Por mero acaso, tropecei no filme sobre Piaf quando me ia deitar. Fiz meia-volta, a sua voz é chave de baú atafulhado de recordações. "Je ne regrette rien" como cena final. Muitos o dizem, poucos o sentem. Mas não duvido que Edith se imolou pelo amor e nunca se arrependeu.
21 comentários:
A voz de Piaff é a chave. Se é!
Mas talvez por isso a fechadura onde entrou tenha aberto uma porta bem diferente do que eu queria. Confesso, tive uma enorme desilusão com o filme, que achei medíocre e a roçar até a caricatura:(:(
Digo eu, sem ambições a cinéfila.
Ou melhor, como cinéfila sem ambições a crítica de cinema.
Apenas como "piaffila" :)
(Ou "piaff-phile"?)
Boa noite.
Grande, grande verdade.
Quantos o poderão dizer genuinamente?
Penso que há sempre algo que se faria de forma diferente, se voltássemos atrás.
Curioso. Eu "regretto" tanta coisa... lá serei uma inconformista.
Para verem a decadência da juventude que não teve francês eu pensava que os gestos do Charles Aznavour na "la boheme" era tique!! Nunca pensei que era um pintor! hehe Era um maneirismo estranho, mas eu já vi bem piores.
Mas pronto, tenho a sorte de ter uma amiga prof de frânces que me ajuda a perceber algumas músicas para não andar a zero!
Apesar de já ter o "La vie en rose" ainda não o vi, mas criei uma grande espectativa! Desculpe Laura ,mas estou na esperança que não esteja certa! :)
Agora ando numas de Jacques Brel, gosto muito da emoção que ele põe nas músicas e das suas expressões corporais!
Mas para mim ainda está tudo no grupo de "música estrangeira"! hehe
http://br.youtube.com/watch?v=tkoljyF76U4
(aqui vai a "Au Suivant" com legendas espanholas para quem como eu não manja da língua dos avecs)
Bom dia Gurulândia!
Eu arrependo-me desde já de não ter descoberto este "Murconblog" mais cedo!
Obrigada e beijinhos
Um metro e meio de gente que tinha a força do mundo inteiro!
Ela faz-me lembrar e muito a minha madrinha. Eram muito parecidas em tudo, mas, muito em especial nos olhos e na maneira doce de olhar e de sorrir com os olhos.
Não consigo lembrar-me de uma e outra sem ficar "avec des larmes aux yeux".
http://www.youtube.com/watch?v=MuJi9AQpB7Q
"Même quand on l'a perdu,
L'amour qu'on a connu
Vous laisse un gôut de miel.
L'amour c'est éternel !"
Claro que nunca se arrependeu!
thorazine 2:37 AM
Nesse teu périplo pela música francesa, aconselho-te a ouvires Art Sullivan. Vais ver que gostas... ;-)
O "arrependimento" parece-me inevitável quando
"(...) Não foste capaz de incendiar a vida, de vivê-la e reduzi-la a cinzas, e escolher os caminhos sem medo.(...) "
nas palavras, desta bela frase de K. em http://cidadedosprodigios.blogspot.com/2008/03/de-um-homem-sozinho-na-hora-do-fecho-de.html
Ainda não vi o filme- o "cigano" que me "abastece" deve ter ir dentro- LOL E um colega e amigo que me fornecia com as melhores obras... está a participar nos LOST ;P
Detesto francês- a culpa é de uma professora que tive ;))))- deu-me um (SUF menos) num teste surpresa depois de me ter arrancado de um ensaio geral de teatro(teatrinho). Se eu fosse ministra eliminava JÁ (com muito diálogo) o ensino do Francês e inventava uma ASAE para produtos Franceses. LOOOL- Mandava desmontar a Torre para fazer mais linhas de comboio e o Arco para fazer calçada.
Acho a língua demasiado melosa mesmo para "aqueles momentos"... mas talento vocal/ musical é talento, em qualquer idioma. ;) E é impossível não gostar/ apreciar
...passei para vos deixar os meus murcónicos abreijos...
(e viva Piaf)
É preciso não esquecer (também) Janis Joplin.
E não esquecer Joan Baez.
Lobices,
Já tinha saudades desses teus "abreijos":)
Cêtê,
Põe as culpas na professora, põe!
Ela é que a esta hora ainda deve estar traumatizada por ter tido uma aluna como tu:))) Loooooool
andorinha 10:04 PM
Mas, contrariamente à EP e à JJ, a JB ainda não morreu...
FDL,
Mas o Art Sullivan também não, pois não?
E não é só quem já morreu que precisa de não ser esquecido...
andorinha 10:59 PM
Mas o Art Sullivan é um artista com A maiúsculo... ;-)
Vocês são todos um Francófilos, está visto. ;/
Até me espanta no FDL... (;P
Andorinha ;))))
Eu franceses, gosto mais dos pintores...(mesmo com tiques)... tem obra muda.;)))
(também gostei dos mimos do Lobices)
Quem gostava muito dos franceses era a menina da lua (se não estou em erro) mas ela agora não participa (activamente). Tenho pena, mas ela é que sabe. ;#
Já imagino o resto da minha vida só a comer la baguette enquanto ouço Art Sulivan! ;))))
CÊTÊ:))
Sua malandrinha!:))
Gosto do Francês sim, principalmente falado...agora quanto aos franceses! há de tudo...:)
Mas sublinhando e concordando com o que disse o Thorazine: "Agora ando numas de Jacques Brel, gosto muito da emoção que ele põe nas músicas e das suas expressões corporais!" eu tambem adoro Brel e tive à dias a excelente oportunidade de ouvir Brel cantado ao vivo, no Instituto Franco Portuguais por um belga que igualmente soube cumprir muito bem as suas expressões corporais:))
Beijinhos mas só para aqueles que gostarem:)
Manda sempre, menina.;*
Dar-nos com autenticidade e completamente, sem freios nem receios, mesmo que percamos tudo, é a mais sublime e regeneradora das entregas. O arrependimento esse só deve estar reservado para os momentos em que não o ousámos fazer.....
Abraço amigo,
Isabel Metello
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