terça-feira, setembro 15, 2009
O referendo.
Um bom amigo do PS perguntava-(se/me): "mas tu consegues imaginar o eleitorado a querer um Governo chefiado por aquela Senhora?". Esta angústia existencial pressupôe uma chaveta que não considero correcta - no dia 27 as pessoas decidiriam entre PS e PSD, salvo as que se lançassem no que agora se apelida de "franjas". Da minha varanda o cenário parece outro: sem ofensa para os eleitores-laranja convictos, a situação faz-me lembrar um referendo. Na realidade até poderíamos roubar a sigla do último e falar de IVG, leia-se, Interrupção Voluntária da Governação:). Porque o resultado se jogará à esquerda, no diálogo entre o ressentimento pela governação do PS e o voto útil contra a Direita por parte de eleitores temporariamente (?) vacinados contra maiorias absolutas de qualquer origem. Por alguma razão as sondagens retratam o PS como um verdadeiro mãos-largas, distribuindo votos. Qual noiva, de costas lançando o bouquet para mãos ávidas que se estendem no ar... Depois de dia 27 veremos se haverá noivo e casamento ou amizades coloridas pontuais:).
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37 comentários:
Caríssimo anfitrião,
Colocou a questão de uma forma interessante.
Quanto a mim, embora me confesse primordialmente adepto de relações estáveis (não discuto a forma), devo admitir, contudo, que a minha postura liberal em matéria de costumes não é de todo incompatível com putativas amizades coloridas. Ocasionalmente algumas podem mesmo vir a estar na génese de algo mais duradoiro no tempo.
Mentiria, todavia, se não admitisse recear a repetição de cenários antigos em que jovem em relação instável desembocou em clandestina incursão no mundo das relações transaccionáveis: ora comprando breves momentos de pacificação institucional a parceiro laranja, utilizando prometidos referendos como moeda de troca; ora vendendo orçamentos por um mísero pedaço de queijo. E tantos, tantos foram os exemplos que se sucederam, que o jovem, julgando ver sua vida transformada em pântano, predispôs-se a abandonar o País em busca de refúgio juntos dos proscritos da globalização. E por lá ficou.
Conta a história que lhe sucedeu um jovem burguês, com trajecto eclético percorrido desde tenra idade, que lhe permitiu desenhar arco político perfeito, que o mesmo utilizaria para se projectar velozmente até ao centro da Europa, deixando por lastro um resquício da Praça do Município onde viu a luz a I República.
Assim, dizem, foram os anos de 1995 a 2005.
Antes ?! Antes tivemos 10 anos de governo professoral. Austero, distante, musculado. Foram anos de cimento. Muito cimento. Relembro bem de lutas de então contra alguém apelidado de “Couto de Saias”.
Hoje?! Hoje é o que somos chamados a avaliar. Hoje, e a projecção futura do presente.
Voto útil. Sem dúvida. Todo o voto é útil, conquanto seja um voto consciente, alicerçado em ideias e princípios, mesmo que tenha como destino as reais “franjas”. Os “outcasts” da Liga dos 5.
Esperem. Mas valerá a pena votar nesses?! Que diabo!, a probabilidade de elegerem UM deputado é tão escassa. Não será desperdício. A votar, ao menos que o meu voto possa condicionar alguma coisa no rumo da governação… seja útil.
Merda! Mas afinal, o voto deve ou não deve ser útil?!
Algo que me diz que o processo de tomada de decisão até dia 27 vai ser complicado!
Ao contrário do que se passou recentemente, desta vez o meu voto não tem hesitações. O que custa é saber que decisão tomar. Depois é irreversível. Reconheço os erros dos meus, mas não gosto de ouvir falar mal deles. Isto quer dizer que me identifico com o clã. Não posso negar a minha posição desde que me conheço com consciência social (política). Acontecerá o mesmo com muitos. No fim vamos ver. Depois esgrimir-se-ão explicações possíveis e impossíveis. Mas contra factos, não sobrarão muitos argumentos (objectivos).
Nuno,
Sou benfiquista, mas não tinhoso:).
RAM:)
"A votar, ao menos que o meu voto possa condicionar alguma coisa no rumo da governação… seja útil.
Merda! Mas afinal, o voto deve ou não deve ser útil?!
Algo que me diz que o processo de tomada de decisão até dia 27 vai ser complicado!":)
Pois certezas não existem e quanto a dúvidas! não faltam...sem dúvida:)))
Mas concordo consigo:"todo o voto é útil, conquanto seja um voto consciente, alicerçado em ideias e princípios"
Por isso sem medos:) escolhamos então o nosso voto em liberdade e seja o que os deuses quiserem...
