Professor, Comentei em ultimo lugar no post anterior a minha presença, mas renovo os meus agradecimentos pela sua simpatia e o modo afável como me recebeu. Foram momentos de valer a pena. Achei linda a sua exaltação da amizade ao Sérgio godinho. São pessoas como vós e momentos como este que valem a pena neste mundo cão que atravessamos. Bem haja e um grande abraço de grande apreço e amizade Teresa
Li agora no post anterior que estiveram lá as duas. Fiquei tristonha. Não por terem lá estado, claro:), mas por nem sequer termos tido oportunidade de dizer um "Olá" e conversar um pouco. Eu não vos conheço, não podia adivinhar, mas vocês sabiam que a Ana e eu, pelo menos, iamos estar, logo era fácil perguntar ao Júlio. Aliás eu e a Ana chegámos a questionar-nos se estaria lá mais alguém do blog. Lamento, sinceramente.
Boa noite, é a primeira vez que participo no Murcon. Anteontem à tarde comprei o último livro de JMV, ontem estive no lançamento, em Lisboa. Gostei muito, muito. Senti algum incómodo quando propuseram que o autor lesse o seu próprio texto, por, me imaginar no lugar dele! Curiosamente JMV hoje, melhor, ontem, manifesta alguma estranheza!
Andorinha, Também tive muita pena de não reconhecer alguém do blog, mas ainda me apresentei à Ana. Estamos a falar da Ana Mesquita, certo? Mas não hão-de faltar oportunidades. Abraço
Sinto-me mesmo triste:( Nunca imaginei que tal fosse possível. Estarmos todas no mesmo espaço físico e não haver curiosidade de conhecer as pessoas com quem trocamos ideias e afetos. Julgava eu que também trocava afetos,claro:( Na verdade penso que fui eu que confundi os registos.
Só tens razões para estares alegre. Coneceste a Jovenzita Andorinha. E o Próximo passo se já lá não estiveres é despertares e viveres e derreteres-te so sono sem dicotomias.
Ana, Eu tive uma grande vontade de o fazer, mas já viu o que era perguntar a toda a gente se faziam parte do "exército"? Não dava jeito. E se achassem que eu era tontinha? Abraço.
Sabe que não fui por razões de saúde, mas se tivesse ido certamente que teria falado com vários murcónicos, apesar de eu não ser propriamente um extrovertido. Mas admito, sem o mínimo problema, que outros pensem ou ajam de outra maneira. As interacções virtuais não se equivalem às reais, e nós, em relação a estas últimas, somos ainda desconhecidos uns em relação aos outros.
Caros murcónicos:
Deliciem-se com esta música (e coreografia), que penso já vos ter deixado uma vez, mas é sempre bom revê-la, especialmente num dia de «dolce farniente»:
«Nabucco Va' pensiero: Riccardo Muti (speaking about Italian culture, Opera di Roma) http://youtu.be/G_gmtO6JnRs
Para quem nunca se tinha lido até que se saiu muito bem:) Confesso que quando alguém sugeriu que fosse o Prof. a ler, senti um estremecimento por dentro. Mas completamente desnecessário devo dizer. Saiu-se lindamente. Melhor que a Inês Pedrosa. Porque mais sentido, claro. Que isso não tire mérito à Inês: adorei ouvi-la. Já gostava muito de a ler, é certo. Os seus romances e as suas crónicas do Expresso, com sa quais muito me identificava e que tive imensa pena que tivessem terminado. Já lhe disse pessoalmente da minha admiração por ela. Fi-lo durante um almoço organizado pela revista LER,há uns meses atrás, no qual tive o enorme privilégio de me sentar na mesma mesa que ela.Na 4fª não resisti a ir cumprimentá-la mal a vi chegar. Admiro-lhe, sobretudo, a perspicácia e o imenso talento para converter em palavras escritas o que lhe vai no pensamento e na alma. Não menosprezando qualquer dos presentes, atrever-me-ia a dizer, tratar-se de um dos maiores talentos presentes naquela sala.
Tété:
A idade é apenas um pormenor. Há pessoas interessantes novas e pessoas interessantes velhas, assim com há pessoas maçadoras novas e pessoas maçadoras velhas. Tanto assim é, que o meu primeiro marido tinha mais vinte anos que eu. Não deu certo, é verdade. Mas também o segundo não deu e era exatamente da mesma idade que eu:)
Tangerina:
6ª hipótese para o Bart não ter ido: A patroa não deixou:)))))
Percebo lindamente o que diz e aceito que assim seja quando penso com a razão. Quando penso com o coração não entendo a separação entre o virtual e o real. Talvez por isso não tenha facabooks nem similares. E, para além deste blogue, apenas espreito religiosamente o Da Literatura do Eduardo Pitta, por me identificar muito frequentemente com as suas ideias e sentires.Mas nunca comentei. Só o faço aqui. Gosto de sentir as pessoas, de lhes procurar o olhar. Só assim entendo as relações. Mas claro que entendo e aceito outras maneiras de estar. O que não me impede de ficar triste. Mas quando a minha mãe me voltar a chamar bicho de mato, devido ao meu gosto de estar só, eu peço-lhe para ela vir aqui, para ver o que são verdadeiros bichos de mato:)))))
Eu sei que não foi por problemas de saúde. E que o facto de não ser extrovertido não impediu que nos tivessemos conhecido, há 15 dias atrás. Ambos fomos convidados para um lançamento de um livro, eu por um queridissimo amigo que o foi apresentar e o Manuel pelo dono da livraria onde decorreu o evento. Small world! Nada de especial aconteceu para além de estarmos umas horas na palheta. Mas desde então, sempre que o leio consigo ouvir o timbre da sua voz e ver o brilho do seu olhar:)
Oh Professor francamente estranho a sua estranheza!:) Bem sabe que tem carradas de sensibilidade dentro de si, tem imenso treino de falar em público e principalmente tem uma lindíssima voz que aliás é um dos seus maiores atributos e que foi inclusive lá elogiada( para alem do sorriso claro.Enfim!:) Pronto está bem eu compreendo foi uma novidade! mas no fundo trata-se de mais uma nova face de se ver ao espelho...e quanto a isso já está muito habituado. Não será!?:) Claro que eu tambem preferi a sua leitura à da Inês Pedrosa. Primeiro porque dou demasiada importância à voz nas pessoas; as palavras eram suas e colavam bem com a voz e depois a Inês Pedrosa, para alem de ser uma simpatia e tudo o mais que lhe conhecemos...não será talvez particularmente uma grande leitora.
Também falei com a Ana Mesquita, mas estou-me a referir à Ana b. aqui do blog. Nós dissemos aqui as duas que iamos estar presentes, por isso eu disse em cima que seria fácil perguntar ao Júlio se havia mais murcónicos presentes na sala. O Júlio logo diria, isto se as pessoas não se importassem de ser identificadas, claro.
Tenho pena de não ter conhecido mais ninguém, apenas a Ana. Coitada, fartou-se de gramar a minha tagarelice:))))
Manuel,
"As interacções virtuais não se equivalem às reais, e nós, em relação a estas últimas, somos ainda desconhecidos uns em relação aos outros."
Claro e depois??? Só se deixa de ser se alguém der o primeiro passo... E estavamos num ambiente tão familiar que, sinceramente, não entendo.
Claro que sou "obrigada" a aceitar a atitude das pessoas, mas que não entendo, não.
Este mês está um pouco apertado. Vou estar atento á programação do cineclub de Guimarães e aí temos um bom pretesto para dizer umas grandes asneiras. Bom Junho para todos. Vou estar atento catética:)
Ou escreveu um não a mais por engano, ou não percebo: «Eu sei que não foi por problemas de saúde.» Como lhe disse, estive 2 dias a fazer exames médicos que me obrigaram a estar em casa, indo apenas ao laboratório entregar as amostras. De contrário, teria ido de certeza, tagarelar consigo e com a nossa Adorinha (que foi a única que me começou a tratar por tu, e eu logo lhe retribui. Veja como somos todos diferentes). Ter-me-ia apresentado À Ana Mesquita (para lhe dizer que tenho saudades dela a contracenar com o Prof., especialmente aos Domingos), e se soubesse antes teria levado o meu «Sobreviventes», que comprei avidamente em 1971, para o Sérgio Godinho o autografar. Estes não me escapavam.
Não sei se oportunamente foi explicado, por isso aqui deixo o esclarecimento. Não me leve a mal.
Murcónicos,
Aconteceu em Março e foi um momento inesquecível. Ricardo Mutti acabara de reger o célebre e belo coro dos escravos, "Va pensiero" (Vai pensamento), do terceiro ato da ópera Nabucco, de Verdi, e o público do Teatro da Ópera de Roma, aplaudia incessantemente e bradava bis! Que faz, então, Ricardo Mutti? Volta-se para a platéia e, depois de recordar o significado patriótico e político do "Va pensiero", pede ao público que o cante agora, com a orquestra e o coro do teatro, como manifestação de protesto patriótico contra a ameaça de morte contida nos planeados cortes do orçamento da Cultura.
achei imensa piada ao seu comentario, mas ia achar ainda mais piada se alguem o tivesse corrigido ao vivo com o argumento que não era isso que o autor queria dizer(não por maldade mas o meu humor é assim).
Lembrei-me de uma vez ter lido uma entrevista com o actor John Malkovich sobre o filme "quem quer ser John Malkovich" em que ele fazia de si proprio, e o realizador estava sempre a interrompe-lo e a dizer ao John que não é assim que o John fala, movimenta-se, etc.
Curioso o que me diz, pois o link que aqui colocou é precisamente o do vídeo que registou este momento memorável. Existe um outro com a tradução em francês. Olhe, vou deixá-lo para quem, como o Júlio, tenha uma certa preferência por aquela língua. http://www.youtube.com/watch?v=the9_fs1Za0&feature=related (francês)
Deixo aqui o link para um outro vídeo, com Riccardo Muti, cheio de humor. Aproveitem e aprendam também como podem ganhar mais uns euros. Para mim é mesmo hilariante !
O que eu quis dizer foi que sabia perfeitamente que o motivo porque não foi ao lançamento do livro prendeu-se com problemas de saùde. Corrigindo:
"Eu sei que não foi ao lançamento do livro do Prof., devido a problemas de saúde". Está bom assim?
Eu não fazia a mínima ideia que o Prof. era amigo do Sergio Godinho pelo que nunca me passou pela cabeça levar os discos para ele os autografar. Contudo receio que acontecesse o mesmo que aconteceu com os três romances da Inês Pedrosa que separei na véspera para levar ao lançamento com o objetivo de ela os autografar: à ultima hora voltei a colocá-los na estante por inibição de o fazer. Aconteceu-me o mesmo com o Lobo Antunes: sabendo-o na Feira do Livro, equipei-me com um saco carregadinho de livros dele. Chegando lá, andei para cima e para baixo a tentar ganhar coragem de o abordar. Nada feito. Saí como entrei, com os livrinhos em branco. Não estou bem certa dos motivos desta minha dificuldade. Mas o Prof saberá certamente:)))
Interessada:
Magnífico video do discurso do Ricardo Mutti. Confesso que desconhecia essa faceta humorística do Maestro. Adoro pessoas com sentido de humor, que não se levam muito a sério, mas extremamente rigorosas naquilo que fazem. Parece-me ser esse o caso. E partilho da opinião da Tangerina, os verdadeiramente grandes são humildes. Penso que é por terem consciência da imensidão do que não sabem.
É só um momento para si. Para quem é tão "atrevida", já que eu não ouso mostrar-me, não compreendo essa sua inibição. Uma vez estava eu num stand da feira do livro e estava a ver o livro "O Triunfo Da Morte" de Augusto Abelaira, olho para o lado e, mesmo sem ser dia de autógtafos,vejo o autor, e disse logo: Só compro se o autor mo autografar. E aí vim eu toda contente com o livro autografado. Também não me esqueço de alguém(como um lírio entre os abrolhos), me ter comparado à Rosabianca de "A Cidade das Flores".
Em fim de dia, ou, para mim, começo de noite q normalmente se prolonga até de madrugada,não resisto a dizer-lhe que hoje estou duplamente decepcionada. Porque dedicou apenas linha e meia a todos os murcons (será que se sentiu desiludido por estarmos poucos na apresentação do livro ?), e ainda porque o assunto d'"O Amor é", hoje era mesmo conversa da treta. Deixo-lhe a pergunta: cansado? pouco inspirado? desanimado? atarefado? Acho que não temos o direito, mas sim o dever, de exigir.
Sim, também gosto de ópera, mas não sou um entendido. Sou amante da música em geral (gosto particularmente de coisas exóticas, da chamada música étnica), ainda hoje fui à FNAC e comprei 18 CD. À medida que os for ouvindo seleccionarei algumas músicas para partilhar convosco (aliás, já partilhei há dias 3 da Carla Batista Alves, cantora lírica, que se aventurou com um CD espectacular de música para bebés e crianças, a para adultos, acrescento eu).
Ana b.
De facto, a sua frase pode ser lida de 2 maneiras, eu li-a da pior. Peço-lhe desculpa.
Aqui vos deixo um bocadinho da nossa cultura bem tratada por estrangeiros. Bom fim-de-semana para todos.
«Verdes são os campos»: Uxia http://youtu.be/CCpzjaGSVqQ
Quem me conhece, sabe que os meus "obrigados" não dependem do número de linhas:). Quanto ao programa, para ser franco, ao fim de tanto tempo interrogo-me sobre as razões para ainda me aturarem, dou comigo a pensar "mas eu já falei disto!". Acresce que tirei uma semana de férias e tive de gravar doze de enfiada... Pobre da Inês:(. De qualquer forma, as minhas desculpas pela conversa fiada.
Não desanimem o vosso publico alvo paça por aqui esporadicamente. Foi é e será infoexcluidos ainda na idade de ouvir os vossos programas ás escondidas:).
