domingo, outubro 21, 2007

:))))).

SOBRE O QI DOS ESCARUMBAS

Ferreira Fernandesjornalistaferreira.fernandes@dn.pt

O cientista James D. Watson fez escândalo numa entrevista ao Sunday Times. Agora, lamenta: "Não compreendo como pude dizer aquilo que foi citado. Não há bases científicas para tal." E que disse ele na entrevista, publicada no domingo passado? Watson, de 79 anos, prémio Nobel de 1962 por pesquisas sobre o ADN, disse que África não se desenvolvia porque "todas as nossas políticas sociais são baseadas no facto de que a inteligência deles [dos africanos] é igual à nossa - ora as provas não dizem isso". E que provas? Ele diz: "Quem lida com empregados negros sabe que isso não é verdade [a igualdade da inteligência]."Quase concordo com James D. Watson. De facto, também a minha experiência em lidar com empregados quase sempre diz que sou mais inteligente que eles. Acontece, porém, que além da minha experiência de empregador (uma mulher-a-dias aqui, um canalizador ali) tenho uma experiência de empregado. E suspeito que nessa qualidade sou eu quem é quase sempre menos inteligente. Digo "suspeito" porque é o que sinto quando vejo, de cada vez que assino um contrato, o sorrisinho malandro do meu novo patrão. Donde, o que o dr. Watson devia ter dito é que os empregados são geralmente mais estúpidos que os patrões, e por isso não chegaram a patrões.Então, porque leva ele a questão para as diferenças entre brancos e negros? Comprei o último livro de Watson. É um livro para ser lido logo pelo título. Na edição americana, Avoid Boring Other People, o Other é impresso quase transparente, o que, sem esse "Outras", permite duas leituras: uma, "Evite Aborrecer as Pessoas", e outra, "Evite as Pessoas Aborrecidas". Watson gosta de ser irónico. Conta a sua vida, tirando lições no fim de cada capítulo. Lição (no capítulo "Como Fazer Livros Legíveis"), citando Oscar Wilde: "A mensagem do meu primeiro encontro com a aristocracia foi clara. Eu não voltaria a ser convidado se me portasse como ela." Quer dizer, Watson faz da provocação, do ser diferente, a sua divisa. Brincou com o fogo, com a história dos negros e dos brancos. No dia em que ouvi falar da polémica, estava em Nova Iorque e fui ouvir o Requiem, de Mozart, pela Orquestra Sinfónica de Londres. É perigosíssimo ouvir aquilo horas depois de ouvir um cientista falar sobre a superioridade dos brancos. Dois dias depois, na sexta, fui ao Lincoln Center, ouvir a orquestra de jazz dirigida por Wynton Marsalis (um negro) assinalando o centenário do compositor Benny Carter (um negro). E houve um momento em que o gordo e negro Sherman Irby se levantou e, com o seu saxofone alto, tocou Again and Again... Só não me convenci da superioridade negra porque ao seu lado estava Joe Temperley e Ted Nash, ambos brancos.

21 comentários:

Fora-de-Lei disse...

Continuo a achar que o grande azar do Dr. Watson foi ter-se "metido" com os homossexuais, pois - se tivesse apenas falado dos pretos - tudo acabaria por ser considerado como uma mera provocação racial de um reconhecido cientista...

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bartolomeu disse...

Este jornalista confirma meu raciocínio, para que é que eles (leia-se black people) precisam de ser intelectualmente...maiores? Sabem tocar "sax" like no body else. Eo estado oferce-lhs casas à borliu e tem assistência médica e social à borliu e têm defesa racial à borliu e têm direito a tempo de antena quando os malditos "GOI's" se lembram de enter de rompante pela Cova da Moura dentro à procura de droga...tzzz, isto é mesmo um bando de racistas levado do carágo, ai desculpem... carágo não, carágo. Como se na Cova da Moura houvesse marginais de raça negra, blahg, como se na Cova da Moura traficassem droga, ainda se fosse numa drogaria...

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Entretanto, numa escola de África...

Prof: O preto não é escarumba
Alunos: O preto não é escarumba
Prof: O preto é inteligente
Alunos: O preto é inteligente
Prof: O QI da escarumba não é inferior ao do homem branco
Alunos: O QI da escarumba não é inferior ao do homem branco
Prof: O QI da escarumba pode até ser superior ao QI do homem branco
Alunos: O QI da escarumba pode até ser superior ao QI do homem branco
Prof: Os cientistas que dizem que o QI da escarumba é inferior ao do homem branco são racistas
Alunos: Os cientistas que dizem que o QI da escarumba é inferior ao do homem branco são racistas
Prof: A África é uma potência... em ascensão!
Alunos: A África é uma potência em ascensão!
Prof: A África é grande!

(...)

Anónimo disse...

Concordo,

«When scientists are influenced by the fear of being labeled as racist, politically incorrect, socially inappropriate, or any of a multitude of other labels, an often overly sensitive public is poised to slap onto them at first sign of error, they stop being scientists and start being 'yes men' to political correctness.»

Anónimo disse...

Yulunga, quando chega a hora de falares sobre o QI da escarumba, és uma brinca n'areia!

andorinha disse...

Boa noite.

"Não compreendo como pude dizer aquilo. Não há bases científicas para tal."

Looooooooooooooooooooool

Eu compreendo, caríssimo Dr. Watson - senilidade.

Não sei se o texto de FF é irónico; se não é, não concordo nada com ele.
Não somos forçosamente mais inteligentes que os nossos empregados, nem os patrões são mais inteligentes que os seus subodinados.
Não se chega a patrão pela inteligência na maior parte dos casos.
Eis aqui outra forma de racismo, racismo intelectual.

andorinha disse...

