domingo, março 08, 2009

O imperdoável desleixo.

Três dias na Madeira, a convite do Congresso de Medicina Interna. Trataram-me como um príncipe em todo o lado - no Congresso, na Câmara, onde fiz uma conferência, na rádio, onde gravei O Amor é... para a semana. Antigos alunos pararam-me nos corredores - "sou do ano...", um velho amigo de adolescência desaguou no hotel e pusemos a conversa (quase) em dia, os médicos "a sério" fizeram-me sentir um deles:).
E no entanto... Tudo o resto perdeu importância, quando comparado ao enorme gozo de reencontrar o Mário Espiga de Macedo e o Manuel Sobrinho Simões. O Mário é meu amigo há 47 anos, o Manel "só" há 41, mas a correria em que sempre andamos torna os encontros portuenses tão improváveis como raros:(. Foi preciso estarmos os três em trabalho a uma hora e meia de voo!
Tais desleixos são imperdoáveis. Sobretudo em médicos, especialistas na precariedade, para variar trocámos notícias tristes acerca de gente amiga... Por isso os olhei com ternura culpada durante o jantar de sexta. Como se o carinho que me invadia trouxesse a responsabilidade de não permitir nunca mais desencontros preguiçosos de workaholics, privando-nos de gargalhadas como as madeirenses, tão espontâneas e imaculadas que o coração, incrédulo e divertido, fita o bilhete de identidade e aconselha-o a procurar ajuda médica por diagnóstico fácil - sofre de obsessão pelo tempo dos relógios.

61 comentários:

andorinha disse...

Quantas vezes já prometeu que se vai 'emendar'?
Assim não vale, se as boas intenções ficam só no papel...todos perdem.
Pense nisso:)

LadyAnt disse...

Dedicada ao Senhor Professor, com a sua permissão e todo o respeito:

http://www.youtube.com/watch?v=RyL2vAUVOM0

....
"So you run and you run to catch up with the sun but it's sinking
Racing around to come up behind you again.
The sun is the same in a relative way but you're older,
Shorter of breath and one day closer to death. "
...

recentemente também reencontrei amigos que não via há imensos anos e que, nos abraços sentidos e enternecidos do momento, me senti derreter por dentro, como um pedaço de cera. mas o momento não era de rejubilo...

é bom celebrar a vida :) e aproveitar o tempo

cumprimentos

Fora-de-Lei disse...

O seu "aconselhamento médico" sobre como fazer frente ao stress que o Benfica nos vem causando tem toda a razão de ser.

De facto - e dada a forma como os jogos do Benfica evoluem ao longo dos 90 minutos - o melhor é jantar só depois do jogo estar acabado, não vá uma pessoa parar-lhe a digestão. Just in case...

Já que esteve na Ilha da Madeira, esta pergunta impõe-se: teve igual cuidado perante uma possível aparição do Alberto João lá pelo Congresso ? Ou o seu estômago já está vacinado para esse tipo de acontecimentos...?

lobices disse...

...uma boa semana per tutti
...abreijos

cdgabinete disse...

...Às vezes caio na tentação de pensar que o trabalho em genebra me condiciona os meus encontros com os amigos do porto... e no entanto é muito mais frequente ser o desleixo a marcar o espaço entre encontros do que a distancia entre cidades...

Anónimo disse...

Acho que vale a pena ver este magnifico video :-)

cabecinhapensadora disse...

workaholics. Também gosto da expressão 'alienar-se de si'; alguma coisa no trabalho nos separa de uma parte de nós, que nos equilibra. Como o acaso faz coisas bem feitas! Ainda bem que existe. E que há quem o aproveite. Parabéns, Professor

ainda o post anterior
Fora de Lei
Obrigado pela atenção; partilho o teu conceito de definição que se diz com sinal de igual e tudo. Anotei nas palavras que não uso, mas podem fazer falta. Hum…numa lengalenga, como trava línguas ou assim.

Meninadalua
:) foi só um fim de semana de me lembrar quem sou. A vida, como dizia Vergílio Ferreira, realiza-se quase toda fora de nós. Andei a ver sentindo. Os católicos têm a quarta feira de cinzas, eu, o cheiro de terra húmida, o sol a entrar-nos na pele, a aragem que me corre o corpo quando a bicicleta custa a subir, a zunida dos pneus feitos íman no asfalto, e, quando enfim o barulho se torna longe, cheiros cruzados de mato e estevas, coisas vivas a palpitar no quente do dia. Há lugares e pessoas a que pertences sem que nenhum deles seja teu. Ou talvez mais por isso mesmo. Essa é talvez a maior felicidade (não gosto da palavra, mas não sei de outra), não é uma entrega, nem uma dissolução, é talvez o profundo sentimento de pertença a alguma coisa ou alguma pessoa. Inexplicável mas suficiente.
Desculpa o bucolismo. E tem uma boa semana. ‘Ternurento’, é um bom termo.

