O alegado pequeno-almoço "extra campanha" que reuniria o Engenheiro Sócrates e os arquitectos Siza Vieira, Eduardo Souto Moura e Alcino Soutinho só surpreende pela candura dos convidados:).
É preciso ser-se muito ingénuo para pensar que, em plena campanha eleitoral, um candidato fosse ocupar o seu tempo com outro assunto, que não a campanha:)
Tratando-se de 3 pessoas da elite intelectual do país, cultas, informadas, com grande experiência de vida, chamar-lhes ingénuas será um pouco excessivo. Dada a generalização e real conhecimento do sentido que a expressão «não há almoços grátis» (estabelecida por um autor americano e popularizada pela pena de João César das Neves) obteve entre nós, não é de prever que se admita haver pequenos-almoços grátis, apenas porque são mais baratos. Sabendo-se que esta trupe de políticos portugueses de pechisbeque não olha a meios para atingir os fins, fica o enigma da aceitação do pequeno-almoço por parte destas 3 personalidades, apesar de privado.
Em plena campanha eleitoral com os politicos a calcorrearem o país de norte a sul, a uma semana das eleições, a deitarem os bofes pela boca, com agendas sobrecarregadíssimas, sem tempo sequer para dormirem, acha que o Sócrates, ou qualquer um dos outros candidatos,iria gastar tempo a cavaquear com quem quer que seja, sem contrapartidas!? Claro que não conhecemos os moldes em que o convite foi feito mas de qualquer maneira o primeiro pensamento será o de um eventual aproveitamente. Ou eles achavam que o pequeno-almoço seria feito num bunker com os protagonistas disfarçados com gabardine e óculos escuros para que as hordas de jornalistas que acompanham os candidatos nestes dias não darem conta? Se isto não é ingenuidade é o quê?
I did it. Vê acima? "...mensagem removida pelo autor." ______________
O PS insiste na ala socratiana. Enquanto tal, muitas outras figuras da cena político-partidária vão sendo queimadas.Assim foi Manuel Alegre, porque Sócrates veio dizer que estava com ele. E, para mim, assim foi Ferro Rodrigues que veio dizer que apoiava Sócrates.
Parece existir uma ala direita e desgovernada no PS: quem ainda acredita no PS se essa ala tem sido a mais visível? Volta Guterres e traz uma rosa a Portugal. (Depois dos cravos vermelhos, a rosa ainda semeou alguma esperança, pelo menos).Saúde e Educação teriam ou não sido o caminho???? Mas não!...
Até há já quem acredite que há uma ala esquerda e alternativa no PSD...
PP falou em "deputados úteis" - para quê e para quem?
Pequeno-almoço com o chefe????? O chefe queria ser visto em melhores companhias? Aposto que acabaram por lhe levar o pequeno-almoço ao quarto!
Sebo subentendia obtusidade... Ora neste Ministério sobrava c talento. Incontestavelmente havia aí talentos pujantes... - Essa é outra! - gritou Ega atirando os braços ao ar. - E extraordinário! Neste abençoado país todos os políticos têm «imenso talento», a oposição confessa sempre que os ministros, que ela cobre de injúrias, têm, à parte os disparate que fazem, um «talento de primeira ordem»! Por outro lado a maioria admite que a oposição, a quem ela constantemente recrimina pelos disparates que fez, está cheia de «robustíssimos talentos»! De resto todo o mundo concorda que o país é uma choldra. E resulta portanto este facto supracómico: um país governado «com imenso talento», que é de todos na Europa, segundo o consenso unânime, o mais estupidamente governado! Eu proponho isto, a ver: que, como os talentos sempre falham, se experimentem uma vez os imbecis! O conde sorria com bonomia e superioridade a estes exa¬geros de fantasista. E Carlos, ansioso por ser amável, atalhou acendendo o charuto no dele: - Que pasta preferia você, Gouvarinho, se os seus amigos subissem? A dos Estrangeiros, está claro ... O conde fez um largo gesto de abnegação. Era pouco natural que os seus amigos necessitassem da sua experiencia política, Ele tornara-se sobretudo num homem de estudo e de teoria. Alem disso não sabia bem se as ocupações da sua casa, a sua saúde, os seus hábitos Lhe permitiriam tomar o fardo do governo. Em todo o caso, decerto a pasta dos Estrangeires não o tentava ... - Essa nunca! - prosseguiu ele, muito compenetrado. Para se poder falar de alto na Europa, como ministro dos Estrangeiros, é necessário ter por trás um exército de duzentos mil homens e uma esquadra com torpedos. Nós, infelizmente, somos fracos ... E eu, para papéis subalternos, para que venha um Bismarck, um Gladstone, dizer-me «há-de ser assim», não estou! .. Pois não acha, Steinbroken?
