Era preciso que houvesse, em casa, uma mulher para mandar. Mas eu concordo que somos uma sociedade matriarcal. E que a mulher, de forma sub-reptícia, tem muito poder. Todo o homem que manda em sua casa, manda naquilo em que a mulher concorda. Nunca pode mandar em nada que ela não acorde. Ou então será impossível “ser um casamento feliz”. E não acho que seja depreciativo para os homens, mas é muito mérito para as mulheres.
E também acho que as mulheres têm mais equilíbrio no mando caseiro, e veja-se o relacionamento com os filhos, e são mais perspicazes na harmonia. E sabem resguardar o mando. De que é sempre bom exemplo o célebre “olha o teu pai”. Este fica exposto, muito senhor de si e impõe-se. A mãe, no retorno, reequilibra a emoção, mantendo a harmonia.
Mas onde é que você vive? Não deve ser nos Açores que eu conheço:) Não tenhamos ilusões: Esta de que a mulher manda de forma sub-repticia já tem barbas. E brancas! É um falso argumento para aplacar a consciência dos homens e para iludir uma realidade social ainda baseada na desigualdade de género. Na rua e em casa!
Eu concordo com a Ana b., há muita mente deturpada mo mundo futeboleiro.
Não sei porquê, mas sempre desconfiei daquele discurso que diz que por detrás de um grande homem está sempre uma grande mulher.
Ou da outra versão que diz que as mulheres têm de facto um grande poder em casa. Têm o «poder» de ter que fazer muito mais do que muitos homens, lá isso têm. (E os respectivos inconvenientes).
Também sempre ouvi dizer que quem não sabe fazer não sabe mandar. Às vezes dá jeito não saber mandar em muita coisa para não se ter que as fazer.
O início do século XX assistiu à emergência do feminismo sufragista, os anos 60 à afirmação de outro feminismo mais radical, mas ainda há muitas permanências anacrónicas nas nossas vidas a dois (homem e mulher).
O senhor Jorge de Sousa que o diga.
«Você não entende nada - Cotidiano»: Chico Buarque e Caetano Veloso http://youtu.be/lSOAXDkFgxM
Somos um povo que adora recuperar os habitos e costumes antigos, revestindoos de alguma sufisticação. Até ao reinado de D. Dinis, corriam na cidade de Lisboa, alguns rêgos que desaguavam num esteiro localizado na actual baixa lisboeta, Rossio, Rua Augusta, Terreiro do Paço. Este esteiro, por sua vez, desaguava no Tejo. Chamavam a estes rêgos os Rêgos Merdeiros, por ser neles, que os lisboetas despejavam a merda que produziam. Ora bem, D. Dinis, um rapaz que sedistinguiu pela sua sabedoria, sentido de justiça e, visão inovadora, tratou de mandar tapar esse esteiro, por forma a evitar a propagação do mau cheiro e das consequentes epidemias que tanta merda ao ar livre causavam, sobretudo quando chegava o tempo quente. Nos nossos dias, as sociedades - umas mais que outras - não deixaram de produzir merda, trataram foi de arranjar outros locais onde a despejar e... os orgãos de comunicação social, cumprem na prefeição essa finalidade. ;))))
Estava a mulher do Sr. Jorge Sousa em escaldante convivência com o seu "amigo do peito e não só" quando, preocupados que ele desconfiasse de algo, resolveram contribuir para aumentar a sua auto-estima. Daí a ela bichanar-lhe ao ouvido esta tirada, foi um menos do que nada. E assim viverão todos felizes para sempre. :-)
1) Eu acho que a crise assenta bem ao professor Julinho, pois o mais importante era aprovar o casamento gay.
2) Adorei a eliminação do Benfica pelo Braga. Foi a cereja em cima do bolo. Depois do António-Pedro Vasconcelos ter passado a época passada inteira a anunciar o novo ciclo do Benfica e a falar mal do Domingos Paciência. Aliás o Domingos Paciência não percebe nada de futebol, e tudo o que ele faz ainda é fruto do trabalho que foi feito por Jorge Jesus.
3) Eu sou contra a lei da paridade, porque a lei da paridade impede um governo 100% feminino. E eu quero um governo 100% feminino. E 100% mulheres verdadeiras, e não de mulheres com um big clit como a Manuela Ferreira Leite (, e ainda por cima velho!). Naturalmente que os homens serão alvo de requisição civil e obrigados a colaborar - ou simplesmente salivar - com elas. Eu quero ver as mulheres a mostrarem o seu novo (ou "novo") dinamismo.
4) Quanto aos trouxas com pila dos políticos portugueses, o uso da gravata já provou não ser solução. Portanto é necessário encarar alternativas. Talvez três gravatas apertadas e pensem melhor. Talvez o uso de esferas anais e pensem melhor. Qualquer coisa... para ver se ficam menos imbecis.
