Escolas que promovem abstinência sexual podem colocar jovens em risco, diz relatório
Jovens estariam buscando mais informações em revistas
Um relatório divulgado pelo órgão do governo britânico que fiscaliza a educação, a Ofsted, indica que escolas que promovem a abstinência sexual na Grã-Bretanha podem estar colocando seus alunos em risco.
Segundo o documento, isso pode estar acontecendo porque essas escolas não estariam fornecendo aos jovens informações sobre métodos contraceptivos, o que por sua vez aumentaria o risco de gravidez e de contrair doenças sexualmente transmissíveis.
"Não há nenhuma evidência de que programas baseados somente na abstinência como a única ferramenta de educação possam reduzir o índice de gravidez entre as jovens ou melhorar a saúde sexual dos adolescentes", diz o relatório.
O documento diz também que "não há indícios que sustentem a alegação de que ensinar sobre contracepção leva a uma maior atividade sexual (por parte dos alunos)".
Em casa
O levantamento da Ofsted, feito com base em informações coletadas em 350 escolas britânicas, também revela que os alunos acham que muitos pais e professores não têm muita habilidade para falar com eles sobre assuntos delicados, como o sexo.
"Os jovens vivem em um mundo muito distante daquele em que viveram seus pais quando eram adolescentes", diz o documento, explicando a dificuldade de diálogo entre as duas gerações.
Os jovens vivem em um mundo muito distante daquele em que viveram seus pais quando eram adolescentes
Trecho do relatório
Isso faz com que muitos jovens recorram a revistas para buscar informações.
"O aumento no número de revistas voltadas para jovens do sexo masculino, embora às vezes incentive atitudes sexistas, tem ajudado a corrigir o desequilíbrio de conselhos destinados a jovens", diz o documento.
Um outro empecilho seria a "ausência de um código moral" em casa, o que também força as escolas a assumirem mais responsabilidade sobre a educação dos jovens.
Tabaco e álcool
A Ofsted também aborda o impacto daqueles que foram identificados no relatório como os principais fatores de risco à saúde dos jovens britânicos – o tabaco e o álcool.
Os dados mostram 34% das garotas de 16 anos e 28% dos garotos da mesma idade admitiram se embriagar uma vez por semana e que "aqueles que bebem estão tomando muito mais do que no passado".
O número de jovens fumantes, particularmente do sexo masculino, caiu desde os anos 90. Mas o órgão identifica como "causa de preocupação" um aumento do tabagismo entre as jovens.
O relatório alerta ainda que há sinais de que mais jovens do ensino médio estão dizendo não às drogas, mas recomenda que as escolas primárias aprimorem suas estratégias para combater o problema desde cedo.
33 comentários:
E vou usar uma referência gentilmente cedida pelo Dr. Noise (sem bengala) na Antena1:)!
Infelizmente, em Portugal segue-se muito esta tese... Aliás, ultimamente, tenho constatado que tenho muitas colegas, que tencionam ser virgens até ao casamento.
Professor, só por curiosidade... Acha negativo que os jovens, tomando as devidas precauções, iniciem a sua vida sexual muito cedo, como acontece no brasil?
maiatorga,
peço desculpa por me intrometer mas muito cedo é mais ou menos que idade?
Sempre tive a ideia que a idade da primeira experiência sexual antigamente era menor que os tempos que correm. Lembro-me de ver uma reportagem e todos os velhotes tinham dito que perderam os três por volta dos 10/11 anos. Mas como são homens há sempre ali a componente do estatuto macho! LOL
maiatorga,
Os psis não costumam ficar entusiasmados com experiências muito precoces, por vezes demonstram carência afectiva e não desejo erótico. Mas cada caso...
Thorazine,
No Brasil é "normal" iniciar-se a vida sexual por volta dos 12 anos... Também por causa daquela história do calor e da relação com o crescimento.
Lol, vou partir do princípio que os velhotes para além de manterem o estatuto, deveriam estar um bocado senis, como será natural...
Boa noite.
Afinal não é só cá que estes problemas existem...
Quando se conseguirá lidar de forma natural com a sexualidade, seja a dos jovens ou a dos menos jovens?
Considero totalmente descabido que escolas tentem impor normas de conduta.
Informe-se, esclareça-se, ajude-se...e deixem os jovens pensar e agir pela sua própria cabeça.
Maiatorga,
Se é uma opção das tuas colegas chegarem virgens ao casamento, qual é o "mal"?
Desde que não seja a velha história de que todas as "brincadeiras" são permitidas desde que o hímen se mantenha intacto...é uma decisão tão respeitável como o seu oposto.
Júlio,
Não entendi patavina dessa sua referência ao Dr. Noise:))))))
Júlio,
Essas experiências precoces não serão muitas vezes motivadas mais pelo desejo de experimentar novas sensações e de ir descobrindo o outro sexo do que propriamente por carências afectivas?
E quantas relações de adultos não são motivadas por carências afectivas e não por desejo erótico?
E aí por vezes as pessoas até já têm consciência que assim é.
