A solidão é o mais fiel dos espelhos. Sublinha a nossa imagem e reduz a dos outros ao exílio das recordações. E assim corta as goelas a preguiçosos álibis...
É verdade que a solidão sublinha a nossa imagem. Se reduz a dos outros ao exílio das recordações, dependerá de que outros e de que recordações. A construção de alibis e de clichés é uma arma defensiva e muitas vezes castradora.
Esse é o espelho que o Prof.Julio Machado Vaz nos quer mostrar agora, em vias de goelas cortadas se continua a correr atrás de alibis ou empurrado por eles :)))))) Julgo que a solidão adultera tudo, e portanto, também a nossa imagem.
Quem parte deixa sempre uma parte dum passado que possuiu...nem que seja agora feito de recordações. Quem fica fica sempre sentado com o peito ao frio...
Mas concordo um pouco com a Interessada na solidão corremos o risco de adulterar tudo...até a nossa imagem. O que vale é que tudo passa...e a vida continua num futuro que sempre traz!...
Para que seja verdade, é preciso que seja explicado o tipo de solidão em questão.
Se for uma solidão desejada, do estilo "agora apetece-me estar umas horas sozinho com os meus botões", pode ser verdade. No entanto, se for uma solidão decorrente da morte de entes-queridos ou de inadaptação social, duvido que essa solidão seja um espelho fiel.
E não falo de uma outra "solidão", a solidão por opção que alguns dizem seguir. É que, para mim, essa solidão não existe porque ninguém - em seu perfeito juízo - opta por estar só. Quando muito, usará esse "chavão" da opção como álibi...
E aqui fica, uma vez mais, esta forcinha sob a forma de música.
"Desçam a escadas por favor. O Julio parece o lápis azul :)"
Fruta da época. É que isto da crescente e perigosa falta de democracia atinge tudo e todos, hehehehehe....
rainbow 12:14 AM
"E agora uma dança especial:..."
Não é por desfeita, mas não consigo ir à bola com o Michael Jackson. O que é que eu hei-de fazer...?! Um gajo que renega a sua raça não poderá nunca contar com a minha simpatia, por melhor artista que seja. Isto para não falar de outras coisas igualmente impróprias e talvez por provar. Ou seja, as idiossincrasias (?) de MJ são demais para mim.
Não concordo. Estou na mesma onda da Interessada: a solidão distorce a nossa imagem, só vemos imagens desfocadas, a nossa e a dos outros. Não há espelho mais enganador:)
Claro que como já focou o FDL há solidões e....solidões. Se se trata de uma solidão forçada então é que é a distorsão total.
Nesta dança, o que importa é o "Happy feet" e não Michael Jackson. O Happy feet é diferente dos outros pinguins, pois em vez de cantar, gosta de dançar.
Ainda em relação à solidão, concordo que há solidões e solidões. Mas não vejo a solidão como uma coisa negativa e que possa adulterar a realidade. Às vezes é terapêutica e reveladora.
O espelho tem uma coisa engraçada. Quando me coloco à sua frente e mexo o meu braço direito, o espelho mostra-me como se eu estivesse a mexer o meu braço esquerdo. É assim. Se de facto eu me imaginar dentro do espelho, lá, no espelho, estou a mexer o braço esquerdo. Mas eu estou a mexer o direito. Pelo que o meu espelho plasma a minha imagem e brinca comigo, pondo-me o direito no esquerdo e o esquerdo no direito. Mas já não transforma o preto no branco nem o branco no preto, nem o azul no vermelho nem vice-versa. Não transforma um copo num prato nem uma faca num garfo. Assim se conclui que o espelho espelha mas troca o sentido; o esquerdo passou a ser o direito e vice-versa. É pouco! Por isso quem tem apenas um espelho tem pouco e se sente só.
Parece que no IKEA há uns que também mostram a cabeça no lugar dos pés, e estes no lugar da cabeça ;) Ainda não descobri nenhum que nos coloque a confraternizar com amigos. Os espelhos terão nacionalidade?
a solidão, sendo espelho, não é fiel. Troca os lados da imagem. E deve fazer diferença. O que significa que nunca nos vemos como somos mas que também os outros nos vêem assim, se de frente para nós. São o nosso espelho.
A goela é dos galináceos, a solidão pode cortá-la à vontade. Servem mesmo é para canjas, cabidelas, empadas, fricassés e afins.
"preguiçosos alibis". O professor terá as suas razões para afirmar. Desejo que não esteja a atirar o barro à parede. Porque suja, mesmo se depois vamos lá tirá-lo. Pode lavar-se? Pintar de novo? pode. Mas não é a mesma coisa.
Para Todos Fiz um breve périplo pelos comentários entre o que escrevi atrás e o agora de publicar. E não estou tão fora de onda como isso:) - também é verdade que não ia modificar nada, mas poderia acrescentar alguma coisa comentando alguém. Do que li acerca da solidão muito se diria sobre as várias formas que todos lhe reconhecemos.
Penso até que o facto de estarmos por aqui todos os dias é solidão à solta, mãos que se procuram em pensamento, sonhos que se tecem de palavras, encontros que existem por dentro da música, ideias que se partilham em desinteresse de não haver ganhos e perdas, mas abertura de horizontes e perspetivas. É também vida. Que agradeço. Por vezes desvanecida :)
Andorinha: «Não concordo. Estou na mesma onda da Interessada: a solidão distorce a nossa imagem, só vemos imagens desfocadas, a nossa e a dos outros. Não há espelho mais enganador:)»
Mas qual imagem? Nós temos várias imagens, conforme as circunstâncias. Daí que na circunstância da solidão apareça uma das nossas piores, da imensa colecção que temos, embora cada um de nós seja apenas UM, é feito de muitas partes (cada uma com a sua imagem).
Eu até gostava de conhecer a solidão. Não consigo. Trago dentro de mim tanta recordação, tanta vida, tanto sonho, tanta palavra que ando sempre numa roda viva :)
Até pode ser em união de facto. Também pode acontecer cada um estar a dormir para o "seu" lado e o abandono é um facto. Pode ser que ao despertar, um sorriso traga a solidão de volta. Para mais uma volta.
O que é solidão? É ter um passado vazio? É ter um presente vazio? É não ter prespectiva de futuro? É não ter memória? É não ter companhia? É não ter a companhia desejada? É ter a companhia que não se deseja? Ou... solidão, é vivermos rodeados de amigos, de amores, de gente que nos estima, que sente prazer na nossa companhia, em conhecer o que pensamos, mas... o "nosso" espelho, reflectir uma imágem de que não nos habituamos a gostar... a aceitar?!
Sobre o post) Se o objectivo é a autoanálise construtiva e objectiva, a que fazemos a sós, é bem capaz de ser a mais fiel- porque o mais importante é a imagem que re-construimos de nós mesmos (considerando, obviamente, a interacção com os outros). A mudança pode até ser induzida de fora para dentro mas terá para ser consistente ter uma natureza centrífuga- acho eu que aposto pouco na "imagem" ;))) Haverá quem ache a "siliconoplastia" o máximo! (Pode ser que quando eu chegar à idade de alguns(algumAs) ilustres que aqui postam, o faça ;))))
O resto do post, não entendi muito bem. A referência deverá referir-se a área especificas sobre as quais essa atitude reflexiva se faz. Provavelmente perdem consistência argumentos que residem na falta de força motriz.(?)
Je suis d'un autre pays que le vôtre, d'une autre quartier, d'une autre solitude. Je m'invente aujourd'hui des chemins de traverse. Je ne suis plus de chez vous. J'attends des mutants. Biologiquement je m'arrange avec l'idée que je me fais de la biologie: je pisse, j'éjacule, je pleure. Il est de toute première instance que nous façonnions nos idées comme s'il s'agissait d'objets manufacturés. Je suis prêt à vous procurer les moules. Mais...
la solitude...
Les moules sont d'une texture nouvelle, je vous avertis. Ils ont été coulés demain matin. Si vous n'avez pas, dès ce jour, le sentiment relatif de votre durée, il est inutile de vous transmettre, il est inutile de regarder devant vous car devant c'est derrière, la nuit c'est le jour. Et...
la solitude...
Il est de toute première instance que les laveries automatiques, au coin des rues, soient aussi imperturbables que les feux d'arrêt ou de voie libre. Les flics du détersif vous indiqueront la case où il vous sera loisible de laver ce que vous croyez être votre conscience et qui n'est qu'une dépendance de l'ordinateur neurophile qui vous sert de cerveau. Et pourtant...
la solitude...
Le désespoir est une forme supérieure de la critique. Pour le moment, nous l'appellerons "bonheur", les mots que vous employez n'étant plus " les mots" mais une sorte de conduit à travers lequel les analphabètes se font bonne conscience. Mais...
la solitude...
Le Code civil nous en parlerons plus tard. Pour le moment, je voudrais codifier l'incodifiable. Je voudrais mesurer vos danaïdes démocraties. Je voudrais m'insérer dans le vide absolu et devenir le non-dit, le non-avenu, le non-vierge par manque de lucidité. La lucidité se tient dans mon froc.
O que por aqui vai de comentários sobre a solidão!...
Enfim não dramatizemos:) Vão ver amanhã o Professor, na Livraria Barata, está na maior!:), todo bem disposto com o seu bonito sorriso como se nada fosse, a falar da vida e dos seus encantos:)).
Fiquem bem! e vejam os meus pinguins que são tão lindinhos...:) Se calhar só se portaram assim tão bem! poque nunca tinham visto homens antes:))
"Penso até que o facto de estarmos por aqui todos os dias é solidão à solta, mãos que se procuram em pensamento, sonhos que se tecem de palavras, encontros que existem por dentro da música, ideias que se partilham em desinteresse de não haver ganhos e perdas, mas abertura de horizontes e perspetivas. É também vida. Que agradeço. Por vezes desvanecida :""
Tocaste num ponto que já por aqui foi abordado algumas vezes. Porque fazemos deste cantinho um ponto de encontro diário? Alguém nos primórdios do blogue disse que aqui estavam os "falhados relacionais":) Vê lá como nos catalogam... Não tenho bem presente já o contexto, mas penso que o Júlio rebateu na hora essa 'palermice':)
Desde que a nossa presença aqui não nos faça esquecer e viver a vida lá fora, não vejo o mal... Aqui converso com amigos, também. Alguns a quem já apertei os ossos e dei beijinhos e abraços aos montes. Por isso, " É também vida. Que agradeço. Por vezes desvanecida".
Manuel,
"Mas qual imagem? Nós temos várias imagens, conforme as circunstâncias. Daí que na circunstância da solidão apareça uma das nossas piores..."
Claro que temos várias imagens. Na solidão pode aparecer uma das nossas piores, sim. Depende do tipo e dos motivos da solidão. Como disse, há solidões e solidões... Ao aparecer uma das 'piores' isso faz com que se distorça a nossa imagem 'usual', assim como a perceção que temos dos outros e do nosso relacionamento com eles. Logo é uma imagem que eu considero pontual e não fiel. Não sei se me fiz entender...acordei agora:)
Cêtê,
Acordaste cheia de energia e a dizer palermices, como quase sempre:)
"(Pode ser que quando eu chegar à idade de alguns(algumAs) ilustres que aqui postam, o faça"
o francês é mesmo teu ou foi um copy? está... Não concordo com algumas coisitas. Pormenores. importantes :)
Andorinha
não penso tanto em falhados relacionais como em pessoas a quem sempre alguma coisa falta. O que não entendo senão como uma variante de crescimento, mas pode que outra coisa. Como dizes,não podemos elidir a vida a que pertencemos fora da escrita, mas podemos tecer este retalho inomeado. Talvez esteja errada, a amizade tenha degraus e deseje só o último. É possível.
De acordo com a sugestão do FDL que pela boca dos Xutos nos aconselha que metamos a solidão no contentor, diria o seguinte: -Que bom que ela fosse descartável tal qual uma lamina velha que faz a barba e já não corta, quem dera, - Comentando o que escreveste “a solidão, sendo espelho, não é fiel. Troca os lados da imagem. E deve fazer diferença. O que significa que nunca nos vemos como somos mas que também os outros nos vêem assim, se de frente para nós. São o nosso espelho”, diria que entramos no “eu” e na imagem dele para nós e para os outros. A minha mãe adorava a Aparição do Vergílio Ferreira (VF). Li-a e confesso que a forma de escrever dele me deixa confuso. Cada parágrafo é, por vezes uma explosão de frases cujo sentido é quase invariavelmente difícil de apanhar à primeira, e de repente, salta (às vezes não salta e é essa a dificuldade)uma frase que faz o fecho da abóbada do parágrafo e sintetiza-o. Criou a personagem da Sofia neste romance e nela centrou a fala da solidão. Deixo o link http://www.citador.pt/textos/a-dadiva-da-evidencia-de-si-vergilio-antonio-ferreira
Texto complexo, quanto a mim. VF foi um dos professores de português que tive no liceu Camões. Entrava sorumbático e saia meditabundo. Para ele, aturar-nos deveria ser um suplício. O Mário Dionísio, também lá professor, não lhe falava. Depois da escrita do Wagon J, chatearam-se por ele ter largado o neo-realismo e ter-se passado para o surrealismo. Fez um percurso algo solitário. Nós éramos miúdos e nada percebíamos destas guerras.
Quanto ao francês, arranjo-me bem com esta língua mas mesmo assim tirar de ouvido a letra do Leo-Ferré não é para os meus dotes; foi copy-paste.
curioso. Tenho uma colega que fez um trabalho sobre ele (VF)e adorou o senhor. A mim ficou-me o gosto pela escrita. E também conheci a pessoa que deu origem à Sofia e um pouco ao romance Aparição :)
Mas do que gosto mesmo é do que escreve. E para mim é o bom
Bea A Aparição não o tenho em Lisboa (por isso no post anterior coloquei o link), resolveu migrar para Almoçageme. Mas tenho a Alegria Breve também do VF. Cito uma parte da pag 57 (3ª edição) “Estou só. Mas é-me impossível gritar – para quê? Às vezes, mas raramente, o grito sobe, entala-se-me na garganta e o mundo recua bruscamente para uma estranheza absurda. Mas é raro e tudo reflui de novo como uma pedra que subisse muito alto e desistisse por fim. E ainda bem, porque os sentimentos são um vício—ou não? O povo diz “o comer e o ralhar vai do começar”. Mas tudo vai do começar: o amor, o ódio, o choro, a ternura, o medo. E quando caímos nisso, o que nos sustenta não é o objecto do sentimento, mas o próprio sentimento. Porque o objecto é um pretexto, e o sentimento é o prazer de nós próprios, que não somos pretextos –será assim? …….”
Como a Ana B. costuma frisar (e a Amalia Bautista tão bem disse no poema "Al cabo") o importante na vida é amar e sermos amados. Ora, enquanto houver neste mundo pessoas que amemos verdadeiramente e que nos amem de retorno, não existe realmente o que eu chamo de solidão, mesmo que se viva só. Solidão a sério é não ter ninguém a quem dar e de quem receber carinho verdadeiro, insisto nesta palavra. É uma situação particularmente triste na infância, por ser tão anti-natural, e infelizmente muitas vezes inevitável na velhice. Pelo que conhecemos da vida dele, julgo que o nosso Júlio não terá tido até agora, nem irá ter - lagarto, lagarto, lagarto, que ele é supersticioso:)))- grandes razões de queixa neste domínio.
Para animar, e porque tem que ver com espelhos, aqui no sentido literal (ou talvez não), lembrei-me de um poema engraçado de Gerrit Komrij, um holandês que vive/viveu em Portugal:
"Tenho um espelho alto no corredor. Pronto, lá me encaro eu uma vez mais E o monstro que vejo em horas tais
Faz-me – está escrito – sempre igual pavor. É um homem horroroso. Há que abatê-lo, Esmagado com uma rija martelada.
Não passa de gordura encarquilhada. Um estranho, é o que é. Eu penso, ai, ai! Mais um cliché com espelhos que me sai.
É só vidro, vidro morto o que tenho diante – Mal penso assim, eis que um esqueleto hiante Surge do espelho e salta-me ao pêlo." (autor da tradução ???)
Interessada, Presumo que tenha visto no andar de baixo o final da nossa conversa de ontem.
Ímpio sobre o extrato de VF não tenho tempo agora para pensar nisso. Em espontaneidade, diria levemente que o objeto ser pretexto não me quadra, por me parecer solipsista. Nenhum Outro, objeto de sentimentos, se limita à condição de pretexto. Mas já encontrei várias pessoas que pensam que sim. Como se o sentimento se sustentasse por si, entre quem o vive e si mesmo, que é ainda quem vive.E reconheço que existe uma verdade nesta afirmação de ameaçante incompletude.
té logo :)
para quem vai ver o professor: divirtam-se. Aprendam :)) Convivam.
Sobre o "objecto ser pretexto" o VF responde, logo a seguir, assim: "Oh, que importa. As "ideias" são murros um pouco mais civilizados -- e tu estás velho e estás só, já não podes esmurrar ninguém. abre os olhos totalmente e vê. Aguenta o impacto da vida e vence-a. Recupera-a desde as raízes, obscura, lenta, verdadeira. E se ela é a tua invenção, esquece tudo, inventa-a desde o início, cospe na que te deram -- de que te serve?..."
Os espelhos são a rotura dos nossos desejos. Além da solidão, oferecem-nos as fraquezas das nossas filosofias agrestes matinais e diabolizam o ritmo dos nossos prazeres cotidianos. São intantâneos fotográficos que preservam as memórias do cansaço hostil e aprimoram os registo febris do embelazamento estratégico. São espelhos de realidades enérgicas e de fantasias mirabolantes; tudo isto, sob a vigilância de um olhar de reflexos.
Finalmente, vou ter oportunidade de dar uns abraços... à la murcon, na Barata. Só espero que o Júlio tenha mandado reservar uns lugares de estacionamento para os amigos... Então, até logo, às 18,30!
Ontem o Murcon esteve com uma cotação alta :Serge Reggiani, Léo Ferré e Virgílio Ferreira. Gostei muito de lembrar todos, de ouvir uns e ler um outro. Agradeço aos que me proporcionaram este prazer e peço desculpa de não participar, mas estive e estou down. Vou tentar o conselho do VF "E se ela é a tua invenção, esquece tudo, inventa-a desde o início, cospe na que te deram - de que te serve?..."
[Se não estou enganada, andou por aquelas lides neste Verão, pelo que deve conhecer este conjunto de instrumentos :) ]
ENTRADA GRATUITA Orquestra Todos, Dia 18 Dezembro, pelas 21h, na garagem da Fundação Gulbenkian. A Orquestra Todos nasceu no dia 11 de Setembro 2011, com a primeira apresentação pública no Largo do Intendente, em Lisboa
Gostei muito da sua palestra. As histórias da universidade foram uma delícia e lembraram-me umas outras tantas que se passaram cá por Lisboa quase tiradas a papel-químico, o que me leva a dizer, que, pelo menos nessa matéria, não existe uma assim tão grande distância em Lisboa e Porto. Para uns são 300 km mas para outros somos vizinhos de quintal. E como o prof. disse quando me autografou o livro "isto não é mais do que um somatório de histórias" (se não foi bem assim, foi parecido)
Ana.B e Bart
Gostei bastante de vos ter conhecido. Fica para uma outra vez um jantar!
Andorinha
Pena que o D. Afonso Henriques não te tenha permitido vir "parlamentar" com os "mouros de Lisboa". Fica para outra vez.
Interessada
O grupo que vi no Intendente, em Setembro, foi a "Ópera do Castelo". Agradeço o seu alerta e o link que enviou.
Não foi o D. Afonso Henriques, foi o trabalho... Gostaria muito de ter ido até para te conhecer a ti e ao 'malandreco' do Bart, finalmente. Se pensarem num jantar, desde que seja a um fds ou nas férias, eu alinho:)
O jantar está prometido. Podemos programá-lo para março, altura em que o Prof. virá a Lisboa. Se quiesrem antes, tudo bem. Para jantar estou sempre pronta:)
Menina de Lua:
Apesar do jantar apressado a conversa foi muito agradável:)
Bart:
Você é esperto, pôs-se logo a milhas...Ficou com medo de levar nas orelhas?:)))
Ontem foi muito agradável ouvi-lo, aliás como sempre, pois quer fale de alhos ou bugalhos:) transforma tudo em clareza e simplicidade mas sempre com uma pontinha de graça que tanto o caracteriza. Concordo com o Ímpio ; as suas histórias antigas da universidade lembram-me outras bem iguais que por mim tambem passaram.:)
Concordo igualmente com os seus amigos que lhe dizem e o aconselham a publicar os papers que vai realizando para as suas várias apresentações. Pessoalmente gostaria em particular de ter acesso aquelas que se referem ao tema da Ética.
Ana:)
Tambem achei a conversa ao jantar muito agradável mas a Ana ajudou pois é de trato bem fácil:).
Quanto ao Bartolomeu e Ímpio não deu para falar talvez para uma próxima vez.:)
O raio verde, não é um defeito do nosso sistema óptico. Assim como dois autocarros que se movem na mesma direcção mas aos nossos olhos parecem parados. (prefiro a ilha de fogo em relacção ao pôr do sol e o instante que dá inicio ao lusco fusco). Raio verde, só se fôr nas lojas dos chineses.
"Raio verde, só se for na loja dos chineses"? Não sei, nunca vi o raio verde. Nem no pôr-do-sol, nem em lojas:) Mas a minha brincadeira, o link, tinha a ver com o Shrek e a parte infantil que há em cada um de nós, com caras verdes, azuis, castanhas, etc. E com o dia maravilhoso que está hoje.