Como não me interesso por futebol não fazia a mínima ideia de quem era este Jorge de Sousa e por isso fui procurar no google. Confesso que fiquei admirada quando vi a foto. Pensei que fosse mais velho, pois julgo que actualmente o estereótipo da esposa submissa versus marido mandão que tudo decide, ou que pelo menos tem vontade soberana relativamente a certos assuntos ditos masculinos, como a marca do carro, por exemplo, está ultrapassado, sendo as decisões que afectam a vida do casal tomadas em conjunto(espero não estar enganada). Deve ser um tipo muito inseguro relativamente ao sexo feminino, pois vem com o velho fantasma do homem fraco, o vulgarmente chamado "banana" (que se não é capaz de meter a mulher na ordem, também não conseguirá controlar os jogadores, parece-me ser este o seu raciocínio), ridicularizado em milhentas caricaturas, anedotas, sketches de revista, etc.
Relativamente ao comentário do Manuel ("Têm o «poder» de ter que fazer muito mais do que muitos homens, lá isso têm", disse ele), a Maria Velho da Costa, naquele texto que começa com "Elas são quatro milhões, o dia nasce, elas acendem o lume. Elas cortam o pão e aquecem o café, etc." fez uma espantosa análise do que se poderá chamar a condição feminina nas suas várias vertentes. É um texto magnífico, dividido em pequenos capítulos numerados, que não vou colocar aqui porque é muito longo. Deixo em vez um poema da Maria Teresa Horta. Está incluído num volume chamado Poesia Reunida (tem mais de 800 páginas), onde como o nome indica se pode encontrar toda a obra poética dela.
POEMA DE UMA MULHER DONA DE CASA
"Sou-direi: trabalhadora
e a casa o meu tear
Ou teia de minha vida onde me prendo no lento dos dias seu desfiar?
Sou-direi: trabalhadora
e a casa o meu ficar
Fabrico os meses que seco estendidos como lençóis na cama do meu esperar"
Fez lembrar-me a Calçada de Carriche, do António Gedeão.
Luísa sobe, sobe a calçada, sobe e não pode que vai cansada. Sobe, Luísa, Luísa, sobe, sobe que sobe sobe a calçada.
Saiu de casa de madrugada; regressa a casa é já noite fechada. Na mão grosseira, de pele queimada, leva a lancheira desengonçada. Anda, Luísa, Luísa, sobe, sobe que sobe, sobe a calçada.
Luísa é nova, desenxovalhada, tem perna gorda, bem torneada. Ferve-lhe o sangue de afogueada; saltam-lhe os peitos na caminhada. Anda, Luísa. Luísa, sobe, sobe que sobe, sobe a calçada.
Passam magalas, rapaziada, palpam-lhe as coxas, não dá por nada. Anda, Luísa, Luísa, sobe, sobe que sobe, sobe a calçada.
Chegou a casa não disse nada. Pegou na filha, deu-lhe a mamada; bebeu da sopa numa golada; lavou a loiça, varreu a escada; deu jeito à casa desarranjada; coseu a roupa já remendada; despiu-se à pressa, desinteressada; caiu na cama de uma assentada; chegou o homem, viu-a deitada; serviu-se dela, não deu por nada. Anda, Luísa. Luísa, sobe, sobe que sobe, sobe a calçada.
Na manhã débil, sem alvorada, salta da cama, desembestada; puxa da filha, dá-lhe a mamada; veste-se à pressa, desengonçada; anda, ciranda, desaustinada; range o soalho a cada passada; salta para a rua, corre açodada, galga o passeio, desce a calçada, desce a calçada, chega à oficina à hora marcada, puxa que puxa, larga que larga, puxa que puxa, larga que larga, puxa que puxa, larga que larga, puxa que puxa, larga que larga; toca a sineta na hora aprazada, corre à cantina, volta à toada, puxa que puxa, larga que larga, puxa que puxa, larga que larga, puxa que puxa, larga que larga. Regressa a casa é já noite fechada. Luísa arqueja pela calçada. Anda, Luísa, Luísa, sobe, sobe que sobe, sobe a calçada, sobe que sobe, sobe a calçada, sobe que sobe, sobe a calçada. Anda, Luísa, Luísa, sobe, sobe que sobe, sobe a calçada.
In «Teatro do Mundo».