CêTê disse...

Então foi por isso que o Tio Alberto veio para ao "contenente" ;P
Niguém levou uma bandeirita com a cruz suástica para mostrar no Congresso? Nem houve insultos? tsts



Pois é... pensamos que temos todo o tempo do mundo para os amigos...

Formiguita, muito bem lembrado.
Recordando encontrei este que gosto mais:
http://www.youtube.com/watch?v=ntm1YfehK7U&feature=related
(gosto de VER- apesar de não estar completo ;((((()

boa semana

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
thorazine disse...

cabecinha,
não conhecias p termoa lengalenga? Só por isso tens de dizer muito rápido: fui ao mar colher cordões, vim do mar cordões colhi! :))

A Menina da Lua disse...

Anda tudo no larot!:)

Oh Professor na Madeira ! que bom! que saudades que eu tenho da Madeira.
Espero que tenha ido aqueles restaurantes de meia encosta que alem de servirem magnificamente ainda temos direito a brinde, ou seja termos aquela linda e imensa paisagem de mar de lavar a vista...

Cabecinha:)

Prontus! já percebi que tambem andou no larot:) no meio do campo ao sol, ao sabor do vento e da pedalagem. Tambem lhe devo dizer que gosto muito do cheiro das estevas que cobrem toda as serras algarvias e que nos deixam sempre um agradável e fresco gosto a campo silvestre...
"Ternurento" é um bom termo sim!:)e ele mora onde fica o aconchego quando o amor está...:)

Tal como diz a Lady, "é bom celebrar a vida:) e aproveitar o tempo". Encontrarmo-nos com os amigos é sem dúvida uma excelente forma, dois em um, de o fazer:)

"nos abraços sentidos e enternecidos do momento, me senti derreter por dentro, como um pedaço de cera. mas o momento não era de rejubilo..." mas se são nesses precisos momentos que os abraços ainda sabem melhor!:)

thorazine disse...

Topem os músicos: http://www.youtube.com/watch?v=xCcwDk6KHKo

:D

Nuno Guimas disse...

Bem, quanto aos comentários do costume de alguns companheiros "murcónicos" sobre o Alberto João e a Madeira queria deixar, se me for permitido, duas ou três observações:
1. É um bocadinho irritante esta mania de dizer "o Porto do Pinto da Costa", a "Madeira do Tio Alberto", a "Gondomar dos Valentins", etc.... É tão ridiculo como começarmos a dizer "Lisboa do Conde Castelo Branco", "Lisboa da Lili Caneças", "Lisboa do Vale e Azevedo, José Veiga e Filipe Vieira", etc....
2. Não me surpreende o período de evasão, amizade e felicidade que o Prof. passou na Madeira, só quem nunca lá foi é que ficará surpreendido.
3. Alberto João tem obviamente defeitos, mas também tem qualidades, e, sinceramente, acho que podiamos aprender algo dos aspectos positivos que tem (imitando) e também com os negativos (evitando). Quantos politicos continentais não existem aos quais nem um aspecto positivo conseguimos apontar?

Quanto ao Professor, lembro-me de já uma vez ter colocado aqui um post em que salvo erro fazia uma comparação entre uma viagem que fez, lenta, em que "parava para olhar" e a própria vida. Cada vez penso mais que por muito que se esteja já habituado à pressão e poder ser aparente que já gostamos de viver assim, é quando abrandamos que notamos as tais "paisagens da vida", que no fundo são o que torna a viagem agradável.
5. Desejo-lhe muitos mais momentos assim :)

thorazine disse...

"O Governo da República está a servir-se do tema da economia para distrair os portugueses e quando os senhores menos derem por isso vamos ter a destruição dos valores da sociedade portuguesa, inclusivamente, vamos assistir a casamentos dos homossexuais", disse, ontem, Alberto João Jardim!

Tem coisas...óptimas!!

CêTê disse...

Nuno, eu adooooooro o Alberto João. E convenhamos MADEIRA é do Tio Alberto. Como do Papa é Roma. ;P

(Pois eu nunca fui à Madeira mas vou por vezes às pinhas e não sabe como me divirto. Só quem vai às pinhas é que me entende! ;)))
Não ligue ;P

LadyAnt disse...

(em voz off) [rsrrsrsrsrsr isso das pinhas... tb vou!! loool]

LadyAnt disse...

(houve montes de coisas que não percebi no tube do thorazine... terei sido só eu?) Thorazine, ainda não resolvi aquele problema técnico daquele ficheiro ... não é por nada, era só pra saberes... a Tanjarina?

boa noite e assim... tudo virtual

(eu gosto de muitas coisas do Alberto João Jardim, mas são poucas derivado ao facto dele ser politico, principalmente. é mais por isso. de resto, até o acho irreverente e impertinente ou pertinente conforme os pontos de vista ... há outros que nem uma coisa nem outra... aí dou razão!)

