Maria,
Outra enxaqueca. Sabes como as estranho, durante a vida coleccionei maleitas sem uma dor de cabeça. O hipocondríaco franze o sobrolho, o psi aponta a coincidência - decidi hoje voltar a escrever. Em Julho; em Cantelães. O pensamento já chegaria para me angustiar, achei sinceramente que não o voltaria a fazer. Acontece que me sinto tentado a escrever-nos o avesso - um amor à prova de bala, distância e morte. E portanto insinuar, através da ficção, que não amámos bem no real. Será que a cabeça me dói para poupar o coração?
59 comentários:
Um amor assim ~~ é um excesso ~~ e os excessos não podem fazer bem à saúde ~~
mas quem pode viver sem eles ?
Quando as palavras começarem a fluir no papel, a dor de cabeça dará lugar a uma sensação de leveza... quase alegria. O coração estará espalhado nas folhas... entre as linhas.
:)
Também eu gostava de ter tempo e coragem para escrever "aquele" livro que provavelmente nunca vai saír.
tantas enxaquecas...."à prova de bala, distância e morte"...................
paletes...resmas...granadas...
contentores..montanhas...mares....
nop a cabeça doí pq pensamos em demasia...........
marakoka dixit
jocas maradas...sempre
"...não amámos bem no real."
É um desafio difícil que não me parece vir a poupar nem razão nem coração. ;)
Não poupe em condimentos (;))))))
(Que coisa essa de marcar hora e data para escrever?! Isso não deve ser nada inspirador. Veja lá se ainda vem aí um livro com relatos desportivos camuflado ;P)
Gostei.
Não do facto de estar com enxaquecas, não tire já conclusões precipitadas:)
Sempre gostei destas suas conversas com a Maria. E esta é deliciosa pelo que anuncia.
Novo livro na forja.Uahuuuuuu!
Fico à espera!
Em relação à pergunta final o Júlio melhor que ninguém poderá responder:)
É psi....
E está a ser injusto com a Maria e consigo, eu acho.
Não é justo compararem-se amores na ficção e na vida real.
Na ficção é tudo tão mais fácil...
Se calhar essa dor aparece quando pegamos no nosso avesso e temos a coragem gritar os nossos sonhos! Vai passar, assim como passará essa confusão entre o avesso e o direito! Sou assim, gosto de amores felizes!
Mais vale tarde que nunca...
Olá
Costumo ouvir "o amor é" (em podcast) e há já algum tempo que venho passear aqui para estes lados. Muitas vezes, tive vontade de comentar alguns posts, mas acabei sempre por não o fazer. Talvez por timidez ou preguiça. Desta vez, porém, não me consegui conter: )
Só para dizer: é tão estranho ouvi-lo falar de amor algures numa primeira pessoa.
Um beijo
Ana
Serão os amores da ficção, à prova de bala, distância e morte "melhores" que os do real, cheios de enxaquecas, trabalhos atrasados e filhos com banhos por tomar? Afinal não será esse o desfio infernal que gostávamos de vencer??? Às (tantas) vezes não há pachorra para o Real, mas quando tudo corre bem e se incha o peito (não vale olhar, se for de senhora...) de orgulho por se terem vencido as chatices da rotina, não há pachorra para os amores das ficções, larachas...
Mas bem-digamos (e agradeçamos à Divina Providência, se for obra Sua)as Enxaquecas que têm o prodígio de estimular a produção das histórias que nos vão embalar e reconfortar, nos momentos em que a paciência para o real se parece esgotar...
Há quem diga que a dor é psicológica! Se não o é, é muitas vezes causada por via psicológica. O "Amor" tantas vezes cantado em verso e prosa pode ser causa de tudo.Vou deixar aqui uma poesia minha, muito simples e amadora mas revela o que sinto.
