segunda-feira, novembro 07, 2011

Ressaca.

Maria,

Outubro foi tão pesado que acabou a cinco de Novembro... E no dia seguinte, quase a medo, supersticioso, arrisquei comprar um romance. Meia-dúzia de páginas lidas, prazer da leitura reencontrado depois de tantos meses, palavras tuas, desalentadas, regressam a casa - "chega-te não morrer nessas maratonas, desgraçado, pensa no que fica por viver!".

Sem ti...

68 comentários:

bea disse...

Professor

Viva!

Tem que ler o resto do romance. Não acredito que Maria lhe diga tal coisa :)

Pode que o mês de Novembro acabe antes de 30. Para compensar o anterior.

Oliveti disse...

http://mastergroove2010.blogspot.com/2011/11/pv-carta-aberta-aos-benfiquistas.html

Interessada disse...

Observação cuidada a da Maria.
E devemos dar toda a atenção aos conselhos dos nossos amigos.
Mas lembrarmo-nos também, por exemplo, do prazer da leitura.
Mas se o Julio sabe tão bem isto...
Um abraço

andorinha disse...

Hoje é que digo mesmo: abençoada Maria.:)

Penso que a Maria tem razão, devia refletir nas palavras dela.
Há que dosear maratonas e tempo para "outros viveres".

Alguém disse um dia:"Morrer é não parar."
Quem seria?:))))

Pamina disse...

Júlio,
Se não é indiscrição, qual é o romance?:)
A minha receita para quando há pouco disponibilidade para ler é poesia. Mesmo estafada, para um poema antes de adormecer há sempre tempo. Por isso tenho uma estante especial perto da cama, com alguns dos meus poetas preferidos.

Interessada,
Tem uma mensagem no andar de baixo.

bea disse...

retifico
não acredito que diga "desgraçado"

Anónimo disse...

Júlio,
o que a Maria quer é que o professor leia para ela :) e nos intervalos da leitura lhe sorria

Anónimo disse...

bea disse

"Anphy
Não fico amuada coisa nenhuma, até com a Cycle não consigo zangar-me a sério, mas obrigada pelas meninas da bicicleta."

:)))))))))))))))))))))))))))))))))

espera....

:)))))))))))))))))))))))))))))))))


um dia ainda te parto os óculos, mulhé!!!
o quê?
não tens óculos?!

Bartolomeu disse...

Ai Maria, Maria...
Que prazer te pode vir de um coração que deixas... "por viver"?
Lembra-te; são curtos, e frios, os dias do Outono dos Homens...
;)

andorinha disse...

Bea,

Eu tenho a impressão que diz. É para dar mais ênfase à coisa, para ver se o Júlio entende de uma vez por todas:))))))))))))

Manuel disse...

Prof.

E fica tanto por viver, a dois ou na solidão da leitura.
É preciso sermos capazes de parar, de não nos rendermos ao ritmo maquinal em que se transformaram, por vezes, as nossas vidas.
Mas nem todos têm uma Maria avisada que os chame à realidade.

Curtam esta, a meio caminho entre o frenesi da vida e o silêncio da leitura:
«Go Pocket Pickles»: Blackbird & Bullets
http://youtu.be/IScVHBFA_kg

Jorge Manuel Brasil Mesquita disse...

E o que é que sobra ao que fica por viver? Talvez, a ausência de Maria no desgosto do que não se lê em nenhuma maratona.

Interessada disse...

Pamina

Tinha ficado com a ideia de que a Pamina teria dito que o filme era muito bonito.
Muito provavelmente sonhei consigo ;)
Agradeço-lhe os seus esclarecimentos, mas era apenas uma curiosidade minha, saber se o filme já estava em circulação.
Muito raramente vejo filmes em casa, e nunca em salas de cinema tipo small box.
Não é uma questão de pretenciosismo, mas na realidade eu não gosto de ver histórias relatadas, gosto muito de cinema, que é muito mais que isso. E o cinema não se compadece com restrições de circunstância.
As histórias são para ser imaginadas por nós, quando da leitura de um livro, ou são televisão.
Até um bom documentário é para ser visto num bom écran, se gostarmos de desfrutar a imagem. Não é por acaso que há ciclos de cinema documental
Não sei se fui clara, mas conto com a sua boa compreensão.
Um dia lindo para si :D*

Interessada disse...

Julio

Está com tanta graça o detalhe "supersticioso",ali colocadodo entre vírgulas, e nenhum de nós pegou nele.
Agora, até me sinto obtusa.
snif snif :(

Cê_Tê ;) disse...

Estarei com diplopia ou o quê? ;P

rainbow disse...

Boa noite:)

Sobre o post...