(se falei de politica foi apenas um delirio ... vou já tomar a medicação a correr... já passou, pronto)
cólicença

Portaria59 disse...

Já saiu o Sopas de Vinho, a verdadeira politica à portuguesa a ler aqui: http://portaria-59.blogspot.com/

Tangerina disse...

Olá Form,

Estou aqui.
O post chama-me a tecer banalidades, por isso não vim antes. Tipo: "a verdadeira amizade não é imune ao tempo, porque se intensifica"; ou "a verdadeira amizade não permanece, porque se incorpora em nós, nas nossas veias, no nosso sangue, nas nossas vísceras e cresce sempre sempre...".

A única coisa que me chamou a atenção foi algo que a (prefiro assim) cabecinha disse: a de que o trabalho nos permite distanciar-nos de nós mesmos e, por isso, é saudável. Eu diria que o trabalho em excesso nos distancia tanto de nós e dos outros, que nos aliena. E esta alienação, não é uma alienação temporária, saudável. É viscosa. E nem nos apercebemos, de tão enredados que estamos. Só quando acontece algo que nos faz estremecer, estremecer mesmo, é que, em momento de rara clarividência, nos apercebemos da sua verdadeira importância.

Somos ratos (não como o do Fra-de-Lei ;-) - hamsters) numa roda a correr a correr a correr... e a vida a passar lá, por fora das grades.

T.

Unknown disse...

Tão bom quando se vivem momentos em tempo kairos...
Talvez o segredo seja esse... tornar o tempo kronos em kairos o mais possível...

LadyAnt disse...

Tanjarina, tava a ver que ia dormir e não te lia!!! o teu blog n tem nada, é falsificado!!!! fui lá pra fazer um comment a um post teu que pensava tinha a ver com trangénicos ou assim e pimbas!!!! não pude pk n tem lá nada!!

tinha umas coisas para te dizer, cabocado vou ter que tas dizer aqui, se não me banirem ou o thorazine não vier cá a casa explicar-me "aquilo" (risos). queria comentar um post dele sobre aquilo da alma, mas tive medo... pensei que pessoalmente eu o conseguia fazer entender melhor a "coisa"...

o "coiso" do Fora da Lei é um coelho, não é um rato!! xiu (atão?) [eu até imagino o coelho, sinhores dos céus rsrsrsrssr... a ser lavadinho na banheira, com sais de banho e essências orientais... e depois, enrolado numa toalha felpuda, cor de rosa desmaiada ... a secar as orelhinhas e o pelinho felpudinho do delicioso focinhinho com um secador especial para coelhos do Fora da Lei ... e a gaiola, com uma almofadinha em forma de cenoura, com enchimento anti-alérgico...] desculpem... não me contenho, um homem bem apessoado (segundo palavras do próprio!!!) e o seu coelhinho de estimação mais o oinc-oinc da india ... [isto dava tema para uma pelicula de fassbinder] ninguém me leva a sério ... rsrsrsrs

Fora da Lei, tou a brincar (fassbinder n usaria este tema, jamais) rsrsrsr

(ele humanizou-se demais quando falou numa coisa de estimação... foi o que foi)

beijos embrulhados em papel de seda azul ultramarino, com uns lacinhos prateados e aroma a caramelo (do de espanha, maciozinho) [TUDO VIRTUAL]

ao Fora da Lei, dedico um beijo mais especial, enviado no meio dum montão de laranjinhas da china :)

Anónimo disse...

No domingo, numa reportagem da SIC sobre doença bipolar, entre outros vi o Pedro Paixão. Não sabia. A imagem que tinha dele era oposta. Fiquei triste. A doença tomou-lhe conta do corpo e da mente. Um escritor que fazia jus ao nome. Apaixonado, sensível e ao mesmo tempo perspicaz. “Muito meu amor” é uma pequena pérola. A nossa cabeça é preciosa.
Por isso é que, frequentemente, não tenho paciência para lamúrias. Na maior parte das vezes o que temos são contrariedades, não são problemas. Se pudesse dava-lhe um abraço muito apertado e dois grandes beijos e dizia-lhe que se vá aguentando e confiando que, entretanto, se há-de descobrir uma medicação mais eficaz.

P.S. Gostei de o ler. Também merece um beijinho.

Nuno Guimas disse...

