sábado, outubro 29, 2011
O José.
O José morreu, não voltaremos a almoçar na Portugália, à beira-rio. Era um homem bom, a competência é importante, mas não vale a bondade. Trabalhámos ombro a ombro, sem nenhuma dúvida sobre quão leal seria o outro em qualquer situação. Que ele me substituísse foi o único pedido que fiz à tutela quando abandonei o CAT de Cedofeita. Não me arrependi, claro. Subiu por mérito próprio, por mérito próprio acabou por ser achincalhado pelos políticos. E alguns colegas... Quando o alertei, a resposta veio pronta - "é a nossa gente, Júlio". E essa curta resposta resume tudo, diferentes como fomos, tal objectivo uniu-nos sempre - defender a nossa gente e as suas condições de trabalho. Chefiar também é proteger.
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364 comentários:
1 – 200 de 364 Mais recente› Mais recente»Lamento.
Por si e principalmente pelo José.
Um dia talvez venha e lhe ouça: a Maria nasceu!
Prof.
«Chefiar também é proteger.»
Que frase lapidar, mas não adoptada por tanta gente, infelizmente.
Volto a deixar-vos a sugestão do meu último comentário, para não vos fazer voltar atrás.
Bom fim-de-semana e boas músicas:
(Sons mediterrânicos, de Oeste a Este)
«Melancolias»: Felipe Campuzano - CD Andalucia Espiritual: Cadiz, vol. I
http://youtu.be/ciSM6rmexys
«El Tempul»: Felipe Campuzano CD Andalucia Espiritual: Cadiz, vol. I
http://youtu.be/-FFp5giKEMw
«Inquietudes»: Felipe Campuzano CD Andalucia Espiritual: Cadiz, vol. I
http://youtu.be/rKLIcnVbglI
«Apopse»: Thanos Petrelis (Atenas)
http://youtu.be/1Z0DrWt8ipo
«Fysaye t’ayeri»: Nikos Veropoulos (Atenas)
http://youtu.be/ICEjkiuMvbE
E parece que todos os gestos se repetem, até que um dia nos achamos a falar para ninguém.
Qualquer coisa desmoronou na alma, e sentimo-nos amputados.
Será que é possível encararmos a morte com a nuturalidade que lhe é devida?
Portugálias há várias, mas Josés, provavelmente não.
A minha sugestão musical de hoje passa pela banda portuguesa "Corvos",que actua no CCB no próximo dia
31, com apresentação do novo album "Medo"
Boa noite,
"Achincalhar" os outros é uma coisa muito FEIA de facto- é uma coisa que vem de baixo. Nesses casos nem é preciso ser chefe - devemos proteger sempre quem é vítima da raiva de quem por ventura até é menos dotado e competente.
Certamente ele lhe mandará um Abraço Forte onde quer que ele esteja e seja lá qual for a via.
(Chefiar é também proteger mas... contra ninguém;/)
errata:
Chefiar é também proteger mas não cegamente. (Era essa a ideia.)
E mais estas:
«Tus ojos»: Paço Ibañez (Poetas Andaluces - Inventario Galante, de Antonio Machado)
http://youtu.be/p9Y6feRGkF0
«Take this wals»: Leonard Cohen (Poetas Andaluces, poesia de Frederico Garcia Lorca)
http://youtu.be/WdkIW7V8Y0w
«Verde que te quiero verde»: (Poetas Andaluces, poesia de Frederico Garcia Lorca)
http://youtu.be/fXLaYVaXW5U
Tanta gente que parte...:(
"Chefiar também é proteger."
Tal como o Manuel, realço esta frase. Que muito poucos adotam.
Dou parabéns ao José. Pelo que li,há-de ter sido uma pessoa íntegra. E a sua vida valeu.
Pois é, chefiar também é proteger. à medida que os anos passam mais me convenço de que a proteção é uma forma do gosto. Que os verdadeiros chefes tb sentem.
Júlio,
Mais um amigo que se foi...é lixado.
Um grande abraço.
Interessada,
Não me esqueci das músicas, mas, em vez, vou deixar um poema (mais um do Joan Margarit) que, de certo modo, responde à sua pergunta (10.56).
O Joan Margarit tem 73 anos e perdeu, não há muito tempo, uma filha de trinta e tal, a quem dedicou um livro chamado "Joana". Neste poema ponho o ênfase na expressão "misteriosamente feliz" que é aliás o título desta colectânea de 2009.
"BANDONEÓN
El litúrgico, armonio callejero,
el órgano más pobre de Alemania,
fue con los emigrantes que embarcaron
y llegó hasta el burdel en Buenos Aires.
Igual que un cura apóstata,
allí se fue arrastando por historias de soledad y de melancolía.
Amé siempre los tangos, que escuchaba
en mi niñez, las tardes de domingo:
mi padre y mi madre los bailaban
recorriendo el pasillo de la casa.
Son la voz de una épica perdida,
con los bandoneones arrastrando
letras que hablan de un amor culpable.
Los que bailaban en aquel pasillo
ahora viven ya dentro de un tango
que, misteriosamente feliz, canta
un viejo que sonríe dando un paso de baile
mientras se acerca a la Desconocida."
Manuel,
Boas propostas, como sempre. Obrigada e bom resto de fds.
Rainbow,
Obrigada também pelo Djavan e um bom domingo aí no quentinho (eu estou gelada).
Interessada
As coisas simples não podem deixar de sê-lo.
Um dia bebemos um chá e cumprimenta-me como se me conhecesse, mesmo que não. E nem precisa pasteis de belém porque gosto mais do cheiro e do que imagino que deles.
E não percebo nada de átomos nem de explosões e sou um bocado contra isso só porque é capaz de estragar alguma coisa, sei lá
Bea:
Quem sabe se um chá, se uma outra bebida nascida da vontade de bater os pés no charco e amandar com chapeus ao ar.
Quem sabe se um dia, se numa tarde, depois ou antes da conferência das palavras, que vão acompanhar os minutos até fazerem horas?
Dizem que quem se quer bem sempre se encontra, p’ra comer umas torradas, que nem saídas da praia com aquele bronze :)*
Pamina:
O poema é bonito, mas o mistério está naquilo a que vulgarmente chamamos "a lei da vida".
E o que faço com ela? Ora bolas!
Deixo-a com o sertão :)*
A noite passada, assisti na "SIC" a um novo concurso musical intitulado, se não me engano, "A Voz de Portugal".
Não tenho o habito de assistir a televisão, pontualmente, vou deitando o olho a alguns programas, por isso soube de outros com o mesmo formato, em que os concorrentes eram escrutinados por um júri, alguns concorrentes eram mesmo sudomizados, literalmente. O programa a que assisti ontem, é diferente. O concorrente exibe os seus dotes para um grupo de artistas que o escuta de costas voltadas e que durante a audição, se lhe reconhece talento, volta a cadeira para o concorrente, demonstrando desse modo que está disponível para o ajudar a preparar-se para ser "A Voz de Portugal".
Pareceu-me uma forma mais correcta e menos intimidatória, para quem se acha capaz de cantar e se encontra naquele momento sob a pressão de uma avaliação crítica.
Aquele programa, levou-me depois a uma reflexão; porque carga de água, passamos uma grande parte das nossas vidas, aprovar aos nossos iguais que somos bons na prática de determinadas tarefas, ou que possuímos qualidades de um ou de outro carácter e, a influência determinante que essa terceira avaliação de nós, pode ter na nossa vida...
É estranho, sendo nós seres autónomos, precisarmos tão ardentemente ser glorificados por alguém que trilha o mesmo caminho, sujeito às mesmas regras, tão mortalmente naturais e iguais...
;))
Professor
Afinal este Outubro ainda lhe vem trazer mais esta triste e saudosa notícia de perda!:(
Mas é isso; é o caracter que nos distingue! e está na nossa absoluta individualidade...não se trata apenas de se querer ser por palavras...em ideias ou mesmo em convicções é preciso concretizá-lo em actos na própria vida...o resto são balelas.
Um abraço
Bartolomeu
"É estranho, sendo nós seres autónomos, precisarmos tão ardentemente ser glorificados por alguém que trilha o mesmo caminho, sujeito às mesmas regras, tão mortalmente naturais e iguais..."
Autónomos!? será que o somos!...
Eu penso que está na nossa natureza sermos um ser de partilha...de necessidade de nos entrosarmos e entendermos com os outros e a nossa própria maturidade depende disso...
Contudo concordo consigo no aspecto que não devemos ficar reféns daquilo que os outros nos dizem ou nos avaliam...nem pensar!:)
O caminho no fundo é sempre só o nosso... mas tambem são nas encruzilhadas com os outros que nos desenvolvemos e nos ajuda a crescer...
Fico com a sensação de que de alguma forma este assunto tem alguma ligação com uma frase sua (prof.JMV) quando abordou as perguntas e respostas após a sua conferência na Gulbenkian. Cheguei atrasado mas ainda deu para ouvir a parte final. Falava de Grupos e falava da relação Pai/Filho e de que se não devia perder o pé por muito que nos desse gozo rebolar com o filho na alcatifa e vê-lo a rir às gargalhadas. Talvez nas restantes etapas da vida gostemos e tenhamos necessidade de sentir um olhar amigo, um ar protector; sabe bem.
Lembro-me do meu 1º ano no Camões, como um amigo meu que já lá andava no 2º ano se aproximou de mim e disse peremptório “Se te chatearem e precisares de ajuda vem ter comigo”. Eu era caloiro e naqueles tempos havia uma prática tolerada pelo Cabeça-de-Martelo (alcunha do reitor de então) do “abaixa a tola”, uma espécie de cumprimento à japonês aos mais antigos que já lá andavam. Em contrapartida não se podia fazer muita outra coisa bem mais simples e natural. Tínhamos de andar de gravata, mesmo quando a Primavera já estava a transitar para o Verão; uma aberração de tempos. Adiante!
Também na universidade tive um tutor. Ficámos amigos e ainda hoje nos encontramos quando a vida nos permite. Lembro-me de um sábio conselho que me deu:” repara sempre nos assuntos que o professor desenvolve e naqueles que fala apenas deles. É dos primeiros que vão surgir as perguntas do exame”. No mundo do trabalho a coisa já foi diferente. >A tutoria foi à vida e a exigência veio ao de cima, como seria de esperar. Veio também a competição e a inveja e o diz-que-disse, numa palavra, o mundo-cão. Contudo posso dizer que tive a sorte de ter tido dois bons chefes e de ter feito bons amigos, daqueles que quando é mesmo preciso bater à porta esta se abre escancarada. E aqui confesso que não foi mérito meu, foi sorte pura, tive a sorte de poder estar no lugar certo na hora certa. De facto, na vida, o factor sorte conta bastante. O que me espantou é que para subir a vida a pulso, não basta ser competente; tem de haver a oportunidade de alguém nos dar o tal empurrão, o tal “faça que você é capaz de fazer….” o tal “vá que você consegue….” ou um “por aí não que sai asneira----“.
Tive vários chefes na minha vida profissional antes de entrar para o ensino; apenas dois obedecem ao perfil acima descrito, um está vivo, o outro já morreu, infelizmente.
Abraços
Ímpio
PS - Nas nossas idades os velhos amigos começam a partir. Tal como o José, o meu amigo do Camões também partiu recentemente. Éramos uma parelha inseparável mas a morte burrifa-se para estas parcerias; maldita seja! Fere-nos profundamente quando nos rouba familiares e amigos. Um bom bocado de nós parte com eles também. Cada vez, conforme o Prof. disse anteriormente no seu post " ficamos mais rodeados de sombras". Novamente um grande abraço para si.
Lamento... um abraço!
Vim deixar-lhe uma notícia linda! Hoje a partir das 3 da tarde, e com repetição há meia noite, a música é de Maria Clara!
Ficou conhecida por cantar “Figueira da Foz”, “Oh Zé aperta o laço” e muitas marchas lisboetas… mas a sua carreira, começou no teatro!
Estreou-se na “Costureirinha da Sé” ao lado de grandes nomes como António Silva e Costinha, só depois apareceram as canções e a rádio!
