terça-feira, maio 06, 2008
Chefiar ou liderar?
Alguém me criticava hoje por chefiar de forma demasiado "protectora". Por mero acaso, liderei a minha primeira equipa muito cedo, com 33/34. E nunca consegui mudar de estilo - bato-me até à exaustão por quem junta a lealdade à competência. Valeu a pena, as desilusões jamais chegaram aos calcanhares de experiências de solidariedade reconfortantes. Há mais de vinte anos, um velho amigo interrogava, maroto, um dos meus estagiários - "e está satisfeito por trabalhar com ele?". "Estou", respondeu o recém-dr, "nunca nos exige mais do que a si próprio". Foi o melhor elogio que já recebi, mesmo que se tratasse de piedosa ou investidora mentira destinada aos meus ouvidos:).
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55 comentários:
:)
Foi mais ou menos nesses modos que na Escola Prática de Cavalaria me ensinaram a ser comandante de pelotão: nunca exigir dos soldados aquilo que eu não fosse capaz de fazer.
Mas isso não quer dizer que o recém-dr que disse "nunca nos exige mais do que a si próprio" não fosse, de facto, um grande engraxador... ;-)
E é a melhor forma de liderar, sem dúvida.
Não sou apologista das lideranças tipo: "olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço."
O exemplo deve vir de cima.
Foi sempre dessa forma que agi enquanto orientadora de estágio.
Mantenho, ainda hoje, boas relações de amizade com quase todos os ex-estagiários e penso que isso é significativo.
Piedosa mentira???
Sempre desconfiado, já reparou?:)
FDL,
Engraxador?
Pensas que são todos como tu, não?:))))))))))))
Boa noite!
Tudo o que somos está em nós quando trabalhamos! Quando as relações interpessoais constituem parte importante do nosso trabalho, como é o meu caso, lealdade e competência são importantes sim, mas humildade, bom senso,serenidade e alguma alegria são também muito importantes!Tenho a sorte de no momento, ser liderada por uma pessoa de excepção! É pela sua liderança e pela sorte sem tamanho, de ter em alguns (poucos) colegas de trabalho os melhores amigos do Mundo, que cada segunda -feira é mais um dia que vai concerteza correr bem!
PS: Há também o outro lado, o mais sombrio...mas aprendi a dar-lhes todo o espaço... o mais longe de mim possível.
andorinha 11:30 PM
Deverias ler o livro "The Crawler", do escritor John Fodewell, para poderes falar com mais propriedade sobre essa temática...
"nunca nos exige mais do que a si próprio" foi certamente um justo elogio.
Eu sou mais de "exigir" dos outros o que considero ser o seu potencial (apoiando-os conforme posso). Mas no momento da verdade está sempre um referêncial construído com grande empatia feita à escala de cada nível étário/ aprendizagem.
Não sou de escravizar ninguém mas exigo um minimo abaixo do qual não conseguiria descer e "puxo-os" até onde posso... às vezes os marotos ganham altura e esse é um prazer que não dá para descrever!;)
Lealdade é um significante que substituiria por outros... Lealdade fica mito próximo (para mim)de subserviência e que não me agrada cultivar. Prefiro honestidade, franqueza,disponibilidade... (que para muitos podem ter exactamente o mesmo significado de lealdade, mas pronto)
;)
FDL (11.53)
Esse escritor/sexólogo é mesmo o teu guru:)))))
Pilar,
És uma sortuda, tu. Que inveja!:)
Hoje em dia cada vez se torna mais complicado fazer amigos no local de trabalho.
Estima-os bem:)
Moça, pensei que tinhas emigrado:)
Honestidade, franqueza, lealdade para mim são tudo sinónimos.
Tu és mesmo complicada, cachopa!:)
Mas numa coisa concordo contigo: quando os garotos ganham altura é um prazer indescritível.
Jinhos.
Hasta mañana:)
A manter-se o actual estilo de alguns comentários, voltarei a inundar os mesmos de POESIA (até que o anfitrião deste blogue mo permita). De preferência da de boa qualidade, da que foi criada por homens e mulheres que usaram a PALAVRA sem a vilipendiar.
Com todo o RESPEITO,
- NÃO dedico este poema de ANTÓNIO GEDEÃO aos cavalheiros que visitam este blogue;
- NÃO dedico este poema às senhoras que visitam este blogue;
- NÃO dedico este poema às MULHERES que visitam este blogue;
- NÃO dedico este poema aos HOMENS que visitam este blogue.