E não se lamente, com a bagagem que tem já chegou a altura de confiarem em si e darem-lhe o papel de estrevistador. Ou lhe voltarem a confiar esse papel.
É impossível fazer um programa diário durante anos (e mais um semanal) e manter uma qualidade excepcional em todos. E o que é uma qualidade excepcional? A grande música clássica não é apreciada por tanta gente (tenho pena por eles) e nem por isso deixa de ser excepcional. A qualidade e o interesse dos temas também depende dos públicos, sim, porque o senhor não tem um público, tem vários públicos. Agradar a todos em cada momento é coisa que, estou seguro disso, nunca lhe passou pela cabeça. E, no entanto, o senhor continua a manter esse público (esses públicos). Espero que continue por muitos anos, porque quando deixar de ter público terá sinais suficientes disso, a continua a ter o contrário, várias manifestações de agrado. Públicos irá perdendo, certamente, e ganhando outros ao longo dos tempos. Entre nós, enfadamo-nos com facilidade com programas com longevidade, nunca percebi porquê. Nos EUA, p. ex. há programas com décadas, em Londres, outro exemplo, há peças de teatro anos a fio em cena. Aproveitemos o que de bom temos e não tomemos a nuvem por Juno!
Se esteve com atenção às palavras da Inês Pedrosa, recordar-se-á seguramente de ela referir a capacidade e o enorme talento do Prof. na dificilima arte de fazer textos curtos mas plenos de sentido. A propósito, ela até referiu uma frase que resume magistralmente a enorme dificuldade de burilar um texto, depurando-o do superfluo. Esta frase diz mais ou menos assim: "Fiz esta carta mais longa porque não tive tempo de fazê-la mais curta". Genial!!
Manuel:
Esta frase que escrevi com dupla interpretação, faz lembrar-me aquela célebre gravura que tanto parece uma velha de perfil, como uma mulher jovem de frente e de chapéu:)) A frase está mal escrita, falta-lhe uma virgula, se calhar. Pode reescrevê-la que eu não me importo:) Até agradeço:) Sempre a aprender!
Anfi:
Não acho que seja atrevida só porque ouso mostrar-me: não tenho o hábito de andar nua pela rua:))) Eu também tenho alguns livros autografados. Poucos, tendo em conta as oportunidades que já tive. Mas só me faz sentido pedir um autografo se ele for feito intencionalmente para mim. Detesto ver um escritor sentado a despacho, como eu costumo dizer. Estes autógrafos para mim não têm valor. Eu gosto de saber que o autor está a dedicá-lo a mim, à minha pessoa, não a uma pessoa qualquer. Ego demasiado insuflado? Poderá ser, embora eu não o veja (só) por aí. Há um outro aspeto que acho que poderá explicar melhor esta minha inibição: as pessoas que eu verdadeiramente admiro, inibem-me um pouco. Acho que temo o seu julgamento. Eu costumo dizer que as críticas só me afetam dependendo de onde vêm. Os julgamentos que as pessoas que me são indiferentes fazem sobre mim, não me interessam minimamente. O mesmo já não digo dos provenientes daquelas que considero. Poderá ser qualquer coisa desse género:) Claro que tambem tem o respeito que elas me merecem e a obrigação de respeitar o seu espaço. Por isso recusei tirar fotografias com o Sergio Godinho e com o Prof. Não os encaro como troféus. Isso não me impediu de ir ter com o Sergio e dizer-lhe da minha admiração por ele, mas apropriar-me dele, jamais.
"Quanto ao programa, para ser franco, ao fim de tanto tempo interrogo-me sobre as razões para ainda me aturarem, dou comigo a pensar "mas eu já falei disto!"."
Não se interrogue, é tempo perdido:) Se o programa continua a cativar ouvintes por alguma coisa é...
Já falou disso? Sim, de alguns assuntos várias vezes, mas há aqueles de que nunca será demais falar. Oxalá venha o tempo em que tal não seja necessário. Para já é... E tenho dito:)
Cêtê,
Posso ter muitos defeitos, mas não sou nenhuma assassina:)))
Subscrevo o teu texto na íntegra. Só agora o li depois de já ter escrito o meu comentário.
Ana,
"Por isso recusei tirar fotografias com o Sergio Godinho e com o Prof. Não os encaro como troféus"
Eu bem disse que tu és "brava":) Pois eu tirei com o Júlio e com o Sérgio e nenhum deles é um troféu. A palavra aqui nem faz sentido. Tirei contigo também. Também és um troféu?
O Júlio é um amigo murcónico:) e o Sérgio é uma pessoa que admiro de longa data. Não vou andar a exibir as fotos por aí, portanto...
Por acaso hesitei em tirar uma foto com o Prof. Embora tenha sido a primeira vez que o vi, sinto-o perto:) No entanto não o quis maçar. Numa próxima oportunidade fá-lo-ei. Se assim se proporcionar poeque eu não sou aquele tipo de pessoa que quer meter tudo na máquina. O que é verdadeiramente importante eu guardo no coração. Quanto ao Sérgio jamais o faria. Sinto-o como um abuso. Mas entendo que outros o façam.Aliás fui eu que vos tirei a foto:) E acredito que até possam existir artistas ( ou figuras públicas como agora se convencionou chamar, embora me desgoste o termo) para quem isso lhe seja agradável. Mas como eu tenho que viver comigo, mais vale seguir o meu sentir e viver de acordo com os meus principios. Mas nada a opor em relação aos outros:)
Prof:
Já aqui disse que prefiro ouvi-lo falar de amor e sentimentos. Mas também me encanta ouvi-lo falar disto e daquilo. Fá-lo com uma enorme sabedoria e sensibilidade e até parece que estou consigo a tomar um café e a comer um pastelinho de Belém:)
Julio a sua missão já esta tão preenchida que se um dia postar uma mensagem em branco vai continuar a ter comentários.
Ana secalhar a ivg é supérfulo. Eu já perdi carga genética e á dois dias voltou a acontecer. Se os dois forem amigos só há uma condição a prória amizade.
Para além de ouvirem estas musiquinhas de excepção, aproveitem o fim-de-semana para verem o filme «A Árvore da Vida» (mas preparem-se fisica e mentalmente, não vão cansados), pois não andará muito mais tempo pelas salas de cinema. E uma 2.ª sessão é uma hipótese muito necessária e possível.
O "Aqui entre nós" já está comigo. De seguida, li apenas o prefácio que achei espantoso! Todo o livro vou lê -lo mais ou menos como leio um livro de poemas: abro ao acaso e ofereço-me as suas palavras.As minhas visitas ao murcon também são assim, apenas quando acontece a vontade dentro da minha cabeça. De qualquer forma agradeço o bocadinho de dedicatória que me toca, mas acima de tudo mais um livrinho... que seria da nossa vida sem os livrinhos que tantas vezes nos moem e outras tantas nos salvam!
Encontrei aqui uma intervenção da prof. Gabriela Moita no mês passado: http://www.tsf.pt/Programas/BlogsMaisCedo.aspx?content_id=1016877&audio_id=1849703
Que nada! Os pastelinhos de Belém já ganharam honra de ex-libris do Murcon:)))Logo a seguir à águia do Benfica, claro!:)))
Interessada:
Só agora ouvi os três últimos programas curtos do Prof. E não concordo nada com o que disse. Acho até que focaram assuntos atuais importantíssimos, particularmente os direitos das mulheres que direta ou indiretamente estiveram em evidência nos três programas.
Manuel:
Magnífico filme! Uma verdadeira obra-prima! Por duas ou três vezes fiz referência aqui a este filme, chegando a colocar o link do trailer mas ninguém pegou no tema.
Do CD que a Nellie Mckay fez em homenagem à Doris Day:
O link não trouxe nenhuma novidade ou a unica novidade é que hoje há mais tempo de antena para assuntos e menos para discos pedidos. Também ouço a TSF. Muito util para umas ensabuadelas ou banhos de água fria sobre a imcompreenção.
Ninguém consegue mudar alguma coisa com um nick desses. Só se for para partir uns corações. Tem cuidado para não te arranhares nos cacos. Elas são implacãveis pelo menos nas estatisticas.
As reacções aqui no blogue foram um regalo para o seu ego, e eu satisfeita por ter contribuido para isso. Perceberam-me mal. Eu não acho que nos devesse mais linhas. Eu queria que tivesse abordado mais qualquer assunto e, para justificar esta exigência, usei a desculpa do agradecimento, o que para mim era válido.Também podia ser porque estava um céu estrelado, ou porque, na realidade gosto do seu dissertar. Era um elogio e estou certa que o Júlio o entendeu ;) Bem sei que não havia muito que dizer, quanto à conversa do programa radiofónico, que falava do John Travolta,e que os assuntos não são escolhidos por si. O problema foi meu, que gostaria de o ter lido e ouvido sobre assuntos de interesse.
Caríssimos murcónicos,
Gosto do Júlio e gosto igualmente de vós, mas isso não justifica que eu não possa dizer algo que vos contrarie. Estou certa que estamos de acordo. Eu sou uma mendiga, que todos os dias vos peço que me ajudem a viver.
Se eu não fosse ver o significado do teu nick ficava facilmente convencido que se tratava de um produto para os pneus ficarem a parcer novos apesar de estarem carecas á muito tempo. Mas o petrólio diluido em água ficava com o mesmo efeito. Rendeste-te ao marketing genial!
Peço desculpa, pois já dei pelo engano. O programa "O amor é" era sobre o prémio ganho pelo Elton John, de melhor pai do ano. O Júlio desmistificou o objectivo do prémio. Não era bem conversa da treta, não. Mea culpa. O Júlio não consegue ter dessas conversas- transforma-as.
Eu sempre fui muito poupadinho na vida, nunca gastei dinheiro em certas coisas comuns para os comuns dos mortais. O único vício que tenho é o da música, que colecciono desde a juventude verde. Posso, portanto, dar-me ao luxo de comprar uns CD de vez em quando, mas ainda assim tenho cuidado com os preços. Comprei 13 (a obra completa do Rui Veloso, apesar de já ter alguns em vinil e alguns CD) por 34€, mais outras novidades a 9€, apenas 1 a 13€, precisamente a maravilha da Carla Batista Alves, «Noutro Lugar».
Estou... de volta pro meu aconchego E trago, na mala bastante saudade A todos, envio o meu abraço de apego E envio também, toda a minha amizade ;)) Por aquilo que tive oportunide de ler, no post e nos comentários, o lançamento correu em ambiente de festa e simpatia, e o autor, brilhou, como seria esperável. Espero que a minha cara amiga ana tenha cumprido o prometido. As minhas felicitações, acompanhadas de um forte abraço para o nosso Mestre!
Parafraseando o Pedro: Que bom despertar! Claro que não me esqueci de si. Jamias o faria! Tenho-o guardado para lhe dar numa próxima oportunidade. Chegou mesmo em boa altura. Conto consigo para me ajudar a organizar um encontro gastronómico murcónico.
Prof:
Agora que me chegaram reforços e encorajada pelo seu programa de hoje e sabendo ainda que a ideia não lhe desagrada, proponho que se realize uma almoçarada/ jantarada na próxima vinda do Professor a Lisboa. Para tal, basta que diga a data. Quem quiser e puder vir, será benvindo:) Eu acho que a Anfi é que tinha razão, quando disse que eu era mais teimosa que uma mula empacada:)))
Professor Parabéns. Desde que existamos, querendo, podemos estar presentes. Digo eu. Já ouvi leituras de autor e não gostei. Tímidas, como se quem escreveu a proteger sentidos inevitáveis; quando quem lê ou ouve está noutro círculo, a intimidade do autor intocada e tão única como a de quem pensa que o entende por completo. Estou a lembrar-me de Miguel Torga que faz leitura corrida, em equilíbrio de pesos, num sussurro de é tudo importante. E não. Para quem o lê é montes e vales, florestas e pomares, e por aí. Por motivos vários, a leitura do professor agradou :) Logo, a estranheza é tão só um ingrediente.
Ana Tem razão quanto à ideia de repentinamente se pedir uma assinatura a um desconhecido que admiramos. A pessoa que ali está de caneta na mão não é a dos livros – ou é pouco – é bem capaz de lhe atirar um piropo, brincar com o seu nome, ou apenas perguntá-lo para escrever um slogan já pronto. Mas ainda assim vale a pena olhar as mãos que escrevem e ajeitam palavras de uma forma única. Inês Pedrosa não o sabe (julgo-a capaz do cálculo), mas tenho dela duas assinaturas que só diferem na data e cor da tinta. O que não afecta o meu imaginário, não consigo vê-la pequena :) Quanto à feira do livro, não entendi a timidez, ou a falta de coragem. Quem se preocupa consigo se está numa fila e é só mais uma pessoa? A companhia é o livro, se são muitas horas de companhia, correr por uma assinatura é agradecer. Um obrigado.
A China está a ponderar fazer politica externa com o contributo da sua preparação militar. Esperemos que Tao seja mais forte e não passe de fogo de vista. Uma vez mais o mundo deixou de estar polarizado. Vou beber um pouco de água que a malta também precisa.
A dificuldade é minha seguramente. Já o disse.Se não entendeu, sugeri-lhe que volte a ler as justificações que dei à Anfi. Estão lá as razões que se me afiguram mais provaveis.
