momento ela pode partir para outra.

Ao sermos completamente seguros da nossa relação (e por arrasto não termos um pingo de ciúme) pode levar à perda de interessa na relação.

Escusas de levar tudo aos extremos. Falo de ciúme pequenino. Daquele miudinho miudinho, tipo a sardinha proibida! ;)))))))

andorinha disse...

Thora,
Não stresses, miúdo, nem parece teu:))))

"O ciúme moderado, para mim, é apenas a noção que a nossa parceira (ou parceiro) não é nosso nem temos poder sobre ela; a qualquer momento ela pode partir para outra."

Eu essa percepção também tenho, ou seja, é evidente que o nosso parceiro não é "nosso" e que pode vir a procurar outras paragens:)
Mas isso não me faz sentir ciúmes, que queres?:)

Mas pronto, esse miudinho, miudinho ainda é aceitável:)))))))

Idiota disse...

Acho que gostei dos comentários da Filomena...
Afinal, tantos anos de casados, filhos, e não tinham gostos em comum... Está farta do marido, afinal o que ele é para ela? O homem que deu a sementinha porque tinha os genes certos?
Não sei este pareceu ser o meu ver por agora, que ainda sou muito novo... Tenho a certeza que não haveria a minima desconfiança se ela não lhe desse motivos para isso, e talvez esses motivos comecem mesmo nos gostos em comum não???

Bruno Inglês disse...

Vamos lá ver se percebi bem, "férias" sozinhas? Sem os respectivos maridos? Não é suposto haver ciúmes?

Uma espécie de Swing turistico ou cultural?

Tanta areia para os olhos...