A inveja não é um sentimento recomendável, Andorinha. ;) Mas se te referes a teres perdido a oportunidade (mais uma) de "viajar no espaço e no tempo, pela mão do Júlio" então, tens razões plausíveis para toda a inveja que possas sentir. ;)
Meu amigo Ímpio, o gosto é recípocro. No enanto, devo-te uma desculpa, seria esperável que te conhecesse imediatamente, mas pior que isso não ter sucedido, foi não ter entendido imediatamente as dicas que me deste. Mas olha, não leves a mal, este teu amigo por vezes "transporta-se" a nível do éter, e para mais, ainda me encontrava inebriado com as palavras do Professor. É que, bebi-as com tal sofreguidão... ;))
Calhou assim. Outro dia trazes-me tu de volta á Terra. Houve lá umas voltas cosidas com o tal fio condutor de que ele é mestre que me entraram direitas que nem um fuso pelos neurónios adentro. Soube bem! Hoje, como diria o Futre, "estou concentradíssimo" e espero que a ida à Luz não se transforme num balde de água fria. Aqui, amigos amigos mas jogos à parte e que o Leão consiga rugir no terreno das Águias, faço votos!.
Ana;(não foi por acaso que demorei a colocar este comentário, precisei de escolher as palavras adequadas) esperto não sou... é pena. Mas, após recuperar do atordoamento provocado pela beleza e simpatia da tua presença, ainda consegui "descodificar" o olhar castigador que me lançaste. Não posso de forma alguma deixar de o achar merecido, mas tenho de confessar que me deixou inibido.
Espero poder um dia, vir a recuperar o livro do Prof. que ainda tens guardado. ;)
Tal como tu, para jantar estou sempre pronta:) Mas marquem isso para um fds, porra!:)))))))))))))))))
Bart,
A inveja foi por uma boa causa:) Claro que pela razão que referes, mas também como já disse, porque gostava muito de te vos ter conhecido, a ti e ao Impio. Mas pronto...espero que este percalço:) seja apenas um adiamento desse conhecimento e tagarelice:)))
Impio,
"...espero que a ida à Luz não se transforme num balde de água fria."
Desculpa lá, mas eu espero, amigo:) Água fria para ti, água quente para mim:) Loooool
Menina; nunca se sabe... a vida é recheada de imprevistos, muitos deles vêm a revelar-se saborozíssimos. Também tive o maior gosto em conhecer a tua presença serena. Gosto de mulheres que sabem olhar nos olhos. ;)
Vais ver que sim, Andorinha! Quem sabe um dia destes vou a Guimarães?! Diz o pobõe na sua imensa sabedoria que, se o Moisés não vai à montanha... Hmmm... acho que neste caso, a relação Moisés/montanha, está invertido. ;)))
Ímpio como desvaneceste… E se o próprio VF respondeu (não li a Alegria Breve, ando a fazer a coleção; com paciência e tempo), que acrescentar? Penso noutra coisa :) Bom derby. Pois, com um Leão. Senão, qual seja o resultado, é insípido.
Alguém tem a bondade de me explicar o pretexto para a conversa do professor na livraria Barata que também não conheço? Contar histórias? (ai, não pode, o professor não faz isso :))
Ontem andei entretida a ver como é nova a água em que envelhecemos, que mesma é a inquieta luz que nela flutua. Só eu outra. Talvez que os barcos não os mesmos, talvez outros no mesmo lugar, mas ainda a enfeitar o rio – eles um baloiço no sol, pomo-nos de frente ou de lado - e por isso, não haver diferença que outros. E afinal nem sei se também eu outra, porque a minha liberdade sempre ali, como pele que me faltasse e em cada vez que a provo agarra-se como lapa e eu vontade de deixa-me da mão. Mas tiro-a com cuidado, deixo-a dobradinha e a rua cruza-me, eu ainda os olhos de sair de um transe qualquer, que rua é esta? E vou andando. Até a realidade ser por dentro o que é por fora. E fiquem bem. Sejam felizes. Curtam o dia.
Jorge Sem que saiba bem o que quer dizer o termo, acho a tua linguagem perifrástica. Porquê? Também não sei. Às vezes escrevo palavras que desconheço. Aparecem-me de um canto escuso.
Andorinha Para o Ímpio o Porto já é no quintal ao lado:) Portanto…vivem no mesmo quarteirão :))
A propósito de quintais e quintas a matriz de similaridade ou de distâncias entre os diferentes indivíduos explicita a hierarquia de proximidade de cada observação em relação às restantes. Para cada observação, a proximidade com as outras será tanto maior, quanto maior for a similaridade que lhes corresponde. Também não desvaneci e quanto a histórias e de “isto não ser mais do que um somatório de histórias” ouso dizer que sim, mas que os entretantos contam muito. Que quero eu dizer com isto? Por exemplo, há quem abra a gaveta e encontre as suas histórias todas arrumadas, dobradas, bem passadas a ferro e a cheirar a rosmaninho. Há quem abra a gaveta e se quer encontrar uma das suas histórias tem de revolver a gaveta toda, pois elas foram atiradas para lá e está tudo num total desalinho. Há também quem abra a gaveta e queira vestir uma sua história antiga e nada encontre de jeito e há quem vá à procura dessa sua história antiga e abra a gaveta e não a encontre porque o irmão mais velho ou mais novo, foi matreiro e foi à gaveta buscá-la; apeteceu-lhe ser traquinas…..E o fio de coser as histórias. Dizem os especialistas que aí é que está o grande saber!
Menina da Lua
Peço-lhe desculpa por me ter esquecido de referir que também gostei de a conhecer e atendendo à interjeição da Andorinha o jantar de Março terá de ser num Fim-de-Semana
E agora tocou a campainha da porta, há visitas, acabou-se o recreio das palavras.
Deixo-vos mais esta, mas voltarei em breve a este registo, com a filha de Monserrat Figueras e de Jordi Savall, Arianna Savall, arpista.
«Por Qué Llorax Blanca Niña »: Montserrat Figueras e o grupo Hespèrion XXI. CD Diáspora Sefardí, 1999. http://youtu.be/ZP_6Y7skqCY
POR QUÉ LLORAX BLANCA NIÑA
Por qué llorax blanca niña, Por qué llorax blanca flor? - Lloro por vos cavallero, Que vos vax e me dexáx. Me dexáx niña e muchacha, Chica e de poca edad. Tengo niños chiquiticos, Lloran e demandan pan. Si demandan al su padre, Qué repuesta les vo a dar? Metió la mano en su pecho, Cien dovlones le fue a dar. Esto para qué m'abasta, Para vino o para pan? Si esto no vos abasta, Ya tenéx d'onde tomar. Venderéx viñas y campos, Media parte de la civdad. Venderéx viñas y campos, De la parte de la mar. Vos asperaréx a los siete, Si no, a los ocho vos cazáx. Tomaréx un mancevico, Que paresca tal y cual. Que se vista las mis ropas, Sin sudar y sin manchar. Esto que sintió su madre, Maldición le fue a echar. "Todas las naves del mundo, Vayan y bolten con paz. Y la nave del mi hijo, Vaya y no abolte jamás." Pasó tiempo e vino tiempo, Descariño le fue a dar. Asentada en la ventana, La que da para la mar. Vido venir navezica, Navegando por la mar. Así biva el Capitán, Que me diga la verdad. Si veriáx al mi hijo, Al mi hijo caronal? Ya lo vide a su hijo, Al su hijo caronal. Echado en aquellos campos, La tierra tenía por cama, Y el cielo por cuvierta. Tres buracos él tenía, Por el uno le entra el aire, Por el otro le entra el sol. Y por el mas chico de ellos, Le entra sale el lunar. Esto que sintio su madre, A la mar se fue a echar. No vós echéx la mi madre, Que yo so tu hijo caronal. Ya se bezan y se abrasan, Ya se van a paséar.
[Por qué llorax blanca niña, um romance sefardita de Sarajevo, do séc. XVI, já influenciado pela poesia narrativa dos Balcãs. Montserrat Figueras - canto, Pedro Memelsdorff - flauta, Andrew Lawrence-King - arpa doppia, Jordi Savall - viola, Pedro Estevan - percussão. Do CD duplo «Diáspora Sefardí», do Hespèrion XXI, 1999, com a soprano Montserrat Figueras. Quando soube da sua morte lembrei-me desta interpretação, fui confirmar ao CD e tirei-a da Net.]
Agradeço-lhe a canção que Montserrat Figueras enobresse. Líndissima, Manuel :D Sem dúvida que a sua morte significa uma perda irreparável, não só para os melómanos, mas para todos os amantes da musica. Felizmente deixa-nos um belo legado. Também gostei do João Loio. Porém, apesar de ele ter um timbre de voz que eu aprecio, acho que lhe cairiam bem umas aulas de canto :D
Para quem não sabe: no dia 9.11.2011, na Alemanha, começou a fazer-se luz sobre uma longa série de assassínios de estrangeiros (oito turcos e um grego), que se descobriu agora ser obra de um grupo de neonazis. A polícia suspeitava de ajustes de contas numa espécie de máfia turca. O país está em choque.
falas sempre assim ou é só quando queres que alguém se despiste? para mim não precisas, é da minha natureza. O que gostava de saber era o que é o "isto", mas fiquei na mesma. No problem.Desculpa, retifico, o inebriado era o Bart. Prontos. O malandreca caiu bem.
Agora devia armar em Nefertite e empinar o nariz, mas infelizmente somos pouco parecidas. Se fosse por exemplo a Anfitrite, a Anphy, dizia-te qualquer coisa como, " ímpio o senhor conhece-me de algum lado? ou está a insinuar que eu não sei coser? pois olhe que andei à costura muitos anos porque a minha mãezinha precisava bastante e devo-lhe muito e o senhor veja lá se arreda daqui que eu sou loira mas não sou burra e por acaso até tenho um curso que não é das novas oportunidades e nas empresas onde trabalhei só deixei bom nome. e o meu currículo, isto se me apetecesse mostrar-lho, é de certeza bem melhor que o seu. Portanto,deixe-se de bocas e chame os bois pelos nomes que essa de me andar a falar de coser as histórias pode ser muito bonita e dos especialistas e tudo, mas vamos lá a ver se nos entendemos eu aqui não coso nada e histórias muito menos. Deixo isso ao senhor professor, que bem lhe sei o jeito;e o professor sabe quem eu sou por isso estou à vontade. Se calhar o senhor é um incógnito, mas eu não estava no blogue de outra pessoa assim porque não é meu feitio, e aqui onde me lê esmago qualquer um com o tacão do sapato, por isso desarrede se faz favor e não me venha com os especialistas para aqui e para ali. Ó homem fique com eles que não os quero para nada. Mas caso deseje, pode trazê-los que faço um picado com todos juntos e há-de sair um hamburguer capaz de envenenar o meu cão ( isto diria a Anphy num dia de boa disposição)
Mas eu que não sou a Anphy só digo, Ímpio o meu pai bem que me queria pôr à costura. Bolas.
Manuel, Bela sugestão, em estilo de homenagem à Montserrat Figueras. Sem dúvida uma grande perda.
Retribuo, não com música, mas com uma sugestão de leitura. Pelos discos que aqui tem mencionado, percebe-se o seu interesse pelo país vizinho. Assim julgo que este romance lhe poderá agradar: do autor catalão Jaume Cabré "Yo confieso" (se não houver em Lisboa, pode encomendar-se no Corte Inglés). Eu ainda não comprei porque estou hesitante entre o original catalão e a versão castelhana. Procuro sempre que possível ler na língua original e, para além dos poemas do Margarit, já li um livro de contos em catalão, mas tenho medo de não ser capaz de saborear convenientemente o texto.
Esperando que seja do seu interesse, deixo mais alguma informação:
Interessada, Já se sente melhor? Espero que esteja mais animada.
Esses acontecimentos na Alemanha foram tema de um programa muito bom que dá na ARD aos domingos à noite. O apresentador é muito popular, tipo Carlos Cruz antes do processo. Curiosamente faz programas tanto para a RTL como para a ARD, algo que em Portugal seria impossível, pois ou se é da RTP ou da TVI, por exemplo. Essa emissão chamou-se: "Terror sangrento de direita - será que subestimámos o perigo castanho?" e não ponho link para algumas notas sobre o programa por estar em alemão. Deixo no entanto outra coisa: na referida emissão participou uma senhora chamada Birgit Lohmeyer, lutadora anti-nazi, acerca da qual há um artigo em inglês do Spiegel, este é o link:
"The village where the neo-nazis rule" - http://www.rickross.com/reference/neonazis/neonazis204.html
Agradeço o seu interesse pelo meu estado de saúde. Vou dando um empurrãozito de um lado, um sorriso do outro, e a coisa vai :D Mal ou bem, anda sempre (nem que seja bem mal :)))). Cara Pamina Tenho andado com imensos problemas com a internet, sem perceber porquê. Mas é tudo tão lento que desisto inúmeras vezes. Já tentei visualizar vários artigos do Spiegel, com links a que acedo,e acabo sempre por desistir. Agradeço o link que me deixou e vou ler a notícia, se bem que estou informada.
"Discurso de Norbert Lammert, Presidente do Parlamento Federal Alemão, no dia 22.11.2011:
Em nome do Parlamento Federal Alemão e de todos os seus membros, quero exprimir o pesar, a consternação e o choque que a assustadora série de assassínios e ataques perpetrados por um bando de neonazis nos causaram. Sentimo-nos profundamente envergonhados pelo facto de os serviços de segurança dos Estados e da Federação se terem mostrado incapazes, ao longo destes anos, de desvendar atempadamente e de evitar estes crimes. O nosso coração está com os familiares das vítimas; às vítimas e aos seus familiares devemos um pedido de desculpas por certas suspeitas de que foram alvo no decorrer das investigações. Conhecemos a nossa responsabilidade. Estamos firmemente decididos a fazer tudo o que esteja ao alcance de um Estado de Direito para esclarecer o que se passou e os seus motivos, e para que o nosso país assegure a protecção das pessoas e dos seus direitos fundamentais - para todos os seus habitantes, independentemente da sua origem, religião e orientação.
***
Para quem não sabe: no dia 9.11.2011 começou a fazer-se luz sobre uma longa série de assassínios de estrangeiros (oito turcos e um grego), que se descobriu agora ser obra de um grupo de neonazis. A polícia suspeitava de ajustes de contas numa espécie de máfia turca. O país está em choque. Todos os dias surgem mais pormenores escabrosos. Como, por exemplo, um vídeo encontrado na casa da célula terrorista - "quinze minutos de sadismo", dizia o Spiegel. Debate-se: como foi possível acontecer fiasco tão grande? E: devemos proibir o partido NPD? Não, responde Stefan Kuzmany, no Spiegel: proibir um partido não evita o terrorismo de extrema-direita, porque o problema não é o partido mas a "borra castanha" - apesar das fragilidades e das incongruências deste partido, houve eleitores em número suficiente para o meter em dois parlamentos; eleitores que não percebem que este partido não aponta um caminho de futuro, mas para o mais sombrio passado. Os actos de terrorismo germinam nesta parte da população que se identifica com os ideais e objectivos neonazis, e não dependem da proibição de um partido. Como resposta a este argumento, diz-se que é vergonhoso o Estado financiar um partido que tem um discurso anti-semita e xenófobo. O problema, acrescento eu, é que as coisas não são tão fáceis de destrinçar. Por exemplo, o cartaz "dar gás" (carregar no acelerador) de que já falei aqui: como provar que o que parece é?" In 2 dedos de conversa
julgo que percebi o texto, julgo que não percebi o motivo da irritação, se de irritação se tratou. Aos psi o que é dos psi. O "isto" ao que julguei perceber, talvez significasse "a vida de cada um", assim o interpretei. Quanto ao mais, peço desculpa, mas não sei como responder e não estou a ser cínico ou sequer sarcástico, não sei efectivamente como responder. O que lhe posso tentar explicar é que quando falei, em jeito de metáfora, sobre as historias arrumadas na gaveta, estava a pensar olhando para o meu passado e não quis ferir qualquer susceptibilidade alheia. Admito ter sido desajeitado na escrita, ou pouco claro.
Naõ foi minha intenção atordoá-lo. Muito menos inibi-lo. Mas confesso que se notava bem.:)) Tanta conversa e depois deixa-se intimidar assim?:))) Nem parece seu...
Recomendo ainda o último Cronenberg "A Dangerous Method". Retrata o caso verídico ocorrido com Jung e uma sua paciente que mais tarde veio também a tornar-se psicanalista. E da relação dele com Freud. Absolutamente imperdível!
E faz muito bem ser cristalino! Realmente notei em si uma pontinha de timidez um pouco ao contrário do que aqui manifesta...! mas havia razão para isso; conhecer o Professor e tambem não é todos os dias que se conhece um Ímpio e duas simpáticas murcónicas!:))
Ímpio:)
Muito obrigado pela sua simpatia e não precisa de pedir desculpa.:)
Ana:)
Boa sugestão da Princesa Isabel, não perco nunca o Almodovar...
Interessada
Fique bem ! Quanto à saúde é para se cuidar e ter melhoras...
Também fui ver o "Temos Papa" do Nanni Moretti. Gostei mas, ao contrário do Almodovar e do Cronenberg, não me arrebatou. Apesar de algumas cenas hilariantes e muitíssimo engraçadas. E da excelente interpretação do M. Picoli. Soberbo a transmitir a sua insegurança e vulnerabilidade. Mas a ver, claro!
Boa perspicácia, Menina. Essa diferença de "comportamentos" que assinalas, fica a dever-se ao "comprometimento" entre o real e o virtual. No virtual, empenho-me em "semear ideias no campo da mente". Esse empenho, requer o uso de alguma agilidade de raciocínio e de algum atrevimento. No real, prefiro observar as reacções de cada um e fazer os possíveis por que a minha existência não se note tanto quanto possível, a menos que... "do lado de lá" se encontre alguém que também trate a vida por tu e que tenha aprendido com ela, a distinguir a igualdade. ;))
"Tanta conversa e depois deixa-se intimidar assim?:))) Nem parece seu..."
:))))) Loooool
Fez-me rir esta observação!
E mais três filmes para juntar à lista. Meu Deus! Não tenho tempo de ver tudo:(
Bart,
Pois...lá vamos nós: a virtualidade e a realidade... Mas resposta aqui tens sempre!:) Ah! E podes vir a Guimarães quando quiseres, a cidade não sai do sítio:)
Mas não é verdade? Tanta desenvoltura virtual e depois vira tímido:))) Homens...
O jantar de março será numa altura em que o Prof. vem a um congresso. Não sei se apanha fim de semana ou não. Mais perto da data teremos que confirmar isso com ele. De qualquer maneira podemos sempre fazer outro jantar mesmo sem a presença do Murcon-Mor. Sim, porque eu tenho que retribuir a tua generosa e simpática hospitalidade. Basta dizeres a data que te der jeito.:)
Dois mundos estranhamente muito diferentes, Andorinha. É verdade! No mundo virtual, somos invisíveis. Podemos escrever o que quisermos sem nos preocuparmos com que corresponda àquilo que é o nosso verdadeiro pensamento, sentimento, ou opinião. No virtual, podemos ser quem somos na realidade, sem nos preocuparmos em gerir a expressão corporal, a incidência do olhar, as contracções faciais. No virtual, podemos ser tudo isto, um momento tímidos, no outro ousados. Num momento graves, no outro divertidos. Num momento coerentes, no outro inconstantes. No real, temos de optar por uma destas, ou por outra qualquer, mas precisamos de nos definir o mais aproximadamente de acordo com um padrão socialmente estabelecido e referenciado como bom. Claro que tudo isto, não passam de condicionantes que afectam o ser humano, sobretudo aquele que vive em sociedade, mas também, a maioria das espécies animais... aliás, excepto uma, que vive numa aldeia, algures no jardim zoológico. A conhecida "Aldeia dos Macacos". Aí cada um, vive a seu bel-prazer, fingindo quando lhe apetece, pulando, trepando, dando cambalhotas, etc. sem que ninguém se incomode com isso. Rica vida aquela! ;)))
Estes retratados não são os representantes da geração mais qualificada de sempre.
São os tristes representantes de si próprios, que, geracionalmente, pertencem à geração mais qualificada de sempre.
Para além disto, este trabalho é profissionalmente deplorável, mais deploráveis são ainda as ilações generalizadoras que dele se tiram.
Basta um pouco de atenção à amostra, verificar o n.º de entrevistados e multiplicar pelo n.º de perguntas. Depois, comparar com o n.º de respostas tontas.
Como dizia um antigo 1.º ministro de triste memória (pelo legado que nos deixou, fruto da sua nabice e frouxidão), depois é só fazer contas.
"Estes retratados não são os representantes da geração mais qualificada de sempre. São os tristes representantes de si próprios, que, geracionalmente, pertencem à geração mais qualificada de sempre."
Desculpe lá, mas tenho uma enorme dificuldade em aceitar a sua (convicta) verdade...
Sabe perfeitamente que é a mais qualificada em quantidade de pessoas e não em qualidade. Está a apetecer-lhe fazer brilheirete? Pois olhe eu acho que o importante é a cultura e não o conhecimento. Eu até sou ignorante por não saber qual a cor dos atacadores dos seus sapatos, mas isso não tem qualquer importância. Capisco????? Tem que admitir que é discutível se as questões ali colocadas têm alguma relevância. E arrisco mesmo a dizer que sei, do que conheço de si, que o FDL concorda comigo :D
Manuel
Parece-me que houve muito mais o desejo de promover certas pessoas, do que o Fado. Quando lhe disserem para estar orgulhoso, desconfie. Quando é caso para isso, não precisamos que nos lembrem, porque o sentimos. Não queria estar totalmente do contra, mas é um facto que acho que o filme promocional fica a dever muito ao bom profissionalismo. Parece-me que nem o António Costa escapa, ao falar português de uma forma incorrecta e com um discurso cheio de lugares comuns.