Concordo com a Maria.
Àa vezes o cansaço das maratonas é tanto, que já nos damos por satisfeitos se lhes sobrevivermos.
O que nos limita, sobretudo a nível pessoal. E às vezes é importante um abanão dos outros para acordarmos.
Não basta só querer, mas também.

andorinha disse...

Têzinha,

Obrigada pela dedicatória. Gostei.
Só uma correção: eu não perco tempo com a bola, ganho:)

andorinha disse...

Rainbow,
"E às vezes é importante um abanão dos outros para acordarmos."

Se é! Eu que o diga! Muitas vezes consigo abanar-me a mim própria, mas outras vezes preciso de um abanão bem forte...ou dois...para reagir.
Felizmente tenho encontrado gente que me tem abanado bem ao longo da vida:)

rainbow disse...

Interessada,

Obrigada pelo miminho, o poema de D. Quixote e Dulcineia.
Gostei do olhar travesso e do olhar traquina:)
Sobre a canção "Espiral" e a sua sugestão de a colocar no youtube, é uma boa sugestão. Mas, por motivos pessoais, tenho dúvidas.
Mas se não o fizer, não será por falta de qualidade do som, pois o disco foi gravado num estúdio e prensado na Valentim de Carvalho. A Pamina já ouviu e gostou.
E retribuo o poema com mais outro:

"Um cheirinho a mar"

Um cheirinho a mar
Um resto de luar
Um barco de borracha p'ra navegar
Uma fogueira lenta prepara a ceia
E os raios do Sol tocam n'areia
Um monte verde que nos rodeia
Por tudo isto e muito mais eu vibro
São nuvens no ar
Violas a tocar
E um desenho na praia p'ra recordar

Bea,
Não queiras ter a minha memória.

Anfitrite disse...

Viva professor!

Já tinha escrito um postal em seu nome mas depois não enviei.
Piores, para mim, são os meses de Julho e de Novembro. A memória ainda não deixa esquecer e esta semana faz cinco anos que a minha mâe deixou de sofrer.

Apesar de na semana passada, já ter sido o melhor, veja no entanto, se hoje pede menos desculpas e passa ao ataque, mesmo que seja com pezinhos de veludo. Se quiser chutar de maneira que não tenha defesa possível peça ao Ronaldo, que ele ensina como se fazem as espirais.

Anfitrite disse...

Interessada,

Ma você acha que se eu não fosse uma bonacheirona palhaçoide, aguentava alguns comentários que em tempos me fez?! Vocês nem sabem quais são os meus males e o que eu sofro com o dos outros. Mas gosto de ser directa e grossa, mas com um pouquinho de espírito, para quem quiser puder entender.
E dum filme que eu gostei aqui vai isto par todos. Depois continuo pq agora a tensão está quase a 20 e costuma ser 11(a Sistólica)

http://www.youtube.com/watch?v=acv_a6O8doo

bea disse...

Cycle

tenho sim, são uma extensão do eu. Vêm de muita vida e faço força para não perder nem partir.

Interessada

não pegámos no "supersticioso" porque não entendemos:) e os mistérios dos outros respeitam-se como se apresentam.

Hoje sou um ser invisível com montes de anos, velhíssimo. A ouvir uma música que não há. Como no que me deixou lá atrás e agradeço. É verdade, gostei :) Já tinha visto, mas como treslouquei com a idade, não me lembrava

bea disse...

Andorinha

Miga, quem foi que disse "morrer é não parar"? tinha razão, mas também pode ser a forma de nos sentirmos vivos. A vida é uma voragem que nos devora e alimentamos a sangue e esperança enquanto os sonhos se esquecem ou criam bolor na memória. Há uma consumação que por vezes me surge mais como sacrifício que liberdade, como exigência que escolha. Como se pagássemos pena por viver.
Há uma canção onde aparece um “o que será de nós”, creio. Quanta vez pergunto o que fica de nós nos outros. De nós que não plantámos árvores nem escrevemos livros, e às vezes nem filhos tivemos. E não encontro resposta. A não ser o termos sentido a maravilha de algumas coisas e nelas sermos universo, mas isso não é o que fica e sim o que em alguns, valeu. E é tudo irrisório e pouco demais.

Cycle não passes agora, ainda me partes os óculos que tenho os reflexos embotados

Manuel disse...

Aqui vos deixo a última pérola musical de Pedro Osório:

«O Beijo do Sol»: Pedro Osório
http://youtu.be/FyRUwKUigMo

Interessada disse...