Thorazine, o que preferia? Casamentos de homossexuais, ou sistema público de saúde a funcionar, empreendedorismo eficiente e devidamente actualizado em termos internacionais na área do turismo, obras públicas que não se desfazem passado um mês por ter sido só mais um jeito a um dado empreiteiro ou empresa, cidades limpas, respeito pelas pessoas que exercem essa profissão que é aqui tão acerrimamente (e bem) defendida, que é a de Professor(a)?
No meu comentário penso que ficou claro que referi que Alberto João tem defeitos, o que invalida a ironia do seu mail. Mas de qualquer modo, sejamos claros... será que se define uma pessoa de forma tão redutora como apoiar ou não o casamento entre homossexuais? Quantos defensores do casamento entre homossexuais não terão imensos defeitos tão ou mais graves que uma pessoa que não o defende?
Aliás, já que refere o assunto, é mais que evidente, pelo menos para mim, que a questão do casamento homossexual foi levantada pelo PS apenas para servir de manobra de diversão e fingir que ainda tem uma politica "de esquerda". Enquanto se discutir esse assunto, as fábricas vão fechando, os desempregados vão sendo cada vez mais, a situação social vai-se deteriorando, e o país vai-se afundando discutindo aspectos que na actual conjuntura são claramente laterais.

Fora-de-Lei disse...

Nuno Guimas 10:06 PM

”É um bocadinho irritante esta mania de dizer "o Porto do Pinto da Costa", a "Madeira do Tio Alberto", a "Gondomar dos Valentins", etc... É tão ridiculo como começarmos a dizer "Lisboa do Conde Castelo Branco", "Lisboa da Lili Caneças", "Lisboa do Vale e Azevedo, José Veiga e Filipe Vieira", etc...”

Quanto a mim, tem toda a propriedade dizer-se a “Madeira de Alberto João”, o “Porto de Pinto da Costa”, a “Lisboa de Luís Filipe Vieira”, etc. Quanto aos outros só terá alguma propriedade se se disser a “Peniche de Lili Caneças”, o “Moçambique de Castelo Branco”, a “Bragança de José Veiga”, etc.

Nuno Guimas disse...

FDL,

A César o que é de César, então.

:)

cabecinhapensadora disse...

Mar
obrigado pela notícia do Pedro Paixão; impressiona que existam factores inexoráveis, que nos escolhem, onde a vontade é nada. Entristece.

Júlia Coutinho disse...

posso perguntar se o Manuel Sobrinho Simões é um especialista endocrinológico?

Anónimo disse...

Bom dia maralhal.

os médicos "a sério" fizeram-me sentir um deles:)
Ora aí está uma afirmação pouco usual dentro de uma classe tão hermética que de um modo geral não gosta de admitir que também tem maus profissionais.
Dr. Murcon essa rebeldia fica-lhe bem.
É uma frase que diz muito e que deveria começar a ser levada em consideração em muitos aspectos; a simples candidatura ao curso deveria ser o primeiro rastreio.

Anónimo disse...

cabecinhapensadora,

Tomara não dar a notícia, mas que bom que também a sensibilizou.

árvore disse...

Yulunga:
Os médicos "a sério" são os médicos de "medicina", que tratam as doenças e dão "medicinas"; os "outros", os que não são bem médicos a sério, são os que conversam, como os psiquiatras...
Dr. Murcon, mas não tanto.:)

Júlia:
Não. O Professor Manuel Sobrinho Simões não é endocrinologista.

Branca disse...

Júlia Coutinho, o Manuel Sobrinho Simões é um investigador de renome internacional na área da Anatomia patológica, criador e Director do IPATIMUP, um centro de investigação dos melhores da Europa, recebeu vários prémios nacionaos e internacionais ao longo da sua carreira, pessoa de uma vasta cultura geral, de uma extraordinária formação humana e grande sensibilidade, pertence a uma geração de portuenses de eleição, como o Dr. Octávio Cunha e muitos outros dos quais aqui se tem falado e de que a cidade se orgulha, daí concerteza o fazer parte do leque de amizades do professor JMV, juntamente com muitos outros desta geração de ouro.
Desculpem este meu arrebatado orgulho portuense, orgulho que afinal podemos ter todos porque se trata de grandes valores nacionais.

Quanto ao encontro de amigos na Madeira acredito sobretudo pela razão dos afectos que foi para o professor um momento extremamente rico, triste concerteza depois da partida e nesta reflexão que todos constatamos e vivemos numa vida presa a relógios, porque a todos nós acontece nesta idade e neste rumo de horários que os novos tempos nos impoem, perdermo-nos dos amigos, mesmo daqueles que vivem na mesma cidade. Não seria tão fácil perdermo-nos se pudessemos viver na mesma aldeia, mas nem todos têm esse privilégio?! Mas o que aqui se faz é uma reflexão da amizade, das alegrias do reencontro, que devemos fazer um esforço para cultivar, que vamos tentando, mas que o tempo devorador que nos consome em mil e um afazeres não nos permite realizar tanto quanto queríamos.
Deixo-vos beijos.
Branca

Anónimo disse...

árvore
LOL
Está bem.

LadyAnt disse...