Quanto à feira do livro, julgo que se refere ao episódio de eu andar com um saco carregado de livros do Lobo Antunes,que trouxe propositadamente de casa, hesitando entre esperar na fila e ir embora. Não foi o facto de ter de esperar na fila que me fez desistir e ir por os livros no carro. Foi a sensação de que o que eu queria mesmo do Lobo Antunes não se restringia a uma duzia de assinaturas nos seus livros. O que eu queria mesmo era falar com ele, dizer-lhe da minha admiração por ele, mas com tempo, com vagar de lhe ouvir a voz, de lhe interpretar o olhar. Sem a pressão de saber que tinha atrás de mim mais não sei quantas pessoas, numa maratona que imagino desagradabilissima para o escritor. Quando ao agradecimento que faço aos escritores ainda não achei melhor maneira de fazer que não seja lendo-os e divulgando-os. Quando aparece um livro que me apaixona, trato logo de oferecer uns quantos, muitas vezes a prósito da nada. Apenas pelo prazer de dar a conhecer uma obra que me encantou. Mas isto sou eu que sou um bocado desprendida para o visivel. Reconheço e aceito que haja outras formas de estar e sentir. A mim não me faz sentido aguardar por uma assinatura que não me diz nada. Porque realmente não me diz, só valorizo as que me são dedicadas especialmente a mim. Ser apenas mais uma, não me dá prazer. Aquele exemplo que deu das dedicatórias dos livros da Inês Pedrosa são o melhor exemplo do que acabo de dizer. Para mim não têm valor nenhum. Valem tanto como a data que eu ponho no livro mal o compro. Simplesmente não me fazem sentido.
Mas que afetos!? O seu por eles, mais nenhum! Que afeto tem o Sergio Godinho consigo ou comigo para que lhe seja agradável tirar uma foto com qualquer uma de nós? Além de que eu não preciso de fotos conjuntas com o Sergio Godinho para recordar até ao fim dos meus dias, a pequena conversa que tive com ele na 4ªf e a enorme satisfação com que telefonei à minha mãe a lhe dar a novidade.
Ana, porreiro pá! ;) Então, vamos lá tratar de organizar a almoçarada. Nos próximos 15 dias, vou estar de vacances, por isso lembrei-me, podíamos fazer uma cena em minha casa. Estou a pensar numa coisa inteiramente informal, até porque não sou gajo que aprecie formalismos e salamaleques. Portanto, algo centralizado no grelhador, no tinto... ou branco e na confraternização. Se acharem que não... concedo em ir-me fechar num restaurante... pronto! Ás vezes um gajo tem de se sacrificar pelos amigos... ;))) Vá maralhal, cheguem-se à frente!
PS. Quando sugiro que o almoço... ou jantar, seja na minha casa, é preciso esclarecer que moro no campo... portanto...ha espaço, liberdade, comunhão com a natureza.
Eu levo o arroz doce especial. Feito pelo "je" á moda antiga. Até os mais conservadores se vão deliciar. Só tenho que saber para quantas pessoas são. E levo uma prendinha para troca.
Eu levo o arroz doce especial. Feito pelo "je" á moda antiga. Até os mais conservadores se vão deliciar. Só tenho que saber para quantas pessoas são. E levo uma prendinha para troca.
Eu levo o arroz doce especial. Feito pelo "je" á moda antiga. Até os mais conservadores se vão deliciar. Só tenho que saber para quantas pessoas são. E levo uma prendinha para troca.
Pelo menos já somos dois. Vamos lá ver se mais alguém se junta. Pode ser no final das férias no dia 26. E o pessoal já tinha chegado ao fim do mês. Que a mim me dava um jeitaço. E já tinham passado o Sto António e o S. João. Ou 25...que é um numero sugestivo. Toca a colar cartazes! Dia 25 o Almoço do Murcon.
Ana, eu a ti, vou-te buscar pela mão, senão ainda vais ter à Jamaica e lá temos de ir todos regastar-te. Assim... coisa ao jeito de task-force, ou missão impossível... ;)))
Percebo bem o que quer dizer. Uma assinatura pura e simples num livro é igual a um carimbo, ou seja, nada. Quando se admira realmente um cantor ou escritor, ele passa a ser um bocadinho "nosso". Mas como manifestar essa admiração tão especial, tão sentida? Não é nada fácil. Concordo consigo.
Sabe bem que eu não me referia ao autografo do Prof. Nem a Bea se referia a ele. Nem nunca me passou pela cabeça vir do lançamento sem o livro assinado. Estes são precisamente os autografos que eu guardo religiosamente.Que me fazem sentido.
Referia-me aos autografos que se trazem da Feira do Livro ou de outros sitios mas em que não há a mais pequena ligação entre o escritor e o leitor. Em que o autógrafo é apenas mais um. Mas eu não sou fundamentalista: tenho dois ou três obtidos desta forma. Só que não têm especial valor, tirando o valor intrinseco da obra. Nem mais nem menos. Além do mais, os livros que me cativam já há muito os comprei. As novidades muito raramente são novidade para mim. Compro-os habitualmente na semana em que são lançados. É que eu estou para os livros assim como o Manuel está para os CD: compro-os às dezenas. Dada a minha capacidade de leitura ser bastante inferior à velocidade com que os adquiro, costumo dizer meio a brincar meio a sério, que a minha biblioteca é o meu PPR. Contudo, com o aumento progressivo da idade da reforma, temo não ter tempo para os ler todos:)) Mas ficarão para a minha filha. Acho que será uma boa herança. Por isso, quando eu vejo um escritor que admiro na feira, habitualmente já tenho o livro dele. Este ano, nas duas vezes que visitei a feira, fui aos pavilhoes das editoras que têm publicado o Walter Hugo Mãe, perguntar por ele. Infelizmente nunca o apanhei. Adoraria falar com ele. Dos novos escritores portugueses é seguramente o meu preferido. Adorei o "Apocalipse dos Trabalhadores". Adorei a Maria da Graça e a Quitéria- que duas personagens geniais. Queria dizer-lhe isso mesmo. Ficará para uma próxima oportunidade. Estarei mais atenta. E sem livros para atrapalhar.
Ana podes levar o arroz doce que eu levo umas natas especiais, não são feitas por mim mas merecem o investimento. Lembrei-me para simplificar o trabalho do cicerone alguém que fizesse a passagem pela Bairrada leva-se os leitõesinhos para dividir em conta. E o cicerone só se preocuparia com as matérias de beber e gelos. Não se esqueçam do souvenir para trocar á moda dos jogos sem fronteiras. Ciserone espera-me no dia 25 a galinha de ovos de ouro está de férias e só volta nesse dia.
Eu acho que é uma oferta muito generosa da sua parte. Está completa e absolutamente redimido por não ter ido com as meninas aos pastelinhos de Belém e ainda fica com muito saldo positivo. :-)
Gostaria muito de ir e digo-lhe já que não é fácil arrancar-me de casa, mas a sua generosidade tocou-me. Infelizmente a segunda quinzena de Junho é muito complicada para mim. Nesse fim de semana nem sequer estarei por cá. Estou a tentar arranjar uns miminhos para vos enviar (embora ainda não possa prometer).
Credo! Eu não necessitava que me revelasse toda a sua contabilidade :) Disse apenas uma piada; mas devo esclarecê-lo que considero uma qualidade esse predicado de "poupadinho". Bem...se me apetecesse começar para aqui a divagar, também poderia defendê-lo como um defeito. Mas acho que vou deixar essa parte engraçada da questão, para quem lhe quizer pegar.
ana b.,
Eu gosto de me alimentar de livros, mas a música também me faz muita falta. Tenho livros que nunca li, e que provavelmente nunca lerei, mas ao contrário de si, talvez compre mais os que não são as últimas novidades. E por vezes, os livros são como o bom vinho. Até os podemos adquirir, mas antes de os lermos é bom ouvir o que o autor, e outros, dizem deles. E só algum tempo depois, quando tudo estiver bem digerido, fazemos a nossa leitura. Também eu acho que os livros têm um valor inestimável, mas não sei se os meus ainda serão lidos por mais alguém. E olhe que em tempos de bruxas, como aquele em que estamos, é bem provável que venham a caír nalguma fogueira. Não gosto de pensar que seja esse o seu fim, mas na realidade não o acho de todo impossível. Também em tempos pensei q seriam um bem para a minha filha, e hoje creio que ela nunca lerá tanto quanto eu. Mas tenho uma vantagem sobre si; no fim do ano passado enchi-me de coragem, e decidi pedir a reforma antecipada. Neste preciso momento estou com pouco tempo porque estou em vias de fazer uma mudança de casa, mas até aqui aproveitei-o bem. Tenho lido essencialmente os nossos psicanalistas, e uma americana. Faço-o por mero prazer intelectual. Mas têm-me dado bastante gozo.
Não desanime, homem ! Faça jus ao cientista que escolheu para espelho. Eu sou nova por cá, como talvez já tenha reparado, mas já o tempo suficiente para me entusiasmar com a sua sugestão. Tal como acabei de dizer, neste momento tenho a vida um pouco complicada, mas gostaria imenso de vos conhecer a todos, sem excepção, mesmo que depois não abra a boca ;) Por isso, pode contar desde já com a minha boa vontade. E claro que, se a minha presença for viável, me comprometerei a levar algo para o pic-nic.
"Mas que afetos!? O seu por eles, mais nenhum! Que afeto tem o Sergio Godinho consigo ou comigo para que lhe seja agradável tirar uma foto com qualquer uma de nós?"
Agora passas de fotos para autografos????? Afinal em que ficamos? E não mudes o sentido à conversa, coisa em que és perita:) Mas não me consegues confundir...
A Bea comentou a minha inibição em pedir autografos aos escritores. Suponho que não incluiria a Prof. pois foi claro desde o inicio que eu sentia legitimidade em pedi-lo. Isto para mim, nunca constituiu problema. Inclusivamente fiquei triste, e disse-o na altura, quando soube por vias travessas que o Prof esteve cá na último dia da feira e não disse nada a ninguém. Paralelamente a Bea elogiou a sua capacidade de não se deixar inibir nem de sentir longe ou distante. E você prontamente acusou o toque, reafirmando essa sua característica. Ora como você nunca mencionou aqui ou no lançamento a vontade de pedir autografos a escritores ( tirando o Prof que é um caso que nao oferece discussão) fica a restar apenas a sua coragem em pedir para tirar fotos com o Sergio Godinho. Se tem duvidas reveja atentamente os seus comentários e indique-me por favor onda menciona a sua desenvoltura em pedir autografos a escritores por se sentir perto deles.
E agora desculpem-me mas eu vou ouvir o Eugénio Lisboa que está no Camara Clara. Apaixonei-me por ele desde que li uma crónica no JL sobre a morte da sua gata. Quase me fez chorar. Já volto para responder à Interessada.
Pedro, Achei piada a essa dos nudistas. Eu até faço nudismo, mas nos sítios apropriados. Não me parece que dê algum jeito andar nu, em cima de uma bicicleta. Uma cena daquelas,que eu acho legítima, só como provocação.
Foi uma provocação da parte dos que dela fixeam parte. Realizou-se em Madrid e na Cidade do México. Nas duas capitais do País o problema não se justifica porque quem anda de bicicleta não tem qualquer estatuto.
Ainda me lembro da altura que usava a bicicleta para me deslocar e chegou a acontecer um automobilista aperta-me á berma apenas por estar na frente no sinal vermelho; uns metros a frente bem tentou apertar mas eu deixei-o passar não fosse demasiado o seu entusisasmo e riscar a viatura. Arrisca-se mas não se é parvo!
Eu tmabém gosto muito de música mas, nem de perto nem de longe, compro CD ao ritmo que compro livros. Quando me refiro a novidades, refiro-me a livros recentemente editados mas que podem até ser reedições de livros que não tenho, ou até primeiras edições de livros muitos antigos mas que nunca foram editados em Portugal. Tenho o hábito de passar religiosamente todas as semanas na Bertrand a ver as novidades da semana. Faço um primeiro screnning. Muitas pérolas passam nesta primeira seleção. Alguns vou resgatá-los mais tarde por influência da crítica. Outos passam, e só volto a encontrá-los na Feira do Livro. Oa livros dos meus escritores de eleição são adquiridos mal aparecem nas livrarias. Oque não quer dizer que os leia de imediato. Por exemplo, o último Lobo Antunes continua virgem. Mas não passará das ferias de verão, porque lá para o outono ele estará a lançar outro:)
(joão morgado) "... As nossas conversas não eram prescritas pelo médico mas funcionavam como paliativos, tanto para ela como para mim. Com o tempo tornaram-se de uma intimidade crua. Nada havia a esconder. Não tínhamos que dar de nós uma imagem que não fosse a nossa, por isso tudo se tornava simples. As nossas conversas eram um despir de alma. Falávamos de sonhos, desejos, fantasias. Daquelas coisas que por vezes só falamos para nós próprios. Por isso tornámo-nos quase íntimos na distância ..."
Já vi que é aquilo a que eu chamo uma pessoa de afectos. De resto, tal como eu me considero. Mas vou fazer uma confissão que a fará esconjurar-me: nunca li nenhum livro do Lobo Antunes. Há muitos anos atrás, desfolhei uma ou outra vez, livros dele, e não gostei. Já mais recentemente, tenho pensado em fazer uma nova aproximação à sua escrita, o que ainda não concretizei. 2 factores têm contribuído para isso: prefiro outras leituras e outras gentes.
Quando eu sugeri organizar um jantar murcónico tinha em mente um jantar presidido pelo nosso anfitrião. Como tal acho mais adequado deixar a data e o local ao critério do Prof.:)
Mas não pense que se escapa- já tenho os sacos postos de parte para trazer os tomatinhos diretamente da sua quinta:)))
A língua portuguesa deve ser mesmo muito tariçoeira:)
A Bea disse: "Sem longe nem distância". Ao dizê-lo não me pareceu que estivesse a fazer o contraponto em relação a ti. Na minha opinião (mas só ela o poderá confirmar) ela referiu-se à distância geográfica, ao facto de eu fazer 350 km para estar com gente que me diz muito.
Não entendo qual a relação disto com o facto de ter ou não desenvoltura para pedir autografos.
