O Tiago afirmou solenemente adorar o Yellow Submarine! É uma boa notícia, afinal adormeci-lhe pai e tio ao som do velho refrão - "in the town were I was born...; we all live...". Não por acaso, depois das minhas pindéricas histórias, quando ele e o Gaspar se entregam pouco a pouco ao João Pestana, arrisco a lenga-lenga que atravessou gerações da família - "nã, na, ni, nu, nã, o menino é da Mamã...". Nem só as cartas de amor são ridículas; ternurentas; indispensáveis ao contínuo tecer da lenda familiar:).
18 comentários:
QUANTA BELEZA NA PASSAGEM DO TESTEMUNHO DA TERNURA E DO AMOR!...
Bom dia.
Esta sua faceta de avô babadíssimo deixa-me sem palavras...
A ternura atravessa o monitor.
:)))
E por isso é que eu pasmarei sempre!
Como é que gerações e gerações de homens (presumivelmente detentores do monopólio dos dotes de espírito e intelecto, ahahah...) prescindiram deste envolvimento com os rituais da ternura, passaram ao lado da sedução dos mimos, desistiram de construir estas pontes com os filhos e renunciaram aos incomensuráveis dividendos que arrecadam quando sabem demonstrar isso em público (muito particularmente o feminino?!
Andei a tentar sincronizar o video mas nada feito: o delay não é constante ao longo do video! Mas descobri que andei a trabalhar para aquecer, já que a RTP anda a por os video do "sexta à noite" no utube!!bahh
Aqui está: http://www.rtp.pt/wportal/sites/tv/sextanoite/
:)
Laura,
olhe que não..olhe que não..acho que os rituais de ternura sempre existiram mas nunca foram falados como tais! :))
Ainda onte tive a ver o documentário sobre a "mensageira" Maria Estefânia Anacoreta, que levava gravações de familiares aos homens da guerra colonial e fiquei estupefacto com as palavras de ternura que ia ouvindo! Foi um documentário muito rico, começando pelo espírito e vitalidade da senhora..:))
O meu pai é do tempos dos "machos" do antigamente e raramente tecia elogios..ou lhe saia palavras de carinho! No entanto ia diariamente demonstrando a sua atenção, carinho, amor..blá blá blá :) por outros meios! Ela existir existia..agora não era preciso falar muito sobre isso! :)
PS - Referi o documentário porque queria mostrar que em situações de "desespero" (ou seja, tinha-se de falar pois não se poderia exprimir de outras formas) os "machos" deitavam cá para fora.. :)))
eu não acredito no que se está a passar em Alvalade o que foi que lhes deu ?
Se calhar construir laços é das coisas mais doces da vida! Saber mantê-los sem quebrar, ou sem que se transformem em amarras que magoam é mesmo a felicidade!
Santo Deus!
O que uma mulher sofre para nada...
E eu que já me estava a ver no Jamor:(
Thora,
Claro que ternura sempre existiu; quanto a rituais tenho as minhas dúvidas.
Os "machos" sempre foram muito reservados.
E não me contradigas, olha que estou com os azeites.
:)
andorinha,
estás completamente errada! :)))
Não existiram rituais "verbais", mas eles sempre existiram..acredito!
Laura 8:00 PM
"Como é que gerações e gerações de homens..."
Isso é desconhecer os homens por completo...!
andorinha 10:43 PM
Eu já não sofro... já sei o que é que a casa gasta.
Mudando de assunto :)
" Nem só as cartas de amor são ridículas;" JMV
hoje talvez AC tivesse feito um poema sobre mails posts e smsss :)
http://www.youtube.com/watch?v=ngYPGWvf8XI
e talvez a explicação para a dificuldade que muitas pessoas têm em dizer o Amor, escrevendo-o na primeira pessoa do singular,
resida precisamente, no ridículo destas mensagens, que podem, e quase sempre são, guardadas para memória futura!
Sobretudo quem tem dificuldade em rir de si mesmo, não deve voltar a ler o que escreveu :)
Não escrever, querendo-o, é o impossível :)
até porque este Amor que nos põe a fazer coisas ridículas, é uma força da Natureza, superior a qualquer forma de controlo inventado pela inteligência humana!
É assim, um pouco como uma bola rolando em Alvalade fugindo a qualquer forma de controlo inventado pela inteligência humana...
e no final uns ganham outros perdem, quando não empatam :)
mas o Amor, perdão, o Futebol,
esse nunca perde com as emoções fortes que nos provoca,
porque é isso que nos mantém vivos e nos dá forças para enfrentar cada novo Campeonato!
Thora,
Percebi. Fazes exactamente o contrário do que te peço:)))
Para a próxima já sei...
FDL,
Mas estávamos a ganhar 2-0, caraças...
Ainda custa mais assim.
:) bom sabê-lo assim!
Que bom é termos memórias "ridiculas" de amores intemporais :) filiais, umbilicais :)
Estavamos Andorinha :( estavamos :(
"...no alto da montanha pertinho lá do céu...havia um castelinho...onde um rei viveu..."
Embalemos as mágoas :)
...suponho que a ternura nunca é ridícula!
Nem o Pessoa teve medo desse conceito que 'os outros' criticam, por vezes, mas no fundo, têm os mesmos gestos!
Boa semana de 'lullaby'... ou melhor 'berceuse' que músicos consagrados cultivaram
http://en.wikipedia.org/wiki/Lullaby
:)
É muito bonita essa sua passagem de testemunho, devo acrescentar-lhe que não me parece em nada ridiculo.
Beijinhos
Hummm... Sou uma das enésimas fás do Prof., mas é a primeira vez que aqui venho..apesar de o ler, ouvir, sempre que posso..
Efectivamente a passagem de testemunho deveria ser uma coisa tipo o mais natural possível.. Vou "tentar", também, fazer a "minha passagem" com muito carinho...
Beijinho
O meu Gonçalo, tinha apenas uns meses e já adormecia ao som de Desperado (Eagles), Wild Horses (Stones), Vincent (Don McLean), Knockin' on heaven's door (Dylan), MLK e Running to Stand Still(U2) etc...
Como diz a carrinha hippy do filme favorito dele (Cars da Disney) "Há que respeitar os clássicos, men!!!"
É uma herança cultural que temos mesmo de transmitir.
:)
Enviar um comentário