Meu Pai desespera com os noticiários fotocopiados. Solta o olhar pelos livros em exagerada liberdade e vacila entre o alívio de os notar gastos e a desaprovação pela falta de compostura. Vence o primeiro, "há que ler, há que ler", nele a frase não abriga réstia do spleen de Jacinto, traduz uma filosofia de vida.
Minha Mãe guarda-o, campânula que sem esforço renova oxigénio e carinho, "tens frio? Vou-te buscar a manta." A Michelle não a larga por um momento, desafia-a com o mesmo empenho que a faz descrever círculo gordo para lhe evitar o marido, desde o primeiro dia farejou a reticência do medo sem esperança de ponto final.
A Avó Sorgue desceu à Ribeiro, menos por guloseima do que pela baixa perigosa dos níveis de contacto humano, regressa de lá com novas amizades e um aceno aprovador para as convicções políticas do Senhor Álvaro, "o teu Avô já dizia o mesmo, isto precisa de uma grande volta". No fundo não acredita na raça diletante dos intelectuais, cala o diagnóstico por amor à filha, mas cita-a com volúpia, "tu e o teu Pai só servem para estudar".
O Pierre vocifera no outro extremo do arco político, embora neste momento o faça ao telefone, jura que não baixa um cêntimo ao preço enquanto os olhos nórdicos riem a bandeiras despregadas, a margem de lucro deve ser obscena. Do outro lado a voz não paga para ver o bluff, mas sim para lhe engordar a conta bancária, desliga e resmunga contra o frio, "Júlio, vens quinze dias para o anexo do jardim e eu arranjo quem transforme esta pocilga num arremedo de casa, irra!, já é masoquismo". Reprova aos intelectuais não saberem ganhar dinheiro e gozar a vida, mas não os mete todos no mesmo saco, "pelo menos o teu Pai respira classe". O querido maroto não resiste a picar-me...
O Zé Gabriel cerra o punho deliciado, a avaria do meu leitor de CDs rende-se com orgulho ao mestre do som. De imediato lança mãos à obra, a sala é invadida por ritmos dolentes e sinuosos, órfãos de corpos enlaçados que lhes façam as honras, ondula ele sozinho, é de olhos semi-cerrados que me lança aviso tantas vezes repetido, "não vá a África, doutor, garanto que não volta".
O relógio força-me a abandonar o regaço das nítidas sombras, em questões de memória Natal é mesmo quando um homem quer - e até quando não quer! -, estarão aqui amanhã, "tenho de ir...". Meu Pai e dialecto esquecido, "dê um beijo aos petizes, diga-lhes que as saudades doem"; minha Avó e a psicopatia amorosa, "não podes dizer que estás doente e ficar connosco?"; o Pierre e a amizade pragmática, "que não se metam em aventuras, o dinheirinho longe da Bolsa"; o Zé e o eterno amor, "uma boa colecção de jazz na FNAC e nada cara"; minha Mãe oferecendo a asa livre, "estás agasalhado?".
E aproveitando a quadra eu retenho-a com desculpa de armistício de cores entre jeans e camisola, a pergunta a medo que já desagua no terror, "estou perdoado?". Aqueles imensos lagos verdes, por natureza avessos à mentira, cravados nos meus, "não, mil vezes não, tinhas o dever de pôr fim aquele horror". Os dedos afloram-me o rosto, "rega as plantas, amo-te muito".
Michelle seca esta lágrima que exige irmãs em altos berros e também mergulha no fundo de mim.
O único ainda escravo do ranger de portas...
38 comentários:
Professor,
Porra! Mais parece "O Clube dos Poetas Mortos". Eu sei que eles nos enchem a vida. Mas há ainda tanto espaço vazio que pode ser preenchido. E ainda há por aí muita drogaria(eu também detesto hipers e multidões anóninas) aonde se vende óleo para evitar o ranger das portas. Não custa nada. Nem é preciso ser escravo.
Abraço.
A todos um bom Natal!
http://exiladonomundo.blogspot.com/2010/12/um-natal-singular.html
Um beijo para si.
Faça o favor de ter uma noite quentinha- venha o calor de onde vier.;)
"Vingue-se" nas crianças...:)
Beijo grande.