Caîdê, Fico tão contente sempre que consigo ensinar alguma coisa, do pouco que sei, a alguém. E então no mundo da informática até dá raiva. Toda a gente faz caixinha daquilo que sabe. Deve ser para não banalizar a especialidade.
Quanto ao postal, toda a gente sabe, que nestas alturas todos se servem dos meios que têm ao seu dipor. Além disso, não é o Sócrates que marca a sua agenda. Também não vejo qual a mais-valia que este pequeno-almoço pudesse trazer para as urnas. Só uma pequena elite conhece tais senhores. Apesar do Gerónimo de Sousa ter dito logo que o Siza Vieira apoiava o PC. Talvez por estar habituado a fazer cubos para pobres viverem. O Souto Moura também não se importou de ganhar o Prémio à custa dum estádio feito para o Campeonato e que deve ter ganhado muito pouco. Quanto ao Soutinho, até eu revelo a minha ignorância. Será uma derivação de Souto?
FDL, Estava na altura a 12000km, ou está agora? Será por isso que a sua revolta se virou para as mulheres? Não acredito que também foi para um país árabe? Na Austrália as mulheres costumam ser emancipadas, apesar de descenderem de cadastrados ingleses.
Boa semana para todos. Eu já chorei só por ver a garra da minha querida Simone, nos "Globos de Ouro", e que me trouxe muitas coisas à lembrança.
Estimado Dr. Julio Machado Vaz. Parabéns pelo seu livro! Penso que gostará de seguir os meus blogues: http://pensamentoslibidinosos.blogspot.com http://sombrasdamemoria.blogspot.com Barão de Campos
Não nos podemos queixar de que as coisas estão mal e alimentarmos permanentemente esse estado de coisas através de discursos redondos, fechados sobre si mesmos, de horizontes limitados, tal como os da classe política de pechisbeque que nos governa há tantos, tantos anos, infelizmente. Sem querer armar-me em doutor, penso que é preciso ter em conta dois planos de análise, essenciais para compreendermos porque estamos assim, e que são fundamentais para não nos deprimirmos. Também ajuda a um certo distanciamento do imediato, desta luta «fratricida entre iguais» em que se transformou a política à portuguesa. 1.º Plano de análise ─ Portugal entrou em crise profunda, e em bancarrota, em 3 momentos da sua história, quando perdeu o império do Oriente, em 1580 acabámos por perder mesmo a independência. Reorganizámo-nos então em torno do novo império do Brasil; no século XIX, com a independência deste país, perdemos o 2.º império e entrámos, primeiro num longo período de guerras civis, seguido de um desenvolvimento baseado em empréstimos (Fontismo), para cairmos pela 2.ª vez em bancarrota. Reorganizámo-nos mais uma vez, agora em torno do novo império de África; em 1974, com a descolonização, perdemos o 3.º império e entrámos em bancarrota. Em 37 anos tivemos de recorrer 3 vezes ao FMI. Portanto, as culpas estão para além de Sócrates, de todos os Sócrates anteriores e de todos os que se lhe seguirão. 2.º Plano de análise ─ No actual quadro em que nos movemos (pós 25 de Abril e integração europeia) o mundo mudou muito: temos as debilidades internas decorrentes da perda do império e o desafio da concorrência a 15, a 17, a 24 e agora a 27 países que compõem a UE; como se tal não bastasse, a globalização veio agravar muito os problemas da zona euro, portanto mesmo dos países mais ricos e desenvolvidos, quanto mais de nós. É este panorama sombrio que nos faz perder cada vez mais os chamados «direitos adquiridos». É verdade que há muito desperdício, roubalheira, injustiça na distribuição dos rendimentos, mas isso é, apesar de tudo, acessório se comparado com o fundamental. Se não compreendermos isto, continuaremos a alimentar esta guerrilha de atirar setas uns aos outros, Sócrates contra Passos, Portas contra Sócrates, Passos contra Portas, Jerónimo e Louça contra todos, sempre, e isto independentemente da crítica que cada um de nós mereça em cada momento, mas isso não é o essencial. Devemos, portanto, compreender o quadro em que nos movemos e os desafios que temos para o ultrapassar, que exigiriam protagonistas com outra classe, lá isso é verdade. Desculpem o ar professoral deste comentário, mas assim compreenderão melhor a minha opção em votar em nenhum destes senhores (ou em nenhum senhor mesmo), a não ser que o voto em branco (ou o voto nulo) ajude indirectamente algum deles. Aí optarei por votar num pequeno partido inócuo, que não eleja ninguém, e que não violente a minha consciência.