Deixo-lhe para o serão (e o sono):
«Infante da paz»: Ruth Lessyman (Música chinesa) http://youtu.be/ZvSbEuoiPcU
Manuel, Obrigada pelas sugestões de fim de noite. Bom gosto, como sempre:)
Reparei que o Google está a comemorar o 117º aniversário da Martha Graham com umas animações muito bonitas que representam coreografias dela. Assim, retribuo com este video:
Vou direto ao post do Prof. É claro que o meu olhar é tendencioso... A razão de um olhar tendencioso sobre o tema não radica no fato de ser mulher - creio!Talvez beba noutra fonte, aquela onde construi os meus valores e os meus ideais - uma adolescência e juventude feitas no tempo histórico de uma identificação com os tempos de "peace and love". E assim, uma relação afetivo-sexual entre namorados ou entre companheiros conjugalmente unidos está (se não está, devia estar!)muito longe de uma organização de pensamento onde se produzem vivências que seguem lógicas de poder. Não há, portanto, entre dois amantes um que tenha mais poder do que outro, caso a relação entre ambos seja saudável e de amor. Querem-se e porque se querem querem para o outro bem-estar. Nesta panorâmica, se um manda e outro obedece, se um impõe e outro é submisso, se um chefia e outro é chefiado, a relação de ambos se conspurcou, a tal ponto que não estão a viver uma relação de amor, mas outra coisa qualquer como a de terem propriedade, bens, filhos repartidos por um e outro - estão unidos pelo que repartem entre si e o que sentem entre si está minado por um tipo de relação que copiam de um quadro de relações que é típico de outro campo relacional.
Entre amantes o que há (devia haver) é carinho, erotismo e reciprocidade. Mas poder? Mas liderança? Mas chefia?
Um e outro, numa relação de amor, sentir-se-ão numa relação que é também de libertação para cada um e a relação de ambos produzirá energia bastante para que cada um se sinta mais alimentado e capaz de relações diversas em seu quotidiano mais positivas e construtoras. E uma boa relação de amor é também uma relação de reflexão sobre o quotidiano de um e de outro, pelo que no tempo de relação dos dois se eleva a cumplicidade entre ambos.
Não vejo onde fique espaço para cultivar uma relação desigualitária. Apenas creio que UM NÃO É O OUTRO e assim devem continuar.
É caso para dizer que o JOGO É OUTRO no futebol. Aí para um ganhador tem de haver um perdedor e a lógica que alimenta o prazer dos encontros é a possibilidade da situação ser reversível.
Ora, o prazer dos encontros numa relação de amor é que não há a equação do 1 mais 1, mas a cinergia de uma entrega entre 2, e a aposta de garantir que 1, outro, ambos saiam a ganhar (muito, se posssível!).
Vou direto ao post do Prof. É claro que o meu olhar é tendencioso... A razão de um olhar tendencioso sobre o tema não radica no fato de ser mulher - creio!Talvez beba noutra fonte, aquela onde construi os meus valores e os meus ideais - uma adolescência e juventude feitas no tempo histórico de uma identificação com os tempos de "peace and love". E assim, uma relação afetivo-sexual entre namorados ou entre companheiros conjugalmente unidos está (se não está, devia estar!)muito longe de uma organização de pensamento onde se produzem vivências que seguem lógicas de poder. Não há, portanto, entre dois amantes um que tenha mais poder do que outro, caso a relação entre ambos seja saudável e de amor. Querem-se e porque se querem querem para o outro bem-estar. Nesta panorâmica, se um manda e outro obedece, se um impõe e outro é submisso, se um chefia e outro é chefiado, a relação de ambos se conspurcou, a tal ponto que não estão a viver uma relação de amor, mas outra coisa qualquer como a de terem propriedade, bens, filhos repartidos por um e outro - estão unidos pelo que repartem entre si e o que sentem entre si está minado por um tipo de relação que copiam de um quadro de relações que é típico de outro campo relacional.
Entre amantes o que há (devia haver) é carinho, erotismo e reciprocidade. Mas poder? Mas liderança? Mas chefia?
Um e outro, numa relação de amor, sentir-se-ão numa relação que é também de libertação para cada um e a relação de ambos produzirá energia bastante para que cada um se sinta mais alimentado e capaz de relações diversas em seu quotidiano mais positivas e construtoras. E uma boa relação de amor é também uma relação de reflexão sobre o quotidiano de um e de outro, pelo que no tempo de relação dos dois se eleva a cumplicidade entre ambos.
Não vejo onde fique espaço para cultivar uma relação desigualitária. Apenas creio que UM NÃO É O OUTRO e assim devem continuar.
É caso para dizer que o JOGO É OUTRO no futebol. Aí para um ganhador tem de haver um perdedor e a lógica que alimenta o prazer dos encontros é a possibilidade da situação ser reversível.
Ora, o prazer dos encontros numa relação de amor é que não há a equação do 1 mais 1, mas a cinergia de uma entrega entre 2, e a aposta de garantir que 1, outro, ambos saiam a ganhar (muito, se posssível!).