Começou por ser rejeitada na Emissora Nacional, mas logo viram que tinha sido um erro e rapidamente foi eleita a Rainha da Rádio…
Deixou muito cedo a carreira musical… mas, as canções essas ficaram! Mais de 100 canções gravadas…
Para recordar Domingo apartir das 3 da tarde... em www.radiosim.pt
Um dia feliz!
Maria Helena
Concordo com a Menina. E nem penso que precisemos em extremo da aprovação dos outros, mas, enquanto carga instituída, pesam em nós. E que há pessoas muito individualistas e outras menos. E que o individualismo não é solidão. Há grandes solitários (todos o somos um tanto) pouco individualistas. A solidão é uma condição que se aceita ou se ilude, mas não pode rejeitar-se em absoluto, julgo. E a mim me parece associada à liberdade que é bem mais curta do que a pensamos, mas ainda assim existe.
Bart
Glorificados? Não sinto tal. Reconhecidos, sim. O reconhecimento é uma necessidade nossa. Faz bem ao ego. E depois? Depois tens mais vontade de continuar, diminui o número de vezes em que te apetece desistir. Não me situo no campo do elogio, mas da constatação. A constatação não é gratuita nem tão subjetiva e facilita o reconhecimento. E se não existe reconhecimento? Não é porque te não reconhecem que deixas de ser quem és, se tens certeza acerca da tua natureza. Mas não escapas ao íngreme.
Cresces na razão direta do quanto os outros te interessam no que realizas. São comunicantes :) Claro que esta é apenas a minha forma de estar e sentir o mundo.
Interessada
:)
Ímpio
os papéis têm de estar definidos: um pai não é um amigo; um professor também não. E um amigo não é um pai e por aí. Há que preservar o que se espera de uns e de outros. Na educação e na vida é bom que não se misture tudo. Ainda que na minha tenha havido pessoas a trabalhar em acumulação :) parece-me que conseguiram porque nunca abandonaram o seu estatuto, abriram-no um pouco mais.
E BOA TARDE!!!
A malta murcónica consegue surpreender-me: passam de DJs a oradores paletrais assim como eu passo de um pedal ao outro.
Para o Manuel aqui fica:
http://www.youtube.com/watch?v=uNgUKFPQPAg
Bea:-
Pois foi exactamente o que o Prof. disse. Estou de acordo! Mas , a vida não é uma fotografia, um cenário estático, tem a sua dinâmica. É como as dietas, uma vez carne outras peixe , outras legumes e outras fruta e no seu equilíbrio está a ciência. O ensino não escapa à regra da dinâmica e dos equilíbrios. A justa proporção, algo que cientificamente é sempre muito difícil de definir pois, como sabemos, cada caso é um caso. Você que é médica sabe isto melhor que ninguém, ou será que errei?
Pelo que umas vezes "rebolamos" e outras "senta-mo-nos no sofá". E quando? Ah pois é! Aí é que está o tal equilíbrio no arame...!
Um abraço
Ímpio
Caro Ímpio,
tudo depende do arame. Diga-me qual a espessura do seu. O meu é largo ao ponto de me equilibrar na perfeição. Dá para rebolar e sentar.
Cycle:-
Como disse há uns tempos atrás, DEPENDE!
Se olhar para o meu umbigo, talvez o meu arame seja largo e talvez dê para rebolar umas vezes e outras sentar no sofá. A questão que coloco é simples. Quanto tempo alguém com dois dedos de consciência consegue viver num país onde o arame de uns é largo e dos outros tem a grossura de um cabelo?
Entramos no raio das desigualdades, aquilo que os economistas (apenas alguns felizmente), pomposamente denominam de assimetrias. Entramos no que alguns nomeinam de assimetrias estruturais e conjunturais, etc, etc, etc, uma lengalenga axiomática que tapa no tal manto diáfono da hipocrisia a que o Eça se refere, o estatuto de uma classe que olha para o nosso povo não como alguém que é seu igual mas sim como alguém que faz parte do seu terreno predilecto de caça; o terreno do enriquecimento!
Estou tonto? Talvez esteja1 Mas sabe que à medida que os anos passam e as desilusões se acumulam vamos libertando-nos de dizer coisas confortáveis para ouvidos serenos ouvirem. Passamos a ser dissonantes! Disse tolices? Talvez, mas sabe tão bem libertar a alma e dizer umas boas tolices aqui e acolá...!
Um abraço
Ímpio
Menina e Bea,
do meu ponto de vista, vivemos condicionados por medos. ~Um deles, provávelmente o mais tenebroso, tem a ver com a não aceitação, com o não reconhecimento e por fim, com a não glorificação. Não precisamos somente que nos aceitem e que reconheçam as nossas qualidades e aptidões, precisamos acima de tudo, que nos glorifiquem, mesmo que não sejamos aceites, nem as nossas capacidades sejam reconhecidas.
No fundo, cada um de nós é um potencial e insaciável dominador, com pretenções a ser deus.
O concurso a que fiz referência, é disso um exemplo. Todos aqueles concorrentes, desejam ardentemente atingir o estrelato. Em concursos anteriores, quando os concorrentes, após serem apurados para as semi-finais e para as finais, são entrevistados, a pergunta sacramental nunca se faz esperar: então e as pessoas reconhecem-te na rua? A que o concorrente responde sempre afirmativamente e com um sorriso imenso a emoldurar-lhe o rosto.
Esta mesma atitude é observável em variadíssimas outras situações, sempre que alguém tem oportunidade de "ultrapassar" outra, ou outras, numa qualquer competição, desde que tenha assistência.
Imaginem quantas pessoas cantam extraordináriamente bem... no banho, por exemplo; mas, como estão sózinhas, isso não constitui motivo de orgulho, nem ninguém, por norma, faz disso alarde. Do mesmo modo, se eu fizer uma esticada de 200 metros a toda a velocidade para conseguir apanhar o autocarro que já está quase a fechar as portas, nem eu me sinto ufano porque bati o meu record pessoal de velocidade, nem mesmo se por ventura, bati o record nacional de velocidade.
Então podemos pensar, se afinal, como as minhas Amigas referem, aquilo que nos enche o ego se resume a crescer, a aumentar as nossas capacidades, ou se necessitamos dos aplausos de terceiros para que consigamos obter a sensação de grandeza, de glorificação...
;)
Cycle:
Para si, apesar de eventualmente já conhecer:
http://youtu.be/c5azMRWoHus
Ímpio,
felizmente tenho umbigo e gosto muito dele. Sabe, se eu não olhar por ele, mais ninguém olha. Acrescento ainda que o meu arame, ou melhor, a minha vareta resulta precisamente desse olhar amoroso que tenho sobre mim.
Quanto à economia, conheço a caseira. E o que me parece é que muitos meninos políticos deveriam ter começado pela gestão da mercearia antes de sairem de casa
Manuel,
conheço, mas gosto mais desta. Tem um não sei quê de GNR que me leva a outros tempos:
http://www.youtube.com/watch?v=ubqT7tm4ksE&feature=related
Sobre a morte...
Quando ainda em adolescentes, presenciamos a morte de alguém muito próximo, isso é de tal forma marcante que pode alterar para sempre a nossa perspectiva de vida.
Daqui ninguém sai vivo. A vida é muito curta.
Não temos nada a perder.
O politicamente correcto é um absurdo.
A vida é para ser vivida com determinação.
O caminho a percorrer é mais importante que a chegada.
Os afectos devem ser uma constante. O humor também.
Cada dia deveria ser vivido intensamente, pois é único e irrepetível.
E os que amamos e que partem, gostariam que vivêssemos plenamente a nossa vida.
Manuel,
Da minha parte obrigada pelas músicas, gostei de todas. E na sequência de "Los poetas andaluces", retribuo com uma que faz taquicardia:)
http://www.youtube.com/watch?v=zufcKv3tC-k&feature=related
Ímpio
é como em tudo: umas vezes sim, outras não. Por mais que teorizemos, o agir está sempre na frente das palavras. Eu queria ser essa pessoa que dizes. mas não sou, quantas vezes passo a mão e nada trato. E tanto quero. Diria que tento estar atenta e isso às vezes apazigua.
Se é de rebolar e sentar no sofá não é arame. A questão é que o jogo entre vida e morte já é no arame, para quê arranjar equilíbrios difíceis e que mais nos desigualam? Não me pareceram tolices. São sonhos. Desejos. Face a quem nada deseja e se conforma, parecem-me saudáveis.
Bart
não me reconheço no teu discurso, desculpa. Deve ser erro meu. Não me ocorre o desejo de glória, suponho que por desinteresse. Sei. Estou a recusar o futuro. Mas discordo do espírito que lhe subjaz. A competição desenfreada a que assistimos tem o resultado à vista. Contudo, há um espírito lúdico que incentivo, aposto no jogo como atitude de grupo, pelo prazer de jogar com outras pessoas, que é uma coisa que se vai perdendo. Falo do jogo que entretém e serve o convívio.
Boa Noite
Rain
concordo. "Os que amamos e partem gostariam que vivêssemos plenamente a nossa vida."
Rainbow,
Tome lá mais Aguaviva, sabe bem recordar de vez em quando.
«Me queda la palabra»: Aguaviva – CD Poetas Andaluces de Ahora
http://www.youtube.com/watch?v=Jayk2C5jXQo
«La casa de san jamás»: Aguaviva – CD Poetas Andaluces de Ahora
http://www.youtube.com/watch?v=B6yrwY5CrgQ
«Cantaré»: Aguaviva – CD Poetas Andaluces de Ahora
http://www.youtube.com/watch?v=p0uXS5zYhxU
«Canción del hombre libre»: Aguaviva – CD Poetas Andaluces de Ahora
http://www.youtube.com/watch?v=IqELvr5O7S4
«Canción del pescador»: Aguaviva – CD Poetas Andaluces de Ahora
http://www.youtube.com/watch?v=kLkeBp1Yj4U
Nada é tão inocente, bea.
Quem compete, fa-lo sempre com intenção de ganhar supremacia sobre alguém. Ninguém compete consigo próprio.
O facto de não te reconheceres no propósito da conquista da glorificação, não o torna inexistente. Repara que nos mais diversos aspectos das nossas vidas, esse propósito encontra-se presente; como por exemplo, no simples acto de escolher a toilete que iremos usar nesse dia.
Sim, claro que posso dar um exemplo, ou vários. Se fores ter uma entrevista para emprego, vais usar uma toilete que te confira o aspecto de pessoa determinada, competente, séria, etc. Esta atitude tem a ver com a conquista de um objectivo, o qual, passa em primeiro lugar por subjugar a avaliação da pessoa que te vai entrevistar à imágem de ti, que pretendes projectar. Os desfiles de moda são um exemplo perfeito daquilo que acabo de expôr; se reparares, a apresentação dos modelos tem sempre a finalidade de evidenciar aspectos que em regra motivam a assistência: a mulher dominadora, a mulher independente, a mulher superior, etc.
;)
Manuel,
Obrigada pelas canções dos Aguaviva, especialmente "Me queda la palabra".
"A malta murcónica consegue surpreender-me: passam de DJs a oradores paletrais assim como eu passo de um pedal ao outro."
:))) Looooooooooooooooooool
Achei piada, miúda:)
Impio,
"Nas nossas idades os velhos amigos começam a partir."
Ainda não tenho essa experiência, felizmente. Talvez por grande parte dos meus amigos ser bastante mais nova do que eu. Talvez eu esteja dispensada desse sofrimento.
Pela lógica das coisas...
Bart,
"Não precisamos somente que nos aceitem e que reconheçam as nossas qualidades e aptidões, precisamos acima de tudo, que nos glorifiquem, mesmo que não sejamos aceites, nem as nossas capacidades sejam reconhecidas"
Tu dizes cada coisa que eu 'passo-me':)
Precisamos que nos glorifiquem???????
E depois parece-me haver por aí uma contradição.
Precisamos que nos aceitem ou não precisamos?
Somos glorificados mesmo que não nos reconheçam capacidades?
Mas isto faz algum sentido?