Bart
Eu nem metade queria saber ;) É envergonhado? Eu também faço parte desse clube, e por vezes engano tão bem que me acham muito extrovertida. E não o faço de propósito. Sabe-se que é uma reação habitual. Somos muito mais interessantes porque não nos damos a conhecer de uma só vez ;)
Ana e Menina
Já pensaram que o Bart muito provavelmente não esteve para vos aturar? :)))))))
Pedro
A tua solidariedade por acaso até teve piada :) e eu estava mesmo a precisar de uma boa gargalhada.
Quanto ao jantar de março, afirmo já aqui solenemente e por minha honra:) que farei gazeta nesse dia para poder estar presente:)
Só espero que a minha diretora não leia o Murcon. Loooooooool
Quanto a outro jantar mesmo sem o Murcon-Mor:), claro que alinho. Gostava muito de voltar a estar contigo, com a Caidê e conhecer os 'nossos malandrecos' para além de outras pessoas que quisessem aparecer.
Não vou dizer uma data porque não vou 'impor' nada. Qualquer fds ou em férias está marcado:)))))
Bart,
Concordo com a Ana mais uma vez: sabes muito, sabes...:)
Manuel,
Pode não ser uma amostra muito credível, mas trata-se alunos universitários que dão esta triste imagem de si próprios. E riem-se da própria ignorância...
Eu sobre eles disse o que penso e não os desculpabilizei.
É evidente que são TRISTES representantes de si próprios.
Não representam os milhares de jovens diplomados pelas universidades portugueses (IST, Univ. Católica, Univ. Nova, Univ. de Lisboa, Univ. do Porto, Univ. de Aveiro, etc.) que dão cartas no estrangeiro e são recebidos de braços abertos por países tão exigentes como a Alemanha, por exemplo, que está a absorver a nata da engenharia portuguesa.
Nunca houve tanta investigação de ponta em diversas áreas científicas em Portugal (ou no estrangeiro mas feita por portugueses) nem tantos artigos científicos nas revistas internacionais de referência. Isso é que nos habilita a falar de geração mais bem preparada de sempre.
Quanto aos TRISTES representantes de si próprios, penso que todas as gerações tiveram os seus.
E os 2 jornalistas que fizeram o «trabalhinho encomendado» são igualmente TRISTES representantes de si próprios, não dos jornalistas em geral.
Não se distraiam com os foguetes, há muitas agendas escondidas (com rabo de fora)… e mais não digo.
Não sou mesmo nada entendido em fado, mas um dia, um amigo meu trouxe este disco e gostei. Ele, por sinal também não se considera entendido em fado. Pode ser que goste. Deixo o link
engenharia e medicina, e talvez noutras áreas. Francamente não estou completamente a par da situação. Mas há muito que eu ouvia professores universitários dizerem que havia colegas seus muito bem vistos lá fora. Não se esqueça que tivemos um Prémio Nobel em medicina.
Ímpio, não estava irritada ou aborrecida, para tal, tenho que ser seriamente ofendida, coisa que nunca senti contigo nem de leve. até achei piada ao que disseste mesmo sem entender tudo :). A sério. Not a beat. às vezes apetece.me dizer coisas e não sei porquê lembrei-me de um tempo em que clicava e a Anphy tinha um arrazoado levado da breca que nem entendia para quem falava ou o que dizia, e tentei imitar. Eu achava graça. não foi para magoar. mesmo. Bolas, chego aqui de madrugada :), não estava à espera. Mas tá bem. Vamos ser um bocadinho racionais? É sem motivo. A sério que só queria provocar um bocadinho,na boa.
Foi uma brincadeira estúpida, senão tinhas entendido. Sorry.não te zangues comigo, ok?
Interessada Hoje é o meu dia de justificações. Muito obrigada, mas esse mar não é o meu. O mar que engole tudo é talvez a outra face do mesmo. Nada somos um ao outro. As tempestades que tantos acham belas… estranho-as. O meu é um mar a sério, não saiu de um quadro, não é uma foto nem um filme; que tem barcos de pesca também a sério e água fresca que sei e sinto sem sentir e me olha em pose de espelho, mas eu sei que uma ternura no verde cinzelado a sol. Que me acalma, e me reúne como se eu dispersa e só nela me encontre como sou e tanto me esqueço. Mas obrigada por me lembrar.
Bart A Aldeia dos Macacos é perto de mim. E é uma aldeia a sério:) não sei porquê o nome, mas podes investigar :) Não tenho tempo para ler mais. Um abraço. Fiquem bem.
Interessada Então que é isso…vá lá…nada que não passe. Cá por coisas, vou ali comprar uns lenços de papel que me podem fazer falta. Té logo. Ânimo. É 2ª feira :) E há de haver um sol a rir
Yah, Interessada... se as meninas insistem em afirmar que "sei muito" (ou será que elas dizem "mito"?)... faça-se-lhes a vontade. Pró caso, é igual ao litro. Entretanto marquem o almocinho, desde que não seja num daqueles restaurantes em que se fica na dúvida se o que nos colocam à frente é um óleo de Rembrandt ou uma exígua iguaria...
Desde já me quero distanciar de afirmações do género que você sabe muto,,, de que é malandreco... etc. etc. Não tenho nem quero ter nada a ver com isso. Apenas o achei um pouquinho tímido , o que aliás concorda. Quanto às suposições da Interessada, acho que nem houve sequer tempo para isso.:)
Mas ainda e quanto ao saber muito ou pouco e tal como o Professor referiu, saber e ser lúcido é fundamental... o que eu concordo plenamente, mesmo e apesar de que isso nem sempre se possa traduzir em maior grau de felicidade. Ser lúcido pesa por vezes... mas é tambem o caminho que nos pode levar à libertação... a sermos capazes de sair da incompreensão, da ignorância, do vazio, dos medos, etc etc...
Maroteca. Levaste-me à certa! Olha que acreditei. Caí na esparrela que nem um miúdo. Um verdadeiro principiante. Pensei responder-te, ao estilo da Anfi, mas tentei e tentei e só saia uma arenga sem jeito nenhum. Redacções à Guidinha não é comigo. Bem gostava, mas não consigo mesmo!
Interessada e Bea
Falemos de Fado e do que em mim produz. Pois aquele fado castiço não me entra no ouvido estilo "Cá pra mim não há ai não não maior prazer que o selim e a mulher. Rédeas na mão lá vou eu ao trambolhão, por ravinas e silvas e por onde ela quiser". Gosto de algumas coisas da Amália, sobretudo das que foram escritas pelo Ary, pelo Manuel Alegre, pelo David Mourão Ferreira e pelo Pedro Homem de Melo. Gosto imenso do fado "Povo que lavas no Rio,Que Talhas com teu machado, As tábuas do meu caixão". Além da Cristina Branco, também gosto bastante da Mísia. Deixo-vos o link. http://www.misia-online.com/official/pt/discography.html
Voltando à Amália deixo o link de um dos fados que ela canta e eu mais gosto. "Trago uma Rosa Vermelha" http://www.youtube.com/watch?v=f3NMMWPJ8wY
É isso, A Menina. Até porque, vejamos; atribuir um grau quantitativo de saber a alguém, pressupõe possuir-se uma tabela classificativa e essa, que eu saiba, não existe. Portanto, resta-nos a tabela comparativa, a qual é sobremaneira subjectiva. Porque se eu afirmo "sabes muito" estou a estabelecer uma comparatividade com alguém que tem de ser a bitola exigível. E a elegibilidade desse alguém, tem de estar sujeita a critérios, para que se possa tornar credível, logo, entramos inevitávelmente no circuito da "pescadinha-de-rabo-na-boca". ;)))) Mas... quanto à afirmação do Júlio, não essa concretamente, mas uma outra que ele atirou ao maralhal da assistência logo no início do "derby", relativamente aos seguidores do blog. «Aliás, ele nem se lembrava da designação, tive de ser eu, lá do fim da assistência, a avivar-lhe a memória.» Dizia o eminente orador que não dá especial importância a essa coisa dos seguidores, que nem lhe interessa ser seguido. Temos pena, caro Júlio, agora não tem remédio... ou tem, um. Assumir lucidamente que é seguido! ;))))) Ah pois é! Não basta chegar aqui e declarar-se simpatizante do catarismo. O Júlio aduziu ao blog, uma legião de comungantes, que o obriga a aceitar seguidores. Portanto, não pode dar-se ao luxo de passear pela baixa, comprar uma dúzia de castanha assadas e conforme as vai debulhando, atirar as cascas displicentemente para o chão... nã, nã!!! É obvio que não obrigado a comer o miolo e a casca, mas às ditas, se não dispensa apreciar o gosto do miolo, terá de fazer o favor de as guardar com muito jeitinho ali no recipiente da decompostagem... Ainda podem servir para alguma coisa. ;)))) E prontus... já esgotei a minha dose diária de parvoice... ;)))
Continuando a temática das castanhas. Gosto imenso delas, bem assadas ou cozidas. Têm ambas as formas um problema, sabem bem quando estão bem quentes e isso queima às vezes a mão...Ufa Ufa Ufa, que esta estava mesmo quente! É o que eu digo quando saem do assador!
E por hoje também chega pra mim. Volto às emendas no livro técnico.
Eu gosto de alguns fados, e cantados por algumas pessoas, o que não me permite dizer propriamente que sou admiradora do fado. Recordo-me de, quando miuda, dizer que não gostava de fado. Mas quando ouvia a Amália, eu gostava do que ouvia :) Um dos que mencionou e com o qual eu sinto um prazer enorme ao ouvi-lo
Eu, dependendo dos "estados de alma" e dos ambientes, gosto de escutar o fado castiço, o trinado das guitarras conjugado com a expressão vocal dos fadistas... Mas o fado que mais gosto, cantado por Amália, é aquele que tem por título "Povo que Lavas no Rio", poema de Pedro Homem de Mello. Acho-o fruto de um momento maior de rara inspiração e que caractyeriza especialmente bem, a alma do nosso povo, um povo talhado nas condições mais duras, originário na sua essência das serranias do interior que não se intimidou com a distância e o desconhecido e saíu, mar fora, numa diáspora deslumbrante. Hoje, estamlos como que, adormecidos mas, se Nostradamus não se enganou nos seus predestinos, um dia destes, voltaremos a ser grandes, não deixando nunca, a nossa pequena condição. Pequena mas, nobre... ;))
Professor: Tive muito gosto em tê-lo conhecido na colectividade GRUPO DRAMÁTICO E ESCOLAR "OS COMBATENTES". Espero que em Março possamos ter de novo a honra da sua presença e o prazer (que tivemos na passada sexta feira) de saborear as suas palavras e memórias tão serenas, tão envolventes. Bem haja!
Quando dizemos "sabes muito", sabes bem o que queremos dizer. É o que se diz em linguagem popular... Não estou a avaliar o teu conhecimento, se sabes muito ou pouco, mas isso sabes tu bem:)
"Entretanto marquem o almocinho...
Por mim já disse que alinho, desde que seja a um fds ou em férias. Mas se for para marcar, que seja a valer e não para se andar aqui como da outra vez com remoques para lá e para cá...
De castanhas não gosto, de fado gosto às vezes, depende do meu estado de espírito.
Seguidores não sei para que servem... É para aparecerem ali no quadradinho? Sinceramente, há coisas que me passam totalmente ao lado.
E agora vou sair, até vou comprar umas castanhas quentinhas. Pode ser que passe a gostar. Adoro o cheiro, pelo menos.
e nos entretantos, olhemos para um belo polvo, que não é o tão apreciado "polvo à lagareiro" mas que dá pelo nome singelo de OCTOPUS e é inspirador de uma nova filosofia de "negócio" a OCTOPEDIA MUNDIAL. Cá pra mim o Passos Coelho está a ver o António Borges a tomar-lhe o lugar mais dia menos dia. Cá pra mim, o Passos, vai ser a nossa Rainha de Inglaterra, "à la portugaise". Entretanto está a treinar o papel, mostrando-se bem comportado e deligente. Zangas no FMI???! Hummmm! Cá pra mim não colam!
Professora entrega aos alunos vídeo pornográfico seu por engano
Uma professora argentina disponibilizou aos seus alunos a sua 'pendrive' que supostamente deveria conter material das aulas de Biologia. O problema é que em vez desse conteúdo didáctico, encontrava-se no dispositivo um vídeo com cenas sexuais explícitas, das quais a docente era a protagonista.
Eu fico parva com semelhante descuido! Os maldizentes até poderão dizer que assim os alunos têm aulas de educação sexual ao vivo... Não entendo como se pode ser tão irresponsável!
Hoje também eu tenho a sua calma, de dia junto ao mar,e agora perto da lua. Estou a pensar em associar-me ao Sporting porque gosto de corações incendiários.
Pois estive a ver os garotos incompetentes e não inocentes. E penso um bocadinho como o Fora. Esta malta não quer aprender. E aquilo que o ministro da educação ainda não entendeu - na verdade está muito lá atrás, quando a escola era para ensinar sem a consideração de que podes fazê-lo mas não existir aprendizagem - é que tem que pô-los a aprender. E para isso não lhe basta mandar que os professores ensinem.
Acho triste, ridiculo, mas muito verdadeiro. Os meninos qualificados da revista americana , inglesa ou qualquer outra; os bolseiros das descobertas, os cérebrozinhos, SÃO POUCOS. A maioria são estes ou outros parecidos. E nós somos coniventes, por sermos mais velhos, termos ainda idade para mudar as coisas e olharmos, acharmos uma lástima, e ficamos por aqui. Porque temos muita gente no estrangeiro a dar cartas? Ah, ah, ah. Se eu sei o que fazer? não. Mas gostava.
Tanto património mundial! tanta reprodução até à centésima casa. Não gosto de fado. Sim a Amália (exceto nos caracóis, nas ginginhas e casas de mariquinhas). Não a Mísia, apesar de tê-la também. Sim a Cristina Branco a quem encontro uma modulação do Sentimento de um Ocidental, semelhante a alguma coisa mais intensa que faz a alma dos Madredeus e encarna nas vibrações de Teresa Salgueiro. O resto é fado: boa voz, entrega, afinação. Duvido da alma portuguesa sempre que se enche de guinadas de cabeça e carótidas aos altinhos :) .Também gosto do “Povo que lavas no rio”, porque o sei melhor, ou porque não lavando no rio, sou com a muita gente que Amália canta. Os meus preferidos: Barco negro e Foi Deus, julgo que não pelos poemas, ajoelho aos meandros da voz. Por vezes, estrangeira, oiço-as sem as palavras-pretexto, a sentir-lhe o pulsar livre.
E fiquem bem. Sejam felizes.
Estou à espera - sentada - que venham aqui contar os sonhos :))
Aí o Fado, aí o Fado e ai o Fado desta gente lusa. E do Fa pode-se pensar em Fo e sai Fra Fre Fro Fru, XiribiTatata XiriTataTa, Porra, Porra, Troika. Desculpa-me lá passei-me mas de vez em quando sabe bem a gente passar-se. E pensava eu que com 61 anos já nada me fazia passar dos carretos, pois enganei-me! Ah Guidinha Guidinha, se eu tivesse talento tinha para aqui pano para mangas. Ah Anfi e Bea, quanto eu , pobre ímpio, desprovido de graça e laracha, ambiciono a vossa verve. Mas sou assim; desprovido! Aí como os dedos aceleram, ai como o teclado entra em brasa! Chegou-me ao conhecimento esta, de pessoa ilustre e "bem pensante". Se é isto a representação do nosso bom pensamento pois o diabo que venha das profundezas e o seu jantar será o mais digno e equitativo manjar de príncipes. Puerra! Diriam os nossos confrades espanhóis! Choque de titãs – João César das Neves (JCN) http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2152551&seccao=Jo%E3o%20C%E9sar%20das%20Neves&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
Pois aqui segue a minha conclusão:-
O nosso "amigo" JCN gosta muito de citar uma frase que não é da sua autoria e que é "Não há almoços grátis". Esquece-se ele que: - Há uns tantos que efectivamente têm almoços grátis pagos por uma larga maioria que os não tem; - Há uns que tem almoços sempre melhores que os outros; - Há uma grande maioria que para além de pagar caro o seu almoço, o que come dá para sobreviver mas mal. Pelo que educadamente sugeria ao Exmo Prof. JCN que compre um bilhete do Jardim Zoológico, já que também não há bilhetes grátis, e fique longas horas a olhar para a "Aldeia dos Macacos" e a meditar sobre ela. Se achar piada, só tem que saltar lá para dentro e eu garanto que se ele tiver coragem para o fazer lhe vou dar uns amendoins de vez em quando, pagos do meu bolso, pois também não há amendoins grátis. Esquecia-me de dizer, que também lhe posso comprar um pente (também do meu bolso pois não há pentes grátis), pois nessas circunstâncias, vai ter de pentear muitos novos amigos.
Andorinha, se fosse em Itália com o outro senhor teria ido para Deputada! ;D Mas não foi cá que foram usadas numa estação de televisão, cassetes VHS para fins educativos que tinham gravado antes filmagens com pornografia, ou estarei eu confundida?
Andorinha; Todos nós, tivemos uma professora ou um professor, que por um motivo ou por outro nos marcaram. A pessos do meu grupo etário, é fácil ouvir referir um ou uma professor que lhes assentava umas quantas reguadas, sempre que escreviam erros no ditado, ou se portavam mal nas aulas. Os alunos dessa professora argentina, penso que a irão recordar pela vida fora, mas por motivos bem mais... simpáticos (Ana, achas que Freud lhe chamaria isto?). A MENOS QUE!!! as cenas estivessem mal gravadas... os ângulos menos obtidos... a explicitude... difusa, etc. Se assim foi, então sou de acordo que a Setôra seja condenada a fazer um estágio com o Almodôver, se o cineasta não estiver disponível... ela que venha ao meu estúdio... pode ser que se arranje uma vaga... (É,é... deve ser verdade... garganta tens tu muita Bartolomeuzinho do caráxas. Vai, vai mazé olear a máquina e deixa-te estar caladinho, que é melhor.)
Não sei, eu cá punha o Camilo Lourenço nas economias e finanças. Um homem que todos os dias diz "assim não vamos lá" saberá qual é o caminho certo. Ou não?!
O nosso conhecido Frei Irmão Papos de Anjo JCN anda a fazer ronha e a não juntar lenha suficiente para aquecer a caldeira dos neurónios. Assim é normal que a água congele nas tubagens pois tem feito frio rijo ultimamente e todos sabemos quão pia é a sua vida, sempre em jejum diário e sofrendo o frio que a natureza lhe dá, tudo pela purificação da alma e glorificação do Senhor. Desta forma, aquela parte da memória onde lhe está decerto retida, quiçá enclausurada a 7 chaves, como se um cinto de castidade lhe tivesse sido aplicada, a informação sobre Lehmans Brothers, caso BPN, caso BPP, caso BCP, parcerias público privadas, Hospital Amadora-Sintra, buraco da Madeira, estas minudências que todos nós pagamos, esses ligeiros erros de percurso, que nada podem enfraquecer a excelência da gestão privada, tudo isto, dizia eu, não lhe chegou à memória quando escreveu o excelso artigo cujo link acima deixei. De facto “assim não vamos lá”
Para o senhor professor a CULPA é toda do SECTOR PÚBLICO. Tem toda a razão o senhor professor. Pelo que lhe sugiro que proponha uma medida ainda mais radical. Proponha o corte do SECTOR PÚBLICO a Meio (só para começar), a serrote ou à machadada se tal for preciso. E no Ministério da Educação punha-se também o das Finanças e no da Economia que é pequeno ponha-se mais o da Defesa e o dos Negócios Estrangeiros e por aí fora. Isso é que eram medidas de fundo. Está-se mesmo a ver que cortar os subsídios não chega e por isso cortem-se também os ordenados e ponham-se os funcionários públicos a trabalhar de borla e vigiados pois não vá algum querer fugir. Isto sim, isto é que era uma verdadeira reforma. E ao Domingo, todos na missa a comer a hóstia, o seu único alimento para o resto da semana, pois corpo fraco não tem tempo para pensar em pecados. Claro que o senhor professor JCN (ou Frei JCN, não sei bem como tratá-lo) continuaria a receber os seus vencimentos e subsídios e o que mais for da universidade privada onde lecciona e no seu humilde lar nada faltará à família, excepto a si pois sabendo-o fervoroso cristão decerto continuará a jejuar juntamente com os irmãos PÚBLICOS, que coitados, nessa altura, outra alternativa não lhes restará. E tudo acabará bem na fé de Deus, todos darão as mãos e certamente orarão muito pela salvação dos pagãos que sobrarem às suas medidas mas que temerão a mão de Deus (e também o braço que dizem que é longo), pois Deus não dorme e tem os seus apóstolos a pôr-lhe lenha na caldeira dos neurónios…..
E deixa-me dar corda ao incrementador das Blasfémias. Passei assim à BLASFEMIA 002, pois Deus não é esquecido….Também….
Retomando aquele assunto sobre o qual vos deixei um segundo comentário ontem, acabo de ler um artigo muito completo e interessante do Físico e Prof. da Univ. de Coimbra, Carlos Fiolhais, no blogue De Rerum Natura, em: http://dererummundi.blogspot.com/
Se estiverem dispostos, leiam, vale a pena.
A EDUCAÇÃO EM 2011: NOTÍCIAS BOAS E MUITO BOAS E NOTÌCIAS MÁS E MUITO MÁS
Meu artigo de fundo sobre educação que acaba de sair na revista "XXI. Ter Opinião", da Fundação Francisco Manuel dos Santos
Acabei de ler atentamente o artigo que sugeriu, sobre a situação da educação em 2011, que repete o que já foi dito e escrito anteriormente, em milhentos artigos. A análise e ilações é que podem variar. E neste caso a conclusão final é a seguinte: “É lícita a esperança de que o sistema de ensino, com este “choque” governativo, progrida em maior sintonia com o avanço europeu.” Qual era a sua ideia? Fazer-nos rir com tanta esperança e ingenuidade, ou fazer publicidade ao governo? :))))) Ainda pergunto a mim própria se o Manuel teria lido o artigo....