"o reencontro de amigos" é uma coisa bonita sim. claro. o contacto fisico, o olhar, o cheiro, o toque, a visão, a audição, o brilho no olhar, a gargalhada, o abraço...

mas há outras formas de "reencontros de amigos" e penso que não as deveriamos menosprezar, já agora ...

vou transcrever um pequeno texto (um escolhido à sorte, duma amiga do coração):

"Beijo. Sabes que te adoro. Nunca me faltes. Preciso de ti neste deserto. És o meu oásis. Beijo de alguém que te respeita e ama como irmã. Entende... eu ainda não consigo falar. Por enquanto, ainda só consigo escrever... mas preciso de ti. Não me deixes."

as razões são de indole pessoal e sim, voltámos a falar porque tinhamos perdido o contacto durante um tempo e, um dia, quebrei o gap.

os reencontros entre amigos também podem ser feitos e mantidos à distância e de formas simples, que não tomam tanto "tempo do relógio". e os efeitos podem ser tão doces, ternurentos, bons, alegres, prazeirosos e necessários de manter, acarinhar e desfrutar como esses outros... os "ao vivo e em pessoa".

era isto. tão só e apenas, o que desejava acrescentar.

um desejo de noite serena a todos.
nat

Su disse...

imperdoável



jocas maradas de mar

noiseformind disse...

Andanças da vida fizeram-me salpicar de amizade e estima o atlas geográfico, tornando-o afectivo. E parece-me estranho falar de amigos ausentes quando temos o msn, telemóveis com video-chamada e até a simples sms para dar sinais de vida.

Penso que se confunde muitas vezes o comodismo humano com a falta de tempo. Se n ligamos nunca para uma pessoa é impossível à última da hora combinar um encontro ou passar algum tempo na conversa.

Dou o meu próprio exemplo: grande parte das minhas férias, ainda distantes, já está organizado com as obrigatórias rumagens aos scones, a Lisboa e a Barcelona e aos afectos que por lá mormurejam latentes e um pouco mudos. Nunca me passaria pela cabeça ligar à Andorinha na véspera de putativa ida ao Taps e Papas a perguntar "vens ou ficas?". É que se a amizade é verdadeira e n utilitarista n são os acasos da vida a junta-nos ou separar-nos dos nossos amigos, mas apenas e só as impossibilidades momentâneas. E esses momentos passam, e há tempo livre após eles que decidimos nós.

Claro que ninguém gosta de caçar afectos. Carregar o piano de uma amizade solitariamente pode levar a distâncias e esse é um resultado de poucos de nós termos sido amaldiçoados com a perfeição emocional loooool

Mas cada um na sua, malta :)))))))

lobices disse...

...com muita amizade... o desejo de um bom fim de semana para todos
...com os meus habituais... abreijos

LadyAnt disse...

[dificil é ter que confessar que se concorda com a "maluca"] risossssssssssssssssssssssssssssssssss

bom fim de semana e deixo-vos em paz por uns tempos. não vos incomodarei tão cedo.

retirar-me-ei para o meu ninho

Senhor Professor, deixo expresso o meu incondicional respeito

cabecinhapensadora disse...

O que impressiona na amizade é poderem existir anos de permeio e retomar-se exactamente do lugar onde ficámos. Acontece entrar a medo, mas logo o reconhecimento. E breve nos sentamos como se nunca tivessemos partido, ou só tivessemos 'ido ali' num instantinho. Gozar desta intemporalidade soa a privilégio.
Bom fim de semana

Lete´s do it! disse...

Sabem qual é a sensação de acompanhar alguém a uma festa e de repente essa pessoa afasta-se por momentos e... pânico?.. Olham á volta e ninguém conhecido. A alça do vestido "démodé" teima em caír, o sapato aperta por demais o joanete,... a mesa dos croquetes está lá ao fuuuundo do salão e rodeado de top models e "metros" ou então de intelectuais que transpiram a cultura. A bandeja de caipirinhas também não há maneira de chegar "á beira" e... e...
...pois, não sabem!
Quando venho aqui sinto-me um "pouquinho" assim. Ok, não fui convidada... mas é aquela mania "tuga" que tenho de não perceber nada de política, de cultura e de medicina então... rárárá...mas ainda assim sempre a "meter o bedelho"!!!
Mas uma coisa eu posso dizer tooodos os dias :" y bib´á Madeira e o Alberto João!!"
Vai "iúma" poncha???

andorinha disse...

Noisito,

Tens uma certa razão, o comodismo interfere vezes demais na amizade.
Mas confessa lá: também és um bocado comodista, ou não?
Eu também sou, ao fim e ao cabo todos somos, uns mais outros menos e em graus diferentes consoante as amizades.

Quanto a uma eventual ida ao Tapas & Papas, nem precisas de perguntar na véspera, podes perguntar no próprio dia:))) Loooooooooooool

Fica bem, miúdo:)
Beijinhosssssssssssssss


Cabecinha,

Assino por baixo:)
É o estarmos a conversar ao fim de meses de ausência como se nos tivessemos despedido na véspera.