Anfy

Não estará a fazer confusão? Eu fiz comentários àcerca de si? Não é meu costume, mas não considero de todo impossível.
Mais viável eu ter comentado algumas coisas que tenha dito, o que é diferente.
Mas não vale a pena esgrimir por esta causa, pois não? Ou isso é um friendly fire? (ai que agora é que parti a loiça toda. Não é a Anfy que não simpatiza com o inglês, pois não?)
Gostei do vídeo, e agradeço a minha parcela :)

Cycle

9:13 PM :))))))))))))))

Bea

Acha que eu faço alguma ideia do que lhe deixei ontem, ou antes? :P

10:15 PM
“não pegámos no "supersticioso" porque não entendemos:) e os mistérios dos outros respeitam-se como se apresentam.”
Está a falar em seu nome e de quem mais? Desculpe, mas não percebi.

Cara Pamina

Deixo-lhe esta Winterreise magnífica. Sei que vai gostar :)

Rain

Agradeço-lhe a retribuição, mas espero que não se amofine se lhe disser que gostei mais do poema Green Grass cantado pelo Tom Waits :)

Interessada disse...

Impio

No outro dia esqueci-me de o esclarecer que chamei amigo ao Rui, mas que estive uma única vez junto dele.
Há pessoas que coleccionam “amigos” entre os conhecidos, e por vezes mesmo entre personagens fictícias.
Eu chamo de amigo aqueles de quem gosto particularmente, que considero especial como ser humano, e com quem partilho algumas ideias. Daí me ter congratulado com o facto do Rui ser referência para si.
Deixo-lhe uma transcrição de uma opinião por ele expressa no Quora, no dia 4 de Setembro de 2011.
“If the EU was a democracy “– Rui Tavares no Quora
“Arguably, Germany yields more power in the current "intergovernmental" (i.e.: Council-dominated) EU. If the EU was a democracy instead of the Club of Democracies it currently is, there would be a European Prime-minister with the added legitimacy of being elected by 500 million citizens. It would be more difficult for a german chancellor to block measures thus legitimated (for instance, if discussed during a pan-european election campaign).
To be sure, "Germany" (or, rather, the German government) will always have considerable power in the EU, and fairly so. But in the current state of things (bear in mind, for instance, how Merkel blocked the discussion on eurobonds) it seems that there is no higher power. In a Federal Europe, of course, the Federal Europe itself would be the higher power in federal matters.”

Manuel

Gostava de ter ouvido, mas não consegui.
Pode ser que amanhã já esteja melhor formatado ;)
Tinha estes presentinhos guardados para si. Espero que goste.

Malena Muyala/Los Mareados

http://www.youtube.com/watch?v=G8WvZ5UwlBs

Malena Muyala - Pedacito de cielo

http://www.youtube.com/watch?v=cVaVi1oowOg&feature=related

Entrevista

http://www.aconteceempetropolis.com.br/2010/07/10/entrevista-malena-muyala/

Bónus Natalício :)

Lidia Borda y Orquesta El Arranque "Fruta amarga" en vivo en la radio

http://www.youtube.com/watch?v=WZQGcnkDruc

Anónimo disse...

bea,
não descomento o que comentei. Até porque não ía desperdiçar o bem que me soube :)

Interessada,
táste a rir doquê?!

andorinha disse...

Bea,

Quem disse "Morrer é não parar"?
Foi o Júlio.

No Aqui entre nós...

"...o silêncio morno e aconchegado de aquário é herança tua. Que me obrigaste a cultivar o ócio tribal até reconhecer a evidência - morrer é não parar".

Falando para a Maria, claro.

Há que parar para saborear os momentos, para estar com quem se gosta, para desfrutarmos de tanta coisa que só o sossego propicia.
Conheço gente que vive a vida de uma forma alucinante, numa voragem desmedida, correndo de aventura em aventura. Às vezes pergunto-me que valor terão as coisas ou as pessoas para essa gente?
Se não "correrem" têm a sensação que não vivem, mas se calhar este é o tipo de sabedoria que só se adquire com a idade.
Em tempos fui assim, achei que saltitando de lugar em lugar, de experiência em experiência estava a enriquecer a minha vida. Nem tinha tempo para as valorizar ou saborear, já estava a partir para outra.
A idade tem as suas vantagens, é um facto!

"Quanta vez pergunto o que fica de nós nos outros. De nós que não plantámos árvores nem escrevemos livros, e às vezes nem filhos tivemos. E não encontro resposta."

Ui, miga:)
O que foste abordar...
Pergunto-me muitas vezes e também não encontro resposta...

bea disse...

Cycle
não tens de descomentar nadica di nada :)

Interessada

nem tem que se lembrar. Eu sei que quero agradecer. É diferente. Não sou mais nem menos grata por se lembrar hoje do que escreveu ontem ou outro dia. Um dia, não interessa qual, lembrou-se. é o que agradeço :)

Andorinha
:) não li o aqui entre nós; bigada

E fiquem bem

Interessada disse...

