Gosto de sentir o regaço e que o regaço ma sinta a mim porque assim o tempo corre na medida em que existe. Descontando cada segundo aos dois e atravessar a meta na mesma proporção.
Bem... esperemos que não se engane nas portas e acabe por entrar no apartamento da vizinha... A propósito (ou não...) vou contar a história "escabrosa" que se passou com um amigo meu e que pode ser tema de debate para PSI´s e quejandos. Entro ao fim do dia no bar do costume, para umas bejecas e uns traços de palheta e encontro o meu amigo Anastácio sentado a uma mesa, com uma girafa à frente e o olhar perdido no éter. Sento-me ao lado dele e atiro-lhe: então ó bacano, estás em zen? Não me ouviu. Insisti: tony cóméqué? tás aqui ó taz na lua? -Hmmmm? -Ah... então? Tudo? -Tudo man! E a vidinha tá em elta? -Nem por isso. -Fónix... tão? Algum problema? Ficou calado por uns instantes, mandou um gole na girafa, voltou-se para mim e disse-me: Lembras-te de te ter falado ha dias na minha vizinha boazona do 4º esquerdo, que costumo entontrar no elevador? -Yah... qué que tem? - Man... ha 3 dias atrás, encontrámo-nos novamente e ela convidou-me a subir até ao apartamento dela. -Fónix chavalo, ganda sortudo!!! - Péra... quando entrei, ela começou logo a desapertar-me as calças e a levar-me pró quarto, em menos de nada já estáva-mos na cama dela a fazer amor. Estáva tão entusiasmado e empenhado no acto, que nem dei pelo marido dela entrar... - I comum caráças... deu-te um enxerto de porrada?! -Népia man... nem sei como é que te hei-de contar isto. -Desembucha pá... se o gajo não te arreou... então tudo nice. -Pá... ele não me arreou mas... apanhou-me em cima da mulher e... pimba. -Pimba? Não tou a ceber... -Pimba, caráças, não tás a topar? -Hmmmm... não! -Aiii. Então... o gajo... abusou de mim, prontos! - Pfhhhh... foi-te ao olho?! -Sim... -Oh caraças... e tu? -Pá... esse é que é o meu problema... -Problema, como?! -É que desde esse dia, eu continuo a ir a casa da minha vizinha, mas não sei se a visito por causa dela, se por causa do marido... -Ahhhh... pois... e tal... e assim...
Ela observa-o, enternecida. Ele descreve percursos aparentemente erráticos. Gestos rápidos repetidos como quem tenta por ordem numa discussão muda interna. O ar está irrespirável de tão quente. - Diz lá... diz-lhe... fala alto para te ouvires- diz ela pousado a papelada como quem deita uma cria adormecida. Fica a ouvi-lo e sabendo que ele não conta com um apontar de caminhos mas antes segui-lo em apoio. Abstraí-se ficando a rever-lhe os relevos do rosto e parece-lhe uma imagem da Terra do espaço. Aterra-lhe nos cabelos num gesto de ternura e acaba sem saber em quê o pode ter ajudado quando ele lhe diz "é tão bom poder contar contigo".
9 comentários:
Se fechar os olhos, o regaço está lá.
Sinta-o.
:)
Gosto de sentir o regaço e que o regaço ma sinta a mim porque assim o tempo corre na medida em que existe. Descontando cada segundo aos dois e atravessar a meta na mesma proporção.
Bem... esperemos que não se engane nas portas e acabe por entrar no apartamento da vizinha...
A propósito (ou não...) vou contar a história "escabrosa" que se passou com um amigo meu e que pode ser tema de debate para PSI´s e quejandos.
Entro ao fim do dia no bar do costume, para umas bejecas e uns traços de palheta e encontro o meu amigo Anastácio sentado a uma mesa, com uma girafa à frente e o olhar perdido no éter.
Sento-me ao lado dele e atiro-lhe: então ó bacano, estás em zen?
Não me ouviu.
Insisti: tony cóméqué? tás aqui ó taz na lua?
-Hmmmm?
-Ah... então? Tudo?
-Tudo man! E a vidinha tá em elta?
-Nem por isso.
-Fónix... tão? Algum problema?
Ficou calado por uns instantes, mandou um gole na girafa, voltou-se para mim e disse-me: Lembras-te de te ter falado ha dias na minha vizinha boazona do 4º esquerdo, que costumo entontrar no elevador?
-Yah... qué que tem?
- Man... ha 3 dias atrás, encontrámo-nos novamente e ela convidou-me a subir até ao apartamento dela.
-Fónix chavalo, ganda sortudo!!!
- Péra... quando entrei, ela começou logo a desapertar-me as calças e a levar-me pró quarto, em menos de nada já estáva-mos na cama dela a fazer amor. Estáva tão entusiasmado e empenhado no acto, que nem dei pelo marido dela entrar...
- I comum caráças... deu-te um enxerto de porrada?!
-Népia man... nem sei como é que te hei-de contar isto.
-Desembucha pá... se o gajo não te arreou... então tudo nice.
-Pá... ele não me arreou mas... apanhou-me em cima da mulher e... pimba.
-Pimba? Não tou a ceber...
-Pimba, caráças, não tás a topar?
-Hmmmm... não!
-Aiii. Então... o gajo... abusou de mim, prontos!
- Pfhhhh... foi-te ao olho?!
-Sim...
-Oh caraças... e tu?
-Pá... esse é que é o meu problema...
-Problema, como?!
-É que desde esse dia, eu continuo a ir a casa da minha vizinha, mas não sei se a visito por causa dela, se por causa do marido...
-Ahhhh... pois... e tal... e assim...
Prof:
Aqui no regaço do seu blogue tomei a dificil decisão de escolher o menos mau. (vidé comentários anteriores) :)))
... de vez em quando também sinto falta de um ombro.
----
Para quem vive em Lisboa ou no Porto e está a apensar abster-se ou votar em branco, apresento uma alternativa com um cheirinho fresco de maresia:
http://ww1.rtp.pt/antena1/index.php?t=Entrevista-a-Manuela-Magno.rtp&article=3680&visual=11&tm=16&headline=13
T.
Bela metafora...
:))
Porque me apetece ir na onda...;)))
Ela observa-o, enternecida. Ele descreve percursos aparentemente erráticos. Gestos rápidos repetidos como quem tenta por ordem numa discussão muda interna.
O ar está irrespirável de tão quente.
- Diz lá... diz-lhe... fala alto para te ouvires- diz ela pousado a papelada como quem deita uma cria adormecida. Fica a ouvi-lo e sabendo que ele não conta com um apontar de caminhos mas antes segui-lo em apoio. Abstraí-se ficando a rever-lhe os relevos do rosto e parece-lhe uma imagem da Terra do espaço. Aterra-lhe nos cabelos num gesto de ternura e acaba sem saber em quê o pode ter ajudado quando ele lhe diz "é tão bom poder contar contigo".
http://i.imgur.com/u4NVe.jpg
Como eu o entendo!
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