quinta-feira, setembro 25, 2008

Outono.

Dois dias, dois velórios. Em ambos a dor era adulta e o alívio criança. Porque as pessoas viram os seus amores em longo sofrimento, sobreviventes de naufrágios próprios. E perguntaram vezes sem conta quando acabaria o obsceno esmaecer das tintas fortes da vida que os obrigava a procurar o outro na memória e não no destroço à frente deles, incapaz até de ordem disfarçada de súplica - "vai, não quero que me vejas e lembres assim". Apetece contrariar o louco sedento de glória nas areias de Alcácer-Quibir, e rosnar um exorcismo disfarçado de prece - morrer sim mas depressa! Para que nenhuma caricatura sombria estilhace as recordações dos que tiveram a surpreendente gentileza de me acompanhar.

40 comentários:

Anónimo disse...

Pronto, se eu disse que me mantinha fã, aqui estou.
Mas estou triste. Não podemos falar de relações felizes, amores perfeitos (não teve um programa que se chamava assim?), utopias, filmes com final feliz?

Nesta fase de destroços já só vale a pena se sob todo o desentendimento ainda viver o amor, porque se ele lá estiver, o barco pode continuar a navegar. Eu garanto! E vale a pena, porque a 2ª lua de mel é bem melhor do que a primeira, que está povoada de preconceitos e tradições.

Este pedacito "cheira-me" a novo livro!!! Será?

Cumprimentos para o Bernardino! (eu não me podia esquecer do Bernardino, pois não?)
;)

Branca disse...

Texto e reflexão notáveis! Nem outra coisa seria de esperar do Júlio!
Não sei se tenho palavras para comentar esta dissertação..., disse tudo, que posso acrescentar?
Vergo-me apenas perante a dor e o alívio - o amor (conjunto de sentimentos entrelaçados)que nestas circunstâncias atinge muitas vezes o seu momento mais incondicional...
Beijinhos

andorinha disse...

Sem palavras, Júlio...
Quando o sofrimento é intenso e irrversível o melhor é partir.

"Em ambos a dor era adulta e o alívio criança." Entendo...

Gonçalo Rosa disse...

Há quem diga que a "morte" lenta prepara quem fica para a partida. Tenho dúvidas. A angustia prolongada, as manhãs de esperança, as tardes de desespero, parecem cavar um fosso entre aquele que amámos e a sua imagem, depois de partir. Para nós, optimistas, ainda assim, acabamos sempre por ficar com os melhores momentos, os sorrisos e as frases mais felizes, que cobrimos de açucares e que, há distância, se tornam particularmente doces... e esquecemos o que não queremos lembrar...

Fique bem, Prof.

Fora-de-Lei disse...

"Morrer sim mas depressa!"

Pagar e morrer, quanto mais tarde melhor"

yes! my love! disse...

"Para nós, optimistas, ainda assim, acabamos sempre por ficar com os melhores momentos, os sorrisos e as frases mais felizes, que cobrimos de açucares e que, há distância, se tornam particularmente doces... e esquecemos o que não queremos lembrar..."

era isto que eu ia tentar escrever, e encontrei aqui nas palavras do Gonçalo ~~

calamity disse...

há uns anos, Professor, enviei-lhe para o «Amor Acontece» uma carta em que me despedia de um Senhor Msal Humorado que fez o favor de gostar de mim...
este seu texto lembrou-me como, dias antes do fim, subimos (salvo seja, ele de cadeira de rodas e eu a fazer das tripas coração a puxá-la, mais a mochila do oxigénio) ao castelo, o seu sítio preferido, de onde se avistava todo o concelho e o Douro....
e ali fumámos juntos o seu último «puro», algo em que não tocava há 15 anos.
Tentando encobrir a tosse com um golo de cognac, rosnou «...ha, nunca respirei melhor...!»
acreditei, não obstante o tubo de oxigénio que lhe lombrigava as narinas. Aínda era ele, o Senhor Mal Humorado...
Por vezes nem a ceifeira negra doma a vontade que o amor tem de prolongar a presença.

yes! my love! disse...