Nuno:)
O que vale é que o Professor não é tinoso:) mas aqui tambem os há
verdíssimos da costa:) poucos...porem que los ha...que los ha:))
Menina,
está a sugerir que o prof tem "falta de tino"? Já não se consegue discutir política sem partir para o insulto? :))))
de colorido nao terá nad seja qual for a forma da relação: será patológica. O melhor é deixarmos já os noivos em fuga (para quê adiar divórcios complicados?).
eu voto em branco.
Thora:)
Seu malandreco! a aproveitar "furos" para a provocação:))
O Professor "pecará" por "tinoso" mas nunca por tinhoso:))
Quanto a casamentos! vejam este assim bem para o divertido:):
http://www.youtube.com/watch?v=g8DCt3Lmi28&feature=topvideos
Como pertenço às "franjas" essa chaveta não me diz nada.
Isso é a táctica do PS, ou nós ou o caos representado por "a outra senhora":))))))
Nós e os outros. Nesses outros há várias nuances, por muito que o PS tente fazer passar a mensagem contrária.
Orgulho-me de pertencer aos outros.
Como sabem, sou uma perigosa esquerdista:)
Eu NÃO voto em branco, não desta vez, seria um crime...
Eu quase que não acredito no que os meus olhos lêem...a meninadalua disse "merda"?:) Loooooooool
É que dá contactar com gente simples e humilde como nós:))))))))))))))
andorinha
entre o "crime" do caos provisório e o suícidio de ver o sócrates a enterrar mais a economia e o nome do país aliado a uma esquerda com ele gladiada, prefiro o "crime". nao vamos adiar problemas sérios.eu voto em branco. chamemos a atenção do mundo.
andorinha
se não tiveres juízinho ainda vais ver o sócrates a comer "franjas" ao pequeno almoço.
Se comprar três arbitros deve ser dispendioso, imagine-se agora comprar cinco.
Prevejo que a crise vai chegar ao futebol.
:-P
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Se não fosse um assunto sério até daria para rir...
A mesma notícia dada nos vários jornais dá bem para ver quem finacia a cada estação!!! É escandaloso.
Quanto ao Sócrates... vou gostar de ver.;)
Ele pressente-o não tivesse ele informações sobre todos os cartazes que tem o partido de repor por serem vandalizados. Deve sabê.lo bem... pk como Paulo Portas pergunta e bem - cadê o homem em meios naturais?
As sondagens são aquilo que se tem visto.
Acho que as franjas vão dar para fazer rendas de bilros.
Ocorre um curioso fenómeno neste processo, caro Professor. As "franjas"... algumas "franjas" estão a deixar de o ser, cada vez mais.
Será que as promessas políticas eleitorais se apresentam semelhantes, ou os candidatos aderiram totalmente à arte do travestísmo?!
Seja como for, dentro da cabine de voto, dia 27 próximo, só será permitida a permanência de um votante, à vez, dentro de cada cabine de voto.
"Portugal perde mais fundos do que a Espanha se cancelar o TGV
15.09.2009 - 09h13 Luísa Pinto, com I.A.C, em Bruxelas
Portugal perde mais fundos europeus do que a Espanha, caso decida cancelar ou suspender a construção da rede alta velocidade.
A possibilidade de as decisões portuguesas poderem estar a ser condicionadas pelas opções espanholas, um argumento introduzido por Manuela Ferreira Leite no debate de sábado com José Sócrates, esbarra nesta certeza e ainda numa outra: em termos de fundos europeus, Portugal apenas pode influenciar o financiamento das ligações transfronteiriças. Que representam uma pequena parcela dos enormes recursos financeiros que as redes do TGV em Portugal e Espanha vão consumir.
Os financiamentos que dependem de uma acção conjunta dos dois países estão associados aos 60 quilómetros que ligam Ponte de Lima a Vigo, e os 130 quilómetros que unem Évora, Caia, Badajoz e Mérida. Para estes troços foi aprovado um financiamento, no âmbito dos projectos prioritários da Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T) que entregou a Portugal 60 por cento da verba atribuída. Dos 1,2 mil milhões de euros elegíveis como necessários para construir uma rede de alta velocidade nos 120 quilómetros que separam Évora de Mérida, a RTE-T financia 312,6 milhões - dos quais 191,4 milhões seriam entregues a Portugal.