Olá, "Aqui entre nós", estive hoje com este seu livro na minha mão na FNAC de Santa Catarina, o qual irei comprar por ocasião da Feira do Livro do Porto. Atrevo-me a escrever-lhe para o convidar a visitar o meu site sobre a nossa Invicta Cidade do Porto, neste endereço http://web.me.com/jamcouto1/CityPorto/Planta_do_Porto.html Nele podem ser vistos cerca de 200 pequenos filmes e mais de mil fotos do Porto. Se lá for, espero que goste e queria que soubesse que qualquer comentário seu será muito bem-vindo. Obrigado pela atenção. José Couto Porto
Caro Prof. Júlio Machado Vaz, "aqui para nós" e como que por encanto, os meus comentários evaporaram-se! Assim, renovo o meu convite para que, sempre que queira e possa, visitar virtualmente a nossa Invicta Cidade do Porto, acedendo a este meu website http://web.me.com/jamcouto1/CityPorto/Planta_do_Porto.html Obrigado pela atenção e um abraço do José Couto Porto
O blogger avariou-se mesmo após eu ter aberto um link que vinha endereçado ao Prof. Durante uns momentos largos aparecia no ecrãn um pequeno texto a dizer que tinha ocorrido um erro e para eu identificar o meu ultimo gesto no blog. Dado os meus avançados conhecimentos informáticos,de todos sobejamente conhecidos, comecei logo a pensar tratar-se de algum virus:))). Não sem antes me passar pela cabeça, em frações de segundo, tratar-se de alguma especie de castigo por abrir correspondência alheia:))). Mas este meu sentimento de culpa fica para o Prof analisar...:)))
Manuel:
Que saudades das suas musicas. A minha preferida é a primeira, claro! Para a troca aqui vai:
http://youtu.be/B-eFH0yEitU
http://youtu.be/PHIe9B5plDI
Gostei da poesia do Gedeão.Conheci-a recitada pela Odete Santos. Mulher interessantissima e que sempre lutou pela igualdade de géneros. Um exemplo de inteligência e tenacidade. Além de que me recordou os meus tempos de MDM:). Que continuam a ser os atuais- a única diferença é que eu achava que podia mudar o mundo. Agora eu sei que não o posso mudar. Mas o meu mundo, posso! E se todos nós mudarmos o nosso...
Manuel António Pina ganha Prémio Camões. Ele afirma:-"Onde sinto meu sangue é na poesia". Aqui vos deixo:
"AMOR COMO EM CASA
Regresso devagar ao teu sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que não é nada comigo. Distraído percorro o caminho familiar da saudade, pequeninas coisas me prendem, uma tarde num café, um livro. Devagar te amo e às vezes depressa, meu amor, e às vezes faço coisas que não devo, regresso devagar a tua casa, compro um livro, entro no amor como em casa."
36 comentários:
E como se poderá explicar o caso de Paulo Portas ?!
Prof:
"Se nos limitarmos a ser subservientes, não seremos bons árbitros", acrescentou.
Disgusting:((((
Que mentes deturpadas!
É também por isso que não gosto de futebol. Mete-me impressão aquela gente. Brrr!
FDL:
Ou o caso do Sócrates!:)
Se bem que neste caso, aprecie-se ou não o bicho, fraco não é, seguramente. Tem mais vidas que os gatos:)))
Era preciso que houvesse, em casa, uma mulher para mandar. Mas eu concordo que somos uma sociedade matriarcal. E que a mulher, de forma sub-reptícia, tem muito poder. Todo o homem que manda em sua casa, manda naquilo em que a mulher concorda. Nunca pode mandar em nada que ela não acorde. Ou então será impossível “ser um casamento feliz”. E não acho que seja depreciativo para os homens, mas é muito mérito para as mulheres.
E também acho que as mulheres têm mais equilíbrio no mando caseiro, e veja-se o relacionamento com os filhos, e são mais perspicazes na harmonia. E sabem resguardar o mando. De que é sempre bom exemplo o célebre “olha o teu pai”. Este fica exposto, muito senhor de si e impõe-se. A mãe, no retorno, reequilibra a emoção, mantendo a harmonia.
Aquiles, meu caro:
Mas onde é que você vive? Não deve ser nos Açores que eu conheço:)
Não tenhamos ilusões: Esta de que a mulher manda de forma sub-repticia já tem barbas. E brancas! É um falso argumento para aplacar a consciência dos homens e para iludir uma realidade social ainda baseada na desigualdade de género. Na rua e em casa!
Mas eu tinha jurado que nunca mais ia discordar de ninguém. Só que este assunto é superior às minhas forças:)))
Eu concordo com a Ana b., há muita mente deturpada mo mundo futeboleiro.
