O medo e a auto-piedade são criminosos refinados. Espalham o nevoeiro sobre as águas e nós ficamos na segurança do porto. Claro que a espera envelhece. Mas é a viagem por fazer que acaba por matar.
Monstro marinho. Vieste. Esventraste-me pelas guelras Com que eu respirava No meio Onde nasci e me fiz Ser nadante. Com um rasgo te fizeste Verme no que era A doçura de um Oceano.
Abocanhaste. Desmembraste. Sou agora Só um braço Partido De outro braço.
Cada perna minha A flutuar No mar.
Vieram depois de ti Tubarões pequenos Igualmente famintos. Pulmões, fígado, rins. Entranhas, vesículas. Por fim, os olhos.
Restou o crâneo Desossado. O cérebro. Traqueei, ainda. Com as cordas que tinha.
Já sem acordes a Guitarra portuguesa. A Viola de oito cordas. O Cavaquinho, O Violino sem arco, O Tambor sem pele.
Igual, mas já disforme Fui em ti Ave sem penas Cordeiro de Páscoa Atirado Ao temporal das vagas.
Citrinas rochas Desta escarpa Que me tiveram completa Na vitória da morte Que derramaram Sobre mim.
Acabei Acabada nas vossas doentias mãos. Tão sem cabeça Como as vossas assassinas. Granjeaste o poder Que me arrancaste. Eu… Por fim morri.
Ide agora ao mar Onde jaz Um cartaz Feito do espelho Que há-de fulminar Quem de vós Se aproximar Ou tentar navegar Neste pouco de mar Só meu.
E antes de partir Ecoava aquele bater da melodia Dentro de mim: “Não vás ao mar… Que o mar ‘tá bravo”
Mas porque não hei-de fazer como Afonso? Mas porque não hei-de aceitar ser João? Guimarães? Avis? Não! Portugal.
País que sucumbiu como eu E, depois de morto na sua glória, Falou nas palavras de uma língua Difundida por tanta gente Língua viva, velha, usada Continente a continente. No berço Às vezes olvidada Na História Também renegada.
Minha Pátria Quão pouco és hoje amada. Vives cravada Em decrépito. Que descrédito! Caravela, nau, galeão, Titânica embarcação Em matéria de latão.
Lixo de praia Em vez de Porto Santo. Disso se faz um país. Favela outrora jardim. Cardo antes jasmim. Exterminado arrozal Agora máscara impudor De fome perpassada.
Sangras e já te não posso valer. Morri antes de ti Antes de te ver a morrer. Morri porque me não pudeste erguer. Não tinha corpo. Não tinha alma. Nada pudeste fazer.
Professor, afundou de UM tiro o porta-aviões, carago, home! ;*
Volta e 1/2, 1/2 volta usa as armas pesadas de psi e cá vai disto. O pessoal pensa que está distraído, vai daí... saca da naifa faz uma incisão a sangue frio e acerta no "malzinho" diz com ar trocista: é AQUI que lhe doi.
. . no fim, 'todos despimos o corpo da alma' se a viagem for um grande mal-entendido. pode acabar por matar antes do tempo, sim. mas isso, é subjectivo.
o que nos vale, é termos uma imaginação prodigiosa, por vezes, auto-flageladora. mas ninguém é perfeito.
não se pode matar o que já está morto, diz-se, e Cristo, já por cá não anda, para ressuscitar os 'lázaros' que por aí habitam.
continuo a preferir acreditar em mim senhor doutor. para o bem e para o mal.
medo, auto-piedade acontece ao mais comum dos mortais. depois, vêm pessoas como o senhor, criar culpas a quem se sente humano e apontar o dedo, como se isso fosse um crime!
não me inibo de sentir seja o que for. desde que seja humano.
não me envergonha sê-lo. só me envergonha a crueldade e o cinismo. os mal-entendidos que podem advir, da ausência dos olhos nos olhos. perversidades do virtual.
talvez tenha sido agressiva aos seus olhos. o meu comportamento, pode ser assim traduzido. mas convenhamos, que é no mínimo insólito, entrar no seu blogue e ficar tudo calado!