A palavra biltre
António Gedeão
« Eu dou-te a palavra, e tu jogarás nela e nela apostarás com determinação.
Seja a palavra “biltre”.
Talvez penses num cesto,
Açafate de ráfia, prenhe de flores e frutos.
Talvez numa almofada num regaço
onde as mãos ágeis manobrando as linhas das complicadas rendas vão tecendo.
Talvez num insecto de élitros metálicos emergindo da terra empapada de chuva.
Talvez num jogo lúdico, numa esfera de vidro, pequena, contra outra arremessada.
Talvez...
Mas não.
Biltre é um homem vil, infame e ordinário.
São assim as palavras.»
António Gedeão
DEDICO ESTE POEMA A UM BILTRE, adjectivo cujo feminino desconheço.
DEDICO ESTE POEMA A UM BILTRE, uma pessoa VIL, INFAME e ORDINÁRIA.
Para saber quem manda ou lidera, gostaria que alguém me explicasse o que é linguagem de bordel.
É que eu sempre passei recibos verdes.
Será que uma puta não pode ser poetisa?! Será que a maioria delas não tem sido? Pelo menos em pensamento.
Já Pitigrilli dizia que: todo o homem nasce cabrão, mas é a traição da mulher que lhe faz despontar os cornos.
Peço desculpa passarinho frito, mas passou-me à frente na colocação do comentario, se não ele teria tido outro rumo. Espero que não ofenda os seus ouvidos.
Pelos vistos estamos as duas a fazer turnos nocturnos.
P.S.- A quem devo resposta e para o canseiroso, elas estão no andar de baixo. No basement, para os que gostam dos asquerosos anglo-saxónicos, a quem eu não perdou que tenham vindo estragar a nossa língua e suplantar a doce língua francesa.
Professor,
Acredito no estagiário.
Acredito mesmo que não "se tratasse de (...) investidora mentira destinada aos (seus) ouvidos". É que há gente honesta como o Senhor.
E esses reconhecem-se e batem-se "até à exaustão por quem junta a lealdade à competência".
Hoje, essas pessoas são a modos que olhadas como os "tolinhos" desta aldeia.
Mas olhe que sim, ainda os há, Professor.
Um voto no estagiário.
Rectificação: BILTRE é um NOME, um nome feio mas é um nome. Chamei-lhe adjectivo porque foi a gramática DEGENERATIVA EMOCIONAL que presudiu à tola classificação.:)
OUTRA GRALHA, pássara metediça:
Onde se lê "presudiu", leia-se "presidiu".
Substantivo, passarinho frito. Masculino, singular e plural (biltres). :)
Mas, a querida ao relembrar Gedeão, não é uma biltre, não. Ainda que o seja porque, como a querida Anfitre referiu, nada impede nada. ;)
Querida Yes! My love!, a minha bifanita baba com estas coisas intelectuais. A querida não? ;)
Passarinha,
Estamos todas mal acordadas.
Leia a rectificação que fiz dois posts acima:
PASSARINHO FRITO disse...
Rectificação: BILTRE é um NOME, um nome feio mas é um nome. Chamei-lhe adjectivo porque foi a gramática DEGENERATIVA EMOCIONAL que presudiu à tola classificação.:)
6:13 AM
Já vi que a passarinhada :) hoje passou a noite esvoaçando em círculo ;)
E se " biltre " é uma pessoa vil infame e ordinária, sendo nome, também pode ter função adjectivante ~~
assim como quando alguém diz " seu porco, sua cobra, sua vaca, sua melga, seu biltre :) "
eu não dou aulas mas estas coisas não são para saber só por saber,
elas são assim... porque também se sentem ao dizer :)
Anfitrite,
"linguagem de bordel" é um conceito :) que as mulheres ditas sérias, gostam de aplicar à conversa das outras, ditas pouco sérias ;) unicamente, porque acham que a vida das outras é muito mais divertida, resumindo dizem: - enfim ~~ são todas umas putas! não leiam! não vão lá!