Digo o mesmo que a Cêtê, fáxabor de se aquecer, o corpo e a alma:)
Bom Natal Grande Professor,
Agora que a criançada já está a dormir, faço-lhe eu companhia. Podia ter sido mais modesto na escrita, não acha? Credo, só entendo que por aí, por dentro, mesmo lá no fundo, a coisa não está boa. Inquietude e frio! Irra... como tão bem diz,
Tente lá visualizar a cena mais quentinha. Olhe hoje ofereceram-me um livro dos seus, e sabe porquê? Porque foi o presente que pedi.Quer melhor, alguém lembrar-se de si e das suas palavras nesta data? Fique bem, como merece.
Beijinho grande.
Paulinha
Pois que este Natal esteja a revelar-se aconchegadinho para todos.
A mim e à minha Petrusca já nos vieram pôr a casa - nada mau! Porque já nos aconchegámos, cada uma no seu berço, tá claro.
Trouxe um livro da Bertrand - queria novas emoções: um romancista japonês. Promete!
Beijos e sonhos de Natal!
"Ora façam favor de ser felizes!" - não é mesmo?
Isso Caidê. Já que promete, ora conte lá, quem é o japonês.- melhor que o que recebi, pelo pouco que li, não será, entenda-me( cá para nós, mesmo que seja, não vamos dizer ao nosso anfitrião).
Beijinho... hoje, com tal balburdia é que não tenho mesmo sono.
Paulinha, é um Nobel da Literatura.
"A Beleza e a Tristeza" - Yasunary Kawabata.
E oh, oh, oh...saudosos amores de juventude e um reencontro muito ritual (ao jeito japonês)para ouvirem os sinos dos templos na noite da passagem de mais um ano. O que será que vai mudar?
Acho que "o senhor" que se segue é "Identidade" do Milan Kundera.
Depois,romance e Enciclopédia históricos - dever é dever e os profs. não têm férias - só pausa .-). Uns têm juve, outros andro e outros ainda meno... .-)!
Bom almoço de Natal para todos. Se puderem, ao som do reboliço de vozes infantis, daquelas que enchem mais belamente as casas que mil pinheiros enfeitados.Se não puderem, eu empresto a minha silenciosa Petra - sem voz, mas com muito touch...
Jinhus
Deve existir uma abismal diferença entre espantar da memória os fantasmas e em manter vivas as frases, as imágens daqueles que mesmo não existindo na materialidade, continuam vivos e acalentados nas nossas memórias.
As portas a ranger...?!
Hmmmph!
Senhor professor
Natal de companhia indistanciada.
Caide, vou comprar. já estou a ver-me nesses rituais... pelo menos imagina-se. Obrigada pela dica.
Beijinhos.~
Paulinha
Paulinha,
Para ficar mais apta para perceber alguns potais do professor deveria ler a sua autobiografia "O Tempo Dos Espelhos". Há alguns romances, que para o efeito não ajudam e há os que são colectâneas de programas, que podem ajudar alguma coisa, como "O Sexo dos Anjos". Aí ficava a saber quem foi o Zé Gabriel, que estava tão feliz por ter sido pai e a morte ceifou-o prematuramente.
Quanto a mim, se me conhecer avise porque eu ainda hoje não sei quem sou.
Abraços.
P.S.- Cá está a Louca de Chaillot, se quiser emoções fortes em japonês veja "O Império dos Sentidos"
Obrigada pela dica Anfitrite, realmente ainda não li esse. Será o próximo. Desde ontem estou a ler "esses dificeis amores".
Beijinho para si e fique descansada que quando achar oportuno lhe direi, não seria eu...
Paulinha
Prof.,
confesso que me sinto um pouco perdida no seu post. Para além da sua atividade profissional,da sua mãe e recentemente do seu filho, pouco sei sobre si.Prometo investigar.
De qualquer maneira a linguagem dos afetos é transversal e não carece de grandes conhecimentos. Por isso envio-lhe,daqui do meio do Atlântico, onde me encontro, um grande abraço.