das duas uma: existe o senhor, a dona andorinha(lol)e mais 547 desdobramentos ou o que se passa? olhe, pelo menos, desandou a máquina, que estava avariada...
não me sinto um bicho. não sou um bicho. procuro interagir sem subterfúgios. tenho tido azar. o país é pequeno, se é que me faço entender.
desculpe, as pantominices que eu desculpo-lhe o jogo da cabra-cega. afinal, o senhor não me conhece de lado nenhum. a provabilidade de isso acontecer não atingirá uns 5%...!
não lhe dou mais moedas, porque o senhor já tem a barriguinha bem cheia.
quanto à verborreia. já é habitual.
.
eu, desculpo-me pelas cenas infantis. farto-me de rir (lol) fazem parte da viagem, que, se Deus quiser, há-se acabar bem. . Sou
Todos os comentários que deixei neste blog foram escritos na areia, veio uma onda e levou. A onda que rebenta na areia é a grande fronteira, o oceano é guardado por uma cortina de ondas até ao horizonte. Estende-se até aos nossos pés e devolve-nos á terra como tudo que não lhe pertence. É um imenso relógio de duas cordas o sol e a lua. Na hora certa eles convidam-nos para entrar. Céu, Rio e Mar.
só mais uma coisinha, para acabar com os melodramas e as insinuações:
EU TRABALHO, SEMPRE TRABALHEI e, no meu presente, como no meu futuro, tenho do que me orgulhar do meu passado!
alguma da minha larga contribuição, está à vista de toda a gente! continuo a fazer o meu caminho, MAS, à MINHA CUSTA!
que fique bem claro, que não sou dependente de ninguém, nem tãopouco dos papás. nunca fui!
e, se algo acontecesse, o estado, que não se coíbe em tirar o tapete ao trabalhador independente, estaria a "dar-me" o que já era meu, que sempre cumpri com os meus deveres contributivos.
neste país, infelizmente, o trabalhador por conta própria, não tem rede se não tiver trabalho, mesmo tendo feito descontos e pago impostos toda a sua vida, fica inevitavelmente "desabrigado". o que é indigno e lamentável!
no fim, o mais triste, é ter de lutar-se contra a inveja (recalcada) dos que pensámos amigos e, que oportunísticamente, nos pisam na cabeça, quando nos vêem no chão. pior, não têm capacidade para ficar ao nosso lado!
agora, já pode aumentar um pouco a percentagem ao muro das lamentações!
(Professor, gostei muito da mensagem, como é OBVIO. Apesar da minha (para ALGUNS ÓBVIA) falta de sensibilidade e de gozo permanente. Mecanismos de defesa por excessos.. mas o professor deve "farejar" essas coisa a léguas-bites.) bom resto de dia
Toma lá uma oraçãozinha para te purgares dos teus pecados,
«Ó meu Dr. Murcon, ó meu Anfitrião, ó meu Professor Julinho! Suplico-Te que me perdoes por haver buscado algum outro prazer, senão Teu amor e carinho, ou algum conforto perverso, a não ser Tua sabedoria, ou qualquer existência, salvo a comunhão Contigo.»
Estar sempre no porto não tem piada nenhuma, mas todos precisamos de um porto seguro ao qual regressar depois de tempestades enfrentadas em alto mar. Pelo menos eu preciso:)
Cêtê,
Tu tens falta de sensibilidade? Conheces-te assim tão mal:)))))))
Júlio,
Looooool , o não estar sempre em on psiquiátrico...
Peço desculpa. A casa é sua, faz dela o que quiser. Mas parece-me que não foi um bom momento psi. Aliás já não é a primeira vez que quando a temperatura sobe, muda imediatamente de sala. Seria grande a minha petulância imaginar que escreveria um postal só para mim! Palavras destas eu dispenso porque já as conheço de muitos manuais. Podem estar mais ou menos bem escritas, mas isso é outra história... Aos comentários fiz o mesmo que aos meus diários, quando foram ultrajados. Boa noite.