Outro conceito muito interessante, é o de " mulher dita séria",
ela nunca entra em conversas de bordel, porque muito naturalmente não sabe :)
ela apenas sonha ter conversas de bordel nas suas fantasias!
para ela todas as mulheres que falam de sexo em público são umas putas que não merecem escrever, nem ser lidas, nem tão pouco frequentar os mesmos espaços que ela frequenta;
na volta, ela sabe que quer o mesmo que as putas (?) querem, e que não é o dinheiro :)
e morre de medo que as outras consigam o que ela não consegue!
daí os ciúmes e o descontrolo que também a caracterizam ~~
Yes! My love!,minha querida... recorda-se do Baile das Passarinhas?: "Passarinhas a bailar / mal acabam de nascer / o rabinho a dar a dar.../"... pois, esta música contribuiu decisivamente na formação intelectual e religiosa da minha bifanita. Aparentemente, e ainda que, infelizmente, apartadas, esta noite foi assim comigo e com o passarinho frito, que afinal é passarinha. :)
Minha querida, tenha cuidado quando chamar vaca a alguém pois, nem todas as vacas merecem tamanha ofensa. ;)
Nos meus tempos de bifanita-sem-pentelho (não bifanita-despentelhada como a querida tanto sugere que me torne), havia um conceito de mulher séria curioso e que jamais esqueci: "mulher séria não tem ouvidos". Hoje, minha querida, contra mim falo, há tão poucas sem orelhas de Dumbo. ;)
Beijinhos na bifanita.
P.S. - Como deve ter reparado, suspendi o "bordel" em homenagem ao Dia das Bifanitas-mães. Isto, apesar de ser o dia que relembra a sua intrínseca importância e inestimável contributo para a demografia mundial.
"nunca nos exige mais do que a si próprio".
Estava agora a pensar na avaliação do desempenho dos professores: grande borga que isto seria...
Passarinha:
É talqualmente.:)
Não me está a ver a dizer a um homem: Você é UM víbora!? Pois não?
Primeiro, porque a língua portuguesa tem nomes uniformes; segundo, tem umas expressões adjectivantes que constituem um só corpus mas podem encerrar na sua ira ou indignação duas ou mais palavrinhas; terceiro, porque também não me dá jeitinho nenhum, nenhum mesmo, dizer a uma mulher: ó criaturinha, você é UMA biltre!
«E se " biltre " é uma pessoa vil infame e ordinária, sendo nome, também pode ter função adjectivante.» Passarinha dixit.
«eu não dou aulas mas estas coisas não são para saber só por saber» - Passarinha dixit.
Ainda bem que não é professora! Não fosse ser uma Maria Ninguém:
«Se por acaso tu, Maria Ninguém, dás em professora (...) apenas porque nunca tiveste filhos, os efeitos da tua acção são desastrosos. (...) O que é um crime e te transforma numa monstruosidade, mulherzinha. A tua influência perniciosa consiste em (...) não saberes retirar-te para um lugar modesto e tentares impor aos outros a tua presença opaca, a tua falsidade e o teu ódio amargo sob a máscara do teu falso sorriso.» (por vezes gargalhadas estrídulas e patéticas). Há pessoas que não têm corpo de BARRIL mas pensam como um BARRIL...
Decerto a menina Passarinha, entende o que quero dizer, porque leu e não esqueceu WILLIAM REICH.
Olhe, gostei de a ler. E gostei ainda mais de verificar que suspendeu a sua linguagem mais "vernácula", incisiva e VERDADEIRA, pão-pão-fromage-fromage, em homenagem ao "inestimável contributo para a demografia mundial" que as MÃES dão. Porque elas não fazem só isso. São capazes de muito mais.
Cordialmente,
Passarinho Frito
P.S.: Fui professora durante 25 anos. Hoje trabalho numa OFICINA, Deo gratias! Sou regente de aulas de Escrita Criativa. Uf! É diferente trabalhar numa oficina! Ainda ninguém me berrou: "Dá-me o telemóvel!"
Ainda nenhum papá ou mamã me agrediu fisicamente! Até ver...
Passarinho
O que é o respeito?
O que é respeitar e ser respeitado?
O que o Dicionário me diz, não me satisfaz. Prefiro a minha interpretação e tenho direito a ela (por respeito a mim próprio), aceitando a interpretação dos outros, com o devido respeito!
Respeitar é considerar o "outro" como se ele fosse "eu"; ser respeitado é ver que nos consideram como se nós fôssemos eles.
Todo o ser humano é digno de respeito, todo o ser vivo é digno de respeito, ou seja, devemos ter em consideração a existência dos outros como se de nós próprios se tratasse. Pensar que os "outros" também são nossos "irmãos" aos olhos do Universo e não ver nos "outros" algo de diferente ou sequer alguma diferença.
