Faz barco da minha mão e da tua leme. Abriga o mar no teu corpo e navega a todo o pano. Eu? Fico em terra. Maravilhado; invejoso; e - confesso... - um pouco ufano:).
Fora-de-Lei, Desculpe, mas realmente não foi ele que descobriu. O leme é que guia o barco. De qualquer modo contribuiu, claro. Foi team work.
Gostei do "ufano" final, achei muito bem observado, pois dar prazer a uma mulher (ou contribuir para esse prazer, conforme se queira) penso que seja sempre um motivo de orgulho. Estou-me a lembrar de uma passagem do livro Villages do John Updike, onde o protagonista diz algo parecido. Vou ver se este ainda não está embalado.
Encontrei!
O Updike diz então que o marido, depois de fazerem amor, olhou para a mulher e a viu com:
"that cloudy face of satisfied desire which puts a man, briefly, right with the universe, all debts honored, all worries unmasked as negligible."
"Fora-de-Lei: desculpe, mas realmente não foi ele que descobriu. O leme é que guia o barco. De qualquer modo contribuiu, claro. Foi team work."
Talvez ainda não tenha reparado, mas não é meu hábito ser assim tão complicado nas minhas apreciações. Para mim, o importante é que o Professor se tenha sentido ufano após ter "desbravado tão difícil terreno". Mesmo que, como resposta a tão "irmanada homenagem", eu tenha recebido por troco uma torpe investida contra a minha "nacionalidade". É por essas e por outras que eu não acredito no multiculturalismo... ;-)
andorinha 12:14 AM
"Júlio, you made me laugh..."
É por causa deste tipo de atitudes que este país nunca sairá da cepa torta... ;-)
Interessada 12:46 AM
"FDL, está muito desactualizado no assunto. O “Ponto G” é uma falácia."
Não me leve a mal, mas essa explosiva mistura entre "ponto g" e "falácia" mexeu com o que de pior há em mim, fazendo-me lembrar o "vai lá c'a língua"... ;-)
ainda bem que a interessada disse que o ponto G é uma falácia. de vez em quando este blogue faz-me sentir atrasada mental :) e depois nunca tinha pensado que este fosse um problema de condução. nem de trabalho em equipa. Interessante.
Bart vou guardar este poema teu. amar bués é estupidamente bonito :)
Professor
se o eterno de nós coubesse num verso, seria nesse breve do Eugénio. Palavras em que sempre me dissolvo, como se a primeira vez em cada olhar :) coisas.
Maria (porque a andorinha não o disse) és uma sortuda.
Não querendo diminuir em nada o seu mérito, a sua amizade tambem poética e prolongada com o Eugénio de Andrade deu de facto os seus frutos...:) Não se trata de imitá-lo mas sim da mesma sinceridade...:)
Sempre achei que não pode ter sentido e que alguma coisa poderá não estar certa, quando se diz que os homens não ligam ao prazer das mulheres pois no fundo isso deverá ser um dos seus mais profundos orgulhos da sua antiga e desde sempre natureza...
Bartolomeu:)
Ía tudo tão bem...porquê aquele final? :) mas continue..pelos vistos ainda haverá muita veia poética por expressar!:)
Ó Menina da Lua... é uma questão de rima. Se não, repara; o que é que pode rimar com «desafia as marés»? Somente, «que te amo, bués!!!». Alternativamente só estou a ver «ajoelhado a teus pés». Mas nesse caso, coloca-se a questão da capacidade genuflexória... ;)))
Nunca pensei que viesse um dia a "escrever-por-encomenda". Mas pronto, como se trata do pedido de uma menina da Lua que é o meu planeta regente... aqui vai a II versão:
Vai Maria... colhe o vento Ganha o tempo, e o momento Leva o sorriso, em ti dentro Faz dos beijos, novo alento
Evita os escolhos e baixios Mas arrisca, desafia as marés Descansa ao sol, na foz dos rios E não esqueças, nunca... que sou em ti... quem tu és!!! (é um final um tanto pretencioso, não achas?) ;)))
"FDL, ia-me zangar com o Júlio, não?! Foi um "insulto" ternurento:)))"
E eu práqui a pensar tu que eras uma mulher sem medos. Afinal, és uma vendida ao poder... ;-)
Mas como não me quero ir embora zangado com ninguém, especialmente contigo e com o professor, deixo-vos aqui esta preciosidade. Espero que o “coro” dos Kopites vos sirva de inspiração. Especialmente a ti e ao professor... ;-)
Pretencioso!? Seja como for a métrica foi para o espaço...Agora a ideia da frase não me parece mal mas falta-lhe talvez mais substantivo poético... Esqueça...pelo menos por enquanto:)
Antes de sair deixo-vos o Rodrigo Leão com uma linda musiquinha. Ele vai apresentar o seu próximo album no CCB em Lisboa no próximo dia 26 de Novembro.
Provavelmente nem todas as mulheres têm. É que eu não gaguejo, nem digo "Ai...i...i... me... eu... eu... D... d... d... eus!!!" :)))) Verdade se diga que eu nunca tive com Deus.Não peco, nem em pensamento.
Bea:
Se estás à espera de aprender alguma coisa comigo, desilude-te. Eu até nem preciso desse ponto para nada! :))))))) Para te baralhar ainda mais àcerca do assunto
Sugiro-te que peças ajuda a um médico sexólogo, mas com pagamento de consulta. ah pois, não estamos em tempo de borlas:)
PS. Interessada, estive a ler atentamente o "assunto" que sugeriste à bea e... confesso-te; aquela parte «Quando estimular o local certo, ele inchará um pouco, quase da mesma forma que o pénis» deixou-me um pouco relutante, relativamente à decisão de me dedicar e essa... exploração. Mas acho que vou contratar o Indiana Jhon's, que é rapaz mais experiente nessa matéria de resolver inesperados.
"uma cena que quando é tocada, incha como um pénis" irra!!!
Um post sobre amor, sexualidade, erotismo, cumplicidade. Poesia em prosa, gostei de ler.
Pamina, Merci pela música, nas várias versões. Este fim de semana vou estar muito ocupada. Tenho visitas jovens:) Pomos a escrita em dia com conversas e mimos. Põem canais de tv que eu habitualmente não vejo, revolucionam a mesa com o portátil, disco e afins, e invadem o sofá com tele-móveis, que tocam constantemente. E combinam encontros com amigos e saídas para a night. No domingo à tarde vão embora e fica o silêncio, que volto a apreciar. Como vês, também teria pouca disponibilidade para as canções. Mas no feriado e no outro fim de semana já é diferente. Se houver oportunidade, depois combinamos. Um beijinho.
Andorinha, Sobre a conversa de ontem, fiquei com vontade de a ter cara a cara. Essa e outras. Talvez um dia:) Tu és um pouco mais solta na maneira de te expressares, mas no fundo, temos uma visão da vida semelhante. Com algumas diferenças:) Inté...
Interessada, "The long and winding road"... Eu não disse que era a mais bela canção dos Beatles, mas uma das mais belas, e esta é apenas a minha opinião. Quanto ao facto de você a considerar demasiado pop, eu acho que os rótulos podem ser muito redutores. Mas tem direito à sua opinião, e aos seus gostos, como é óbvio. Você não gosta do Bolero de Ravel, eu gosto muito, não gostou da versão da Diana Krall do "Corcovado", eu gostei, você aprecia ópera, eu não. Mas ambas gostamos do "Wish you were here" e do "Imagine". Se fôssemos todos iguais, o mundo seria uma monotonia. E já agora, o "Imagine" não é dos Beatles, mas sim do John Lennon, na fase pós Beatles. Deixo-lhe aqui uma canção dele e se você não gostar não é "woman" não é nada:))
Andorinha, concordo contigo: "existem tantos pontos!" e mesmo se existisse só um ele fugia do nosso olhar como ratos. Mas para fazer a vontade: sim! existe um ponto especial mas como atrás já disse ou dei a entender ; ele tanto pode estar num ombro ou qualquer outro lugar. Muitas vezes está num espaço vazio que separa os amantes.
Interessada "Se estás à espera de aprender alguma coisa comigo, desilude-te. Eu até nem preciso desse ponto para nada! :))))))) Para te baralhar ainda mais àcerca do assunto"
hummmm....não concordo. Aprendemos sempre alguma coisa. Os outros surpreendem-nos. E não são os assuntos que me baralham, mas as pessoas que falam deles. E isso é conhecê-las também. Só abri o teu link, não li nada :)mas obrigada na mesma. Se me fizer falta hei-de ver o que diz (o Bart feito cusco...)
"Sugiro-te que peças ajuda a um médico sexólogo, mas com pagamento de consulta. ah pois, não estamos em tempo de borlas:)"
estou-me pouco lixando para os sexólogos. E não entendi a das consultas à borla. Pedi alguma coisa a alguém e não me lembro? Deixa. para mim basta escrever, imaginando que converso. Sobre pontos G ou quaisquer outros. E mesmo sem pontos.