Tem toda a razão no que diz, mas só lhe peço uma coisa: Não deite fora o que a democracia lhe deu. vote nos pequenoss partidos porque não é ignorando as notícias ou a realidade e brincando com coisas sérias que isto tem salvação. Sei que as coisas não vão melhorar e até lhe digo que tinha pena se o Sócrates ganhasse as eleições, porque ele não fez assim tanto mal, comparando com os outros, para ser tão achincalhado. Ele merece descanso e nós merecemos pagar por aquilo que somos. Eu até tenho vergonha do que vejo nas campanhas eleitorais. E não tínhamos necessidade nenhuma de andarmos a esbanjar dinheiro e o País sem governo durante meses. O bom e o bonito está para vir. Não estamos tão mal como a Grécia, porque na grécia quase não se trabalhava. Viviam do turismo e nos últimos anos à grande e à francesa com os fundos da UE. Toda a gente sabia que eles foram os que fizeram mais aldrabices nas contas. A qualquer hora do dia ou da noite em Atenas os cafés e os restaurantes estavam cheios de gente em idade de trabalhar. Se procurasse a um motorista de táxi do que é que vivia aquelka gente toda ele dazia que não sabia. Talvez eles possam vender algumas ilhas a uns magnatas quaisquer, para equilibrar as contas, porque eles não se vão entender. Nós também só tínhamos a ganhar se vendessemos a Madeira, que representa a maior fruade da nossa história. Só fiizeram túneis e obras de fachada e a míséria e o analfabetismo continua por toda a ilha, com excepção das partes que mostram aos turistas. Estamos quase como em Cuba ou no México onde só podemos ir a certos sítios. E nós aqui apesar de pequenos podíamos nos equilibrar se houvesse bom senso. Mas não é com mais regalias, porque não se pode distribuir o que não há, por isso é que me faz impressão ver as pessoas falarem de certa maneira. O que é que justifica hoje a greve da CP? Está mesmo tudo doido. Quando estivemos em bancarrota no tempo de Mário Soares nós só tínhamos divisas para nos mantermos 2 ou 3 dias e seria só para os combustíveis e alguns cereais. O Banco de Portugal ao fim do dia não sabia se poderia abrir no dia seguinte. Mas com uma equipa equilibrada e com alguns sacrifícios cconseguimos honrar os nossos compromissos, e em todas elas chegámos ao equilíbrio mais depressa do que todos esperavam. Mas agora temos muito menos armas ao nosso dispor por isso é que eu não perdou ao mísero professor cavaco o que fez com o nosso dinheiro. Ele, e os seus amigos, é o maior responsável de tudo o que estamos a sofrer. Depois veio o banana do Guterres. Quando nós estavamos a crescer e a gozar dum bom saldo na balança de pagamentos, e dum crescimento no PIB de cerca de 4%, começou a dar tudo a todos e mais alguém, e partir daí foi o pântano. Com os juros baixos toda a gente passou a viver acima das suas possibilidades. Tenho medo no que isto possa dar, porque não vejo ninguém que possa ter mão nisto, porque ninguém quer perder previlégios e, os que estão bem safam-se sempre e os que têm poder reviindicativo continuarão por mais uns tempos a baralhar o pessoal e depois não sei. Mas de que adianta agora estarmos revoltados com as políticas de 37 anos quando todos sabemos que o país e as condições de vida agora não têm comparação com a miséria que era o nosso país, que depois de perder as colónias ainda integrou mais de 600 mil retornados e ainda chegou a ter mais de 500 mil emigrantes legalizados, até perto do ano dois mil fora quase 200 mil ilegais que as máfias se encarregaram de explorar. Porque precisamos de tanta gente? Porque é que os nossos empresários de merda não aproveitaram para se modernizar? Será que não sabiam que isto não podia durar sempre e estavam outros países a emergir? Esta resposta está toda baralhada porque eu vim aqui e vi o seu comentário e não fui capaz de me calar pela mágoa que sinto e, nem vou poder depois lhe responder porque vou fechar a loja(computador). Até logo. Corrija o texto, mas não os dados, que eu depoia agradeço:)
Não foram porque nãolhes deu jeito. Acontece a muito boa gente...ou que se faz passar por tal. Espaço no Murcon,não percebo! Percebo,dá jeito...ao contrario dos outros...