Não é possível!!! Mas já que aconteceu, aconselho-a a começar pelos primeiros.Embora não seja nenhuma critica literária, acho que o LA foi dos escritores cuja escrita mais tem evoluido.Ele não escreve da mesma maneira que escrevia há 20 ou 30 anos. Mas essa evolução foi gradual pelo que beneficiará se começar pelo principio. Para mim o seu periodo de ouro foi a decada de 90. É aqui que está a grande maioria dos seus livros que me são mais queridos. Note-se que esta apreciação é apenas afetiva. Até porque o meu livro preferido dele, " A Explicação dos Pássaros" é do inicio dos anos 80, embora eu só o tenha lido por volta de 95/96. Aconselho-a a começar por aí.
Mas é evidente ana! A presença do Júlio, no jantar, é condição sine qua non! De outro modo seria somente um jantar semi-Murcónico... Aliás... desde que a ideia foi lançada, que se aguarda com expectativa a fala-dura do Mestre, que... qual pitonisa do Parnasso, profetizará o dia e a hora convenientes. Sim, q'uessa coisa de se ser figura públicae mediática, obriga a que sejam respeitados certos proto-colos. ;)))
talvez não estejamos assim tão distantes acerca de autógrafos e assinaturas. Ou talvez sim. Em regra,não corro por eles. Tenho pouquíssmos livros autografados e só por autores de que gosto++. A que mais me move está num livro infantil de Eugénio de Andrade.Vi-o apenas dessa vez,o breve de uns minutos, falámos o imprescindível. E é-me tão importante!(também era capaz de uma crónica sobre o ter havido esse tempo) É claro que agradeço dando a ler, mas os autores precisam do nosso crédito activo (o não bancário), a solidão da escrita descontrai no leitor,nega-se. E só aí se encontra, no útil de ser para alguma coisa ou alguém. É certo, não interpretamos da mesma forma a assinatura da Inês, que me importa muito para além do escrito. Duvido até que, como ela própria afirmou, as assinaturas que já constavam em cada um dos livros e que ela viu e leu,sejam mais importantes. O nosso/meu mundo não é apenas seriação. E creio que os autores se prestam a assinaturas na Feira do livro por respeito a quem os lê. Como sabe, há um lado de caricato tb digno de crónica. No entanto, digo sem novidade (se ali tb buscou alguns autógrafos), os melhores autores extravasam o slogan. E nem precisam falar :) Ah! E mesmo na feira pode dizer o que quiser ao autor. A mim as palavras fogem-me muito, sou banal de dar dó. É que fico mesmo embevecida, estilo aquela mãe ovelha de que fala Miguel Torga. Procuro levar os primeiros livros, aqueles todos aos bocados, amarelos, cheios de tempo. Eles parecem gostar. Mesmo quando me dizem que é uma edição pirata :). Talvez já não se lembrem do que é ser estudante. Ou não tenham vivido as diferenças de que tão bem falam nos livros que escrevem. Lobo Antunes: é um aparte. Igual a ninguém. E sim, tenho algumas histórias com ele. Não é bem com. É mais junto de.
PS: talvez um dia a Ana me leve "O sexo dos Anjos" para ser assinado. Ou será o Bart uma excepção?
Não duvides bea; o Bart É uma excepção! O Bart é... como direi?! O Bart é, um modelo único, uma obra-prima da tecnologia mais sufisticada e vanguardista que possas imaginar. O Bart é como um propótipo de carro que não chegou a ser comercializado, porque a administração da constructora decidiu que não havia chegado ainda o timming ideal. O Bart... é o resultado de uma conjuntura cósmica, universal e material, é alguém que não se projecta no espaço nem no tempo, é diáfano mas concreto, é real mas utópico, é ímpar... mas comum. O Bart é um génio, um déspota, um corajoso cobarde, um ignóbil e maravilhoso humanista, um crápula, um altruísta, um insensato amante do que é fundamental, lógico e obsuleto, traquinas, inconsequente e... imaturamente serôdio! ;)))))))
Quando o prototipo for comercilizado não se esqueça das barbatanas:)))
Carissima Bea:
Os seus desejos são ordens!:) Mas preferia que nos acompanhasse no repasto murcónico:)
Comungo dessa sua atrapalhação no momento de falar com quem verdadeiramente admiramos. Por mais que ensaie o discurso, acabo sempre por meter os pés pelas mãos:)
- Gostaria que se realizasse um novo almoço/ jantar murcónico? - Se sim: .qual ou quais as datas que lhe dariam mais jeito? .preferia em Lisboa ou no Porto? .se for em Lisboa prefere num restaurante ou na casa do Bart?
Agradeciamos a sua resposta para darmos inicio à preparação do evento. Obrigada:)
Bart:
Com os psis temos que ser assim, muito claro e objetivos que eles têm a mania de complicar:)))
Anda uma coisa a intrigar-me. Já sei que é destemido com os touros, mas não receia meter desconhecidos na sua casa?
Viver no campo reveste-se de uma filosofia, ana. Não sei se ja reparaste, é frequente encontrar-se nas casas humildes e rusticas um azulejo na parede, com a seguinte frase inscrita: Entre na minha casa, quem vier por bem. As pessoas do campo vivem segundo este princípio, recebem de braços abertos e de forma igual, quem as visita. Não achas isto porreiro, pá?! ;))))
Agora dececionaste-me e muito. Então o Pedro e eu já estavamos inscritos e agora desmardas tudo?:( E eu que já me preparava para arranjar as sobremesas e para além disso desfrutar do prazer da tua companhia ainda por cima no teu habitat natural!...
Uma coisa não invalida a outra, jantar não impede jantar...
Aproveitas as tuas vacanças e fazes um churrasquinho para o pessoal. Topas?:)
Cada coisa a seu tempo! Primeiro tratemos do jantar murcónico. Não podemos dispersar esforços:))) Eu pedi a colaboração do Bart para me ajudar a organizar o verdadeiro jantar murcónico. Não comece já a destabilizar o rapaz:)))
E uma semana depois do grande evento cá estou a agradecer a oportunidade de ter feito fotografias únicas num fim de tarde único, num ambiente único e rodeado de gente única... algumas fotos podem ser vistas precisamente no Meu Sofá Amarelo...
Querido Professor, Apesar de atenta seguidora da sua mensagem escrita e falada não tive o previlégio de estar presente em qualquer dos lançamentos (Porto e Lisboa), no entanto, aqui fica o compromisso de leitura deste ultimo livro. A forma como habitualmente comunica encanta-me e isso é motivo mais do que suficiente para comprar um livro seu. Precisamos de poetas prosadores, neste Mundo tão cinzento.
Pena, mas a distância não perdoa! Mais um livro para comprar na próxima deslocação a Pt. É sempre um eterno prazer ler os seus livros. Para quando o próximo?!
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156 comentários:
Professor,
Comentei em ultimo lugar no post anterior a minha presença, mas renovo os meus agradecimentos pela sua simpatia e o modo afável como me recebeu. Foram momentos de valer a pena.
Achei linda a sua exaltação da amizade ao Sérgio godinho. São pessoas como vós e momentos como este que valem a pena neste mundo cão que atravessamos.
Bem haja e um grande abraço de grande apreço e amizade
Teresa
Para si pode ter sido estranhíssimo, Júlio, para mim foi emocionante, o autor lido por si próprio.
"São pessoas como vós e momentos como este que valem a pena neste mundo cão que atravessamos."
Subscrevo a Tété, já ontem lhe disse a si.
São momentos como os de ontem que nos aquecem a alma.
Obrigada por ter criado este cantinho, tão único, tão "nosso".
Tété e Caidê,
Li agora no post anterior que estiveram lá as duas. Fiquei tristonha.
Não por terem lá estado, claro:), mas por nem sequer termos tido oportunidade de dizer um "Olá" e conversar um pouco.
Eu não vos conheço, não podia adivinhar, mas vocês sabiam que a Ana e eu, pelo menos, iamos estar, logo era fácil perguntar ao Júlio.
Aliás eu e a Ana chegámos a questionar-nos se estaria lá mais alguém do blog.
Lamento, sinceramente.
Boa noite, é a primeira vez que participo no Murcon. Anteontem à tarde comprei o último livro de JMV, ontem estive no lançamento, em Lisboa. Gostei muito, muito. Senti algum incómodo quando propuseram que o autor lesse o seu próprio texto, por, me imaginar no lugar dele! Curiosamente JMV hoje, melhor, ontem, manifesta alguma estranheza!
Andorinha,
Também tive muita pena de não reconhecer alguém do blog, mas ainda me apresentei à Ana. Estamos a falar da Ana Mesquita, certo?
Mas não hão-de faltar oportunidades.
Abraço
Sinto-me mesmo triste:(
Nunca imaginei que tal fosse possível. Estarmos todas no mesmo espaço físico e não haver curiosidade de conhecer as pessoas com quem trocamos ideias e afetos. Julgava eu que também trocava afetos,claro:(
Na verdade penso que fui eu que confundi os registos.
Ana,
Só tens razões para estares alegre. Coneceste a Jovenzita Andorinha. E o Próximo passo se já lá não estiveres é despertares e viveres e derreteres-te so sono sem dicotomias.
Bom Fim de Semana. Murcãozada!
Ana,
Eu tive uma grande vontade de o fazer, mas já viu o que era perguntar a toda a gente se faziam parte do "exército"?
Não dava jeito. E se achassem que eu era tontinha?
Abraço.
Ana b.
Sabe que não fui por razões de saúde, mas se tivesse ido certamente que teria falado com vários murcónicos, apesar de eu não ser propriamente um extrovertido.
Mas admito, sem o mínimo problema, que outros pensem ou ajam de outra maneira.
As interacções virtuais não se equivalem às reais, e nós, em relação a estas últimas, somos ainda desconhecidos uns em relação aos outros.
Caros murcónicos:
Deliciem-se com esta música (e coreografia), que penso já vos ter deixado uma vez, mas é sempre bom revê-la, especialmente num dia de «dolce farniente»:
«Nabucco Va' pensiero: Riccardo Muti (speaking about Italian culture, Opera di Roma)
http://youtu.be/G_gmtO6JnRs
Prof,
Para quem nunca se tinha lido até que se saiu muito bem:)
Confesso que quando alguém sugeriu que fosse o Prof. a ler, senti um estremecimento por dentro. Mas completamente desnecessário devo dizer. Saiu-se lindamente. Melhor que a Inês Pedrosa. Porque mais sentido, claro.
Que isso não tire mérito à Inês: adorei ouvi-la. Já gostava muito de a ler, é certo. Os seus romances e as suas crónicas do Expresso, com sa quais muito me identificava e que tive imensa pena que tivessem terminado. Já lhe disse pessoalmente da minha admiração por ela. Fi-lo durante um almoço organizado pela revista LER,há uns meses atrás, no qual tive o enorme privilégio de me sentar na mesma mesa que ela.Na 4fª não resisti a ir cumprimentá-la mal a vi chegar. Admiro-lhe, sobretudo, a perspicácia e o imenso talento para converter em palavras escritas o que lhe vai no pensamento e na alma.
Não menosprezando qualquer dos presentes, atrever-me-ia a dizer, tratar-se de um dos maiores talentos presentes naquela sala.
Tété:
A idade é apenas um pormenor. Há pessoas interessantes novas e pessoas interessantes velhas, assim com há pessoas maçadoras novas e pessoas maçadoras velhas.
Tanto assim é, que o meu primeiro marido tinha mais vinte anos que eu. Não deu certo, é verdade. Mas também o segundo não deu e era exatamente da mesma idade que eu:)
Tangerina:
6ª hipótese para o Bart não ter ido:
A patroa não deixou:)))))
Manuel:
Percebo lindamente o que diz e aceito que assim seja quando penso com a razão. Quando penso com o coração não entendo a separação entre o virtual e o real. Talvez por isso não tenha facabooks nem similares. E, para além deste blogue, apenas espreito religiosamente o Da Literatura do Eduardo Pitta, por me identificar muito frequentemente com as suas ideias e sentires.Mas nunca comentei. Só o faço aqui. Gosto de sentir as pessoas, de lhes procurar o olhar. Só assim entendo as relações. Mas claro que entendo e aceito outras maneiras de estar. O que não me impede de ficar triste.
Mas quando a minha mãe me voltar a chamar bicho de mato, devido ao meu gosto de estar só, eu peço-lhe para ela vir aqui, para ver o que são verdadeiros bichos de mato:)))))
Eu sei que não foi por problemas de saúde. E que o facto de não ser extrovertido não impediu que nos tivessemos conhecido, há 15 dias atrás. Ambos fomos convidados para um lançamento de um livro, eu por um queridissimo amigo que o foi apresentar e o Manuel pelo dono da livraria onde decorreu o evento. Small world!
Nada de especial aconteceu para além de estarmos umas horas na palheta. Mas desde então, sempre que o leio consigo ouvir o timbre da sua voz e ver o brilho do seu olhar:)
Anfi,
O Blogue já anda sozinho. Vamos passear.
Oh Professor francamente estranho a sua estranheza!:)
Bem sabe que tem carradas de sensibilidade dentro de si, tem imenso treino de falar em público e principalmente tem uma lindíssima voz que aliás é um dos seus maiores atributos e que foi inclusive lá elogiada( para alem do sorriso claro.Enfim!:)
Pronto está bem eu compreendo foi uma novidade! mas no fundo trata-se de mais uma nova face de se ver ao espelho...e quanto a isso já está muito habituado. Não será!?:)
Claro que eu tambem preferi a sua leitura à da Inês Pedrosa. Primeiro porque dou demasiada importância à voz nas pessoas; as palavras eram suas e colavam bem com a voz e depois a Inês Pedrosa, para alem de ser uma simpatia e tudo o mais que lhe conhecemos...não será talvez particularmente uma grande leitora.
Bom fim de semana para todos.