Cê_Tê ;): quer-me parecer que estás a desvalorizar o PONTO "G" ;(( ^_^
E passo a esplicar: De um ponto passa-se a uma linha; de uma linha a um plano: de uma plano a um volume; de um volume a um corpo. Bem!:(
Sem associação livre podemos falar de um Corpo "G". Mas como o ser humano não está preparado para se sujeitar a descargas electricas superiores a uma determinada voltagem. A natureza concentra toda essa descarga na espinha dorsal. Este fenomeno descreve-se por uma descarga elètrica que deve começar no PONTO "G" tanto de uma como do outro e escala todas e vertebras até chegar aos miolos. Os sintomas são indescritiveis. Os sinais deixam-se no beijo partilhado. O resultado ao contrário do comum orgasmo que pode ser vivido de forma independente é substancialmente mais profundo e o prazer prolonga-se de uma forma continua. Bem!CT, para simplificar o ponto g é como escalar o Everest e aquilo que estou a tentar descrever é tocar o horizonte.
BART: Tens toa a razão, rimas com marés são difíceis. Lembro-me canapés, rodapés, jacarés, ,cabarés e Barnabés, invés e pés. Bués fica bem, pouco ortodoxo, mas fica bem.
Sobre Pontos
Grande ponto, ponto cruz, ponto rebuçado, o ponto, e o ponto e a linha,o traço e o ponto para além do ponto final. Aparece agora o Ponto G, algo pontiagudo que fica do tamanho de um pénis (irra....??como dizes e bem). Bela pontuação. Que grande ponto! Ponto inicial ponto final, ponto de partida e ponto de chegada e no meio, às vezes, talvez nada. Talvez anseio, desgaste e corrosão e no meio, um turbilhão. Pontos e mais pontos, pontos sem fim nem princípio, apenas pontos. Pontos simples, pontos complexos, pontos claros e pontos difusos, pontos até confusos. E sobre pontos que mais há a dizer? Se calhar pouco mais…Se calhar, etc.Se calhar é melhor fazer...
Olá. Bom dia. Estão todos bem?! Eu não... sinto-me aborrecido, desanimado. A causa deste desânimo que sinto e deste aborrecimento, tem a ver com a conversa de ontem acerca do ponto "G". No fim do dia, liguei para a minha amiga Efigénia e convidei-a para jantar. Fomos a um restaurante ali à beira do rio e pedimos uma refeição ligeira, que acompanhámos com um belo branco geladinho. Durante o jantar, puxei a conversa para o assunto do ponto "G" e perguntei à minha amiga se conhecia a existência e a localização daquele que a "equipa". Sorriu-se, um sorriso maroto e desafiou-me a encontra-lo. Confesso que a expontaniedade me deixou ligeiramente desasado, mas não quis perder a oportunidade de confirmar a tão polémica existência. Assim, escolhemos o "estaleiro" onde iria decorrer a tão especial operação, e para lá fomos. Assim que nos instalámos, a Efigénia pediu-me que encomendasse uma garrafa de champanhe, uns chocolates e uns frutos silvestres... "a noite vai ser longa" disse-me ela. Óh raios! A noite vai ser longa? Olha que amanhã é dia de trabalho, rapariga e eu não vivo do ar. Riu-se, levantou as almofadas, fazendo uma rampa contra a cabeceira da cama, despiu-se e recostou-se, enquanto eu abria a garrafa de champanhe e lhe servia uma flute, propondo um brinde ao ponto "G". Rejeitou... que não gostava de brindar antes de conhecer os resultados, que deveríamos guardar o brinde para mais tarde. Concordei, despejei a minha flute de um trago e ocupei o lugar vago ao seu lado. Olhei para o relógio e verifiquei que já passava da meia-noite o que me levou a propor que déssemos início às operações de espeliologia. Efigénia poisou a taça de champanhe, deixou-se escorregar um pouco mais para baixo e ordenou-me que apagasse a luz. Apago a luz? Óh pá... assim vou-me perder no caminho. -Perdes nada que eu seguro-te na mão. -Ah pronteshh... assim já tamos a falare melhore. Apaguei a luz, enchi-me de confiança e fui directo ao assunto. Efigénia deu um salto e ripostou; -Mau!!! tás com tanta preça porquê, vai apanhar o avião pá Jamaica? -Não pá, é que já é quase uma da matina e daqui a bocado tenho de ir pó bules. -Desculpa lá meu, mas assim não dá. Estas coisas não se fazem em contra-relógio. -Ah não? Então? -Então... isto é como uma sinfonia... tem andamentos sequenciais... tázaver? -Andamentos? Hmmmm... tá-me a parecer que um de nós não tá com andamento pá coisa, pensei cus meus botões. Mas não quis dar parte de fraco e continuei. Baixei o rítmo, fingi que me perdia por outros caminhos e notei que a Efigénia começou a ajeitar-se. -Bom, isto agora tá a ir, vamos lá ver se me despacho, que ainda quero dormir umas 2 ou 3 horitas e daqui até à cova da moura ainda é um esticão. Enchi-me de paciência e lá fui passando os dedos à volta dos mamilos da efigánia, fazendo com que soltasse alguns genidos. Quando lhe comecei a percorrer o ventre, a sua respiração tornou-se mais ofegante e quando lhe toquei o clitóris, comecei a ouvir-lhe uns rugidos de leoa no cio. Ganhei então mais confiança e àvontade e, chamando à memória os ensinamentos da Interessada, iniciei a busca e o reconhecimento do tal ponto "G". Anbdei por ali a vaguear, mais para cima mais para baixo, mais para a esquerda, mais para a direita, mas não havia meio de encontrar algo que ao ser tocado inchasse como um penizz. Decidi então pedir À Efigénia que me desse uma ajudinha. E ela não se fez rogada, com voz rouca, mandou-me colocar os dois dedos mais para dentro. Obedeci, mas continuei a não encontrar o tal coiso que incha como um penizzz. Percebendo a minha atrapalhação, Efigénia incentivou-me a meter os dedos mais para o fundo "mete mais filho, mete". Oh caráças... mas esta pensa que sou o "homem elástico"? Os meus dedos não esticam.
Vi-me então forçado a abandonar o clitóris e a usar a mão de uma só vez, para tentar alcançar o tal ponto que incha como um penizzzz e que a Efiginénia garantia que estava mais para dentro. Depois de ter enfiado a mão completamente, não tinha ainda topado com o tal de "G" que incha como um penizzzzz. Mas não me rendi. Pensei: uma vez aqui chegado e vencido o medo inicial do escuro, agora, vou em frente; se ele existir, tenho de o encontrar! E assim foi, deixei de lado as cerimónias e enfiei o braço por completo, até ao cotovelo. Nessa altura, Efigénia que ha muito delirava com as "manobras de propecção", soltou um profundo suspiro e ordenou, num tom que não deixou espaço para recusas: METE TODO!!! -Todo?! Ah sim? Queres todo? Então lá vai!!! E assim foi... todo, até ao ombro. Efigénia encarrapichou-se toda, arqueou o ventre, estremeceu, apertou-se, sacodiu a cabeça várias vezes para um lado e o outro e uns momentos depois quedou-se como morta. -Agora é que a arranjei bonita, pensei. Queres ver que a tipa bateu a caçuleta...? Com muito custo retirei o braço de dentro da Efigénia e chamei... -Efigénia... Efigénia... Efigéniazinha... Óh Efigénia... nada, não me respondia. Levantei-me apressado, acendi a luz e vejo Efigénia estática de olhos abertos, pregados no tecto, braços e pernas abertas, o ventre ofegante e pensei. Bom, pelo menos está viva! Dirigi-me à mesinha de cabeceira servi nova taça de champanhe, aproximei-a dos lábios de Efigénia e tentei que bebesse um pouco. O freco da bebida fêz com que readquirisse o conhecimento e que, lentamente, voltasse o rosto na minha direcção.-Estás bem, perguntei-lhe? -Não poderia estar melhor, retorquiu num fio de voz. -Então bora lá vestir que tá na hora de ir pó curtiço, quero ver se durmo um bocado antes de sair pó trabuco. Efigénia deu um pulo na cama e com cara de zangada, atirou-me: mas tu só pensas na merda do trabalho, porra. Esquece o trabalho e anda mas é brincar mais um bocadinho aos mineiros... afinal, pelo que percebi, ainda não encontraste aquilo que procuravas! -Pois não, tens razão, mas deixa tar, que se lixe, fica para outra ocasião. -Pfhhh!!! fica para outra ocasião... vocês os homens são sempre a mesma coisa, uns fanfarrões, que fazem, que acontecem, que comem e não sei que mais, mas chegando a hora da luta rendem-se logo ao fim do primeiro assalto. -Pois, és capaz de ter razão, mas não dá para estar mais tempo contigo, talvez no fim de semana agente se volte a encontrar e nessa altura, trago um capacete de mineiro, com luz e já vou à vontade por aí dentro e só saio depois de encontrar esse ponto "G" que cresce como um penizzzzzzz, quando tocado. Como Efigénia não dava sinais de se querer levantar, vesti-me, dei-lhe um beijo na testa e bazei, dei de frosques. Passado uma horita, já deitado na minha cama, toca o telemóvel, acordo estremunhado e atendo. Qual é o meu espanto quando oiço do outro lado da onda herteziana a voz zombeteira da Efigánia. -Então crido, já távas a dormir? -Pois já, mas agora já não estou. -Olha, estou a ligar só para te dizer que se queres voltar a ser dono do rolex, da pulseira de ouro e dos 5 cachuchos, tens de te voltar a encontra comigo na sexta-feira à noite, no mesmo sítio e preparadinho para passar o fim de semana a bombar... que é como quem diz; à procura do ponto "G" aquele que incha como um penizzzzzzzz.
(Apesar de ser para todas(os) as(os) murcónicas(os), dedico este vídeo especialmente para vocês, por serem da Arte.)