Não sei porquê, mas sempre desconfiei daquele discurso que diz que por detrás de um grande homem está sempre uma grande mulher.
Ou da outra versão que diz que as mulheres têm de facto um grande poder em casa. Têm o «poder» de ter que fazer muito mais do que muitos homens, lá isso têm. (E os respectivos inconvenientes).
Também sempre ouvi dizer que quem não sabe fazer não sabe mandar. Às vezes dá jeito não saber mandar em muita coisa para não se ter que as fazer.
O início do século XX assistiu à emergência do feminismo sufragista, os anos 60 à afirmação de outro feminismo mais radical, mas ainda há muitas permanências anacrónicas nas nossas vidas a dois (homem e mulher).
O senhor Jorge de Sousa que o diga.
«Você não entende nada - Cotidiano»: Chico Buarque e Caetano Veloso
http://youtu.be/lSOAXDkFgxM
Mais um idiota de tantos que por aí andam à solta.
Mas não culpem o futebol, há-os em todas as áreas, podem é ser mais ou menos refinados...
Que se há-de fazer a estes trogloditas como diria a "nossa" Inês?
Exterminá-los?:)
Pensava eu, ingenuamente, que em 2011 já não se dissessem barbaridades destas, mas enfim...
Somos um povo que adora recuperar os habitos e costumes antigos, revestindoos de alguma sufisticação.
Até ao reinado de D. Dinis, corriam na cidade de Lisboa, alguns rêgos que desaguavam num esteiro localizado na actual baixa lisboeta, Rossio, Rua Augusta, Terreiro do Paço. Este esteiro, por sua vez, desaguava no Tejo.
Chamavam a estes rêgos os Rêgos Merdeiros, por ser neles, que os lisboetas despejavam a merda que produziam.
Ora bem, D. Dinis, um rapaz que sedistinguiu pela sua sabedoria, sentido de justiça e, visão inovadora, tratou de mandar tapar esse esteiro, por forma a evitar a propagação do mau cheiro e das consequentes epidemias que tanta merda ao ar livre causavam, sobretudo quando chegava o tempo quente.
Nos nossos dias, as sociedades - umas mais que outras - não deixaram de produzir merda, trataram foi de arranjar outros locais onde a despejar e... os orgãos de comunicação social, cumprem na prefeição essa finalidade.
;))))
Estava a mulher do Sr. Jorge Sousa em escaldante convivência com o seu "amigo do peito e não só" quando, preocupados que ele desconfiasse de algo, resolveram contribuir para aumentar a sua auto-estima. Daí a ela bichanar-lhe ao ouvido esta tirada, foi um menos do que nada. E assim viverão todos felizes para sempre. :-)
Anfitrite,
Recupere depressa. Estamos com saudades.
T.
Tangerina:
ihihihihiihih:)))))
Gostei!:)
1) Eu acho que a crise assenta bem ao professor Julinho, pois o mais importante era aprovar o casamento gay.
2) Adorei a eliminação do Benfica pelo Braga. Foi a cereja em cima do bolo. Depois do António-Pedro Vasconcelos ter passado a época passada inteira a anunciar o novo ciclo do Benfica e a falar mal do Domingos Paciência. Aliás o Domingos Paciência não percebe nada de futebol, e tudo o que ele faz ainda é fruto do trabalho que foi feito por Jorge Jesus.
3) Eu sou contra a lei da paridade, porque a lei da paridade impede um governo 100% feminino. E eu quero um governo 100% feminino. E 100% mulheres verdadeiras, e não de mulheres com um big clit como a Manuela Ferreira Leite (, e ainda por cima velho!). Naturalmente que os homens serão alvo de requisição civil e obrigados a colaborar - ou simplesmente salivar - com elas. Eu quero ver as mulheres a mostrarem o seu novo (ou "novo") dinamismo.
4) Quanto aos trouxas com pila dos políticos portugueses, o uso da gravata já provou não ser solução. Portanto é necessário encarar alternativas. Talvez três gravatas apertadas e pensem melhor. Talvez o uso de esferas anais e pensem melhor. Qualquer coisa... para ver se ficam menos imbecis.
Para todos os Murcons, mas em especial para o Manuel, o nosso especialista musical:
Uma musiquinha para o final de tarde,
Chick Corea e Hiromo Uehara
http://youtu.be/BRU1o-sCnqY
Hiromi Uehara
http://youtu.be/98JtaPWvSYM
Ana b.
Obrigado.