Tété,
Também falei com a Ana Mesquita, mas estou-me a referir à Ana b. aqui do blog.
Nós dissemos aqui as duas que iamos estar presentes, por isso eu disse em cima que seria fácil perguntar ao Júlio se havia mais murcónicos presentes na sala. O Júlio logo diria, isto se as pessoas não se importassem de ser identificadas, claro.
Tenho pena de não ter conhecido mais ninguém, apenas a Ana. Coitada, fartou-se de gramar a minha tagarelice:))))
Manuel,
"As interacções virtuais não se equivalem às reais, e nós, em relação a estas últimas, somos ainda desconhecidos uns em relação aos outros."
Claro e depois???
Só se deixa de ser se alguém der o primeiro passo...
E estavamos num ambiente tão familiar que, sinceramente, não entendo.
Claro que sou "obrigada" a aceitar a atitude das pessoas, mas que não entendo, não.
Pedro,
Jovenzita Andorinha???
Tu estás-me a provocar logo pela manhã?:)
Bom feriado, malta:)
Andorinha,
Este mês está um pouco apertado. Vou estar atento á programação do cineclub de Guimarães e aí temos um bom pretesto para dizer umas grandes asneiras. Bom Junho para todos. Vou estar atento catética:)
Sem condições.
Bom feriado. Sortudos.
http://cineclubeguimaraes.org/ :).
seria o meu primeiro encontro mistério nesta frequência porque nas outras foram sempre mistério..
Bart, nem sabes o que te espera!
Vou pôr a mesa!
Ana b.
Ou escreveu um não a mais por engano, ou não percebo: «Eu sei que não foi por problemas de saúde.»
Como lhe disse, estive 2 dias a fazer exames médicos que me obrigaram a estar em casa, indo apenas ao laboratório entregar as amostras.
De contrário, teria ido de certeza, tagarelar consigo e com a nossa Adorinha (que foi a única que me começou a tratar por tu, e eu logo lhe retribui. Veja como somos todos diferentes).
Ter-me-ia apresentado À Ana Mesquita (para lhe dizer que tenho saudades dela a contracenar com o Prof., especialmente aos Domingos), e se soubesse antes teria levado o meu «Sobreviventes», que comprei avidamente em 1971, para o Sérgio Godinho o autografar. Estes não me escapavam.
Manuel,
Não sei se oportunamente foi explicado, por isso aqui deixo o esclarecimento. Não me leve a mal.
Murcónicos,
Aconteceu em Março e foi um momento inesquecível. Ricardo Mutti
acabara de reger o célebre e belo coro dos escravos, "Va pensiero" (Vai pensamento), do terceiro
ato da ópera Nabucco, de Verdi, e o público do Teatro da Ópera de Roma, aplaudia
incessantemente e bradava bis! Que faz, então, Ricardo Mutti? Volta-se para a platéia e, depois de recordar o significado patriótico e político do "Va pensiero", pede ao público que o cante agora, com a orquestra e o coro do teatro, como manifestação de protesto patriótico contra a ameaça de morte contida nos planeados cortes do orçamento da Cultura.
caro professor
achei imensa piada ao seu comentario, mas ia achar ainda mais piada se alguem o tivesse corrigido ao vivo com o argumento que não era isso que o autor queria dizer(não por maldade mas o meu humor é assim).
Lembrei-me de uma vez ter lido uma entrevista com o actor John Malkovich sobre o filme "quem quer ser John Malkovich" em que ele fazia de si proprio, e o realizador estava sempre a interrompe-lo e a dizer ao John que não é assim que o John fala, movimenta-se, etc.
Interessada:
É evidente que não lhe levo a mal.
Eu entrei no blogue depois de Março, não sabia o que me diz.
Mas as coisas boas nunca são redundantes.
Manuel,
Curioso o que me diz, pois o link que aqui colocou é precisamente o do vídeo que registou este momento memorável.
Existe um outro com a tradução em francês.
Olhe, vou deixá-lo para quem, como o Júlio, tenha uma certa preferência por aquela língua.
http://www.youtube.com/watch?v=the9_fs1Za0&feature=related (francês)
Gosta de ópera, Manuel?
Manuel é caso para dizer,
Quem tem amigos não morre na prisão e evita muitas doenças!
Abr
Deixo aqui o link para um outro vídeo, com Riccardo Muti, cheio de humor.
Aproveitem e aprendam também como podem ganhar mais uns euros.
Para mim é mesmo hilariante !
Desculpem, aqui fica o link que deixei no bolso:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=xhZct1H4bxI
Vou deixar um último, que me é muito caro:
http://www.youtube.com/watch?v=JVdZ0Rdm8zI
E agora sim, vou mexer as pernas que o corpo está mesmo a pedi-lo :)
Interessada,
Que bonito discurso! Nunca encontrei um homem/mulher verdadeiramente brilhante que não fosse consciente da sua pequenez.
T.
Tangerina um tesourinho deprimente do youtube. No seguimento dos links da "interessada". Talvez a Caidê tenha razão, o Murcon é ainda apenas um sonho.
http://youtu.be/lOak_fvCQl0
Bart, não temos hipoteses mas talvez também não precisamos e vou também mexer-me. Não! Mudei de ideias, fico por cá.
Ó Portugal..
https://www.youtube.com/watch?v=Oj1zIYiiY-s&feature=player_embedded#at=21
Bom fim-de-semana, maralhal..:)
(^_~)
Manuel:
«Eu sei que não foi por problemas de saúde.»
O que eu quis dizer foi que sabia perfeitamente que o motivo porque não foi ao lançamento do livro prendeu-se com problemas de saùde.
Corrigindo:
"Eu sei que não foi ao lançamento do livro do Prof., devido a problemas de saúde". Está bom assim?
Eu não fazia a mínima ideia que o Prof. era amigo do Sergio Godinho pelo que nunca me passou pela cabeça levar os discos para ele os autografar. Contudo receio que acontecesse o mesmo que aconteceu com os três romances da Inês Pedrosa
que separei na véspera para levar ao lançamento com o objetivo de ela os autografar: à ultima hora voltei a colocá-los na estante por inibição de o fazer. Aconteceu-me o mesmo com o Lobo Antunes: sabendo-o na Feira do Livro, equipei-me com um saco carregadinho de livros dele. Chegando lá, andei para cima e para baixo a tentar ganhar coragem de o abordar. Nada feito. Saí como entrei, com os livrinhos em branco.
Não estou bem certa dos motivos desta minha dificuldade. Mas o Prof saberá certamente:)))
Interessada:
Magnífico video do discurso do Ricardo Mutti. Confesso que desconhecia essa faceta humorística do Maestro. Adoro pessoas com sentido de humor, que não se levam muito a sério, mas extremamente rigorosas naquilo que fazem. Parece-me ser esse o caso.
E partilho da opinião da Tangerina, os verdadeiramente grandes são humildes. Penso que é por terem consciência da imensidão do que não sabem.
Pedro,
Quando quiseres. Serei uma boa cicerone:)
Tens é que dizer com uma certa antecedência pois posso ter problemas de agenda...
Ana,
Eu quando li essa frase interpretei-a da mesma forma que o Manuel. Fiquei até espantada:)))
A língua portuguesa é mesmo muito traiçoeira.
Pedro,
http://www.youtube.com/watch?v=4ADh8Fs3YdU
Andorita,
Se insistirem muito ainda me junto a ti e ao Pedro... ;-)) E se não tiver uma Bartite aguda... ;-))
T.
Pedro,
Este link deve ser interessante para si: https://www.innocentive.com/
T.
Tangerina primeiro agradeço, depois vou consultar e formosamente deverei partilhar.
Devo estar com cara de quem está a precisar de um link :-).
Meerci Tingerira beijocas
Esta coisa da cotonete tem algo de subliminar. Não dá para tirar?
Depois de 6 anos PS e 6 anos do Blogue será que vamos aguentar?
Ana,
É só um momento para si. Para quem é tão "atrevida", já que eu não ouso mostrar-me, não compreendo essa sua inibição. Uma vez estava eu num stand da feira do livro e estava a ver o livro "O Triunfo Da Morte" de Augusto Abelaira, olho para o lado e, mesmo sem ser dia de autógtafos,vejo o autor, e disse logo: Só compro se o autor mo autografar. E aí vim eu toda contente com o livro autografado. Também não me esqueço de alguém(como um lírio entre os abrolhos), me ter comparado à Rosabianca de "A Cidade das Flores".
Julio,
Em fim de dia, ou, para mim, começo de noite q normalmente se prolonga até de madrugada,não resisto a dizer-lhe que hoje estou duplamente decepcionada. Porque dedicou apenas linha e meia a todos os murcons (será que se sentiu desiludido por estarmos poucos na apresentação do livro ?), e ainda porque o assunto d'"O Amor é", hoje era mesmo conversa da treta.
Deixo-lhe a pergunta: cansado? pouco inspirado? desanimado? atarefado?
Acho que não temos o direito, mas sim o dever, de exigir.
Tangerita,
Eu insisto as vezes que tu quiseres:)))))
E bartite não tens, isso só dá aos homens, é assim tipo uma prostatite:)
É quando quiserem, gente.
Falo a sério. Têm o meu mail, mailem-me à vontade.
Interessada:
Sim, também gosto de ópera, mas não sou um entendido.
Sou amante da música em geral (gosto particularmente de coisas exóticas, da chamada música étnica), ainda hoje fui à FNAC e comprei 18 CD.
À medida que os for ouvindo seleccionarei algumas músicas para partilhar convosco (aliás, já partilhei há dias 3 da Carla Batista Alves, cantora lírica, que se aventurou com um CD espectacular de música para bebés e crianças, a para adultos, acrescento eu).
Ana b.
De facto, a sua frase pode ser lida de 2 maneiras, eu li-a da pior.
Peço-lhe desculpa.
Aqui vos deixo um bocadinho da nossa cultura bem tratada por estrangeiros. Bom fim-de-semana para todos.
«Verdes são os campos»: Uxia
http://youtu.be/CCpzjaGSVqQ
Notícia de última hora:
D.Duarte pretende aglutinar os feriados de 25 de Abril, 5 de Outubro e 1 de Dezembro num só dia, o 10 de Junho.
E hoje não é 1 de Abril!:)
Este homem é o máximo!
Já uma vez disse que haver educação sexual nas escolas era um incentivo à fornicação.
E continua a loucura à solta neste país:(
Para alegrar o dia:
http://vimeo.com/10592618
Vamos lá animar malta, isto hoje está muito frouxo. Velha Guarda a Artilharia precisa de mais capacetes.
http://earthsky.org/biodiversity/how-to-attract-lots-of-sharks-and-count-them
Interessada,
Quem me conhece, sabe que os meus "obrigados" não dependem do número de linhas:). Quanto ao programa, para ser franco, ao fim de tanto tempo interrogo-me sobre as razões para ainda me aturarem, dou comigo a pensar "mas eu já falei disto!". Acresce que tirei uma semana de férias e tive de gravar doze de enfiada... Pobre da Inês:(. De qualquer forma, as minhas desculpas pela conversa fiada.
Quem gostar desta musica comente mais abaixo:
http://youtu.be/dVpyKxpsadg
:).
Ou esta:
http://youtu.be/rY85bkZlJk4
^_^
Depois de tudo, ainda estamos vivos!
http://www.petermurphy.info/
Bons Animos.
Professor e Inêz,
Não desanimem o vosso publico alvo paça por aqui esporadicamente. Foi é e será infoexcluidos ainda na idade de ouvir os vossos programas ás escondidas:).
E não se lamente, com a bagagem que tem já chegou a altura de confiarem em si e darem-lhe o papel de estrevistador. Ou lhe voltarem a confiar esse papel.
A Inés ia adorar!
http://youtu.be/25CGFCGkLu8
(Já me passou o amuo! ;P)
Não sei bem o que entender da "parte mais viva" do Murcon mas pronto. ;)))
Andorinha- vamos todos gritar: Morte ao Rei!;D Está a pedi-las, está.
Caro Prof:
É impossível fazer um programa diário durante anos (e mais um semanal) e manter uma qualidade excepcional em todos. E o que é uma qualidade excepcional? A grande música clássica não é apreciada por tanta gente (tenho pena por eles) e nem por isso deixa de ser excepcional. A qualidade e o interesse dos temas também depende dos públicos, sim, porque o senhor não tem um público, tem vários públicos. Agradar a todos em cada momento é coisa que, estou seguro disso, nunca lhe passou pela cabeça. E, no entanto, o senhor continua a manter esse público (esses públicos). Espero que continue por muitos anos, porque quando deixar de ter público terá sinais suficientes disso, a continua a ter o contrário, várias manifestações de agrado. Públicos irá perdendo, certamente, e ganhando outros ao longo dos tempos.
Entre nós, enfadamo-nos com facilidade com programas com longevidade, nunca percebi porquê. Nos EUA, p. ex. há programas com décadas, em Londres, outro exemplo, há peças de teatro anos a fio em cena.
Aproveitemos o que de bom temos e não tomemos a nuvem por Juno!
Pedro:
Gosto imenso: Belíssima escolha!
Interessada:
Se esteve com atenção às palavras da Inês Pedrosa, recordar-se-á seguramente de ela referir a capacidade e o enorme talento do Prof. na dificilima arte de fazer textos curtos mas plenos de sentido. A propósito, ela até referiu uma frase que resume magistralmente a enorme dificuldade de burilar um texto, depurando-o do superfluo. Esta frase diz mais ou menos assim: "Fiz esta carta mais longa porque não tive tempo de fazê-la mais curta". Genial!!
Manuel:
Esta frase que escrevi com dupla interpretação, faz lembrar-me aquela célebre gravura que tanto parece uma velha de perfil, como uma mulher jovem de frente e de chapéu:))
A frase está mal escrita, falta-lhe uma virgula, se calhar. Pode reescrevê-la que eu não me importo:)
Até agradeço:) Sempre a aprender!