Professor, ainda que desconfiada da sua capacidade de se ignorar, (confesso, ;))) desejo concedido ;P
Fora de brincadeiras... pergunto-me se será possível, entre gente, fazê-lo: ignorar sinais, não fazer diagnósticos,.... Mas o que ficou acordado é (enquanto não me lembrar de novo;): NÃO SE FALA MAIS NISSO. ;P
Andorinha,eu lá sei que escala os outros utilizam? e que tipo de leitura fazem dos meus comentários? E para dizer verdade até ando com falta de sensibilidade nas falangetas;P
o ler direito por linhas tortas e o, primeiro estranha-se, permanece actual nos manuais. se é que me faço entender:) bons olhos o vejam, porque só fico sossegada e acreditando, evidentemente, que está off, quando entra na sala (lol)
como sou masoquista; um beijinho na vossa face
andorinha(lol)
o teu feedback é elogioso, sabendo que és uma aficcionada das primaveras e que detestas as tempestades invernosas :) para mim, serás sempre, com os meus respeitos, a DONA ANDORINHA. são manias (lol) .
p.s.: o "porta aviões", apesar das "troçadas", continua à superfície revoltosa do mar do norte :)
beijos na face a alguns dos presentes, no Coração, a uns dois ou três (por enquanto ;)))
Estive hojer a rever a sua participação no programa do Malato. A parte em que é invocada sua mãe, foi dos momentos mais enternecedores que vi em televisão.
Professor Julinho - eu explico-lhe o seu problema, o seu mistério!
No fundo, o Professor Julinho é um perfeccionista. Mas perante a impossibilidade de uma resolução geral, e para uma boa aceitação do meio envolvente, vai recalcando esse perfeccionismo no seu subconsciente. Aí fica ofuscado, misturado numa certa tristeza e amargura, e acaba por aflorar o seu consciente como uma indefinição/indeterminação que vai remoendo. No entanto, surge-lhe um sentimento/força/revolta interior de auto-piedade, que lhe cria uma tendência/desejo de esperança, por vezes com carácter ilusório.
Bela imagem. No entanto gostava de acrescentar que, infelizmente e antes do medo de agir, a agoniante espera reflecte o medo de pensar. Envelhecer novo, é hoje em dia o cerne da questão...
Cá para mim parece-me, pelo conteúdo de muitos comentários, (não todos, felizmente) que um dos únicos intervenientes sem aspirações a observações 'técnicas' - entenda-se pseudo-psiquiátricas - é precisamente o Professor. Bolas!!! :-P
mais Xelim's...para rodarem no sistema. assim até eu! a questão é: como se faz para entrar na banca? com capital assegurado, claro!
AHAHAHAH
elementar. diria o Holmes.
.
Professor JMV (aqui que ninguém nos ouve)
nada disto tem a ver consigo mas sim, com o aumento da intrusão dos "antigos capitais" na banca. se é que me faço entender. preciso, é ser persistente ;)
É claro que parece uma visão perfeccionista da existência humana (pessoal?)face aos encontrões que nos encostam, ano a ano, à parede de vez em quando. Redunda depois tudo numa «La Palissada» óbvia (passe a redundância)entre o que é o medo que envelhece enquanto se espera, e a viagem que não se faz por esse mesmo motivo. Dizem que o yoga promove a vida eterna.É de tentar, enquanto se imagina tanta coisa...
crise. acrescente-lhe a falta de Mérito e as "comichões" que o mesmo provoca à incompetência que pulula nas instituições governamentais e privadas. obviamente vocacionadas para o lucro fácil e o tráfico de influências.
depois, não podemos esquecer que no portugal dos pequeninos o alimento preferido é a inveja e as leis que a regem e a engordam.
os conceitos precisam de um real e ajustado, arejamento.
citando-o: O medo e a auto-piedade são criminosos refinados. Espalham o nevoeiro sobre as águas e nós ficamos na segurança do porto. Claro que a espera envelhece. Mas é a viagem por fazer que acaba por matar. ... ... ...esperar o futuro que se nos avizinha, envelhece-nos mas na verdade não é bem a espera, não ... ...é o sabermos que o caminho que nos falta percorer que acaba por nos ir matando devagarinho... ... ... ...faço, sinceramente, por caminhar sem olhar para o caminho ... ...abraço
Na verdade até é possível, como no filme "Vestida para matar", onde o psiquiatra alterna entre o on psiquiátrico e o on psicopático. Mas mais normal seria o psiquiatra alternar entre o on psiquiátrico e o on traumático. Ou seja, quando estava a viver, experimentar, sentir os seus próprios traumas não fazia a auto-análise.