Cycle

De não ter de andar de bicicleta com esta chuva :))))))))))))))))

Interessada disse...

Hoje até estive frente ao écran para ver o Julio e ouvir a chuva.
Esteve muitíssimo bem: passou a mão pelo cabelo cuidado e não esteve de perna traçada.
Não gostei do que ouvi àcerca do Paulo Bento.

Hebitsukai disse...

Senhor Júlio Machado Vaz, peço-lhe imensa desculpa por usar o seu blog para lhe enviar esta mensagem, mas sentia mesmo esta necessidade.

Desde a minha adolescência que tenho uma admiração enorme pela sua pessoa...foi consigo que aprendi a "ler" o "Scent of a Woman" da forma como tão bem o explicou usando o monólogo de Col. Slatter, descrevendo a Mulher para o jovem Charles!

Nunca me esqueci disso e sempre que o vejo tenho enormes saudades dessas noites em que eu o tinha no meu televisor como enorme companhia.

Posto isto, quero dizer-lhe que é com ENORME felicidade que volto a gostar do programa Trio d' Ataque. Agora sim aquele programa voltou a ter "tino" e é feito por pessoas equilibradas. Até hoje, concordei com quase TODAS...as suas análises sobre todos os assuntos (e sou um portista e braguista).

Finalmente a cadeira benfiquista do programa foi ocupada por um benfiquista que não vejo ter qualquer tipo de ódio inabalável ao FCP e tudo que não siga a cartilha do anti-portismo!

Tenho pena de não ter o prazer de privar com pessoa com os pés tão bem assentes na terra. Iria com toda a certeza aprender muito a conversar consigo!

Acima de tudo...agradeço-lhe imenso ter trazido esta lufada de ar fresco a um programa que tinha deixado de ser um programa sério para ser um programa de propaganda anti-porto! (Peço-lhe desculpa, mas não consigo respeitar a pessoa que o antecedeu).

Muito, mas mesmo MUITO OBRIGADO, senhor Júlio Machado Vaz!

Um seu admirador, ontém, hoje e sempre...

Pedro Taxa

Anónimo disse...

Interessada disse
"Hoje até estive frente ao écran para ver o Julio e ouvir a chuva.
Esteve muitíssimo bem: passou a mão pelo cabelo cuidado e não esteve de perna traçada."

é pena, pois a perna traçada dá-lhe uma certa graça, agora o cabelo estava com aspecto de oleoso. Mas deve ser dos novos produtos que as senhoras da televisão gostam de usar. Última moda, decerto.

bea disse...

Bom dia de chuva às meninas. Que lhes toque de leve os pézinhos sem ensopar, H2O que simples se bebe. que, enfim.
E para os homens, uma sombrinha de chocolate :)

Um programa do trio e lá vem a conversa do cabelo :) desculpem, é engraçado, pronto. E depois veem tudo, pernas cruzadas, descruzadas...não sei se quem vai à televisão se vê depois como exercício. Caso não, seja servido, professor.

Interessada
é possível que me tenha excedido. Burrice minha e não nossa. E menos sua. Ainda que o uso do plural nem sempre signifique mais que um:)

A Menina da Lua disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
A Menina da Lua disse...

Professor

Bem me parecia que a tristeza andava por aí...:(

Enfim! salve-se então este lúcido e poético texto que e apesar disso, toca pela forma como transforma tristeza em graciosidade ...e salve-se ainda mais pela esperançosa possibilidade de ver transformar essa graciosidade em futura alegria , aliás bem recomendável para todos, enquando e como dizia o poeta Ruy Belo, o nosso destino não acabar como uma onda anónima morta na praia...

bea disse...

Andorinha, tu foste assim???? De aventura em aventura???? aos saltinhos sobre as pessoas e as coisas, a experimentar as novidades da primavera?

não sei por que não acredito. Mas pode que por não ter conhecido ninguém assim no tempo em que assim era. Quem conhece pouco tempo, desconhece. E a verdadeira questão, a existencial :), é que saltitar cansa.

Ser onda da praia. Os poetas dizem com muito acerto

Interessada disse...

Bea

Àcerca do cabelo e da pose, apenas fui buscar assunto e palavras aqui mencionadas anteriormente.
E fui buscá-las precisamente para brincar com aquilo que considero "o ridículo" do assunto.
Como é inteligente, perceberá ;)

Interessada disse...

Para os habitués com mais de sessenta. Gozem a vida :)

Jorge Manuel Brasil Mesquita disse...

E o que fica por saber
é esse desconhecer
por onde anda a vontade de ser
saudades que rasgam pensamentos,
verdades que nos falam de talentos,
esquecidas, em maratonas,
cujo o final se ilude
no cansaço das poltronas
e no labor rude
de quem anseia pelo sabor
de um casto amor
que se deite ao lado da nossa dor.