Respeitar é considerar o nosso semelhante (o chamado próximo) como alguém que faz parte da nossa vida e não como um outro que nada tem de comum; todos temos de comum, pelo menos, o facto de sermos Homens!
Mas ainda há quem se julgue superior ao seu semelhante, ainda há aquele que não vê que o outro que está à sua frente é um ser tão vivo e tão merecedor de respeito como ele próprio deseja ser. Infelizmente ainda há!
Exemplos não faltam. No dia-a-dia da nossa vida, são milhentas as situações de falta de respeito perante os outros. Na nossa vivência ainda se fazem coisas que não lembra ao diabo. No nosso mundo conturbado por tantas e tantas desigualdades, por tantas e tantas fomes, doenças e guerras, como posso eu pretender que haja respeito!? Se o respeito deixa logo de existir pelo simples facto de que não é reconhecido pelos nossos "superiores" (mas quais superiores, quais quê?). Aqueles que mandam neste Planeta são os primeiros a não terem respeito pelos outros, são os primeiros a darem o mau exemplo da chamada falta de consideração e, na sua "liderança", atropelam tudo e todos como se isso fosse a coisa mais banal deste mundo: "atropelar" é um acto de reconhecida menos valia para os "atropelados", pois estes nem sequer têm o direito ao reconhecimento do facto de terem direito à sua existência.
Não se respeitam os sinais de trânsito, não se respeitam os peões, os peões não respeitam os automobilistas, os Governos não respeitam a vontade dos Povos, o Povo não respeita a Lei...
Não se respeitam os idosos, nem os necessitados, nem os esfomeados, nem os estropiados, nem os refugiados, nem os desalojados...
Não se respeitam os doentes, os que padecem, os que necessitam de ajuda, os acamados, os doentes terminais nas suas últimas vontades...
Não se respeitam as tradições, não se respeitam os direitos humanos, não se respeitam os direitos dos animais, nem sequer se respeita o próprio Planeta...
Não se respeitam nem se deixam respeitar!
Alguém viu por aí o senhor Respeito?
lobices 1:17 PM
"Alguém viu por aí o senhor Respeito?"
Eu vi vários Srs. Respeito. Vi o respeito pelo poder, vi o respeito pelo dinheiro, vi o respeito pelo medo...
O respeitinho é muito bonito!
Ó querida passarinho... (olhe, desculpe lá o mau jeito mas tem que ser assim mesmo), não se enerve a querida com coisas de lana caprina. Até porque o único gado aqui referido tem sido o bovino. :)
Passarinho querida, tem que ir urgentemente à Multiopticas pois o seu dixit sic dixit, não dixit nada. Quem diria que, com o seu peso substantivo e o dos seus 25 anos de carreira, ainda lhe era possível misturar as bolas, querida? ;)
As mães não fazem só isso? Claro que não minha querida. Num acesso de fúria, são até capazes de devorar o Wilhelm Reich, como a um Big Mac. Foi o que fez, não foi linda? Confesse que nós perdoamos. ;)
Cordialmente,
Passarinha.Assada
AKA Bifanita Beijoqueira
P.S. - Querida, ainda bem que não tenho qualidades criativas, que num curso regido por si, perdia-as todas. ;)
Eu cá não vi, mas quando vir, aviso-te.
Mas conheço um HOMEM que sabe respeitar-se e aos outros.
É charmoso e costuma comentar neste blogue. Chama-se Joaquim Lobo.
Obrigada, Quim. Que texto magnífico! Para meditar.
Gosto da tua alma aquática.
Se era mentira, nunca seria piedosa. Investidora,seguramente, mas nunca piedosa. Porquê a piedade nisso? A não ser ... que se desconheça.
CêTê
Respeito, em absoluto, a sua opinião. Mas lealdade nunca é subserviência. São duas coisas muito diferentes. E tem mais: os subservientes jamais são leais, pois não passam de cobardes num jogo constante de obediências no objectivo de apurar proveitos, quantas vezes indignos.
...passarinho.frito,
não me confunda com a passarinha.assada, por favor,
que eu não faço noitadas a teclar e à hora que aquela menina escreveu o que escreveu, eu estava com toda a certeza a dormir ~~
De resto, quem escreveu essas frases** aí em baixo, fui euzinha ~~ já acordadíssima e com cafézinho tomado e tudo :)
A passarita.assada fartou-se de piar durante a noite, mas isso aí, ela não dixe, porque quem dixe aquilo, fui eu !