Para si:
«Father Can You Hear Me»: Tyler Perry (With Lyrics)
http://youtu.be/M0mRHgbGDww
e
«O kaixis»: Maria Farantouri
http://youtu.be/3_LDJniJ2mI
Para o nosso Prof.:
«Woman»: The Beatles
http://youtu.be/YyVKqVd1QZ4
Manuel:
Obrigada!
Anfi:
Especialmente para si
http://youtu.be/9TBBBBt4unA
Como não me interesso por futebol não fazia a mínima ideia de quem era este Jorge de Sousa e por isso fui procurar no google. Confesso que fiquei admirada quando vi a foto. Pensei que fosse mais velho, pois julgo que actualmente o estereótipo da esposa submissa versus marido mandão que tudo decide, ou que pelo menos tem vontade soberana relativamente a certos assuntos ditos masculinos, como a marca do carro, por exemplo, está ultrapassado, sendo as decisões que afectam a vida do casal tomadas em conjunto(espero não estar enganada).
Deve ser um tipo muito inseguro relativamente ao sexo feminino, pois vem com o velho fantasma do homem fraco, o vulgarmente chamado "banana" (que se não é capaz de meter a mulher na ordem, também não conseguirá controlar os jogadores, parece-me ser este o seu raciocínio), ridicularizado em milhentas caricaturas, anedotas, sketches de revista, etc.
Relativamente ao comentário do Manuel ("Têm o «poder» de ter que fazer muito mais do que muitos homens, lá isso têm", disse ele), a Maria Velho da Costa, naquele texto que começa com "Elas são quatro milhões, o dia nasce, elas acendem o lume. Elas cortam o pão e aquecem o café, etc." fez uma espantosa análise do que se poderá chamar a condição feminina nas suas várias vertentes. É um texto magnífico, dividido em pequenos capítulos numerados, que não vou colocar aqui porque é muito longo. Deixo em vez um poema da Maria Teresa Horta. Está incluído num volume chamado Poesia Reunida (tem mais de 800 páginas), onde como o nome indica se pode encontrar toda a obra poética dela.
POEMA DE UMA MULHER DONA DE CASA
"Sou-direi:
trabalhadora
e a casa o meu tear
Ou teia de minha vida
onde me prendo no lento
dos dias seu desfiar?
Sou-direi:
trabalhadora
e a casa o meu ficar
Fabrico os meses que seco
estendidos como lençóis
na cama do meu esperar"
Condessa:
bela sugestão, o poema da MTH.
Fez lembrar-me a Calçada de Carriche, do António Gedeão.
Luísa sobe,
sobe a calçada,
sobe e não pode
que vai cansada.
Sobe, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe
sobe a calçada.
Saiu de casa
de madrugada;
regressa a casa
é já noite fechada.
Na mão grosseira,
de pele queimada,
leva a lancheira
desengonçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Luísa é nova,
desenxovalhada,
tem perna gorda,
bem torneada.
Ferve-lhe o sangue
de afogueada;
saltam-lhe os peitos
na caminhada.
Anda, Luísa.
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Passam magalas,
rapaziada,
palpam-lhe as coxas,
não dá por nada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Chegou a casa
não disse nada.
Pegou na filha,
deu-lhe a mamada;
bebeu da sopa
numa golada;
lavou a loiça,
varreu a escada;
deu jeito à casa
desarranjada;
coseu a roupa
já remendada;
despiu-se à pressa,
desinteressada;
caiu na cama
de uma assentada;
chegou o homem,
viu-a deitada;
serviu-se dela,
não deu por nada.
Anda, Luísa.
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Na manhã débil,
sem alvorada,
salta da cama,
desembestada;
puxa da filha,
dá-lhe a mamada;
veste-se à pressa,
desengonçada;
anda, ciranda,
desaustinada;
range o soalho
a cada passada;
salta para a rua,
corre açodada,
galga o passeio,
desce a calçada,
desce a calçada,
chega à oficina
à hora marcada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga;
toca a sineta
na hora aprazada,
corre à cantina,
volta à toada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga.
Regressa a casa
é já noite fechada.
Luísa arqueja
pela calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
In «Teatro do Mundo».
Deixo-lhe para o serão (e o sono):
«Infante da paz»: Ruth Lessyman (Música chinesa)
http://youtu.be/ZvSbEuoiPcU
(Música japonesa)
http://youtu.be/DvaOMKDk_vk
Manuel,
Obrigada pelas sugestões de fim de noite. Bom gosto, como sempre:)
Reparei que o Google está a comemorar o 117º aniversário da Martha Graham com umas animações muito bonitas que representam coreografias dela. Assim, retribuo com este video:
http://www.youtube.com/user/planetbenjamin#p/a/u/2/Pb4-kpClZns
Espero que goste(m).
Agora, não me apetece escrever.!