Anónimo disse...

bea,
enquanto o professor não for careca, continuaremos a abordar a questão do cabelo. Bem melhor que os temas discutidos no programa. E como gosta de oferecer sombrinhas de chocolate, porque não envia umas para a produção. Assim, na próxima semana poderiamos discutir as lambidelas do professor.

Anónimo disse...

Interessada,
mais equilibrio precário?!
Quantos anos tens?!

Interessada disse...

Jorge

Gostei do que li.
Boa caminhada

Cycle

Desde que nasci ou desde que te vi?

Gosto de conversar com o trecejado da chuva, que não dá oportunidade a monólogos.
Por essas, e por outras, vou tomar o meu banho ácido e espreguiçar a imaginação que nem limonada.

andorinha disse...

Bea,

Podes acreditar porque foi assim que eu fui, uma "doidivanas" ( no bom sentido, claro) :) com uma pressa imensa de viver.
Aos trinta e tais "tive" que assentar, não podia continuar a viver eternamente como se não houvesse amanhã.
Mas ainda hoje recordo com bastante saudade esses tempos, há memórias que serão eternas.

"E a verdadeira questão, a existencial :), é que saltitar cansa."

Ai, cansa, cansa...:)

E se também foste assim, sabes...


Interessada(2.42)

Então é para muito pouca gente...:)

Inté...

gina henrique disse...

Imagino como essa leitura lhe deve ter sabido bem especialmente depois de uma ressaca,e deixe lá professor não se sinta mal com as maratonas porque elas são realmente o sal da nossa vida e, depois, alguém disse um dia "que mais vale ser rainha por uma hora que princesa toda a vida " ,lembra-se ?!:)

Interessada disse...

Andorinha (4:34 PM)

Devo concluir que tens acesso à base de dados estatísticos do Julio?
Aos mais novos aconselho a real prática dos vários desportos, pelo que considero que o vídeo é para além dos sessenta.

Interessada disse...

Estou aqui para dar música.
Quem gostar, faça o favor de a saborear; quem não gostar, pode consumi-la.

Esta mulher merecia ter vivido mais.

E cá está ela novamente - Tatiana Parra

Interessada disse...

Desta vez é tango argentino- voz de bagaço, muito cigarro, muito bar de bas-fond cheio de fumo, engates, traições, sangue a latejar na veia, e sensualidade a brotar em rodos.

Estou só a tentar encontrar perfis psicológicos ;)

Para a Rain, que é uma rapariga educada :)
Espero que goste.
ADRIANA VARELA - Garganta com Arena

Para a Anfy, que tem uma personalidade forte. ...para além de ser educada :)))))))
Adriana Varela - Mano a Mano

Interessada disse...

Bart

Se por aqui passares, mesmo que não encontres nada interessante, et pour cause,
deixa alguma cor masculina neste jardim.

bea disse...

Ui, a DJ tá azedinha. Bolas

andorinha disse...

Interessada(6.52)

Sabes tão bem as idades dos habitués quanto eu...
Não te faças de desentendida.

Interessada disse...

Andorinha

Não vejo qual o possível interesse que eu poderia ter em estar a mentir.
E obviamente que não posso saber (mas também não me interessa nada)a idade de pessoas que eu não conheço.
Não é bem o teu caso, pois não?
Sei a idade da Ana, porque ela no outro dia a mencionou aqui. E não sou tão desequilibrada que pense que ela mentiu. Mas como sabes, na internet muita coisa é falsa.
E eu só não ponho essas hipóteses porque me é completamente indiferente a idade das pessoas.
Se houver algum assunto que não me seja indiferente, já não acredito piamente.
Capisco? :)

bea disse...

Interessada (2.38)
Tão? Qué isso? Desta vez tinha entendido :), era primário.

Jorge
Gostei do final. Porque rima. Vamos a ver se existem amores castos. De certa forma, os amores só podem ser castos.

Cycle
Tu tens botinhas e perneiras…? Tou parva contigo. Vou verificar se é de ontem ou de hoje, péra aí.
(depois de espreitar com comedimento e educação) Sorry, só vi agora.
Confesso, não sabia que dizer aos homens, que por acaso não aparecem, e tive terror que se sentissem descriminados. Pois. posso, se ainda houver, enviar à produção do programa. Mas as sombrinhas de chocolate são de trincar, não são gelados, Cycle. Não sei porque não acho boa ideia, estou mesmo a ver o filme, pega mal. Quanto ao interesse dos assuntos, desculparás-me, mas há um rôr de interessados. O futebol é o nosso herói nacional e de clubes de futebol só se desiste por morte. O que é que conheces que dure mais, vá.

andorinha disse...