É muito divertido pela sua ironia cáustica e questiona tanta gente a propósito de tanta asneira que se tem dito (e continua a dizer). Uma aparente brincadeira, ou coisa levezinha, mas muito, muito mais séria do que parece.
Mensagem do atendedor de chamadas de uma escola pública na Austrália: http://youtu.be/Pb-AdW7NpSo
Não sei o que se passa com o Murcon, ando há 2 dias a tentar comentar e não consigo. Dá-me a indicação de que o comentário foi aceite, muda mesmo o n.º total dos comentários do Post, mas depois não aparece publicado. O Murcon deve andar meio baralhado, se calhar queria eliminar alguns mas tem os pólos + e - trocados, elimina precisamente os outros. Coisas da informática.
Eu já conhecia e achei uma forma bem humorada e inteligente para responder à irresponsabilidade e cegueira dos pais... O Humor quase sempre resulta. O segredo está, como em muitas outras coisas da nossa vida, na sinceridade e e despojamento com que é feito...mas ganha maior eficácia se lhe juntarmos uma boa dose de inteligência!:)
Bartolomeu:(
Não me leve a mal mas para alem do esforço de brincadeira, a linguagem pareceu-me forçada...e como deve saber tudo fica melhor se nos colarmos à nossa própria pele...
Tenho a impressão que sabe escrever bem melhor que isso:)
Apesar de ter ficado sem os aneis e a pulseira, o rolex é o menos, era contrafacção, fico feliz porque gostaste, Ímpio! ;))) Não sei de que parte gostaste mais, mas pro caso, é indiferente.
Tem dias, Menina da Lua... Por vezes, a boçalidade toma-me tão bem conta dos sentidos, que me chego a sentir um perfeito carroceiro. Outros,até parece que a pena me é guiada pela mão invisível de um Eça, de um Aquilino, ou de um Pessoa. Contingências da vida forçosamente atribulada de um escritor-analfabeto. ;)))
Está a ver como sabe bem melhor! gostei bastante deste seu comentário:) e acredito que tudo seja como diz...mas o caminho é sempre o mesmo o de aprendermos e nunca desistirmos de nos darmos à vida...:)
Menina da Lua: Gosto muito dos escritores de canções, como o nosso Sérgio Godinho. Têm uma grande capacidade de entrar fundo na vida e, de uma forma aparentemente simples, de dizerem coisas muito profundas.
Nos idos de 1971 o Sérgio escreveu num refrão de uma canção: «Pode alguém se quem não é?» Que aparente banalidade mais operativa.
Espero que goste desta música:
«Bistro Fada»: Stephane Wrembel (banda sonora do filme Midnight in Paris) http://youtu.be/r9YNKRwI5aU
Juntando o teu comentário ao "texto longo" do BART, ao que parece, a melhor atitude será envergar a vela no mastro e fazer-mo-nos às ondas e ao vento.
BART:- O que gostei no texto foi todo o texto. Um texto, na minha opinião ou se gosta na totalidade ou não se gosta na totalidade. Reconheço que há textos que podem ser melhorados, mas o que interessa é o seu esqueleto. Depois gostei do estilo que é para mim a "parrésia". Sou algo parrésico e portanto é natural que goste do estilo e porquê? Porque um "parrésico" expõe-se no seus textos enquanto nos restantes estilos, quem escreve, geralmente, está protegido pelo seu estilo. "Pode-se servir da parresía para emitir lições, aforismos, réplicas, opiniões, juízos etc., mas o que mais a caracteriza, onde há verdadeiramente parresía, é quando não se fica impune ao pronunciá-la." se quisermos analisar a parresía, não devemos nos ater ao "lado da estrutura interna do discurso, nem do lado da finalidade que o discurso verdadeiro procura atingir o interlocutor, mas do lado do locutor, ou antes, do lado do risco que o dizer-a-verdade abre para o próprio interlocutor".(in http://www.laerciobeckhauser.com/visualizar.php?idt=3202531)
que arte? a de atender as chamadas ou de inventar os textos do atendedor? :) Obrigada, repito a Menina. Vou responder à questão que não sabemos se é do Sérgio se também tua, fator que não interessa para a resposta: pode. sendo quem não és, será porque és quem és; resulta na lógica. na vida é mais duvidoso. que responde o Sergio? ou só pergunta?
Bart esqueceste o comprimido. de novo.
Gente Vou sentir o silencio das árvores. quietas. perenes. pensar que não é setembro, o morno da tarde a esfarelar o cansaço de existir. E quando a manhã chegar serão outros os olhos de vê-la. Porque assim são os dias. E os trabalhos :)
Uma breve passagem para lhe agradecer o vídeo. Acertou em cheio :D Não só gostei da woman ;), como revi pinturas de um dos meus pintores preferidos. Agradecida portanto pelo presente. Quanto ao Bolero de Ravel, acho que devo ser única no mundo :)))) Fica aqui esta, para conhecer melhor o seu gosto.
Bea:
Não pretendia que visses o vídeo. Foi apenas uma brincadeira. Mas é sempre um prazer ler-te. Pela forma e pelo conteudo :D
Bart:
Pois, também eu não gostei. Saiu forçado e sem piada alguma, malgré o esforço empregue. Provavelmente não era o seu género. E nem sempre podemos estar com a veia.:)
Manuel:
A informática não faz censura; pode é estar ao serviço dela.:( E não trabalha com polos, mas com bites. Deixo-lhe esta preciodidade, para saborear.
Ora aí está, Impio, prezado Amigo! A questão assenta inteiramente no uso sem medos nem preconceitos, da palavra, da expressão que traduz a ideia. Depois, a arte do ouvinte, ou do leitor, consiste em tirar proveito do som ou (e) da leitura. Simples, não te parece?! ;))
Aprendiz!!??? Com tanto curso, mestrado, tese e pós graduação naõ me parece que ainda esteja a aprender a velejar... Se bem que há um ditado que diz que, em casa em ferreiro, espeto de pau:)))) Agora é que a sua advogada murcónica me mata:)))
Como o nosso Júlio anda muito pouco participativo, eu arrisco a dizer o que sinto. E não me venham dizer que estou a dizer asneiras, porque não é o que penso, é o que sinto:) Na minha opinião, não há curso que lhe (nos)valha. Há coisas que se aprendem, mas não chega. Se cada pessoa é única, que dizer de uma união?
Mas gostei da piada;), se bem que já tenho pensado se não será maior a fama que o proveito:)
Ó Ana, fez-me soltar uma gargalhada. Mas é capaz de estar a personalizar demais a coisa, o aprendiz não tem necessariamente que ser o Júlio. Acho que o texto, elegante e subtil, como é sempre o estilo dele, no fundo é uma lição. Às Marias diz para não se limitarem a uma atitude passiva (guiem os vossos parceiros, que um homem pode não nascer ensinado, mas aprende) e aos Manéis que colaborem e, às vezes, se dediquem exclusivamente ao prazer delas, com resultados muito compensadores também para eles.
A Arte a que me referia é a da profissão docente, ou percebi mal ou és prof.ª de Inglês como a Andorita. O vídeo mostra que os problemas não são nossos como alguns quiseram fazer crer (são globais e semelhantes). Quanto ao resto, vejo que fui demasiado sibilino para ser entendido tanto por ti como pela Interessada (distribui a mensagem em forma de alusão por dois comentários). Nem sempre se pode ser compreendido. Não há problema.
Interessada, É capaz de haver por aí mulheres que gostariam de tirar o caso a limpo:). A sua observação fez-me lembrar uma coisa passada na Holanda com o Sean Connery. Em 1970 e qualquer coisa ele passou uns dias num famoso hotel de Amesterdão, onde trabalhava uma rapariga muito bonita (por isso muito popular entre os colegas) e um bocado tonta. Ora parece que ela lhe entrou pelo quarto e o desafiou a provar-lhe que era tão bom como nos filmes do James Bond e que ele satisfez o pedido. Depois disso, ela andava a dizer a toda a gente que tinha ido para a cama com o 007. Achei chato para ele, não passou de um troféu e ainda por cima foi examinado, mas se não quisesse podia ter recusado, por isso não perdi muito tempo a lamentá-lo (quem me contou a história foi um primo meu que era amigo dela, naturalmente não posso garantir que seja verdade).
Como o prometido é devido, vamos agora ao Strauss. Trata-se também de um ciclo de canções, compostas em 1948, intitulado "Quatro últimas canções". Normalmente nos espectáculos são apresentadas pela seguinte ordem: Frühling (Primavera), September (Setembro), Beim Schlafengehen (Ao ir dormir) e Im Abenrot (Ao pôr-do-sol). As três primeiras têm poemas de Hermann Hesse e a última de Joseph von Eichendorff, um poeta do sec. XIX. A intérprete que escolhi, Renée Fleming, é neste momento a soprano que mais se dedica a Richard Strauss.
Vou pôr uma entrevista com ela e a canção Abendrot, por ser esta a minha favorita. O poema em alemão é muito bonito (melhor que os da Mathilde Wesendonck).
Entrevista com Renée Fleming http://youtu.be/27AMSjek2_s
Im Abendrot http://youtu.be/ppoqUVlKkBU
At sunset We have gone through sorrow and joy/hand in hand;/from wandering we now rest/on the silent land.
Around us, the valleys bow;/the air is growing darker;/two larks soar still/with reverie into the fragrant air.
Come close to me and let them fly about;/soon it will be time to sleep;/let us not lose our way/in this solitude.