"Nesta fase de destroços" , Susana,

li e fiquei a pensar nisto! por mais que me esforce não consigo imaginar um ser humano inteiro :) numa fase de destroços;

por mais violentos que sejam os naufrágios de uma vida, ao contrário do que acontece aos navios, essa vida pode sair reforçada ~~

ninguém volta ao ponto de partida;
a vida é uma construção;
a ilusão de regresso aos lugares e às pessoas que passaram nas nossas vidas, não é mais do que uma ficção nossa;

em cada instante somos um ser novo; em cada instante, o mundo é um mundo novo; em cada instante, cada pessoa é uma nova pessoa;

só na nossa cabecinha é possível voltar onde quer que seja, ou a quem quer que seja;

nada se repete e mantém igual, nesta vida,

e só quem já viveu muito, pode do alto da sua construção - com mais ou menos destroços lá pelo meio - ver mais além ~~

pena é que nem todos os que estão lá no alto, se dignem partilhar as maravilhas que a sua visão alcança ~~

e este "Outono" é uma boa prova disso!

Cravo a Canela disse...

Professor, você não é escritor, é um tradutor de emoções.

Os meus sentimentos pelas perdas, porque sei que o alívio não acalma a dor.

cabecinhapensadora disse...

A memória é selectiva, guarda o melhor de nós em quem nos gosta. Mas, se, nalguns casos, a morte ceifa abruptamente e o choque nos deixa suspensos, outros existem em que rouba a dignidade, avilta, tira a possibilidade de decisão ou reconhecimento. E tudo é sofrimento em espessa névoa. Como se houvesse um propósito malévolo, ou apenas uma forma para dizer "deixares de ser é agora a tua natureza". Nós impotentes, a sentirmos que o outro se vai esvaindo de si; vê-nos ainda com os mesmos olhos, mas o corpo estreita-se nos nossos braços largos demais. E quanto mais estreito, menos possível é segurá-lo; Homero falava do evolar da alma. Nos rituais da morte, talvez só a vida se evole.
Este post é de uma tristeza contida e delicada.

Canseiroso disse...

Compreende-se a insinuada mensagem aos comendadores de sonhos, no espaço do Murcon, de que estes se devem conter neste momento de reflexão sobre a morte.
Logo, alguns vieram falar de amor…Que tremenda injustiça !...

Pamina disse...

"Vivir es ver morir, envejecer es eso …" diz J.L. Panero.
Que fazer? A música preferida, um poema, um passeio com as crianças…

Quanto à "saída", escreve também o mesmo Panero:

"UNA ENVIDIABLE FORMA DE MORIR"
(Epitáfio romano)

"La buena práctica adquirida
-privilegio de los tiempos guerreros-,
el eficaz manejo de la espada,
dirigir con precisión el afilado filo del puñal.
Unos instantes de dolor aturdido
y luego niebla, estertores, sangre.
Elegir lo más rápido, corazón o hígado,
o en agua caliente, com las venas abiertas, esperar el final.
Reunir en un momento, deslumbrante relámpago,
la fuerza del hierro cortando,
la mirada ciega de sudor y llanto,
y esse sueño, jamas creído y por eso digno,
de los dioses, recibiendo amables,
desnudos y dorados en su império imposible,
la hoja de frío metal, la bocanada caliente de la sangre."

Mas "ANTES QUE LLEGUE LA NOCHE", ainda e sempre Panero (para alguns talvez demasiado obcecado pela ideia da morte, mas que não só sabe falar tão bem da crueldade da condição humana, como por cuja voz passa também, por vezes, em versos lindíssimos, a negação dessa mesma morte, seja através do amor/amizade ou da arte):

"Antes que llegue la noche sobre el mar
y avente el viento de la tramontana
mis húmedas cenizas hacia la nada.
Antes que los gastados gestos se disuelvan,
igual que una sonrisa que se transforma en mueca
o los cansados, espasmos de un amor extinguido.
Antes, todavia, como este sol sobre las islas,
terço punto de luz, color intenso,
que mis palavras dibujen mi fantasma,
salvado y perdido, en la pura intensidad de la vida."

Bom resto de dia para todos:).

JFR disse...