" Como é bom amar
Estar apaixonado
Chorar, sonhar
Recordar e viver
Não dormir, não comer
não pensar
Apenas amar
Acordar em cada dia
Querendo acordar
Para viver mais um dia
Só para amar
Esperar a pesoa amada
Como se fosse o sol
E viver com ela
Sem pensar em nada
Apenas viver
Respirar a vida como o ar
E aspirar a noite
Para amar
Pensar a vida como eterna
O amor como infinito
O mundo como belo
E o homem como um deus
Saber amar
É deixar-se arrebatar
É saber lutar e receber
É saber perder e perdoar
Mas é mais que tudo
Saber viver"
...escrever faz bem mas também faz dores de cabeça
Aprendi-te(me?) pelo avesso, em todos os pontos e linhas, e reconheço-nos: morte e distância não são costura de nós. O avesso talvez não seja o meu amor de ti, mas o amor que em ti vivo e não sei repetir ou duplicar. Apenas tu, e nem mesmo tu, para entender que não é só pelas memórias da pele; é tu seres pele minha. E o que é uma enxaqueca?... dizer talvez que me doi a cabeça de me doer a alma que não sei se tenho. Faz parte de existir :)
Tapar o sol com a peneira? O que tentamos para ocultar um coração dividido/angustiado!
Confesso que não sou muito dado a deixar que o meu risori de Santorini se manifeste, dando lugar a grandes choradeiras.
Mas ou me engano muito, ou o Murcon vai fazer chorar muita gente, com o que para aí vem escrito, a ver pela introdução aqui feita.
Talvez muita gente aprenda a amar, afinal...
Cá esperamos
Pilar, Maribete, Cabecinha Pensadora,
ler-vos é cada vez mais um prazer ~~
Porventura.
Por vezes, quando o coração não tem juizo e sente sem travão nem limites, a cabeça é que paga. E dói que se farta...
Que a gente escreva alguma coisa que dá prazer a alguém e permita às palavras um patamar de sintonia...é bonito. Mas o que é tocante é haver quem repare nelas. Julgo que tu, yes my love, tens também essa qualidade :))
E obrigado
yes!my love!
fico contente que tenha gostado. Pelo nome que escolheu já vi que também acha o amor importante.
Cabecinhapensadora,
Mais um belo naco de prosa poética.:)
E a existência é tudo isso, enxaquecas, amores, desamores, brigas, reconciliações...e é tão bom estarmos vivos.
Eu não me importo de ter enxaquecas de vez em quando, desde que elas não abusem...:)))
Lúcia,
Tu és aquela "velha":) Lúcia que já por aqui andou em tempos, não és?
Só agora é que se fez luz no meu espírito:)
Sempre apreciei os teus comentários.
Bem re-vinda!
O bom filho/a à casa torna:)
Professor, desejo-lhe a maior inspiração!
Torcemos por isso, ainda que mude de tom, conforme anuncia.
E enquanto esperamos por isso, já que falamos em livros, faço partilha de informação para eventuais leitores compulsivos
Não percam:
- EDUCAÇÃO PARA A MORTE, de Filipe Nunes Vicente (Bertrand)
Um registo em “curtas-metragens” ao estilo dos blogues, mas com um certo enredo.
Abordagem notável da perda em geral e não só da morte.
(co-autor do bem conhecido marsalgado.blogspot.com)
- Também da Bertrand:
OS MALES DA EXISTÊNCIA, de A. Sousa Homem
Já é o 2º volume. E tem prefácio de Maria Filomena Mónica (isto só para o caso de desconfiarem do subtítulo do livro, "crónicas de um reaccionário minhoto"...:):)
andorinha 6:44 PM
Não. Essa tal Lúcia a que te referes era a "pastorinha". Como é lógico, não poderá ter voltado... ;-)
Bom dia!
Tendo apostado na discreção defensiva:) interrompo o meu silêncio para partilhar convosco o meu entusiasmo por o Professor anunciar que vai voltar a escrever...
Digamos que sem ter havido uma paragem evidente, reconheço que a sua afirmação nesse sentido pode fazer toda a diferença. A escrita e principalmente a que nós chamamos de literatura exige decisão...com toda a concentração e empelhamento a que isso implica porque a capacidade de analisar e inventar, a "ingenuidade" para sonhar e a liberdade de pensar já nós lhe conhecemos :)
Parabens e na antecipação de boas leituras futuras, cá fico à espera de mais lançamentos e de mais festa :)
Bjs
FDL,
Muauauahahaahahauhauhauhauhauhauaha 1)
(Homem de pouca fé ;)))))))
1) Gargalhada enorme!!! (para que, não concluam, erradamente, que "animalei");)
FDL (10.56)
:) Loooooooooool
Vai gozar outra...:)
Andorinha,
a ficção tem sempre algo de real. Pode não ser nosso... pode ser observado por nós em outrem...mas aí será sempre algo de nós. Se calhar não captamos aquilo que não sentimos, aquilo que não compreendemos.