Do (centro do mundo):
http://www.washingtonpost.com/
Bom, Dia... Visitantes do (Murcon)
Fora de Lei,
Se o PP já tivesse a tal (tatoo) eu continuaria com a mesma opinião. O Mourinho é o Paulo Portas do Fitebol. Apenas com um pouco mais de juizinho.
Bom dia, em Português.
Ana, Manuel & Xelim:
http://youtu.be/gIH5aVg7SuI
(Arigatô) e Boas Sombras.
Vou direto ao post do Prof. É claro que o meu olhar é tendencioso... A razão de um olhar tendencioso sobre o tema não radica no fato de ser mulher - creio!Talvez beba noutra fonte, aquela onde construi os meus valores e os meus ideais - uma adolescência e juventude feitas no tempo histórico de uma identificação com os tempos de "peace and love". E assim, uma relação afetivo-sexual entre namorados ou entre companheiros conjugalmente unidos está (se não está, devia estar!)muito longe de uma organização de pensamento onde se produzem vivências que seguem lógicas de poder. Não há, portanto, entre dois amantes um que tenha mais poder do que outro, caso a relação entre ambos seja saudável e de amor. Querem-se e porque se querem querem para o outro bem-estar. Nesta panorâmica, se um manda e outro obedece, se um impõe e outro é submisso, se um chefia e outro é chefiado, a relação de ambos se conspurcou, a tal ponto que não estão a viver uma relação de amor, mas outra coisa qualquer como a de terem propriedade, bens, filhos repartidos por um e outro - estão unidos pelo que repartem entre si e o que sentem entre si está minado por um tipo de relação que copiam de um quadro de relações que é típico de outro campo relacional.
Entre amantes o que há (devia haver) é carinho, erotismo e reciprocidade. Mas poder? Mas liderança? Mas chefia?
Um e outro, numa relação de amor, sentir-se-ão numa relação que é também de libertação para cada um e a relação de ambos produzirá energia bastante para que cada um se sinta mais alimentado e capaz de relações diversas em seu quotidiano mais positivas e construtoras. E uma boa relação de amor é também uma relação de reflexão sobre o quotidiano de um e de outro, pelo que no tempo de relação dos dois se eleva a cumplicidade entre ambos.
Não vejo onde fique espaço para cultivar uma relação desigualitária. Apenas creio que UM NÃO É O OUTRO e assim devem continuar.
É caso para dizer que o JOGO É OUTRO no futebol. Aí para um ganhador tem de haver um perdedor e a lógica que alimenta o prazer dos encontros é a possibilidade da situação ser reversível.
Ora, o prazer dos encontros numa relação de amor é que não há a equação do 1 mais 1, mas a cinergia de uma entrega entre 2, e a aposta de garantir que 1, outro, ambos saiam a ganhar (muito, se posssível!).
Vou direto ao post do Prof. É claro que o meu olhar é tendencioso... A razão de um olhar tendencioso sobre o tema não radica no fato de ser mulher - creio!Talvez beba noutra fonte, aquela onde construi os meus valores e os meus ideais - uma adolescência e juventude feitas no tempo histórico de uma identificação com os tempos de "peace and love". E assim, uma relação afetivo-sexual entre namorados ou entre companheiros conjugalmente unidos está (se não está, devia estar!)muito longe de uma organização de pensamento onde se produzem vivências que seguem lógicas de poder. Não há, portanto, entre dois amantes um que tenha mais poder do que outro, caso a relação entre ambos seja saudável e de amor. Querem-se e porque se querem querem para o outro bem-estar. Nesta panorâmica, se um manda e outro obedece, se um impõe e outro é submisso, se um chefia e outro é chefiado, a relação de ambos se conspurcou, a tal ponto que não estão a viver uma relação de amor, mas outra coisa qualquer como a de terem propriedade, bens, filhos repartidos por um e outro - estão unidos pelo que repartem entre si e o que sentem entre si está minado por um tipo de relação que copiam de um quadro de relações que é típico de outro campo relacional.
Entre amantes o que há (devia haver) é carinho, erotismo e reciprocidade. Mas poder? Mas liderança? Mas chefia?
Um e outro, numa relação de amor, sentir-se-ão numa relação que é também de libertação para cada um e a relação de ambos produzirá energia bastante para que cada um se sinta mais alimentado e capaz de relações diversas em seu quotidiano mais positivas e construtoras. E uma boa relação de amor é também uma relação de reflexão sobre o quotidiano de um e de outro, pelo que no tempo de relação dos dois se eleva a cumplicidade entre ambos.
Não vejo onde fique espaço para cultivar uma relação desigualitária. Apenas creio que UM NÃO É O OUTRO e assim devem continuar.