Este texto é belíssimo. Recheado de alegorias que são verdadeiras pérolas da escrita. Não só pela beleza da imagem, mas, também, pela delicadeza que imprime a alguns dos piores males da vida: a morte, a dor, a doença, o envelhecimento degenerativo.... Retiro algumas que marejaram os meus olhos: “...os seus amores em longo sofrimento, sobreviventes de naufrágios próprios.”; “...o obsceno esmaecer das tintas fortes da vida...”; “...a dor era adulta e o alívio criança.”. Porque me recordaram naufrágios a que assisti em solo firme e tintas que não consegui restaurar. Quantas vezes, desejando ser criança irracional que só percebe a dor do momento.

Quem escreve assim, merece a ternura de quem o lê. Sejam os náufragos, quem forem.

Su disse...

jocas maradas...pq sim

Roberto Ivens disse...

Por vezes, ver a nossa dor reflectida nas palavras dos outros, se não a atenua, humaniza-a. Fico-lhe grato, também, por isso...

maribete disse...

Como eu o compreendo bem até por experiência própria! E o que mais me custou foi sentir que queria que partisse para não mais sofrer quem eu mais queria que ficasse! Contradição? Também mas foi o que senti e por vezes sentia-me até culpada de tal desejar! Quando digo que peço a Deus não chegar a velha,é por tudo isto é pelos meus filhos é pela dor de ver partir quem mais queremos quando o corpo ainda permanece. " Morrer mas depressa" está tudo dito...

CrisTina disse...

"ETERNAMENTE
E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre" - deixo as palavras de Miguel Sousa Tavares que sem serem piegas nos ensinam a retirar o que há de positivo em momentos menos felizes...

isabel disse...

Compreendo e sinto as suas palavras como minhas.. São experiências que nunca se esquecem. Obrigada pela ternura do texto.
Até breve professor

andorinha disse...

"Quem escreve assim, merece a ternura de quem o lê. Sejam os náufragos, quem forem." JFR

Subscrevo.

finjoterpaciencia disse...

cheguei até aqui por acaso...achei interessante o nome do blog, para começar e adicionei-o aos meus de "trazer por casa", porque sim!

por questões profissionais lido, muitas vezes, com a morte e cada vez mais tenho a certeza dela nunca ser digna!

sinto-me ofendida sempre que ouço dizer que é preciso deixar que se morra com dignidade! arrepia-me esse absurdo! por outro lado, considero que temos muito que aprender no que respeita ao direito de viver com dignidade até...morrer! porque morrer, quaquer que seja a circunstância nunca é digno...
irrita-me também o afastamento das pessoas significativas em relação a doentes terminais. alegam o enorme sofrimento que lhes causa ver aquela pessoa assim, ou que não a reconhecem assim, ou ainda que não querem recordar aquela pessoa assim...maravilhoso egoísmo o nosso! até perante o sofrimento injusto dos outros conseguimos continuar a pensar em bós em primeiro lugar e no sofrimento que isso nos causa! pois, querem saber uma coisa? acreditem que a outra pessoa está a sofre muito mais! até quando nos manda embora dizendo que não quer que a recordemos assim, o que mais precisa é que fiquemos...nem que seja para dar a mão!
acho que por muito mal tratados que a vida ou a doença nos deixe, nunca deixamos de ser quem somos...
talvez nem a morte nos roube a dignidade...talvez seja o esquecimento dos outros, enquanto estamos vivos, que nos roube a dignidade.

lamento as suas perdas

oui! mon amour! disse...

è isso, Sofia, sem tirar, nem pôr ...

CêTê disse...

Para si "aquele abraço".

Partilho há muito o mesmo receio. Faço votos que a morte não seja cobarde comigo- que seja exímia no tempo e me acerte de um só golpe certeiro. Quando? Que me dê tempo para arrumar as coisas mais importantes ainda que as não leve comigo.

(não liguem, estou a escrever de rajada e a pensar noutras coisas)

Boa Semana

Ni disse...

Devia morrer-se de outra maneira.
Transformarmo-nos em fumo, por exemplo.
Ou em nuvens.
Quando nos sentíssemos cansados,
fartos do mesmo sol a fingir de novo todas as manhãs,
convocaríamos os amigos mais íntimos com um cartão de convite
para o ritual do Grande Desfazer:
"Fulano de tal comunica a V. Exa. que vai transformar-se em nuvem hoje às 9 horas. Traje de passeio".
E então, solenemente, com passos de reter tempo,
fatos escuros, olhos de lua de cerimónia,
viríamos todos assistir à despedida.
Apertos de mãos quentes.
Ternura de calafrio."Adeus! Adeus!"
E, pouco a pouco, devagarinho, sem sofrimento,
numa lassidão de arrancar raízes...
(primeiro, os olhos... em seguida, os lábios... depois os cabelos... )
a carne, em vez de apodrecer, começaria a transfigurar-se em fumo...
tão leve... tão sutil... tão pólen...
como aquela nuvem além (vêem?) — nesta tarde de Outono
ainda tocada por um vento de lábios azuis...