O vast, tranquil peace!/so deep at sunset./How weary we are of wandering -/Is this perhaps death?
Rainbow, Espero que este fim-de-semana especial seja muito bom para ti. Quanto ao feriado, o Viktor está disponível. Depois falamos sobre uma possível combinação. Um bj.
BART:- Talvez te sirva de inspiração para uma noite ………….. São dois estilos contrastantes. Lembrei-me desta porque hoje à noite estive no Intendente a ouvir ópera. Lisboa está definitivamente em mudança……para bem…..entenda-se….. Pa pa pa pa, Pa pa pa pa Pa pa pa pa, Pa pa pa pa Papapa Papapa, Papapa Papapa Papa papa, Papa papa Papapa Papapa
PAPAGENO e PAPA G ENA Pá 2000
http://www.youtube.com/watch?v=OL7YF0Djruk (o original Papageno)
Agradeço a atenção que me dispensas Amigo Ímpio. A efigénia, já foi... perdi a confiança numa mulher que me abafa o relógio e as peças de joelheria. Quanto à música que me ofereces... agradeço também mas, não é propriamente o género que aprecio. Eu, é mais pás, táu, pás, táu; um compasso quaternário, executado em diferentes andamentos consecutivos: andante, médio, vivace, multo alegre e... exfusiante. ;))))
Pamina, Ok. Eu também estou disponível no feriado, depois combina-se. Bj.
Tanta polémica acerca do ponto G, não sei se estes dois estavam preocupados com isso ou não, mas que esta canção foi um sucesso e marcou uma época, marcou:
Venho tentar responder-te pela quarta vez. Ontem tentei à noite e nada, o blogue não aceitava os comentários...:(
E-X-C-E-L-E-N-T-E!
Obrigada pela partilha.
As escolas cá deviam passar a usar um atendedor de chamadas semelhante. Talvez assim alguns pais mudassem de atitude. Mas provavelmente estou a ser demasiado otimista...:(
P.S. A Alexandra é que também é professora de Inglês; a Bea não faço a mínima...:)
Rainbow,
Pois é...já lhe senti o cheirinho:)))
Tu não me fales do "Je t'aime"! Andava eu no liceu e não ouviamos outra coisa...e suspirávamos...:) Confesso, mais as minhas colegas do que eu. Eu ainda era muito "parvinha" nessa altura, desabrochei mais tarde:))))))))
De facto ontem estive no Intendente num espectáculo organizado pela CML. Estava montada uma plateia em escadaria com bastantes cadeiras e o som esteve bastante bom. Numa ponta do Largo, um piano onde o pianista acompanhou as várias árias que faziam parte do espectáculo. Quem cantou foi o Grupo Ópera do Castelo um grupo formado por 4 elementos, 2 raparigas e 2 rapazes e o pianista. Uma das árias tocadas foi exactamente o Dueto Papageno e Papagena com a particularidade de a letra ter sido traduzida para português, tive pena de não a ter conseguido gravar porque achei graça à tradução; é divertida e bastante livre.
O Grupo em questão fez um espectáculo engraçado e não se remeteu a uma interpretação ortodoxa das várias árias, tendo, aqui e acolá, swingado com muito talento algumas delas.
Concluindo, um espectáculo ao ar livre , bem montado, alegre e que promove o gosto pela ópera e que parte o preconceito de que em Lisboa a ópera tem de ser cantada no Largo de S. Carlos. Foi isto que se passou no Largo do Intendente. A tradição já não é o que era e ainda bem....Os tempos estão de facto a mudar.
Um espectáculo talvez para se repetir nesse belo Largo do Castelo e do Palácio dos Duques de Bragança. Porque não?
Pelo que descreves deve ter sido um espetáculo aliciante. E é uma boa forma de captar público que normalmente não será frequentador desse tipo de manifestações artísticas.
"Foi isto que se passou no Largo do Intendente. A tradição já não é o que era e ainda bem....Os tempos estão de facto a mudar."
Felizmente!!!
Em resposta à tua última pergunta, por que não? De verão são organizados aqui no Centro Histórico vários espetáculos ao ar livre. Têm normalmente bastante adesão, as pessoas começam a "mexer-se" e a cultura começa a deixar de ser um feudo de alguns. Há bastantes espetáculos já programados no âmbito de Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura. Tem havido alguns "problemazitos", eu diria normais em projetos desta envergadura, mas vamos ter uma oferta cultural vastíssima. Guimarães está na crista da onda:)
Abração retribuido
P.S. E daí não sei...ainda me arrisco a ir parar ao inferno contigo:))))))))))))
85 comentários:
Professor, não me diga que só agora é que (lhe) descobriu o Ponto G ?! Isso deve ter sido um verdadeiro Zenit...;-)
Fdl,
Estou muito desiludido consigo, nestes dias somos todos portugueses! Ts, ts...
Julio Machado Vaz 11:25 PM
"Fdl, estou muito desiludido consigo, nestes dias somos todos portugueses! Ts, ts..."
Mas quem é que lhe disse que eu era portucalês ?!
Lindo! Como sempre que a Maria entra em ação.
Esta poesia em prosa tem o condão de me deixar enfeitiçada:)
Somos todos portugueses, Júlio?
Não sei, não...
Quando o Benfica perde não me consta que sejam todos portugueses.
Amor com amor se paga!
Andorinha,
You naughty red girl:).
Fora-de-Lei,
Desculpe, mas realmente não foi ele que descobriu. O leme é que guia o barco. De qualquer modo contribuiu, claro. Foi team work.
Gostei do "ufano" final, achei muito bem observado, pois dar prazer a uma mulher (ou contribuir para esse prazer, conforme se queira) penso que seja sempre um motivo de orgulho. Estou-me a lembrar de uma passagem do livro Villages do John Updike, onde o protagonista diz algo parecido. Vou ver se este ainda não está embalado.
Encontrei!
O Updike diz então que o marido, depois de fazerem amor, olhou para a mulher e a viu com:
"that cloudy face of satisfied desire which puts a man, briefly, right with the universe, all debts honored, all worries unmasked as negligible."
Júlio,
:)
You made me laugh...
É difícil adjectivar posts assim...
Emudecem.;)
Julio:
Mostra que sabe que não há nada melhor do que dar, para receber em troca.
Não percebo é porque omite quem em seguida navegará a todo o pano.;)
FDL:
Está muito desactualizado no assunto. O “Ponto G” é uma falácia.
Rainbow, Andorita e Pamina.
Tenham a gentileza de descer as escadas :)
Não se pode agradar a todos, mas a minha sugestão para esta noite é Blue Train (para tentar apanhar o barco :))
Interessada,
Acabei agora mesmo de descer:)
Agora vou dormir pois estou exausta.
Pamina 12:09 AM
"Fora-de-Lei: desculpe, mas realmente não foi ele que descobriu. O leme é que guia o barco. De qualquer modo contribuiu, claro. Foi team work."
Talvez ainda não tenha reparado, mas não é meu hábito ser assim tão complicado nas minhas apreciações. Para mim, o importante é que o Professor se tenha sentido ufano após ter "desbravado tão difícil terreno". Mesmo que, como resposta a tão "irmanada homenagem", eu tenha recebido por troco uma torpe investida contra a minha "nacionalidade". É por essas e por outras que eu não acredito no multiculturalismo... ;-)
andorinha 12:14 AM
"Júlio, you made me laugh..."
É por causa deste tipo de atitudes que este país nunca sairá da cepa torta... ;-)
Interessada 12:46 AM
"FDL, está muito desactualizado no assunto. O “Ponto G” é uma falácia."
Não me leve a mal, mas essa explosiva mistura entre "ponto g" e "falácia" mexeu com o que de pior há em mim, fazendo-me lembrar o "vai lá c'a língua"... ;-)
FDL:
Obrigada pelo Kalinka. Gosto deveras.
Vai Maria... colhe o vento
Ganha o tempo, e o momento
Leva o sorriso, em ti dentro
Faz dos beijos, novo alento
Evita os escolhos e baixios
Mas arrisca, desafia as marés
Descansa ao sol, na foz dos rios
E não esqueças, nunca... que te amo, bués!!!
;)))))
Bolas!
ainda bem que a interessada disse que o ponto G é uma falácia. de vez em quando este blogue faz-me sentir atrasada mental :) e depois nunca tinha pensado que este fosse um problema de condução. nem de trabalho em equipa. Interessante.
Bart
vou guardar este poema teu. amar bués é estupidamente bonito :)
Professor
se o eterno de nós coubesse num verso, seria nesse breve do Eugénio. Palavras em que sempre me dissolvo, como se a primeira vez em cada olhar :) coisas.
Maria
(porque a andorinha não o disse)
és uma sortuda.
Pamina,
"Briefly", hélas:).
Professor
Não querendo diminuir em nada o seu mérito, a sua amizade tambem poética e prolongada com o Eugénio de Andrade deu de facto os seus frutos...:)
Não se trata de imitá-lo mas sim da mesma sinceridade...:)
Sempre achei que não pode ter sentido e que alguma coisa poderá não estar certa, quando se diz que os homens não ligam ao prazer das mulheres pois no fundo isso deverá ser um dos seus mais profundos orgulhos da sua antiga e desde sempre natureza...
Bartolomeu:)
Ía tudo tão bem...porquê aquele final? :) mas continue..pelos vistos ainda haverá muita veia poética por expressar!:)
Ó Menina da Lua... é uma questão de rima.