Passe bem, e não se afogue em molho de escabeche que não vale a pena ;)
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*«E se " biltre " é uma pessoa vil infame e ordinária, sendo nome, também pode ter função adjectivante.» Passarinha dixit.
*«eu não dou aulas mas estas coisas não são para saber só por saber» - Passarinha dixit.
Ainda bem que não é professora! Não fosse ser uma Maria Ninguém:(...)"
"E tem mais: os subservientes jamais são leais, pois não passam de cobardes num jogo constante de obediências no objectivo de apurar proveitos, quantas vezes indignos."
Aquiles,
nem sempre, e nem todos, mas por regra, também acho que os subservientes vão por aí ~~
Parece-me que "quem não exige mais aos outros do que a si próprio" está num patamar que nao é o da lealdade e da competência; porque une a teoria à prática, relaciona o sujeito ao objecto, procura a coerência. E isso, será uma permissão ao crescimento individual e do grupo. Um 'chefe paternal' soa bem. É mal? Ou mal é a traição de mostrar as chefias que não somos?
Quanto aos elogios... há afirmações que são simples constatação, não pretendem elogiar ainda que o objecto as possa sentir como tal, facto inadvertido para quem as profere.São na verdade os únicos elogios que vale a pena lembrar. Comovem-nos. não visam o agrado, são espontâneos e naturais. Água.
E que a memória os não apague.
Bom dia maralhal.
Liderar: Sempre.
Chefiar: Quando necessário.
Já agora...
Pode ser? Pode?
Assinem até amanhã.
http://www.ipetitions.com/petition/manifestolinguaportuguesa/
Façam-me essa gentileza... Fazem?
Aquiles (3.28)
Subscrevo inteiramente o teu post.
Subserviência tem a ver com o "lambe-botismo" que vai proliferando cada vez mais.
Alguém subserviente nunca é leal; basta mudar o detentor do poder e aí vai ele atrás...
Cabecinhapensadora,
Concordo contigo e realço sobretudo isto:
"...porque une a teoria à prática, relaciona o sujeito ao objecto, procura a coerência. E isso, será uma permissão ao crescimento individual e do grupo."
Quanto aos elogios também subscrevo.
Lobices
Parabéns pelos seus escritos. Servem mesmo como uma luva a essa passarada tonta e malcriada. Já há muito tempo que me incomodam. Fico admirada como o Professor deixa entrar essa cambada toda...
Ao trabalho, meu povo, ao trabalho!...
Cêtê (12.38)
Como as coisas são:) Pois eu gosto imenso do termo lealdade.
Leio-o como a capacidade de criar uma relação com os outros baseada na honestidade emocional, de género positivo e construtivo...
Tudo coisas infelizmente raras : a honestidade, o espírito construtivo
(porque também há aqueles 'honestos de sentimentos' que só dardejam o negativismo hostil da sua zanga geral com o mundo).
Também oponho lealdade a fidelidade: sendo que para mim a segunda é, das duas uma: -ou de tipo canina, ou falsa e interesseira.
Lealdade é também não criar ilusões de que somos imutáveis e passivos; termos a capacidade de criticar com amizade, se for preciso; é termos a coragem (e o dever) de ser verdadeiros.
Mas corresponde a um estado avançado de desenvolvimento pessoal: - lá isso é:):)
passei por aqui
....mas já vou correndo me agarrar aos quimicos...................
aqui anda pó em demasia
jocas maradas.....sempre
opssssssssssss voltamos ao antigamente
censuraaaaaaaaaaaaaaaaaaa
pelo que já li, passo sem dizer a senha
+ jocas
Andorinha, ando a explorar outros interesses...;P (e gosto pouco de manisfestações em catadupa de distúrbios de personalidade, cansam- já basta a Santa Lurdes;))
Laura
"Tudo coisas infelizmente raras : a honestidade, o espírito construtivo
(porque também há aqueles 'honestos de sentimentos' que só dardejam o negativismo hostil da sua zanga geral com o mundo)."- Por vezes padeço desse mal ;(((
"Também oponho lealdade a fidelidade: sendo que para mim a segunda é, das duas uma: -ou de tipo canina, ou falsa e interesseira."
Pois para mim a "lealdade" é mais canina.