É caso para dizer que o JOGO É OUTRO no futebol. Aí para um ganhador tem de haver um perdedor e a lógica que alimenta o prazer dos encontros é a possibilidade da situação ser reversível.
Ora, o prazer dos encontros numa relação de amor é que não há a equação do 1 mais 1, mas a cinergia de uma entrega entre 2, e a aposta de garantir que 1, outro, ambos saiam a ganhar (muito, se posssível!).
Murcons,
Para uma noite tranquila.
Ou não...:)
http://youtu.be/fxuqu3JKuHQ
http://youtu.be/oQr-MyheCzQ
Olá,
"Aqui entre nós", estive hoje com este seu livro na minha mão na FNAC de Santa Catarina, o qual irei comprar por ocasião da Feira do Livro do Porto.
Atrevo-me a escrever-lhe para o convidar a visitar o meu site sobre a nossa Invicta Cidade do Porto, neste endereço
http://web.me.com/jamcouto1/CityPorto/Planta_do_Porto.html
Nele podem ser vistos cerca de 200 pequenos filmes e mais de mil fotos do Porto.
Se lá for, espero que goste e queria que soubesse que qualquer comentário seu será muito bem-vindo.
Obrigado pela atenção.
José Couto
Porto
José, Obrigada pelo Link...
José,
A minha azelhice não conhece limites, não consigo aceder:(.
Caro Júlio Machado Vaz,
É só fazer "copy and paste" deste endereço, na linha de comando do seu Browser:
http://web.me.com/jamcouto1/CityPorto/Planta_do_Porto.html
Acabei de fazer no meu e funcionou; portanto, admito que, no seu, também resulte! :-)
Um abraço do
José Couto
Caras(os) murcónicas(os):
Depois de ultrapassados os problemas do acesso ao blogue, é tempo de «botar» mais opiniões.
Fico à espera, pois já dei o meu contributo no qual ninguém pegou.
Entretanto, deixo-vos umas musiquinhas para o fim-de-semana:
«Where Can I Go Without You »: Keith Jarret & Charlie Haden ─ CD Jasmin
http://youtu.be/oTglStGN7Ew
«Música chinesa»: Autor não identificado
http://youtu.be/TismjQkaZaA
«Melancolie»: Yves Duteil & Veronique Sanson
http://www.youtube.com/watch?v=XjQunKcKx0o
Caro Prof. Júlio Machado Vaz,
"aqui para nós" e como que por encanto, os meus comentários evaporaram-se! Assim, renovo o meu convite para que, sempre que queira e possa, visitar virtualmente a nossa Invicta Cidade do Porto, acedendo a este meu website
http://web.me.com/jamcouto1/CityPorto/Planta_do_Porto.html
Obrigado pela atenção e um abraço do
José Couto
Porto
Eureka!
Já estava a ressacar:)))
O blogger avariou-se mesmo após eu ter aberto um link que vinha endereçado ao Prof. Durante uns momentos largos aparecia no ecrãn um pequeno texto a dizer que tinha ocorrido um erro e para eu identificar o meu ultimo gesto no blog. Dado os meus avançados conhecimentos informáticos,de todos sobejamente conhecidos, comecei logo a pensar tratar-se de algum virus:))). Não sem antes me passar pela cabeça, em frações de segundo, tratar-se de alguma especie de castigo por abrir correspondência alheia:))). Mas este meu sentimento de culpa fica para o Prof analisar...:)))
Manuel:
Que saudades das suas musicas. A minha preferida é a primeira, claro!
Para a troca aqui vai:
http://youtu.be/B-eFH0yEitU
http://youtu.be/PHIe9B5plDI
Gostei da poesia do Gedeão.Conheci-a recitada pela Odete Santos. Mulher interessantissima e que sempre lutou pela igualdade de géneros. Um exemplo de inteligência e tenacidade.
Além de que me recordou os meus tempos de MDM:). Que continuam a ser os atuais- a única diferença é que eu achava que podia mudar o mundo. Agora eu sei que não o posso mudar. Mas o meu mundo, posso! E se todos nós mudarmos o nosso...
Manuel António Pina ganha Prémio Camões. Ele afirma:-"Onde sinto meu sangue é na poesia".
Aqui vos deixo:
"AMOR COMO EM CASA
Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa, compro um livro, entro no
amor como em casa."
Oh Ana:)
Isso é que são complexos de culpa!!:))
Menina da Lua,
Sabe lá o que eles me atormentam:))
E felicito-a pela poesia. Belissima escolha:)
Explicação encontra-se sempre, mais difícil é encontrar uma solução por isso vai haver eleição de Governo.
F-u-i--C-e-n-s-u-r-a-d-o--p-e-l-o--a-u-t-o-r---Que previlégio!...
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