Informação complementar ao estudo,
Um dos maiores riscos oriundos da abstinência sexual nos rapazes e raparigas são as tendinites crónicas: ao nível do pulso nos rapazes e centradas nos dedos indicador e médio nas raparigas ; )))))))))) claro que o Thora vem já dizer que essas tendinites caso ocorram em jovens canadianas até são uma boa ideia pois permitiriam prescrição médica de pot ; ))))
Se bem que eu aqui faria uma ressalva em relação aos programas de abstinência no caso luso. Penso que as garinas tugalenses só beneficiariam de iniciações sexuais com islandeses, noruegueses e dinamarqueses, nem que para isso tivessem de esperar até aos 60.
Quanto a médias de idades elas n param de descer, as médias gerais e as do quarto inferior nos países onde há estudos decentes. Mas alegro-me com a variedade de contactos que a chavalada já vai tendo, não havendo nó gordio tão obsessivo em termos de engaijar a pila no receptáculo. A masturbação mútua começa a ser um denominador estatístico nos estudos espanhóis realizados nos teens mais noviços, nos holandeses já o começou a ser ao longo dos nineties.
Andorinha,
"E quantas relações de adultos não são motivadas por carências afectivas e não por desejo erótico?" No mouche. Ès muito mais sexóloga do que o Sócrates alguma vez há-de ser engenheiro ; ))))))))))))
Professor, obrigado pela resposta. Fiquei elucidado :)
Andorinha,
Eu não sou sexologista, nem tenho pretensões a ser, mas já por várias vezes li sobre associações entre este fervor religioso que leva as pessoas a tomar esse tipo de decisão e a prevalência de disfunção sexual, seja masculina ou feminina. Vendo as coisas por este ângulo fechado, aí está o "mal".
Por outro lado, nos dias de hoje isto não é vulgar. Para além disso, preocupa-me a personalidade tendencialmente depressiva, que algumas dessas colegas apresentam, que poderá, obviamente, não ter qualquer relação com a questão. Por fim, incomoda-me particularmente, a visão fechada deste tipo de pessoas, que ainda por cima se acham superiores por tomarem este tipo de decisão. Eu respeito toda e qualquer opção de vida, que não ponha em perigo valores básicos, mas também exijo ser respeitado...
Noise,
Tinha-me esquecido do problema das tendinites:)))))))
E obrigada pelo elogio, miúdo.
Sendo algo de raro em ti, ainda é mais apreciado:)
Maiatorga,
Eu também não sou (sexóloga, entenda-se):)
Nos dias de hoje não é vulgar esse tipo de atitude, claro que não.
Para mim, é uma opção estranha, mas se para essas pessoas é válida, quem sou eu para fazer juízos de valor sobre elas?
Assim como não faço em relação a quem quer experimentar um namorado novo todos os meses:)
São opções e as opções são legítimas.
Já o facto de elas se acharem superiores por "esperarem até ao casamento"...enfim, é deixá-las viver na ilusão:)))
Andorinha,
Eu não fiz juízos de valor :p, mas é-me martelado todos os dias a importância de "instruir" as pessoas sobre comportamentos saudáveis... e, sinceramente, não acho esses comportamentos nada saudáveis.
Elas é que perdem, não é? :)
maiatorga, :))
Eu lembro-me de um velhote do Marco de Canaveses* falar que quando eram miúdos combinavam que ia brincar ao petróleo! Não percebi...mas deduzo que seja a semântica e o primeir "e" tenda para "i"! Não sei..
Noise,
tendinites e muito acne! LOLOL
Mas se a tal rapariga tiver um irmão agarradito aos opiáceos sempre pode fazer fazer iboga therapy legalmente!
*Sabias que o "canaveses" vem da enorme produção de cânhamo nessa região? E que as velas dos descobridores vinham de lá? :P
Maiatorga,
É, concordo contigo:)
Thorazine,
Pá... Se calhar é mesmo da semântica... De qualquer das formas, cheira-me que os velhotes e os jovens de antigamente nunca tiveram o andamento que a nossa geração tem. Para eles, se calhar até iniciaram a vida sexual aos 10 anos, mas iniciaram com um beijinho na bochecha e com um breve vislumbre de um joelhito ou dum ombro desnudado à pressa. lol
O sexo deixou de poder ser controlado pelos pais e restantes educadores. Por um lado, não se houve dizer que faz mal.:) Por outro, está disponível em toda a mídia (cinema, internet, publicidade, revistas, etc.)e a toda a hora. Daí que o essencial, seja a educação. Só dessa forma as opções que a juventude livremente adopta, será mais responsável. Por isso, o que é relatado no post é, precisamente, o contrário do que deve ser feito. É inócuo quanto ao objectivo de abstinência. É errado em termos de saúde pública.