Jaume Cabré "Yo confieso". Tenho de ver se descubro. Desconhecia. Obrigada também pela dança dos miúdos – samba de Orpheu - tão natural que quase lamentamos haver alguém a filmá-los . Mas é condição de podermos vê-la:)
Pois, perdi um comment não sei onde, não se perde nada e basicamente devia dizer que JNC deixe as missas a quem as aprendeu, é muito enfadonho e a ficção pobre e triste chateia. E até aleija - só se deixarmos.
Manuel
tb li a notíca sobre educação. E desconfio de tudo que só apresenta resultados. Desconfio dos relatórios, desconfio de se pertencemos à europa ou se como sempre um pé cá e outro não sei onde. A onda comparativa está muito alta e forte, mas não sei se vale. A esperança é da nossa natureza. Se não for, então é tratar que seja, ou morremos mais depressa; e tb não interessa viver sem ela.
Esperar neste governo já me parece um ato ilícito.prevaricador.
Cycle É visceral :), abomino o cheiro de vinho tinto. O sentimento português em canção é-me mais grato. filipa pais, por exemplo. continuo ouvindo A Porta do Mundo. Tens dado umas voltinhas? :)
O sentimento de um ocidental é o que me recorda kk fado cantado pela Cristina Branco.
Ímpio piu, piu, estás tão pio. Dizes uma asneirita, a aura descola, cai e ficas normalzinho.A tua ideia de cortar o setor público ao meio, não é pior. ser papa hóstias? Já há uma santa na função. Conta os dedos faz favor, ainda te cai um de castigo. Só não sei como é que o senhor JCN ainda tem mãos.
A colagem apressada que me fizeram a este governo, e às esperanças do Prof. Carlos Fiolhais (amigo do ministro Crato), pode comparar-se, metaforicamente, com o que disse Mark Twain: «os relatórios sobre a minha morte são exagerados». Portanto, é um absurdo. Quem anda por aqui há cerca de um ano sabe o que comento sobre esta gente da governação, pelo que não a ilação é completamente despropositada. E quanto ao relatório da OCDE, trata-se de um estudo comparativo anual a partir de parâmetros objectivos e iguais para todos os países, feitos por técnicos competentes e independentes, podemos confiar neles. Publicam anualmente «Education at Glance», que serve de referência internacional. Quanto ao artigo do Prof. Carlos Fiolhais, nunca indico nada a ninguém que não tenha lido. E o facto de não concordar com tudo não me inibe de concordar com o essencial, ou com o que para mim valer a pena, e de não aconselhar. Rejeitar ou aprovar acriticamente algo é prática que não sigo. Se não consultarmos fontes com orientações e âmbitos diversos, se não nos informarmos exaustivamente dificilmente poderemos falar com propriedade das coisas. Falar de cor é o mais fácil e, infelizmente, o mais usual na blogosfera e nos «media». Eu tento não o fazer.
Li agora o artigo e tal como a Bea já referiu, também desconfio bastante de relatórios, gráficos, estatísticas, etc. Há-os para todos os gostos. Alguns progressos houve em alguns setores que são apontados, mau era! Mas em muitos outros o panorama continua a ser muito negativo. Trabalha-se para as estatísticas. Enquanto não combatermos isto, deixando de lado o facilitismo e 'impondo' uma política de rigor na aprendizagem, não vamos a lado nenhum.
"Agora, apercebendo-se da inevitabilidade dos cotejos, procuram tudo fazer para saírem bem no retrato estatístico (pode ter acontecido no PISA 2009, dado o contraste tão abrupto com a série dos três relatórios anteriores)".
O próprio artigo reconhece isto! Enquanto for este o motor de mudanças no ensino, as coisas só tenderão a piorar. Esta é a opinião de alguém que anda no terreno e lida diariamente com situações que são de bradar aos céus! Que entristecem! Que desmotivam! Que me fazem sentir conivente com o futuro que estamos a (des)preparar para estes jovens.
A tua culpabilização não tem muito sentido (independentemente de algumas culpas de quem está na base). Os problemas derivam de 2 factores essenciais: 1.º - as mudanças de valores que ocorreram na sociedade (dou-te apenas um exemplo, hoje não há o mínimo respeito pela autoridade em sentido genérico, pais, avós mais velhos, representantes institucionais do Estado, etc. E os exemplos destes últimos, roubando à descarada ou insultando-se na praça pública, também não ajuda); 2.º - hoje tens todos na Escola, os que não dão problemas e os que só são problemas. Antes só tinhas os primeiros, era mais fácil. Não se compreender isto é um erro crasso. As estatísticas são instrumentos neutros de avaliação e de comparação, se os parâmetros forem bem definidos e os dados correctos são fiáveis. Estas têm bastante fiabilidade.
Temos que organizar um encontro cá por baixo antes dos idos de Março. Senão só no Inferno....
Bea
O pio do pio e o repique do pio que piou e quer piar, para alguém ouvir e o convidar a arrepiar os outros que piam sem serem pios, pois só os pios vão poder piar. Aí arrepio pio pio que me dá um frio de arrepiar. Vou-me por à lareira para amanhã continuar a piar.
Interessada
Cá pra mim o Frei JCN anda a piar alto a ver se alguém o convida para o "Olimpo", o tal lugar onde as Economias são sempre sustentáveis pois tudo paira sobre nuvens. Será que ele terá esperanças que o Santo António Borges lhe abra a porta do Paraíso?
A minha 'culpabilização' (devia ter posto entre aspas) deriva do facto de eu ter que pôr em prática e reger-me por parâmetros dos quais discordo frontalmente e que na minha opinião não contribuem em nada para a melhoria do processo de ensino/aprendizagem.
"Não se compreender isto é um erro crasso."
Claro que compreendo. Sei tudo isso, constato-o diariamente.
Quanto às estatísticas eu não digo que elas estejam a ser manipuladas. Agora se se introduzem lá dados que não correspondem à verdade ( refiro-me a notas artificialmente inflacionadas, resultados de exames com baixo grau de exigência e por aí fora) é evidente que surgiremos mais bem classificados no ranking. Essa melhor classificação não corresponde, sempre, a uma melhoria efetiva dos parametros a serem avaliados.
Continuo a achar que se trabalha muito para as estatísticas e pouco para uma melhoria eficaz do ensino através do aumento do nível de exigência.
"Interessada e FDL: A colagem apressada que me fizeram a este governo, e às esperanças do Prof. Carlos Fiolhais (amigo do ministro Crato), pode comparar-se, metaforicamente, com o que disse Mark Twain:..."
Naquilo que me toca, devo dizer-lhe que não tive qualquer intenção em lhe fazer uma colagem (apressada ou não) ao actual governo. Foi exactamente o contrário, por estranhar uma aparente "auto-colagem" da sua parte ao artigo em questão.
Estes dados não são do governo, são da OCDE. As ilações do C. Fiolhais são dele, não são dos dados.
Têm muito de importante para compreendermos como caminham as coisas na média duração e na comparação com os outros para não nos estarmos permanentemente a culpabilizar e a inferiorizar. Muitos problemas são globais, não são nacionais, a comparação com os outros distancia-nos da paróquia.
Quanto à colagem, a Interessada fê-la: «Qual era a sua ideia? Fazer-nos rir com tanta esperança e ingenuidade, ou fazer publicidade ao governo? :)))))».
"Quanto à colagem, a Interessada fê-la: «Qual era a sua ideia? Fazer-nos rir com tanta esperança e ingenuidade, ou fazer publicidade ao governo? :)))))».
O FDL disse que subscrevia o que ela disse, logo…"
Manuel, ela dirá o que entender por bem dizer, mas eu acho que ela disse isso em tom de brincadeira. Pelo menos foi assim que eu interpretei, dado a existência de smiles.
Fala assim quem tem as costas quentes (refiro-me ao video). Nestas circunstâncias desde que não se passe para a violência, deixo que as pessoas se enterrem na sua propria ignorância. E quando o assunto se torna mais sério, aí sim não me poupo em preservar a integridade de alguém. Infelizmente já vi muito imbecil a falar de costas quentes. Como um ex-pide que apanhei no outro dia no autocarro. O "ganhe juizo que já tem idade" de uma mulher que ia a sair foi suficiente.
Esquecemos-nos que liberdade de expressão é um luxo que deve ser valorizado porque em muitos sitios inclusivé em Portugal: "pensar não é muito bem visto"
Ìmpio “todos darão as mãos e certamente orarão muito pela salvação dos pagãos”. Ímpio, Ímpio, esta parte é de abocanhar ou morder à séria? Tu não te chegues ao JCN que ele não merece, ok?
Não tens jeito para ser guidinha. Pois. Mas tens arte para escrever coisas bem bonitas e outras mesmo eruditas, sábias. O que as guidinhas deste mundo não fazem, nem sabem. Apreciei o trava línguas cheio de piadeira :)
Oasisdossonhos Olha…tinha lido osossinhos. Senhor Freud, pode chegar aqui sff? Não lhe dá jeito?! Mau, mau. Então…e agora? Quê??? “xixi na mão e deitar fora”???, assim não vale, o senhor no filme não desconversava, que é isto? Hummm…o eterno deu-lhe volta ao juízo. Não é para menos, peço desculpa, pode voltar para a pasmaceira.
Rain É certo que brincar é preciso. E obrigada por. Mas é mau pensar que deixamos o mundo pior do que o encontrámos.
A atitude da mulher é totalmente inqualificável, ponto. Se estivessemos lá o que fariamos é outra história. Eu provavelmente só saberia no momento... Aquilo não é liberdade de expressão, aquilo são insultos do mais profundo racismo.
"Agora preservo a liberdade de pensar ou não."
De pensares pela tua cabeça? Preservas.
Foi bom ouvir o nosso Sérgio e o Coro das Velhas. "Cá se vai andando com a cabeça entre as orelhas"
Se dermos muito tempo de antena a Idiotas. Eles tornam-se a maioria. Prefiro dar tempo de antena a quem tem para dizer e ouvir, por isso o meu ultimo comentário e respectivo link.
Guarda-o. Ouvi ontem e gostei.
Enjoy(um excelente momento de rádio)-tive o previlégio de me deixar percorrer pelas ondas da rádio-
Chega uma pessoa a casa, bem comida e bem bebida,e dá com este pranto. Vamos lá por partes.
Manuel
Relax man, relax Começo por lhe dizer que, nem com muito esforço posso perceber a que propósito cita Mark Twain. Já começa a ser um mau hábito não nos entendermos.:D Vou tentar fazer um esforço mais elevado. Apesar de eu querer ser explícita, parece que o Manuel faz questão de buscar desentendimentos. Francamente, acho que precisa de crescer e aceitar que as nossas opiniões nem sempre podem ser consensuais. Se nem isto aceita, como poderá compreender as piadas que se dizem sem qualquer maldade? Óbviamente que eu não o quis colar ao governo, precisamente por conhecer as suas opiniões aqui expressas. O que pretendi dizer foi precisamente o contrário, tanto mais que coloquei a hipótese de o Manuel não ter lido o artigo convenientemente. Lamento se não fui suficientemente clara para si. Ao contrário do que diz, a verdade é que de alguma forma se tem que concluir que apoia um artigo que classifica de interessante, sem acrescentar qualquer comentário ao parágrafo final que eu transcrevi. Reconheça que não fui só eu que o interpretei assim. Tanto quanto me lembro, tanto a Bea como o FDL fizeram interpretações idênticas. Diz o Manuel a dada altura:”E o facto de não concordar com tudo não me inibe de concordar com o essencial, ou com o que para mim valer a pena, e de não aconselhar.” E acha legítimo esperar que os outros tenham obrigação de saber o que para si vale a pena? E não acha legítimo que eu escolha a forma de exprimir o meu desacordo, realçando até a dissonância com as suas ideias? Parece-me que deixei claro quem afinal fez ilações completamente despropositadas (terminologia usada por si). Para ser franca, considero-o muito inseguro, desde o dia em que saíu a terreiro para me esclarecer, aqui no blogue, que nunca estivera com a Ana B., a não ser numa apresentação dum livro. Demonstrou que se sentia exposto a um perigo, ao ter necessidade de dar satisfações da sua vida privada. Como diz habitualmente o nosso anfitrião: Siga a rusga
Impio
“Temos que organizar um encontro cá por baixo antes dos idos de Março. Senão só no Inferno....” Aproprio-me das tuas palavras para dar uma resposta em jeito de Andorinha: :))))))))))))))))))))))
Pedro
E não é que tens razão? Mas o que o FDL disse foi que era triste.
A minha concordância foi total com o FDL mas como já é hábito: "vamos pegando nas pontas uns dos outros" e eu limitei-me a acrescentar mais umas linhas. (não sejamos tão criticos / que nem todo o Spam é mau).
E assim faço como Pilatos.
Um bom Dia para todos ou como dizem os franceses: Good Morning!
as estatísticas mostram resultados que se baseiam em classificações; nesse aspeto, são isentas. A avaliação é, de preferência, prévia à classificação, aborda mais o processo que o resultado e põe a mão em todos os fatores; palpa-os para avaliar da sua saúde; e não sei se os números não surgem como consequência. Mas, como dizes, o prévio tanta vez não é; ou fazemos que fazemos. Brincamos ao mau gosto (nós, os portugueses comuns e em geral); Ninguém muda o mundo sozinho, é inglório lutar contra? é pá...é, mas lutemos na mesma. As mudanças são lentas, mas têm princípio.
246 comentários:
1 – 200 de 246 Mais recente› Mais recente»É verdade que a solidão sublinha a nossa imagem. Se reduz a dos outros ao exílio das recordações, dependerá de que outros e de que recordações.
A construção de alibis e de clichés é uma arma defensiva e muitas vezes castradora.
Esse é o espelho que o Prof.Julio Machado Vaz nos quer mostrar agora, em vias de goelas cortadas se continua a correr atrás de alibis ou empurrado por eles :))))))
Julgo que a solidão adultera tudo, e portanto, também a nossa imagem.
** a nossa imagem e a que temos dos outros.
Bea, Pamina, FDL e Impio
Desçam a escadas por favor. O Julio parece o lápis azul :)
Ainda não tinha dado por encerrado o anterior ponto da ordem de trabalhos, pois não?
Sometimes: "It´s time to stop and enjoy!"
http://youtu.be/G2GD8mm78Fk
Quem parte
deixa sempre uma parte
dum passado que possuiu...nem que seja agora feito de recordações.
Quem fica
fica sempre sentado
com o peito ao frio...
Mas concordo um pouco com a Interessada na solidão corremos o risco de adulterar tudo...até a nossa imagem.
O que vale é que tudo passa...e a vida continua num futuro que sempre traz!...
Ímpio, FDL, Andorinha,
Têm mensagens no andar de baixo.
E agora uma dança especial:
http://www.youtube.com/watch?v=-tJZ5Tvy_kM&feature=related
"A solidão é o mais fiel dos espelhos."
Para que seja verdade, é preciso que seja explicado o tipo de solidão em questão.
Se for uma solidão desejada, do estilo "agora apetece-me estar umas horas sozinho com os meus botões", pode ser verdade. No entanto, se for uma solidão decorrente da morte de entes-queridos ou de inadaptação social, duvido que essa solidão seja um espelho fiel.
E não falo de uma outra "solidão", a solidão por opção que alguns dizem seguir. É que, para mim, essa solidão não existe porque ninguém - em seu perfeito juízo - opta por estar só. Quando muito, usará esse "chavão" da opção como álibi...
E aqui fica, uma vez mais, esta forcinha sob a forma de música.
@A Procura de Um Nome
Quem não arrisca não petisca.
Obrigada :D
Interessada 11:43 PM
"Desçam a escadas por favor. O Julio parece o lápis azul :)"
Fruta da época. É que isto da crescente e perigosa falta de democracia atinge tudo e todos, hehehehehe....
rainbow 12:14 AM
"E agora uma dança especial:..."
Não é por desfeita, mas não consigo ir à bola com o Michael Jackson. O que é que eu hei-de fazer...?! Um gajo que renega a sua raça não poderá nunca contar com a minha simpatia, por melhor artista que seja. Isto para não falar de outras coisas igualmente impróprias e talvez por provar. Ou seja, as idiossincrasias (?) de MJ são demais para mim.
Não concordo. Estou na mesma onda da Interessada: a solidão distorce a nossa imagem, só vemos imagens desfocadas, a nossa e a dos outros.
Não há espelho mais enganador:)
Claro que como já focou o FDL há solidões e....solidões.
Se se trata de uma solidão forçada então é que é a distorsão total.
Pedro,
I've stopped and enjoyed:)
Thanks
FDL,
Nesta dança, o que importa é o "Happy feet" e não Michael Jackson. O Happy feet é diferente dos outros pinguins, pois em vez de cantar, gosta de dançar.
Ainda em relação à solidão, concordo que há solidões e solidões. Mas não vejo a solidão como uma coisa negativa e que possa adulterar a realidade. Às vezes é terapêutica e reveladora.
Professor
Ainda voltei para lhe deixar:
http://www.youtube.com/watch_popup?v=SkY03n0_sD8&vq=medium
Boa noite para todos
O espelho tem uma coisa engraçada. Quando me coloco à sua frente e mexo o meu braço direito, o espelho mostra-me como se eu estivesse a mexer o meu braço esquerdo. É assim. Se de facto eu me imaginar dentro do espelho, lá, no espelho, estou a mexer o braço esquerdo. Mas eu estou a mexer o direito. Pelo que o meu espelho plasma a minha imagem e brinca comigo, pondo-me o direito no esquerdo e o esquerdo no direito. Mas já não transforma o preto no branco nem o branco no preto, nem o azul no vermelho nem vice-versa. Não transforma um copo num prato nem uma faca num garfo. Assim se conclui que o espelho espelha mas troca o sentido; o esquerdo passou a ser o direito e vice-versa. É pouco!
Por isso quem tem apenas um espelho tem pouco e se sente só.
Saravá
Ímpio
Menina
Liiiiiiiiiiiiiiiiindo :D
Para todos
Estão com um prazo impossível de cumprir? Justifiquem-se com este vídeo.
Impio
Parece que no IKEA há uns que também mostram a cabeça no lugar dos pés, e estes no lugar da cabeça ;)
Ainda não descobri nenhum que nos coloque a confraternizar com amigos.
Os espelhos terão nacionalidade?
Deixo-vos com "
vai vai
...."
respondendo ao post
a solidão, sendo espelho, não é fiel. Troca os lados da imagem. E deve fazer diferença. O que significa que nunca nos vemos como somos mas que também os outros nos vêem assim, se de frente para nós. São o nosso espelho.
A goela é dos galináceos, a solidão pode cortá-la à vontade. Servem mesmo é para canjas, cabidelas, empadas, fricassés e afins.
"preguiçosos alibis". O professor terá as suas razões para afirmar. Desejo que não esteja a atirar o barro à parede. Porque suja, mesmo se depois vamos lá tirá-lo. Pode lavar-se? Pintar de novo? pode. Mas não é a mesma coisa.
Para Todos
Fiz um breve périplo pelos comentários entre o que escrevi atrás e o agora de publicar. E não estou tão fora de onda como isso:) - também é verdade que não ia modificar nada, mas poderia acrescentar alguma coisa comentando alguém. Do que li acerca da solidão muito se diria sobre as várias formas que todos lhe reconhecemos.
Penso até que o facto de estarmos por aqui todos os dias é solidão à solta, mãos que se procuram em pensamento, sonhos que se tecem de palavras, encontros que existem por dentro da música, ideias que se partilham em desinteresse de não haver ganhos e perdas, mas abertura de horizontes e perspetivas. É também vida. Que agradeço. Por vezes desvanecida :)
Curtam o Sol
Andorinha:
«Não concordo. Estou na mesma onda da Interessada: a solidão distorce a nossa imagem, só vemos imagens desfocadas, a nossa e a dos outros.
Não há espelho mais enganador:)»
Mas qual imagem? Nós temos várias imagens, conforme as circunstâncias.
Daí que na circunstância da solidão apareça uma das nossas piores, da imensa colecção que temos, embora cada um de nós seja apenas UM, é feito de muitas partes (cada uma com a sua imagem).
Eu até gostava de conhecer a solidão. Não consigo. Trago dentro de mim tanta recordação, tanta vida, tanto sonho, tanta palavra que ando sempre numa roda viva :)
Mas ela um dia virá. Quando sentir que os meus ultimos minutos chegaram, ela virá. E não a posso abandonar. Morreremos em união de facto :)))
Cycle
Até pode ser em união de facto. Também pode acontecer cada um estar a dormir para o "seu" lado e o abandono é um facto. Pode ser que ao despertar, um sorriso traga a solidão de volta. Para mais uma volta.
O que é solidão?
É ter um passado vazio?
É ter um presente vazio?
É não ter prespectiva de futuro?
É não ter memória?
É não ter companhia?
É não ter a companhia desejada?
É ter a companhia que não se deseja?
Ou... solidão, é vivermos rodeados de amigos, de amores, de gente que nos estima, que sente prazer na nossa companhia, em conhecer o que pensamos, mas... o "nosso" espelho, reflectir uma imágem de que não nos habituamos a gostar... a aceitar?!
Sobre o post)
Se o objectivo é a autoanálise construtiva e objectiva, a que fazemos a sós, é bem capaz de ser a mais fiel- porque o mais importante é a imagem que re-construimos de nós mesmos (considerando, obviamente, a interacção com os outros).