"Lealdade é também não criar ilusões de que somos imutáveis e passivos; termos a capacidade de criticar com amizade, se for preciso; é termos a coragem (e o dever) de ser verdadeiros." ORA AÍ É QUE ESTÁ- é isso mesmo! è muito difícil fazê-lo com ternura, com o distanciamento e com a noção de que também podemos estar errados.
"Mas corresponde a um estado avançado de desenvolvimento pessoal: - lá isso é:):)"- completamente de acordo. Mas para mim isso é mais honestidade.
A única "versão" da lealdade que estimo é que se relaciona com amizades perdidas/ inimizades criadas: há fragilidades que não se devem usar lá porque o estatuto da pessoa mudou. Há coisas que devem ser silenciadas e esquecidas porque foram ganhas noutro estatuto. Mas admito que quando essa lealdade não é bilateral seja dificil mantê-la.
(gostei de o ler Lobices-;)
Andorinha, ando a explorar outros centros de interesse.:P e as catarses de alguns aborrecem-me
Laura,concordo com muito do que escreveu.
Mas canina é para mim a lealdade. E não quero dizer com isto que por vezes também a não cultive. Por exemplo em relação a amigos que o deixaram de ser... tendo o seu estatuto mudado não uso as suas fragilidades nem faço uso da confiança que depositaram em mim quando o meu/nosso estatuto era outro. Sou leal na defesa de um amigo não expondo perante outros os seus pontos fracos mas com os amigos prefiro ser honesta. Confuso? Talvez...;P
Sou mesmo estúpida! ;))))))))))))) não tinha percebido que o professor estava a pôr ordem na mesa! ;)))
Abraços para si- faz muito bem: há qualquer coisa de patológico (acima do tolerável) nalgusn comentários.
boa noite.
parafraseando «Augusto Cury» in, Maria, a maior educadora da História
"...
A vida fica mais dócil quando abandonamos a necessidade neurótica de querer mudar os outros, de exigir o que eles não podem dar. As relações conquistam um outro sabor quando entendemos os limites uns dos outros.
..."
relações essas, as de trabalho(como a descrita pelo Professor neste post), as amorosas, as familiares, e até porque não, as in, blog.
um sorriso :)
"Agradecidos são aqueles que ainda têm algo a pedir"
Pitigrilli
"Tudo deve ser discutido. Sobre isso não há discussão"
Idem
"Sempre existiram drogas mais potentes, mais calmantes, mais tranquilizantes, mais alucinógenas do que todas as drogas da farmacopéia antiga e da farmacologia moderna. Essas miracle-drugs, essas drogas-milagre são as palavras"
idem
"O bom senso é o senso do momento"
O MESMO
ANFITRITE:
«Ontem deixou-me de rastos com as suas palavras, mas de alma lavada».
Olhe, não quero vê-la de rastos, mas sempre firme na caminhada. Porque a menina é uma MULHER de e para muito.
Quanto à sua alma ela é bem limpa. Sempre.
Hoje acordei bem disposta, por isso, deixe-me lá brincar com coisas sérias. Tem de ser... Uma catarsezita antes do pequeno-almoço até faz bem.
«O mais grave é que não se pode dasabafar com ninguém, porque as pessoas não estão interessadas
em falar de coisas tristes.»
Mas aqui vai-se podendo falar de coisas tristes, alegres e assim-assim. O anfitrião tem pouco jeito para empunhar o lápis AZUL. Suspeito que surripia, de vez em quando, uns lápis ao netito, que desenham no escuro todas as cores do arco-íris.
«Além disso eu não guardo rancor.»
Obrigada, amiga, porque por vezes consigo ser truculenta na linguagem como o Almirante e é bom contar com a sua compreensão. Peço-lhe desculpa e agradeço.
«Porque será que há pessoas que não suportam não ser o centro das atenções, nem que seja por formas tristes?
Será que foram sempre rejeitadas?!»
Não sei. Há casos em que me parece o contrário. Podem ser pessoas arrogantes e despóticas porque nunca cresceram, nunca deixaram de ser "amimalhadas", nunca mudaram fraldas de crianças nem de velhos... foram sempre protegidas e bajuladas. Pelas várias circunstâncias da vida, foram pensando que tinham o Rei na barriguinha, quando o ventre estava tão seco, estéril e vazio quanto o cérebro.
Ui, estou verrinosa... Quer lá ver que a maldadezinha é endémica?