O que acontece é que depois de se desenvolverem processos de análise psicológica, estes tornam-se reflexos de interpretação e portanto inevitáveis.
Este post trouxe-me força para viagens que tento encetar mesmo em águas enevoadas, para não envelhecer ou morrer em vida. Arriscar com um risco calculado é muitas vezes a única forma de manter a mente saudável. Beijinhos para o professor. Com amizade Branca
43 comentários:
Caí ao mar.
Salguei.
Afoguei.
Monstro marinho.
Vieste.
Esventraste-me pelas guelras
Com que eu respirava
No meio
Onde nasci e me fiz
Ser nadante.
Com um rasgo te fizeste
Verme no que era
A doçura de um Oceano.
Abocanhaste.
Desmembraste.
Sou agora
Só um braço
Partido
De outro braço.
Cada perna minha
A flutuar
No mar.
Vieram depois de ti
Tubarões pequenos
Igualmente famintos.
Pulmões, fígado, rins.
Entranhas, vesículas.
Por fim, os olhos.
Restou o crâneo
Desossado.
O cérebro.
Traqueei, ainda.
Com as cordas que tinha.
Já sem acordes a
Guitarra portuguesa.
A Viola de oito cordas.
O Cavaquinho,
O Violino sem arco,
O Tambor sem pele.
Igual, mas já disforme
Fui em ti
Ave sem penas
Cordeiro de Páscoa
Atirado
Ao temporal das vagas.
Citrinas rochas
Desta escarpa
Que me tiveram completa
Na vitória da morte
Que derramaram
Sobre mim.
Acabei
Acabada nas vossas doentias mãos.
Tão sem cabeça
Como as vossas assassinas.
Granjeaste o poder
Que me arrancaste.
Eu…
Por fim morri.
Ide agora ao mar
Onde jaz
Um cartaz
Feito do espelho
Que há-de fulminar
Quem de vós
Se aproximar
Ou tentar navegar
Neste pouco de mar
Só meu.
E antes de partir
Ecoava aquele bater da melodia
Dentro de mim:
“Não vás ao mar…
Que o mar ‘tá bravo”
Mas porque não hei-de fazer como Afonso?
Mas porque não hei-de aceitar ser João?
Guimarães? Avis?
Não!
Portugal.
País que sucumbiu como eu
E, depois de morto na sua glória,
Falou nas palavras de uma língua
Difundida por tanta gente
Língua viva, velha, usada
Continente a continente.
No berço
Às vezes olvidada
Na História
Também renegada.
Minha Pátria
Quão pouco és hoje amada.
Vives cravada
Em decrépito.
Que descrédito!
Caravela, nau, galeão,
Titânica embarcação
Em matéria de latão.
Lixo de praia
Em vez de Porto Santo.
Disso se faz um país.
Favela outrora jardim.
Cardo antes jasmim.
Exterminado arrozal
Agora máscara impudor
De fome perpassada.
Sangras e já te não posso valer.
Morri antes de ti
Antes de te ver a morrer.
Morri porque me não pudeste erguer.
Não tinha corpo.
Não tinha alma.
Nada pudeste fazer.
Professor, afundou de UM tiro o porta-aviões, carago, home! ;*
Volta e 1/2, 1/2 volta usa as armas pesadas de psi e cá vai disto. O pessoal pensa que está distraído, vai daí... saca da naifa faz uma incisão a sangue frio e acerta no "malzinho" diz com ar trocista: é AQUI que lhe doi.
Pimba.
;P
.