Se não, repara; o que é que pode rimar com «desafia as marés»?
Somente, «que te amo, bués!!!».
Alternativamente só estou a ver «ajoelhado a teus pés». Mas nesse caso, coloca-se a questão da capacidade genuflexória...
;)))
Bartolomeu:)
Insista!...insista mais! vai ver que lá chega!!:))
Você é um brincalhão divertido!:)
FDL(1.05)
"É por causa deste tipo de atitudes que este país nunca sairá da cepa torta..."
Loooooool
Ia-me zangar com o Júlio, não?!
Foi um "insulto" ternurento:)))
Bart,
O poema está engraçadito...:)
Sei que é um adjetivo, mas eles existem para alguma coisa:)
Bea,
"...e depois nunca tinha pensado que este fosse um problema de condução. nem de trabalho em equipa."
Então para que seriam os treinos????:)))))
Não o disse porque a Maria está fartíssima de saber...
Eu já lhe disse tantas vezes:)
Inté...
Já escrevi hoje três comentários, que desaparecem.
Vou fazer mais uma tentativa:
Bea:
"e depois nunca tinha pensado que este fosse um problema de condução. nem de trabalho em equipa. Interessante."
Vai-sa lá sem pensar ;) Interessante, não é?
Menina da Lua:
Se o meu depoimento for útil, garanto-lhe que há homens como o que o Julio descreve.
Patetas são os que não sabem o que ganham com isso.
Bart:
Sou mais uma que gostou :D
Reitero o que disse a Menina da Lua.
E porque sorrir faz bem:
Já conhecem aquela de que,
no acordo, a corrupção é para manter? Continua como era porque a consoante se pronuncia. :)))))))))
Não precisas de me incentivar, Menina da Lua... não deixo os meus créditos em joelhos alheios...
;)))
Sim, é um adjectivo, Andorinha.
Mas como o apresentaste na forma diminutiva... perdoo-te.
;))))
Ainda bem que gostaste, Interessada.
Com uma vantagem; reiterar é um verbo e nunca, em tempo algum, será um adjectivo!
;))))
Eu incendiar?!!
Como dizia um meu antepassado minhoto:-"Bá bá! juizo! não que eu não ando folgada!:)
Mas agora a sério, olhe que o poema bem merecia um melhor final...
Porque tem a ver com o amor.
É assim, sem tirar nem pôr.
Nunca pensei que viesse um dia a "escrever-por-encomenda".
Mas pronto, como se trata do pedido de uma menina da Lua que é o meu planeta regente... aqui vai a II versão:
Vai Maria... colhe o vento
Ganha o tempo, e o momento
Leva o sorriso, em ti dentro
Faz dos beijos, novo alento
Evita os escolhos e baixios
Mas arrisca, desafia as marés
Descansa ao sol, na foz dos rios
E não esqueças, nunca... que sou em ti... quem tu és!!!
(é um final um tanto pretencioso, não achas?)
;)))
andorinha 11:14 AM
"FDL, ia-me zangar com o Júlio, não?! Foi um "insulto" ternurento:)))"
E eu práqui a pensar tu que eras uma mulher sem medos. Afinal, és uma vendida ao poder... ;-)
Mas como não me quero ir embora zangado com ninguém, especialmente contigo e com o professor, deixo-vos aqui esta preciosidade. Espero que o “coro” dos Kopites vos sirva de inspiração. Especialmente a ti e ao professor... ;-)
Bartolomeu:)
Pretencioso!? Seja como for a métrica foi para o espaço...Agora a ideia da frase não me parece mal mas falta-lhe talvez mais substantivo poético...
Esqueça...pelo menos por enquanto:)
Antes de sair deixo-vos o Rodrigo Leão com uma linda musiquinha. Ele vai apresentar o seu próximo album no CCB em Lisboa no próximo dia 26 de Novembro.
Fiquem bem!
http://www.youtube.com/watch?v=iAZa3ZDYuhc&feature=player_embedded
;)
Lamento desiludir-vos ou criar sentimentos de inferioridade mas o ponto "G" EXISTE MESMO!;)))
No cérebro há de certeza UM! ;D
Cê_Tê
ai é?
vejam lá se se decidem que assim não se aprende nada.
A CêTê tem razão, existe MESMO!
É o ponto em que a mulher começa a GaGuejar.
Ai...i...i... me... eu... eu... D... d... d... eus!!!
Bart:
Provavelmente nem todas as mulheres têm.
É que eu não gaguejo, nem digo "Ai...i...i... me... eu... eu... D... d... d... eus!!!" :))))
Verdade se diga que eu nunca tive com Deus.Não peco, nem em pensamento.
Bea:
Se estás à espera de aprender alguma coisa comigo, desilude-te.
Eu até nem preciso desse ponto para nada! :)))))))
Para te baralhar ainda mais àcerca do assunto
Sugiro-te que peças ajuda a um médico sexólogo, mas com pagamento de consulta.
ah pois, não estamos em tempo de borlas:)
Ainda estás a tempo, Interessada, basta que queiras.
Afinal o livre arbítrio, não deixou de estar vigente.
;)))
FDL
"E eu práqui a pensar tu que eras uma mulher sem medos. Afinal, és uma vendida ao poder..."
Vendida ao poder??????
Que grande insulto!!!!!!!!:(
Sem medos????
Se eu tenho sempre medo que o Benfica perca....:)))
Ia-me zangar contigo de novo, mas depois dos Pink Floyd não posso, né?:)
Gostei, pá.
Cêtê,
Existem tantos "pontos"...:)))))
E agora tenho que ir...
PS.
Interessada, estive a ler atentamente o "assunto" que sugeriste à bea e... confesso-te; aquela parte «Quando estimular o local certo, ele inchará um pouco, quase da mesma forma que o pénis» deixou-me um pouco relutante, relativamente à decisão de me dedicar e essa... exploração.
Mas acho que vou contratar o Indiana Jhon's, que é rapaz mais experiente nessa matéria de resolver inesperados.
"uma cena que quando é tocada, incha como um pénis" irra!!!
Boa tarde:)
Um post sobre amor, sexualidade, erotismo, cumplicidade. Poesia em prosa, gostei de ler.
Pamina,
Merci pela música, nas várias versões.
Este fim de semana vou estar muito ocupada. Tenho visitas jovens:)
Pomos a escrita em dia com conversas e mimos.
Põem canais de tv que eu habitualmente não vejo, revolucionam a mesa com o portátil, disco e afins, e invadem o sofá com tele-móveis, que tocam constantemente. E combinam encontros com amigos e saídas para a night.
No domingo à tarde vão embora e fica o silêncio, que volto a apreciar.
Como vês, também teria pouca disponibilidade para as canções.
Mas no feriado e no outro fim de semana já é diferente. Se houver oportunidade, depois combinamos.
Um beijinho.
Andorinha,
Sobre a conversa de ontem, fiquei com vontade de a ter cara a cara. Essa e outras. Talvez um dia:)
Tu és um pouco mais solta na maneira de te expressares, mas no fundo, temos uma visão da vida semelhante. Com algumas diferenças:)
Inté...
Interessada,
"The long and winding road"...
Eu não disse que era a mais bela canção dos Beatles, mas uma das mais belas, e esta é apenas a minha opinião.
Quanto ao facto de você a considerar demasiado pop, eu acho que os rótulos podem ser muito redutores.
Mas tem direito à sua opinião, e aos seus gostos, como é óbvio.
Você não gosta do Bolero de Ravel, eu gosto muito, não gostou da versão da Diana Krall do "Corcovado", eu gostei, você aprecia ópera, eu não. Mas ambas gostamos do "Wish you were here" e do "Imagine".
Se fôssemos todos iguais, o mundo seria uma monotonia.
E já agora, o "Imagine" não é dos Beatles, mas sim do John Lennon, na fase pós Beatles.
Deixo-lhe aqui uma canção dele e se você não gostar não é "woman" não é nada:))
http://www.youtube.com/watch?v=P8b7OUZhK7s
Andorinha, concordo contigo: "existem tantos pontos!" e mesmo se existisse só um ele fugia do nosso olhar como ratos. Mas para fazer a vontade: sim! existe um ponto especial mas como atrás já disse ou dei a entender ; ele tanto pode estar num ombro ou qualquer outro lugar. Muitas vezes está num espaço vazio que separa os amantes.
(Andorinha, quer-me parecer que estás a subestimar o PONTO "G"!!! ;) )
Mas afinal o Ponto G existe ou não existe ?! Minhas senhoras, vejam lá se se entendem e se falam a uma só voz. Senão, vou já chamar a Rosina... ;-)
Interessada
"Se estás à espera de aprender alguma coisa comigo, desilude-te.
Eu até nem preciso desse ponto para nada! :)))))))
Para te baralhar ainda mais àcerca do assunto"
hummmm....não concordo. Aprendemos sempre alguma coisa. Os outros surpreendem-nos. E não são os assuntos que me baralham, mas as pessoas que falam deles. E isso é conhecê-las também. Só abri o teu link, não li nada :)mas obrigada na mesma. Se me fizer falta hei-de ver o que diz (o Bart feito cusco...)
"Sugiro-te que peças ajuda a um médico sexólogo, mas com pagamento de consulta.
ah pois, não estamos em tempo de borlas:)"
estou-me pouco lixando para os sexólogos. E não entendi a das consultas à borla. Pedi alguma coisa a alguém e não me lembro?
