Pois eu (também) não sei...;/ Nem ajuda, nem basta ;) Só ajuda e basta quando o vencemos ainda que de joelhos feridos. Só (acho) que sei que os medos que não enfrentamos nos seduzirão e aterrorizarão sempre como vectores que se anulam. Nem sei porquê mas ocorrer-me uma viagem aérea ao Grand Cannyon ;) (devo ter dado erros mas não me interessa...)
Pois não não cêtê, não te interessa, porque sabes que cá estou eu para te corrigir. Mas desta vez - filhinha - não te posso ajudar: o erro é medonho. Vê lá para onde mandas o Júlio, que ele ainda vem de lá mais cagado:)
Parece mentira, mas volto a concordar com o Thora. Tudo se tem de Viver. E a vida vai correndo. Mesmo sem nós. Portanto, mais vale estarmos nela enquanto podemos e com tudo o que temos, seja o que seja. E vencer, não há. Nem o medo nem coisa nenhuma, as nossas vitórias são bandeirinhas de papel. Mas como o senhor professor disse em algum lugar: termos trabalho e haver quem goste de nós, é âncora.
PS: os aforismos oraculares dão para tudo. Bom dia a todos
Em pequeno, sentia medo do escuro. Hoje, o escuro reconforta-me, transmite-me segurança. Na adolescencia, temia as notas, os castigos da escola, os ralhos pelos atrazos e os incumprimentos. Quando jóvem, temi a crítica social e o reflexo da irreverência, temi o efeito do acne, a gravidez das namoradas. Em adulto, senti medo da responsabilidade, do casamento, da paternidade, dos compromissos, familiares, materiais e profissionais. Hoje... sinto medo, por ter perdido os medos, sem contudo, terem deixado de exitir motivos para sentir medo.
A GRANDE PERPLEXIDADE É QUE CELEBBRAM A VIDA OS QUE TÊM MEDO E OS QUE NÂO TÊM. SEM MEDO ERAMOS SÒ UNS POUCOS QUE NÂO CHEGAVAM PARA QUALQUER CELEBRAÇÂO.
"O medo é o que impede que tudo o que chega às maõs dos homens não se torne em sua propriedade. Basta produzir uma impressão que não se pode explicar, inserindo no medo o desconforto da culpa. É assim que milhões de pessoas podem ser pastoreadas nas ribeiras da paz por muito poucas. E nas trincheiras da guerra por outras tantas, senão as mesmas."
Lamentando desde já o facto de estar a perturbar a dinâmica do seu blogue, pedia-lhe apenas que me confirmasse se o seu endereço de e-mail ainda é o mesmo drjmv@netcabo.pt. Gostaria de contactá-lo no âmbito da iniciativa "100 Olhares", integrada no Centenário da Universidade do Porto, e não tenho a certeza de ter enviado a mensagem/convite para o endereço correcto.
Peço mais uma vez desculpa pela perturbação. Resta-me desejar-lhe a continuação de um óptimo trabalho e, já agora, de boas "murconices".
Tiago Reis Serviço de Comunicação e Imagem Reitoria da Universidade do Porto treis@reit.up.pt
"O medo não passa de uma dolorosa celebração da vida."
Vá dizer isso aos adeptos de desportos radicais, ou de relações extra-conjugais...
Agora o BENFICA, adorei! Os cinco a zero. O "génio" do Jesus que bisou o erro táctico de Anfield Road. E sou benfiquista. O que já não aprecio é ver o carteiro Postiga a ponta-de-lança na Selecção.
O medo é uma 'mão' da vida que nos acompanha. É bom quando está suficientemente longe, para não nos empurrar... suficientemente perto, para nos segurar. Em jovem tinha medo de ter medo... agora temo quando o medo me deixa sozinha... desafiando a minha vontade de saber como é esquecê-lo totalmente.
14 comentários:
Pois eu (também) não sei...;/
Nem ajuda, nem basta ;)
Só ajuda e basta quando o vencemos ainda que de joelhos feridos.
Só (acho) que sei que os medos que não enfrentamos nos seduzirão e aterrorizarão sempre como vectores que se anulam.
Nem sei porquê mas ocorrer-me uma viagem aérea ao Grand Cannyon ;)
(devo ter dado erros mas não me interessa...)