Interessada,

Realmente é mesmo muito complicado tentar ter uma conversa normal contigo.
Sei a idade das pessoas que já aqui a disseram e sei a idade de pessoas que conheço pessoalmente, ponto.
Não vejo o que há de estranho nisto!
Mas pronto, cada um "lê" o que lhe interessa...

andorinha disse...

Bea,

Espero que agora acredites, miga:)
Apesar de isto ser a net não tenho por hábito vir para aqui mentir.
Zango-me contigo...

:)

Estou a estranhar aqui o cantinho. Às vezes é uma 'bagunça' que ninguém se entende; hoje parece que desertaram todos...

Anfitrite disse...

Como está a brincar comigo, já não lhe mando o que tinha escrito, antes de ter lido agora um dos seus comentários.
Mas mando-lhe esta outra parte porque fala do que eu penso.

Diga lá Interessada como se sentiu
hoje, ao ouvir o Secretário-geral das Nações Unidas- Ban Ki-moon, dizer ao Presidente da República Portuguesa:"Muito Obrigado", depois de ele ter aberto a sessão em Português.
Eu nunca disse que não gostava do inglês, disse que não gostava dos ingleses, logo prefiro não ouvi-los, até porque eles se julgam os mais nobres do mundo. No entanto, gosto muito mais da língua francesa, porque é mais doce e suave. Quanto ao alemão não gosto nem da língua, nem dos donos, até porque me arranha a garganta.
Eu acho é que nós devíamos ter orgulho, como os outros países, e até regiões, em defender a nossa língua e não pensarmos que somos cultos porque falamos algumas línguas estrangeiras. A mim não me dizem nada. Só o sentido, em português, e nada mais.

Para todos aqui vai uma história linda, que é OBRIGATÒRIO ver, para quem ainda não conhece.

http://www.ted.com/talks/lang/por_pt/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story.html

Anfitrite disse...

Bea,

Eu não lhe digo nada nem lhe agradeci, porque me basta apenas lê-la.

http://www.youtube.com/watch?v=jNWvVZFGXN4

bea disse...

Andorinha
Assim sem contar, grosso modo, talvez tenha tido mais experiências que tu:) Muito peculiares.
Gina
Peço desculpa mas não vejo a razão das princesas, (ou duquesas) e das rainhas aparecerem conjugadas com as maratonas do professor. Há coisas que o professor diz muito bem, na forma e no conteúdo. Nesse sentido, penso que deve às pessoas o dizê-las. Já que as sabe ou estudou…que sirvam e sejam úteis. E também lhe devem pagar por isso, o que dá jeito. Não se pode ficar a ler se não se tiver casa nem dinheiro para tempo, livros e outras miudezas.
E o senhor professor desculpe, não tenho nada que me meter.Ponto final.
Inter
Já derreteu o mau génio? Ou ainda está a tracejado?
Meus filhos, sêde felizes.

rainbow disse...

Boa noite

Andorinha,

"Muitas vezes consigo abanar-me a mim própria..."

Pois, realmente os abanões que damos a nós próprios talvez sejam ainda mais importantes, que aqueles que vêm dos outros.

Interessada,

"Agradeço-lhe a retribuição, mas espero que não se amofine..."

Eu nunca me amofino;)
E obrigada pelo tango.


E, porque é uma grande canção, e uma das minhas preferidas dele, e porque tem a ver com o post, aqui fica.
Para quem quiser ouvir:

http://www.youtube.com/watch?v=rG6H09FclnY

Impio Blasfemo disse...