Anfi:
Não acho que seja atrevida só porque ouso mostrar-me: não tenho o hábito de andar nua pela rua:)))
Eu também tenho alguns livros autografados. Poucos, tendo em conta as oportunidades que já tive. Mas só me faz sentido pedir um autografo se ele for feito intencionalmente para mim. Detesto ver um escritor sentado a despacho, como eu costumo dizer. Estes autógrafos para mim não têm valor.
Eu gosto de saber que o autor está a dedicá-lo a mim, à minha pessoa, não a uma pessoa qualquer. Ego demasiado insuflado? Poderá ser, embora eu não o veja (só) por aí.
Há um outro aspeto que acho que poderá explicar melhor esta minha inibição: as pessoas que eu verdadeiramente admiro, inibem-me um pouco. Acho que temo o seu julgamento. Eu costumo dizer que as críticas só me afetam dependendo de onde vêm. Os julgamentos que as pessoas que me são indiferentes fazem sobre mim, não me interessam minimamente. O mesmo já não digo dos provenientes daquelas que considero. Poderá ser qualquer coisa desse género:)
Claro que tambem tem o respeito que elas me merecem e a obrigação de respeitar o seu espaço. Por isso recusei tirar fotografias com o Sergio Godinho e com o Prof. Não os encaro como troféus.
Isso não me impediu de ir ter com o Sergio e dizer-lhe da minha admiração por ele, mas apropriar-me dele, jamais.
Júlio,
"Quanto ao programa, para ser franco, ao fim de tanto tempo interrogo-me sobre as razões para ainda me aturarem, dou comigo a pensar "mas eu já falei disto!"."
Não se interrogue, é tempo perdido:)
Se o programa continua a cativar ouvintes por alguma coisa é...
Já falou disso?
Sim, de alguns assuntos várias vezes, mas há aqueles de que nunca será demais falar.
Oxalá venha o tempo em que tal não seja necessário. Para já é...
E tenho dito:)
Cêtê,
Posso ter muitos defeitos, mas não sou nenhuma assassina:)))
Manuel,
Subscrevo o teu texto na íntegra. Só agora o li depois de já ter escrito o meu comentário.
Ana,
"Por isso recusei tirar fotografias com o Sergio Godinho e com o Prof. Não os encaro como troféus"
Eu bem disse que tu és "brava":)
Pois eu tirei com o Júlio e com o Sérgio e nenhum deles é um troféu. A palavra aqui nem faz sentido.
Tirei contigo também. Também és um troféu?
O Júlio é um amigo murcónico:) e o Sérgio é uma pessoa que admiro de longa data.
Não vou andar a exibir as fotos por aí, portanto...
Andorinha:
Claro que sou um troféu!:)))
Por acaso hesitei em tirar uma foto com o Prof. Embora tenha sido a primeira vez que o vi, sinto-o perto:) No entanto não o quis maçar. Numa próxima oportunidade fá-lo-ei. Se assim se proporcionar poeque eu não sou aquele tipo de pessoa que quer meter tudo na máquina. O que é verdadeiramente importante eu guardo no coração.
Quanto ao Sérgio jamais o faria. Sinto-o como um abuso. Mas entendo que outros o façam.Aliás fui eu que vos tirei a foto:) E acredito que até possam existir artistas ( ou figuras públicas como agora se convencionou chamar, embora me desgoste o termo) para quem isso lhe seja agradável. Mas como eu tenho que viver comigo, mais vale seguir o meu sentir e viver de acordo com os meus principios. Mas nada a opor em relação aos outros:)
Prof:
Já aqui disse que prefiro ouvi-lo falar de amor e sentimentos. Mas também me encanta ouvi-lo falar disto e daquilo. Fá-lo com uma enorme sabedoria e sensibilidade e até parece que estou consigo a tomar um café e a comer um pastelinho de Belém:)
Julio a sua missão já esta tão preenchida que se um dia postar uma mensagem em branco vai continuar a ter comentários.
Ana secalhar a ivg é supérfulo. Eu já perdi carga genética e á dois dias voltou a acontecer. Se os dois forem amigos só há uma condição a prória amizade.
Ana,
"O que é verdadeiramente importante eu guardo no coração."
Claro, isto não é passível de discussão.
"...até parece que estou consigo a tomar um café e a comer um pastelinho de Belém:)"
Isto é provocação ao Bart, só pode...:)
Pedro,
"...que se um dia postar uma mensagem em branco vai continuar a ter comentários."
Também aposto que sim:)))
E agora bou à bida...
Caras(os) Murcónicas(os):
Parafraseando a nossa companheira e amiga Andorinha, «bão à bida» e ouçam estas duas pérolas:
«I love Paris»: Ella Fitzgerald
http://youtu.be/3ahbE6bcVf8
«April in Paris»: Ella Fitzgerald & Louis Armstrong
http://youtu.be/fCsNg6XB3dg
Caras(os) Murcónicas(os):
Para além de ouvirem estas musiquinhas de excepção, aproveitem o fim-de-semana para verem o filme «A Árvore da Vida» (mas preparem-se fisica e mentalmente, não vão cansados), pois não andará muito mais tempo pelas salas de cinema. E uma 2.ª sessão é uma hipótese muito necessária e possível.
Professor,
O "Aqui entre nós" já está comigo. De seguida, li apenas o prefácio que achei espantoso! Todo o livro vou lê -lo mais ou menos como leio um livro de poemas: abro ao acaso e ofereço-me as suas palavras.As minhas visitas ao murcon também são assim, apenas quando acontece a vontade dentro da minha cabeça. De qualquer forma agradeço o bocadinho de dedicatória que me toca, mas acima de tudo mais um livrinho... que seria da nossa vida sem os livrinhos que tantas vezes nos moem e outras tantas nos salvam!
Boa tarde
Olaré!
Discute-se pentelhos aqui..é o que é!! :)
Encontrei aqui uma intervenção da prof. Gabriela Moita no mês passado: http://www.tsf.pt/Programas/BlogsMaisCedo.aspx?content_id=1016877&audio_id=1849703
;)
Andorinha:
Que nada! Os pastelinhos de Belém já ganharam honra de ex-libris do Murcon:)))Logo a seguir à águia do Benfica, claro!:)))
Interessada:
Só agora ouvi os três últimos programas curtos do Prof. E não concordo nada com o que disse. Acho até que focaram assuntos atuais importantíssimos, particularmente os direitos das mulheres que direta ou indiretamente estiveram em evidência nos três programas.
Manuel:
Magnífico filme!
Uma verdadeira obra-prima!
Por duas ou três vezes fiz referência aqui a este filme, chegando a colocar o link do trailer mas ninguém pegou no tema.
Do CD que a Nellie Mckay fez em homenagem à Doris Day:
http://youtu.be/DBwLq_qxAYM
Thora,
O link não trouxe nenhuma novidade ou a unica novidade é que hoje há mais tempo de antena para assuntos e menos para discos pedidos. Também ouço a TSF. Muito util para umas ensabuadelas ou banhos de água fria sobre a imcompreenção.
Mas é distinto ouvir falar e ver mesmo in vivo.
http://www.correnticalde.com/joelpeterwitkin/
Thorazine,
Foste ferrado quando eras miudo. Eu também. Por vezes há males que vem por bem. se não todos.
Que raio de Nick que foste escolher.
Thora,
Ninguém consegue mudar alguma coisa com um nick desses. Só se for para partir uns corações. Tem cuidado para não te arranhares nos cacos. Elas são implacãveis pelo menos nas estatisticas.
Julio,
As reacções aqui no blogue foram um regalo para o seu ego, e eu satisfeita por ter contribuido para isso.
Perceberam-me mal.
Eu não acho que nos devesse mais linhas.
Eu queria que tivesse abordado mais qualquer assunto e, para justificar esta exigência, usei a desculpa do agradecimento, o que para mim era válido.Também podia ser porque estava um céu estrelado, ou porque, na realidade gosto do seu dissertar.
Era um elogio e estou certa que o Júlio o entendeu ;)
Bem sei que não havia muito que dizer, quanto à conversa do programa radiofónico, que falava do John Travolta,e que os assuntos não são escolhidos por si.
O problema foi meu, que gostaria de o ter lido e ouvido sobre assuntos de interesse.
Caríssimos murcónicos,
Gosto do Júlio e gosto igualmente de vós, mas isso não justifica que eu não possa dizer algo que vos contrarie.
Estou certa que estamos de acordo.
Eu sou uma mendiga, que todos os dias vos peço que me ajudem a viver.
Se eu não fosse ver o significado do teu nick ficava facilmente convencido que se tratava de um produto para os pneus ficarem a parcer novos apesar de estarem carecas á muito tempo. Mas o petrólio diluido em água ficava com o mesmo efeito. Rendeste-te ao marketing genial!
Andorinha,
Não se preocupe com o que sai da boca de um tal D.Duarte.
Nós vivemos numa República e este não é o seu reino ;)
Manuel,
Obrigada pelas boas sugestões musicais
Quanto aos 18 CD, tenho a dizer-lhe que é um felizardo. Suponho que se está a antecipar à crise. Verdade?
Thora talvez assim as coisas se tornem mais claras!
Boa noite a todos.
Thora e como há várias formas de percorrer o mesmo caminho. Dorme Bem:
http://www.ruidophotoformacion.com/2011/05/intensivos-de-julio-2011.html
Abr
Peço desculpa, pois já dei pelo engano.
O programa "O amor é" era sobre o prémio ganho pelo Elton John, de melhor pai do ano.
O Júlio desmistificou o objectivo do prémio.
Não era bem conversa da treta, não.
Mea culpa. O Júlio não consegue ter dessas conversas- transforma-as.
Me voi. concordo interessada.
Me voi. concordo interessada.
Interessada:
Eu sempre fui muito poupadinho na vida, nunca gastei dinheiro em certas coisas comuns para os comuns dos mortais.
O único vício que tenho é o da música, que colecciono desde a juventude verde.
Posso, portanto, dar-me ao luxo de comprar uns CD de vez em quando, mas ainda assim tenho cuidado com os preços.
Comprei 13 (a obra completa do Rui Veloso, apesar de já ter alguns em vinil e alguns CD) por 34€, mais outras novidades a 9€, apenas 1 a 13€, precisamente a maravilha da Carla Batista Alves, «Noutro Lugar».
http://www.youtube.com/watch?v=Lyck7UScAlQ
Estou... de volta pro meu aconchego
E trago, na mala bastante saudade
A todos, envio o meu abraço de apego
E envio também, toda a minha amizade
;))
Por aquilo que tive oportunide de ler, no post e nos comentários, o lançamento correu em ambiente de festa e simpatia, e o autor, brilhou, como seria esperável.
Espero que a minha cara amiga ana tenha cumprido o prometido.
As minhas felicitações, acompanhadas de um forte abraço para o nosso Mestre!
Bart que bom despertar...
Bart:)))
Parafraseando o Pedro: Que bom despertar!
Claro que não me esqueci de si. Jamias o faria! Tenho-o guardado para lhe dar numa próxima oportunidade.
Chegou mesmo em boa altura. Conto consigo para me ajudar a organizar um encontro gastronómico murcónico.
Prof:
Agora que me chegaram reforços e encorajada pelo seu programa de hoje e sabendo ainda que a ideia não lhe desagrada, proponho que se realize uma almoçarada/ jantarada na próxima vinda do Professor a Lisboa. Para tal, basta que diga a data. Quem quiser e puder vir, será benvindo:)
Eu acho que a Anfi é que tinha razão, quando disse que eu era mais teimosa que uma mula empacada:)))
Andorinha temos noticias,
Ontem ouvi na TSF que o sistema informático do FMI foi "assaltado" por uns bacanos. Não sei se é bom se é mau.
Casa arronbada trancas á porta e a prevenção é o melhor remédio. De tanto olhar o jardim da vizinha o meu está um matagal.
Vou tomar um café para despertar.
E mais a wikileaks vai ter um novo espaço a openleaks com um papel mais didático.
Thora, queres mais ou com mais molho.
Bom Domingo
E Bons Beijos
(e eu a pensar que o blogue fazia fim de semana)
Andorinha temos noticias,
Ontem ouvi na TSF que o sistema informático do FMI foi "assaltado" por uns bacanos. Não sei se é bom se é mau.
Casa arronbada trancas á porta e a prevenção é o melhor remédio. De tanto olhar o jardim da vizinha o meu está um matagal.
Vou tomar um café para despertar.
E mais a wikileaks vai ter um novo espaço a openleaks com um papel mais didático.
Thora, queres mais ou com mais molho.
Bom Domingo
E Bons Beijos
(e eu a pensar que o blogue fazia fim de semana)
Professor
Parabéns. Desde que existamos, querendo, podemos estar presentes. Digo eu. Já ouvi leituras de autor e não gostei. Tímidas, como se quem escreveu a proteger sentidos inevitáveis; quando quem lê ou ouve está noutro círculo, a intimidade do autor intocada e tão única como a de quem pensa que o entende por completo. Estou a lembrar-me de Miguel Torga que faz leitura corrida, em equilíbrio de pesos, num sussurro de é tudo importante. E não. Para quem o lê é montes e vales, florestas e pomares, e por aí.
Por motivos vários, a leitura do professor agradou :) Logo, a estranheza é tão só um ingrediente.