Se em Inglaterra existe um Direito e uma Política de Saúde, e se os resultados de uma má Política de Educação, são os que constam do Relatório do post,
e de outros, como:
I. Escolas Ignoram Educação Sexual
Num novo estudo intitulado "Educação Pessoal, Social e de Saúde em Escolas Secundárias" o grupo Ofsted de vigilância à educação revelou que, em Inglaterra, algumas escolas secundárias não estão a ministrar aulas de educação sexual ou a informar acerca de tópicos essenciais para a saúde. As escolas do Reino Unidos estão obrigadas, por lei, a fornecer, de "forma equilibrada e abrangente" educação pessoal, social e de saúde (PSHE).
O estudo, baseado em visitas a mais de 60 escolas e em pelo menos 100 relatórios de inspecções, revelou uma falta de pessoal qualificado e treinado para as aulas de PSHE, sendo que muitas escolas se limitavam apenas a distribuir material didáctico pelos alunos e noutras não havia qualquer tentativa de fornecer a PSHE. De acordo com o estudo, quando as escolas baseavam o ensino na distribuição de panfletos, as aulas eram "fragmentadas" e a "eficácia do programa era significativamente diminuída". Segundo o grupo Ofsted, algumas escolas usavam o tempo dedicado a este tema a outros assuntos. Segundo o estudo, outras escolas ainda incluiam temas como a cidadania nas aulas de PSHE, reduzindo o tempo dedicado a temas como o sexo, as relações ou as drogas.
Sublinhando a necessidade:em 2003, foram registados mais de 700 000 novos casos de DST; os casos de chlamydia aumentaram 9 por cento, as verrugas genitais 2 por cento e a sífilis 28 por cento. Em toda a Europa Ocidental, é no Reino Unido que se verificaram as taxas mais elevadas de gravidez na adolescência.
Segundo David Bell, responsável pelo grupo Ofsted, "Uma educação pessoal, social e de saúde de alto nível é vital para o desenvolvimento dos jovesn tanto dentro como fora das salas de aula. É importante que tanto as escolas como os pais levem o seu papel a sério de modo a garantir que os nossos jovens estejam preparados para as oportunidades, responsabilidades e experiências que enfrentarão ao longo da vida."
De acordo com o Departamento de Educação, o governo já disponibilizou fundos para o aumento do pessoal encarregue da PSHE. Segundo porta-voz do Departamento, "mais de 5000 professores irão beneficiar de preparação adicional nos próximos dois anos." Para além disso, o departamento está a desenvolver testes que permitam aos professores avaliar a progressão dos alunos neste tema.
BBC News (01.25.05)http://www.aidsportugal.com/article.php?sid=4258
II. Educação sexual falha com os alunos
A educação sexual ensinada nas escolas da Inglaterra não está a conseguir ensinar aos alunos o suficiente sobre os perigos das DST, afirmaram os inspectores escolares. E a maioria dos jovens podem estar dispostos a aceitar a impressão transmitida pelos media de que a maioria dos adolescentes são sexualmente activos.
De acordo com um estudo que envolveu 140 escolas primárias, secundárias e especiais, e com as entrevistas realizadas a 650 estudantes, uma lição em cada 5, sobre saúde sexual e as leis relacionadas com o sexo, era "pobre". Apesar de existir algum ensino de qualidade sobre sexo e ralações, os inspectores descobriram que existiam sérios pontos fracos.
De acordo com dados do estudo, existem cerca de 9,000 gravidezes em adolescentes por ano em Inglaterra. Destas, 7,700 têm menos de 16 anos; 2,200 têm menos de 14 e mais de metade das menores de 16 não usam métodos contraceptivos na primeira relação sexual. A Grã-Bretanha tem a maior taxa de gravidez adolescente na Europa Ocidental.
Os Ministros afirmaram que a educação sobre VIH/SIDA tem recebido menos atenção que no passado, e que as questões da maternidade/paternidade não são ensinadas em todas as escolas secundárias. Recomendam que a educação sexual seja alargada para além do conhecimento concreto de modo a dar mais ênfase às relações , valores e competências pessoais. Concluíram que é necessário dar atenção aos pais em idade escolar.
Apontando para revistas que descrevem como "fontes de informação de influência crescente", acusam os media de enganarem a juventude levando-os a pensar que todos os jovens são sexualmente activos. Sugeriram que os professores devem usar estas fontes como material nas suas aulas de educação sexual e devem incluir críticas sobre as mensagens que elas transmitem.
BBC News (30.04.02) http://www.aidsportugal.com/article.php?sid=1745
estamos, em meu entender, perante um caso de responsabilidade civil e política do Estado, por omissão - resultante de uma falta de compromisso das suas Políticas,
com o seu projecto Constitucional ! e supra-Constitucional !
E, por vezes, basta uma decisão judicial num caso de violação de Direitos Fundamentais que chegue à barra dos Tribunais, para que um País inteiro... acorde para a realidade, nua e crua !
No Brasil, o caso de Maria da Penha, serviu como prova de um não cumprimento dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado Brasileiro - compromissos assumidos com todas as Mulheres, e com todas as Pessoas dos Estados abrangidos pela Convenção e Recomendações infra mencionadas !cfr.
