Quando a nudez da impotência se torna demasiado angustiante, as vestes finas da racionalização transformam-na em realismo. E sobrevivemos. O que é manifestamente pouco...
O problema não gira à volta das vestes finas, mas sim da fineza com que a realidade da irracionalização se concebe como racionalização nos farrapos da sobrevivência. Jorge Manuel Brasil Mesquita Lisboa, 22/07/2010 etpluribusepitaphius.blogspot.com
Os que não vêem o manto diáfano da fantasia, têm de escarafunchar bem fundo, para verem as mazelas. É tão bom sermos como os leprosos e lambermos as nossas próprias feridas.
No tempo do Bisavô éramos tão felizes, porque estavamos na falência e mandámos milhares de homens, descalços, rotos e famintos, para salvarem a pele dos ingleses.
Talvez não seja pouco...nem realismo. Nem sempre somos capazes de avaliar apenas pelo "ar" que as veste finas da racionalização sugerem. Só chegando lá, sem nada de adquirido, se pode perceber que uma paixão sonhada é uma forma de sobrevivência que elimina a angústia da impotência forçada. Só mesmo despindo tudo é que podemos descobri que afinal o que parece pouco até parece demais.
Este tema desperta em mim uma curiosidade infindável pois leva-nos sempre à descoberta do que se pode esconder no intimo da segurança tranquilizadora. Pena que tenha sido apenas uma nota de rodapé
21 comentários:
Nunca comentei nada, no entanto sigo o blog desde longa data. Passam meses, até mesmo anos mas a sensibilidade é sempre a mesma...
Fantástico!
É vero.
Rio largo de profundis...
O problema não gira à volta das vestes finas, mas sim da fineza com que a realidade da irracionalização se concebe como racionalização nos farrapos da sobrevivência.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 22/07/2010
etpluribusepitaphius.blogspot.com
e no entanto é o que todos fazemos
quando não estamos a entreter a angústia a violar o virtual espaço alheio.
és ao perfeitinho Júlio que nem precisas despir-te porque és sempre real
e sensação de sentirmos que o mundo roda à nossa volta:)
que tonturassssss!
d'abord
je t'embrasffssssss petit Julio;)
UIIIIII
uma boa maneira de FUGIR ao JANTAR:)
Toma lá Murcon:)
http://www.youtube.com/watch#!v=POiYdsMfiEI&feature=related
DaVergueta
Então???
Mas não foi para combater os problemas de impotência, que colocaram o Viagra no mercado?
neste caso; mais para a impotência perante a nudez lol
as ex lá sabem;P
P'jotinha
neste caso; mais para a impotência perante a nudez lol
as ex lá sabem;P
P'jotinha
neste caso; mais para a impotência perante a nudez lol
as ex lá sabem;P
P'jotinha
Mas quem determina que a sobrevivência se expõe nua e angustiante???
...pouco e sofredor.
Os que não vêem o manto diáfano da fantasia, têm de escarafunchar bem fundo, para verem as mazelas.
É tão bom sermos como os leprosos e lambermos as nossas próprias feridas.
No tempo do Bisavô éramos tão felizes, porque estavamos na falência e mandámos milhares de homens, descalços, rotos e famintos, para salvarem a pele dos ingleses.
o realismo não tem dimensão e as palavras são dubias e com multiplos sentidos.
canseiroso
a angústia da sobrevivência?!
esta não me fez rir--------------
é pouco, mto pouco.pois
jocas maradas.sempre
Talvez não seja pouco...nem realismo.
Nem sempre somos capazes de avaliar apenas pelo "ar" que as veste finas da racionalização sugerem.
Só chegando lá, sem nada de adquirido, se pode perceber que uma paixão sonhada é uma forma de sobrevivência que elimina a angústia da impotência forçada.
Só mesmo despindo tudo é que podemos descobri que afinal o que parece pouco até parece demais.
Este tema desperta em mim uma curiosidade infindável pois leva-nos sempre à descoberta do que se pode esconder no intimo da segurança tranquilizadora.
Pena que tenha sido apenas uma nota de rodapé
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