Ana
Tem razão quanto à ideia de repentinamente se pedir uma assinatura a um desconhecido que admiramos. A pessoa que ali está de caneta na mão não é a dos livros – ou é pouco – é bem capaz de lhe atirar um piropo, brincar com o seu nome, ou apenas perguntá-lo para escrever um slogan já pronto. Mas ainda assim vale a pena olhar as mãos que escrevem e ajeitam palavras de uma forma única. Inês Pedrosa não o sabe (julgo-a capaz do cálculo), mas tenho dela duas assinaturas que só diferem na data e cor da tinta. O que não afecta o meu imaginário, não consigo vê-la pequena :)
Quanto à feira do livro, não entendi a timidez, ou a falta de coragem. Quem se preocupa consigo se está numa fila e é só mais uma pessoa? A companhia é o livro, se são muitas horas de companhia, correr por uma assinatura é agradecer. Um obrigado.
Andorinha
Assim é que é. Sem longe nem distância.
Bart,
Sê bem regressado, homem:)
Já tinha saudades...
Agora fico à espera do pastelinho:)))))
Pedro,
Também não sei...:)
Vou agora também tomar café para acordar...
Bea,
Para mim, de facto, não há longe nem distância quando se trata de afectos.
E outra noticia:
A China está a ponderar fazer politica externa com o contributo da sua preparação militar. Esperemos que Tao seja mais forte e não passe de fogo de vista. Uma vez mais o mundo deixou de estar polarizado. Vou beber um pouco de água que a malta também precisa.
Bom Almoço para todos.
Bea:
A dificuldade é minha seguramente. Já o disse.Se não entendeu, sugeri-lhe que volte a ler as justificações que dei à Anfi. Estão lá as razões que se me afiguram mais provaveis.
Quanto à feira do livro, julgo que se refere ao episódio de eu andar com um saco carregado de livros do Lobo Antunes,que trouxe propositadamente de casa, hesitando entre esperar na fila e ir embora. Não foi o facto de ter de esperar na fila que me fez desistir e ir por os livros no carro. Foi a sensação de que o que eu queria mesmo do Lobo Antunes não se restringia a uma duzia de assinaturas nos seus livros. O que eu queria mesmo era falar com ele, dizer-lhe da minha admiração por ele, mas com tempo, com vagar de lhe ouvir a voz, de lhe interpretar o olhar. Sem a pressão de saber que tinha atrás de mim mais não sei quantas pessoas, numa maratona que imagino desagradabilissima para o escritor.
Quando ao agradecimento que faço aos escritores ainda não achei melhor maneira de fazer que não seja lendo-os e divulgando-os. Quando aparece um livro que me apaixona, trato logo de oferecer uns quantos, muitas vezes a prósito da nada. Apenas pelo prazer de dar a conhecer uma obra que me encantou.
Mas isto sou eu que sou um bocado desprendida para o visivel. Reconheço e aceito que haja outras formas de estar e sentir. A mim não me faz sentido aguardar por uma assinatura que não me diz nada. Porque realmente não me diz, só valorizo as que me são dedicadas especialmente a mim. Ser apenas mais uma, não me dá prazer.
Aquele exemplo que deu das dedicatórias dos livros da Inês Pedrosa são o melhor exemplo do que acabo de dizer. Para mim não têm valor nenhum. Valem tanto como a data que eu ponho no livro mal o compro. Simplesmente não me fazem sentido.
Andorinha:
Mas que afetos!?
O seu por eles, mais nenhum!
Que afeto tem o Sergio Godinho consigo ou comigo para que lhe seja agradável tirar uma foto com qualquer uma de nós?
Além de que eu não preciso de fotos conjuntas com o Sergio Godinho para recordar até ao fim dos meus dias, a pequena conversa que tive com ele na 4ªf e a enorme satisfação com que telefonei à minha mãe a lhe dar a novidade.
Ana, porreiro pá!
;)
Então, vamos lá tratar de organizar a almoçarada.
Nos próximos 15 dias, vou estar de vacances, por isso lembrei-me, podíamos fazer uma cena em minha casa. Estou a pensar numa coisa inteiramente informal, até porque não sou gajo que aprecie formalismos e salamaleques. Portanto, algo centralizado no grelhador, no tinto... ou branco e na confraternização.
Se acharem que não... concedo em ir-me fechar num restaurante... pronto!
Ás vezes um gajo tem de se sacrificar pelos amigos...
;)))
Vá maralhal, cheguem-se à frente!
PS. Quando sugiro que o almoço... ou jantar, seja na minha casa, é preciso esclarecer que moro no campo... portanto...ha espaço, liberdade, comunhão com a natureza.
Eu levo o arroz doce especial. Feito pelo "je" á moda antiga. Até os mais conservadores se vão deliciar. Só tenho que saber para quantas pessoas são. E levo uma prendinha para troca.
Eu levo o arroz doce especial. Feito pelo "je" á moda antiga. Até os mais conservadores se vão deliciar. Só tenho que saber para quantas pessoas são. E levo uma prendinha para troca.
Eu levo o arroz doce especial. Feito pelo "je" á moda antiga. Até os mais conservadores se vão deliciar. Só tenho que saber para quantas pessoas são. E levo uma prendinha para troca.
Boa, Peter!
Eu sabia que podia confiar em ti, nunca me falhaste!
;)))
Tá feito... o arroz doce é da responsabilidade do Peter!
Pelo menos já somos dois. Vamos lá ver se mais alguém se junta. Pode ser no final das férias no dia 26. E o pessoal já tinha chegado ao fim do mês. Que a mim me dava um jeitaço. E já tinham passado o Sto António e o S. João. Ou 25...que é um numero sugestivo. Toca a colar cartazes! Dia 25 o Almoço do Murcon.
Bart:
É para já!
O branco parece-me bem!
Só preciso que me dê uma orientação detalhada para lá chegar. Não vá dar-se o caso do GPS se avariar:)))
Pedro:
Assim não vale! Foi roubar-me a única coisa comestível que eu sei fazer bem feita:(
Todos os dias são bons, Peter. Desde que se junte a Murconzada!
;)
Ana, eu a ti, vou-te buscar pela mão, senão ainda vais ter à Jamaica e lá temos de ir todos regastar-te. Assim... coisa ao jeito de task-force, ou missão impossível...
;)))
Bart:))))
À Jamaica eu não digo mas a Tomar ou às Caldas da Rainha era bem provável:)))
Ana B.
Percebo bem o que quer dizer. Uma assinatura pura e simples num livro é igual a um carimbo, ou seja, nada. Quando se admira realmente um cantor ou escritor, ele passa a ser um bocadinho "nosso". Mas como manifestar essa admiração tão especial, tão sentida? Não é nada fácil. Concordo consigo.
Ana,
Mas por acaso eu falei agora em fotos??????
Não sei quem lhes estará a dar maior importância...
E falo de afetos, sim. Em seis anos só não partilharia afetos se fosse desprovida de sentimentos.
Felizmente não sou!
Bart,
Eu alinho, of course!
Posso levar umas tortas que são a especialidade daqui da terrinha:)
Sobremesas já vamos tendo...
:)
Andorinha:
Sabe bem que eu não me referia ao autografo do Prof. Nem a Bea se referia a ele.
Nem nunca me passou pela cabeça vir do lançamento sem o livro assinado. Estes são precisamente os autografos que eu guardo religiosamente.Que me fazem sentido.
Referia-me aos autografos que se trazem da Feira do Livro ou de outros sitios mas em que não há a mais pequena ligação entre o escritor e o leitor. Em que o autógrafo é apenas mais um.
Mas eu não sou fundamentalista: tenho dois ou três obtidos desta forma. Só que não têm especial valor, tirando o valor intrinseco da obra. Nem mais nem menos.
Além do mais, os livros que me cativam já há muito os comprei. As novidades muito raramente são novidade para mim. Compro-os habitualmente na semana em que são lançados. É que eu estou para os livros assim como o Manuel está para os CD: compro-os às dezenas. Dada a minha capacidade de leitura ser bastante inferior à velocidade com que os adquiro, costumo dizer meio a brincar meio a sério, que a minha biblioteca é o meu PPR. Contudo, com o aumento progressivo da idade da reforma, temo não ter tempo para os ler todos:)) Mas ficarão para a minha filha. Acho que será uma boa herança.
Por isso, quando eu vejo um escritor que admiro na feira, habitualmente já tenho o livro dele.
Este ano, nas duas vezes que visitei a feira, fui aos pavilhoes das editoras que têm publicado o Walter Hugo Mãe, perguntar por ele. Infelizmente nunca o apanhei. Adoraria falar com ele. Dos novos escritores portugueses é seguramente o meu preferido. Adorei o "Apocalipse dos Trabalhadores". Adorei a Maria da Graça e a Quitéria- que duas personagens geniais. Queria dizer-lhe isso mesmo. Ficará para uma próxima oportunidade. Estarei mais atenta. E sem livros para atrapalhar.
Ana podes levar o arroz doce que eu levo umas natas especiais, não são feitas por mim mas merecem o investimento. Lembrei-me para simplificar o trabalho do cicerone alguém que fizesse a passagem pela Bairrada leva-se os leitõesinhos para dividir em conta. E o cicerone só se preocuparia com as matérias de beber e gelos. Não se esqueçam do souvenir para trocar á moda dos jogos sem fronteiras. Ciserone espera-me no dia 25 a galinha de ovos de ouro está de férias e só volta nesse dia.
Bom fim de tarde.
Perfeito, Andorinha!
De doces, parece que já estamos servidos.
A aderência à ideia é que me parece um pouco fraca...
Bart,
Eu acho que é uma oferta muito generosa da sua parte. Está completa e absolutamente redimido por não ter ido com as meninas aos pastelinhos de Belém e ainda fica com muito saldo positivo. :-)
Gostaria muito de ir e digo-lhe já que não é fácil arrancar-me de casa, mas a sua generosidade tocou-me. Infelizmente a segunda quinzena de Junho é muito complicada para mim. Nesse fim de semana nem sequer estarei por cá. Estou a tentar arranjar uns miminhos para vos enviar (embora ainda não possa prometer).
T.
Manuel,
Credo! Eu não necessitava que me revelasse toda a sua contabilidade :)
Disse apenas uma piada; mas devo esclarecê-lo que considero uma qualidade esse predicado de "poupadinho".
Bem...se me apetecesse começar para aqui a divagar, também poderia defendê-lo como um defeito.
Mas acho que vou deixar essa parte engraçada da questão, para quem lhe quizer pegar.
ana b.,
Eu gosto de me alimentar de livros, mas a música também me faz muita falta.
Tenho livros que nunca li, e que provavelmente nunca lerei, mas ao contrário de si, talvez compre mais os que não são as últimas novidades.
E por vezes, os livros são como o bom vinho.
Até os podemos adquirir, mas antes de os lermos é bom ouvir o que o autor, e outros, dizem deles. E só algum tempo depois, quando tudo estiver bem digerido, fazemos a nossa leitura.
Também eu acho que os livros têm um valor inestimável, mas não sei se os meus ainda serão lidos por mais alguém. E olhe que em tempos de bruxas, como aquele em que estamos, é bem provável que venham a caír nalguma fogueira.
Não gosto de pensar que seja esse o seu fim, mas na realidade não o acho de todo impossível.
Também em tempos pensei q seriam um bem para a minha filha, e hoje creio que ela nunca lerá tanto quanto eu.
Mas tenho uma vantagem sobre si; no fim do ano passado enchi-me de coragem, e decidi pedir a reforma antecipada.
Neste preciso momento estou com pouco tempo porque estou em vias de fazer uma mudança de casa, mas até aqui aproveitei-o bem. Tenho lido essencialmente os nossos psicanalistas, e uma americana.
Faço-o por mero prazer intelectual. Mas têm-me dado bastante gozo.
Baltolomeu,
Não desanime, homem ! Faça jus ao cientista que escolheu para espelho.
Eu sou nova por cá, como talvez já tenha reparado, mas já o tempo suficiente para me entusiasmar com a sua sugestão.
Tal como acabei de dizer, neste momento tenho a vida um pouco complicada, mas gostaria imenso de vos conhecer a todos, sem excepção, mesmo que depois não abra a boca ;) Por isso, pode contar desde já com a minha boa vontade. E claro que, se a minha presença for viável, me comprometerei a levar algo para o pic-nic.
Bart,
Deixo aqui um email alternativo para o pessoal do murcon fazer a lista e encontrar o spot do picnic.
E abrir alguma inscrição.
8junho2011@gmail.com
a palavra passe é: murcon.blogspot.com
respeitando a antiguidade dos participantes, alguém com experiência recebia as inscrições e fazia a logistica.
Good Afternoon
Boa iniciativa, Peter!
Minhas estimadas amigas, meus estimados amigos, inscrevam-se!
Ana (7.32)
O que disseste foi:
"Mas que afetos!?
O seu por eles, mais nenhum!
Que afeto tem o Sergio Godinho consigo ou comigo para que lhe seja agradável tirar uma foto com qualquer uma de nós?"
Agora passas de fotos para autografos?????
Afinal em que ficamos?
E não mudes o sentido à conversa, coisa em que és perita:)
Mas não me consegues confundir...
Bart,
Bou-me inscrever, sim.
Tangerita,
Miminhos? Adoro:)))
O administrador do blog pode alterar a palavra passe se for conveniente.
http://youtu.be/hKnQRcDc1YU
Bons Sonhos
Também me vou inscrever.
Andorinha:
A Bea comentou a minha inibição em pedir autografos aos escritores. Suponho que não incluiria a Prof. pois foi claro desde o inicio que eu sentia legitimidade em pedi-lo. Isto para mim, nunca constituiu problema. Inclusivamente fiquei triste, e disse-o na altura, quando soube por vias travessas que o Prof esteve cá na último dia da feira e não disse nada a ninguém. Paralelamente a Bea elogiou a sua capacidade de não se deixar inibir nem de sentir longe ou distante. E você prontamente acusou o toque, reafirmando essa sua característica. Ora como você nunca mencionou aqui ou no lançamento a vontade de pedir autografos a escritores ( tirando o Prof que é um caso que nao oferece discussão) fica a restar apenas a sua coragem em pedir para tirar fotos com o Sergio Godinho. Se tem duvidas reveja atentamente os seus comentários e indique-me por favor onda menciona a sua desenvoltura em pedir autografos a escritores por se sentir perto deles.