Deixa. para mim basta escrever, imaginando que converso. Sobre pontos G ou quaisquer outros. E mesmo sem pontos.
Fiquem bem.
Cê_Tê ;): quer-me parecer que estás a desvalorizar o PONTO "G" ;(( ^_^
E passo a esplicar: De um ponto passa-se a uma linha; de uma linha a um plano: de uma plano a um volume; de um volume a um corpo. Bem!:(
Sem associação livre podemos falar de um Corpo "G". Mas como o ser humano não está preparado para se sujeitar a descargas electricas superiores a uma determinada voltagem. A natureza concentra toda essa descarga na espinha dorsal. Este fenomeno descreve-se por uma descarga elètrica que deve começar no PONTO "G" tanto de uma como do outro e escala todas e vertebras até chegar aos miolos. Os sintomas são indescritiveis. Os sinais deixam-se no beijo partilhado. O resultado ao contrário do comum orgasmo que pode ser vivido de forma independente é substancialmente mais profundo e o prazer prolonga-se de uma forma continua. Bem!CT, para simplificar o ponto g é como escalar o Everest e aquilo que estou a tentar descrever é tocar o horizonte.
BART:
Tens toa a razão, rimas com marés são difíceis. Lembro-me canapés, rodapés, jacarés, ,cabarés e Barnabés, invés e pés. Bués fica bem, pouco ortodoxo, mas fica bem.
Sobre Pontos
Grande ponto, ponto cruz, ponto rebuçado, o ponto, e o ponto e a linha,o traço e o ponto para além do ponto final. Aparece agora o Ponto G, algo pontiagudo que fica do tamanho de um pénis (irra....??como dizes e bem). Bela pontuação. Que grande ponto! Ponto inicial ponto final, ponto de partida e ponto de chegada e no meio, às vezes, talvez nada. Talvez anseio, desgaste e corrosão e no meio, um turbilhão. Pontos e mais pontos, pontos sem fim nem princípio, apenas pontos. Pontos simples, pontos complexos, pontos claros e pontos difusos, pontos até confusos. E sobre pontos que mais há a dizer? Se calhar pouco mais…Se calhar, etc.Se calhar é melhor fazer...
Abraço, amigão
Ímpio
Rainbow,
"Tu és um pouco mais solta na maneira de te expressares, ..."
Aqui até me contenho muito, ao vivo e a cores solto-me muito mais:)))
Experimenta uma vez e vais ver:) Loooool
Também espero, sinceramente, que possamos vir a falar cara a cara.
Cêtê,
Não estou a subestimar nada, só continuo a dizer que existem imensos pontos...:)
Pedro,
Olá:)))))
Bons olhos te leiam, miúdo:)
E que explicação que aqui deixaste!
Quem sabe, sabe:)
Fica bem.
Impio,
"Se calhar é melhor fazer...
Ora aqui dizes tudo...:)
Olá. Bom dia. Estão todos bem?!
Eu não... sinto-me aborrecido, desanimado.
A causa deste desânimo que sinto e deste aborrecimento, tem a ver com a conversa de ontem acerca do ponto "G".
No fim do dia, liguei para a minha amiga Efigénia e convidei-a para jantar. Fomos a um restaurante ali à beira do rio e pedimos uma refeição ligeira, que acompanhámos com um belo branco geladinho. Durante o jantar, puxei a conversa para o assunto do ponto "G" e perguntei à minha amiga se conhecia a existência e a localização daquele que a "equipa".
Sorriu-se, um sorriso maroto e desafiou-me a encontra-lo. Confesso que a expontaniedade me deixou ligeiramente desasado, mas não quis perder a oportunidade de confirmar a tão polémica existência.
Assim, escolhemos o "estaleiro" onde iria decorrer a tão especial operação, e para lá fomos.
Assim que nos instalámos, a Efigénia pediu-me que encomendasse uma garrafa de champanhe, uns chocolates e uns frutos silvestres... "a noite vai ser longa" disse-me ela.
Óh raios! A noite vai ser longa? Olha que amanhã é dia de trabalho, rapariga e eu não vivo do ar.
Riu-se, levantou as almofadas, fazendo uma rampa contra a cabeceira da cama, despiu-se e recostou-se, enquanto eu abria a garrafa de champanhe e lhe servia uma flute, propondo um brinde ao ponto "G". Rejeitou... que não gostava de brindar antes de conhecer os resultados, que deveríamos guardar o brinde para mais tarde. Concordei, despejei a minha flute de um trago e ocupei o lugar vago ao seu lado.
Olhei para o relógio e verifiquei que já passava da meia-noite o que me levou a propor que déssemos início às operações de espeliologia.
Efigénia poisou a taça de champanhe, deixou-se escorregar um pouco mais para baixo e ordenou-me que apagasse a luz.
Apago a luz? Óh pá... assim vou-me perder no caminho.
-Perdes nada que eu seguro-te na mão.
-Ah pronteshh... assim já tamos a falare melhore.
Apaguei a luz, enchi-me de confiança e fui directo ao assunto.
Efigénia deu um salto e ripostou;
-Mau!!! tás com tanta preça porquê, vai apanhar o avião pá Jamaica?
-Não pá, é que já é quase uma da matina e daqui a bocado tenho de ir pó bules.
-Desculpa lá meu, mas assim não dá. Estas coisas não se fazem em contra-relógio.
-Ah não? Então?
-Então... isto é como uma sinfonia... tem andamentos sequenciais... tázaver?
-Andamentos? Hmmmm... tá-me a parecer que um de nós não tá com andamento pá coisa, pensei cus meus botões. Mas não quis dar parte de fraco e continuei. Baixei o rítmo, fingi que me perdia por outros caminhos e notei que a Efigénia começou a ajeitar-se.
-Bom, isto agora tá a ir, vamos lá ver se me despacho, que ainda quero dormir umas 2 ou 3 horitas e daqui até à cova da moura ainda é um esticão.
Enchi-me de paciência e lá fui passando os dedos à volta dos mamilos da efigánia, fazendo com que soltasse alguns genidos. Quando lhe comecei a percorrer o ventre, a sua respiração tornou-se mais ofegante e quando lhe toquei o clitóris, comecei a ouvir-lhe uns rugidos de leoa no cio.
Ganhei então mais confiança e àvontade e, chamando à memória os ensinamentos da Interessada, iniciei a busca e o reconhecimento do tal ponto "G".
Anbdei por ali a vaguear, mais para cima mais para baixo, mais para a esquerda, mais para a direita, mas não havia meio de encontrar algo que ao ser tocado inchasse como um penizz. Decidi então pedir À Efigénia que me desse uma ajudinha. E ela não se fez rogada, com voz rouca, mandou-me colocar os dois dedos mais para dentro. Obedeci, mas continuei a não encontrar o tal coiso que incha como um penizzz. Percebendo a minha atrapalhação, Efigénia incentivou-me a meter os dedos mais para o fundo "mete mais filho, mete". Oh caráças... mas esta pensa que sou o "homem elástico"? Os meus dedos não esticam.
Vi-me então forçado a abandonar o clitóris e a usar a mão de uma só vez, para tentar alcançar o tal ponto que incha como um penizzzz e que a Efiginénia garantia que estava mais para dentro.
Depois de ter enfiado a mão completamente, não tinha ainda topado com o tal de "G" que incha como um penizzzzz. Mas não me rendi. Pensei: uma vez aqui chegado e vencido o medo inicial do escuro, agora, vou em frente; se ele existir, tenho de o encontrar!
E assim foi, deixei de lado as cerimónias e enfiei o braço por completo, até ao cotovelo. Nessa altura, Efigénia que ha muito delirava com as "manobras de propecção", soltou um profundo suspiro e ordenou, num tom que não deixou espaço para recusas: METE TODO!!!
-Todo?! Ah sim? Queres todo? Então lá vai!!! E assim foi... todo, até ao ombro. Efigénia encarrapichou-se toda, arqueou o ventre, estremeceu, apertou-se, sacodiu a cabeça várias vezes para um lado e o outro e uns momentos depois quedou-se como morta.
-Agora é que a arranjei bonita, pensei. Queres ver que a tipa bateu a caçuleta...?
Com muito custo retirei o braço de dentro da Efigénia e chamei...
-Efigénia... Efigénia... Efigéniazinha... Óh Efigénia... nada, não me respondia.
Levantei-me apressado, acendi a luz e vejo Efigénia estática de olhos abertos, pregados no tecto, braços e pernas abertas, o ventre ofegante e pensei. Bom, pelo menos está viva!
Dirigi-me à mesinha de cabeceira servi nova taça de champanhe, aproximei-a dos lábios de Efigénia e tentei que bebesse um pouco. O freco da bebida fêz com que readquirisse o conhecimento e que, lentamente, voltasse o rosto na minha direcção.-Estás bem, perguntei-lhe?
-Não poderia estar melhor, retorquiu num fio de voz.
-Então bora lá vestir que tá na hora de ir pó curtiço, quero ver se durmo um bocado antes de sair pó trabuco.
Efigénia deu um pulo na cama e com cara de zangada, atirou-me: mas tu só pensas na merda do trabalho, porra. Esquece o trabalho e anda mas é brincar mais um bocadinho aos mineiros... afinal, pelo que percebi, ainda não encontraste aquilo que procuravas!
-Pois não, tens razão, mas deixa tar, que se lixe, fica para outra ocasião.