" Sobre o que não foi cumprido
Entendemos que o não cumprimento - ou mesmo o cumprimento parcial e insuficiente - das recomendações de reparação emitidas no caso implica em reiterada violação do Estado brasileiro aos direitos humanos não só da vítima Maria da Penha neste caso concreto, mas de todas as mulheres brasileiras que se encontram em situação de violência doméstica e demonstra a falta de compromisso do Estado com milhares de mulheres em situação semelhante.
Nesse sentido, também, a Plataforma Política Feminista, aprovada na Conferência Nacional de Mulheres Brasileiras, em 06 e 07 de junho de 2002, Brasília, DF, em seu parágrafo 200, expressa a reivindicação das mulheres brasileiras ao " demandar do Estado o cumprimento das decisões e recomendações das Cortes Internacionais e demais mecanismos, nacionais e internacionais, em casos de violações aos direitos humanos das mulheres, de maneira a dar efetividade ao cumprimento de tratados e convenções internacionais, notadamente a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher..."
Por fim, os fatos colocados implicam uma violação à Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW), em especial, em seus artigos 1º 2º, 15 e 16, bem como a Recomendação Geral No. 19 do Comitê CEDAW.
O caso de Maria da Penha, portanto, ilustra claramente que o Estado brasileiro não tem cumprido efetivamente com seus compromissos internacionais em relação à violação de direitos humanos das mulheres no país, violando a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher e demais tratados internacionais de direitos humanos.
Solicitamos, pois, ao Comitê, tome em consideração as informações apresentadas no momento de examinar os progressos do Estado brasileiro na aplicação da Convenção." http://www.cladem.org/portugues/regionais/monitoreo_convenios/penhacedawp.asp
Ora, a violência contra as mulheres, integra uma violação dos Direitos Humanos, tanto quanto uma má educação sexual, ou uma educação sexual inexistente ! E no campo da Saúde Reprodutiva e Educação Sexual, existe ainda um longo caminho pela frente, como decorre deste excelente contributo,
http://www.no-fortress-europe.eu/upload/Repro_PO.pdf
do Grupo GUE/NGL, representado no PE, por Membros de vários Partidos.
E não é só na Europa que se investe no estudo destas questões, relacionadas com a falta de boas estruturas de prevenção, promoção e protecção de menores... O trabalho infra citado, contém uma série de propostas que podiam ser acolhidas por qualquer Estado Europeu.
"Diretrizes para a Política Destinada ao Atendimento de Criançase Adolescentes, de Murillo José Digiácomo "O presente trabalho tem por objetivo estabelecer alguns parâmetros básicos para a discussão e tentativa de solução dos problemas hoje enfrentados pela população infanto-juvenil, decorrente fundamentalmente da quase que total falta de estrutura de prevenção, proteção e de atendimento tanto das crianças e adolescentes quanto de suas respectivas famílias, que os coloca acima de tudo como vítimas da omissão Estatal, ex vi do disposto no art.98, inciso I, segunda parte, da Lei nº 8.069/90.
Como melhor veremos ao longo da presente exposição, a matéria reclama a elaboração e implementação de políticas públicas sérias e efetivamente comprometidas com a proteção integral de crianças e adolescentes, tendo na educação e na família, os focos centrais das abordagens a serem realizadas, sem perder de vista a premente necessidade da adequação das estruturas, programas, serviços e, acima de tudo, do orçamento público, ao princípio constitucional da prioridade absoluta à criança e ao adolescente, verdadeiro dever de todos os administradores e agentes públicos nos mais diversos setores e níveis de governo."
"Assim sendo, a ausência de uma política pública de saúde, elaborada em conjunto com a sociedade por intermédio dos Conselhos de Saúde e de Direitos da Criança e do Adolescente, que venha a atender toda demanda apurada para o tratamento especializado de crianças e adolescentes usuários de substâncias entorpecentes, proibidas ou não (como é o caso, repita-se, do álcool), representa uma violação não apenas ao texto legal expresso, que prevê a existência de tal estrutura dentro da "rede de proteção à criança e ao adolescente", mas à própria Constituição Federal.
Mais uma vez fica evidenciado, portanto, que não apenas é possível, mas obrigatória, a utilização de recursos públicos tidos como "carimbados" para implementação de políticas e programas destinados ao atendimento da população infanto-juvenil, não podendo ser aceita a velha "cantilena" da falta de recursos como argumento para a omissão do Poder Público em cumprir suas obrigações legais e constitucionais para com nossas crianças e adolescentes.
A solução para os problemas que afligem a população infanto-juvenil, portanto, pode e deve ser alcançada - ou ao menos perseguida - por intermédio de políticas públicas a serem obrigatoriamente implementadas pelo Poder Público, notadamente em nível municipal, ao qual incumbe - por imperativos legal e constitucional – a adequação de suas estruturas, serviços e, acima de tudo, de seu orçamento aos princípios da proteção integral e da prioridade absoluta à criança e ao adolescente, planejando e articulando ações entre os diversos setores da administração .