A mudança pode até ser induzida de fora para dentro mas terá para ser consistente ter uma natureza centrífuga- acho eu que aposto pouco na "imagem" ;))) Haverá quem ache a "siliconoplastia" o máximo!
(Pode ser que quando eu chegar à idade de alguns(algumAs) ilustres que aqui postam, o faça ;))))
O resto do post, não entendi muito bem. A referência deverá referir-se a área especificas sobre as quais essa atitude reflexiva se faz. Provavelmente perdem consistência argumentos que residem na falta de força motriz.(?)
Para todos. A solidão na perspectiva de um poeta-cantor
Leo Ferre – La solitude
http://www.youtube.com/watch?v=QRMJngZ6G5A&feature=related
Je suis d'un autre pays que le vôtre, d'une autre quartier, d'une autre solitude.
Je m'invente aujourd'hui des chemins de traverse. Je ne suis plus de chez vous.
J'attends des mutants. Biologiquement je m'arrange avec l'idée que je me fais de la biologie: je pisse, j'éjacule, je pleure. Il est de toute première instance que nous façonnions nos idées comme s'il s'agissait d'objets manufacturés.
Je suis prêt à vous procurer les moules. Mais...
la solitude...
Les moules sont d'une texture nouvelle, je vous avertis. Ils ont été coulés demain matin. Si vous n'avez pas, dès ce jour, le sentiment relatif de votre durée, il est inutile de vous transmettre, il est inutile de regarder devant vous car devant c'est derrière, la nuit c'est le jour. Et...
la solitude...
Il est de toute première instance que les laveries automatiques, au coin des rues, soient aussi imperturbables que les feux d'arrêt ou de voie libre. Les flics du détersif vous indiqueront la case où il vous sera loisible de laver ce que vous croyez être votre conscience et qui n'est qu'une dépendance de l'ordinateur neurophile qui vous sert de cerveau. Et pourtant...
la solitude...
Le désespoir est une forme supérieure de la critique. Pour le moment, nous l'appellerons "bonheur", les mots que vous employez n'étant plus " les mots" mais une sorte de conduit à travers lequel les analphabètes se font bonne conscience. Mais...
la solitude...
Le Code civil nous en parlerons plus tard. Pour le moment, je voudrais codifier l'incodifiable. Je voudrais mesurer vos danaïdes démocraties.
Je voudrais m'insérer dans le vide absolu et devenir le non-dit, le non-avenu, le non-vierge par manque de lucidité. La lucidité se tient dans mon froc.
Saravá
Ímpio
Meus caros murcónicos:)
O que por aqui vai de comentários sobre a solidão!...
Enfim não dramatizemos:) Vão ver amanhã o Professor, na Livraria Barata, está na maior!:), todo bem disposto com o seu bonito sorriso como se nada fosse, a falar da vida e dos seus encantos:)).
Fiquem bem! e vejam os meus pinguins que são tão lindinhos...:) Se calhar só se portaram assim tão bem! poque nunca tinham visto homens antes:))
Menina da Lua
Já está na agenda. Barata 18.30
Saravá
Ímpio
Bom dia:)
Bea,
"Penso até que o facto de estarmos por aqui todos os dias é solidão à solta, mãos que se procuram em pensamento, sonhos que se tecem de palavras, encontros que existem por dentro da música, ideias que se partilham em desinteresse de não haver ganhos e perdas, mas abertura de horizontes e perspetivas. É também vida. Que agradeço. Por vezes desvanecida :""
Tocaste num ponto que já por aqui foi abordado algumas vezes. Porque fazemos deste cantinho um ponto de encontro diário?
Alguém nos primórdios do blogue disse que aqui estavam os "falhados relacionais":)
Vê lá como nos catalogam...
Não tenho bem presente já o contexto, mas penso que o Júlio rebateu na hora essa 'palermice':)
Desde que a nossa presença aqui não nos faça esquecer e viver a vida lá fora, não vejo o mal...
Aqui converso com amigos, também.
Alguns a quem já apertei os ossos e dei beijinhos e abraços aos montes.
Por isso, " É também vida. Que agradeço. Por vezes desvanecida".
Manuel,
"Mas qual imagem? Nós temos várias imagens, conforme as circunstâncias.
Daí que na circunstância da solidão apareça uma das nossas piores..."
Claro que temos várias imagens. Na solidão pode aparecer uma das nossas piores, sim. Depende do tipo e dos motivos da solidão. Como disse, há solidões e solidões...
Ao aparecer uma das 'piores' isso faz com que se distorça a nossa imagem 'usual', assim como a perceção que temos dos outros e do nosso relacionamento com eles. Logo é uma imagem que eu considero pontual e não fiel.
Não sei se me fiz entender...acordei agora:)
Cêtê,
Acordaste cheia de energia e a dizer palermices, como quase sempre:)
"(Pode ser que quando eu chegar à idade de alguns(algumAs) ilustres que aqui postam, o faça"
Looooooooooooool
Doidona!:)))))
Pois, nunca digas "Desta água não beberei":)
E agora vou curtir o sol.
Entretanto, disseram-me que o governo afirmou que a taxa de adesão à greve é de 3,6%...
Cê_Tê
O silicone corta-nos o natural de tudo.
Ìmpio
o francês é mesmo teu ou foi um copy? está... Não concordo com algumas coisitas. Pormenores. importantes :)
Andorinha
não penso tanto em falhados relacionais como em pessoas a quem sempre alguma coisa falta. O que não entendo senão como uma variante de crescimento, mas pode que outra coisa. Como dizes,não podemos elidir a vida a que pertencemos fora da escrita, mas podemos tecer este retalho inomeado. Talvez esteja errada, a amizade tenha degraus e deseje só o último. É possível.
Desculpem lá o mau jeito, mas metam a solidão no... contentor!
Bea
De acordo com a sugestão do FDL que pela boca dos Xutos nos aconselha que metamos a solidão no contentor, diria o seguinte:
-Que bom que ela fosse descartável tal qual uma lamina velha que faz a barba e já não corta, quem dera,
- Comentando o que escreveste “a solidão, sendo espelho, não é fiel. Troca os lados da imagem. E deve fazer diferença. O que significa que nunca nos vemos como somos mas que também os outros nos vêem assim, se de frente para nós. São o nosso espelho”, diria que entramos no “eu” e na imagem dele para nós e para os outros.
A minha mãe adorava a Aparição do Vergílio Ferreira (VF). Li-a e confesso que a forma de escrever dele me deixa confuso. Cada parágrafo é, por vezes uma explosão de frases cujo sentido é quase invariavelmente difícil de apanhar à primeira, e de repente, salta (às vezes não salta e é essa a dificuldade)uma frase que faz o fecho da abóbada do parágrafo e sintetiza-o. Criou a personagem da Sofia neste romance e nela centrou a fala da solidão. Deixo o link
http://www.citador.pt/textos/a-dadiva-da-evidencia-de-si-vergilio-antonio-ferreira
Texto complexo, quanto a mim. VF foi um dos professores de português que tive no liceu Camões. Entrava sorumbático e saia meditabundo. Para ele, aturar-nos deveria ser um suplício. O Mário Dionísio, também lá professor, não lhe falava. Depois da escrita do Wagon J, chatearam-se por ele ter largado o neo-realismo e ter-se passado para o surrealismo. Fez um percurso algo solitário. Nós éramos miúdos e nada percebíamos destas guerras.
Quanto ao francês, arranjo-me bem com esta língua mas mesmo assim tirar de ouvido a letra do Leo-Ferré não é para os meus dotes; foi copy-paste.
Sarava
Ímpio
Sobre a dita Solidão:
A clássica de Léo Ferré, em francês:
«La Solitude»: Léo Ferré
http://youtu.be/UuHDceDUSyU
E esta versão em italiano, pouco conhecida, mas não menos bela:
«La Solitudine»: Leo Ferré
http://youtu.be/X9kOifTKAWc
E esta de outro grande senhor da canção francófona, outro italiano de origem, como o Ferré.
«Ma Solitude»: Serge Reggiani
http://youtu.be/tMzSRbf2uic
Boa tarde a todos:)
FDL,
"Desculpem lá o mau jeito, mas metam a solidão no... contentor!"
E esta?
http://www.youtube.com/watch?v=rBBG_gzXAj8&feature=related
Manuel:-
deixo estas:
La solitude -Barbara-
http://www.youtube.com/watch?v=GlVrWsEUFGY&feature=related
Laura Pausini La Solitudine
http://www.youtube.com/watch?v=9CZPGUEbfvQ&feature=related
Saravá
Ímpio
Depois de tanta solidão, solidões e solitude, sabe bem ver o "Amor acontece" pela décima vez.
Para acabar bem o dia.
Ímpio
curioso. Tenho uma colega que fez um trabalho sobre ele (VF)e adorou o senhor. A mim ficou-me o gosto pela escrita. E também conheci a pessoa que deu origem à Sofia e um pouco ao romance Aparição :)
Mas do que gosto mesmo é do que escreve. E para mim é o bom
Bea
A Aparição não o tenho em Lisboa (por isso no post anterior coloquei o link), resolveu migrar para Almoçageme. Mas tenho a Alegria Breve também do VF. Cito uma parte da pag 57 (3ª edição) “Estou só. Mas é-me impossível gritar – para quê? Às vezes, mas raramente, o grito sobe, entala-se-me na garganta e o mundo recua bruscamente para uma estranheza absurda. Mas é raro e tudo reflui de novo como uma pedra que subisse muito alto e desistisse por fim. E ainda bem, porque os sentimentos são um vício—ou não? O povo diz “o comer e o ralhar vai do começar”. Mas tudo vai do começar: o amor, o ódio, o choro, a ternura, o medo. E quando caímos nisso, o que nos sustenta não é o objecto do sentimento, mas o próprio sentimento. Porque o objecto é um pretexto, e o sentimento é o prazer de nós próprios, que não somos pretextos –será assim? …….”
Saravá
Ímpio
http://www.clouds365.com/year3/
Como a Ana B. costuma frisar (e a Amalia Bautista tão bem disse no poema "Al cabo") o importante na vida é amar e sermos amados. Ora, enquanto houver neste mundo pessoas que amemos verdadeiramente e que nos amem de retorno, não existe realmente o que eu chamo de solidão, mesmo que se viva só. Solidão a sério é não ter ninguém a quem dar e de quem receber carinho verdadeiro, insisto nesta palavra.
É uma situação particularmente triste na infância, por ser tão anti-natural, e infelizmente muitas vezes inevitável na velhice. Pelo que conhecemos da vida dele, julgo que o nosso Júlio não terá tido até agora, nem irá ter - lagarto, lagarto, lagarto, que ele é supersticioso:)))- grandes razões de queixa neste domínio.
Para animar, e porque tem que ver com espelhos, aqui no sentido literal (ou talvez não), lembrei-me de um poema engraçado de Gerrit Komrij, um holandês que vive/viveu em Portugal:
"Tenho um espelho alto no corredor.
Pronto, lá me encaro eu uma vez mais
E o monstro que vejo em horas tais
Faz-me – está escrito – sempre igual pavor.
É um homem horroroso. Há que abatê-lo,
Esmagado com uma rija martelada.
Não passa de gordura encarquilhada.
Um estranho, é o que é. Eu penso, ai, ai!
Mais um cliché com espelhos que me sai.
É só vidro, vidro morto o que tenho diante –
Mal penso assim, eis que um esqueleto hiante
Surge do espelho e salta-me ao pêlo."
(autor da tradução ???)
Interessada,
Presumo que tenha visto no andar de baixo o final da nossa conversa de ontem.
Ímpio
sobre o extrato de VF
não tenho tempo agora para pensar nisso. Em espontaneidade, diria levemente que o objeto ser pretexto não me quadra, por me parecer solipsista. Nenhum Outro, objeto de sentimentos, se limita à condição de pretexto. Mas já encontrei várias pessoas que pensam que sim. Como se o sentimento se sustentasse por si, entre quem o vive e si mesmo, que é ainda quem vive.E reconheço que existe uma verdade nesta afirmação de ameaçante incompletude.
té logo :)
para quem vai ver o professor: divirtam-se. Aprendam :)) Convivam.
Ao senhor Professor
coisas várias e boas
Impio e Menina da Lua:
Então até logo!:)
Ana e Ímpio:)
Então até logo!:)
ANA B. , MENINA DA LUA
Até logo!
BEA
Sobre o "objecto ser pretexto" o VF responde, logo a seguir, assim:
"Oh, que importa. As "ideias" são murros um pouco mais civilizados -- e tu estás velho e estás só, já não podes esmurrar ninguém. abre os olhos totalmente e vê. Aguenta o impacto da vida e vence-a. Recupera-a desde as raízes, obscura, lenta, verdadeira. E se ela é a tua invenção, esquece tudo, inventa-a desde o início, cospe na que te deram -- de que te serve?..."
Saravá
Ímpio
Os espelhos são a rotura dos nossos desejos. Além da solidão, oferecem-nos as fraquezas das nossas filosofias agrestes matinais e diabolizam o ritmo dos nossos prazeres cotidianos. São intantâneos fotográficos que preservam as memórias do cansaço hostil e aprimoram os registo febris do embelazamento estratégico. São espelhos de realidades enérgicas e de fantasias mirabolantes; tudo isto, sob a vigilância de um olhar de reflexos.
Finalmente, vou ter oportunidade de dar uns abraços... à la murcon, na Barata.
Só espero que o Júlio tenha mandado reservar uns lugares de estacionamento para os amigos...
Então, até logo, às 18,30!
Ontem o Murcon esteve com uma cotação alta :Serge Reggiani, Léo Ferré e Virgílio Ferreira.
Gostei muito de lembrar todos, de ouvir uns e ler um outro.
Agradeço aos que me proporcionaram este prazer e peço desculpa de não participar, mas estive e estou down.
Vou tentar o conselho do VF "E se ela é a tua invenção, esquece tudo, inventa-a desde o início, cospe na que te deram - de que te serve?..."
Já cheira a anjinhas?
https://www.youtube.com/watch?v=m7JMnry3_EY
http://www.youtube.com/watch?v=fWOxImhgVDo&feature=uploademail
Ana, Impio e Bart,
Que imbeja!
:)
À especial atenção do
Impio
[Se não estou enganada, andou por aquelas lides neste Verão, pelo que deve conhecer este conjunto de instrumentos :) ]
ENTRADA GRATUITA
Orquestra Todos, Dia 18 Dezembro, pelas 21h, na garagem da Fundação Gulbenkian.
A Orquestra Todos nasceu no dia 11 de Setembro 2011, com a primeira apresentação pública no Largo do Intendente, em Lisboa
Mais informação em
http://www.rtp.pt/noticias/?t=A-musica-bastarda-da-Orquestra-Todos-estreia-se-no-Largo-do-Intendente.rtp&article=477519&visual=3&layout=10&tm=4
Por vezes esquecemos o mais importante.
CUIDADO, o machismo mata
Prof. JMV
Gostei muito da sua palestra. As histórias da universidade foram uma delícia e lembraram-me umas outras tantas que se passaram cá por Lisboa quase tiradas a papel-químico, o que me leva a dizer, que, pelo menos nessa matéria, não existe uma assim tão grande distância em Lisboa e Porto. Para uns são 300 km mas para outros somos vizinhos de quintal.
E como o prof. disse quando me autografou o livro "isto não é mais do que um somatório de histórias" (se não foi bem assim, foi parecido)
Ana.B e Bart
Gostei bastante de vos ter conhecido. Fica para uma outra vez um jantar!
Andorinha
Pena que o D. Afonso Henriques não te tenha permitido vir "parlamentar" com os "mouros de Lisboa". Fica para outra vez.
Interessada
O grupo que vi no Intendente, em Setembro, foi a "Ópera do Castelo". Agradeço o seu alerta e o link que enviou.
Saravá
Ímpio
Impio,
Não foi o D. Afonso Henriques, foi o trabalho...
Gostaria muito de ter ido até para te conhecer a ti e ao 'malandreco' do Bart, finalmente.
Se pensarem num jantar, desde que seja a um fds ou nas férias, eu alinho:)
Abraço e bom fds
Remando contra o moody (faz-se o que se pode)
http://www.youtube.com/watch?v=129kuDCQtHs&ob=av2e
Prof:
Mais uma deliciosa conversa:)
Impio:
O jantar está prometido.
Podemos programá-lo para março, altura em que o Prof. virá a Lisboa. Se quiesrem antes, tudo bem. Para jantar estou sempre pronta:)
Menina de Lua:
Apesar do jantar apressado a conversa foi muito agradável:)
Bart:
Você é esperto, pôs-se logo a milhas...Ficou com medo de levar nas orelhas?:)))
Andorinha:
Não fique triste; não faltarão oportunidades.:)
Professor
Ontem foi muito agradável ouvi-lo, aliás como sempre, pois quer fale de alhos ou bugalhos:) transforma tudo em clareza e simplicidade mas sempre com uma pontinha de graça que tanto o caracteriza. Concordo com o Ímpio ; as suas histórias antigas da universidade lembram-me outras bem iguais que por mim tambem passaram.:)
Concordo igualmente com os seus amigos que lhe dizem e o aconselham a publicar os papers que vai realizando para as suas várias apresentações. Pessoalmente gostaria em particular de ter acesso aquelas que se referem ao tema da Ética.
Ana:)
Tambem achei a conversa ao jantar muito agradável mas a Ana ajudou pois é de trato bem fácil:).
Quanto ao Bartolomeu e Ímpio não deu para falar talvez para uma próxima vez.:)
Bom dia
Com sol, céu azul e o raio verde:)
http://www.youtube.com/watch?v=gUyu5prWjTE
:)
Rainbow
O raio verde, não é um defeito do nosso sistema óptico. Assim como dois autocarros que se movem na mesma direcção mas aos nossos olhos parecem parados. (prefiro a ilha de fogo em relacção ao pôr do sol e o instante que dá inicio ao lusco fusco). Raio verde, só se fôr nas lojas dos chineses.
Pedro,
"Raio verde, só se for na loja dos chineses"? Não sei, nunca vi o raio verde. Nem no pôr-do-sol, nem em lojas:)
Mas a minha brincadeira, o link, tinha a ver com o Shrek e a parte infantil que há em cada um de nós, com caras verdes, azuis, castanhas, etc.
E com o dia maravilhoso que está hoje.
Agora vou.Abraço.
A inveja não é um sentimento recomendável, Andorinha.
;)
Mas se te referes a teres perdido a oportunidade (mais uma) de "viajar no espaço e no tempo, pela mão do Júlio" então, tens razões plausíveis para toda a inveja que possas sentir.
;)
Meu amigo Ímpio, o gosto é recípocro. No enanto, devo-te uma desculpa, seria esperável que te conhecesse imediatamente, mas pior que isso não ter sucedido, foi não ter entendido imediatamente as dicas que me deste.
Mas olha, não leves a mal, este teu amigo por vezes "transporta-se" a nível do éter, e para mais, ainda me encontrava inebriado com as palavras do Professor. É que, bebi-as com tal sofreguidão...
;))
Amigo BART:-
Calhou assim. Outro dia trazes-me tu de volta á Terra. Houve lá umas voltas cosidas com o tal fio condutor de que ele é mestre que me entraram direitas que nem um fuso pelos neurónios adentro. Soube bem!
Hoje, como diria o Futre, "estou concentradíssimo" e espero que a ida à Luz não se transforme num balde de água fria. Aqui, amigos amigos mas jogos à parte e que o Leão consiga rugir no terreno das Águias, faço votos!.
Abraço
Ímpio
Ana;(não foi por acaso que demorei a colocar este comentário, precisei de escolher as palavras adequadas)
esperto não sou... é pena.
Mas, após recuperar do atordoamento provocado pela beleza e simpatia da tua presença, ainda consegui "descodificar" o olhar castigador que me lançaste.
Não posso de forma alguma deixar de o achar merecido, mas tenho de confessar que me deixou inibido.
Espero poder um dia, vir a recuperar o livro do Prof. que ainda tens guardado.
;)
Bom dia:)
Ana,
Tal como tu, para jantar estou sempre pronta:)
Mas marquem isso para um fds, porra!:)))))))))))))))))
Bart,
A inveja foi por uma boa causa:)
Claro que pela razão que referes, mas também como já disse, porque gostava muito de te vos ter conhecido, a ti e ao Impio.
Mas pronto...espero que este percalço:) seja apenas um adiamento desse conhecimento e tagarelice:)))
Impio,
"...espero que a ida à Luz não se transforme num balde de água fria."
Desculpa lá, mas eu espero, amigo:)
Água fria para ti, água quente para mim:) Loooool
Não leves a mal, mas as paixões são assim mesmo.
Abraço.
Vou curtir o sol...
Menina;
nunca se sabe... a vida é recheada de imprevistos, muitos deles vêm a revelar-se saborozíssimos.
Também tive o maior gosto em conhecer a tua presença serena.
Gosto de mulheres que sabem olhar nos olhos.
;)
Boa concentração, Ímpio!!!
E que o nosso SLB jogue bem!
Vais ver que sim, Andorinha!
Quem sabe um dia destes vou a Guimarães?!
Diz o pobõe na sua imensa sabedoria que, se o Moisés não vai à montanha...
Hmmm... acho que neste caso, a relação Moisés/montanha, está invertido.
;)))
Hoje vou vestir de verde e branco! ;)))))
Vocês deviam pagar taxa de cada vez que estão com o Mestre ;)))e acrescida de IVA actualizado. ;P
Ranhosos. ;D
É melhor levarem bomba e restante medicação para o jogo não deve pêra doce... ;P
Ímpio
como desvaneceste…
E se o próprio VF respondeu (não li a Alegria Breve, ando a fazer a coleção; com paciência e tempo), que acrescentar? Penso noutra coisa :)
Bom derby. Pois, com um Leão. Senão, qual seja o resultado, é insípido.