Peço desculpa, mas estou ainda no post anterior :) Palavra que não entendo por que razão uma mulher fará tal coisa com alguma sistematicidade. E continuo céptica acerca de números, estilo S. Tomé. Mas se acontece, e a tua convicção é notória, proporia o básico: educação. Não me parece que seja tão só matéria de educação sexual, mas há-de passar também por aí; e não é tão má a proposta do PC ou do Bloco para a educação sexual nas escolas. O que baralha – a mim - é aquele ponto de vista “sei ensinar a parte da biologia, mas nos afectos não me meto”. Pensava que estaríamos à vontade, não porque os dominemos, mas porque os vivemos. Às tantas o pequeno príncipe educou a raposa para os afectos. Mas gosto muito mais dos dois sem a encadernação. Passos Coelho: Defino-o politicamente por outros motivos que não os casamentos, que em verdade desconhecia, e não me são bóia para o tema. Mas és capaz de ter razão, é uma desastrada tentativa de acabidar uma franjinha. Terá havido má interpretação, mas qualquer esclarecimento expôs fragilidades que não deviam existir ou pelo menos ser visíveis. Não sei a quem vamos entregar (entregámos?) o quê, Fora de Lei.
Ana Ao dizer que sou uma anciã falo da idade e não do tempo neste blogue. E a idade faz-nos gostar de viver diferente. Por dentro dos caminhos feitos, sem pressa e sem caminho. Por isso, podemos vir aqui ou a outro lado. Desaparecermos por uns tempos. Por nada. Ou mesmo de vez. Porque não nos apetece. Porque morremos. Não sei se a isto se chama serenidade, é provável que se chame velhice, mas por incrível que pareça, torna melhores as coisas simples e põe o supérfluo no lugar.
"...a não ser que o voto em branco (ou o voto nulo) ajude indirectamente algum deles. Aí optarei por votar num pequeno partido inócuo, que não eleja ninguém, e que não violente a minha consciência."
Desculpa, mas não consigo entender a lógica desta atitude. O que significa votar num pequeno partido inócuo? Para que se vota num partido com o objetivo de que esse partido não eleja ninguém? Para nos aliviar a consciência?!! Assim até parece que andamos a brincar às democracias...
Às tantas não conseguiram resistir aos croissants quentinhos com "manteiga" e ao belo do sumo de laranja... eheheh... As coisas que lhe passam pela cabeça professor! É por isso que sempre espreito o que diz por aqui. Abraço e bons sonhos!
Quem tem andado a brincar às democracias não sou eu, não fui eu que provoquei eleições antecipadas atrás de eleições antecipadas desde o 25 de Abril. Dou-te só o exemplo de Espanha, por ter tido um percurso muito semelhante ao nosso de há quase um século a esta parte. Depois de 2 ditaduras de tipo fascista, durante quase 50 anos, entrámos na democracia ao mesmo tempo. Eles tiveram 6 primeiros-ministros e 11 governos (2 de transição e 9 constitucionais), nós tivemos 15 primeiros-ministros e 24 governos (6 provisórios e 18 constitucionais). Compara a instabilidade e a duração de cada governo, não se governa por curtos mandatos, a República teve 45 governos em 16 anos, viu-se no que deu. Os desafios exigentes que temos pela frente não se vencem com esta gente nem com esta instabilidade. Quanto às opções de voto, quer os nulos (traçar o voto) ou os brancos (nada escrever) estão consagrados na lei e são contados. Contudo, para a redistribuição dos deputados, eles acabam por ser recuperados em favor dos maiores partidos através de um engenhoso esquema do método de Hont. Por isso admito votar num pequeno partido que tenha um programa e um comportamento decentes, para não ferir a minha consciência, mas que, dado o referido método de Hont, em princípio não elege deputados, como tem acontecido praticamente sempre. Daí que lhe chame inócuo: não ofende ninguém, não difunde ideias nefastas, mas também não é eleito não correndo o risco de ver atraiçoado o meu voto. Ao menos assim não reverte indirectamente em favor dos grandes, os do sistema, que têm feito o que sabemos; nem dos restantes mais pequenos, mas igualmente integrados no sistema, basta ouvir as suas cassetes, sempre as mesmas. Gostaria que os votos nulos e os brancos, que manifestam uma posição de repúdio para com esta velha política tivessem uma expressão forte, que representasse um cartão vermelho e que desse um abanão neste sistema podre, mas não me parece que as pessoas tenham acordado para essa necessidade.