Vou tomar um antídoto: vou passear a Sophia Bonifrates, a minha cadelinha que anda sempre prenha e feliz.
«Abreijos (peço desculpa à senhora professora, mas eu não considero abreijos um neologismo, acho que é mais uma espécie de acrónimo, que poderá, ou não, vir a ser um neologismo)»
Não sei qual a opinião do Lobices, mas pergunte ao MIA COUTO se ele espera que as palavras levedem, se ele as faz aboborar ou cozinhar em banho-Maria antes de botar no papel as palavras abensonhadas que escreve.
Miga- diz-se assim na minha terra- não me chame professora, por favor.
Sabe por que lhe peço isso?
Houve tempo em que eu dizia como Sebastião da Gama:
« Graças a Deus que eu sou professor(a)!
Hoje, trabalho numa OFICINA e sou operária da PALAVRA. Estou muito feliz por trabalhar com oleiros que moldam, como sabem, um barro muito lindo.
Durante muito tempo fui professora do ensino estatal, mas hoje rejubilo por não estar sob o jugo de uma SINISTRA ministrazeca.
E, por último, não gosto de ser vista nesta aldeia como "colega" de simulacros de profissionais competentes, dignos e corajosos. Criaturas que não se respeitam a si, nem aos outros, quanto mais à profissão que exercem, apenas para poderem passar mais umas horitas no Shopingue a shopingar.
Eu sou operária, artesã ou até streap teaser da alma, porque escrever é fazer streap tease da dita. Tudo, menos "professorazeca". Combinado?
Abreijos.
Yes,
Peço-lhe desculpa pela caldeirada de identidades que fiz. Era o sono, meu Deus, era o sono!
Passarinho
Cêtê,
És mesmo distraída, cachopa:)
Mas não faz mal, assim postaste três vezes...e esse cafézinho aí dá outro colorido a este "café":)
"...ando a explorar outros interesses...;P (e gosto pouco de manisfestações em catadupa de distúrbios de personalidade, cansam- já basta a Santa Lurdes;))"
Fazes bem, explora. Entendo-te bem, moça.
Mas nada de desertares, não vamos deixar o café entregue à bicharada:)
"(porque também há aqueles 'honestos de sentimentos' que só dardejam o negativismo hostil da sua zanga geral com o mundo)."- Por vezes padeço desse mal ;((("
Atrevo-me a discordar profundamente. Tu não és portadora:) de negativismo hostil nem tens uma zanga geral com o mundo...
Não te sabes analisar?:)))
Fica bem, cachopa.
"É tão natural destruir o que não se pode possuir, negar o que não se compreende, insultar o que se inveja..."
Honoré de Balzac
"Os ataques de inveja são os únicos em que o agressor, se pudesse, preferia fazer o papel da vítima."
Niceto Zamora
"Todos os tipos de aversão podem ser curados menos aqueles que florescem da inveja."
Textos judaicos
"A inveja é natural ao homem. No entanto, ela é, ao mesmo tempo, um vício e uma desgraça.
A inveja dos outros mostra o quanto se sentem infelizes; a sua atenção constante às acções e omissões dos outros mostra o quanto se entediam."
Arthur Schopenhauer
Aqui ficam estas citações de grandes pensadores que transmitem muito do que penso.
E estavam eles muito longe de imaginar que um dia tudo isso se poderia aplicar a um blog chamado Murcon e a alguns seres que por aqui pululam.:)))))
Falta acrescentar a este quadro a ciumeira doentia e as perturbações psíquicas para ele ficar completo.
Prof,
dê o toque aos técnicos porque o podcast desta semana do "amor é.." ainda não está online.. ;(
" Pelas várias circunstâncias da vida, foram pensando que tinham o Rei na barriguinha, quando o ventre estava tão seco, estéril e vazio quanto o cérebro."
Passarinho.frito,
acho que isto que transcrevi do seu post, justificava um pedido de desculpas públicas a todas a Mulheres que nunca tiveram filhos!
Não imagina o que isso pode doer a uma Mulher!
Se algum dia, por um acaso, entrar num Convento e se der ao cuidado de reparar em quantas Mulheres com defeitos (?) físicos graves, alguns deles no rosto, na silhueta, no andar ~~
talvez entenda melhor o que lhe estou a tentar dizer!