Caros Murcons,
não pensem que já estou no cruzeiro com o vestido de baile... não faria uma maldade dessas, lançar-me ao mar sem a vossa companhia.
Votos de um dia feliz e abraços atlanticos para todos
Ana, também era melhor.
Feliz Natal para si. Beijinho grande. Encontramo-nos nas Berlengas ou nas Ilhas Gregas.
Paulinha
:)
Listen to me carefully. I shall say this only once!
Nem tudo é passado... :)
RAM
É consensual.
Até porque no Natal há PRESENTES, certo?
Caidê,
Eu não recebi nenhum. Só uma mensagem!
Anfi
Eu recebi "mimos" dos meus amores próximos e, entre as mensagens recebidas, vinha um PRESENTE VIRTUAL do lado de lá do Atlântico,( não era da Ana b.): uma guitarrada cantada - para mim.É caso para dizer: ESPECTÁCULO!E também: "Isso me basta para ser feliz!".
Paula, O Império dos Sentidos é muito forte. E "A beleza e a tristeza" é um clássico dos anos 50/60 (?). Acabam por me chatear autores que terminam narrativas com uma morte - pouco imaginativos!E penso que estão a escrever a metro, para entregarem a obra ao editor. E tinha a obra mais de 35 páginas! As que tinha para lá disso, no entanto, entrelaçavam muito bem as linhas descritivas dos ambientes naturais com as dos sentimentos dos personagens. Arte literária? Sim!
Especialmente para a Anfi, um cadeaux de Natal:
http://www.youtube.com/watch?v=zufcKv3tC-k&playnext=1&list=PL4DB883BA25901272&index=45
Hoje é Domingo! E soalheiro. Não querem aproveitar?
Jinhus
Cara Anfi,
pelas ondas oceânicas em direção a Cascais:
http://www.youtube.com/watch?v=6iP0q1xIkB4
(para recordar o Steve McQueen e a Faye Dunaway)
Boa tarde,
Anfi, não recebeu presente de Natal? Então pegue lá um abraço dos meus, e olhe que são bons- dizem...e uma beijoca cheia de carinho, está a sentir?
Caide, já vi o filme. è forte que se farta. Obrigada e beijinho grande para si.
Para todos os Mursonsitos, continuem o Natal...
Bart, manda lá um cabeça de asno e se fores das bandas do Porto, mais para os lados de Santo Tirso, vai lá à Moura e compra-me jesuítas, tá? Sou muita gulosona.
Conhecem o Jardim do Buda( Quinta dos Loridos/ Cadaval), de Joe Berardo? é para lá que vou agora. É fantástico!
Bart vais gostar, há por lá provas/wine. Vai Baby...
Eh pá ouvi agora um programa do Grande Profe,- "GPS do amor..." RTPn de 06/12/1010, que é de morrer por mais e, solicitar ao próprio que mande para este palco murcónico algo semelhante. Vá lá Profe.
Murcons, vão ouvir.
Encantador*
O meu pai passa o tempo a cuidar do seu jardim. Apara os arbustos, cuida da relva, procura plantas nos jardins adjacentes com flor bonita para fazer uns excertos e esperar que ganhe raízes. Senta-se debaixo da tangerineira a saborear tangerinas como se elas fossem acabar a qualquer momento. Nos dias de muito vento dá uma volta para reforçar árvores mais frágeis, espetando uma estaca e amarrando-a com vimes. Todas as coelhas estão prenhas, e as que não estão já tiveram crias. Aos sábados, enquanto limpa as coelheiras, solta os coelhos na relva e antes de os voltar a trancar todos têm direito à sua dose de mimos e coçadelas na barbela. Muitas vezes dou com ele sentado na pedra que há no canto, de punho cerrado encostado na parede para lhe sugar o frio. Os olhos estão bem abertos, mas a olhar para nada em especial. O que será que pensa? Não sei, mas se nunca soube também não é agora que vou saber.