"... aquilo que nos enche o ego se resume a crescer, a aumentar as nossas capacidades, ou se necessitamos dos aplausos de terceiros para que consigamos obter a sensação de grandeza, de glorificação"
Cruzes, Bart!:)
Se necessitamos dos aplausos de terceiros, temos um ego muito fraquinho.
E se só dizemos o que os outros esperam ouvir para continuarmos a ter aplausos, temos também o ego muito fraquinho.
"Ninguém compete consigo próprio."
Tu não andas bem, Bart:)
Para me superar no dia seguinte, tenho que competir comigo, senão com quem??????
Manuel e Rainbow,
Obrigada pelos Aguaviva.
Sabe bem recordar:)
Andorinha:
:)))))
Ainda a propósito dos pasteis de nata virtuais: bota virtual nisso:)))
Bart
Não tinha pensado nessa perspetiva dos desfiles de moda, fico encantada com aquele andar coleante em que elas não tropeçam nas próprias pernas e descem escadas sempre a olhar em frente :) a determinação escapa-se-me. Fazes-me pensar em questões que nunca me ocorreram, como “qual será a minha imagem?” sem que a resposta me interesse muito. Porque não acredito que alguém se vista diariamente para dar imagem de não sei quê (exceptuo empregos que exigem uma espécie de farda e em que não tens escolha; ou mesmo as tais entrevistas que referes). Julgo que terás um pouco de razão, vestimo-nos também para os outros. Mas e se pretendermos apenas ser nós? Não chega?
Interessada,
Não pretendi que o poema respondesse a questões sobre o sentido da vida, mas à sua pergunta: "Será que é possível encararmos a morte com a naturalidade que lhe é devida?". Lembrei-me do Joan Margarit, porque, aparentemente, parece-me que ele encara o encontro com a "Desconhecida", como lhe chama, com muita tranquilidade.
Há um outro poema, do livro anterior, onde ele define a velhice (como referi "já" tem 73 anos), não em termos de revolta ou de aceitação resignada, mas apontando as vantagens. Por acaso, ouvi-o, numa entrevista no programa Bairro Alto, explicar a ideia desse poema com muita clareza. Curiosamente, o ponto de vista dele é, em certa medida, idêntico ao da tal canção do Herman van Veen que eu prometi traduzir. Assim, quando a colocar aqui, acho que virá acompanhada pelas palavras do J. Margarit.
Ao ouvir os Aguaviva, aqui tão bem recordados, lembrei-me de um español que a famigerada PIDE expulsou duas vezes de Portugal...
Cycle:-
Parto do princípio que se um vulgar cidadão começar a olhar em demasia para o seu umbigo rapidamente arranja um torcicolo.
Bea:-
Não sei se há seres perfeitos; penso que não. Mas haverá seres que são mais ou menos condescendentes com a mentira e a hipocrisia. A mentira tem vários heterónimos;:- utilitarismo, ordem social, senso prático, colapso, buraco, sorvedouro, deficit, mercados, produtividade, conjuntura, estrutural, atraso, excesso, privilégio, gastador, sustentabilidade, etc. e a máscara da mentira tornou-se misteriosa, complexa e tudo que é complexo, porque dificilmente se compreende, deixa de ser mentiroso e passa a ser respeitável. E assim se ganha o direito de tudo praticar e tudo justificar; o direito absoluto “l’Etat c’est moi”. E quando contestado, haverá sempre quem nos pergunte;-“qual a alternativa? Qual a solução?”. Arrepiante não é?
Andorinha:-
Estou agora na 1ª linha; o ciclo de vida fecha-se. Queria um neto ou uma neta e depois o diabo que me leve depressa para não pesar no orçamento da segurança social.
Abraços
Ímpio
As conversas sobre a morte deste ou daquele trazem-me sempre a imagem subjacente a esta citação de Voltaire:
«He was a great patriot, a humanitarian, a loyal friend - provided, of course, that he really is dead.»
Nos antípodas temos o José, o qual teve a sorte de em vida ter conhecido alguém que (ainda hoje) o protege. É essa a pequena grande diferença entre um chefe e um aprendiz de feiticeiro...
Ana,
Eu boto, isso sei eu...:)
Impio,
"Queria um neto ou uma neta e depois o diabo que me leve depressa..."
Não digas isso, até me faz impressão.
De certeza que tens coisas que ainda queres fazer. Vais desistir, porra?
FDL,
Apareceste tarde:), mas com sábias palavras. E ouvir de novo Patxi Andion...
Só por isso valeu a pena passar por aqui antes de desligar esta geringonça:)
Fiquem bem.
Manuel e Rain:
Grata pelo interesse que manifestam ao deixarem as vossas sugestões musicais.
As minhas para hoje são estas:
Autumn Leaves
http://www.youtube.com/watch?v=io1o1Hwpo8Y
Take five
http://www.youtube.com/watch?v=vmDDOFXSgAs
Alabama
http://www.youtube.com/watch?v=8j_TDoOPnIA&feature=related
Atomic Basie
http://www.youtube.com/watch?v=wg5nV7mIyvA&feature=related
Cycle:
Adoro esse puto Valter Lemos, que inventou o Mãe.
Tem mesmo um lugar muito aconchegado dentro do meu coração.
E para mim será sempre o puto Valter.
Cara Pamina:
Percebi perfeitamente o que queria dizer no outro dia, de aceitar a morte com tranquilidade. Por isso lhe perguntei o que fasso eu com isso? Quero eu dizer: que raio de tranquilidade é essa? Precisamente, o que eu não consigo é encará-la dessa forma.
Bart:
Que o ímpio blasfeme está correcto, porque é o que se espera dele por justo direito.
Agora o Bart??? Cada um no seu papel.
Os concursos isto, os concorrentes aqueloutro...-Diz-me Bart: que percentagem de portugueses vai a esses concursos? Achas mesmo que isso é relevante em termos do comportamento humano, genericamente falando?
E nunca te sentiste ufano por fazeres uma determinada coisa de que mais ninguém tem conhecimento?
Pois olha, eu já, e mais de uma vez. E estou francamente longe de ser uma santa !
Ora, "...precisamos acima de tudo, que nos glorifiquem, mesmo que não sejamos aceites, nem as nossas capacidades sejam reconhecidas.
No fundo, cada um de nós é um potencial e insaciável dominador, com pretenções a ser deus."????? – Eu quero lá isso! Dáva-me cá uma dor de cabeça...
Julgava que era a mais desmiolada aqui do sítio, até ler isto.
Sugiro mesmo ao Júlio que se comprometa a garantir-nos consulta, no mínimo uma vez por mês.
Pode ser, Bart? É que até já tenho receio de voltar a tomar chá contigo ;)
Impio:
Já tinha saudades das suas blasfémias, homem! :)
Hoje está numa de fatalismo negro.
Fala em assimetrias, dissonâncias...E gente íntegra, não há? Olhe que a História também tem bons modelos disso. Pense melhor, que estou convencida que não necessitará que eu lhe dê exemplos.
E agora ...(já pensou melhor? ;) já está um pouquinho mais optimista?
Ora bem, o ser humano é muito imperfeito [se não fosse não tinha piada nenhuma :) ] e por isso temos de o ter em consideração e saber, por exemplo, que não podemos colocar-lhe nas mãos um poder excessivo.
Quanto mais um quadro é negro mais nos falta ser positivos e não nos alhearmos das mudanças possíveis. Eu chamo a isto, ter um coração grande – o que eu nem sempre consigo ;)
Eu já estava a achar estranho que não pudesse rebolar na alcatifa com quem eu muito bem entenda, e precisamente a rir-me à gargalhada, porque dá um gozo do caraças.
Mas mais a baixo explicou-se melhor, e veio ao encontro daquilo que eu sabia.
Peço-lhe um favor: seja dissonante as vezes que quizer, necessite, e ache que tem direito, mas deixe-se de pensamentos mórbidos, do tipo "Mas sabe que à medida que os anos passam e as desilusões se acumulam vamos libertando-nos de dizer coisas confortáveis para ouvidos serenos ouvirem".
Nada de exageros. Se começa a ser um homem amargo, no mínimo vai assustar as criancinhas.
Quem me ler até vai julgar que eu sou muito optimista, o que é de gargalhada.
Mas temos que ser uns para os outros, como diria não sei quem.
Por vezes também gosto de ser dissonante ;)
Um abraço
FDL:
(11:01 PM) Essas “palabras” são lindas.
“Nos antípodas temos o José, o qual teve a sorte de em vida ter conhecido alguém que (ainda hoje) o protege.”
Para ser breve: Uaaaaaauuuuuuuuuuuuuu!
Gostei mesmo muito.
Impio:
Afinal eu ouvi-o mal. O humor mantem-se no lugar. Gostei do torcicolo ;)
Gostei igualmente do optimismo das palavras para a Bea, como "Mas haverá seres que são mais ou menos condescendentes com a mentira e a hipocrisia"
Já não gostei nada das que dirigiu à Andorinha. Então alguma vez um neto pode ser mais importante que o Impio? Quanto muito, igualmente importante.
Se morrer, que importância pode ter para si o neto, uma vez que passa a ser um fantasma?
Pamina:
Peço desculpa pelo erro crasso acima ;(
Cara Bea:
Que grande injustiça não ter comentado as suas palavras. Peço desculpa.
É que eu estou muito cansada e amanhã vou ter de me levantar mais cedo do que desejava.
Como habitualmente, li muitas palavras sábias no seu discurso.
Para mim, e genericamente, há qq coisa de encantatório nas suas palavras, que eu não consegui ainda adjectivar.
Claro que vulgarmente também há coisas pontuais com que não estou de acordo.
Enfim- conversa da treta.
Mas já não estou mesmo com cabeça para comentar seja o que for.
Surgirão outras oportunidades :D
"Gosto de imaginar que o Murcon não é refúgio para ninguém. Antes rampa de lançamento para uma comunicação estimulante entre as pessoas. Quando, onde e como o desejem."
JMV, 12 set. 2005
Vim parar aqui sem querer...
Mas há coisas do caraças!:)))
Ainda hoje estive com um amigo murcónico em amena cavaqueira na Pousada de Sta. Marinha aqui no berço.
No final comentámos precisamente que não há nada que se compare ao contacto direto, ao toque, ao sorriso, à ternura expressa pelo olhar...
Quais pasteis virtuais!
Para mim o Murcon tem sido uma rampa de lançamento de várias amizades.
Sou hoje muito mais rica nesse campo(só nesse):)))))) do que era em 2005.
Por isso...e por tudo, obrigada, Júlio, por ter tido a ideia de criar este cantinho.
Fiquem bem.
Andorinha:
Ele há cá cada casualidade....:))))
Dizes tu:
"Gosto de imaginar que o Murcon não é refúgio para ninguém. Antes rampa de lançamento para uma comunicação estimulante entre as pessoas. Quando, onde e como o desejem."
JMV, 12 set. 2005
Vim parar aqui sem querer...
Mas há coisas do caraças!:)))"
Se puder, tenho o maior prazer em ajudar-te.
Provavelmente foste lá parar na sequência da seguinte leitura:
"ai ai disse... em 20 Nov 2005
andorinha,
ai ai tanta censura aos 'maus' e tanta censura aos 'bons' - ai esse maniqueísmo..."
Ajudei?
Andorinha
Vieste parar aqui por acaso? Que grande lata!!!
Já no lançamento do livro falaste em convívio de seis anos. Seis anos? Vinte será mais exacto.
Porque enganas os teus companheiros? Porque dás sempre a entender que o teu contacto com o Dr. Machado Vaz começou no Murcon quando já há muito tempo que o conhecias pessoalmente? E não venhas dizer que é falso. Ou terá sido a tua irmã gémea que foi à consulta habitual na primavera de 2004? A verdade acaba sempre por vir ao de cima.
Antes que penses em negar tudo pergunto-te se não foi o Dr. Machado Vaz quem te disse já vai para duas décadas que não se tem um filho como um antidepressivo. Até podes enganar toda a gente aqui mas não a mim. Como vês conheço-te muito bem de outros carnavais.