-Pfhhh!!! fica para outra ocasião... vocês os homens são sempre a mesma coisa, uns fanfarrões, que fazem, que acontecem, que comem e não sei que mais, mas chegando a hora da luta rendem-se logo ao fim do primeiro assalto.
-Pois, és capaz de ter razão, mas não dá para estar mais tempo contigo, talvez no fim de semana agente se volte a encontrar e nessa altura, trago um capacete de mineiro, com luz e já vou à vontade por aí dentro e só saio depois de encontrar esse ponto "G" que cresce como um penizzzzzzz, quando tocado.
Como Efigénia não dava sinais de se querer levantar, vesti-me, dei-lhe um beijo na testa e bazei, dei de frosques.
Passado uma horita, já deitado na minha cama, toca o telemóvel, acordo estremunhado e atendo. Qual é o meu espanto quando oiço do outro lado da onda herteziana a voz zombeteira da Efigánia.
-Então crido, já távas a dormir?
-Pois já, mas agora já não estou.
-Olha, estou a ligar só para te dizer que se queres voltar a ser dono do rolex, da pulseira de ouro e dos 5 cachuchos, tens de te voltar a encontra comigo na sexta-feira à noite, no mesmo sítio e preparadinho para passar o fim de semana a bombar... que é como quem diz; à procura do ponto "G" aquele que incha como um penizzzzzzzz.
Andorita e Bea:
(Apesar de ser para todas(os) as(os) murcónicas(os), dedico este vídeo especialmente para vocês, por serem da Arte.)
É muito divertido pela sua ironia cáustica e questiona tanta gente a propósito de tanta asneira que se tem dito (e continua a dizer).
Uma aparente brincadeira, ou coisa levezinha, mas muito, muito mais séria do que parece.
Mensagem do atendedor de chamadas de uma escola pública na Austrália:
http://youtu.be/Pb-AdW7NpSo
Não sei o que se passa com o Murcon, ando há 2 dias a tentar comentar e não consigo.
Dá-me a indicação de que o comentário foi aceite, muda mesmo o n.º total dos comentários do Post, mas depois não aparece publicado.
O Murcon deve andar meio baralhado, se calhar queria eliminar alguns mas tem os pólos + e - trocados, elimina precisamente os outros.
Coisas da informática.
BART:-
Cenas dos próximos capítulos. À procura de um Rolex perdido ou na busca do ponto G. Mais pareces um Indiana Jones do ponto G. Boa, gostei eh eh eh!
Abração
Ímpio
Manuel:)
Eu já conhecia e achei uma forma bem humorada e inteligente para responder à irresponsabilidade e cegueira dos pais...
O Humor quase sempre resulta. O segredo está, como em muitas outras coisas da nossa vida, na sinceridade e e despojamento com que é feito...mas ganha maior eficácia se lhe juntarmos uma boa dose de inteligência!:)
Bartolomeu:(
Não me leve a mal mas para alem do esforço de brincadeira, a linguagem pareceu-me forçada...e como deve saber tudo fica melhor se nos colarmos à nossa própria pele...
Tenho a impressão que sabe escrever bem melhor que isso:)
Apesar de ter ficado sem os aneis e a pulseira, o rolex é o menos, era contrafacção, fico feliz porque gostaste, Ímpio!
;)))
Não sei de que parte gostaste mais, mas pro caso, é indiferente.
Tem dias, Menina da Lua...
Por vezes, a boçalidade toma-me tão bem conta dos sentidos, que me chego a sentir um perfeito carroceiro.
Outros,até parece que a pena me é guiada pela mão invisível de um Eça, de um Aquilino, ou de um Pessoa.
Contingências da vida forçosamente atribulada de um escritor-analfabeto.
;)))
Bartolomeu:)
Está a ver como sabe bem melhor! gostei bastante deste seu comentário:) e acredito que tudo seja como diz...mas o caminho é sempre o mesmo o de aprendermos e nunca desistirmos de nos darmos à vida...:)
Fique bem!;)
Menina da Lua:
Gosto muito dos escritores de canções, como o nosso Sérgio Godinho.
Têm uma grande capacidade de entrar fundo na vida e, de uma forma aparentemente simples, de dizerem coisas muito profundas.
Nos idos de 1971 o Sérgio escreveu num refrão de uma canção:
«Pode alguém se quem não é?»
Que aparente banalidade mais operativa.
Espero que goste desta música:
«Bistro Fada»: Stephane Wrembel (banda sonora do filme Midnight in Paris)
http://youtu.be/r9YNKRwI5aU
Bom fim-de-semana para todas(os) e boas músicas:
«Postcards from Italy»: Beirut
http://youtu.be/KMMjEOY3VGk
«Forks and Knifes»: Beirut
http://youtu.be/uRxgDAC-4kI
Manuel:)
Muito obrigada pela sua escolha. No filme dá uma ambiência diferente mas aqui neste video, não sendo, faz lembrar uma velha modinha brasileira:)
Para a troca e como estamos em Setembro, aqui deixo para si e para os outros Van Morrison "When the leaves come falling down"
Um bom fim de semana para todos!
http://www.youtube.com/watch?v=2-DqyXaLzIU&feature=player_embedded#!
Andorinha:-
Juntando o teu comentário ao "texto longo" do BART, ao que parece, a melhor atitude será envergar a vela no mastro e fazer-mo-nos às ondas e ao vento.
BART:- O que gostei no texto foi todo o texto. Um texto, na minha opinião ou se gosta na totalidade ou não se gosta na totalidade. Reconheço que há textos que podem ser melhorados, mas o que interessa é o seu esqueleto. Depois gostei do estilo que é para mim a "parrésia". Sou algo parrésico e portanto é natural que goste do estilo e porquê?
Porque um "parrésico" expõe-se no seus textos enquanto nos restantes estilos, quem escreve, geralmente, está protegido pelo seu estilo.
"Pode-se servir da parresía para emitir lições, aforismos, réplicas, opiniões, juízos etc., mas o que mais a caracteriza, onde há verdadeiramente parresía, é quando não se fica impune ao pronunciá-la." se quisermos analisar a parresía, não devemos nos ater ao "lado da estrutura interna do discurso, nem do lado da finalidade que o discurso verdadeiro procura atingir o interlocutor, mas do lado do locutor, ou antes, do lado do risco que o dizer-a-verdade abre para o próprio interlocutor".(in http://www.laerciobeckhauser.com/visualizar.php?idt=3202531)
Abraços
Ímpio
Manuel
que arte? a de atender as chamadas ou de inventar os textos do atendedor? :)
Obrigada, repito a Menina.
Vou responder à questão que não sabemos se é do Sérgio se também tua, fator que não interessa para a resposta: pode. sendo quem não és, será porque és quem és; resulta na lógica. na vida é mais duvidoso. que responde o Sergio? ou só pergunta?
Bart
esqueceste o comprimido. de novo.
Gente
Vou sentir o silencio das árvores. quietas. perenes. pensar que não é setembro, o morno da tarde a esfarelar o cansaço de existir. E quando a manhã chegar serão outros os olhos de vê-la. Porque assim são os dias. E os trabalhos :)
fiquem bem
Rainbow:
Uma breve passagem para lhe agradecer o vídeo.
Acertou em cheio :D
Não só gostei da woman ;), como revi pinturas de um dos meus pintores preferidos.
Agradecida portanto pelo presente.
Quanto ao Bolero de Ravel, acho que devo ser única no mundo :))))
Fica aqui esta, para conhecer melhor o seu gosto.
Bea:
Não pretendia que visses o vídeo. Foi apenas uma brincadeira.
Mas é sempre um prazer ler-te. Pela forma e pelo conteudo :D
Bart:
Pois, também eu não gostei.
Saiu forçado e sem piada alguma, malgré o esforço empregue. Provavelmente não era o seu género.
E nem sempre podemos estar com a veia.:)
Manuel:
A informática não faz censura; pode é estar ao serviço dela.:(
E não trabalha com polos, mas com bites.
Deixo-lhe esta preciodidade, para saborear.
Deixo ainda este presentinho, para quem quizer ouvir.
Gostei muito da música. Não vi o filme.
Ora aí está, Impio, prezado Amigo!
A questão assenta inteiramente no uso sem medos nem preconceitos, da palavra, da expressão que traduz a ideia.
Depois, a arte do ouvinte, ou do leitor, consiste em tirar proveito do som ou (e) da leitura.
Simples, não te parece?!
;))
Prof:
Aprendiz!!???
Com tanto curso, mestrado, tese e pós graduação naõ me parece que ainda esteja a aprender a velejar...
Se bem que há um ditado que diz que, em casa em ferreiro, espeto de pau:))))
Agora é que a sua advogada murcónica me mata:)))
Ana:
Como o nosso Júlio anda muito pouco participativo, eu arrisco a dizer o que sinto.
E não me venham dizer que estou a dizer asneiras, porque não é o que penso, é o que sinto:)
Na minha opinião, não há curso que lhe (nos)valha.
Há coisas que se aprendem, mas não chega.
Se cada pessoa é única, que dizer de uma união?
Mas gostei da piada;), se bem que já tenho pensado se não será maior a fama que o proveito:)
There's a bluebird in my heart
Ó Ana, fez-me soltar uma gargalhada.
Mas é capaz de estar a personalizar demais a coisa, o aprendiz não tem necessariamente que ser o Júlio. Acho que o texto, elegante e subtil, como é sempre o estilo dele, no fundo é uma lição. Às Marias diz para não se limitarem a uma atitude passiva (guiem os vossos parceiros, que um homem pode não nascer ensinado, mas aprende) e aos Manéis que colaborem e, às vezes, se dediquem exclusivamente ao prazer delas, com resultados muito compensadores também para eles.