Semelhante adequação e estruturação deve ocorrer de forma espontânea, em respeito ao princípio da legalidade que, como dito acima, deve nortear a administração pública em todas as esferas de governo.
Caso necessário, no entanto, eventuais abusos e omissões - em especial por parte dos entes públicos -, podem e devem ser corrigidas pelo Poder Judiciário, tendo a Lei nº 8.069/90 destinado todo um capítulo (o Capítulo VII – arts.208 a 224 estatutários), à "Proteção Judicial dos Interesses Individuais, Difusos e Coletivos" afetos à população infanto-juvenil, prevendo toda uma série de mecanismos - judiciais e extrajudiciais - na busca da garantia, em última análise pela Justiça da Infância e da Juventude, dos direitos legal e constitucionalmente assegurados a crianças e adolescentes, bem como da responsabilidade dos agentes públicos que, por ação ou omissão, venham a desrespeitá-los.
Mecanismos judiciais e extrajudiciais para que a mencionada promessa de proteção integral a crianças e adolescentes se torne uma realidade, portanto, estão à disposição de toda sociedade.
E em profusão.
Necessário que todos os conheçam e compreendam, bem como os coloquem em prática.
Nossas crianças e adolescente não mais podem esperar!" http://www.redeamigadacrianca.org.br/artigo_politicacrianca.htm
Finalmente, se os Estados, já começam a responder por omissão do dever de vigilância e fiscalização, v.g. em matéria de preservação do ambiente,
e também, por omissão do dever de legislar, como aconteceu,
em Portugal, no caso Aquaparque ! cfr. Responsabilidade civil do Estado por omissão de medidas legislativas - o caso Aquaparque, in RDES, 2000, nº 3 e 4, págs. 299-383
já não faltará tudo, para que os Estados, possam e devam ser sempre processados, em casos de violação de Direitos Humanos que resultem, directa ou indirectamente, da omissão de condutas - quer legislativa, quer ao nível da sua aplicação efectiva - passando pela criação das condições necessárias à sua execução, e acabando numa conduta de fiscalização, eficaz ! sobretudo, de natureza preventiva !
( asdtg.adv@gmail.com )
Boa noite.
Sou a Pamina do Bonamusica:).
Estive a tentar pôr um comentário durante uma hora e tal, mas a password era sempre recusada como incorrecta. Não sei porque será. Como não sou nada de paranóias, calculo que se trate de algum erro informático.
Amanhã peço ao Viktor para ver isso. Entretanto, tive que copiar o texto e abrir um novo perfil. Então aqui vai.
Achei curioso encontrar este tema, pois, por coincidência, enviaram-me uma notícia holandesa acerca dum inquérito efectuado nos E.Unidos sobre se o ensino da abstinência realmente faz com que os jovens iniciem a vida sexual mais tarde.
O destaque desta notícia diz o seguinte:
"WASHINGTON - Crianças a quem é ensinada a abstinência sexual antes do casamento, praticam sexo na adolescência tão cedo quanto os alunos que não receberam este tipo de ensino. É o resultado de um grande inquérito efectuado em quatro estados americanos".
Hein? Alunos, ensino?
Depois continuei a ler:
"Washington disponibilizou no ano passado 87,5 milhões de dólares para programas de educação onde a abstinência sexual seja elogiada."
Minha nossa!
Resumindo, o resto da notícia diz que foram inquiridos 2000 adolescentes na Florida, Wisconsin, Mississippi e Virgínia e que se concluiu que a idade na qual os adolescentes têm os primeiros contactos sexuais é igual para os que tiveram a tal educação e para os que não tiveram. A média é de 14,9 anos para os dois grupos.
Quanto a contracepção os resultados também são iguais. Em ambos os grupos só 1/4 diz que usou sempre um preservativo. 17% diz que usam de vez em quando e 4% que nunca usam.
A idade média dos inquiridos é 16,5 anos.
25% disse que já tinha tido sexo com 3 ou mais parceiros.
Parece que a lavagem ao cérebro não resulta e que a natureza tem muita força:). Valia mais investirem os dólares em programas de contracepção.
Maiatorga,
"mas já por várias vezes li sobre associações entre este fervor religioso que leva as pessoas a tomar esse tipo de decisão e a prevalência de disfunção sexual," ?????????????????????????????????
Leste????????? Várias vezes??????????? Mmm... Depende... se a tua fonte é este site... provavelmente... sim... lerás coisas dessas, tenho a certeza : ))))
Pamina-do-Bonamúsica-que-não-quer-acreditar-em-teorias-da-conspiração,
Pois eu acho que os holandeses estão com inveja dos americanos ; )))) é que a idade média referida nesse estudo é de 14,9 anos e os milhões são, em dólares, 176... por ano desde o início da administração Bush ; ))) se estámos a falar do mesmo estudo apresentado no início do mês de Abril com 2000 putos de 4 programas federais de abstinência realizados nessas cidades que referes, obviamente. Os holandeses ao verem os americanos levarem-lhes a palma em soltar a franga na tradução acrescentaram logo quase dois anos. Maus perdedores, os gajos.