Creio poder condensar num só, o comentário aos comentários que as minhas Amigas me dirigem; nem sempre as nossas decisões e a sua intrepretação, se localizam no campo do consciente. A maioria nasce no inconsciente, e a sua origem remonta ao útero materno, quando voltam a nascer, já são adultas.
;))
Ímpio,
depende. Sabes onde fica o umbigo de uma bike?!
Agora, se quando olhas para o teu ficas com torcicolos, é bem feita! :)))
Interessada,
"Adoro esse puto Valter Lemos, que inventou o Mãe.
Tem mesmo um lugar muito aconchegado dentro do meu coração.
E para mim será sempre o puto Valter."
Acredito, basta uma diferença de treze, catorze anos, para os considerarmos putos :)
Bartô,
ok, esclarecida sobre a origem da tua 'inconsciência' :)))
Enfim,
vou daqui sempre um bocado deprê, pois embico sempre com a palavra MORTE.
Abreijos
O prazer foi todo meu, cycle...
E do Freud!
Bartô,
Tinha de ser um homem a inventar mais uma culpa na mulher. Quanto tempo teremos ainda de aguardar para que uma mulher limpe as manchas com que eles nos besutam?!
Duvido que esse dia chegue, Cycle.
Os homens são por natureza, uns badalhocos, uns trogloditas, casca-grossa.
A espiga, é que sem eles, as mulheres não conseguem procriar.
Se, por ventura, a natureza as tivesse dotado da qualidade de isenção ao apelo da maternidade, então, o homem teria de se aprumar, se quisesse continuar a fazer parte integrante da fauna.
Agora, da forma como as coisas estão organizadas, penso que as mulheres não se livrarão de passar o tempo, até à eternidade, a limpar as manchas com que as besuntamos. (é cagentes pá, a gentes samos mêmo uns gandá besuntas, pá! mas bocêzes adóram-nos... agentes não quer, pá, inté as atraiçoames e cenas do género só pra vere se bocêz nos desamparam a loija, mas bocêzes, pá, alápam-se a nózes, pá, quinta parece que são mezequistas, que vivem prálimpare as manchas concagentes as besunta, pá...)
;))))))
Passei apenas para deixar um link (claro que é sobre política ;-) ):
http://aeiou.expresso.pt/-as-verdadeiras-reformas-de-alguns-politicos-nao-sao-as-que-aparecem-nos-jornais=f684379
E, já agora, aproveito para saudar o retorno do FDL com as maluquices do costume. Long live FDL! ;-))
Bartô,
a que horas falas assim para a tua 'Maria'?!"
:)))))
Agora que são uns
badalhocos,
uns trogloditas,
casca-grossa,
são!
Exceções dizem que as há. Eu é que ainda não as vi :)))
Agora bou fugir!! ;)
à minha Efigénia, dedico somente palavrinhas doces e afagos envolventes, cycle.
assim, ela continua a limpar com agrado as manchas com que a besunto, convencida que as mesmas derivam da desatenção provocada pela concentração na doçura do seu olhar, na maciez da sua pele e no fogo da sua intimidade.
Isté como diz o velho rifão... agente tem é dapruveitare!!!
;))))
Tangerina 11:02 AM
"E, já agora, aproveito para saudar o retorno do FDL com as maluquices do costume."
Maluquices ? Ah ela é isso ?! Para memória futura, fica já aqui expresso que eu sou o gajo mais saudável que frequenta este blog, anfitrião incluído... ;-)
"Long live FDL! ;-))"
Hummm... dessa gostei. E sendo hoje o dia que é, vou aqui deixar esta "pérola" - dedicada a quem gosta do Dia das Bruxas e/ou quem gosta de recordar antigas maradices...
Cycle: 9:25 AM
Chama-se a isso "mente distorcida" :)
Mas eu não levo a mal, porque também é uma verdade.
Porém...calma aí que eu ainda estou a acabar de viver ;D
FDL:
Os fdl sempre foram os mais saudáveis. Saudável??????..o que é isso?
E lá vou eu bugiaaaaaaaaaaaaaaar
Cycle,
"Exceções dizem que as há. Eu é que ainda não as vi :)))"
Há algumas, mas contam-se pelos dedos de uma mão...:)
FDL,
"...que eu sou o gajo mais saudável que frequenta este blog, anfitrião incluído... ;-)"
Loooooooooooooooooooool
Quanta basófia!
Só tu para me fazeres rir agora:)
Toda a verdade,
Meu caro amig@
Agradeço que tenha feito de mim a heroína do seu romance de ficção.
Se não for pedir muito, gostaria de ter acesso ao manuscrito final.
A ficção é o meu género preferido, logo, não querendo abusar da sua paciência...:)
Antecipadamente grata
Andorinha
ai eu queria ser deus. mas sem muita maçada.
Bart
como vês perfeita não sou. Mas também alhos com bugalhos não pega bem. Olha lá :)
Andorinha e Interessada
Há dias assim, fico ácido nos fígados. O humor transforma-se. Há definitivamente pessoas honestas e se não houvesse era difícil definir o que eram pessoas desonestas. Felizmente há!
Há pessoas que têm uma visão integrada do espaço social que coabitam. No fundo há pessoas que sabem ver e ler entre as linhas. Em contrapartida, haverá sempre quem pense que consegue fugir com o seu espectro entre os pingos da chuva. Haverá sempre que julgue que o seu falar não se confunde com zurros. Haverá sempre aquele género erudito que se julga superior aos demais. Haverá sempre quem se julgue com um olho suplementar no meio da testa. Mas no final, a vida irá dar as tais voltas inesperadas em que todos esses serão confrontados com a dimensão da pequenez das suas grandezas.
Bom, nada de preocupações; ontem passei uma fase má! Agoirado talvez, desalentado, mas ninguém é perfeito e aqui e acolá também tenho os meus desânimos, como todos. Ontem coube-me a mim!
Chato é sentirmo-nos um estorvo, um lastro, um peso, alguém que é visto como um potencial usurpador dos anos de vida a um jovem, das suas naturais aspeirações. Podem-nos roubar tudo mas penso que a dignidade da nossa velhice é o nosso último reduto. Chamarem-nos fardos é esquecer que já suportamos nós também outros que agora estão reformados. Que mundo é este que se nos avizinha? Que mundo é este que tão conveniente perde a memória? “How convenient” dirão os anglo –saxónicos.
Percebem agora a razão de não gostar de meias-verdades?
É que se ½ de verdade = ½ de mentira podemos ter a tentação de cortar ½ de um lado e do outro da equação e ficar verdade = mentira
Um abraço
Ímpio
andorinha 1:54 PM
"FDL, quanta basófia! Só tu para me fazeres rir agora:)"
É que não te enganes, nem tenhas dúvidas... ;-)
Impio,
"Haverá sempre aquele género erudito que se julga superior aos demais. Haverá sempre quem se julgue com um olho suplementar no meio da testa. Mas no final, a vida irá dar as tais voltas inesperadas em que todos esses serão confrontados com a dimensão da pequenez das suas grandezas."
Subscrevo, amigo. Aliás subscrevo todo o texto. E também não gosto de meias verdades.
E ninguém nos rouba a nossa dignidade, só se nós deixarmos. E não lhes vamos dar esse 'prazer', pois não?
Penso que tens 62, certo?
Vou fazer 58 em breve e não me sinto um fardo. Há tanta coisa ainda por viver.
Dias maus todos temos e por isso te entendo. Mas pronto, o ontem já la vai:)
Abraço
FDL(4.20)
Can't touch me!:)
Thanks, buddy.
(Não é por nada ;P mas o FDL não deve ver todos os episódios
http://www.youtube.com/watch?v=L1W5jQL5DN8&feature=related
;)))
Cêtê,
Loooooooooool Looooooooooooool
Esse escapou-lhe:)))))
É pá! Os programas do nosso anfitrião pedem trabalho braçal por ofensa à mulheres ;)))) sobre o próprio. ;P
(Eu que oiço com dias de atraso, quando oiço!)
Impio:
Uma musiquinha com uma letra engraçada
Impio:
"Mas no final, a vida irá dar as tais voltas inesperadas em que todos esses serão confrontados com a dimensão da pequenez das suas grandezas."
Todos nascemos e morremos mais ou menos da mesma forma. Aí se vê a nossa pequenez :)
Mas ainda assim não somos todos iguais. Uns têm tratamentos mais principescos que outros :(
"Chato é sentirmo-nos um estorvo, um lastro, um peso, alguém que é visto como um potencial usurpador dos anos de vida a um jovem, das suas naturais aspeirações."
Se não está a exagerar e sente realmente isso, dou-lhe um conselho amigo:
Fale do assunto ao seu filho e fique com a certeza do que ele sente.
Muito provavelmente isso são macaquinhos que andam aí pela sua cabeça, e não corresponde à realidade.
Se assim for, e persistir alguma perturbação sua, não exite em consultar um psi.
Isso é uma necessidade que muitos de nós já sentimos e é a coisa mais natural precisarmos de ajuda.
Ainda assim Ímpio, não se esqueça que, mesmo que o seu filho sinta que lhe pesa, não quer dizer que ele não tenha prazer em assumir esse peso. Entende-me?
Certamente que o Ímpio também já fez muitos sacrifícios por ele, e fê-los com gosto, por amor.
Todos nós nos limitamos de alguma forma, uns aos outros. Até porque a liberdade depende disso.
Mas não se esqueça também, insisto, que todo o ser humano é imperfeito, e que muito provavelmente não devemos contar com amores incondicionais.
Um abraço carinhoso e solidário.
Boa noite:)
Para quem quiser ouvir:
http://www.youtube.com/watch?v=uiCRZLr9oRw
Cê_Tê ;) 5:58 PM
"(Não é por nada ;P mas o FDL não deve ver todos os episódios ;)))"
andorinha 6:24 PM
"Esse escapou-lhe:)))))"
Vocês andam ambas distraídas... (replay)
Interessada 8:11 PM
"Todos nascemos e morremos mais ou menos da mesma forma. Aí se vê a nossa pequenez :)"
Os italianos têm um ditado popular que reza mais ou menos assim: "Uma vez acabado o jogo, Rei e Peão vâo ambos para dentro da mesma caixa".
rainbow 8:30 PM
"Para quem quiser ouvir:"
Essa merece um retorno em conformidade... ;-)
Rain:
Gosto mais cantada pela Sinead O'Connor, mas a imagem desta versão é bonita.
Um bom incentivo para início de noite.
Ofereço-lhe esta, com esperança que goste
Então!
http://youtu.be/xHKTE75dgE4
FDL:
Sou completamente hetero (até ver, pelo menos :))) mas neste caso prefiro a rapariga, apesar de já estar um pouco fora de época.
Quanto mais não seja pelo que foi.
Pois é, os ditados são sábios, seja em que língua forem.
FDL,
"Essa merece um retorno em conformidade...:)"
Mais um retorno:
http://www.youtube.com/watch?v=6sazsOTu5Qc&feature=related
Interessada,
Gostei da canção do Chico Buarque.
Retribuo com esta:
http://www.youtube.com/watch?v=1K4gbKcWzPE&feature=related
Interessada (e quem mais quiser ouvir),
Deixo um Padre Nosso pelos nossos mortos. Pessoalmente gosto de (vária) música sacra e acho que se pode apreciar, independentemente de se ser crente ou não.
Pater Noster - Stravinsky http://youtu.be/-ZASSACM_eE
Um bom feriado para todos.
Pamina:
Um belo registo, que agradeço.
Não conhecia esta obra.
Tinha esta guardada para si, quando desse sinal de vida.
Acho-a muito bonita, e uma interpretação fantástica da Maria João.
Rainbow,
Para quem quiser ouvir...e eu quis.
Gosto muito de duetos:)
Agora vou ouvir/ver as restantes propostas.
Rain:
Soube mesmo bem uma assim mexidinha, como esta do Djavan :)
Não conhecia, e achei imensa piada à frase “aquilo era quase o amor”. Como se o amor pudesse ter aproximação ;)
Bonita também "Moonlight Shadows"
Numa noite de "doçuras ou travessuras"(mesmo sem gostar do importado Halloween, prefiro isso a estar sempre a falar de mortos...), aqui fica um tema cujo título envolve um certo misticismo.