Interessada:-
Agradeço a referência do Quora. Também gosto do Rui Tavares. Gosto de o ler por me abrir às vezes pontos de vista que não me teria lembrado deles se o não lesse . Sobretudo ainda não tem o estilo acinzentado que é muito característico da minha geração dos 60s onde tudo começa a caminhar demasiado para o NIM. Sou um apaixonado pelo estudo do “fuzzy” mas tal não significa que do ponto de vista político goste do NIM; pode parecer paradoxal mas não é. Já basta a solução final obtida ser um consenso “fuzzy”.
Mas com a Itália a cair no buraco negro muita coisa vai mudar de certeza. O que vai mudar? Pois essa é a grande dúvida onde o casal Merkhel-Sarkozy formam peças dominantes, por enquanto, que muito vão ter de conversar no travesseiro.
O tema proposto pelo prof. JMV é um oceano sem fim. Abordá-lo numa frase curta ou mesmo num parágrafo seria como tentar com um pulo chegar à Lua. Olho-o na perspectiva do binómio trabalho-prazer de viver, binómio este que está mais na moda do que se pode pensar à primeira vista. E aqui admito que poucos serão, no futuro, os que poderão dialogar com a Maria e ouvir os seus sábios conselhos e ter a sorte de os poder seguir. O que quero eu dizer com isto? Basta ouvir as notícias, basta ouvir frases como “gastamos mais do que produzimos” ou “todos os anos baixamos a nossa produtividade” ou “o Estado está muito gordo” ou, ou , ou , ou….
Prepara-se assim o casamento entre as medidas de austeridade, a perda de direitos adquiridos e o aumento do rácio Produto_ final/Custo_mão_de_Obra não pelo aumento do valor do Produto_Final mas pela diminuição do Custo da mão-de-obra. Só um cego não vê o que se está a preparar. E isto para dizer o quê? O óbvio:- poucos serão os que futuramente não terão de “correr uma maratona forçada” e esquecerem as leituras pois ou não há tempo para isso ou o corpo cansado não vai deixar usufruir esse prazer. Isto já nem para falar no conceito do que “fica por viver” ou seja do “prazer de viver”. E isto não é para dizer que quem pode aproveitar não o faça: Pois que o faça e que retire muito gozo disso enquanto pode. Lembro apenas que já há demasiada gente que cuja Maria lhe dirá “estás no desemprego e não sei que conselho te posso dar para sair dessa situação”.

Abraços
Ímpio

Interessada disse...

Anfy

Ainda bem que não me vem falar em conversas anormais , porque a minha falta de cultura não me permite saber o que isso é.
Julgo que ambas estamos a manter uma conversa normal. De acordo?
Concordo inteiramente consigo no que diz respeito a defendermos a nossa língua.
Mas não é por usarmos no dia a dia termos ingleses, que o não fazemos. Não é a este nível que se defende a língua.
Acho normalíssimo usarmos termos importados, na conversa do dia a dia, já que os temos de usar e ouvir a toda a hora, a nível de trabalho e do ócio.
Mas não se esqueça que a importância da língua está directamente relacionada com a importância do país. E os tempos gloriosos de Portugal já lá vão hámuito.
Nesse aspecto é que eu acho que temos mesmo o que merecemos.
Qualquer português médio passa a maior parte do seu tempo a dizer que tem vergonha do seu país, mas não faz nada para o enobrecer. Está sempre à espera que sejam aqueles que ele nomeia, que tenham as dores de cabeça. Só querem recolher as regalias, sem arriscarem nada.
Veja agora como se inibem até de falar. Porém, todos os dias chamam nomes e mandam bocas aos que lhes criam os problemas, não conseguindo olhar-se ao espelho.
Enganam-se a si próprios, convencendo-se que ganham algo com esta tentativa de se manterem na penumbra, escondidos sob os ataques exacerbados que fazem a outros.
Este é o retrato dos m******s do meu país [ que por mero acaso também é o seu :))) ]
E depois vem-me falar mal dos ingleses e alemães? Em que é que somos melhores? Donde nos vem a autoridade para o fazer?

andorinha disse...

Bea,

Admito que sim:)
Não andamos aqui a competir em relação às experiências. O que importa é que as vivemos.

Anfitrite,

Não conhecia a história. Impressionante!
Realmente somos formatados sem darmos por isso, acreditamos piamente em 'verdades' sem sequer as questionarmos.
É muito perigoso vivermos sob a ditadura da história única, de estereotipos.
Brilhante testemunho!

andorinha disse...

Impio,

Concordo bastante com o que dizes.
Infelizmente o futuro é negro, muito negro. E como dizes:

"...poucos serão os que futuramente não terão de “correr uma maratona forçada” e esquecerem as leituras pois ou não há tempo para isso ou o corpo cansado não vai deixar usufruir esse prazer. Isto já nem para falar no conceito do que “fica por viver” ou seja do “prazer de viver”."

Sim, que prazer será viver nessas condições?
A perdermos qualidade de vida todos os dias?
Há dias em que fico mesmo furiosa com esta m.... toda....

andorinha disse...

O Rui é sempre um gosto ouvi-lo.

Bigada:), Rainbow

bea disse...

Ímpio
Não sei se tens razão. Concordo que os tempos que aí vêm vão tirar muito. Que não nos sobre para aquilo que gostamos. Que não compremos livros, deixemos de passear, ou mesmo de coisas mais necessárias. Concordo que hão de vir tempos difíceis e muitos estarão bem pior que nós. Não concordo que as Marias sejam menos elas. Penso que é desse lado que a esperança existe. Maria é sonho, desejo, vida, face à impiedade que nos tritura. Não podemos apagar o que nos alimenta ainda :)

Interessada disse...

Anfy

O link do TED não está correcto, ou eu não consigo aceder-lhe.