Para quem não souber holandês mas der umas tacadas de inglês...
Pra quem quiser apenas uma big picture...
Mas é curioso, Maiatorga, Horror dos Horrores,
Quando vamos à lista de chavalada mais precoce a nível global temos Islândia, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Nova Zelândia, Noruega, Austria, Reino Unido, Holanda, Finlândia... tipo... os países fanáticos de começar a quecar desenfreadamente são ao mesmo tempo os países com a taxa de inacção sexual mais tardia (e imagino que os setentões islandeses n o façam para perpetuar a espécie)? Não era suposto eles, ao começarem mais imaturamente, e portanto acumulando mais traumas nessa imaturidade... tipo... pararem mais cedo, fruto dos horrores por que passaram aos 14 ou 13 anos? E não deviam esses miúdos, expostos a tão precoce sexualidade acumular DST's e gravidezes indesejadas? Mmm... aparentemente e a menos que esses malucos andem a fraudear todas as estatísticas que apresentam à OMS... são os países com as melhores estatísticas nesses dois campos com o muito particular caso do Reino Unido e só para as gravidezes adolescentes... mmm... o mistério adensa-se.
Na minha opinião nenhuma destas avaliações é primeiro passo para uma resolução do problema pela simples razão que não há problema. Todos países ditos "precoces" têm sistemas educacionais e de valores profundamente igualitários em que o prazer é buscado de forma natural e sem redondilhas de culpa. E dessa compreensão mútua de estarem no mesmo barco e não a competirem num parvo jogo de sedução é que depois se desdobra em todas as restantes estatísticas. Estudos que vão para cima da sexualidade juvenil com avaliações do tipo "quantas DST apanharam, quantas engravidaram" são correntes de análise praticamente abandonadas a Norte. O que interessa saber é quantas vezes o miúdo viu os pais beijarem-se e interagirem e até que ponto encara com natureza e sem pressões idealistas desmesuradas o contacto íntimo. E isso joga contra as altamente moralizadas, e fechadas em termos de demonstrações de intimidade, sociedades mediterrânicas.
Boa tarde.
Noise et al.,
Este é o link da notícia holandesa.
http://www.nu.nl/news/1043272/91/%27Onderwijs_in_seksuele_onthouding_werkt_niet%27.html
O que diz exactamente é que os americanos gastaram nos últimos anos 87,5 milhões POR ANO (e, indeed, não só no último ano), mas não esclarecem por quantos anos é que se deve multiplicar essa verba.
Quanto às idades, a notícia diz que a média para começar a vida sexual é de 14,9 anos, mas como média de idade dos inquiridos menciona 16,5 anos (na terceira linha a contar de baixo).
Fiquei realmente surpreendida. Ingenuidade minha, mas não sabia que este tipo de "aulas" era fomentado nesta escala pelo governo americano. O Bush não se arrependeu dos pecados e ficou todo religioso? (Vi um documentário qualquer a propósito). Devem ser efeitos dessa conversão:).
Noise,
Sinceramente, não percebo se foste tu que não percebeste aquilo que eu escrevi, ou se fui eu que não percebi aquilo que escreveste.
Acho que percebeste tudo ao contrário...
Em relação à afirmação da relação estatística entre fervor religioso e prevalência de disfunção sexual, ninguém melhor do que o Professor JMV,para te responder, penso eu...
Agora, em relação à questão do início da vida sexual... Não vejo porque é que se acumulam traumas ao longo dos primeiros anos... Falo por mim, só tive uma má experiência e não fiquei sequer traumatizado, mas isso tu lá saberás do que falas... Nem sequer percebo essa tua relação entre início e fim! Provavelmente, os povos que iniciam mais cedo, como o Brasil, terão, em geral, mente e visão abertas para a questão da sexualidade o que lhes permite vivenciar as coisas duma forma positiva e não pensando sempre no inferno e nos pecados e nessas coisas, mesmo em idades mais avançadas.
Outra coisa, o problema existe! Sabes porquê? Porque a incidência de SIDA continua a aumentar, a taxa de gravidez na adolescência também,... enfim... podia estar aqui a escrever indefinidamente... Quando se educa para a abstinência e não para a contracepção e contra as DSTs há de facto um problema, digas o que disseres... Mesmo que a criancinha não veja o papá e a mamã a dar beijinhos, se lhe explicares as coisas convenientemente, sem ordinarisses e sem rodeios, essa moral retrógrada de que tu muito bem falas tende a desaparecer.
Pamina,
Confirma-se portanto a inveja holandesa como origem das deturpações do inglês para o holandês ; )))))... e eu a pensar que eles eram desenvolvidos, até pelas muito boas experiências (sociais, obviamente...) que tive com cidadãs daquelas bandas...