"Gozar desta intemporalidade soa a privilégio."

Soa, mas é um privilégio construído, por isso merecido:)

Bom fim de semana.

Su disse...

miúdo....às vezes és excessivo, mas desta nem por isso....jocas maradas de seda



jocas maradas

Tangerina disse...

Lete´s do it!,


Eu cá sou acéfala (valha-me santa vitamina C ;-)), portanto a minha muy nobre função é a de porteira da festa.

S'il vous plait madame... faça o favor de entrar.

ihihihihi (agora vou fechar a porta e não a deixo sair ;-))

T.

noiseformind disse...

Andorinha,
Sms e chamadas telefónicas implicam que ambas as pessoas tenham o telele ligado... o meu está 24/7 on.

noiseformind disse...

Su,
Eu, excessivo? Tsc, Tsc, Tsc... nem pensar! Quando muito "anafado de ideias".

andorinha disse...

Miúdo,

Nada disso, nada disso. Sms e mensagens de voz podes sempre deixar.
I'd call you back:)
Mas prometo passar a tê-lo mais vezes ligado...

Jokinhas

Branca disse...

Os verdadeiros amigos, aqueles que amamos estão sempre connosco, o reencontro é apenas a alegria do reconhecimento desse amor, o brilho palpável de uma conversa olhos nos olhos, como se diz atràs "O que impressiona na amizade é poderem existir anos de permeio e retomar-se exactamente do lugar onde ficámos.", é também o adivinharmos e sentirmos o outro, as afinidades que nos fazem estar lá, mesmo que em silêncio...
E, para além do comodismo e porque nem todos têm a vida facilitada, não há dúvida que o tempo é um factor importante. Para aqueles que entram no trabalho às 8 ou 9h e saiem às 19h ou mais e ainda têm que percorrer uma longa distância e ainda têm os filhos para acompanhar, a casa para tratar e os fins de semana para fazer tudo o resto, não se podem dar ao previlégio de ter longas conversas mesmo que reais ou tertúlias blogosféricas. No entanto a verdadeira amizade resiste a tudo isso e invariávelmente ela lá está. As minhas primeiras colegas profissionais são hoje um grupo de amigas de há 33 anos e ao longo do tempo e de várias mudanças permanecem, sei que estão sempre comigo, mesmo quando não sabem de mim e vice-versa, foram laços fortes que se criaram,forjados nas primeiras "guerras" da vida, vivemos juntas as mesmas experiências, o primeiro emprego, o casamento, as maternidades e tantas, tantas outras coisas. E apesar dos e-mails, dos sms e msn, atravessamos um período profissional que nos mantem mais silenciosas, mas não deixamos de telefonar para dizer isso mesmo, que a vida é madrasta nesse aspecto e assim desabafamos o que aqui se discute e vamos esporádicamente sabendo umas das outras.
A amizade, essa, sabemos que a temos sempre e lá estaremos nos momentos mais importantes.
Bom fim de semana.
Beijos para todos.

P.S. Desculpem no comentário anterior o português da 2ª parte não estar muito claro,um bocadinho pela pressa, mas reparei que a ideia foi entendida.

A Menina da Lua disse...

Lete´s do it!

"Quando venho aqui sinto-me um "pouquinho" assim. Ok, não fui convidada.."

Nem você nem ninguem aqui foi convidado... somos todos "penetras" da mesma festa:) ou seja não resistimos às excelentes palavras do Professor que nos dá música para o ouvido e tambem dança para a alma... por isso e tal como a Tangerina disse: faça o favor de entrar, seja para dizer bem da Madeira ou do Alberto João, seja tambem para ouvir mal da Madeira e do Alberto João:) porque para mim os gostos, ao contrário das ideias, não se discutem, quanto muito aceitam-se ...:)

E seja bem vinda:)

A Menina da Lua disse...

Uma provocaçãozinha para o Fora-de-Lei:)

Ontem fui ver o Milk e é impossivel não se gostar...a generosidade no rosto e na alma, a luta desigual contra a injustiça e tambem a capacidade quase "naife" e ingénua de acreditar e de ter esperança...isso são mesmo os ANOS 70...:)

Anónimo disse...

Bom dia maralhal.

Brancamar
"Para aqueles que entram no trabalho às 8 ou 9h e saiem às 19h ou mais e ainda têm que percorrer uma longa distância e ainda têm os filhos para acompanhar, a casa para tratar e os fins de semana para fazer tudo o resto, não se podem dar ao previlégio de ter longas conversas mesmo que reais ou tertúlias blogosféricas."