FDL,
Chiça! Homem!:)
Vinha dizer que gostei de ver/ouvir o Eros e a Tina e já tens cá mais umas quantas...:))))
FDL:
Ok, falemos de vivos :)
E eu até gosto deste rapaz do meu tempo ;), mas olhe que também já deve estar mais para lá do que para cá :))))))
Tão? já tá tudo mascarado? é pá cheguei há bocadinho do Lidl, não me lembrava do Halloween, até pensei, bolas que esta gente começa tudo tão cedo, já cá estão as máscaras de Carnaval, e só não percebo por que é que são todas brancas devem ser anjos ou assim achei um bocadito de nada estranho, mas podia ter dado um vaipe aos alemães, não é. E fui perguntar à menina a razão de tanto cor de laranja e ela que eram abóboras. ora abóbora! E vai daí comprei um fatinho de fantasma e tenho estado a fazer a bainha e a xulear isto que não vou para a rua de qualquer maneira e faço muuuuuiiiita questão de ser um fantasma ferfeito pa rimar com o avesso das perfeições que andam aí para cima. E sim, prontos, já bebi um copinho ou dois de jeropiga estou assim a modos que bem dispostinha e espero não tropeçar nesta coisa. E ainda não saí à rua porque...é pá, não sei se os fantasmas andam calçados ou descalços. Por acaso alguém aqui sabe? quer dizer, a nossa senhora eu até entendo que quando veio à cova da iria vinha descalça, por isso é que trouxe uma nuvem. Não tem nada a ver? olha se não tem! Vejam lá se já a viram de sapatinho calçado ou sem nuvem, vá. As azinheiras aleijam, pensam o quê? (cont.)
(continuação)uma senhora não vai descalça para cima de uma azinheira. ponto. Mas é que eu não tenho nuvem. Já experimentei com as botas caneleiras mas não joga e os protetores fazem um barulhão, os fantasmas são silenciosos pá, e a bem dizer que voam, né? Se estivesse na lua era mais fácil de certeza, mas ninguém me garante que lá exista o halloween e ainda tinha que encomendar um foguetão àquele cientista português que tem muitos gatos e é um querido, mas é capaz de não ter nenhum disponível para já. E eu quero ir ao Halloween, já disse! Mau Maria. Se calha o melhor é beber o resto da jeropiga, levito uns centímetros e atravesso vidros, portas de madeira e tudo. E olha, descobri como é. Prontos :)))
FDL:
Parece-me bem que o "importado Halloween" já está para ficar.
Tudo se globaliza.
Não aderi, mas quem sabe se não por estar cota.
Não vejo que seja propriamente uma prática nociva, e dá para uma criatividade enorme com as abóboras.
Pedro(9.24)
:)))) Looooooooooooool
Os homens são mesmo uns medricas, não são?:))))
Boa noite Bea :)
Por cá? Estava a vê-la no meio das bruxas, mas ainda bem que aqui ficou.
Agora vou ler o testamento que deixou :))))))
Andorinha,
Boa noite:)
Aqui vai mais um dueto, espero que gostes:
http://www.youtube.com/watch?v=BrvdGGaYNUI
Interessada,
Eu também gostei da frase "aquilo era quase o amor".
Outra dele:
http://www.youtube.com/watch?v=VbgPjd_ZbS0
FDL,
Obrigada pelo Atlantis do Donovan.
mas agora é a vez do Cat:
http://www.youtube.com/watch?v=e0TInLOJuUM
Bea:
Giro, como sempre :)
Delichon urbicum:)
Secalhar estamos mal habituados!
Good Night!
Rain:
Por esse andar.....
Hoje é noite de óscares, ou quê?
A troca de galhardetes está bonita.
Este é para ajudar à festa :)
Rainbow,
Quem não gosta dum corazon partido?
Gostei imenso da harmonia vocal e de toda a sensualidade que se respirava:)
Pedro,
??????
Se calhar...mas não entendi:)))
Pedro:
Queres friccionar com urtigas ?
Interessada 10:50 PM
"FDL: parece-me bem que o "importado Halloween" já está para ficar. Tudo se globaliza. Não aderi, mas quem sabe se não por estar cota."
Tanto quanto julgo saber, o Halloween deriva de uma festa pagã que remonta ao tempo dos celtas.
Tendo em linha de conta as barbaridades cometidas pelos cristãos para imporem aos nosssos antepassados a sua (deles) religião do deserto, não me custa nada admitir que os dias de Todos-os-Santos e de Finados são mais uma "adaptação" cristã ao halloween original (Oíche Shamhna).
Mas o pior é que o aproveitamento de hoje é, acima de tudo, mercantil - tal como acontece com o Dia de S. Valentim (mais uma recente importação) e, até mesmo, o próprio Natal. É preciso é facturar... ;-)
rainbow 10:54 PM
"FDL, obrigada pelo Atlantis do Donovan. mas agora é a vez do Cat:"
Que será feito dele ? E deste que será feito ?
Não há dúvida que há essa tentativa de exploração mercantil que refere, mas cada um pode dar ao dia o sentido que quizer, e divertir-se. Em ambos os casos ;)
Interessada,
Obrigada pela atenção:), muito boa interpretação de facto.
A propósito de música brasileira, lembrei-me de uma em que não se pensa habitualmente, mas que é favorita cá em casa: o hino nacional do Brasil. É muito bonito (aliás, tal como o italiano).
Hino do Brasil:
http://youtu.be/Ec8ZWUehpWs
Talvez não seja a música mais apropriada para o dia, mas são todas músicas de que eu gosto muito, as que aqui vou deixar.
Sei também que há mais quem goste, portanto, divirtam-se.
Paolo Fresu & Uri Caine - Lascia ch'io pianga
http://www.youtube.com/watch?v=RbBzPojY4UE&feature=related
Paolo Fresu - Richard Galliano - Jan Lundgren "Mare Nostrum"
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=pQ3yAkJlNSs#!
Paolo Fresu – Fellini
http://www.youtube.com/watch?v=mta7MTZa1EI&feature=fvwrel
Paolo Fresu & Uri Caine - Sì Dolce è Il Tormento
http://www.youtube.com/watch?v=_Sj7h6Tu5m4&feature=related
Interessada
Sorriu?
tb gostei da tatuagem. A versão da Elis não desmerece do chico buarque.
Pedro
a da próstata está muito bem. Assisto à conversa de colegas sobre os exames da próstata e são hilariantes. É que temos mesmo de saber quando fazem cada um. Se as mulheres falassem do espéculo ginecológico, que diriam os nossos homens? para nós isso é rotina, para eles acontecimento nefasto mas grandioso, dá-lhes até uma certa aura que não soçobrem. Mas tb há coisas em que são mais corajosos que nós
Deixo-vos um artigo de Rui Tavares
A VINGANÇA DO ANARQUISTA
http://ruitavares.net/textos/a-vinganca-do-anarquista/
Abraços
Ímpio
Fora
o celtic circle é mesmo bonito. E não venhas com coisas, podes tirar o consumismo e ficar com alguma coisa que sirva.
Impio:
Ora então, temos um amigo comum?
Andorinha
Podes negar à vontade. Tu e o Dr. Machado Vaz sabem que é verdade.
Ele também não te diagnosticou o problema de focalizares tudo em ti? Isto é mentira?
Se ele nunca foi teu médico não está sujeito ao segredo profissional. Então o Dr. Machado Vaz que venha aqui desmentir em público e confirmar que não te conhecia antes do Murcon.
Toda-a-verdade,
mais pareces vindo(a) de um episódio de 'O Tal Canal!'. O que queres é que o Júlio diga - Mana!... e a Andorinha diga - Mano!... :))) e pronto, o segredo desfaz-se.
Andorita,
http://youtu.be/5lmF1nI81bM
:-)))
Beijo e bom feriado que está por aí uma pontinha de sol. :-))
Bom dia:)
Impio,
Excelente artigo do Rui Tavares. Gostava de o ter escrito eu:)))
Bea,
Gosto de te ver assim animada, miga:)
Cycle,
:))))
Tangerita,
O que um homem sofre às mãos, melhor, às patas:) de um burro!
Vou aproveitar o sol, sim. Está bom aqui no berço.
Bjs.
Andorita,
Por acaso estava mais a pensar que... hmmmm... ser-se irrelevante deve ser muito, mas mesmo muito, triste. E, depois, vêm as bazófias e se não se tem cuidado dá nisto... ;-))) Era mais essa a minha linha de pensamento. ;-))
Beijo e bom sol.
Andorinha.
Fui-me dar ao trabalho de procurar na tabela de Lineus o nome (em latim) da especie que escolheste como heterónimo: (FOI SÓ UM MIMO)
Bea.
Eu estava a pensar nisso quando pus o video do exame da próstata. (e fartei-me de rir). Mas tu disses-te tudo.
Quanto á coragem penso que os dois generos a espressam de forma distinta. Só para recordar (não há nenhuma fronteira que os separe)
Ontem estive a ouvir o "Amor é..." e falava-se de "QI oscilante": (All the truth): poupe-se!
Toda-a-verdade,
A Cycle tem uma certa razão quanto a um eventual episódio do "Tal Canal", a mim parece-me mais aquele programa com o polígrafo: "Vá lá, confessa toda a verdade, tu e o administrador do blogue". Porque é uma questão fundamental e da máxima importância.
Andorinha,
Um bom feriado. Abraço.
Tangerita,
Eu entendi...:)))
Pedro,
Bigada pelo miminho. És um doce!:)
Rainbow,
:)
Bom feriado para ti também. Aproveita-o bem que amanhã já não o temos:)))
Fiquem bem. Bou há bida...:)
Rainbow,
cá para mim temos de nos pôr a pau! - O, a, toda-a-verdade come polígrafos ao pequeno-almoço ;)
Eu sei que, bem lá no fundo, estão todos danadinhos por saber TODA A VERDADE...
Professor lamento muito a morte do José porque, se era seu amigo,certamente era boa pessoa.
Parece que está numa fase de perdas, mas como todas as fases tendem a passar, e, espero que venham outras melhores.
Até sempre:)
FDL:
:))))))))))))))))))
Vivam todos, sejam ou não flores :)
Ímpio (11,43)
É um bom artigo; já me tinha perguntado por que razão não haveríamos de seguir o modelo Belga. Afinal estão na boa há imenso tempo sem governo :) não será assim tão necessário. E nós que pensávamos na anarquia sem os chefinhos que nos azocrinam a cachola. Ainda que a circunstância da Bélgica não seja a nossa, parece um caso a merecer estudo.
Tangerina (10,26)
Acho mesmo um bocadito muito estúpido. Quer dizer, espero não ofender mas não me diverte a boçalidade avulsa
Andorinha
Miga, então tu que…a toda a verdade que…e tu queres conhecer o final? Ai é? Bolas. E onde é que há sol, santa mãe de deus? É que há de estar no seu lugar mas não o hei visto. Para todos os efeitos aqui me declaro cinzenta.
Não ligues a/o toda a verdade sabe que tal coisa (a verdade inteira) não existe. Está armar. E se tu conheceres o professor há mais tempo, qual é o problema? Não tou a ver. E se conheceres mesmo mesmo muito bem? Continuo a não ver nenhum problema. Isto não é um confessionário, é? Pois então…divirte-te e desliga
Pedro
Não sei o que é um QI oscilante, não oiço o amor é (o senhor professor desculpe, mas não tenho muito tempo e depois esqueço-me que há rádio, e pronto, se quiser mandar-me passear está em sua casa e eu é que sou a penetra. tá bem, há mais umas 100, mas pronto cada um fala por si). Para mim um QI oscilante é de subir e descer. O que terá a ver com o amor é? Hummmm…isso foi em que dia? :) É mais por causa do “poupe-se”. Experimenta dizer alto, é um som estranho e suspeito qb “poupe-se”.
Pamina:
Agradeço o presente, mas não gosto muito de apelos patrióticos e idólatras, e por isso torci o nariz :P
Eu sou a perfeita cidadã do mundo, que ama algumas tradições culturais do seu país, e gosta de as preservar ;)
Mas o hino é bonito, sim.