Alguém tem a bondade de me explicar o pretexto para a conversa do professor na livraria Barata que também não conheço? Contar histórias? (ai, não pode, o professor não faz isso :))
Ontem andei entretida a ver como é nova a água em que envelhecemos, que mesma é a inquieta luz que nela flutua. Só eu outra. Talvez que os barcos não os mesmos, talvez outros no mesmo lugar, mas ainda a enfeitar o rio – eles um baloiço no sol, pomo-nos de frente ou de lado - e por isso, não haver diferença que outros. E afinal nem sei se também eu outra, porque a minha liberdade sempre ali, como pele que me faltasse e em cada vez que a provo agarra-se como lapa e eu vontade de deixa-me da mão. Mas tiro-a com cuidado, deixo-a dobradinha e a rua cruza-me, eu ainda os olhos de sair de um transe qualquer, que rua é esta? E vou andando. Até a realidade ser por dentro o que é por fora.
E fiquem bem. Sejam felizes. Curtam o dia.
Jorge
Sem que saiba bem o que quer dizer o termo, acho a tua linguagem perifrástica. Porquê? Também não sei. Às vezes escrevo palavras que desconheço. Aparecem-me de um canto escuso.
Andorinha
Para o Ímpio o Porto já é no quintal ao lado:) Portanto…vivem no mesmo quarteirão :))
Bea, maroteca
A propósito de quintais e quintas a matriz de similaridade ou de distâncias entre os diferentes indivíduos explicita a hierarquia de proximidade de cada observação em relação às restantes. Para cada observação, a proximidade com as outras será tanto maior, quanto maior for a similaridade que lhes corresponde.
Também não desvaneci e quanto a histórias e de “isto não ser mais do que um somatório de histórias” ouso dizer que sim, mas que os entretantos contam muito. Que quero eu dizer com isto? Por exemplo, há quem abra a gaveta e encontre as suas histórias todas arrumadas, dobradas, bem passadas a ferro e a cheirar a rosmaninho. Há quem abra a gaveta e se quer encontrar uma das suas histórias tem de revolver a gaveta toda, pois elas foram atiradas para lá e está tudo num total desalinho. Há também quem abra a gaveta e queira vestir uma sua história antiga e nada encontre de jeito e há quem vá à procura dessa sua história antiga e abra a gaveta e não a encontre porque o irmão mais velho ou mais novo, foi matreiro e foi à gaveta buscá-la; apeteceu-lhe ser traquinas…..E o fio de coser as histórias. Dizem os especialistas que aí é que está o grande saber!
Menina da Lua
Peço-lhe desculpa por me ter esquecido de referir que também gostei de a conhecer e atendendo à interjeição da Andorinha o jantar de Março terá de ser num Fim-de-Semana
E agora tocou a campainha da porta, há visitas, acabou-se o recreio das palavras.
Sarava
Ímpio
Boas músicas e bom resto de fim-de-semana.
Três músicas pouco conhecidas:
«Mas não faz mal»: João Lóio – CD Canções de Amor e Guerra
http://youtu.be/oFEPJoJrrVE
«Avisem as crianças»: João Lóio – CD Canções de Amor e Guerra
http://youtu.be/ivo_fqsYik4
«Olha Para Mim»: João Lóio – CD Mais um dia
http://youtu.be/cmvsBNeuUBg
Deixo-vos mais esta, mas voltarei em breve a este registo, com a filha de Monserrat Figueras e de Jordi Savall, Arianna Savall, arpista.
«Por Qué Llorax Blanca Niña »: Montserrat Figueras e o grupo Hespèrion XXI. CD Diáspora Sefardí, 1999.
http://youtu.be/ZP_6Y7skqCY
POR QUÉ LLORAX BLANCA NIÑA
Por qué llorax blanca niña,
Por qué llorax blanca flor?
- Lloro por vos cavallero,
Que vos vax e me dexáx.
Me dexáx niña e muchacha,
Chica e de poca edad.
Tengo niños chiquiticos,
Lloran e demandan pan.
Si demandan al su padre,
Qué repuesta les vo a dar?
Metió la mano en su pecho,
Cien dovlones le fue a dar.
Esto para qué m'abasta,
Para vino o para pan?
Si esto no vos abasta,
Ya tenéx d'onde tomar.
Venderéx viñas y campos,
Media parte de la civdad.
Venderéx viñas y campos,
De la parte de la mar.
Vos asperaréx a los siete,
Si no, a los ocho vos cazáx.
Tomaréx un mancevico,
Que paresca tal y cual.
Que se vista las mis ropas,
Sin sudar y sin manchar.
Esto que sintió su madre,
Maldición le fue a echar.
"Todas las naves del mundo,
Vayan y bolten con paz.
Y la nave del mi hijo,
Vaya y no abolte jamás."
Pasó tiempo e vino tiempo,
Descariño le fue a dar.
Asentada en la ventana,
La que da para la mar.
Vido venir navezica,
Navegando por la mar.
Así biva el Capitán,
Que me diga la verdad.
Si veriáx al mi hijo,
Al mi hijo caronal?
Ya lo vide a su hijo,
Al su hijo caronal.
Echado en aquellos campos,
La tierra tenía por cama,
Y el cielo por cuvierta.
Tres buracos él tenía,
Por el uno le entra el aire,
Por el otro le entra el sol.
Y por el mas chico de ellos,
Le entra sale el lunar.
Esto que sintio su madre,
A la mar se fue a echar.
No vós echéx la mi madre,
Que yo so tu hijo caronal.
Ya se bezan y se abrasan,
Ya se van a paséar.
[Por qué llorax blanca niña, um romance sefardita de Sarajevo, do séc. XVI, já influenciado pela poesia narrativa dos Balcãs. Montserrat Figueras - canto, Pedro Memelsdorff - flauta, Andrew Lawrence-King - arpa doppia, Jordi Savall - viola, Pedro Estevan - percussão. Do CD duplo «Diáspora Sefardí», do Hespèrion XXI, 1999, com a soprano Montserrat Figueras. Quando soube da sua morte lembrei-me desta interpretação, fui confirmar ao CD e tirei-a da Net.]
Manuel
Agradeço-lhe a canção que Montserrat Figueras enobresse. Líndissima, Manuel :D
Sem dúvida que a sua morte significa uma perda irreparável, não só para os melómanos, mas para todos os amantes da musica. Felizmente deixa-nos um belo legado.
Também gostei do João Loio. Porém, apesar de ele ter um timbre de voz que eu aprecio, acho que lhe cairiam bem umas aulas de canto :D
Para quem não sabe: no dia 9.11.2011, na Alemanha, começou a fazer-se luz sobre uma longa série de assassínios de estrangeiros (oito turcos e um grego), que se descobriu agora ser obra de um grupo de neonazis. A polícia suspeitava de ajustes de contas numa espécie de máfia turca. O país está em choque.
Ímpio
falas sempre assim ou é só quando queres que alguém se despiste? para mim não precisas, é da minha natureza.
O que gostava de saber era o que é o "isto", mas fiquei na mesma. No problem.Desculpa, retifico, o inebriado era o Bart. Prontos. O malandreca caiu bem.
Agora devia armar em Nefertite e empinar o nariz, mas infelizmente somos pouco parecidas. Se fosse por exemplo a Anfitrite, a Anphy, dizia-te qualquer coisa como, " ímpio o senhor conhece-me de algum lado? ou está a insinuar que eu não sei coser? pois olhe que andei à costura muitos anos porque a minha mãezinha precisava bastante e devo-lhe muito e o senhor veja lá se arreda daqui que eu sou loira mas não sou burra e por acaso até tenho um curso que não é das novas oportunidades e nas empresas onde trabalhei só deixei bom nome. e o meu currículo, isto se me apetecesse mostrar-lho, é de certeza bem melhor que o seu. Portanto,deixe-se de bocas e chame os bois pelos nomes que essa de me andar a falar de coser as histórias pode ser muito bonita e dos especialistas e tudo, mas vamos lá a ver se nos entendemos eu aqui não coso nada e histórias muito menos. Deixo isso ao senhor professor, que bem lhe sei o jeito;e o professor sabe quem eu sou por isso estou à vontade. Se calhar o senhor é um incógnito, mas eu não estava no blogue de outra pessoa assim porque não é meu feitio, e aqui onde me lê esmago qualquer um com o tacão do sapato, por isso desarrede se faz favor e não me venha com os especialistas para aqui e para ali. Ó homem fique com eles que não os quero para nada. Mas caso deseje, pode trazê-los que faço um picado com todos juntos e há-de sair um hamburguer capaz de envenenar o meu cão ( isto diria a Anphy num dia de boa disposição)
Mas eu que não sou a Anphy só digo,
Ímpio
o meu pai bem que me queria pôr à costura. Bolas.
Anphy
sorry pelo deficiente na imitação. Pelo menos tentei :)
Para descontraír, neste final de noite
Bons amigos
Jusqu’au bout du monde
Manuel,
Bela sugestão, em estilo de homenagem à Montserrat Figueras. Sem dúvida uma grande perda.
Retribuo, não com música, mas com uma sugestão de leitura. Pelos discos que aqui tem mencionado, percebe-se o seu interesse pelo país vizinho. Assim julgo que este romance lhe poderá agradar: do autor catalão Jaume Cabré "Yo confieso" (se não houver em Lisboa, pode encomendar-se no Corte Inglés).
Eu ainda não comprei porque estou hesitante entre o original catalão e a versão castelhana. Procuro sempre que possível ler na língua original e, para além dos poemas do Margarit, já li um livro de contos em catalão, mas tenho medo de não ser capaz de saborear convenientemente o texto.
Esperando que seja do seu interesse, deixo mais alguma informação:
Crítica
http://www.elpais.com/articulo/cultura/gran/novela/europea/escritor/catalan/elpepucul/20110902elpepicul_2/Tes
Crítica
http://www.intereconomia.com/noticias-gaceta/cultura/cultura/%E2%80%98yo-confieso%E2%80%99-apuesta-jaume-cabre-por-recuperacion-gran-narrativa-20
http://www.youtube.com/watch?v=R4Lq3YMhyZU&feature=related
Interessada,
Já se sente melhor? Espero que esteja mais animada.
Esses acontecimentos na Alemanha foram tema de um programa muito bom que dá na ARD aos domingos à noite. O apresentador é muito popular, tipo Carlos Cruz antes do processo. Curiosamente faz programas tanto para a RTL como para a ARD, algo que em Portugal seria impossível, pois ou se é da RTP ou da TVI, por exemplo.
Essa emissão chamou-se: "Terror sangrento de direita - será que subestimámos o perigo castanho?" e não ponho link para algumas notas sobre o programa por estar em alemão. Deixo no entanto outra coisa: na referida emissão participou uma senhora chamada Birgit Lohmeyer, lutadora anti-nazi, acerca da qual há um artigo em inglês do Spiegel, este é o link:
"The village where the neo-nazis rule" - http://www.rickross.com/reference/neonazis/neonazis204.html
Para a Bea. O mar e a força que contém .
Rainbow,
Não sei se viste o filme "Orfeu negro". Deixo-te a melodia do famoso samba de Orfeu:
http://youtu.be/8CxcnB16Tyk
Acho que vais gostar destes miúdos. Um bj.
Cara Pamina
Agradeço o seu interesse pelo meu estado de saúde.
Vou dando um empurrãozito de um lado, um sorriso do outro, e a coisa vai :D
Mal ou bem, anda sempre (nem que seja bem mal :)))).
Cara Pamina
Tenho andado com imensos problemas com a internet, sem perceber porquê. Mas é tudo tão lento que desisto inúmeras vezes.
Já tentei visualizar vários artigos do Spiegel, com links a que acedo,e acabo sempre por desistir.
Agradeço o link que me deixou e vou ler a notícia, se bem que estou informada.
"Discurso de Norbert Lammert, Presidente do Parlamento Federal Alemão, no dia 22.11.2011:
Em nome do Parlamento Federal Alemão e de todos os seus membros, quero exprimir o pesar, a consternação e o choque que a assustadora série de assassínios e ataques perpetrados por um bando de neonazis nos causaram.
Sentimo-nos profundamente envergonhados pelo facto de os serviços de segurança dos Estados e da Federação se terem mostrado incapazes, ao longo destes anos, de desvendar atempadamente e de evitar estes crimes. O nosso coração está com os familiares das vítimas; às vítimas e aos seus familiares devemos um pedido de desculpas por certas suspeitas de que foram alvo no decorrer das investigações.
Conhecemos a nossa responsabilidade. Estamos firmemente decididos a fazer tudo o que esteja ao alcance de um Estado de Direito para esclarecer o que se passou e os seus motivos, e para que o nosso país assegure a protecção das pessoas e dos seus direitos fundamentais - para todos os seus habitantes, independentemente da sua origem, religião e orientação.
***
Para quem não sabe: no dia 9.11.2011 começou a fazer-se luz sobre uma longa série de assassínios de estrangeiros (oito turcos e um grego), que se descobriu agora ser obra de um grupo de neonazis. A polícia suspeitava de ajustes de contas numa espécie de máfia turca. O país está em choque.
Todos os dias surgem mais pormenores escabrosos. Como, por exemplo, um vídeo encontrado na casa da célula terrorista - "quinze minutos de sadismo", dizia o Spiegel.
Debate-se: como foi possível acontecer fiasco tão grande? E: devemos proibir o partido NPD? Não, responde Stefan Kuzmany, no Spiegel: proibir um partido não evita o terrorismo de extrema-direita, porque o problema não é o partido mas a "borra castanha" - apesar das fragilidades e das incongruências deste partido, houve eleitores em número suficiente para o meter em dois parlamentos; eleitores que não percebem que este partido não aponta um caminho de futuro, mas para o mais sombrio passado. Os actos de terrorismo germinam nesta parte da população que se identifica com os ideais e objectivos neonazis, e não dependem da proibição de um partido. Como resposta a este argumento, diz-se que é vergonhoso o Estado financiar um partido que tem um discurso anti-semita e xenófobo. O problema, acrescento eu, é que as coisas não são tão fáceis de destrinçar. Por exemplo, o cartaz "dar gás" (carregar no acelerador) de que já falei aqui: como provar que o que parece é?" In 2 dedos de conversa
Pamina,
gostei muito desses miúdos, e nunca me esqueço destes:
http://www.youtube.com/watch?v=Yk1-hs5QePA&feature=related
Liberdade e Democracia
Catalogado por mim de Bastante Interessante ;)
Rain
Esse, sem dúvida, o melhor filme de Manoel de Oliveira.
Inesquecível!
Interessada,
Inesquecível mesmo.
Bons sonhos
Hoje vi o ultimo filme de Almodovar que também trata de solidão, de uma forma angustiante e densa!
Vejam, que vale a pena!
Bea
julgo que percebi o texto, julgo que não percebi o motivo da irritação, se de irritação se tratou. Aos psi o que é dos psi.
O "isto" ao que julguei perceber, talvez significasse "a vida de cada um", assim o interpretei.
Quanto ao mais, peço desculpa, mas não sei como responder e não estou a ser cínico ou sequer sarcástico, não sei efectivamente como responder. O que lhe posso tentar explicar é que quando falei, em jeito de metáfora, sobre as historias arrumadas na gaveta, estava a pensar olhando para o meu passado e não quis ferir qualquer susceptibilidade alheia. Admito ter sido desajeitado na escrita, ou pouco claro.
Abraço
Ímpio
Bart:
Naõ foi minha intenção atordoá-lo. Muito menos inibi-lo.
Mas confesso que se notava bem.:)) Tanta conversa e depois deixa-se intimidar assim?:))) Nem parece seu...
Princesa Isabel:
Já vi: adorei!
Recomendo ainda o último Cronenberg "A Dangerous Method". Retrata o caso verídico ocorrido com Jung e uma sua paciente que mais tarde veio também a tornar-se psicanalista. E da relação dele com Freud. Absolutamente imperdível!
Pelo contrário, Ana; é típicamente meu... não tenho o habito de camuflar as emoções, pelo que, tudo em mim se nota cristalinamente bem.
;)
Bartolomeu
E faz muito bem ser cristalino!
Realmente notei em si uma pontinha de timidez um pouco ao contrário do que aqui manifesta...! mas havia razão para isso; conhecer o Professor e tambem não é todos os dias que se conhece um Ímpio e duas simpáticas murcónicas!:))
Ímpio:)
Muito obrigado pela sua simpatia e não precisa de pedir desculpa.:)
Ana:)
Boa sugestão da Princesa Isabel, não perco nunca o Almodovar...
Interessada
Fique bem ! Quanto à saúde é para se cuidar e ter melhoras...
Bom dia e aproveitem bem este solinho de domingo!
Menina da Lua:
Também fui ver o "Temos Papa" do Nanni Moretti. Gostei mas, ao contrário do Almodovar e do Cronenberg, não me arrebatou. Apesar de algumas cenas hilariantes e muitíssimo engraçadas. E da excelente interpretação do M. Picoli. Soberbo a transmitir a sua insegurança e vulnerabilidade.
Mas a ver, claro!
Boa perspicácia, Menina.
Essa diferença de "comportamentos" que assinalas, fica a dever-se ao "comprometimento" entre o real e o virtual. No virtual, empenho-me em "semear ideias no campo da mente". Esse empenho, requer o uso de alguma agilidade de raciocínio e de algum atrevimento. No real, prefiro observar as reacções de cada um e fazer os possíveis por que a minha existência não se note tanto quanto possível, a menos que... "do lado de lá" se encontre alguém que também trate a vida por tu e que tenha aprendido com ela, a distinguir a igualdade.
;))
Bom dia:)))
Ana,
"Tanta conversa e depois deixa-se intimidar assim?:))) Nem parece seu..."
:))))) Loooool
Fez-me rir esta observação!
E mais três filmes para juntar à lista. Meu Deus! Não tenho tempo de ver tudo:(
Bart,
Pois...lá vamos nós: a virtualidade e a realidade...
Mas resposta aqui tens sempre!:)
Ah! E podes vir a Guimarães quando quiseres, a cidade não sai do sítio:)
Inté...
Andorinha:
Mas não é verdade? Tanta desenvoltura virtual e depois vira tímido:))) Homens...
O jantar de março será numa altura em que o Prof. vem a um congresso. Não sei se apanha fim de semana ou não. Mais perto da data teremos que confirmar isso com ele.
De qualquer maneira podemos sempre fazer outro jantar mesmo sem a presença do Murcon-Mor. Sim, porque eu tenho que retribuir a tua generosa e simpática hospitalidade.
Basta dizeres a data que te der jeito.:)
Dois mundos estranhamente muito diferentes, Andorinha. É verdade!
No mundo virtual, somos invisíveis. Podemos escrever o que quisermos sem nos preocuparmos com que corresponda àquilo que é o nosso verdadeiro pensamento, sentimento, ou opinião. No virtual, podemos ser quem somos na realidade, sem nos preocuparmos em gerir a expressão corporal, a incidência do olhar, as contracções faciais.
No virtual, podemos ser tudo isto, um momento tímidos, no outro ousados. Num momento graves, no outro divertidos. Num momento coerentes, no outro inconstantes.
No real, temos de optar por uma destas, ou por outra qualquer, mas precisamos de nos definir o mais aproximadamente de acordo com um padrão socialmente estabelecido e referenciado como bom.
Claro que tudo isto, não passam de condicionantes que afectam o ser humano, sobretudo aquele que vive em sociedade, mas também, a maioria das espécies animais... aliás, excepto uma, que vive numa aldeia, algures no jardim zoológico. A conhecida "Aldeia dos Macacos". Aí cada um, vive a seu bel-prazer, fingindo quando lhe apetece, pulando, trepando, dando cambalhotas, etc. sem que ninguém se incomode com isso.
Rica vida aquela!
;)))
Bart:
Você sabe muito...:)
Mas não se esqueça que eu...também!:)))
Vídeo promocional da candidatura do Fado:
Fado: Património Imaterial da Humanidade (Intangible Heritage of Humanity)
http://youtu.be/5JJktDWWOLs
Abaixo o Fado (Vasco Santana):
http://youtu.be/fJZh4b6K7T0
«Estranha Forma de Vida»: Amália Rodrigues
http://youtu.be/mSmJNNrNwso
Prontos. Sabemos todos muito. Somos super inteligentes.
Manuel,
Fado! Please! No!
Óh Ana... eu seria tão mais feliz, se realmente soubesse metade daquilo que julgo saber...
Amiguinho Bart. (partilho)
E ainda...
http://youtu.be/bKPsztkrIVQ
Esta é que é a geração mais qualificada de sempre...?
Boa noite:)
FDL,
Looooooooooo!! Custa a crer.
Procura de Um Nome 8:46 PM
"Fado! Please! No!"
Fado, sempre! Camané e Mariza, não obrigado !
FDL:
Estes retratados não são os representantes da geração mais qualificada de sempre.
São os tristes representantes de si próprios, que, geracionalmente, pertencem à geração mais qualificada de sempre.
Para além disto, este trabalho é profissionalmente deplorável, mais deploráveis são ainda as ilações generalizadoras que dele se tiram.
Basta um pouco de atenção à amostra, verificar o n.º de entrevistados e multiplicar pelo n.º de perguntas. Depois, comparar com o n.º de respostas tontas.
Como dizia um antigo 1.º ministro de triste memória (pelo legado que nos deixou, fruto da sua nabice e frouxidão), depois é só fazer contas.
Manuel,
A propósito de contas:
http://www.youtube.com/watch?v=V1ZZWhSvOMI
FDL
Vou fazer de conta que percebo da coisa:
http://youtu.be/5V7sdgVKxQQ
Para mim aqui está a origem de tudo oque um dia foi grande e se tornou pequeno;-)
Manuel 10:28 PM
"Estes retratados não são os representantes da geração mais qualificada de sempre. São os tristes representantes de si próprios, que, geracionalmente, pertencem à geração mais qualificada de sempre."