Amores à prova de bala precisam de blindagens pouco dadas a interstícios resistentes. Ou então seguem protegidos de passados ou questões que se temem, como que amnesiados.
Mas concedo que o ter por perto dentro da blindagem das dependÊncias para muita gente é algo que, pela urgência da fragilidade da vida humana, se sobrepõe à filigrana de liberdades partilhadas.
Cêtê,
Animalesca já tu és:))))Lol
Atenção que isto é um elogio e não uma ofensa, mentes malévolas...
F,
Nem toda a ficção tem sempre algo de real, depende muito do tipo de ficção.
Mas cingindo-me ao que penso ser a tua ideia, digo que mesmo assim é mais fácil construir um "amor perfeito" num livro, num filme, etc. "Apenas" é necessário imaginação e mestria nas palavras.
Na vida real dá mais trabalho, exige uma construção diária, empenho mútuo e mesmo assim...
Agora que estou a escrever isto pensei noutro pormenor. Muita gente compara os seus amores com os amores que vê em filmes, que lê em livros e desilude-se porque o seu não é assim.
Não é o caso do Júlio, evidentemente:))))))))
Mantenho, por isso, a opinião que já expressei em cima.
CêTê 12:06 PM
Pode animalar à vontade que o seu animalar tem graça.
Até porque ser-se imageticamente animalesca não tem nada de mal. "É bem certo que, numa acepção, animal é aquele que é dotado de animação". Nesse sentido, somos todos animais... ;-)
A Menina da Lua 11:42 AM
Haja, pois, festa!
andorinha 12:07 PM
(Rock in Rio) Eu vou.
Soneto do amor total
Amo-te tanto, meu amor...não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei-de morrer de amar mais do que pude.
Livro de sonetos
Vinicius de Moraes
Rosalina, que boa escolha este soneto do Vinicius.
Porque que é que o amor está tão aliado à melancolia? Essa que eu vislumbro também nos seus escritos Júlio. Mas apesar disso gos to muito dos seus escritos e por isso fico esperando ansiosamente o próximo.
Maria, sorriu, de forma complacente.
Partilhava, certamente, esse desejo secreto de ser aquele o Amor perfeito, intenso, eterno… imortalizado num livro de folhear escrito por ele, na 1ª, 2ª, 3ªpessoa.
Não teceu nenhum comentário, ainda que lhe tivessem aflorado em catadupa mil coisas.
Ele adivinhou-lhe as graças, soltando uma gargalhada que ela também partilhou. Nunca se desvanecera essa capacidade telepática de comunicarem e se revelarem- o mesmo dom que tanto os unira como os afastara. Essa é a força gravítica que os mantém juntos a uma distância segura. Não naquele momento.
M I Ú D O O O O O,
Que saudades de te ver por aqui.
E logo em cima de mim:)))) Looooooooooooooooooooooool
"Mas concedo que o ter por perto dentro da blindagem das dependÊncias para muita gente é algo que, pela urgência da fragilidade da vida humana, se sobrepõe à filigrana de liberdades partilhadas."
"Filigrana de liberdades partilhadas", é lindo!
Detecto aqui uma maior tolerância da tua parte em relação às fragilidades humanas. Estarei certa?
Beijinhos mil:)
Ó FDL, não me digas que foste ver Bon Jovi!! :))
Eu a pensar que eras mais na onda de Ivete Sangalo!!! :D
ok....
só vim aqui dizer que ontem passei o dia...todo...acordei assim....com uma enxaqueca do tamanho do mar....
se tivesse uma arma.........
disparava..............contra alguem:))))
e atenção, não vou escrever um livro, não ando no pó, não só hipocondriaca, não estou em cantalães, e não estou a fazer insinuações
miudo..gostei aí da palavra fili.grana.....:)
jocas maradas....hoje bem melhor, mas com ressaca
Professor
Acabei de ouvir o seu programa de hoje e não posso deixar de referir que gostei da engraçada coincidência da escolha da música para iniciar o programa: " Menina da Lua" da Maria Rita.