Assim explicado já faz sentido. Não sei bem como funciona o método de Hondt e por isso não fazia ideia de que os votos brancos e nulos interferiam na atribuição dos mandatos.
Votos brancos e nulos sei o que são, não precisas de me explicar:)))
"Os desafios exigentes que temos pela frente não se vencem com esta gente nem com esta instabilidade."
Estou plenamente de acordo.
"Gostaria que os votos nulos e os brancos, que manifestam uma posição de repúdio para com esta velha política tivessem uma expressão forte, que representasse um cartão vermelho e que desse um abanão neste sistema podre, mas não me parece que as pessoas tenham acordado para essa necessidade."
35 comentários:
Prof.
É preciso ser-se muito ingénuo para pensar que, em plena campanha eleitoral, um candidato fosse ocupar o seu tempo com outro assunto, que não a campanha:)
Tratando-se de 3 pessoas da elite intelectual do país, cultas, informadas, com grande experiência de vida, chamar-lhes ingénuas será um pouco excessivo.
Dada a generalização e real conhecimento do sentido que a expressão «não há almoços grátis» (estabelecida por um autor americano e popularizada pela pena de João César das Neves) obteve entre nós, não é de prever que se admita haver pequenos-almoços grátis, apenas porque são mais baratos.
Sabendo-se que esta trupe de políticos portugueses de pechisbeque não olha a meios para atingir os fins, fica o enigma da aceitação do pequeno-almoço por parte destas 3 personalidades, apesar de privado.
Manuel:
Em plena campanha eleitoral com os politicos a calcorrearem o país de norte a sul, a uma semana das eleições, a deitarem os bofes pela boca, com agendas sobrecarregadíssimas, sem tempo sequer para dormirem, acha que o Sócrates, ou qualquer um dos outros candidatos,iria gastar tempo a cavaquear com quem quer que seja, sem contrapartidas!?
Claro que não conhecemos os moldes em que o convite foi feito mas de qualquer maneira o primeiro pensamento será o de um eventual aproveitamente. Ou eles achavam que o pequeno-almoço seria feito num bunker com os protagonistas disfarçados com gabardine e óculos escuros para que as hordas de jornalistas que acompanham os candidatos nestes dias não darem conta?
Se isto não é ingenuidade é o quê?
Não posso crer!!!
Anfi
I did it. Vê acima? "...mensagem removida pelo autor."
______________
O PS insiste na ala socratiana. Enquanto tal, muitas outras figuras da cena político-partidária vão sendo queimadas.Assim foi Manuel Alegre, porque Sócrates veio dizer que estava com ele. E, para mim, assim foi Ferro Rodrigues que veio dizer que apoiava Sócrates.
Parece existir uma ala direita e desgovernada no PS: quem ainda acredita no PS se essa ala tem sido a mais visível? Volta Guterres e traz uma rosa a Portugal. (Depois dos cravos vermelhos, a rosa ainda semeou alguma esperança, pelo menos).Saúde e Educação teriam ou não sido o caminho???? Mas não!...
Até há já quem acredite que há uma ala esquerda e alternativa no PSD...
PP falou em "deputados úteis" - para quê e para quem?
Pequeno-almoço com o chefe????? O chefe queria ser visto em melhores companhias? Aposto que acabaram por lhe levar o pequeno-almoço ao quarto!
Caidê,
Tu estás a vir e a Anfy já fez o caminho quatro vezes.
;_) tontos
Boa noite!;)
Qual dos 4 é que fará o papel da empregada de quarto?
;P
Pedro
Gosto de aprender com quem sabe! .-))))
Então Caidê,
Aqui vai disto:
Professor,
É possivel passar a estatuto de divorciado sem passar pelo casamento?
Estou a adivinhar a resposta:
No, you can´t. o foto não teve autor descrito...perdão pela falha da fonte. Facebook Process.
..
Continuo a dar erros, nem sempre o corretor funciona! Good People!
Pedro
Vê se está certo assim:
"Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar!" ???? :-))))
"Caidê,
Está bem assim.
Acho que já dessidi o meu voto. Que alivio.
:-)"
Sebo subentendia obtusidade... Ora neste Ministério sobrava c talento. Incontestavelmente havia aí talentos pujantes...
- Essa é outra! - gritou Ega atirando os braços ao ar.