FDL (1.49)

És mais casmurro que o Dr. Watson!:)
Este ainda reconhece os seus "equívocos"....

Xelim (10.40)

Totalmente em desacordo!
Não se trata de ser politicamente correcto, trata-se de fazer investigação isenta, não adulterar dados ao sabor das conveniências e muito menos fazerem afirmações gratuitas como as deste senhor...

Não referes de quem é essa citação.
É tua?

Fora-de-Lei disse...

andorinha 11:03 PM

Chamas-me "nomes", mas és incapaz de provar que eu não tenho razão. Essa é que é essa...!

andorinha disse...

FDL (11.20)

Eu não posso provar nada, mas tu também não podes provar que tens razão...é das tais coisas...

:)

Anónimo disse...

Xelim
LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL
Cala-te que estou furiosa :-(
Já não sei como se colocam links.

agent disse...

Não, o grande problema deste cientista é manter-se vivo para continuar a debitar banalidades, sejam racistas, homofóbicas, ou qualquer outro ódiozinho de estimação. Mas mais grave que esse homem não pensar duas vezes antes de abrir a boca, é haver ainda quem o oiça e ache que aquilo até faça algum sentido.
Isto também prova que a ciência pode até ser muito objectiva, mas que quem a pratica pode ser tão idiota quanto qualquer militante da Frente Nacional.

Anónimo disse...

Extraído de

Black recipients strong in Nobel Prize . . .

Na verdade, not strong, como se pode ver,

«The first Nobel Prizes were awarded in 1901, it was not until 1950 that a Black person was a recipient. An African American from Detroit, Dr. Ralph J. Bunche was the first black man to receive the distinguished prize for his work as a United Nations mediator; his efforts led to the 1949 Arab-Israeli armistice agreement.

ten other remarkable Blacks have received a Nobel: Albert John Luthuli, 1960 Peace Prize; Martin Luther King Jr., 1964 Peace Prize; Sir William Arthur Lewis, 1979 Economics Prize; Bishop Desmond Tutu, 1984 Peace Prize; Wole Soyinka, 1986 Literature Prize; Derek Walcott, 1992 Literature Prize; Toni Morrison, 1993 Literature Prize; Nelson Mandela, 1993 Peace Prize, Kofi Annan 2001 Peace Prize and Wangari Maathai, 2004. Nobel Prize winners receive a cash award, a gold medal, and a diploma. »

Ou seja, não temos um único preto que tenha ganho o prémio nobel da física, química ou medicina.

E o único prémio da economia, Sir Arthur Lewis, foi atribuído «for their pioneering research into economic development research with particular consideration of the problems of developing countries»

(A literatura tem mais a ver com sentimentos. E pro da paz basta ter pouco mais do que um QI médio.)

fiiury disse...

jornalista ferreira fernandes

:)))))
ao contrário da sua, a minha experiência, diz-me que muitos empregados são uns senhores e uns "psicólogos", uns conhecedores profundos do jogo de cintura a aplicar a tantos clientes,(mas não duvido que os trate bem).
quanto aos pretos e aos homosexuais é para mim transcendente que ainda sejam hoje motivo de discriminação:(

Rui Valdiviesso disse...

achei este post delicioso:


http://apaixaodosmaracujas.blogspot.com/2007/10/one-night-stand-new-generation.html

como não sabia como contactar o Dr. Machado Vaz, aqui fica em comentário!

Abraço!

Sirk disse...

Ciência pura e dura:

Um casal jovem estava desejoso de satisfazer os seus ímpetos
entregando os seus corpos um ao outro das formas e nas posições
mais variadas.
Porém, a mulher não conseguia obter prazer nenhum. Assim, e após
muitas tentativas, e sem obter os resultados desejados, o casal
decidiu recorrer aos serviços de um sexólogo. Na primeira
consulta, após analisar ambos, o homem perguntou:

- Diga-me, senhor doutor, o que se passa connosco, é grave?
E o sexólogo responde:

- Não, não é grave. Sabe, é que a sua mulher tem uma fantasia
sexual muito antiga, e só se realizarem essa fantasia é que ela
sentirá prazer durante o acto sexual.

- Mas, e qual é essa fantasia? Diga, diga senhor doutor...

- Bem, ela tem a fantasia de fazer sexo na Roma Antiga, em que os
corpos eram refrescados por uma folha de palmeira agitada
energicamente por um escravo. Será isso que vocês têm de fazer,
arranjar alguém para abanar uma folha de palmeira enquanto
fizerem sexo.

-Obrigado, senhor doutor! Iremos seguir o seu conselho.
Então, o casal contratou um preto para abanar a folha de
palmeira, e atiraram-se um ao outro, convencidos de que,
finalmente, se iriam satisfazer
Experimentaram todas as posições, de frente, por trás, de lado,
em cima, em baixo, etc. ... e nada! A mulher continuava a não ter
prazer nenhum.
Então o homem desesperou e disse:

- O senhor não se importa de trocar comigo? Eu abano a folha de
palmeira e você salta para cima da minha mulher, está bem?
O preto concordou, e saltou para cima da mulher dele. Começaram o
acto sexual, e o marido abanava energicamente a folha de
palmeira, até que a mulher começou a gemer e a manifestar prazer:

- Umm, que bom! Aaahhhhh, sim, mais rápido, mais rápido!
Oooohhhh, Aaaahhhh!
O homem, vendo a sua mulher sentir tanto prazer, gritou:

- Tás a ver, ó preto!?!! É ASSIM QUE SE ABANA A FOLHA!!!

andorinha disse...

Sirk,

LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL
Racista do caraças!

:)))

Cec disse...

dr. Watson! dr. watson hora de trocar a fralda!

Cec disse...
Este comentário foi removido pelo autor.