Como é inevitável em cidade pequena e rotineira tropeçaram um no outro meses depois. Pelo sim, pelo não, ele perguntou, não tivesse a marota perdido o jeito estranho de lhe decifrar os olhos. - Porquê? O sobrolho pediu reforços, toda a carita se lhe juntou. - Porque sim. Surpreendido, - Isso diz-se às crianças. Sorriso largo dela. - Exactamente. Ele subiu a parada e rebentou numa gargalhada à moda antiga. Ela meteu a cave. Ele pagou (o jantar) para ver. Diz-se que ainda hoje, deliciados!, cumprem pena por jogo ilegal na via pública...
213 comentários:
«O mais antigo ‹Mais antiga 201 – 213 de 213Bart:
Não tenho a mais pequena dúvida:)))
Quanto a dizer coisas sérias a brincar, penso que é das formas mais eficazes de o fazer.
Não por acaso, nutro uma paixão de anos pelo inimitável Woody Allen. E os meus escritores preferidos são o Philip Roth e o David Lodge, dois portentos de inteligência, talento e bom humor.
Na verdade, pelo-me por uma boa gargalhada:))) E embora aceite que os nossos despiques sejam maçadores para os outros, a mim, fazem-me rir. E penso, que nada disso impede que se possa continuar a falar de outras questões mais filosóficas.
Olha ana, tocaste numa questão interessante e que me é comum; a visão da sociedade, que Woody Allen nos apresenta nos seus filmes.
Conheço muitas pessoas que não o entendem, e outras que não lhe acham qualquer interesse, nem qualquer sentido nos argumentos dos filmes. Para mim, ele é insuperável. Ha algum (muito) tempo que não assisto um filme dele, mas aconteceu-me, estar a assistir numa sala de cinema a um filme de Woody Allen e ser o único a rir-me e por vezes, a rir-me ainda a meio da cena. Isto porque, "entrava" de tal maneira no argumento, que logo desde o princípio intuía onde o homem pretendia chegar.
;))
Acredito que sim, Bart:)))
Murcons:
Desde o inicio que achei, e já o disse diversas vezes, que considero este blogue, uma especia de grupanálise virtual. (Desconfio até que o Prof anda a preparar nova tese:))))). Uma especie de laboratório do mundo real.
Seguindo este raciocínio, este blogue seria um espelho da sociedade real, onde há de tudo, desde o carrancudo ao espirituoso, do azedo ao mais doce, passando pelos mal formados, pelos doentes, pelos invejosos,pelos ciumentos, pelos exibicionistas, pelos gentleman, pelos cultos, pelos calhaus com olhos, pelos virtuosos, pelos pecadores, pelos puritanos, pelos TS, ufa, é um nunca mais acabar de variações.
Pela minha parte, eu vejo na diversidade uma mais valia. Aprende-se sempre qualquer coisa. Que mais não seja aquilo que não se quer. Os guetos é que me aborrecem de morte. Por mim podem cá ficar todos que eu não me chateio.
Mas isso sou eu, para quem a diferença sempre me encheu de curiosidade. Mas percebo que outras pessoas possam não se sentir confortáveis.
Anfi,
é bom que tenha ultrapassado a tristeza de que nos falava e esteja cheia de garra como transparece no seu último comentário.
Eu não me susceptibilizo por causa de gostos musicais pessoais, todos legítimos, apenas dei uma opinião. Destes 3 universos musicais (Catalunha/Galiza/Andaluzia) gosto de muita coisa de todos.
Eu já lhe (vos) tinha sugerido o Mediterrâneo, mas pela Ana Belen e pelo J.M. Serrat (acho uma versão muito boa e, acima de tudo, muito glamourosa. Vou repetir o link.
«Mediterraneo»: Ana Belen / Joan Manuel Serrat
http://youtu.be/fLncb1lu56E
Gosto muito da Ana Belen, quase desconhecida entre nós. Tem uma participação espectacular num CD do Chico Buarque, de duetos com grandes nomes da canção. Tenho o CD mas não consigo apanhar um link capaz, apenas saquei um com o som defeituoso.
Para compensar, aqui vai outro dueto de Ana Belen, agora com o marido, Vitor Manuel, outra grande voz da canção espanhola.
«No sé por qué te quiero»: Ana Belen y Victor Manuel
http://youtu.be/vOB8a9uDBzg
Espero que o Prof. não demore a pôr outro post, para que possamos pensar e acrescentar algo de positivo ao nosso diálogo a várias vozes que aqui alimentamos.
É que nem de propósito:
Entrevista ao Drº Alvaro de Carvalho, Coordenador Nacional para a Saúde Mental, a propésito do encerramento do Miguel Bombarda. Publicada no Expresso desta semana. Fresquinha, portanto. Transcrevo excertos:
P-O que representa fechar o primeiro hospital psiquiátrico do país?
R-...havia uma desindividualização
total, que só agravava a doença. Estas pessoas têm tendência para uma evolução autista, para se isolarem e desinvestirem nas relações sociais e afetivas, mas a verdade é que, se tiverem um estímulo contínuo podem estar integradas na sociedade.
P- A ideia é fechar todos os hosp. psiquiátricos?
R- ...Um dos grandes principios da restruturação é acabar com o estigma e nao há dúvida de que os serviços de psiquiatria integrados em hospitais gerais são menos estigmatizantes do que um grande hospital psiquiátrico.
P- É possível acabar com o estigma?
R- Vai demorar anos, porque o medo e a angústia que a loucura gera nas pessoas é muito forte. Por não ser facilmente explicavel e ainda se desconhecerem as causas de muitas dessas doenças, há uma incompreensão enorme que dá lugar a todos os medos, fantasias e preconceitos. O estigma nasce daí.
Não podia estar mais de acordo.
Manuel,
Claro que me lembro, mas começa a haver demasiadas andorinhas perdidas...
Mas vamos ao que interessa: gostei imenso de ouvir o Paco de Lucia.
Obrigada pela gentileza.
Ana,
Apeteceu-me desabafar, mas ignorar é o melhor, sem dúvida.
Pisar e seguir em frente:)
Ana (3.33)
Só li o teu comentário agora porque há pouco não me aparecia esta parte da caixa. Naba como sou nestas matérias:) só agora me apercebi de que tinha que clicar em "mais recente":) Loooooooooooooool
Claro que aqui, como no fundo lá fora existe todo o tipo de pessoas.
Mas pergunto-te: gostas de conviver no teu dia a dia com invejosos, ciumentos, exibicionistas, mal formados, calhaus com olhos:)?
Eu não, não gosto de perder tempo.
Se não o faço lá fora por que diabo iria fazê-lo aqui?
"Pela minha parte, eu vejo na diversidade uma mais valia."
A diversidade, sim; a taradice ou a estupidez, não.
Doutor, acaso não tem a sugestão de uma rua propensa a fazer pagar, quem nela passa, penas desse calibre, nao?
je ne cest pas moi
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Com muito gosto
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