Dos 956 milhões de euros necessários para construir os 65 quilómetros entre Ponte de Lima e Vigo, a RTE- T iria comparticipar com 244 milhões, dos quais 140 seriam geridos pelas autoridades portuguesas. No somatório destes dois troços, Portugal fica com 332 milhões de euros; e a Espanha com 224 milhões. No caso português, e no âmbito das RTE-T, a Rave tinha ainda aprovado um financiamento de 51,3 milhões de euros para o projecto da terceira travessia do Tejo, e mais 5,4 milhões para a preparação da sua ligação à Gare do Oriente.
No total, as RTE-T iriam atribuir a Portugal uma verba de 389 milhões de euros, que não poderão ser afectados noutros projectos. A Rave, responsável pela concretização do projecto da alta velocidade em Portugal, sublinha que esta verba corresponde a dez por cento de todo o orçamento previsto, em termos de alta velocidade, para os 27 países da União Europeia.
As restantes ligações internas da complexa rede ferroviária que está a ser desenhada na Península Ibérica têm financiamento gerido e organizado pelos respectivos países. E é nestas ligações que os gastos serão maiores. Ao todo, Portugal prevê um investimento de 7,7 mil milhões de euros; e os custos na Espanha ascendem a 85 mil milhões, envolvendo a construção de 20 mil quilómetros de alta velocidade na próxima década. Para estes troços, também haverá financiamento da UE, através do Fundo de Coesão, estando previstos 955 milhões de euros para Portugal e 3,2 mil milhões para a rede espanhola até 2013.
Mas, nestes casos, os estados-membros são autónomos e soberanos, e as decisões de um não podem afectar as do outro, como sublinhou ao PÚBLICO o porta-voz do novo comissário para o Desenvolvimento Regional, Pawel Samecki. Faça ou não faça a sua própria rede interna, Portugal não influencia os fundos de coesão já garantidos por Madrid em Bruxelas.
Sendo soberano nas suas decisões, o Governo que sair das eleições de 27 de Setembro terá que avaliar o custo de oportunidade que será dispensar fundos já garantidos e congelar os compromissos da cimeira da Figueira da Foz, onde, por exemplo, se decidiu que a ligação a Madrid seria feita por Badajoz (como queriam os espanhóis) e não por Cáceres (como até aí defendiam os portugueses). Do lado espanhol, o projecto não está em causa seja qual for a decisão de Lisboa - a principal justificação para levar a alta velocidade à sua fronteira ocidental é justificada com a necessidade da coesão económica e social do país. Em construção está já um troço de 70 quilómetros, que parte de Badajoz em direcção a Madrid.
(continua..)
Bruxelas paga 17 por cento
Portugal já tem negociados - quer em sede de projectos a financiar por via do Fundo de Coesão, quer na linha de financiamento específica das RTE-T - cerca de 1344 milhões de euros, ou seja, não chega a 17 por cento do bolo total previsto para a construção de toda a rede em Portugal. A decisão de não avançar com a alta velocidade não significa perder a totalidade deste montante, porque, pelo menos os 955 milhões que estão previstos em sede de Fundo de Coesão poderão ser reafectados.
Contactada pelo PÚBLICO, uma fonte oficial da Rave confirmou que, no que respeita às verbas do Fundo de Coesão, e tendo em conta que a Alta velocidade está incluída no Plano Operacional de Valorização do Território (POVT), as regras de gestão das decisões de financiamento serão da responsabilidade da Autoridade de Gestão do POVT. Já no âmbito da RTE-T, o "apoio financeiro é concedido a um projecto específico", pelo que, em caso de não execução da alta velocidade, "não é possível a sua utilização noutro projecto nacional".
A mesma fonte sublinhou que "a não execução do projecto por parte de um país determina de imediato o atraso no recebimento dos fundos da parte do outro país, podendo, no limite, originar a devolução de todos os fundos recebidos por ambas as partes". O PÚBLICO confirmou junto da Rave que, até ao momento, não há devolução de verbas em causa."
E agora um comment deixado nesta mesma notícia na página do público:
"15.09.2009 - 16h45 - nuno, vila Real
Os comboios andam a eletricidade, os aviões a derivados de petróleo e quando o petróleo acabar??? A aviação já é um dos maiores consumidores. Para viagens menores a 600-700 klm os TGV vai ser a única forma de viajar no futuro, o preço de saldo dos bilhetes de avião vai rapidamente desaparecer com o rápido aumento dos preços, os carros eléctricos precisam de um salto tecnológico brutal para fazerem mais de 300 klm. Portanto para viagens entre os 200 e os 700 km não estou a ver outra solução ao combóio no futuro muito próximo."