Quanto ao italiano, é uma marcha que me faz lembrar o coro dos escravos do Nabucco (c/ as devidas distâncias) :))))))))
Hoje peço-lhe que tenha paciência, porque me parece que estou assim virada para o parvoide, a modos de querer esquecer o que me aperta o coração :P
Interessada
o seu é o nosso barco, leva muita gente dentro:)
Bea.
Tentei deixar um comentário. Mas não foi aceite. (percebi de fio a pavio:)
A piada não é minha, mas está bem caçada e por isso a partilho convosco.
Conhecem aquela anedota velhinha...
Um senhor estava a pichar uma parede:
Salazar pode morrer nao faz falta ao país
Depois apareceu a PIDE e ele continuou, juntando a pontuaçao e safou-se.
Ao que parece o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto (Cf http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/jovens-desemprego-desempregados-emigrar-agencia-financeira/1294064-1730.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+iol%2Fagenciafinanceira+%28Ag%EAncia+Financeira%29).......
“Os jovens portugueses desempregados devem emigrar, em vez de ficarem na sua «zona de conforto», disse no sábado o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Alexandre Miguel Mestre.
Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras», disse o governante, que falava para uma plateia de representantes da comunidade portuguesa em São Paulo e jovens luso-brasileiros, citado pela Lusa.”
A velha anedota adaptada, seria:
O Governo foi apanhado a pichar uma parede:
Jovens podem emigrar nao fazem falta ao país
Talvez depois, envergonhado, nos venha dizer que afinal só se tinha esquecido da pontuaçao:
Jovens, podem emigrar? Nao, fazem falta ao país!
Mais uma piada que não me pertence:
Curso de Crescimento Pessoal, Lição n.º 1
Se queres ter sucesso "sê tu própria", e deita ao lixo essa vestimenta de Halloween. queres ter sucesso "sê tu própria", e deita ao lixo essa vestimenta de Halloween.
Curso de Crescimento Pessoal, Lição n.º 2
Se queres ter sucesso "aceita-te como és", não coloques mais rosto nessa maquilhagem.
Esta é a melhor de todas :)))))))))
Para quem ainda não conhece.
DIÁLOGO ENTRE COLBERT E MAZARINO DURANTE O REINADO DE LUíS XIV
Colbert foi ministro de Estado e da economia do rei Luiz XIV.
Mazarino era cardeal e estadista italiano que serviu como primeiro ministro na França. Notável coletor de arte e jóias, particularmente diamantes, deixou por herança os "diamantes Mazarino" para Luís XIV em 1661, alguns dos quais permanecem na coleção do museu do Louvre em Paris.
O diálogo:
Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar (o contribuinte) já não é possível.
Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço...
Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão.
Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de dinheiro.
E como é que havemos de o obter se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino: Criam-se outros.
Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: Sim, é impossível.
Colbert: E então os ricos?
Mazarino: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: Então como havemos de fazer?
Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres: São os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tiramos. É um reservatório inesgotável.
Cycle(2.06)
:))))
Como bem "diz" o meu velho amigo FDL às 3.49, Who the hell cares?
Não façamos de um não-assunto um assunto:)
Bea,
Aqui esteve sol, sim, não tenho culpa que vivas noutro lado:))))
"Isto não é um confessionário, é? Pois então…divirte-te e desliga"
:))) Loooooool
Desligar, já desliguei e divertir...sempre.
Além disso, não tenho tempo para me chatear...:)
FDL,
"Eu sei que, bem lá no fundo, estão todos danadinhos por saber TODA A VERDADE..."
amigo :) quem disse a V. Exa. que eu não sei TODA A VERDADE?! O que eu não papo são esses teus bonequinhos adoráveis, nem em molho de tomate :))))
Andorinha,
"Como bem "diz" o meu velho amigo FDL às 3.49, Who the hell cares? Não façamos de um não-assunto um assunto:)"
Como eu te entendo, mulher! Esses assuntos são os tais que devemos meter na gaveta antes de gerarem demasiada audiência :))
Interessada,
adoro a renda de bilros que nos mostras aqui ;)
Interessada,
Não costumo ligar à letra dos hinos que, como diz, quase sempre faz apelo a um tipo de patriotismo exaltado que me desagrada. Pelo contrário, em termos musicais gosto de apreciar e acho que o brasileiro se destaca.
Estive a ouvir os "treats" que nos ofereceu ontem. Yummy! Ainda estou a saborear…:) A qualidade técnica dos vídeos também é óptima.
Correspondo com a tal coisinha de jazz em atraso. Mete Ethan Hawke, Julie Delpy, Nina Simone e Sarah Vaughan (esta extra). Refiro-me ao final do filme "Before Sunset" que acaba precisamente com uma canção da Nina Simone em música de fundo. Gosto imenso deste filme (a maioria de nós, em algum momento da vida, certamente que já sonhou com uma 2ªoportunidade destas) e especialmente das últimas "lines". O par Hawke/Delpy é adorável:).
A Sarah Vaughan não entra na história acima, mas também vou pôr uma versão dela desta canção, porque a acho muito boa.
Assim para si Interessada, para a Ana e Menina da Lua (que já disseram as duas que gostam de jazz), para ti Rainbow (que também és muito cinéfila), para o Manuel e para quem mais apreciar bons filmes e boa música:
Before Sunset – final:
http://youtu.be/pMqePx7Kp3A
Just in time – Nina Simone:
http://youtu.be/CgXUeRbel3c
Just in time – Sarah Vaughn:
http://youtu.be/TQIRILF05SY
Hail
Em dias de espera cristalina, bordei em teia de paciência a linha do horizonte, esperando o infinito de ti. E no rumor das noites ansiosas te esperei firme e segura. Então o tempo que fomos se debruçou constante; e eu criança ainda, a tua voz uma rede junto à dobra do lençol “dorme”.
E assim me hás de buscar em noite de chuva leve, cumprido que foi o ciclo da água.
Cara Pamina:
Não conheço o filme, mas aguça o apetite.
Quanto às interpretações do "Just in time", gostei muito das duas. Não há efectivamente uma que eu possa destacar. Ãs duas são óptimas
Já agora, devolvo-lhe o carinho, com esta sugestão de um dos meus realizadores preferidos, e dos franceses, o melhor. Por isso já me estou a sorrir:)
Para a Rain:
Aposto que vai gostar mesmo desta :)
E desta?
Para o Júlio:
Quando O Homem Entra Na Mulher
Quando o homem
entra na mulher,
como a rebentação
batendo na costa,
uma e outra vez,
e a mulher abre a boca de prazer
e os seus dentes brilham
como o alfabeto,
Logos aparece ordenhando uma estrela,
e o homem
dentro da mulher
ata um nó,
de modo que nunca mais
possam voltar a separar-se
e a mulher
trepa a uma flor
e engole o seu pecíolo
e Logos aparece
e solta os seus rios.
Este homem,
esta mulher
com o seu duplo desejo
tentaram atravessar
a cortina de Deus
e conseguiram-no por um instante,
embora Deus
na Sua perversidade
desate o nó.
[ Anne Sexton ]
Propostas para a noite:
E eu nem sei usar o abridor de latas :))))))
http://www.youtube.com/watch?v=XB-Tp3sprfE&feature=player_embedded
Ainda para os amadores de Jazz:
Live in Munich
http://www.youtube.com/watch?v=g31hJNWYras&NR=1
My People (Part 1)
http://www.youtube.com/watch?v=rRQ5NmtbhPY&feature=related
My People (Part 2)
http://www.youtube.com/watch?v=cvSqsT82WCI&feature=related
Bea,
Mulher:), quando for grande quero escrever como tu!
Bea.
Vocé é umas das pessoas que não precisa de apresentações! (Detalhe: sinto-me com a sua maior idade e sabia que não é nada mau.) Já me tinham avisado mas eu também sou um pouco lento.
Pena não poder ler mais de suas palavras (de tão pouco dizerem acabam por dizer tudo).
Pedro,
Sentes-te um cinquentão?:))))
Claro que não é mau, é bem bom...
Quanto à Bea, bem...é uma mulher muito especial, não é?
Esta é só para quem gosta de música "sofisticada" tocada de forma despretensiosa...
Nada especial mesmo. Só movida a infância e a quem nela esteve e é eu ainda.
fiquem bem. Amanhã estou fixe de novo.
FDL,
Gostei, mas gosto mais de música despretensiosa tocada de forma sofisticada...:))))
andorinha 10:05 PM
"Gostei, mas gosto mais de música despretensiosa tocada de forma sofisticada...:))))"
Ai ela é isso ?! Então toma lá disto... ;-)
http://youtu.be/_WcWHZc8s2I
Andorinha: da outra vez já não fui a tempo mas eu prometi a mim próprio que isso não tornava a acontecer. Por isso, tu vê lá se te acalmas e, por favor, tenta dormir alguma coisa esta noite. Esta noite em que, tal como diz o teu amigo de longa data (hehehehehe), somos todos Portugueses. Vais ver que amanhã é outro dia.. ;-)
Pedro Barbosa 10:14 PM
Bela voz a da sereia Sade. Em troca, aqui fica a voz de um peixe-aranha... ;-)
Foga de Guei.
São estas vitórias que fazem o FQP ganhar o que já ganhou.
Depois do campeonato do tunel que fica na Luz, veio o Campeonato da Luz sem Luz. Ainda há muito para aprender. Ou o campeonato 2011/12 já acabou?
Bons futebóis! ^_^
A Andorinha diz muitas vezes que és um tipo Nice. Eu não me queria repetir. Mas gosto de sentir o jogo do "adeversário" mesmo quando estou no banco.
Durmam Bem...
Pedro Barbosa 10:38 PM
"A Andorinha diz muitas vezes que és um tipo Nice. Eu não me queria repetir. Mas gosto de sentir o jogo do "adeversário" mesmo quando estou no banco."
Pedro: Deus manda-nos ser bons, não nos manda ser totós... ;-)
Gosto deste humor
...
Boa noite:)
Pamina,
Vi os dois filmes, gostei mais do "Before the sunrise". Um filme muito especial e que me diz muito.
Interessada,
Obrigada pelas canções, não conhecia a segunda.
Andorinha,
Concordo que a Bea é uma pessoa especial.
FDL,
Gostei muito de ouvir esse guitarrista. E nunca é demais ouvir este:
http://www.youtube.com/watch?v=j5AUm_xaE9A
E para quem quiser ouvir:
http://www.youtube.com/watch?v=UMKlc9LY1OM
rainbow 11:02 PM
"FDL, gostei muito de ouvir esse guitarrista. E nunca é demais ouvir este:"
Rainbow, quando se fala de guitarristas gosto de citar os meus preferidos - Carlos Santana, David Gilmour, Mark Knofler, Tony Iommi (uma bizarra biografia artística), Alvin Lee, etc, etc. Mas nunca esqueço aquele que tive o grato prazer de conhecer pessoalmente...!
FDL,
Que coincidência, também tive o prazer de conhecer Carlos Paredes pessoalmente, numa editora. Muito simples, veio ter comigo, perguntou-me o que fazia ali, conversámos um pouco, e acabou por me dar um aperto de mão e desejar boa sorte. Tão simpático, tão humilde e simples. Só de pensar que aquele grande guitarrista português tinha que trabalhar noutra área para sobreviver, até fico verde.
Concordo:Carlos Paredes era um homem fora de série.
Notícia de última hora:
"Existe muita tristeza no mundo.
Agora mesmo, enquanto você lê isto, ao menos sete milhões de pessoas estão fazendo sexo!!!
E você está no computador.
ISTO É BEM TRISTE
rainbow 11:27 PM / Interessada 11:39 PM
Falei com ele várias vezes. Como pessoa, era uma jóia de homem. Artisticamente, era único.
Pouca gente saberá, mas - durante uma Gala no Teatro Nacional D. Maria II oferecida à comitiva inglesa que fazia uma Visita de Estado a Portugal - a Rainha de Inglaterra ficou admiradíssima com a amplitude dos sons que ele conseguia tirar da guitarra ao ponto de fazer questão de ir pessoalmente ao seu canariam para ver, com os seus próprios olhos, as mãos de tão dotado guitarrista.