E agora desculpem-me mas eu vou ouvir o Eugénio Lisboa que está no Camara Clara. Apaixonei-me por ele desde que li uma crónica no JL sobre a morte da sua gata. Quase me fez chorar.
Já volto para responder à Interessada.
Pedro,
Achei piada a essa dos nudistas.
Eu até faço nudismo, mas nos sítios apropriados.
Não me parece que dê algum jeito andar nu, em cima de uma bicicleta.
Uma cena daquelas,que eu acho legítima, só como provocação.
Interessada,
Foi uma provocação da parte dos que dela fixeam parte. Realizou-se em Madrid e na Cidade do México. Nas duas capitais do País o problema não se justifica porque quem anda de bicicleta não tem qualquer estatuto.
Ainda me lembro da altura que usava a bicicleta para me deslocar e chegou a acontecer um automobilista aperta-me á berma apenas por estar na frente no sinal vermelho; uns metros a frente bem tentou apertar mas eu deixei-o passar não fosse demasiado o seu entusisasmo e riscar a viatura. Arrisca-se mas não se é parvo!
Interessada:
Não me diga que já nos encontramos no Meco:)))
Eu tmabém gosto muito de música mas, nem de perto nem de longe, compro CD ao ritmo que compro livros.
Quando me refiro a novidades, refiro-me a livros recentemente editados mas que podem até ser reedições de livros que não tenho, ou até primeiras edições de livros muitos antigos mas que nunca foram editados em Portugal.
Tenho o hábito de passar religiosamente todas as semanas na Bertrand a ver as novidades da semana. Faço um primeiro screnning. Muitas pérolas passam nesta primeira seleção. Alguns vou resgatá-los mais tarde por influência da crítica. Outos passam, e só volto a encontrá-los na Feira do Livro.
Oa livros dos meus escritores de eleição são adquiridos mal aparecem nas livrarias. Oque não quer dizer que os leia de imediato. Por exemplo, o último Lobo Antunes continua virgem. Mas não passará das ferias de verão, porque lá para o outono ele estará a lançar outro:)
(joão morgado) "... As nossas conversas não eram prescritas pelo médico mas funcionavam como paliativos, tanto para ela como para mim. Com o tempo tornaram-se de uma intimidade crua. Nada havia a esconder. Não tínhamos que dar de nós uma imagem que não fosse a nossa, por isso tudo se tornava simples. As nossas conversas eram um despir de alma. Falávamos de sonhos, desejos, fantasias. Daquelas coisas que por vezes só falamos para nós próprios. Por isso tornámo-nos quase íntimos na distância ..."
ana b.,
Já vi que é aquilo a que eu chamo uma pessoa de afectos. De resto, tal como eu me considero.
Mas vou fazer uma confissão que a fará esconjurar-me: nunca li nenhum livro do Lobo Antunes.
Há muitos anos atrás, desfolhei uma ou outra vez, livros dele, e não gostei.
Já mais recentemente, tenho pensado em fazer uma nova aproximação à sua escrita, o que ainda não concretizei.
2 factores têm contribuído para isso: prefiro outras leituras e outras gentes.
Bart:
Quando eu sugeri organizar um jantar murcónico tinha em mente um jantar presidido pelo nosso anfitrião. Como tal acho mais adequado deixar a data e o local ao critério do Prof.:)
Mas não pense que se escapa- já tenho os sacos postos de parte para trazer os tomatinhos diretamente da sua quinta:)))
Ana,
A língua portuguesa deve ser mesmo muito tariçoeira:)
A Bea disse: "Sem longe nem distância". Ao dizê-lo não me pareceu que estivesse a fazer o contraponto em relação a ti.
Na minha opinião (mas só ela o poderá confirmar) ela referiu-se à distância geográfica, ao facto de eu fazer 350 km para estar com gente que me diz muito.
Não entendo qual a relação disto com o facto de ter ou não desenvoltura para pedir autografos.
Bons sonhos, malta:)
Ana,
Ainda precisas de ver o "contraste" a ver se é ouro. O "contraste" é só para verificar. Quando temos em mão Sente-se!
Eu já nem desejo bons sonhos deve haver pessoal que gosta de se deitar com pesadelos.
Interessada:
Não é possível!!!
Mas já que aconteceu, aconselho-a a começar pelos primeiros.Embora não seja nenhuma critica literária, acho que o LA foi dos escritores cuja escrita mais tem evoluido.Ele não escreve da mesma maneira que escrevia há 20 ou 30 anos. Mas essa evolução foi gradual pelo que beneficiará se começar pelo principio. Para mim o seu periodo de ouro foi a decada de 90. É aqui que está a grande maioria dos seus livros que me são mais queridos. Note-se que esta apreciação é apenas afetiva. Até porque o meu livro preferido dele, " A Explicação dos Pássaros" é do inicio dos anos 80, embora eu só o tenha lido por volta de 95/96. Aconselho-a a começar por aí.
Pedro (12.01)
Tive que voltar...
Lindo, moço!:)
Tenho um amigo assim, a quem conto coisas que por vezes só conto a mim própria.
Por isso esse excerto me tocou fundo.
Andorinha:
Entendido assim, retiro o que disse.
Em relação a sí, claro. Porque tudo o que disse em relação aos autografos mantém-se:)
Pedro,
Ía pegar nessa da intimidade, mas francamente estou cheia de sono. Fica para outra ocasião.
http://www.youtube.com/watch?v=LyHJU0eqGOs
Interessada,
Prefiro este:
http://youtu.be/xy3-PEMgdKM
A primeira vez que vi televisão foi em 73, tinha eu 10 anos, na minha primeira viagem a Lisboa. Nem imagina como eu adorava este vídeo:)
Vou-me por off-line...
Mas é evidente ana!
A presença do Júlio, no jantar, é condição sine qua non!
De outro modo seria somente um jantar semi-Murcónico...
Aliás... desde que a ideia foi lançada, que se aguarda com expectativa a fala-dura do Mestre, que... qual pitonisa do Parnasso, profetizará o dia e a hora convenientes.
Sim, q'uessa coisa de se ser figura públicae mediática, obriga a que sejam respeitados certos proto-colos.
;)))
Olá Ana
talvez não estejamos assim tão distantes acerca de autógrafos e assinaturas. Ou talvez sim. Em regra,não corro por eles. Tenho pouquíssmos livros autografados e só por autores de que gosto++. A que mais me move está num livro infantil de Eugénio de Andrade.Vi-o apenas dessa vez,o breve de uns minutos, falámos o imprescindível. E é-me tão importante!(também era capaz de uma crónica sobre o ter havido esse tempo) É claro que agradeço dando a ler, mas os autores precisam do nosso crédito activo (o não bancário), a solidão da escrita descontrai no leitor,nega-se. E só aí se encontra, no útil de ser para alguma coisa ou alguém. É certo, não interpretamos da mesma forma a assinatura da Inês, que me importa muito para além do escrito. Duvido até que, como ela própria afirmou, as assinaturas que já constavam em cada um dos livros e que ela viu e leu,sejam mais importantes. O nosso/meu mundo não é apenas seriação.
E creio que os autores se prestam a assinaturas na Feira do livro por respeito a quem os lê. Como sabe, há um lado de caricato tb digno de crónica.
No entanto, digo sem novidade (se ali tb buscou alguns autógrafos), os melhores autores extravasam o slogan. E nem precisam falar :)
Ah! E mesmo na feira pode dizer o que quiser ao autor. A mim as palavras fogem-me muito, sou banal de dar dó. É que fico mesmo embevecida, estilo aquela mãe ovelha de que fala Miguel Torga. Procuro levar os primeiros livros, aqueles todos aos bocados, amarelos, cheios de tempo. Eles parecem gostar. Mesmo quando me dizem que é uma edição pirata :). Talvez já não se lembrem do que é ser estudante. Ou não tenham vivido as diferenças de que tão bem falam nos livros que escrevem.
Lobo Antunes: é um aparte. Igual a ninguém. E sim, tenho algumas histórias com ele. Não é bem com. É mais junto de.
PS: talvez um dia a Ana me leve "O sexo dos Anjos" para ser assinado. Ou será o Bart uma excepção?
Não duvides bea; o Bart É uma excepção!
O Bart é... como direi?! O Bart é, um modelo único, uma obra-prima da tecnologia mais sufisticada e vanguardista que possas imaginar. O Bart é como um propótipo de carro que não chegou a ser comercializado, porque a administração da constructora decidiu que não havia chegado ainda o timming ideal.
O Bart... é o resultado de uma conjuntura cósmica, universal e material, é alguém que não se projecta no espaço nem no tempo, é diáfano mas concreto, é real mas utópico, é ímpar... mas comum. O Bart é um génio, um déspota, um corajoso cobarde, um ignóbil e maravilhoso humanista, um crápula, um altruísta, um insensato amante do que é fundamental, lógico e obsuleto, traquinas, inconsequente e... imaturamente serôdio!
;)))))))
Bart:
Quando o prototipo for comercilizado não se esqueça das barbatanas:)))
Carissima Bea:
Os seus desejos são ordens!:)
Mas preferia que nos acompanhasse no repasto murcónico:)
Comungo dessa sua atrapalhação no momento de falar com quem verdadeiramente admiramos. Por mais que ensaie o discurso, acabo sempre por meter os pés pelas mãos:)
Barbatanas e guelras, minha amiga ana!
;))))
Prof,
Temos que conversar:)
- Gostaria que se realizasse um novo almoço/ jantar murcónico?
- Se sim:
.qual ou quais as datas que lhe dariam mais jeito?
.preferia em Lisboa ou no Porto?
.se for em Lisboa prefere num restaurante ou na casa do Bart?
Agradeciamos a sua resposta para darmos inicio à preparação do evento. Obrigada:)
Bart:
Com os psis temos que ser assim, muito claro e objetivos que eles têm a mania de complicar:)))
Anda uma coisa a intrigar-me. Já sei que é destemido com os touros, mas não receia meter desconhecidos na sua casa?
Viver no campo reveste-se de uma filosofia, ana.
Não sei se ja reparaste, é frequente encontrar-se nas casas humildes e rusticas um azulejo na parede, com a seguinte frase inscrita: Entre na minha casa, quem vier por bem.
As pessoas do campo vivem segundo este princípio, recebem de braços abertos e de forma igual, quem as visita.
Não achas isto porreiro, pá?!
;))))
Caras(os) Murcónicas(os):
Deixo-vos uma (bela) novidade (verdadeiramente nova), que junta um poema de Maria do Rosário Pedreira à voz inigualável de Aldina Duarte:
«Fado com dono»: Aldina Duarte – CD Contos de Fados
http://youtu.be/3pUy0zg7TRw
E outra (bela) novidade (menos nova), que junta três outros talentos da nossa música:
«Canto Dos Torna-Viagem»: José Mário Branco & Sérgio Godinho & Fausto – CD Três Cantos
http://youtu.be/rcDX7ZFlsAw
Bart,
Agora dececionaste-me e muito.
Então o Pedro e eu já estavamos inscritos e agora desmardas tudo?:(
E eu que já me preparava para arranjar as sobremesas e para além disso desfrutar do prazer da tua companhia ainda por cima no teu habitat natural!...
Uma coisa não invalida a outra, jantar não impede jantar...
Aproveitas as tuas vacanças e fazes um churrasquinho para o pessoal.
Topas?:)
Não sei onde leste essa desmarcação, andorinha???!!!
Andorinha:
Cada coisa a seu tempo!
Primeiro tratemos do jantar murcónico. Não podemos dispersar esforços:)))
Eu pedi a colaboração do Bart para me ajudar a organizar o verdadeiro jantar murcónico. Não comece já a destabilizar o rapaz:)))
Bart:
E como é que você sabe que quem vem, vem por bem?
Manuel:
Este CD da Aldina Duarte é fantástico. Já o ouvi embora ainda não o tenha.
Trazem uma etiqueta nos olhos e nas mãos, ana!
Ana,
Ainda não sabes andar e escreves tão bem!
Bart,
Eu disse "desmardas"(lol) e não "desmarcas".
Ana,
Eu não desestabilizo o rapaz porque acho que desestabilizado já ele é:)))))))))
P.S.
Bart, só brinco com os amigos, como já aqui disse:)
Não tenho qualquer dúvida hirondelle, aliás, fazemos parte da mesma equipe.
;)
Manuel,
Qual deles o melhor.
Boas ofertas.
Já agora, para quem não saiba, espreitem que vale a pena:
http://aldinaduarte.blogspot.com/
E uma semana depois do grande evento cá estou a agradecer a oportunidade de ter feito fotografias únicas num fim de tarde único, num ambiente único e rodeado de gente única... algumas fotos podem ser vistas precisamente no Meu Sofá Amarelo...
Abraço,
Alexandre
Querido Professor,
Apesar de atenta seguidora da sua mensagem escrita e falada não tive o previlégio de estar presente em qualquer dos lançamentos (Porto e Lisboa), no entanto, aqui fica o compromisso de leitura deste ultimo livro.
A forma como habitualmente comunica encanta-me e isso é motivo mais do que suficiente para comprar um livro seu.
Precisamos de poetas prosadores, neste Mundo tão cinzento.
Bem haja!
Pena, mas a distância não perdoa!
Mais um livro para comprar na próxima deslocação a Pt.
É sempre um eterno prazer ler os seus livros.
Para quando o próximo?!
Professor!
Hoje fui à procura do seu livro e não consegui encontrar. :(
Vou tentar de novo.
Abraço!
Someone O Ever Been Out Of The Village
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Ralph Lauren On Prince At Saint Cristal
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