Desculpe lá, mas tenho uma enorme dificuldade em aceitar a sua (convicta) verdade...
FDL
Sabe perfeitamente que é a mais qualificada em quantidade de pessoas e não em qualidade.
Está a apetecer-lhe fazer brilheirete?
Pois olhe eu acho que o importante é a cultura e não o conhecimento.
Eu até sou ignorante por não saber qual a cor dos atacadores dos seus sapatos, mas isso não tem qualquer importância. Capisco?????
Tem que admitir que é discutível se as questões ali colocadas têm alguma relevância.
E arrisco mesmo a dizer que sei, do que conheço de si, que o FDL concorda comigo :D
Manuel
Parece-me que houve muito mais o desejo de promover certas pessoas, do que o Fado.
Quando lhe disserem para estar orgulhoso, desconfie. Quando é caso para isso, não precisamos que nos lembrem, porque o sentimos.
Não queria estar totalmente do contra, mas é um facto que acho que o filme promocional fica a dever muito ao bom profissionalismo. Parece-me que nem o António Costa escapa, ao falar português de uma forma incorrecta e com um discurso cheio de lugares comuns.
Bart
Eu nem metade queria saber ;)
É envergonhado? Eu também faço parte desse clube, e por vezes engano tão bem que me acham muito extrovertida. E não o faço de propósito. Sabe-se que é uma reação habitual.
Somos muito mais interessantes porque não nos damos a conhecer de uma só vez ;)
Ana e Menina
Já pensaram que o Bart muito provavelmente não esteve para vos aturar? :)))))))
Pedro
A tua solidariedade por acaso até teve piada :) e eu estava mesmo a precisar de uma boa gargalhada.
FDL, esse trabalho espelha é como são feitos os castings para TUDO neste país ;)))
Pedro
Então e não é que percebes mesmo?
Deixai que o génio dedilhe
Ana (6.52)
Homens...dizes bem:))))
Quanto ao jantar de março, afirmo já aqui solenemente e por minha honra:) que farei gazeta nesse dia para poder estar presente:)
Só espero que a minha diretora não leia o Murcon. Loooooooool
Quanto a outro jantar mesmo sem o Murcon-Mor:), claro que alinho.
Gostava muito de voltar a estar contigo, com a Caidê e conhecer os 'nossos malandrecos' para além de outras pessoas que quisessem aparecer.
Não vou dizer uma data porque não vou 'impor' nada.
Qualquer fds ou em férias
está marcado:)))))
Bart,
Concordo com a Ana mais uma vez: sabes muito, sabes...:)
Manuel,
Pode não ser uma amostra muito credível, mas trata-se alunos universitários que dão esta triste imagem de si próprios.
E riem-se da própria ignorância...
Pedro(9.10)
Linda a canção! Já conhecia mas foi bom voltar a ouvir.
Gostei imenso do videoclip, estão lá os teus 'elementos'...:
Está apelativo!:)
Interessada 11:32 PM
"FDL..."
Não percebi...
Andorinha e FDL:
Eu sobre eles disse o que penso e não os desculpabilizei.
É evidente que são TRISTES representantes de si próprios.
Não representam os milhares de jovens diplomados pelas universidades portugueses (IST, Univ. Católica, Univ. Nova, Univ. de Lisboa, Univ. do Porto, Univ. de Aveiro, etc.) que dão cartas no estrangeiro e são recebidos de braços abertos por países tão exigentes como a Alemanha, por exemplo, que está a absorver a nata da engenharia portuguesa.
Nunca houve tanta investigação de ponta em diversas áreas científicas em Portugal (ou no estrangeiro mas feita por portugueses) nem tantos artigos científicos nas revistas internacionais de referência.
Isso é que nos habilita a falar de geração mais bem preparada de sempre.
Quanto aos TRISTES representantes de si próprios, penso que todas as gerações tiveram os seus.
E os 2 jornalistas que fizeram o «trabalhinho encomendado» são igualmente TRISTES representantes de si próprios, não dos jornalistas em geral.
Não se distraiam com os foguetes, há muitas agendas escondidas (com rabo de fora)… e mais não digo.
)
FDL
Não sou mesmo nada entendido em fado, mas um dia, um amigo meu trouxe este disco e gostei. Ele, por sinal também não se considera entendido em fado. Pode ser que goste. Deixo o link
http://www.hello.dj/cristina-branco/cristina-branco-canta-slauerhoff-o-descobridor
Ímpio
Bart
É isso pouco mais ou menos;)
Como dizia o Pedro: "Prontos. Sabemos todos muito. Somos super inteligentes.
"
Manuel
engenharia e medicina, e talvez noutras áreas. Francamente não estou completamente a par da situação.
Mas há muito que eu ouvia professores universitários dizerem que havia colegas seus muito bem vistos lá fora.
Não se esqueça que tivemos um Prémio Nobel em medicina.
Impio
Para se gostar não temos que ser entendidos.
Também eu gosto muito da voz dessa menina.
Mas sabe que ela não se considera uma cantora de fado?
Ímpio, não estava irritada ou aborrecida, para tal, tenho que ser seriamente ofendida, coisa que nunca senti contigo nem de leve. até achei piada ao que disseste mesmo sem entender tudo :). A sério. Not a beat. às vezes apetece.me dizer coisas e não sei porquê lembrei-me de um tempo em que clicava e a Anphy tinha um arrazoado levado da breca que nem entendia para quem falava ou o que dizia, e tentei imitar. Eu achava graça. não foi para magoar. mesmo. Bolas, chego aqui de madrugada :), não estava à espera. Mas tá bem. Vamos ser um bocadinho racionais? É sem motivo. A sério que só queria provocar um bocadinho,na boa.
Foi uma brincadeira estúpida, senão tinhas entendido. Sorry.não te zangues comigo, ok?
Interessada
Hoje é o meu dia de justificações.
Muito obrigada, mas esse mar não é o meu. O mar que engole tudo é talvez a outra face do mesmo. Nada somos um ao outro. As tempestades que tantos acham belas… estranho-as. O meu é um mar a sério, não saiu de um quadro, não é uma foto nem um filme; que tem barcos de pesca também a sério e água fresca que sei e sinto sem sentir e me olha em pose de espelho, mas eu sei que uma ternura no verde cinzelado a sol. Que me acalma, e me reúne como se eu dispersa e só nela me encontre como sou e tanto me esqueço.
Mas obrigada por me lembrar.
Bart
A Aldeia dos Macacos é perto de mim. E é uma aldeia a sério:) não sei porquê o nome, mas podes investigar :)
Não tenho tempo para ler mais. Um abraço. Fiquem bem.
ìmpio
o descobridor é do melhor que a Cristina fez. E alguém o descobriu para mim.curiosamente em Braga :)
Interessada
ainda bem que não se considera uma cantora de fado. É que sabe quem é.
Bea
Pois é, nós por vezes esquecemos, mas a nossa verdade tem sempre outras faces.
Desculpa lá oh Pedro, mas tem que ser, que a chorar nós somos mesmo bons :)
Interessada
Então que é isso…vá lá…nada que não passe.
Cá por coisas, vou ali comprar uns lenços de papel que me podem fazer falta.
Té logo. Ânimo. É 2ª feira :)
E há de haver um sol a rir
BOM DIA
Yah, Interessada...
se as meninas insistem em afirmar que "sei muito" (ou será que elas dizem "mito"?)... faça-se-lhes a vontade.
Pró caso, é igual ao litro.
Entretanto marquem o almocinho, desde que não seja num daqueles restaurantes em que se fica na dúvida se o que nos colocam à frente é um óleo de Rembrandt ou uma exígua iguaria...
Bartolomeu
Desde já me quero distanciar de afirmações do género que você sabe muto,,, de que é malandreco... etc. etc. Não tenho nem quero ter nada a ver com isso. Apenas o achei um pouquinho tímido , o que aliás concorda. Quanto às suposições da Interessada, acho que nem houve sequer tempo para isso.:)
Mas ainda e quanto ao saber muito ou pouco e tal como o Professor referiu, saber e ser lúcido é fundamental... o que eu concordo plenamente, mesmo e apesar de que isso nem sempre se possa traduzir em maior grau de felicidade.
Ser lúcido pesa por vezes... mas é tambem o caminho que nos pode levar à libertação... a sermos capazes de sair da incompreensão, da ignorância, do vazio, dos medos, etc etc...
Bea
Maroteca. Levaste-me à certa! Olha que acreditei. Caí na esparrela que nem um miúdo. Um verdadeiro principiante. Pensei responder-te, ao estilo da Anfi, mas tentei e tentei e só saia uma arenga sem jeito nenhum. Redacções à Guidinha não é comigo. Bem gostava, mas não consigo mesmo!
Interessada e Bea
Falemos de Fado e do que em mim produz. Pois aquele fado castiço não me entra no ouvido estilo "Cá pra mim não há ai não não maior prazer que o selim e a mulher. Rédeas na mão lá vou eu ao trambolhão, por ravinas e silvas e por onde ela quiser". Gosto de algumas coisas da Amália, sobretudo das que foram escritas pelo Ary, pelo Manuel Alegre, pelo David Mourão Ferreira e pelo Pedro Homem de Melo. Gosto imenso do fado "Povo que lavas no Rio,Que Talhas com teu machado, As tábuas do meu caixão".
Além da Cristina Branco, também gosto bastante da Mísia. Deixo-vos o link.
http://www.misia-online.com/official/pt/discography.html
Voltando à Amália deixo o link de um dos fados que ela canta e eu mais gosto. "Trago uma Rosa Vermelha"
http://www.youtube.com/watch?v=f3NMMWPJ8wY
E prontos! Como agora se diz!
Saravá
Ímpio
É isso, A Menina.
Até porque, vejamos; atribuir um grau quantitativo de saber a alguém, pressupõe possuir-se uma tabela classificativa e essa, que eu saiba, não existe. Portanto, resta-nos a tabela comparativa, a qual é sobremaneira subjectiva.
Porque se eu afirmo "sabes muito" estou a estabelecer uma comparatividade com alguém que tem de ser a bitola exigível. E a elegibilidade desse alguém, tem de estar sujeita a critérios, para que se possa tornar credível, logo, entramos inevitávelmente no circuito da "pescadinha-de-rabo-na-boca".
;))))
Mas... quanto à afirmação do Júlio, não essa concretamente, mas uma outra que ele atirou ao maralhal da assistência logo no início do "derby", relativamente aos seguidores do blog. «Aliás, ele nem se lembrava da designação, tive de ser eu, lá do fim da assistência, a avivar-lhe a memória.» Dizia o eminente orador que não dá especial importância a essa coisa dos seguidores, que nem lhe interessa ser seguido.
Temos pena, caro Júlio, agora não tem remédio... ou tem, um. Assumir lucidamente que é seguido!
;)))))
Ah pois é!
Não basta chegar aqui e declarar-se simpatizante do catarismo.
O Júlio aduziu ao blog, uma legião de comungantes, que o obriga a aceitar seguidores. Portanto, não pode dar-se ao luxo de passear pela baixa, comprar uma dúzia de castanha assadas e conforme as vai debulhando, atirar as cascas displicentemente para o chão... nã, nã!!!
É obvio que não obrigado a comer o miolo e a casca, mas às ditas, se não dispensa apreciar o gosto do miolo, terá de fazer o favor de as guardar com muito jeitinho ali no recipiente da decompostagem... Ainda podem servir para alguma coisa.
;))))
E prontus... já esgotei a minha dose diária de parvoice...
;)))
Bart, amigão
Continuando a temática das castanhas. Gosto imenso delas, bem assadas ou cozidas. Têm ambas as formas um problema, sabem bem quando estão bem quentes e isso queima às vezes a mão...Ufa Ufa Ufa, que esta estava mesmo quente! É o que eu digo quando saem do assador!
E por hoje também chega pra mim. Volto às emendas no livro técnico.
Abração pra ti
Ímpio
A solidão também deve ser isso - falar-mos de nós o dia inteiro. Salva-se a noite em que sonhamos, mas não dizemos com o quê.
Não tens emenda, Ímpio!!!
Meu adorável Blasfêmo!!!
;))))))
Bartolomeu
9:29 AM "Dizia o eminente orador que não dá especial importância a essa coisa dos seguidores, que nem lhe interessa ser seguido."
Pois eu já me dou por satisfeita se o eminente me der uma atençãozinha não especial.
Ai Julio Julio, quanto mais me bates, mais eu gosto de ti.
Pois não lhe interessa não...:)))))
Impio
Eu gosto de alguns fados, e cantados por algumas pessoas, o que não me permite dizer propriamente que sou admiradora do fado.
Recordo-me de, quando miuda, dizer que não gostava de fado. Mas quando ouvia a Amália, eu gostava do que ouvia :)
Um dos que mencionou e com o qual eu sinto um prazer enorme ao ouvi-lo
Eu, dependendo dos "estados de alma" e dos ambientes, gosto de escutar o fado castiço, o trinado das guitarras conjugado com a expressão vocal dos fadistas...
Mas o fado que mais gosto, cantado por Amália, é aquele que tem por título "Povo que Lavas no Rio", poema de Pedro Homem de Mello.
Acho-o fruto de um momento maior de rara inspiração e que caractyeriza especialmente bem, a alma do nosso povo, um povo talhado nas condições mais duras, originário na sua essência das serranias do interior que não se intimidou com a distância e o desconhecido e saíu, mar fora, numa diáspora deslumbrante.
Hoje, estamlos como que, adormecidos mas, se Nostradamus não se enganou nos seus predestinos, um dia destes, voltaremos a ser grandes, não deixando nunca, a nossa pequena condição. Pequena mas, nobre...
;))
Obrigada pela sugestão Ana B.
Não vi ainda mas, vou procurar. :)
Só sou sintético quando me apetecer. Um espelho nunca é uma síntese, mas sim uma paráfrase de fragmentos.
Professor: Tive muito gosto em tê-lo conhecido na colectividade GRUPO DRAMÁTICO E ESCOLAR "OS COMBATENTES". Espero que em Março possamos ter de novo a honra da sua presença e o prazer (que tivemos na passada sexta feira) de saborear as suas palavras e memórias tão serenas, tão envolventes. Bem haja!
Bea,
"Té logo. Ânimo. É 2ª feira :"
Eu bem digo que tu és mesmo engraçada:)))
Bart,
Quando dizemos "sabes muito", sabes bem o que queremos dizer. É o que se diz em linguagem popular...
Não estou a avaliar o teu conhecimento, se sabes muito ou pouco, mas isso sabes tu bem:)
"Entretanto marquem o almocinho...
Por mim já disse que alinho, desde que seja a um fds ou em férias.
Mas se for para marcar, que seja a valer e não para se andar aqui como da outra vez com remoques para lá e para cá...
De castanhas não gosto, de fado gosto às vezes, depende do meu estado de espírito.
Seguidores não sei para que servem...
É para aparecerem ali no quadradinho?
Sinceramente, há coisas que me passam totalmente ao lado.
E agora vou sair, até vou comprar umas castanhas quentinhas. Pode ser que passe a gostar. Adoro o cheiro, pelo menos.
E a propósito de FADOS.
Falemos da GRANDE PORCA
http://raivaescondida.wordpress.com/2009/01/09/a-grande-porca-rafael-bordalo-pinheiro/
e nos entretantos, olhemos para um belo polvo, que não é o tão apreciado "polvo à lagareiro" mas que dá pelo nome singelo de OCTOPUS e é inspirador de uma nova filosofia de "negócio" a OCTOPEDIA MUNDIAL. Cá pra mim o Passos Coelho está a ver o António Borges a tomar-lhe o lugar mais dia menos dia. Cá pra mim, o Passos, vai ser a nossa Rainha de Inglaterra, "à la portugaise". Entretanto está a treinar o papel, mostrando-se bem comportado e deligente.
Zangas no FMI???! Hummmm! Cá pra mim não colam!
http://octopedia.blogspot.com/2011/11/golpes-de-estado-na-grecia-e-na-italia.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogspot%2FufsF+%28Octopus%29
Saravá
Ímpio
Impio
Gostei mesmo bastante da sugestão do octopus. Um conselho a seguir ;)
Quanto à porca... já não é bem na política que se mama, mas também.
É preciso é argúcia
Vou tentar abrir o apetite para o jantar:
Engraçadíssimo
Rhapsody in Balls
Interessada,
Looooooooool
É preciso argúcia, espírito criativo e desenrascanço:)
Professora entrega aos alunos vídeo pornográfico seu por engano
Uma professora argentina disponibilizou aos seus alunos a sua 'pendrive' que supostamente deveria conter material das aulas de Biologia. O problema é que em vez desse conteúdo didáctico, encontrava-se no dispositivo um vídeo com cenas sexuais explícitas, das quais a docente era a protagonista.
Eu fico parva com semelhante descuido!
Os maldizentes até poderão dizer que assim os alunos têm aulas de educação sexual ao vivo...
Não entendo como se pode ser tão irresponsável!
Andorinha:
Naõ será um ato falhado?:))
Freud explica...
Bora lá para ajudar os notívagos ;)
Não a conhecem, pois não?
Mas é a mesma que esta
Bea
Hoje também eu tenho a sua calma, de dia junto ao mar,e agora perto da lua.
Estou a pensar em associar-me ao Sporting porque gosto de corações incendiários.
Pois estive a ver os garotos incompetentes e não inocentes. E penso um bocadinho como o Fora. Esta malta não quer aprender. E aquilo que o ministro da educação ainda não entendeu - na verdade está muito lá atrás, quando a escola era para ensinar sem a consideração de que podes fazê-lo mas não existir aprendizagem - é que tem que pô-los a aprender. E para isso não lhe basta mandar que os professores ensinem.
Acho triste, ridiculo, mas muito verdadeiro. Os meninos qualificados da revista americana , inglesa ou qualquer outra; os bolseiros das descobertas, os cérebrozinhos, SÃO POUCOS. A maioria são estes ou outros parecidos. E nós somos coniventes, por sermos mais velhos, termos ainda idade para mudar as coisas e olharmos, acharmos uma lástima, e ficamos por aqui. Porque temos muita gente no estrangeiro a dar cartas? Ah, ah, ah.
Se eu sei o que fazer? não. Mas gostava.
Tanto património mundial! tanta reprodução até à centésima casa.
Não gosto de fado. Sim a Amália (exceto nos caracóis, nas ginginhas e casas de mariquinhas). Não a Mísia, apesar de tê-la também. Sim a Cristina Branco a quem encontro uma modulação do Sentimento de um Ocidental, semelhante a alguma coisa mais intensa que faz a alma dos Madredeus e encarna nas vibrações de Teresa Salgueiro. O resto é fado: boa voz, entrega, afinação. Duvido da alma portuguesa sempre que se enche de guinadas de cabeça e carótidas aos altinhos :) .Também gosto do “Povo que lavas no rio”, porque o sei melhor, ou porque não lavando no rio, sou com a muita gente que Amália canta. Os meus preferidos: Barco negro e Foi Deus, julgo que não pelos poemas, ajoelho aos meandros da voz. Por vezes, estrangeira, oiço-as sem as palavras-pretexto, a sentir-lhe o pulsar livre.
E fiquem bem. Sejam felizes.
Estou à espera - sentada - que venham aqui contar os sonhos :))
Interessada
não percebi.
Ou sim, mas não tome a parte pelo todo. Umas arrochadas valentes era o que mereciam esses incendiários desaustinados.
Interessada
Aí o Fado, aí o Fado e ai o Fado desta gente lusa. E do Fa pode-se pensar em Fo e sai Fra Fre Fro Fru, XiribiTatata XiriTataTa, Porra, Porra, Troika.
Desculpa-me lá passei-me mas de vez em quando sabe bem a gente passar-se. E pensava eu que com 61 anos já nada me fazia passar dos carretos, pois enganei-me! Ah Guidinha Guidinha, se eu tivesse talento tinha para aqui pano para mangas. Ah Anfi e Bea, quanto eu , pobre ímpio, desprovido de graça e laracha, ambiciono a vossa verve.
Mas sou assim; desprovido!
Aí como os dedos aceleram, ai como o teclado entra em brasa!
Chegou-me ao conhecimento esta, de pessoa ilustre e "bem pensante". Se é isto a representação do nosso bom pensamento pois o diabo que venha das profundezas e o seu jantar será o mais digno e equitativo manjar de príncipes.
Puerra! Diriam os nossos confrades espanhóis!
Choque de titãs – João César das Neves (JCN)
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2152551&seccao=Jo%E3o%20C%E9sar%20das%20Neves&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
Pois aqui segue a minha conclusão:-
O nosso "amigo" JCN gosta muito de citar uma frase que não é da sua autoria e que é "Não há almoços grátis". Esquece-se ele que:
- Há uns tantos que efectivamente têm almoços grátis pagos por uma larga maioria que os não tem;
- Há uns que tem almoços sempre melhores que os outros;
- Há uma grande maioria que para além de pagar caro o seu almoço, o que come dá para sobreviver mas mal.
Pelo que educadamente sugeria ao Exmo Prof. JCN que compre um bilhete do Jardim Zoológico, já que também não há bilhetes grátis, e fique longas horas a olhar para a "Aldeia dos Macacos" e a meditar sobre ela. Se achar piada, só tem que saltar lá para dentro e eu garanto que se ele tiver coragem para o fazer lhe vou dar uns amendoins de vez em quando, pagos do meu bolso, pois também não há amendoins grátis.
Esquecia-me de dizer, que também lhe posso comprar um pente (também do meu bolso pois não há pentes grátis), pois nessas circunstâncias, vai ter de pentear muitos novos amigos.