Desculpe discordar consigo neste aspecto.
Já trabalhei 13 horas por dia de segunda a segunda, já tive horários de trabalho normais e conseguia ter tempo para visitar muitos blogs diariamente, estar com amigos, tem o mail em dia, ler piadinhas e enviar piadinhas, fazer as minhas coisas.
Neste momento estou novamente desempregada e o que não me falta é tempo. Mas, engraçado, que muitas vezes dou por mim a não conseguir gerir todo esse tempo em excesso. Não visito tantos blogs, por vezes adio visitas a amigos, o mail por vezes acumula mensagens. Com tanto tempo disponivel podemos dizer: não faço porque agora não me apetece; farei noutra altura. Com o tempo contadinho dizemos: tenho que fazer agora (não por obrigação, claro) mas para aproveitarmos ao máximo todo aquele que temos disponivel.
Apesar de ser uma pessoa positiva e de encarar razoavelmente bem os maus momentos da vida, também tenho as minhas quebras e nessas alturas o tempo parece que deixa de ter tempo, de ter valor.
Felizmente luto contra essas ondas de inércia que são raras e passageiras, mas que não permito que me elas mudem o que sou.

Muitos valores se foram mudando à medida que a sociedade mudou também centrando as pessoas cada vez mais em si próprias; desenvolve-se o egoismo e a indiferença.
As pessoas afastam-se umas das outras não é por falta de tempo, mas sim por egoismo.
Se repararmos o discurso é sempre na primeira pessoa:
EU não TENHO tempo.
Eu TENHO um marido/mulher.
EU TENHO filhos.
EU TENHO um emprego que exige muito de mim.
EU TENHO que me levantar cedo.
EU TENHO muitas coisas para fazer.

Quando tinha menos tempo quantas vezes não arrumei a casa ou fiz quase directas para estar com os amigos.
TEMOS que nos ver.
TEMOS que estar juntos.
ESTAS a precisar de mum, eu sei.

O pouco tempo livre estica à medida da nossa vontade, disso tenho a certeza.

Fora-de-Lei disse...

A Menina da Lua 11:03 AM

"Uma provocaçãozinha para o Fora-de-Lei"

Em resposta à sua "provocação", vou aqui repetir aquilo que disse ao Thora no post anterior: Aquilo é um filme da treta, quer do ponto de vista de interpretação, quer do ponto de vista técnico. Por amor de Deus, se - em vez da "maricada" - o filme abordasse um outro assunto, ninguém ganhava qualquer Oscar à pala dele. Muito pobrezinho...

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Por acaso circula pela net um daqueles mails chatinhos em PPS (chatinho não pelo conteúdo, mas por ser extenso) que diz mais ou menos assim:
Recebi um telefonema a anunciar a morte de um amigo. E num minuto a minha vida mudou.
Estava demasiado centrado em mim e no que me rodeia e ultimamente nunca dispensei um minuto para lhe dizer blá, blá, blá. Nunca tive um minuto para etc, etc, etc, porque não tinha tempo e disserta.
E no final diz: mas agora dou por mim a ter tempo para prestar uma ultima homenagem ao meu amigo.

É este individualismo que está a matar os laços entre pessoas e a sociedade em que vivemos.

E "prontus" já falei muita coisa séria :-)

Branca disse...

yulunga,

concordo absolutamente consigo, aliás se passar pelo meu blog e pesquisar a que batalhas me tenho dedicado percebe que sou daquelas que deixa muita coisa por fazer, a casa para segundo plano, etc, etc, para estar com os amigos, até dias de férias chego a gastar e depois tenho menos no Verão, mas quando falei dos que trabalhavam de sol a sol não falava na primeira pessoa, nem evidentemente de nós que podemos estar por aqui, falava de uma outra realidade muito mais dura, que no fundo todos conhecemos. O que eu pretendia era chegar à desculpabilização do "imperdoável" desleixo do professor. Claro que no grupo social por onde nos movemos vamos tendo algum tempo para os amigos, mas temos sempre situações como a do professor ou parecidas, do amigo do liceu, que não vemos há muito tempo, mas que de repente é como se tivesse estado lá sempre e que a partir dali passamos a dizer: "vamos lá marcar uns almocinhos mais vezes" e tentamos, mas não somos imensos. Muitas vezes já recebi esse PPS que refere e que acho lindo e impressionante e contém muitas verdades, mas possivelmente sempre haverá alguém amigo ou vizinho por quem gostaríamos de ter feito mais, mas como não somos imensos não nos podemos culpabilizar por isso, o importante é que tudo que façamos seja feito com amor.
Um bom Domingo para todos.
Beijinhos.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Brancamar

A critica (se é que foi critica o que escrevi) não foi dirigida a si :-)
Apenas generalizei pegando num parágrafo que escreveu.

cabecinhapensadora disse...