.
no fim, 'todos despimos o corpo da alma'
se a viagem for um grande mal-entendido. pode acabar por matar antes do tempo, sim. mas isso, é subjectivo.
o que nos vale, é termos uma imaginação prodigiosa, por vezes, auto-flageladora. mas ninguém é perfeito.
não se pode matar o que já está morto, diz-se, e Cristo, já por cá não anda, para ressuscitar os 'lázaros' que por aí habitam.
continuo a preferir acreditar em mim senhor doutor. para o bem e para o mal.
medo, auto-piedade acontece ao mais comum dos mortais. depois, vêm pessoas como o senhor, criar culpas a quem se sente humano e apontar o dedo, como se isso fosse um crime!
não me inibo de sentir seja o que for. desde que seja humano.
não me envergonha sê-lo.
só me envergonha a crueldade e o cinismo. os mal-entendidos que podem advir, da ausência dos olhos nos olhos.
perversidades do virtual.
talvez tenha sido agressiva aos seus olhos. o meu comportamento, pode ser assim traduzido. mas convenhamos, que é no mínimo insólito, entrar no seu blogue e ficar tudo calado!
das duas uma: existe o senhor, a dona andorinha(lol)e mais 547 desdobramentos ou o que se passa?
olhe, pelo menos, desandou a máquina, que estava avariada...
não me sinto um bicho. não sou um bicho. procuro interagir sem subterfúgios. tenho tido azar. o país é pequeno, se é que me faço entender.
desculpe, as pantominices
que eu desculpo-lhe o jogo da cabra-cega. afinal, o senhor não me conhece de lado nenhum. a provabilidade de isso acontecer não atingirá uns 5%...!
não lhe dou mais moedas, porque o senhor já tem a barriguinha bem cheia.
quanto à verborreia. já é habitual.
.
eu, desculpo-me pelas cenas infantis. farto-me de rir (lol)
fazem parte da viagem, que, se Deus quiser, há-se acabar bem.
.
Sou
Todos os comentários que deixei neste blog foram escritos na areia, veio uma onda e levou. A onda que rebenta na areia é a grande fronteira, o oceano é guardado por uma cortina de ondas até ao horizonte. Estende-se até aos nossos pés e devolve-nos á terra como tudo que não lhe pertence. É um imenso relógio de duas cordas o sol e a lua. Na hora certa eles convidam-nos para entrar. Céu, Rio e Mar.
.
.
.
só mais uma coisinha, para acabar com os melodramas e as insinuações:
EU TRABALHO, SEMPRE TRABALHEI e, no meu presente, como no meu futuro, tenho do que me orgulhar do meu passado!
alguma da minha larga contribuição, está à vista de toda a gente! continuo a fazer o meu caminho, MAS, à MINHA CUSTA!
que fique bem claro, que não sou dependente de ninguém, nem tãopouco dos papás. nunca fui!
e, se algo acontecesse, o estado, que não se coíbe em tirar o tapete ao trabalhador independente, estaria a "dar-me" o que já era meu, que sempre cumpri com os meus deveres contributivos.
neste país, infelizmente, o trabalhador por conta própria, não
tem rede se não tiver trabalho, mesmo tendo feito descontos e pago impostos toda a sua vida, fica inevitavelmente "desabrigado". o que é indigno e lamentável!
no fim, o mais triste, é ter de lutar-se contra a inveja (recalcada) dos que pensámos amigos e, que oportunísticamente, nos pisam na cabeça, quando nos vêem no chão. pior, não têm capacidade para ficar ao nosso lado!
agora, já pode aumentar um pouco a percentagem ao muro das lamentações!
não lhe cobro nada por isso ;)
.
Cê-Tê
porta-aviões! guxtei LOL
bjo
Pedro
meu murconzola :))))
Anfitrite,
Se o post lhe fosse dirigido o seu nome estaria lá.
(Professor, gostei muito da mensagem, como é OBVIO. Apesar da minha (para ALGUNS ÓBVIA) falta de sensibilidade e de gozo permanente.
Mecanismos de defesa por excessos.. mas o professor deve "farejar" essas coisa a léguas-bites.)
bom resto de dia
Cê_Tê ;)
Toma lá uma oraçãozinha para te purgares dos teus pecados,
«Ó meu Dr. Murcon, ó meu Anfitrião, ó meu Professor Julinho! Suplico-Te que me perdoes por haver buscado algum outro prazer, senão Teu amor e carinho, ou algum conforto perverso, a não ser Tua sabedoria, ou qualquer existência, salvo a comunhão Contigo.»