Pedro(10.14)
Excelente, miúdo!
Gostei muito do video também. Estás na tua praia:)
FDL(10.22)
Estás-me sempre a provocar!:)
Eu estou calmíssima, vou dormir com os anjos...
Ó pá, se isto um dia virar, vamos ouvir das boas...:)
"A Andorinha diz muitas vezes que és um tipo Nice"
Vês? Os elogios que eu te faço mesmo fora deste espaço?
Quem é amiga?:)
Invejo-te e à Rainbow, não tive o prazer de conhecer pessoalmente Carlos Paredes
FDL,
Era um virtuoso da guitarra, sem dúvida!
Rainbow,
Eu gostei igualmente dos dois filmes. Acho que fazem um conjunto muito autêntico, porque os actores são efectivamente 10 anos mais velhos no 2º filme.
Tenho alguns discos em vinil do Carlos Santana, mas não sei se tocam. Hei-de verificar. A actuação dele em Woodstock ainda toca, porque o álbum original tem sido religiosamente conservado.
Bom resto de semana e um bj.
Interessada,
Tanta coisa! Vários filmes, um belo poema e jazz (que estive a ouvir durante o jantar).
O filme "Before sunset" é uma sequel do "Before sunrise" do mesmo realizador e com os mesmos actores. No primeiro filme dois jovens, um americano e uma francesa, têm um brief encounter com a perspectiva de um novo encontro dali a um ano. No filme seguinte, que se passa 10 anos depois, descobrimos que ele (segundo o que diz) compareceu a esse encontro, mas que ela não foi e que nunca mais souberam um do outro, até que ele, agora um escritor famoso, vai a Paris lançar um livro e ela o procura. No fundo o filme consiste neste reencontro, onde eles conversam muito sem chatear o espectador (pelo menos eu não achei chato) enquanto passeiam por Paris, sempre adiando a ida dele para o aeroporto, até que acabam em casa dela a ouvir Nina Simone. Gosto da "line" final, simplesmente, "Eu sei", em resposta à dela "Vais perder o avião".
O "Coeurs" é de 5 estrelas. Por acaso tenho em DVD, assim como "On connaît la chanson" e "Pas sur la bouche", os dois filmes do Resnais imediatamente anteriores. Os filmes mais antigos, como o "Providence", por exemplo, ou o "Hiroshima meu amor", nunca mais revi. Apesar disso, vêm-me sempre à cabeça duas frases deste filme, quando se fala no Resnais: "J’ai tout vu a Hiroshima", "Non tu n’as rien vu a Hiroshima". Inesquecível.
Da piada do W. Allen "eu até pinto os ovos da Páscoa" é que sinceramente já não me lembrava, embora goste muito do "Hannah e as irmãs". Quem me/nos dera ter o pragmatismo do pai, não é?
Da cena do "Bananas" também não me lembrava. Profética, como toda a boa arte. Parece o outro no 1º Big Brother a fazer amor com a namorada frente às câmaras e a perguntar-lhe se tinha gostado.
Para acabar, que tal mais umas "solitudes" para fazerem companhia à da Leata Galloway?
Solitude - Billie Holiday
http://youtu.be/jrMp3URM1JI
Solitude - Dianne Reeves
http://youtu.be/5Lt4wjvTlXA
"Good night and good luck":)
andorinha 11:56 PM
"Ó pá, se isto um dia virar, vamos ouvir das boas...:)"
Se calhar, é já amanhã ou no Domingo que vem, hehehehehe.
Vês? Os elogios que eu te faço mesmo fora deste espaço? Quem é amiga?:)"
Mesmo fora deste espaço ??? Obrigado, cara amiga... ;-)
FDL,
Fora deste espaço? Claro.
Se sou amiga, sou amiga sempre:)
Gostei de ouvir Bryan Adams, mas gostei ainda mais daquele peixe aranha lá em cima.
Inspirador a esta hora da noite!:)))
Fiquem bem.
Here in the morning
Não dá jeito nenhum entrar nesta porta a uma hora destas.
É uma sensação deveras estranha, assim como entrar num bar e beber um shot às dez da matina.
Mas quero marcar o ponto por causa da tal meia-hora, e porque muito provavelmente à noite estarei proximo de um shot que não irei tomar porque detesto estragar o prazer de saborear uma boa bebida.
Aqui fica a minha modesta contribuição:
Fiona Apple - I Want You (Elvis Costello Cover)
http://www.youtube.com/watch?v=cAJ2HK2Epqs&feature=related
Johnny Cash and Fiona Apple - Bridge Over Troubled Waters
http://www.youtube.com/watch?v=wcaOLPi6CWk&feature=related
Pamina:
À cerca do seu "Good night and good luck":) pelas 11:59 PM:
Também gosto do seu humor ;) Muito obrigada.
Boa disposição Du du du du du du du du du :)
Já de fugida, e não vá o Diabo tecê-las :))))))))
Olá gente
desculpem lá o mergulho de ontem, mas é mesmo assim, o mais fundo que há. Depois, o princípio da impulsão faz o resto :)
eu quero um dia branco vedado ao pensamento e onde as palavras não cheguem e quero a inconsciência vegetal da erva dos caminhos (ainda não estou a 100% , tá visto).
Adeusinho
Interessada
Modesto contributo? A menina é uma azáfama de todas as coisas. Pergunto-me de que não entenderá. E não atino com a resposta. Mas também pode que só fale do que sabe :)
(11.40) Quantos milhões? (vou ver) 7. Não sei se estarão assim todos tão melhor. Mas pronto. É só uma opinião. Há corridas que se fazem para nada. A do sexo e tantas. São para somar, ser parcela. Iguais à lista do super, está feito, risca-se. Assim não vale.
Já que a tristeza anda muito por perto do Professor nestes últimos tempos, aqui fica a sugestão :
Dancing...whem the stars go blue...
Bono e The cors
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=XV_dbCF1jOA#!
Uma boa semana!
Andorinha, Bea e Interessada
O Rui Tavares é bastante mais novo do que eu (nasceu em 72 e eu em 50). Não o conheço pessoalmente, apenas sigo o blog dele por achar que escreve coisas com sentido.
O caso belga se calhar está analisado de forma ligeira mas não deixa de ser surpreendente como um país sem governo, que faz a gestão corrente se aguenta melhor do que um país com governo, que pode ir além da gestão corrente.
Palpita-me que em situações como as da Bélgica os governos de gestão estejam bastante limitados nos grandes gastos e nas grandes opções, o que em situação recessiva da economia, pode ser uma vantagem.
Mas não queria ir muito mais longe pois arrisco-me a dizer grossos disparates.
Abraços
Ímpio
Menina da Lua,
Quem disse que a tristeza anda muito por perto do professor?!
Eu ontem bem estava à espera de ver uma gravata preta e um fumo no braço mas, nickles. Até estava muito bem disposto e sorridente.
Aproveitei a deixa porque queria realmente dizer ao professor que aquilo é um programa sobre futebol logo, tem de ser vivo e com a garra dum Dias Ferreira, que não se importa de se irritar e andar tudo ao barulho. Assim é que se vibra! Não é de perna traçada e a pedir desculpa quando sai um plebeísmo. Será que o futebol é só para nobres? Pensava que era um dos galhos do ópio de povo. Que gente tão bem educada. Qualquer dia vão os três de mão dada verem os jogos de todos os clubes que representam.
Ora bem, viva Anphy!
como vocês agora são atentas aos programas de futebol :)) hummm, não deve ser por nada, não. Só um amor súbito, uma febrezinha de 38 (cuidado, as febres baixas são as piores:)). Mas vá lá que já não vira a TV, ou sim? Tem piada. O que a tornou uma resmungona tão diversa do que foi? pode que sazonal. E qualquer dia acordamos e pimba, a Anphy ressurge feita tufão. Aos abrigos, malta
"Uma gravata preta? um fumo no braço?" é pá, somos antigos (eu não, eu não) mas não abuse. Ai esses senhores são civilizados? Faz contraponto, então. Vou só dizer o que ouvi de Dias Ferreira (e também peço desculpa, pode ser mentira) "é um gajo bué de mal formado" e "este fulano é muito faccioso".
De certeza que o futebol é tb o ópio do povo que precisa às vezes dessa dormência, ou de outras, senão a vida não se aguenta. E não acredito nos fortes que aguentam sempre tudo. Mentem. O que o povo não precisa é de, por imposição, estar tão adormentado e sonâmbulo que se não reconhece; como os bêbados, acha-se de saúde.
Bea,
O Dias ferreiro é faccioso, mas é franco. Eu prefiro ouvir uma asneira duma pessoa franca do que elogio dum sacana dum cínico. Não é como a ???? da irmã. Essa aproveita-se de nós de qualquer maneira.
Já agora aproveitem todos para mexer esse rabo.
http://www.nzwide.com/swanlake.htm
Bea,
Tiveste um dia branco vedado ao pensamento?:)
Estás a dizer que eu sou viciada em opiáceos?
Nunca esperei isso de ti, miga:)
Eu gosto muito de futebol, ofendeste-me....
"E não acredito nos fortes que aguentam sempre tudo. Mentem. O que o povo não precisa é de, por imposição, estar tão adormentado e sonâmbulo que se não reconhece; como os bêbados, acha-se de saúde."
Hoje sou eu que assino por baixo se permitires:)
Impio,
Penso que terás razão no comentário que fazes. Quando li o artigo, achei-o extremamente pertinente e fez para mim todo o sentido.
Para além disso estou como tu, não arrisco mais 'palpites' pois não é, de todo, a minha área.
Abraço
Anfitrite,
"Que gente tão bem educada. Qualquer dia vão os três de mão dada verem os jogos de todos os clubes que representam."
:))))))) Looooool
Então? E se calhar vão...
Mas o futebol tem que ser discutido em gritaria, a falarem todos uns por cima dos outros de forma a que o espetador não percebe patavina do que estão a dizer?
Ali estão todos "numa boa":)))
Anfi:)
Seja bem aparecida! já tinha pensado se a sua ausência teria relacionada com problemas da sua saúde! agora de crítica ! vejo que continua sempre pronta!:))
Pois eu não sei se o Professor estava triste ou não no programa porque não vi; não tenho cá estado e tambem não aprecio nada de Bola...mas vou tentar espreitar no próximo:)
Mas penso que com dois tristes acontecimentos tão juntos no tempo, pelo menos não estará contente com toda a certeza.
Anfitrite,
Pensa que o Júlio é demasiado "educadinho" no tal programa?
Não sei, nunca vi, mas achei piada ao seu comentário, porque ele, enquanto autor do texto abaixo "A desconfiança divina", acabou exactamente de criticar o formalismo exageradamente bem educado, classificando a resposta que o humano dá a Deus por lhe ter concedido a paixão (ou seja a palavra "obrigado"), como politicamente correcta em demasia. Quando li até pensei: que expressão é que Deus acharia mais natural, mais sincera? "Boa, meu!" ou talvez "Porreiro pá"?:)
Assim, se a sua apreciação do programa está correcta, poder-se-á dizer que é um caso de "Faz o que ele diz, não faças o que ele faz".
Estou a brincar, evidentemente. Penso que o Júlio gosta de uma certa descontracção dos modos, mas a agressividade num debate não me parece que alguma vez possa ser o género dele.
Anfi:
:))))))
Você é o maximo!!