José Gomes Ferreira


Devia VIVER-SE de outra maneira, também. Lentamente, porém intensamente, onde não tivessemos que adiar sempre, que se transforma em irmão gémeo do nunca,(ou não uso o eufemismo e digo mesmo 'abdicar de'?) os grãos de sal... e os de açúcar, que o tempo - tantas vezes!- nos impede de saborear... seja num ombro, num abraço, numa palavra, num silêncio partilhado, num sorriso, num beijo, numa presença...

É pouca a vida para tanto afecto. Como uma ilha, que diminui, quando precisamente se deveria... expandir.
Ou então... deviamos viver ao contrário. Caminhar na linha do tempo do fim para o princípio. Começar a vida no momento de maior lucidez e saber... e terminá-la no ventre materno.

Este post tocou-me profundamente.

Ni*

Laura disse...

Professor, e eu a pensar que o seu silêncio - que depois do de Manuela Ferreira Leite, era o mais inquietante de Portugal -, se devia a alguma caçada ou, esperançadamente, a uma nova sabática para escrita!
Lamento sinceramente que afinal estivesse povoado por coisas tão tristes.

finjoterpaciencia disse...

para o "oui! mon amour":
obrigado. não é agradável este sentimento mas é agradável saber que a indignação que nos provoca é partilhada...mais em "wwwfinjoterpaciencia.blogspot.com"...;). tem algum p visitar?

CD disse...

Morrer depressa é uma benção.

Se morrer é um acto solitário, não devia ser permitida assistência.

Anónimo disse...

0:40 am

laurinha,

agarra-te bem à almofada e sonhos cor-de-laranja-amarga com a... Manuela Ferreira Leite!

oui! mon amour! disse...

"tem algum p visitar?"

Não Sofia, não tenho! e como não me faz falta! é muito improvável que venha a ter...

será porém um prazer visitar o seu...

Álex disse...

muito bem dito, mais, muito bonito, como é costume aliás

A Menina da Lua disse...

Professor

Lamento as suas duas perdas, mas se lhe der consolo aceite-as o melhor possível.

Morrer é de facto o maior e o mais verdadeiro acto solitário...mas para os que ficam e que amam quem parte, a partilha nesse momento final é não só uma forma de consolo como ainda a assunção e respeitabilidade de algo que não controlamos mas que fatalmente e absolutamente nos une a todos...

Quanto às memórias de quem parte; é extraordinário sentir a rapidez com que esquecemos os piores momentos e nos centramos amorosamente no que de melhor aconteceu; ao ponto de ainda podermos ver os sorrisos, ouvir as gargalhadas, sentir a alegria e o carinho que nesse passado com elas nos aconteceu...

Mas já estou como diz o FDL:

"Pagar e morrer, quanto mais tarde melhor" :)

mariam [Maria Martins] disse...

Júlio M.Vaz, tenho vindo lê-lo com regularidade, mas saio quase sempre de mansinho, pois meus coments seriam concerteza irrelevantes, mas hoje, dado o teor do post, apeteceu-me dar-lhe um mimo, uns minutos de música, imagens e singelo poema que tambem fala de perdas., se lhe apetecer dê um "pulinho" ao meu último post.

boa semana
um abraço Outonal
e um sorriso :)

mariam

ah! e não precisa comentar!

noiseformind disse...

A malta tende, tecnicamente, a morrer. Eu sou todo a favor de funerais mexicanos, celebrações baseadas em memórias do falecido e não sobre o balanço do vazio provocado pela sua ausência. Mas pronto... é das tais coisas que nos faz portugueses, ou no meu caso particular, desenraizadamente português.

Anfitrite disse...