Infelizmente, os defeitos (?) mais graves, nem sempre são tão físicos, e como não sou PSI sou levada a pensar que podem ter todos a mesma origem - ou seja, que ninguém tem culpa de nascer defeituoso (?)!
E a verdade é que existem muitas Mulheres, que conscientes dos seus defeitos (?) mais ou menos físicos, se retiraram do Mundo, negando a si mesmas o DIREITO A SER MÃES - umas mais, outras menos, conscientes da sua decisão!
Muitas delas, descobrem tarde demais, o tamanho da perda a que se deixaram condenar, por si mesmas!
E se bem que sem o ser, nunca se saiba o que é ser mãe no sentido mais fisiológico do termo, até neste sentido - e apesar da "violência" que importa para o corpo de uma Mulher - sou levada a sentir muita pena de todas as Mulheres que nascem e morrem sem sentir uma vida a crescer dentro de si!
"NEM SÓ DE CONTRAPOSIÇÕES VIVE O HOMEM..."
Isto vem a propósito da forma como certas pessoas contrapõem aquilo que os outros põem, ou seja, da forma como outros opinam de maneira desigual.
Eu sou a favor da diferença e aceito a opinião de toda a gente; mas... sem querer obrigar os outros a aceitarem a minha opinião, eu tenho o sublime direito de ter a minha. Depois também tenho o direito de a exprimir da forma que entender sem que essa forma ofenda o direito dos outros. Utilizar a escrita é uma dessas formas e se existem pessoas que gostam de opinar, a verdade é que eu também gosto de opinar. Mas não opinar pela simples razão de o fazer: Opinar, contrapondo a opinião dos outros quando esta última tem valor bastante para ser contraposta. Contrapor apenas para "chatear" não tem qualquer piada nem sentido; agora, contrapor (opinar contra) algo que valha a pena, aí sim eu tenho de contra opinar!
A razão por que o faço é simples: É uma forma de respeitar a opinião dos outros, ou seja, aceitar apenas aquilo que me dizem é uma forma de estar na vida (não o nego e há muita e muita gente que o faz), mas essa não é a minha forma de estar na vida. Eu concebo a vida como algo de maravilhoso que Deus nos deu e se de alguma forma possuímos a "inteligência" suficiente para podermos entender os outros é óbvio que "adoro" que os outros também me possam entender. Por isso e daí... eu gostar de opinar. A opinião é sempre válida (ainda que ela seja totalmente contrária à própria lógica ou contra a opinião dos outros). Hoje não vou "contrapor" seja quem for; hoje, apenas quis dizer que gosto de contrapor mas como nem só de contraposições vive o Homem, hoje não quero contrapor!
Professor:
Chefiar - levar os outros a fazer o que quero com autoritarismo
Liderar - levar os outros a fazer o que quero com assertividade
Digo eu, que sou leiga
xiiiiiiiiii......
agora vai ser paz e introspecção!
...e a Menina da Lua vai voltar!
"Utilizar a escrita é uma dessas formas e se existem pessoas que gostam de opinar, a verdade é que eu também gosto de opinar."
Também eu. Sou quase uma opinadora profissional:)))
"Mas não opinar pela simples razão de o fazer: Opinar, contrapondo a opinião dos outros quando esta última tem valor bastante para ser contraposta. Contrapor apenas para "chatear" não tem qualquer piada nem sentido; agora, contrapor (opinar contra) algo que valha a pena, aí sim eu tenho de contra opinar!
Sempre a tua eterna sageza, Quim!:)
Assino por baixo.
"O fraco rei faz fraca a forte gente" - Camões
Se não me falha a memória é mais ou menos assim...:))
É, concordo inteiramente com isto! E está super actual. É ver o destino da nação em virtude das sucessivas (e péssimas!) lideranças...
Quanto, ao Júlio, não esperava outra coisa de si!:)))) Essa é a imagem que transmite e eu sempre acreditei que correspondesse à realidade. Nada na manga, portanto...!
Achei piada ao tema... Hoje recebi a notícia da promoção e se não houver impugnação administrativa, logo que publicado no DR também eu vou liderar/chefiar?! Uf....:)
Um bom lider é aquele que é olhado com admiração e com respeito. Aquele cujos outros seguem por ser quem é e não pela hierarquia.
É sempre bom ouvir elogios desses.
O maior feito é conseguir chefiar durante 30 anos com a mesma paciência e exigência já para não falar em benevolência que isso só se aprende no momento em que nos chega a artrose e a dôr no pé.
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