Malta:
Até eu não resisti a espreitar o Trio d'Ataque. Adorei ver o nosso Prof. todo janota e cordial como sempre. Confesso que não me recordo bem do que disse. Tive o azar de apanhar um bocado em que um outro comentador não se calava. Mas ainda me recordo que falavam no comportamento de um jogador - diziam que ele já se lesionava muito quando jogava noutra equipa estrangeira. Que jogador e que equipa é que já é pedir muito aos meus neurónios...:)
Do pouco que vi pareceu-me muitíssimo bem:)
Ana:)
Confesso que não me recordo bem do que disse."
e
"Que jogador e que equipa é que já é pedir muito aos meus neurónios...:)
:))
Pois eu quando for ver o programa será mais ou menos assim...:)
Então ainda bem que o Professor estava bem disposto, "todo janota e cordial como sempre.":)
Buenas!
vim só deixar o ar da minha graça :)
eu e o Luis:
http://www.youtube.com/watch?v=0cquOVmrmhc
Pamina e Ana,
Todos nós conhecemos o professor(que neste momento deve estar a sofrer,não sei como está o jogo), e ninguém vai imaginar o professor aos pinotes e a discutir com alguém. Mas um programa daqueles quer-se vivo, cada um a puxar pelo seu time. Pelo menos todos que vi até hoje, ainda com o saudoso professor Farinha. E então quando era com aquele boçal do Ferrão do Porto era um pagode.
Resumindo: O professor esteve bem, como estaria num chá das cinco a favor duma ONG. Riu, gargalhou, pediu desculpa porque não ía pôr o Witsel a jogar( isto na equipa criada por ele, para jogar hoje), até despiu a camisola, mas pede desculpa por dar opinião sobre determinadaa lei, ou por usar um termo mais prosaico.
Até aproveitou para agradecer ao professor Fernando Seara, que o recebeu como um príncipe, quando foi a Sintra em trabalho. O borracho não critica o Porto, porque não vai por aí. O outro diz que estatisticamente há determinada probabilidade de, este ano, serem os três principais de sempre, a comandar o campeonato.
Logo Pamina, quanto à desconfiança divina, é mais que lógica, tanto mais para quem andou num colégio de padres e faz parte da profissão. Lá fazer o que ele diz aí, acredito que era capaz de ser uma sensaboria.
Menina da Lua:
Acredito que sim:))
Parece que estão a falar em código...
Anfy:
Eu entendo o que quer dizer:)
Mas basta conhecer um bocadinho o Prof. para ver que ele seria incapaz de ir para ali, gritar impropérios. O Prof. faz do futebol, um genuino prazer e não uma guerra de trincheiras. Ele vibra com as vitórias do Benfica mas não me parecece que fique a arrancar os cabelos quando perde. Mas posso estar errada, claro.:)
Bea:
Pergunta às 3:15PM :
"Pergunto-me de que não entenderá."
Resposta: Praticamente de tudo.
Sexo à parcela? Mesmo não percebendo muito disso ;) aconselho-o de qualidade: com amor se possível, e sensualidade.
Agora pode parar de escrever um bocadinho, para ouvir isto?
Anfy:
Seja bem vinda :)
5:39PM "Qualquer dia vão os três de mão dada verem os jogos de todos os clubes que representam."
Então, e depois? São mais a fazer a festa.
"a garra dum Dias Ferreira, que não se importa de se irritar e andar tudo ao barulho"
O Júlio certamente que também não se importa que o Dias Ferreira se irrite e ande ao barulho, desde que não seja ali.
Ele estava de perna traçada? Olhe que então já está assim desde a semana passada. Daqui a nada tem alguma distenção muscular ;)
"gravata preta e fumo no braço" ?????
Vocês não me digam que eu tenho andado enganada :O ; é que tenho interpretado estes posts como pura ficção :S
Hoje fui ver o Crazy Horse e achei esteticamente bonito, mas as danças eram um pouquinho diferentes deste Swan Lake, de que também gosto. ;)
Anphy
Então Anphy, a Manelinha não lhe quadra? Olhe que ela almoça em alemão com os amigos :) quem é o borracho? um bêbado ou um pombo jovem? ou alguém com quid? ou um “that guy is a bread”?
“um chá das cinco a favor duma ONG” ah, ah, ah. Nunca vi, mas não deve ser bem igual.
O professor gosta de dizer que é recebido como um príncipe, uma vez que veio a Coimbra bem que li isso. Pergunta a plebe, como será que se recebe um príncipe. É que não fazemos ideia. Por inverosímil razão, em miúda tinha pavor que a nossa senhora me aparecesse à esquina de casa, com ou sem mobília, e passava lá de corrida ainda assim ela não se lembrasse de truz, ali pousar enquanto; e lá tinha eu de ir para freira e ficar a rezar terços a vida toda, futuro que deveras me desgostava .
Vá lá que os príncipes não me ocorreram e descansei para esse lado.
E que é isso, regulou mal a entrada da luz? Tá escurinha. Mas as orelhas estão mais bem tiradas :)
Andorinha
Só podes ler o que está :) Eu lá ia dizer que tu opiáceos e assim. E se…que teria eu a ver? Deixa-te de moengas, miga. Entendes muito bem :) Não há dias brancos, só há dias.
Interessada
:))
é muito bonito. faz bem a tudo, mesmo em canção. A maior parte do tempo não escrevo, olho as letras. gosto de vê-las :)
No último dia 12 de Março, festejava a Itália os seus 150 anos, a Ópera de Roma apresentou a ópera Nabuco de Verdi, símbolo da unificação do país, que invoca a escravidão dos Judeus na Babilônia, uma obra não só musical mas também política já que, à época, a Itália estava sujeita ao império dos Habsburgos (1840).
Sylvio Berlusconi assistia à apresentação, que era dirigida pelo maestro Ricardo Mutti. Antes da apresentação, o prefeito de Roma - Gianni Alemanno, ex-ministro do governo Berlusconi - discursou, protestando contra os cortes nas verbas da cultura, o que contribuiu para politizar o evento.
Como Mutti declararia à TIME, houve, logo de início, uma incomum ovação e o progressivo clima de tensão transformou o momento numa verdadeira "noite de revolução". Aos primeiros acordes do coral "Va pensiero", o famoso hino contra a dominação, fez-se silêncio absoluto. Quando o coro termina o hino "Ó minha pátria, tão bela e perdida", os aplausos da plateia interrompem a ópera e o público manifesta-se com gritos de "bis", "viva Itália", "viva Verdi".
Não sendo usual dar bis durante uma ópera, e embora Ricardo Mutti já o tenha feito uma vez em 1986, no teatro La Scala de Milão, o maestro hesitou pois, como depois declarou que "não fazia sentido um simples bis; havia de ter um propósito particular".
Dado que o público já havia manifestado o seu sentimento patriótico, o maestro encarou a assistência em silêncio. Reagindo ao grito de "longa vida à Itália!", Ricardo Mutti disse estas palavras:
"Sim, longa vida à Itália mas... [aplausos]. Já não tenho 30 anos e já vivi a minha vida, mas como um italiano que percorreu o mundo, tenho vergonha do que se passa no meu país. Portanto aquiesço ao vosso pedido de bis para o Va Pensiero. Isto não se deve apenas à alegria patriótica que senti em todos, mas porque nesta noite, enquanto eu dirigia o coro que cantava "Ó meu pais, belo e perdido", eu pensava que, a continuarmos assim, mataremos a cultura sobre a qual assenta a história da Itália. Neste caso, nós, nossa pátria, será verdadeiramente "bela e perdida". [aplausos retumbantes, inclusive dos artistas da peça] Reina aqui um "clima italiano"; eu, Mutti, me calei por longos anos. Gostaria agora... nós deveríamos dar sentido a este canto; como estamos em nossa casa, o teatro da capital, e com um coro que cantou magnificamente e que é magnificamente acompanhado, se for de vosso agrado, proponho que todos se juntem a nós para cantarmos juntos."
Foi assim que Ricardo Mutti convidou o público a cantar o Coro dos Escravos. Toda a ópera de Roma se levantou... O coral também se levantou. No final, a emoção dos artistas exprime-se em lágrimas. Foi um momento magnífico na ópera! Um momento intenso e de grande emoção para os que amam a liberdade!
Interessada
:))
Muito bonito e medicinal. Faz bem a tudo; sendo canção é curativa. Não estou mais tempo a escrever que a olhar para as letras. Acho-lhes beleza :)
Boa noite, gente
Anfitrite 5:39 PM
"Qualquer dia vão os três de mão dada verem os jogos de todos os clubes que representam."
Á ganda Anfi !!! Este seu comentário, num todo, só pecou por omitir o rótulo de autêntico atrasado mentOl para o seu camarada Rui Oliveira e Costa, representante da lagartada lá no Trio de Ataque. Não me lembro de tamanho tartufo...
FDL:
Em tempos, já aqui tinha colocado esse vídeo ilustrativo do que disse Ricardo Mutti
Boa noite,
Não estou tão inspirada como o FDL, que trouxe um link com um significado cultural e político que me tocou, mas hoje lembrei-me do "nosso" querido Mário Mata, sempre em luta. E descobri-o depois de tantos anos.
http://www.youtube.com/watch?v=yPuq0lT7RQU
FDL,
você hoje está mesmo OPERACIONAL. O que é que eu tenho a ver com lagartos vermelhos? Só se for camaleão.
I'm free.I'm not a slave. Mas infelizmente sempre fui uma proletária, pois vi o Nabuco no nosso Coliseu.
Por acaso estava o Freitas do Amaral, mas se estivesse o Berlusconi tinha-me vindo embora. Tenho de sair mais para ver se encontro determinadas pessoas para lhes dizer umas verdades. Pode não acreditar mas dirigi-me ao Sampaio ía ele na praça de Londres. Não me importava nada de estar agora na Via della Conciliazione.
Mas para mim a Grécia é a Pátria de tudo. Os romanos são uns bárbaros.
Bea,
Passa-se qualquer coisa esquisita comigo. Não tenho medo de almas do outro mundo. Até adorava ver para ter a certeza. Também não tenho medo de ladrões, ou doidos. Até já arrisquei um bocado, numa altura em que ainda fumava e entrei num pavilhão de alienados perigosos e fiquei sem um cigarro, que estavam desterrados num pavilhão desconhecido do público.(Apenas poucas pessoas sabiam).
O borracho é um pombo tenrinho, que tem boa voz e bom visual.
Quanto à Manuela, não posso mesmo com ela. Essa senhora teve a coragem de fazer portarias retroactivas e fazer das maiores barbaridades ao País e ainda tem lata de abrir a boca. Mas ela ainda me consegue irritar porque, apesar de fazer mal, está convencida que está certa. Enquanto que os abortos que agora andam por aí nem desprezo me merecem porque não valem mesmo nada. São escória da pior. Deviam ir todos para as galeras. São uns escroques.
Eu não perdi a luz. Esta é uma leoa da África do Sul, melhor encarada.
Interessada,
deve estar a brincar. Os postais não são ficção.
Obrigada a todos pela recepção. Mas eu não sai daqui. Comprei foi uma cadeira de executivo e os braços não me deixam dactilografar.
Rainbow:
Tome lá mais esta do Mário Mata,
http://youtu.be/nbSnkDoaqyE
Agora os criticos arranjaram mais um tema para conversa.
Quem tiver dinheiro disponível aproveite para investir agora na bolsa, porque vamos ter muitas surpresas e vai haver muita gente a enricar com facilidade.
FDL.
As espectativas defraudadas são inspiradoras. Comigo passa-se o mesmo...
http://aeiou.expresso.pt/benfica-empata-com-basileia-na-luz=f684989
Anfy:
Eu não brinco com coisas sérias, e a escrita é uma arte muito nobre.
Mas o que é que interessa, se uma vez escrito, passa a realidade?
Quanto às suas dificuldades em dactilografar, sugiro-lhe que tente teclar, que é o que agora está na moda;)
Anfitrite 11:40 PM
"FDL, o que é que eu tenho a ver com lagartos vermelhos? Só se for camaleão."
Sim, pois, tá bem... Pior que isso, só mesmo um "côto aveludado", hehehehehe.
Pedro Barbosa 11:51 PM
Pedro: no meio disto tudo, o que mais me assusta é que - ficando na melhor das hipóteses em 2º lugar do seu grupo - o Glorioso está sujeito a levar com o APOEL nos oitavos. Penso que a Andorinha concordará com estes meus receios... ;-)
Futebóis à parte, espero que gostes/gostem desta...
;-).
Manuel,
Obrigada por mais essa canção. Não vejo o Mário Mata há muitos anos. Soube bem voltar a ouvi-lo.
Bons sonhos
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