A noção que a vida são uma série de sucessivos pequenos projectos acho que herdei dele. Talvez seja isso que lhe ocupa a cabeça. Muito mais que o produto final, importa o processo. A ideia, o desenvolvimento da ideia, a pesquisa, o fazer por fazer. Isto vale muito mais que o produto final. Quando criava cães passava dias a pesquisar sobre raças, exposições, criadores, melhores rações, vacinas. De manhã levantava-se à 6 para ir ver como os cachorros estavam, se todos estavam a mamar, se a cadela precisava de uma gemada ou de um mimo. Lembro-me da primeira vez que ela esteve prenha, passei a noite de lua cheia a acordar de hora em hora, ia à sala espreitar entre as frinchas da portada ver se a natureza acontecia em minha casa. Não aconteceu. Três dias depois vem ao meu quarto às 5 da manhã: "Daniel, anda! Estão a nascer!". Dois já lá estavam, embrulhados em terra e bocados de placenta. Nasce o terceiro e o quarto. O quinto, nasce mas sem vida. Lembro-me do desespero que senti-mos. Eu, ele e a cadela. O que fazer? Deixar a natureza seguir o seu curso ou intervir? 1 minuto, 2 minutos. "Daniel, vai lá dentro buscar uma botija com água quente, um pano e a cesta de verga da mãe". Chego, e ele está com o nado morto na mão. Dá-lhe duas sapatadas no lombo, eu fico chocado, o cachorro cospe o liquido dos pulmões e começa a ganir. 20 minutos na incubadora improvisada e já se confunde com os outros. Pfff! A natureza combinada com a medicina intuitiva do meu pai segue o seu caminho..
Talvez ele agora crie cães outra vez. Talvez tenha deixado de pensar tanto nos Serra da Estrela e tenha mudado para os Terra Nova. Ou como é para sonhar alto, porque não cavalos? Sempre gostou, mas nunca teve espaço. E lá espaço não deve ser o problema..
O nosso último projecto a dois foi a bancada da garagem. Chamava-me ao sábado à tarde, acordava eu de ressaca a resmungar, pedia para lhe ir dar uma mão a apertar um parafuso teimoso ou para me perguntar se eu achava que a próxima ideia era exequível. Quando morreu a madeira estava lá toda cortada à medida, pronta para montar. Assim ficou durante uns anos, ao lado dos caixotes de tralha que se foram acumulando.
Em meados do ano passado tive um sonho. Era a continuação, eu e ele estávamos a acabar a bancada da oficina. As mãos dele eram mesmo as mãos dele, fortes, morenas, dedos compridos e nas palmas as linhas eram fundas. Nesse dia acordei com a ideia de acabar a bancada. Estava decidido o meu novo projecto: resolver o antigo. Fui comprando material, tomadas, parafusos, dobradiças.. Nas férias grandes construí a bancada, pintei-a com uma tinta de epoxy, organizei as ferramentas, pintei o tecto e as paredes, instalei umas luzes novas. No fim faltava o torno, igual ao dele que eu parti com uma investida de marreta enquanto me armava em serralheiro. Talvez um dia compre, quando estiver mais folgado. Acho que ele ia gostar do resultado final, no entanto só lhe ia sacar um "Tiveste bem, moço!" :)
No fundo, sei que não é só nos projectos que ele pensa quando se senta na pedra do canto. Acredito que ele é um poeta vadio tal como o Agostinho da Silva apregoava, mas tímido. Escreve mentalmente os seus versos, mas ao partilha-los poria em causa "a compostura". Começo a perceber que no fim não amarrota o papel onde escreve, mas sim transforma em acções a coberto de poucas palavras.
Se o mundo depois desta vida existisse mesmo, a esta hora ele estaria a sair para passear. Calçava as suas sapatilhas reebok e os seus jeans e lá ia ele! Tudo valia a pena, se fosse ao ar livre. Mas na falta de um mundo e uma vida depois desta, contento-me com o que resta nos meus neurónios, e o que não resta mas que eu posso criar..
Bom Natal maralhal (ou bom solestício de inverno, para os ateus como eu:) ! :)
Infelizmente o Jardim do Eden e porque surgiram visitas, teve que ser adiado. O maldito não espera pela demora. Entretanto tb já fui por ali ver como anda a minha mini horta.
Thor, essa do " só lhe ía sacar um...", por vezes valia mais a pena, do que: Só fizeste porcaria, moço!