Nunca faremos por nós e pelos outros aquilo que 'podia ter sido'. Já aconteceu a todos alguém morrer e termos adiado palavras e gestos que não chegaram a ser. Então, aparece um sinal de incompletude e arrependimento pelo tempo que não demos. Tê-lo-íamos? Para todos? Ou é mesmo para ser assim e ficarão sempre por pagar algumas dívidas? Que alguém, algum dia, tenha para connosco o mesmo pensamento. Não agradeceu, não disse. Mas, a importância da palavra dita talvez seja ultrapassada pelo que ficou de nós na memória de alguém. Essa memória livre que, enquanto existe, não chama o que queremos mas o que de facto é. Além do mais, o melhor de nós é silêncio partilhado.
Um bom dia de SOL

A Menina da Lua disse...

Cabecinha:)

"Além do mais, o melhor de nós é silêncio partilhado."

Gostei!:)

De facto quantos olhares cúmplices trocamos em silêncio! quantos sorrisos de alegria! quantos gestos espontâneos de ternura partilhamos!...tudo sem precisar de palavras... mas tambem quantos sentimentos de justiça e humanidade escondidos dentro de nós,talvez fugidos à nossa própria coragem de ser, sabendo, tendo a certeza que muitos e muitos mais igualmente o sentem!...quantos?

Bom domingo para todos pois este sol é um privilégio a não desperdiçar:)

Branca disse...

É verdade, é um previlégio andar por aqui a falar de amizade.
A "cabecinha pensadora" completou o que eu pretendia dizer de uma forma linda, por coincidência também pensei nos que partem e que por mais que tenhamos feito pensamos sempre que ficou algo naquele momento por realizar, sempre será assim, só não o escrevi porque o comentário já estava longo e não quis enveredar pela tristeza da perda física das pessoas, que mesmo essa nos deixa sempre a longo prazo muitos momentos de agradável ternura e memória. Na verdade as pessoas nunca se perdem, ficam sempre em nós.

Yulunga, não tomei o seu comentário como crítica, apenas desenvolvi a questão um pouco na primeira pessoa, como a menina o tinha feito ao falar nos seus horários porque na verdade todos temos vidas diferentes e acho muito difícil que todos nós nos tempos de hoje consigam estar sempre perto de todos os amigos. Não falava inicialmente por mim, falava pela sociedade em geral, pelos grupos sociais com horários menos liberais e outros que terão problemas de diversa ordem. Não podemos pensar que se somos capazes de ser mais ou menos perfeitos nesse aspecto, os outros não o são por puro comodismo.
Haverá concerteza algumas vezes esse comodismo, mas também muitas outras horários que nos torturam e não nos permitem fazer o que gostamos.
Mas como diz a cabecinha pensadora
"...o melhor de nós é silêncio partilhado.", a cumplicidade do amor que sabemos estar sempre lá no momento exacto.
Beijinhos

Branca disse...

É verdade, é um previlégio andar por aqui a falar de amizade.
A "cabecinha pensadora" completou o que eu pretendia dizer de uma forma linda, por coincidência também pensei nos que partem e que por mais que tenhamos feito pensamos sempre que ficou algo naquele momento por realizar, sempre será assim, só não o escrevi porque o comentário já estava longo e não quis enveredar pela tristeza da perda física das pessoas, que mesmo essa nos deixa sempre a longo prazo muitos momentos de agradável ternura e memória. Na verdade as pessoas nunca se perdem, ficam sempre em nós.

Yulunga, não tomei o seu comentário como crítica, apenas desenvolvi a questão um pouco na primeira pessoa, como a menina o tinha feito ao falar nos seus horários porque na verdade todos temos vidas diferentes e acho muito difícil que todos nós nos tempos de hoje consigam estar sempre perto de todos os amigos. Não falava inicialmente por mim, falava pela sociedade em geral, pelos grupos sociais com horários menos liberais e outros que terão problemas de diversa ordem. Não podemos pensar que se somos capazes de ser mais ou menos perfeitos nesse aspecto, os outros não o são por puro comodismo.
Haverá concerteza algumas vezes esse comodismo, mas também muitas outras horários que nos torturam e não nos permitem fazer o que gostamos.
Mas como diz a cabecinha pensadora
"...o melhor de nós é silêncio partilhado.", a cumplicidade do amor que sabemos estar sempre lá no momento exacto.
Beijinhos

LadyAnt disse...

"a cumplicidade do amor que sabemos estar sempre lá no momento exacto"

uma frase bonita...

[pena que a realidade seja ligeiramente desviada ou transviada (n sei bem)...]

um bom inicio de semana para todos os grandes crentes (eu, fã de ghandi e madre teresa de calcutá) uma crente, portanto e com necessidade de muita presença de amor nos momentos certos, no inicio desta semana que, sei, vão falhar ;) ... outra vez) mas não lamento, apenas registo como uma realidade (minto, mas fica-me bem)

(desculpem lá, mas continuo a n ter sono e n resisto a vir melgar-vos)