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Cêtê ;)
Pois não não cêtê, não te interessa, porque sabes que cá estou eu para te corrigir. Mas desta vez - filhinha - não te posso ajudar: o erro é medonho. Vê lá para onde mandas o Júlio, que ele ainda vem de lá mais cagado:)
O medo não se vence, vive-se. Um gajo pára, treme, agarra na vida e continua..:)
Parece mentira, mas volto a concordar com o Thora. Tudo se tem de Viver. E a vida vai correndo. Mesmo sem nós. Portanto, mais vale estarmos nela enquanto podemos e com tudo o que temos, seja o que seja. E vencer, não há. Nem o medo nem coisa nenhuma, as nossas vitórias são bandeirinhas de papel. Mas como o senhor professor disse em algum lugar: termos trabalho e haver quem goste de nós, é âncora.
PS: os aforismos oraculares dão para tudo.
Bom dia a todos
Em pequeno, sentia medo do escuro. Hoje, o escuro reconforta-me, transmite-me segurança.
Na adolescencia, temia as notas, os castigos da escola, os ralhos pelos atrazos e os incumprimentos.
Quando jóvem, temi a crítica social e o reflexo da irreverência, temi o efeito do acne, a gravidez das namoradas.
Em adulto, senti medo da responsabilidade, do casamento, da paternidade, dos compromissos, familiares, materiais e profissionais.
Hoje... sinto medo, por ter perdido os medos, sem contudo, terem deixado de exitir motivos para sentir medo.
PORQUE SE TEM MEDO DO MEDO?
A GRANDE PERPLEXIDADE É QUE CELEBBRAM A VIDA OS QUE TÊM MEDO E OS QUE NÂO TÊM. SEM MEDO ERAMOS SÒ UNS POUCOS QUE NÂO CHEGAVAM PARA QUALQUER CELEBRAÇÂO.
"O medo é o que impede que tudo o que chega às maõs dos homens não se torne em sua propriedade. Basta produzir uma impressão que não se pode explicar, inserindo no medo o desconforto da culpa. É assim que milhões de pessoas podem ser pastoreadas nas ribeiras da paz por muito poucas. E nas trincheiras da guerra por outras tantas, senão as mesmas."
Agustina Bessa-Luís, in 'Antes do Degelo'
Caro Professor Júlio Machado Vaz,
Lamentando desde já o facto de estar a perturbar a dinâmica do seu blogue, pedia-lhe apenas que me confirmasse se o seu endereço de e-mail ainda é o mesmo drjmv@netcabo.pt. Gostaria de contactá-lo no âmbito da iniciativa "100 Olhares", integrada no Centenário da Universidade do Porto, e não tenho a certeza de ter enviado a mensagem/convite para o endereço correcto.
Peço mais uma vez desculpa pela perturbação. Resta-me desejar-lhe a continuação de um óptimo trabalho e, já agora, de boas "murconices".
Tiago Reis
Serviço de Comunicação e Imagem
Reitoria da Universidade do Porto
treis@reit.up.pt
Porque a vida é o medo de se ser. E quem não for, medo é.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 11/11/2010
Ao contrário dos corajosos da treta, eu acho que o medo pode ser saudável. Imagine-se só, por exemplo, se um toureiro não tivesse medo ?!
Claro que há outros medos, por vezes bastante contra-producentes. Veja-se, por exemplo, o resultado do recente clásico entre FCP e SLB.
Quanto aos outros medos, aqueles a que eventualmente este post se refere, só posso repetir que não simpatizo muito com corajosos da treta...
Fora de Lei
estava mesmo a apetecer-me uma torrada com manteiga. Mas isso era antes de ler o "corajosos da treta". Rasou a minha satisfação :)
"O medo não passa de uma dolorosa celebração da vida."
Vá dizer isso aos adeptos de desportos radicais, ou de relações extra-conjugais...
Agora o BENFICA, adorei! Os cinco a zero. O "génio" do Jesus que bisou o erro táctico de Anfield Road. E sou benfiquista. O que já não aprecio é ver o carteiro Postiga a ponta-de-lança na Selecção.
FDL e Bea,
Estou convosco, companheiros de tertúlia:)
Também não simpatizo nada com corajosos da treta.
O medo é uma 'mão' da vida que nos acompanha. É bom quando está suficientemente longe, para não nos empurrar... suficientemente perto, para nos segurar.
Em jovem tinha medo de ter medo... agora temo quando o medo me deixa sozinha... desafiando a minha vontade de saber como é esquecê-lo totalmente.
Gostei muito do comentário de Thorazine!
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