(Um bocado tricky, mas serve!)
CT,
Conceda-me o direito - e o alívio... - de não estar sempre em on psiquiátrico:).
Estar sempre no porto não tem piada nenhuma, mas todos precisamos de um porto seguro ao qual regressar depois de tempestades enfrentadas em alto mar.
Pelo menos eu preciso:)
Cêtê,
Tu tens falta de sensibilidade?
Conheces-te assim tão mal:)))))))
Júlio,
Looooool , o não estar sempre em on psiquiátrico...
Laous,
Não sou dona andorinha, sou simplesmente andorinha:)
Cêtê,
Falta um ? no que escrevi, já que é uma pegunta...:)
Professor
Peço desculpa. A casa é sua, faz dela o que quiser. Mas parece-me que não foi um bom momento psi. Aliás já não é a primeira vez que quando a temperatura sobe, muda imediatamente de sala.
Seria grande a minha petulância imaginar que escreveria um postal só para mim!
Palavras destas eu dispenso porque já as conheço de muitos manuais. Podem estar mais ou menos bem escritas, mas isso é outra história...
Aos comentários fiz o mesmo que aos meus diários, quando foram ultrajados.
Boa noite.
Professor,
ainda que desconfiada da sua capacidade de se ignorar, (confesso, ;))) desejo concedido ;P
Fora de brincadeiras... pergunto-me se será possível, entre gente, fazê-lo: ignorar sinais, não fazer diagnósticos,.... Mas o que ficou acordado é (enquanto não me lembrar de novo;): NÃO SE FALA MAIS NISSO. ;P
Andorinha,eu lá sei que escala os outros utilizam? e que tipo de leitura fazem dos meus comentários?
E para dizer verdade até ando com falta de sensibilidade nas falangetas;P
Dr. Julinho benvindo. está perdoado :)
o ler direito por linhas tortas e o, primeiro estranha-se, permanece actual nos manuais.
se é que me faço entender:)
bons olhos o vejam, porque só fico sossegada e acreditando, evidentemente, que está off, quando entra na sala (lol)
como sou masoquista;
um beijinho na vossa face
andorinha(lol)
o teu feedback é elogioso, sabendo que és uma aficcionada das primaveras e que detestas as tempestades invernosas :)
para mim, serás sempre, com os meus respeitos, a DONA ANDORINHA. são manias (lol)
.
p.s.: o "porta aviões", apesar das "troçadas", continua à superfície revoltosa do mar do norte :)
beijos na face a alguns dos presentes,
no Coração, a uns dois ou três (por enquanto ;)))
.
.
.
devia fazer uma errata, mas, entendem?
qd fico com os azeites, sobe-me o semi-analfabetismo, às falanges ;)
beijos
Isto é que vai uma crise... ;-)
Estive hojer a rever a sua participação no programa do Malato. A parte em que é invocada sua mãe, foi dos momentos mais enternecedores que vi em televisão.
http://www.youtube.com/watch?v=tKYgI8x066k
Uma palavra também para a Helena, eu que já trabalhei com um dos filhos dela...
Disparatando...;))))))))
Eu não sei porquê mas já os vi juntos (o professor e a Helena SC) noutros programas. Ou fui eu que sonhei?;P
Adorável (também) a mãe dos Portas.;)))
Tanto dá para o individual como para o colectivo. O que pode explicar ......
Professor Julinho - eu explico-lhe o seu problema, o seu mistério!
No fundo, o Professor Julinho é um perfeccionista. Mas perante a impossibilidade de uma resolução geral, e para uma boa aceitação do meio envolvente, vai recalcando esse perfeccionismo no seu subconsciente. Aí fica ofuscado, misturado numa certa tristeza e amargura, e acaba por aflorar o seu consciente como uma indefinição/indeterminação que vai remoendo. No entanto, surge-lhe um sentimento/força/revolta interior de auto-piedade, que lhe cria uma tendência/desejo de esperança, por vezes com carácter ilusório.