Beijinhos.
Paulinha
Vocês são uns amores! Até me "obrigam" a dizer coisas a que não estou habituada. Eu gosto de despertar consciências e não amores, porque eles dão muito trabalho.
Caidê,
Merci pour le cadeau. Por acaso ainda tenho o vinil que comprei em Espanha. Hoje parece que já não há vozes. Há apenas amplificadores e misturadores, os técnicos fazem o resto e todos são cantores.
Especialmente para si, para ser ouvido com sensibilidade e bom senso e até onde a conduzirem os sentidos aqui vai:
http://www.youtube.com/watch?v=XZ2RvVMhGTg&feature=player_embedded#!
Mais esta:
http://www.youtube.com/watch?v=VRKUoU55Ghc&feature=related
esta é para as nós duas já que não há por aqui mais ninguém blue e o professor é de outro género:
http://www.youtube.com/watch?v=u3BiZxUk9e8&feature=related
Ana,
Obrigada também. Não imagina os remoínhos que vão por aqui!
Já que falou nos outros azuis, embora tenha visto "O Thomas Crown Affair", prefiro sem duvida este:
http://www.youtube.com/watch?v=FPd8Qco2iMI
e depois para descansar abra a garagem, ou a box, como se usa agora, e relaxe ouvindo:
http://www.youtube.com/watch?v=b4hWQ8QmHLk
Paula,
Senti-me bem confortada com os abraços e os beijos. Merci bien!
Para si que talvez não tenha visto este ainda, aqui vai:
http://www.youtube.com/watch?v=xplDEuvkYeA&feature=fvw
Que passem todos muito bem.
Thora,
É lindo o que escreveste, miúdo.
Uma beijoca natalícia, ou seja, docinha:)
Bom! isto por aqui está...nem sei se hei-de comentar o Professor se o Thora! de repente fiquei na dúvida e com poucas palavras...:)
Eu gostava, juro que gostava de escrever aqui como os dois o fazem...mas não vou ser capaz:)
apesar e como toda a gente, tambem ser capaz de estar atenta e sensivel aos pequenos/grandes pormenores dos quotidianos das pessoas que me são queridas.
Gostei bastante da lembrança, da forma e do tom ternurento com que ambos falaram dos rituais privados dos que vos são queridos e que no fundo dão corpo às suas proprias vidas.
Neste periodo de Natal nenhuma escolha podia ser melhor.
Boa semana para todos!
Anfitrite:)
Se me permite e já fora de tempo tambem lhe envio este presentinho e um beijinho especial para o seu Natal:)
http://www.youtube.com/watch?v=JiJs-hbl2PI&feature=related
Professor,
porquê no fundo sempre esse inconsciente machista? "Why big brothers or little sisters?
Menina da lua,
Oh meu Deus! Eu que não desejei feliz natal a ninguém, porque sou das testemunhas de jeová(rs), estou farta de receber presentes. São sempre bem vindos, para mim não há datas, há gestos.
Bonitas Águas de Março da saudosa Elis Regina, que tem uma boa sucessora, e agora com a tecnologia a ajudar.
Sei que gosta de música francesa, mas para variar vai um francês cantando em italiano. Itália das belas canções que já não aparecem por aqui.
http://italiasempre.com/verpor/lei-she2.htm
Obrigada.
Pois é Thora.
O mal está nas palavras que nunca se disseram, nas perguntas que nunca se fizeram e nas respostas que agora não temos.
Gostei muito do texto. Temos mais um catedrático por perto, mas que não percebe muito de floricultura porque se trata de enxertos.
Pelos vistos tem a quem sair, porque há aquele ditado, muito importante, que diz: Mais importante do que a chegada, é o caminho!
P.S.-Ah, e se o torno for urgente, conte comigo.
Paula,
Cuidado que o Bartolo é de Arruda dos Vinhos. É um pulinho até ao Cadaval. E que venha de lá abençoada para fazer proliferar a saúde e a Fortuna.
Arruda e Cadaval, são dois lugares porreiros, um pelos vinhedos, o outro pelos pomares.
Indávemos de fazer lá umas farras...
issimo
jocas maradas
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