Bea

Não faz ideia o que me divirto com os títulos que me atribuem aqui, e como com eles convivo na mais perfeita paz.
Por vezes até o comento com conhecidos e amigos, e convido-os a virem até cá para avaliarem in loco este meio.
Se há coisa que eu aprendi aqui, foi a desconversar. E confesso que tem alguma piada.
E por enquanto ainda não estamos propriamente com um comportamento caótico, porque eu delicio-me com o caos :)

Impio

Está a partir do princípio de que o casal Kosy se vai manter no poder, e isso não é certo. Deixe-me manter alguma esperança, e digo-lhe que ela não se baseia propriamente na cegueira, mas na crença da racionalidade humana.
Sei que é quase um absurdo querer acreditar, mas é uma necessidade básica imprescindível que me permite comprometer-me lutando por ideais.
Quanto à produtividade forçada, não me parece que surta grande efeito, mesmo com toda a exloração que encerre.
Estamos no sec.XXI e a concorrência não se compadece.
Já não chega a escravatura, e os nossos industriais, comerciantes e talvez mesmo banqueiros não se adaptaram minimamente. Continuam a agarrar-se apenas ao uso e abuso do próximo.
Quanto ao comprometimento de que fala, com o trabalho, seria uma conversa com pano para mangas. E há situações muito diferentes umas das outras.
Normalmente não nos apercebemos do peso que têm todas as nossas escolhas.
Embora não queira expor aqui a minha vida, devo dizer-lhe que de há sete anos para cá que lhe dei uma grande volta, que ainda permanece em andamento, como não poderá deixar de ser, porque a vida é dinâmica.
Mas para dar essa volta, tive de aceitar perder algum conforto, em troco de outro que eu valorizo.
Escusado será dizer que sou muito mais feliz, mas que todos os dias estou a correr o risco de me arrepender.
Mas quem pode garantir a correcção permanente das suas opções? A vida é um risco, mas também um conjunto de opções que tomamos, conscientes ou não.
Dá gosto falar consigo.
Um abraço.

Pamina disse...

Interessada,
Tenho umas coisinhas para tratar consigo:).
Em primeiro lugar, agradeço a Winterreise. Desde há uns dias tenho mais uma versão (cortesia do catalão) com Christian Gerhaher. Devo dizer que não desgostei, mas que continuo a preferir as outras. Deixo-lhe o Bostridge com a parte 18 (a mais curta das 24). No final, diz:

"O meu coração vê o seu próprio retrato pintado no céu -
Não é mais do que o Inverno,
O Inverno frio e bravio!"

Winterreise nº18 - A manhã de tempestade
http://youtu.be/iouvvHs991k

Gosto de ouvir com o som alto e se possível através da box grande do Viktor para dar ainda mais impacto.

Adiante, para o Melancholia e o ver filmes em casa. Baixei do iTunes o tal documentário (de graça e legalmente, como referi antes) que não é bem um documentário, mas mais um trailer avantajado que abre o apetite para o filme.
Não costumo ver filmes no computador. Tenho um amigo que é capaz de ver tudo sentado à secretária numa dessas cadeiras de escritório giratórias. Eu detesto, pois preciso do conforto de um cadeirão, luzes não muito fortes, etc. Assim, ou tenho DVDs que ponho no player e vejo na televisão ou meto os filmes que "por artes mágicas" venham ter ao meu computador numa maquineta (onde eles ficam guardados) que também está ligada à televisão. Isto tem a vantagem de desocupar espaço no disco rígido e de proporcionar a visão em tamanho grande. A referida maquineta é uma caixita pequena e até nem foi cara.

Em terceiro e último lugar, confesso que me apropriei dos tangos. Gostei da voz castiça da Adriana Varela e andei pelo Youtube a ouvir mais canções dela. Durante esta voltinha encontrei uma coisa interessante: "El dia que me quieras" em versão jazz. Muito fora do vulgar.

Julgo que a maioria já terá ouvido esta canção. A mim lembrou-me a colecção de discos da Libertad Lamarque, que o meu pai tinha, e também o filme com a Sarita Montiel que vi para aí com uns 13 anos (provavelmente em reprise) num cinema do Porto com os primos de lá. Tudo isto pôs-me nostálgica, pelo que vou fechar o computador e "dar de beber à dor", como dizia a Mariquinhas (com chazinho:)), embora não dissesse não a um brandy se tivesse em casa, o que neste momento julgo que não tenho).

Então, boa noite e para todos (Rainbow, vais gostar da voz de certeza):

El dia que me quieras - versão jazz
http://youtu.be/mncOxYYp7XQ

Cê_Tê ;) disse...

Andorinha, ganhar tempo não me parece uma boa opção!;))))