Aproveito para lhe confidenciar e vaidades à parte, que a escolha do meu nickname se deve exactamente a essa música, com a qual eu sempre me senti muito identificada e que os amigos mais próximos conhecem...
Tambem achei muito equilibrada a sua abordagem ao tema sobre o Bem e o Mal existente em ambos os lados; não só do lado de quem está com os Holocaustos e os terrorismos, mas tambem do lado dos vencidos da História, cuja memória é constuida ao seu "gosto" e à sua feição...
Para finalizar gostei ainda mais da bonita e esperançosa afirmação que referiu do Virgílio Ferreira em que o Bem para se notar precisa de estar como "uma vela acesa num fundo de escuridão"...:)
Dizem que a aspirina (passe a publicidade) também é boa para o coração.
Esse era o amor que eu queria.
Só posso aguardar com ansiedade mais um livro escrito por si, tenha ele a motivação que tiver. Não sei se "decisão" será a palavra mais indicada, uma vez que considero que no fim de contas em si partilhar o que sente é uma inevitabilidade. Admiro bastante a sua forma de comunicar, a forma intimista como por vezes escreve e que me dá a sensação de que está a escrever apenas para mim. Gostava de aqui vincar a admiração que por si sinto e de como respeito a sua postura. Um abraço.
Só agora reparei mas penso que só me vem dar razão: "Às vezes apetece-me escrever. Por que Diabo não hei-de partilhar as minhas ruminações convosco?"
É isso mesmo...
Nunca deixe de ruminar. Por favor!
thorazine 3:32 AM
Essa gaja é mesmo robusta. Se eu formasse uma equipa de futebol, punha a Ivete Sangalo a jogar a defesa-central ou a ponta-de-lança...
Andorinha:
Perspicazzzz. Bora fazer o Euromilhões a meias?
E o teu cantinho é um dos que visito. Porque já me deu algumas alegrias, como tive oportunidade de te "dizer" na altura! Ainda te lembravas?! Nem eu imaginava....
(Andorinha, um bocadinho de pudor ficava bem. (1:50) Depois sou eu...)
Obrigada, Rosalina, graças ao seu comment este dia já começou da melhor forma
http://br.youtube.com/watch?v=ysJu10wakbw
http://br.youtube.com/watch?v=VaoOK1MyGNE&feature=related
http://br.youtube.com/watch?v=lTqq9aSac9w&feature=related
http://br.youtube.com/watch?v=f1ADgqtU6Zs&feature=related
http://br.youtube.com/watch?v=UozSedu8qTI&feature=related
Amores perfeitos... são flores
Bom dia
Gostaria de rectificar no meu ultimo comentário, quando digo: "mas tambem do lado dos vencidos da História, cuja memória é constuida ao seu "gosto" e à sua feição..."
Claro que não são os vencidos que constroiem a memória futura ao seu gosto e à sua feição mas sim os vencedores porque quanto aos vencidos não têm sequer mais oportunidade de o fazer...
Não contes as enxaquecas, conta as luas... que não estranhas. Ou as vezes que olhas para as árvores, inquietas, empurrando o vento que as perturba... tal como o pensamento a ti.... até à escrita, onde serenas. Amor ‘à prova de’? Mas esse não é o nosso avesso... com que dedos ficcionados me tens escrito tu? A cabeça dói-te para te lembrar que não poupes o coração...
Maria
...
Sorriso.
Irresistível não responder...
...
Em Julho... 'Cartas a Maria'? Finalmente?
ameninadalua (11.57)
Mas às vezes os vencidos têm a Vitória Moral. Mesmo, mesmo.
E quando assim é a história (auto)rectifica-se.
Então com a História contemporânea isso é ainda mais evidente.
Reich, Estado Novo, etc. Havia um modelo oficial de interpretação.
Tal como hoje há um modelo oficial de interpretação do início da III República (25 de Abril).
A História é feita por historiadores, e como toda a ciência que não é exacta nem 'laboratorial', comporta várias teses e interpretações, igualmente bem fundamentadas.
Aqui a produção científica tb. é permeada pela ideologia (como no Direito).