MaiaTorga,
Obviamente percebi que te referias à malta ter fervor religioso em livrar-se da virgindade quanto antes ; )))))) e não fervor religioso em conservar-se "impoluta" e impenetrada loooooool looooooooooool
MAs acho que até temos sorte por estarmos aqui na Península Ibérica pq o Richard Gere anda a juntar dezenas de milhar de gajos na India em protesto por ter dado um beijo NA CARA!!!!!!!!!!!!!! a uma actriz local. Ao principio ainda pensei que fosse uma horda de gays invejosos mas depois pelos penteados desgrenhados, barbas desalinhadas e unhas gigantescas percebi que não ; )
Dr. Júlio Machado Vaz,
Venho por este meio endereçar-lhe um convite para participar como prelector no "1º Encontro de Saúde" a realizar em Terras de Santa Maria da Feira, no dia 25 de Maio onde se irão debater vários temas dos quais realço a Sexualidade no Idoso, tema que como elemento da Comissão Organizadora lhe propunha a apresentação.
Visto que este encontro não implica pagamento de inscrição contamos com a Voluntariedade de todos os Prelectores, sendo o público-alvo Profissionais de Saúde e a População Geral.
O Programa e as inscrições estão disponiveis em :
http://enfermagemsu.blogspot.com/2007/03/i-encontro-de-sade-do-centro-de-sade-de.html#links
Agradeço desde já a disponibilidade e atenção. Aguardo a sua resposta com brevidade.
Atentamente
Sérgio S.
lifepassenger@gmail.com
(Ps: Não consigo mesmo entrar em contacto consigo, nem sequer pessoalmente... Hoje desloquei-me ao ICBAS, mas já não encontrei ninguém) :(
Olá Boa tarde
Sobre a educação em geral e a sexual em particular, tudo o que não é feito pode acabar por ser um défice no desenvolvimento dos filhos mas o mais grave é que nem sempre os pais ou os educandos têm consciência disso...
Quando passei a ter alguns ( muito poucos) conhecimentos do nosso desenvolvimento bio psicológico, questionei de imediato porque não haviam nas sociedades "alertas" relativamente a determinados pontos, que sob ponto de vista educacional, são fundamentais para o nosso desenvolvimento e que os educadores por ignorância estão longe de cumprir...
O preconceito e até um certo obscurantismo envolvem muitas vezes a responsabilidade que os educadores deviam ter de enfrentar a educação sexual...e o resultado pode ser catastrófico tal como as precoces gravidezes indesejadas.
A situação é tão absurda que o resultado acaba muitas vezes por recair em cima dos próprios pais que têm de suportar as consequências disso, acabando ter ter que custear e educar os netos indesejáveis.
Quanto à idade de "iniciação sexual" parece-me que depende em muito da (i)maturidade de cada um mas ou seja na capacidade que cada um tem de dar maior ou menor sentido ao seu próprio sentir mas como noutra situação nada comparada a esta:)) "a ocasião faz o ladrão"e penso que havendo ocasiões de "feição" ninguem agarra um adolescente , e ainda muito menos ele a si próprio...
Acho piada aos governos que tentam meter-se na vida privada dos cidadãos...
Informar e esclarecer, acho bem, agora lições de moral não ajudam ninguém. Cada um tem a sua (moral) :)
Em relação à educação sexual, que na minha opinião deveria ser incluída numa disciplina mais geral de educação cívica, acho que é fundamental, mas para as crianças, não para adolescentes. Uma pessoa de 13 ou 14 anos já foi influenciada por tanta (des)informação que já tem uma ideia mais ou menos feita de "como devem ser as coisas". É preciso dar a teoria às crianças antes que elas tenham oportunidade de avançar para a prática. E assim que tiverem tudo "funcional" vão fazê-lo à primeira oportunidade.
A sociedade tem finalmente que se convencer que os rebentos mais cedo ou mais tarde vão ter vida sexual, por isso mais vale informá-los antes que isso aconteça, de uma forma natural e sem complexos.
boa tarde a todos
De facto, se os processassem talvez não pusessem propriamente em causa a liberdade de ensino.
Porque a educação sexual em si mesma já não é uma questão do foro moral, é assunto indeclinável do foro civilazacional.
Já quanto ao fosso das gerações... é um lugar comum dizer-se que é eterno e recorrente.
Mas pessoalmente, não concordo muito, ou não concordo mesmo nada.
E sem tão pouco estar alinhada na corrente dos pais super liberais; ou pais que não são pais “mas” amigos dos filhos; ou pais que amam muito-muito mas não intervêm, por respeito a uma espécie de direito absoluto à autodeterminação dos filhos, indistintamente outorgado quer o rebento tenha, 2 anos ou 12 ou 21...
Sou mais pela ideia de que se deve deixá-los marinar em incondicional afecto, se preciso for até lhes cair a segunda dentição :):)
Mas cumprir o nosso trabalhoso (e por vezes ingrato) papel de educadores (oh, terrível palavra!).
Mas pôr a nossa razão ao serviço deles, a par com o coração. E fazer-lhes o especial favor de ser pais...
De facto, como podemos igualar o fosso geracional actual com o passado?
Não tem comparação!
(E falo por mim, claro, que estou a caminho vertiginoso da década dos 5!)