Até agora, ainda não tinha conseguido dizer nada porque os olhos ficavam embaciados e não me deixavam continuar.
Assim se vê a diferença entre a realidade e uma boa peça de ficção.
E é tão lindo que a memória do bem-querer não perca a policromia e a intensidade das cores!
Mesmo que as cinzas se tenham transformado no mais belo diamante artificial, é sempre uma benção, que nos é dada, cada momento que nos é permitido desfrutar a mais a presença dos ossos.

Passion Fruit disse...

Venho lê-lo, porque gosto, mas nunca comento.
No entanto este seu texto tocou-me cá fundo na alma e fez-me lembrar do dia em que aprendi o que era a desesperança.

Graça Lopes disse...

Adoro passar por aqui, ler os posts, os comentários e escutar boa música. Nunca comento porque acho que as minhas palavras não conseguem enriquecer este espaço. Mas este post tocou-me. Diz tudo o que me vai no coração e que este ano 2008 insiste em lembrar-me várias vezes!

LadyAnt disse...

é lindo quando se retrata um sentir assim. quando, de facto, se sente assim.

mas ... e quando a dor é tão imensa que já n se sente mais nada? e o fim antecipado, durante meses e meses sem fim, criam um lugar onde a cor, o frio, o calor... o toque de um abraço ... nada tem expressão, mais...

abençoados aqueles que sentem, que têm lugar a um tempo de luto ... às vezes, morremos em vida, antecipando a dor da ausência de parte da nossa alma.

gosto mto de vir ler este blog. gosto, acima de tudo, de saber que existe alguém por onde a beleza transparece com tanta fluidez e sabedoria, tb. parabéns por existir e por se "partilhar" :)

Nat

Teresa Mendes disse...

Caro Julio
Estou a lançar um livro sobre Dança com Varão. Sou directora e tambem professora de dança do Circulo de Dança de Lisboa www.circulodedancadelisboa.com
onde lançámos, já há 4 anos um curso de danças com varão para "namoradas e esposas".
O curso tem sido um sucesso, com mais de 600 participantes, e dessa experiencia saiu um livro a publicar este Natal , Divinas-Pole Dancing. É um livro didactico e profusamente ilustrado com fotografias. Trata de temas de danças e não só...
Gostaria de o convidar a escrever um prefácio para este livro. Tenho uma maquete para lhe enviar se tiver a gentileza de me fornecer o seu email, e podermos "conversar" sobre este assunto.
O meu email é info@circulodedancadelisboa.com
Aguardo noticias suas.
Aproveito para lhe dar os parabens pelo blog e pela musica que ouço sempre com prazer.
Até breve, espero eu
Teresa Mendes
936812222
PS: desculpe o email estar identificado como Teatro da Luz, mas é o email google que tenho. O Circulo de Dança de Lisboa, tambem gere o Teatro da Luz, em Lisboa

yes! my love! disse...

Cara Teresa Mendes,

para quando um Curso de Danças com Varão ( e sem Varão ) para todos ?namoradas esposas namorados esposos e até gente sem compromisso ~~

é que assim até parece que só eles apreciam essa "componente" "variante" numa relação ~~

Acho que não deveria caber à Mulher em exclusivo o papel de "(s')estimular" através das danças eróticas ~~

isso só servirá para prolongar no tempo das mentalidades, conceitos e comportamentos que todos pretendemos esquecer ~~

Teresa Mendes disse...

Caro Yes, my love
Para saber a minha resposta completa a essa sua pergunta: "porquê exclusivamente para esposas e namoradas?", vai ter de comprar o meu livro, hehe.

A resposta curta será: se quer seduzir uma mulher através da dança ... aprenda a dançar par!! Vai ver que é bastante mais eficaz! hehe.
Teresa

yes! my love! disse...

Teresa,

então para seduzir uma mulher, par é eficaz ? e para um homem não é, pelo menos, tão eficaz, como com varão ?

hmn eu cá acho que está a fugir à minha questão ~~

não me diga que não aprecia dança erótica no masculino, que eu não acredito :)

até pode ser que muitos homens possam não se sentir bem nesse registo, assim como muitas mulheres se sentiriam certamente ridículas "agarradas" a um varão ~~

mas não vejo em que é que uma mulher poderá ser menos seduzível pela dança erótica, muito pelo contrário ~~

e vai ter de me dar uma razão bem mais forte do que essa, para me convencer :) a comprar um livro tão redutor ~~ logo à partida ~~

sorry ~~