Ando a rever informação para ver se, na minha opinião (apesar de as minhas unicas grandes obras de engenharia serem da Lego), faz sentido ou não um TGV e se vale a pena aproveitar os fundos (visto que uma parte deles são perdidos se o projecto não avançar. O de ser energia verde é um grande ponto a favor..
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...aceites e retribuídos:))))
Swallow,
Please DRY.
..consigo imaginar o colorido..pois...........:)
jocas maradas............azuis......:)
pssttt esse "amarelo" aí em cima não sabe que estamos em 2009
Mais de 20 anos depois de passarmos a usufruir do Fundo Social Europeu, ainda vai sendo preciso explicar que o FSE não financia.
Co-financia.
Cada país usufrui de uma ajuda substancialíssima, mas há uma boa percentagem da despesa que tem obrigatoriamente de ser desembolsada pelo estado-membro.
Logo, só se "perdem fundos comunitários" quando já se gastou a verba própria e afinal a ajuda não veio.
Quando há saldos no Saks em NY e tenho oportunidade de comprar uns Valentinos, Armanis e Carolina Herreras com 75% de desconto gostava imenso de responder à 'chamada'... Mas não posso.
A teoria da oportunidade também vinha no dicionário de Maquiavel, tinha era outro nome. E estava longe de ser linear...
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E se as estatísticas pudessem dar o nº de votos por ramo profissional? Sempre queria ver o tom da cor mais frequentada pelos profs.Será que os artistas seriam mais sensíveis?
Em que alternativa vota a Independência à esquerda? Será que já desacredita no bloco central?
Bem...que o José Relvas agora "republicaria" não já da varanda, mas dos estúdios pró telespectador.
Votemos em quem votarmos, a continuar espectadores alienamos o futuro dos nossos "Kids".
O acto eleitoral é onde se faz democracia por alarido, mas é apenas um lago do "mar nostrum". A democracia parece querer alimentar-se com mais quotidiano. Afinal somos eleitores ou cidadãos? É que para a classe política somos eleitores e números! Números nos hospitais, no sucesso escolar, nos centros do desemprego, nas finanças, nos divórcios, nos suicídios... Ainda dizem que Deus no céu e a democracia na Europa!...
Laura,
A questão é que arranja facilmente um substituto viável aos Valentinos, Armanis e Herreras na feira de Espinho ou Carcavelos, ainda mais barato do que com os tais 75% e produzidos na mesma fábrica. Quando ao TGV..ainda não sei se por cá se encontra alternativa.. :S
Quanto ao Lima..
Sempre que ouço o Cavaco a falar na comunicação social vêm-me à cabeça a personagem do Tommy Lee Jones no "No contry for old man"..
Prof,
e quando sai essa posta sobre "questões fracturantes"? :))
Professor,
Não vale a pena malhar em ferro frio. Custa a crer como é que certas pessoas medianamente instruídas(o que não quer dizer cultas), façam certas afirmações. Que comentadores interessados nos queiram fazer de estúpidos, para vender o seu peixe, ainda se compreende.
Agora, que haja pessoas que preferem ver o País de pantanas, só para defender os seus interesses, é que não se compreende.
Pobre do Sócrates, apesar dos erros cometidos, na ânsia de fazer depressa,que tem sido enxovalhado de tudo,só porque se meteu com certas corporações, que não querem perder nenhum dos seus privilégios.No tempo do Cavaco ele tratou dos polícias à mangueirada. Com a comunicação social não se importava porque não lia os jornais. Agora preocupa-se com a liberdade de imprensa.
Quanto aos fundos estruturais agora também não há gente interessada, porque têm de prestar contas. No tempo de Cavaco foi um fartar vilanagem com o FEDER,FEOGA,FSE, etc. Todos os que estavam no esquema se encheram, porque ninguém fiscalizava as contas. Quantas facturas fictícias, quantos recibos verdes foram utilizados de amigos e conhecidos para perfazer a comparticipação devida pelos promotores. Ninguém fiscalizava o IVA, o IRS e muito menos o IRC,(isto quando havia alguma instituição que exigia apresentação de contas). Agora há pessoas que preferem ficar sem determinadas estruturas só porque têm de pagar a sua parte, mas mesmo assim sem beneficiármos temos de pagar para os outros. Grande gente Lusa! Preferem os saldos do SAKS de coisas que não servem para nada no dia a dia. Eu mesmo cá compro o meu Joy autêntico, só que não em frasco baccarat, porque o que me interessa é o conteúdo e não a fachada. Com uns milhares de dólares também ía ao José António Tenente, ou outros/as estilistas, e ficava divina! Para quê? Nunca precisei de vender a minha imagem, nem o meu corpo, par ter o que me faz falta. E o que restar da carcaça até dou se prestar para alguma coisa.