Senão, vejamos:
-eles vivem tudo mais cedo, nós vivemos em "estatuto da juventude" até muito mais tarde do que os nossos pais.
Só aí, nesta mudança de "ritmo diacrónico", estão automaticamente engolidos uma data de anos! Estão somadas uma série de cristalizações a menos. Minimizados uma série de desencontros de linguagem, códigos, etc, etc..
-Onde é que os nossos pais cantavam as mesmas músicas que nós? Nem uma para amostra (talvez um faducho...).
Quantas músicas eu me surpreendo (e todos nós) a cantar com os filhos? Montes!! Doors, Supertramp, Queen, Stones, Lou Reed, etc, etc, etc...
Conhecem e consomem isso tudo, a par com as bandas novas que eu desconheço, claro.
- Quantos pais iam à discoteca (aliás, se fossem era à "boîte"?!) Poucos... Talvez nas férias, talvez uma vez por festa...
E quanto a diálogo sobre sexo, por muito convencionais que os pais sejam, não acredito que, se forem responsáveis, não considerem uma prioridade "atacar" o assunto e sobretudo mostrar-se disponíveis para o debater, mesmo que partilhando “estórias” (o exemplo próprio, sobre coisas bem ou mal sucedidas, vale mais que mil sermões!)
A primeira vez que dei uma embalagem de preservativos ao eu filho mais velho tinha ele 16 anos e partia de viagem para os States. Ficou estarrecido a olhar para mim...
Telegrafica mas pausadamente lá lhe disse que aquilo não era um recado para ele se sentir obrigado "a". Fizesse como entendesse, mas fosse inteligente e usasse aquilo no caso "de". Pelas doenças (das mais graves, ao simples perigo de trazer um "souvenir” of California -, como na música dos Procol Harum! ). E pelo perigo de procriar, claro (é normal para 1 mãe que é contra o aborto). Sem esquecer um discursozinho feminista sobre a ideia de que as responsabilidades e os cuidados são a dividir pelos parceiros, não são coisa só das mulheres.
A partir daí o incidente de há 3 anos foi motivo de risota familiar bem-humorada.
Mas no outro dia fiquei felicíssima... Fui à carteira dele procurar (a seu pedido!) o BI, hipoteticamente perdido, e encontrei num escaninho 2 bolsitas de Durex. Com um ar muito fresco e pouco amassado...registei eu.
Acho que ouvi o meu próprio suspiro de alívio a ecoar pelo quarto! Pela amostra de que, aparentemente, tudo estava nos seus devidos lugares. O BI e o resto também...
Dura lex, sed lex!
A propósito deste post, já leram "As Três Sereias" de Irving Wallace?
Há muito que não passava por este seu blog... assuntos aliciantes.. O Dr. virá tb ao nosso concerto da ON no pav atlantico dia 21? Concerto a não perder com Placido Domingo. Até breve..
em boa hora descobri este blog
Esta garanto que esta não é do dia 1 de Abril:
BELGRADE: Preparations to sedate as many as 300 horses stabled at Belgrade's racecourse to keep them calm during a Rolling Stones concert have enraged Serb animal lovers who are lobbying to have the gig moved to another venue.
Caso para dizer que raramente se viu situação em que se preveja que cavalos e humanos estejam tão em harmonia ; ))))))) Imagino o Richards a dizer "Quem me dera estar a dar no cavalo" e os bichinhos a relincharem alegremente nos estábulos
e esta coisa dos "animal lovers" cheira-me a zoofilia da outra encapotada!
Laura
Gostei e revejo-me em muito naquilo que comenta aqui neste post; de facto tambem concordo que os métodos que levam a uma educação e neste caso a educação sexual, está longe de ser algo rígido e taxativo...
Achei particular graça à sua observação:
Sou mais pela ideia de que se deve deixá-los marinar em incondicional afecto, se preciso for até lhes cair a segunda dentição ":)
Mas o que é mais interessante entender é que nesse "incondicional afecto" já lhes estamos a passar e a sugerir aquilo que eles nos momentos adequados mais tarde saberão "cumprir"...:)
Dado que se fala aqui de programa de concertos e para eventuais interessados, aqui fica uma pequena resenha que me enviaram dos concertos para este ano 2007:
Scissor Sisters: Cidade: Lisboa, Local: Coliseu dos Recreios, Data: 27 de Abril, Hora: 21:00.
De Phazz: Cidade: Lisboa, Local: Paradise Garage, Data: 10 de Maio, 22:00
George Michael: Cidade: Coimbra, Data: 12 de Maio
Prodigy: Data: 19 de Maio
Beyoncé : Data: 24 de Maio
Dave Mathews Band: Data: 25 de Maio
Pearl Jam: Data: 8 de Junho
Rolling Stones : Data 25 de Junho
Metallica: Data: 28 de Junho
Artic Monkeys: Data: 18 de Julho
Nelly Furtado: Data: 29 de Julho
Para clássicos não esquecer "Os dias da Música" programa em substituição do já famoso festival da "Festa da Música" a realizar no Centro Cultural de Belem no próximo fim de semana.
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