Bela imagem. No entanto gostava de acrescentar que, infelizmente e antes do medo de agir, a agoniante espera reflecte o medo de pensar. Envelhecer novo, é hoje em dia o cerne da questão...
Cá para mim parece-me, pelo conteúdo de muitos comentários, (não todos, felizmente) que um dos únicos intervenientes sem aspirações a observações 'técnicas' - entenda-se pseudo-psiquiátricas - é precisamente o Professor. Bolas!!! :-P
Beijinhos e abraços!
http://www.youtube.com/watch?v=e6rcW9MLkCk&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=WMYhi17Zw2M&feature=related
e agora, "Professor Julinho".
com isso faz-se o quê?!!
mais Xelim's...para rodarem no sistema.
assim até eu! a questão é: como se faz para entrar na banca?
com capital assegurado, claro!
AHAHAHAH
elementar. diria o Holmes.
.
Professor JMV (aqui que ninguém nos ouve)
nada disto tem a ver consigo
mas sim, com o aumento da intrusão dos "antigos capitais" na banca. se é que me faço entender. preciso, é ser persistente ;)
só joga quem tem o juro assegurado eheheh
Abraço com perfeição
.
agora vou ali e venho logo :)
.
fiury, a voz da Sara e letra que canta é muito bonita!;)- apesar de não ser ateia ;P
bom resto de dia para todos
cêtê
a auto-piedade e o medo são das trevas:))
O Amor só pode ser de Deus!
A psiquiatria fica de fora, ok?
hi hi hi
http://www.youtube.com/watch?v=nl5zx3sNjPA&feature=related
cêtê
a vida é um sopro... dancemos!
É claro que parece uma visão perfeccionista da existência humana (pessoal?)face aos encontrões que nos encostam, ano a ano, à parede de vez em quando.
Redunda depois tudo numa «La Palissada» óbvia (passe a redundância)entre o que é o medo que envelhece enquanto se espera, e a viagem que não se faz por esse mesmo motivo.
Dizem que o yoga promove a vida eterna.É de tentar, enquanto se imagina tanta coisa...
«Conceda-me o direito - e o alívio... - de não estar sempre em on psiquiátrico:)», JMV
"Lamento" informar que isso não é possível!
Olá FDL :)
crise. acrescente-lhe a falta de Mérito e as "comichões" que o mesmo provoca à incompetência que pulula nas instituições governamentais e privadas. obviamente vocacionadas para o lucro fácil e o tráfico de influências.
depois, não podemos esquecer que no portugal dos pequeninos o alimento preferido é a inveja e as leis que a regem e a engordam.
os conceitos precisam de um real e ajustado, arejamento.
um abraço
citando-o:
O medo e a auto-piedade são criminosos refinados. Espalham o nevoeiro sobre as águas e nós ficamos na segurança do porto. Claro que a espera envelhece. Mas é a viagem por fazer que acaba por matar.
...
...
...esperar o futuro que se nos avizinha, envelhece-nos
mas
na verdade não é bem a espera, não
...
...é o sabermos que o caminho que nos falta percorer que acaba por nos ir matando devagarinho...
...
...
...faço, sinceramente, por caminhar sem olhar para o caminho
...
...abraço
Na verdade até é possível, como no filme "Vestida para matar", onde o psiquiatra alterna entre o on psiquiátrico e o on psicopático. Mas mais normal seria o psiquiatra alternar entre o on psiquiátrico e o on traumático. Ou seja, quando estava a viver, experimentar, sentir os seus próprios traumas não fazia a auto-análise.
O que acontece é que depois de se desenvolverem processos de análise psicológica, estes tornam-se reflexos de interpretação e portanto inevitáveis.
Caredo! Tanto juízo de valor... Mas que grandes especialistas. Bolas!
:-P
Este post trouxe-me força para viagens que tento encetar mesmo em águas enevoadas, para não envelhecer ou morrer em vida.
Arriscar com um risco calculado é muitas vezes a única forma de manter a mente saudável.
Beijinhos para o professor.
Com amizade
Branca
:)
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