É por isso que também não é possível liberalizar as drogas, porque os cartéis também não deixam. Para isso se fazem guerras para aumentar o seu valor.Vejamos a Colômbia, o Afeganistão, etc. Quem liberalizasse era logo abatido. Vejam aquele desgraçado que escreveu o livro sobre as manobras da máfia,e nunca mais pôde sair de casa em paz.
Eu sou uma estúpida porque defendo uma maior equidade na distribuição do Produto e na criação de condições para os necessitados, poque afinal só tenho sido prejudicada. O Guterres baixou-me o desconto nas despesas de saúde para 30%-igual para todos, este tirou-me os Serviços Sociais, mas mesmo assim continuo fiel aos meus princípios.Sei o que passei para tirar um curso superior, vinda dum meio inferior(não em princípios mas em dinheiro).
Ainda tenho muito para dizer por agora basta.
(Assisti ontem à entrevista com a Paula Rego no Câmara Clara. Apaixonei-me pela senhora. Fiquei com vontade de melhor conhecer a obra.)
Menina da Lua,
Não pense que eu fiquei magoada consigo. Só que estive num retiro sabático e não pude dar a resposta que lhe era devida.
Gostei da maneira como me falou, e ainda me ri, porque me lembrei da minha Mãe que me dizia:"Nunca vi uma pessoa tão torta gostar das coisas tão direitas".
No entanto não me peça para eu adoçar, porque então eu derreto-me. Eu às vezes tenho de parar de escrever porque os olhos ficam embaciados, ou encharcados e eu não consigo continuar.
Eu falo assim como defesa, e porque detesto a imbecilidade humana.Até há pessoas que lhe atribuem palavras que você não disse, apenas trascreveu.
Sei que não posso mudar o mundo, quem tem ficado derreada sou eu.
Mas até hoje prefiro passar por mal educada a ser hipócrita. Sempre disse o que pensava e a quem quer que fosse.
Hoje podia estar cheia de mordomias,mas nunca aceitei cangas, nem submissão a nada, a não ser o respeito a pessoas que eu considero.
Obrigada.
Boa noite!
Anfitrite
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Anfitrite
Obrigado pelas suas simpáticas palavras mas apesar do grande atraso que o fez, não era preciso responder-me.
Diz que prefere passar por mal educada a ser hipócrita...mas não é necessário chegar a tanto; existem muitas outras formas bem mais assertivas de comunicarmos sem sermos hipócritas. Experimente baixar um pouco "as armas", e verá o efeito milagroso que um silêncio tem ou apenas um simples sorriso de compreensão...acredite:).
E depois os outros tambem não querem nem têm que levar em cima com a nossa "verdade":Eles de certeza que tambem têm a deles...
Recebi há dias na net uma frase engraçada que dizia relativamente ao nosso comportamento que na vida andamos todos em fila indiana com uma sacola à frente e outra a trás. À frente colocamos as nossas qualidades, na de trás colocamos os nossos defeitos por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos presas ao nosso peito ao mesmo tempo que reparamos impiedosamente nos defeitos do companheiro da frente. Julgamo-nos por isso melhor que ele sem percebermos que a pessoa andando a trás de nós pode estar a pensar a mesma coisa a nosso respeito...
Fique bem e como no antigo anúncio dos chocolates Regina faça e diga tudo ainda mais com voz doce...:))
Anfitrite
viva uma coligaçao à esquerda!
viva a ditadura!
vivam os déspotas!
viva a falta de toque nas escolas e a falta de comunicaçao entre os professores!
vivam as estatísticas a estupidificacão da população!
vivam os psicopatas!
viva o medo e o terror!
viva a fome !
viva o desemprego!
e já agora viva o hitler!
Madalena,
Tudo menos o hitler, embora haja muita gente disfarçada de boas intenções que já deu cabo do planeta, e cada vez vão arranjando mais teias, para ver se se desembaraçam das que já se envolveram.
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