E é normal e saudável que se aceite isso ( se bem que nem todos os autores façam as suas "declarações de interesses" de uma forma transparente!)
Bons olhos a vejam:)
Júlio,
Fico feliz com a ideia de voltar a ler algo seu.
Mas tenho mais saudades ainda de o ver e ouvir. Tenho umas saudades 'loucas' do "Estes difíceis amores", da lucidez da Gabriela, da 'ingenuidade' divertida da Leonor e do seu sorriso contagiante... Aquilo era puro gozo que jorrava pelo écran.
Malditos os 'queridos' da RTPn...:(
Temos pena, muita pena!
Lúcia,
Bora lá! Não costumo ter sorte ao jogo, mas não há como tentar:)
Claro que me lembro de ti, "falámos" algumas vezes. E lembro-me de gostar dos teus comentários..
Um dia destes passo pelo teu cantinho, agora que já tens um.:)
Fica bem:)
Cêtê (11.41)
O que disse eu de despudorado???
Não me referi a nenhuma das minhas preferências ou práticas sexuais:)))) Loooool
Não faço dessas afirmações em público.
:)
Meu querido,
Essa enxaqueca ainda dura? O que podemos fazer para que nos brinde com uma nova ruminação brilhante?!
A sua dor de cabeça começa a deixar-me angustiada! Peço desculpa pelo egoísmo mas todos os dias vivo a ansiedade de vir ver o que há de novo...
Ni,
Que bela a resposta da Maria.
Fiquei fascinada.
Já o disse várias vezes, tu tens uma escrita "pavorosamente" deliciosa!
Um estilo muito próprio que me delicia.
Do melhor que por aqui se escreve.:)
"Acontece que me sinto tentado a escrever-nos o avesso - um amor à prova de bala, distância e morte. E portanto insinuar, através da ficção, que não amámos bem no real. "
Hmm...
Isto promete...
Talvez romance?:)
Pela primeira vez vou comentar no seu blogue. Além de o ler, no blogue, nos livros e de o ouvir todos os dias de 2ª a 6ª feira, nunca tinha tido a "coragem" de expôr a minha escrita um pouco "rudimentar" para si, embora eu ache que o Psi que ouço e leio seja um Homem para estar tanto do "lado" dos rudimentares como dos letrados e cultos.
Sofro de enxaqueca :-)????? Será que é mesmo doença fisica ou doença da alma???? Foi uma pergunta que sempre coloquei a mim própria. Não tenho capacidade para responder. E talvez ache que é melhor viver na dúvida do que na certeza de uma verdade que talvez me venha a trazer dissabores.
Espero por este livro com ansiedade.
Um abraço e um favo de mel
Abelhaferrona
Laura
Obrigado pela sua simpatia mas eu tenho tido mais sorte porque sempre a vejo e leio com agrado por aqui.:)
Mas voltando à História, olhe que nem sempre ela se "(auto)rectifica" e quanto mais recuarmos no tempo ainda menos isso acontece.
É curioso se ao pensarmos nos misteriosos vestígios dum passado humano distante ainda existente,tentarmos imaginar toda a trama existencial que foi vivenciada por aquela gente e que estará com toda a certeza muito para alem da mera e possivelmente desvirtuada interpretação histórica...
Agora entendo-a quando fala em Vitória Moral mas essa pertence a outras histórias... quanto muito à história das almas que ficam escritas no "limbo da espiritualidade" mas que no entanto se referem aos problemas que afectam os homens e as sociedades...
Voar, como faço às vezes, ajuda.
Não posso deixar de recomendar umas leituras mais poéticas da Maria na Companhia da Poesia.
Talvez encontre uma solução para isso. Eu encontrei.
De facto amar... é amar... e provoca mts vezes grandes dores de cabeça, principalmente quando a ficção se confunde com o real... Faz sofrer.. faz-nos felizes e acima de tudo vivos.. a nossa vida fica cheia de cor..., mas mts vezes o "real" fala mais alto e deixamos a "ficção" de lado.. paga o "corpinho" para já não falar nas dores d'alma...
Beijinho ao Professor e espero, então, ansiosamente pelo amor do avesso... para todos os que aqui comentam só tenho uma palavra: gratificante ler-vos :)
E não é sempre assim? pergunto eu...
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