Bea:
A Arte a que me referia é a da profissão docente, ou percebi mal ou és prof.ª de Inglês como a Andorita. O vídeo mostra que os problemas não são nossos como alguns quiseram fazer crer (são globais e semelhantes).
Quanto ao resto, vejo que fui demasiado sibilino para ser entendido tanto por ti como pela Interessada (distribui a mensagem em forma de alusão por dois comentários). Nem sempre se pode ser compreendido. Não há problema.
Mais quatro e bom fim-de-semana:
«Alcoba Azul»: Lila Downs
http://youtu.be/QxQcmVK4qaw
«Cucurrucucu Paloma»: Caetano Veloso
http://youtu.be/QuYKOx834Pw
«Traveling miles»: Cassandra Wilson
http://youtu.be/uN4JAsdRgGc
«It Never Entered My Mind »: Jane Monheit
http://youtu.be/pVywQojIPAQ
Interessada,
É capaz de haver por aí mulheres que gostariam de tirar o caso a limpo:).
A sua observação fez-me lembrar uma coisa passada na Holanda com o Sean Connery. Em 1970 e qualquer coisa ele passou uns dias num famoso hotel de Amesterdão, onde trabalhava uma rapariga muito bonita (por isso muito popular entre os colegas) e um bocado tonta. Ora parece que ela lhe entrou pelo quarto e o desafiou a provar-lhe que era tão bom como nos filmes do James Bond e que ele satisfez o pedido. Depois disso, ela andava a dizer a toda a gente que tinha ido para a cama com o 007. Achei chato para ele, não passou de um troféu e ainda por cima foi examinado, mas se não quisesse podia ter recusado, por isso não perdi muito tempo a lamentá-lo (quem me contou a história foi um primo meu que era amigo dela, naturalmente não posso garantir que seja verdade).
Como o prometido é devido, vamos agora ao Strauss. Trata-se também de um ciclo de canções, compostas em 1948, intitulado "Quatro últimas canções".
Normalmente nos espectáculos são apresentadas pela seguinte ordem: Frühling (Primavera), September (Setembro), Beim Schlafengehen (Ao ir dormir) e Im Abenrot (Ao pôr-do-sol). As três primeiras têm poemas de Hermann Hesse e a última de Joseph von Eichendorff, um poeta do sec. XIX. A intérprete que escolhi, Renée Fleming, é neste momento a soprano que mais se dedica a Richard Strauss.
Vou pôr uma entrevista com ela e a canção Abendrot, por ser esta a minha favorita. O poema em alemão é muito bonito (melhor que os da Mathilde Wesendonck).
Entrevista com Renée Fleming
http://youtu.be/27AMSjek2_s
Im Abendrot
http://youtu.be/ppoqUVlKkBU
At sunset
We have gone through sorrow and joy/hand in hand;/from wandering we now rest/on the silent land.
Around us, the valleys bow;/the air is growing darker;/two larks soar still/with reverie into the fragrant air.
Come close to me and let them fly about;/soon it will be time to sleep;/let us not lose our way/in this solitude.
O vast, tranquil peace!/so deep at sunset./How weary we are of wandering -/Is this perhaps death?
Rainbow,
Espero que este fim-de-semana especial seja muito bom para ti.
Quanto ao feriado, o Viktor está disponível. Depois falamos sobre uma possível combinação. Um bj.
http://www.youtube.com/watch?v=1hbqKuipt1c&feature=related
Boas marés e melhores sonhos
BART:-
Talvez te sirva de inspiração para uma noite …………..
São dois estilos contrastantes. Lembrei-me desta porque hoje à noite estive no Intendente a ouvir ópera. Lisboa está definitivamente em mudança……para bem…..entenda-se…..
Pa pa pa pa, Pa pa pa pa
Pa pa pa pa, Pa pa pa pa
Papapa Papapa,
Papapa Papapa
Papa papa, Papa papa
Papapa Papapa
PAPAGENO e PAPA G ENA Pá 2000
http://www.youtube.com/watch?v=OL7YF0Djruk (o original Papageno)
http://www.youtube.com/watch?v=W7n94bXv4cI (Ena Pá 2000)
Abraços
Sorte com a Efigénia
Ímpio
Agradeço a atenção que me dispensas Amigo Ímpio.
A efigénia, já foi... perdi a confiança numa mulher que me abafa o relógio e as peças de joelheria.
Quanto à música que me ofereces... agradeço também mas, não é propriamente o género que aprecio.
Eu, é mais pás, táu, pás, táu; um compasso quaternário, executado em diferentes andamentos consecutivos: andante, médio, vivace, multo alegre e... exfusiante.
;))))
Bom dia:)
Andorinha,
Fim de semana!:)))
Interessada,
Obrigada pelos U2. Gostei:)
Manuel,
Obrigada pelas músicas.
Pamina,
Ok. Eu também estou disponível no feriado, depois combina-se. Bj.
Tanta polémica acerca do ponto G, não sei se estes dois estavam preocupados com isso ou não, mas que esta canção foi um sucesso e marcou uma época, marcou:
Jane Birkin e Serge Gainsbourg - Je t'aimes
http://www.youtube.com/watch?v=wgacX35zBck
E como hoje é dia mundial da música, aqui ficam:
Beatles - something
http://www.youtube.com/watch?v=a_XG_YlTPPQ
Beatles - Let it be
http://www.youtube.com/watch?v=RdopMqrftXs
Inté...
MANUEL:)
Venho tentar responder-te pela quarta vez.
Ontem tentei à noite e nada, o blogue não aceitava os comentários...:(
E-X-C-E-L-E-N-T-E!
Obrigada pela partilha.
As escolas cá deviam passar a usar um atendedor de chamadas semelhante. Talvez assim alguns pais mudassem de atitude.
Mas provavelmente estou a ser demasiado otimista...:(
P.S. A Alexandra é que também é professora de Inglês; a Bea não faço a mínima...:)
Rainbow,
Pois é...já lhe senti o cheirinho:)))
Tu não me fales do "Je t'aime"!
Andava eu no liceu e não ouviamos outra coisa...e suspirávamos...:)
Confesso, mais as minhas colegas do que eu. Eu ainda era muito "parvinha" nessa altura, desabrochei mais tarde:))))))))
Vou ouvir as outras mais logo. Bigada:)
Impio,
Vi a "Magic Flute " há uns três meses aqui em Guimarães no Centro Cultural Vila Flor.
Também temos, não são só as grandes cidades:) Loooool
Nem sou grande apreciadora de ópera, mas esse espetáculo em concreto, com encenação de Peter Brooke foi simplesmente fabuloso!
Obrigada por me fazeres recordar ótimos momentos.
Quanto ao Bart, deixa lá... está sempre concentrado noutros andamentos....:))))))))))))))))
Inté...
Andorinha:-
De facto ontem estive no Intendente num espectáculo organizado pela CML. Estava montada uma plateia em escadaria com bastantes cadeiras e o som esteve bastante bom. Numa ponta do Largo, um piano onde o pianista acompanhou as várias árias que faziam parte do espectáculo. Quem cantou foi o Grupo Ópera do Castelo um grupo formado por 4 elementos, 2 raparigas e 2 rapazes e o pianista. Uma das árias tocadas foi exactamente o Dueto Papageno e Papagena com a particularidade de a letra ter sido traduzida para português, tive pena de não a ter conseguido gravar porque achei graça à tradução; é divertida e bastante livre.
O Grupo em questão fez um espectáculo engraçado e não se remeteu a uma interpretação ortodoxa das várias árias, tendo, aqui e acolá, swingado com muito talento algumas delas.
Concluindo, um espectáculo ao ar livre , bem montado, alegre e que promove o gosto pela ópera e que parte o preconceito de que em Lisboa a ópera tem de ser cantada no Largo de S. Carlos.
Foi isto que se passou no Largo do Intendente. A tradição já não é o que era e ainda bem....Os tempos estão de facto a mudar.
Um espectáculo talvez para se repetir nesse belo Largo do Castelo e do Palácio dos Duques de Bragança. Porque não?
Abração
Ímpio
Impio,
Pelo que descreves deve ter sido um espetáculo aliciante. E é uma boa forma de captar público que normalmente não será frequentador desse tipo de manifestações artísticas.
"Foi isto que se passou no Largo do Intendente. A tradição já não é o que era e ainda bem....Os tempos estão de facto a mudar."
Felizmente!!!
Em resposta à tua última pergunta, por que não?
De verão são organizados aqui no Centro Histórico vários espetáculos ao ar livre. Têm normalmente bastante adesão, as pessoas começam a "mexer-se" e a cultura começa a deixar de ser um feudo de alguns.
Há bastantes espetáculos já programados no âmbito de Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura.
Tem havido alguns "problemazitos", eu diria normais em projetos desta envergadura, mas vamos ter uma oferta cultural vastíssima.
Guimarães está na crista da onda:)
Abração retribuido
P.S. E daí não sei...ainda me arrisco a ir parar ao inferno contigo:))))))))))))
Está mui guapo na foto perfilesca.
Professor; o barco tem motor? É que sem ele, o leme não funciona!
É capaz de ter interesse:
http://fiel-inimigo.blogspot.com/2011/10/mas-que-coisa-revolucionaria-mais-gira.html
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