Saravá
Ímpio
Andorinha, se fosse em Itália com o outro senhor teria ido para Deputada! ;D
Mas não foi cá que foram usadas numa estação de televisão, cassetes VHS para fins educativos que tinham gravado antes filmagens com pornografia, ou estarei eu confundida?
Andorinha;
Todos nós, tivemos uma professora ou um professor, que por um motivo ou por outro nos marcaram.
A pessos do meu grupo etário, é fácil ouvir referir um ou uma professor que lhes assentava umas quantas reguadas, sempre que escreviam erros no ditado, ou se portavam mal nas aulas.
Os alunos dessa professora argentina, penso que a irão recordar pela vida fora, mas por motivos bem mais... simpáticos (Ana, achas que Freud lhe chamaria isto?).
A MENOS QUE!!! as cenas estivessem mal gravadas... os ângulos menos obtidos... a explicitude... difusa, etc. Se assim foi, então sou de acordo que a Setôra seja condenada a fazer um estágio com o Almodôver, se o cineasta não estiver disponível... ela que venha ao meu estúdio... pode ser que se arranje uma vaga...
(É,é... deve ser verdade... garganta tens tu muita Bartolomeuzinho do caráxas. Vai, vai mazé olear a máquina e deixa-te estar caladinho, que é melhor.)
Não sei, eu cá punha o Camilo Lourenço nas economias e finanças. Um homem que todos os dias diz "assim não vamos lá" saberá qual é o caminho certo. Ou não?!
bea,
o que sentes quando ouves uma guitarra e uma voz vomitando palavras viscerais?! Uma "modulação do Sentimento de um Ocidental"
Epá, precisas é de beber uns tintóis e passar uma noite na fadistice :))))))
Cycle
O nosso conhecido Frei Irmão Papos de Anjo JCN anda a fazer ronha e a não juntar lenha suficiente para aquecer a caldeira dos neurónios. Assim é normal que a água congele nas tubagens pois tem feito frio rijo ultimamente e todos sabemos quão pia é a sua vida, sempre em jejum diário e sofrendo o frio que a natureza lhe dá, tudo pela purificação da alma e glorificação do Senhor. Desta forma, aquela parte da memória onde lhe está decerto retida, quiçá enclausurada a 7 chaves, como se um cinto de castidade lhe tivesse sido aplicada, a informação sobre Lehmans Brothers, caso BPN, caso BPP, caso BCP, parcerias público privadas, Hospital Amadora-Sintra, buraco da Madeira, estas minudências que todos nós pagamos, esses ligeiros erros de percurso, que nada podem enfraquecer a excelência da gestão privada, tudo isto, dizia eu, não lhe chegou à memória quando escreveu o excelso artigo cujo link acima deixei. De facto “assim não vamos lá”
Para o senhor professor a CULPA é toda do SECTOR PÚBLICO. Tem toda a razão o senhor professor. Pelo que lhe sugiro que proponha uma medida ainda mais radical. Proponha o corte do SECTOR PÚBLICO a Meio (só para começar), a serrote ou à machadada se tal for preciso. E no Ministério da Educação punha-se também o das Finanças e no da Economia que é pequeno ponha-se mais o da Defesa e o dos Negócios Estrangeiros e por aí fora. Isso é que eram medidas de fundo. Está-se mesmo a ver que cortar os subsídios não chega e por isso cortem-se também os ordenados e ponham-se os funcionários públicos a trabalhar de borla e vigiados pois não vá algum querer fugir. Isto sim, isto é que era uma verdadeira reforma. E ao Domingo, todos na missa a comer a hóstia, o seu único alimento para o resto da semana, pois corpo fraco não tem tempo para pensar em pecados. Claro que o senhor professor JCN (ou Frei JCN, não sei bem como tratá-lo) continuaria a receber os seus vencimentos e subsídios e o que mais for da universidade privada onde lecciona e no seu humilde lar nada faltará à família, excepto a si pois sabendo-o fervoroso cristão decerto continuará a jejuar juntamente com os irmãos PÚBLICOS, que coitados, nessa altura, outra alternativa não lhes restará. E tudo acabará bem na fé de Deus, todos darão as mãos e certamente orarão muito pela salvação dos pagãos que sobrarem às suas medidas mas que temerão a mão de Deus (e também o braço que dizem que é longo), pois Deus não dorme e tem os seus apóstolos a pôr-lhe lenha na caldeira dos neurónios…..
E deixa-me dar corda ao incrementador das Blasfémias.
Passei assim à BLASFEMIA 002, pois Deus não é esquecido….Também….
Saravá
Ímpio
FDL e Andorinha:
Retomando aquele assunto sobre o qual vos deixei um segundo comentário ontem, acabo de ler um artigo muito completo e interessante do Físico e Prof. da Univ. de Coimbra, Carlos Fiolhais, no blogue De Rerum Natura, em:
http://dererummundi.blogspot.com/
Se estiverem dispostos, leiam, vale a pena.
A EDUCAÇÃO EM 2011: NOTÍCIAS BOAS E MUITO BOAS E NOTÌCIAS MÁS E MUITO MÁS
Meu artigo de fundo sobre educação que acaba de sair na revista "XXI. Ter Opinião", da Fundação Francisco Manuel dos Santos
Manuel
Acabei de ler atentamente o artigo que sugeriu, sobre a situação da educação em 2011, que repete o que já foi dito e escrito anteriormente, em milhentos artigos.
A análise e ilações é que podem variar.
E neste caso a conclusão final é a seguinte:
“É lícita a esperança de que o sistema de ensino, com este “choque” governativo, progrida em maior sintonia com o avanço europeu.”
Qual era a sua ideia? Fazer-nos rir com tanta esperança e ingenuidade, ou fazer publicidade ao governo? :)))))
Ainda pergunto a mim própria se o Manuel teria lido o artigo....
Impio
Lamento contradizer-te, mas eu dou refeições grátis aos amigos ;)
Em virtude da demagogia habitual de JCN eu não lhe chamaria macaco, mas sim porco.
Pamina
Jaume Cabré "Yo confieso". Tenho de ver se descubro. Desconhecia. Obrigada também pela dança dos miúdos – samba de Orpheu - tão natural que quase lamentamos haver alguém a filmá-los . Mas é condição de podermos vê-la:)
Pois, perdi um comment não sei onde, não se perde nada e basicamente devia dizer que JNC deixe as missas a quem as aprendeu, é muito enfadonho e a ficção pobre e triste chateia. E até aleija - só se deixarmos.
Manuel
tb li a notíca sobre educação. E desconfio de tudo que só apresenta resultados. Desconfio dos relatórios, desconfio de se pertencemos à europa ou se como sempre um pé cá e outro não sei onde. A onda comparativa está muito alta e forte, mas não sei se vale.
A esperança é da nossa natureza. Se não for, então é tratar que seja, ou morremos mais depressa; e tb não interessa viver sem ela.
Esperar neste governo já me parece um ato ilícito.prevaricador.
Manuel 12:35 PM
"FDL e Andorinha [...] Se estiverem dispostos, leiam, vale a pena."
Numa primeira análise, faço minhas as palavras da Interessada @ 3:24 PM...
Cycle
É visceral :), abomino o cheiro de vinho tinto. O sentimento português em canção é-me mais grato. filipa pais, por exemplo. continuo ouvindo A Porta do Mundo.
Tens dado umas voltinhas? :)
O sentimento de um ocidental é o que me recorda kk fado cantado pela Cristina Branco.
Ímpio
piu, piu, estás tão pio. Dizes uma asneirita, a aura descola, cai e ficas normalzinho.A tua ideia de cortar o setor público ao meio, não é pior. ser papa hóstias? Já há uma santa na função. Conta os dedos faz favor, ainda te cai um de castigo. Só não sei como é que o senhor JCN ainda tem mãos.
Cêtê,
Se calhar, cachopa...:)
Bart(8.28)
Não tinha visto as coisas por esse prisma, mas podes ter razão:))))
Impio(11.30)
Gostei do que escreveste.
Subscrevo. Acho que sim, a culpa é toda do setor público.
Eu bem digo que nos vamos encontrar no inferno:))))))
Interessada e FDL:
A colagem apressada que me fizeram a este governo, e às esperanças do Prof. Carlos Fiolhais (amigo do ministro Crato), pode comparar-se, metaforicamente, com o que disse Mark Twain: «os relatórios sobre a minha morte são exagerados». Portanto, é um absurdo.
Quem anda por aqui há cerca de um ano sabe o que comento sobre esta gente da governação, pelo que não a ilação é completamente despropositada.
E quanto ao relatório da OCDE, trata-se de um estudo comparativo anual a partir de parâmetros objectivos e iguais para todos os países, feitos por técnicos competentes e independentes, podemos confiar neles. Publicam anualmente «Education at Glance», que serve de referência internacional.
Quanto ao artigo do Prof. Carlos Fiolhais, nunca indico nada a ninguém que não tenha lido. E o facto de não concordar com tudo não me inibe de concordar com o essencial, ou com o que para mim valer a pena, e de não aconselhar. Rejeitar ou aprovar acriticamente algo é prática que não sigo. Se não consultarmos fontes com orientações e âmbitos diversos, se não nos informarmos exaustivamente dificilmente poderemos falar com propriedade das coisas. Falar de cor é o mais fácil e, infelizmente, o mais usual na blogosfera e nos «media». Eu tento não o fazer.
Correcção ao meu comentário anterior:
«pelo que a ilação é completamente despropositada.»
Manuel,
Li agora o artigo e tal como a Bea já referiu, também desconfio bastante de relatórios, gráficos, estatísticas, etc.
Há-os para todos os gostos.
Alguns progressos houve em alguns setores que são apontados, mau era!
Mas em muitos outros o panorama continua a ser muito negativo.
Trabalha-se para as estatísticas. Enquanto não combatermos isto, deixando de lado o facilitismo e 'impondo' uma política de rigor na aprendizagem, não vamos a lado nenhum.
"Agora, apercebendo-se da inevitabilidade dos cotejos, procuram tudo fazer para saírem bem no retrato estatístico (pode ter acontecido no PISA 2009, dado o contraste tão abrupto com a série dos três relatórios anteriores)".
O próprio artigo reconhece isto!
Enquanto for este o motor de mudanças no ensino, as coisas só tenderão a piorar.
Esta é a opinião de alguém que anda no terreno e lida diariamente com situações que são de bradar aos céus!
Que entristecem! Que desmotivam!
Que me fazem sentir conivente com o futuro que estamos a (des)preparar para estes jovens.
Andorinha:
A tua culpabilização não tem muito sentido (independentemente de algumas culpas de quem está na base).
Os problemas derivam de 2 factores essenciais: 1.º - as mudanças de valores que ocorreram na sociedade (dou-te apenas um exemplo, hoje não há o mínimo respeito pela autoridade em sentido genérico, pais, avós mais velhos, representantes institucionais do Estado, etc. E os exemplos destes últimos, roubando à descarada ou insultando-se na praça pública, também não ajuda);
2.º - hoje tens todos na Escola, os que não dão problemas e os que só são problemas. Antes só tinhas os primeiros, era mais fácil.
Não se compreender isto é um erro crasso.
As estatísticas são instrumentos neutros de avaliação e de comparação, se os parâmetros forem bem definidos e os dados correctos são fiáveis. Estas têm bastante fiabilidade.
Andorinha
Temos que organizar um encontro cá por baixo antes dos idos de Março. Senão só no Inferno....
Bea
O pio do pio e o repique do pio que piou e quer piar, para alguém ouvir e o convidar a arrepiar os outros que piam sem serem pios, pois só os pios vão poder piar.
Aí arrepio pio pio que me dá um frio de arrepiar. Vou-me por à lareira para amanhã continuar a piar.
Interessada
Cá pra mim o Frei JCN anda a piar alto a ver se alguém o convida para o "Olimpo", o tal lugar onde as Economias são sempre sustentáveis pois tudo paira sobre nuvens. Será que ele terá esperanças que o Santo António Borges lhe abra a porta do Paraíso?
Saravá
Ímpio
Manuel,
A minha 'culpabilização' (devia ter posto entre aspas) deriva do facto de eu ter que pôr em prática e reger-me por parâmetros dos quais discordo frontalmente e que na minha opinião não contribuem em nada para a melhoria do processo de ensino/aprendizagem.
"Não se compreender isto é um erro crasso."
Claro que compreendo. Sei tudo isso, constato-o diariamente.
Quanto às estatísticas eu não digo que elas estejam a ser manipuladas. Agora se se introduzem lá dados que não correspondem à verdade ( refiro-me a notas artificialmente inflacionadas, resultados de exames com baixo grau de exigência e por aí fora) é evidente que surgiremos mais bem classificados no ranking.
Essa melhor classificação não corresponde, sempre, a uma melhoria efetiva dos parametros a serem avaliados.
Continuo a achar que se trabalha muito para as estatísticas e pouco para uma melhoria eficaz do ensino através do aumento do nível de exigência.
Impio,
Com tanto pio até perco o pio:)))))
Manuel 6:30 PM
"Interessada e FDL: A colagem apressada que me fizeram a este governo, e às esperanças do Prof. Carlos Fiolhais (amigo do ministro Crato), pode comparar-se, metaforicamente, com o que disse Mark Twain:..."
Naquilo que me toca, devo dizer-lhe que não tive qualquer intenção em lhe fazer uma colagem (apressada ou não) ao actual governo. Foi exactamente o contrário, por estranhar uma aparente "auto-colagem" da sua parte ao artigo em questão.
FDL
Estes dados não são do governo, são da OCDE. As ilações do C. Fiolhais são dele, não são dos dados.
Têm muito de importante para compreendermos como caminham as coisas na média duração e na comparação com os outros para não nos estarmos permanentemente a culpabilizar e a inferiorizar.
Muitos problemas são globais, não são nacionais, a comparação com os outros distancia-nos da paróquia.
Quanto à colagem, a Interessada fê-la: «Qual era a sua ideia? Fazer-nos rir com tanta esperança e ingenuidade, ou fazer publicidade ao governo? :)))))».
O FDL disse que subscrevia o que ela disse, logo…
Boa noite,
Hoje foi dia das adultas dançarem com a malta pequenina ao som disto:
http://www.youtube.com/watch?v=rQisNVFMK5w&feature=related
Às vezes é absolutamente necessário brincar e dançar.
Manuel 8:51 PM
"Quanto à colagem, a Interessada fê-la: «Qual era a sua ideia? Fazer-nos rir com tanta esperança e ingenuidade, ou fazer publicidade ao governo? :)))))».
O FDL disse que subscrevia o que ela disse, logo…"
Manuel, ela dirá o que entender por bem dizer, mas eu acho que ela disse isso em tom de brincadeira. Pelo menos foi assim que eu interpretei, dado a existência de smiles.
Isto é que já não é brincadeira nenhuma. É mesmo muito triste o clima social que começa a alastrar por essa Europa fora...
FDL
Fala assim quem tem as costas quentes (refiro-me ao video). Nestas circunstâncias desde que não se passe para a violência, deixo que as pessoas se enterrem na sua propria ignorância. E quando o assunto se torna mais sério, aí sim não me poupo em preservar a integridade de alguém. Infelizmente já vi muito imbecil a falar de costas quentes. Como um ex-pide que apanhei no outro dia no autocarro. O "ganhe juizo que já tem idade" de uma mulher que ia a sair foi suficiente.
Esquecemos-nos que liberdade de expressão é um luxo que deve ser valorizado porque em muitos sitios inclusivé em Portugal: "pensar não é muito bem visto"
http://youtu.be/fnIwySlvYXI
Ìmpio
“todos darão as mãos e certamente orarão muito pela salvação dos pagãos”. Ímpio, Ímpio, esta parte é de abocanhar ou morder à séria? Tu não te chegues ao JCN que ele não merece, ok?
Não tens jeito para ser guidinha. Pois. Mas tens arte para escrever coisas bem bonitas e outras mesmo eruditas, sábias. O que as guidinhas deste mundo não fazem, nem sabem. Apreciei o trava línguas cheio de piadeira :)
Oasisdossonhos
Olha…tinha lido osossinhos. Senhor Freud, pode chegar aqui sff? Não lhe dá jeito?! Mau, mau. Então…e agora? Quê??? “xixi na mão e deitar fora”???, assim não vale, o senhor no filme não desconversava, que é isto? Hummm…o eterno deu-lhe volta ao juízo. Não é para menos, peço desculpa, pode voltar para a pasmaceira.
Rain
É certo que brincar é preciso. E obrigada por. Mas é mau pensar que deixamos o mundo pior do que o encontrámos.
E fiquem bem
FDL
Mas isso era antes. Agora preservo a liberdade de pensar ou não.
Boa Noite a todos
http://www.rtp.pt/multimediahtml/audio/cronicas-da-idade-midia/2011-11-28/102181
Pedro,
A atitude da mulher é totalmente inqualificável, ponto.
Se estivessemos lá o que fariamos é outra história.
Eu provavelmente só saberia no momento...
Aquilo não é liberdade de expressão, aquilo são insultos do mais profundo racismo.
"Agora preservo a liberdade de pensar ou não."
De pensares pela tua cabeça? Preservas.
Foi bom ouvir o nosso Sérgio e o Coro das Velhas.
"Cá se vai andando com a cabeça entre as orelhas"
Fica bem:)
Andorinha
Se dermos muito tempo de antena a Idiotas. Eles tornam-se a maioria. Prefiro dar tempo de antena a quem tem para dizer e ouvir, por isso o meu ultimo comentário e respectivo link.
Guarda-o. Ouvi ontem e gostei.
Enjoy(um excelente momento de rádio)-tive o previlégio de me deixar percorrer pelas ondas da rádio-
beijinhos
Pedro,
Não consigo aceder ao link, se calhar já é do sono:)
Tento amanhã, I promise!
Beijinhos
Andorinha
Se tiveres FB podes ir por aqui :http://www.facebook.com/cronicasdaidademidia (29/11)
São 45min (secalhar para o fim de semana)
Good Night :)
Chega uma pessoa a casa, bem comida e bem bebida,e dá com este pranto.
Vamos lá por partes.
Manuel
Relax man, relax
Começo por lhe dizer que, nem com muito esforço posso perceber a que propósito cita Mark Twain.
Já começa a ser um mau hábito não nos entendermos.:D
Vou tentar fazer um esforço mais elevado.
Apesar de eu querer ser explícita, parece que o Manuel faz questão de buscar desentendimentos.
Francamente, acho que precisa de crescer e aceitar que as nossas opiniões nem sempre podem ser consensuais.
Se nem isto aceita, como poderá compreender as piadas que se dizem sem qualquer maldade?
Óbviamente que eu não o quis colar ao governo, precisamente por conhecer as suas opiniões aqui expressas.
O que pretendi dizer foi precisamente o contrário, tanto mais que coloquei a hipótese de o Manuel não ter lido o artigo convenientemente. Lamento se não fui suficientemente clara para si.
Ao contrário do que diz, a verdade é que de alguma forma se tem que concluir que apoia um artigo que classifica de interessante, sem acrescentar qualquer comentário ao parágrafo final que eu transcrevi.
Reconheça que não fui só eu que o interpretei assim.
Tanto quanto me lembro, tanto a Bea como o FDL fizeram interpretações idênticas.
Diz o Manuel a dada altura:”E o facto de não concordar com tudo não me inibe de concordar com o essencial, ou com o que para mim valer a pena, e de não aconselhar.”
E acha legítimo esperar que os outros tenham obrigação de saber o que para si vale a pena?
E não acha legítimo que eu escolha a forma de exprimir o meu desacordo, realçando até a dissonância com as suas ideias?
Parece-me que deixei claro quem afinal fez ilações completamente despropositadas (terminologia usada por si).
Para ser franca, considero-o muito inseguro, desde o dia em que saíu a terreiro para me esclarecer, aqui no blogue, que nunca estivera com a Ana B., a não ser numa apresentação dum livro.
Demonstrou que se sentia exposto a um perigo, ao ter necessidade de dar satisfações da sua vida privada.
Como diz habitualmente o nosso anfitrião: Siga a rusga
Impio
“Temos que organizar um encontro cá por baixo antes dos idos de Março. Senão só no Inferno....”
Aproprio-me das tuas palavras para dar uma resposta em jeito de Andorinha:
:))))))))))))))))))))))
Pedro
E não é que tens razão?
Mas o que o FDL disse foi que era triste.
Interessada
A minha concordância foi total com o FDL mas como já é hábito: "vamos pegando nas pontas uns dos outros" e eu limitei-me a acrescentar mais umas linhas. (não sejamos tão criticos / que nem todo o Spam é mau).
E assim faço como Pilatos.
Um bom Dia para todos ou como dizem os franceses: Good Morning!
:)
manhãzinha e já vós estais com a pica toda, ham?
Andorinha
as estatísticas mostram resultados que se baseiam em classificações; nesse aspeto, são isentas. A avaliação é, de preferência, prévia à classificação, aborda mais o processo que o resultado e põe a mão em todos os fatores; palpa-os para avaliar da sua saúde; e não sei se os números não surgem como consequência. Mas, como dizes, o prévio tanta vez não é; ou fazemos que fazemos. Brincamos ao mau gosto (nós, os portugueses comuns e em geral); Ninguém muda o mundo sozinho, é inglório lutar contra? é pá...é, mas lutemos na mesma. As mudanças são lentas, mas têm princípio.
abraço
Na sequência da informação que aqui deixei há 2 dias, «qual cereja no topo do bolo», aqui fica mais esta para quem se interessar pelo assunto.
A CIÊNCIA EM PORTUGAL: O BIG BANG VAI CONTINUAR?
Texto do crónica de Carlos Fiolhais no "Público" de hoje.
Aceder em:
http://dererummundi.blogspot.com/
Enviar um comentário