- E extraordinário! Neste abençoado país todos os políticos têm «imenso talento», a oposição confessa sempre que os ministros, que ela cobre de injúrias, têm, à parte os disparate que fazem, um «talento de primeira ordem»! Por outro lado a maioria admite que a oposição, a quem ela constantemente recrimina pelos disparates que fez, está cheia de «robustíssimos talentos»! De resto todo o mundo concorda que o país é uma choldra. E resulta portanto este facto supracómico: um país governado «com imenso talento», que é de todos na Europa, segundo o consenso unânime, o mais estupidamente governado! Eu proponho isto, a ver: que, como os talentos sempre falham, se experimentem uma vez os imbecis!
O conde sorria com bonomia e superioridade a estes exa¬geros de fantasista. E Carlos, ansioso por ser amável, atalhou acendendo o charuto no dele:
- Que pasta preferia você, Gouvarinho, se os seus amigos subissem? A dos Estrangeiros, está claro ...
O conde fez um largo gesto de abnegação. Era pouco natural que os seus amigos necessitassem da sua experiencia política, Ele tornara-se sobretudo num homem de estudo e de teoria. Alem disso não sabia bem se as ocupações da sua casa, a sua saúde, os seus hábitos Lhe permitiriam tomar o fardo do governo. Em todo o caso, decerto a pasta dos Estrangeires não o tentava ...
- Essa nunca! - prosseguiu ele, muito compenetrado. Para se poder falar de alto na Europa, como ministro dos Estrangeiros, é necessário ter por trás um exército de duzentos mil homens e uma esquadra com torpedos. Nós, infelizmente, somos fracos ... E eu, para papéis subalternos, para que venha um Bismarck, um Gladstone, dizer-me «há-de ser assim», não estou! .. Pois não acha, Steinbroken?
Eça de Queiróz, in "Os Maias"
Desisti de saber o que se vai passando neste folclore lusitano.
Vou sabendo alguma coisa por aqui...:)
http://www.youtube.com/watch?v=mHo7Apy5EOg&feature=player_embedded
Parece cheio mas não está- é o que se chama engenharia de imagem. Será que tem algum mágico na comitiva?
E reparem na mudança de expressão do nosso Sir:
https://www.youtube.com/watch?v=rR7xCgzIT68&feature=player_embedded
Caîdê,
Fico tão contente sempre que consigo ensinar alguma coisa, do pouco que sei, a alguém. E então no mundo da informática até dá raiva. Toda a gente faz caixinha daquilo que sabe. Deve ser para não banalizar a especialidade.
Quanto ao postal, toda a gente sabe, que nestas alturas todos se servem dos meios que têm ao seu dipor. Além disso, não é o Sócrates que marca a sua agenda. Também não vejo qual a mais-valia que este pequeno-almoço pudesse trazer para as urnas. Só uma pequena elite conhece tais senhores. Apesar do Gerónimo de Sousa ter dito logo que o Siza Vieira apoiava o PC. Talvez por estar habituado a fazer cubos para pobres viverem. O Souto Moura também não se importou de ganhar o Prémio à custa dum estádio feito para o Campeonato e que deve ter ganhado muito pouco. Quanto ao Soutinho, até eu revelo a minha ignorância. Será uma derivação de Souto?
FDL,
Estava na altura a 12000km, ou está agora? Será por isso que a sua revolta se virou para as mulheres? Não acredito que também foi para um país árabe? Na Austrália as mulheres costumam ser emancipadas, apesar de descenderem de cadastrados ingleses.
Boa semana para todos.
Eu já chorei só por ver a garra da minha querida Simone, nos "Globos de Ouro", e que me trouxe muitas coisas à lembrança.
Estimado Dr. Julio Machado Vaz.
Parabéns pelo seu livro!
Penso que gostará de seguir os meus blogues:
http://pensamentoslibidinosos.blogspot.com
http://sombrasdamemoria.blogspot.com
Barão de Campos
Para que a balança fique mais equilibrada, peço-lhes que vejam os seguintes vídeos e comentários:
http://jumento.blogspot.com/2011/05/umas-no-cravo-e-outras-na-ferradura_30.html#disqus_thread
Estão de cabeça perdida.
Cê_Tê e Anfi:
Não nos podemos queixar de que as coisas estão mal e alimentarmos permanentemente esse estado de coisas através de discursos redondos, fechados sobre si mesmos, de horizontes limitados, tal como os da classe política de pechisbeque que nos governa há tantos, tantos anos, infelizmente.
Sem querer armar-me em doutor, penso que é preciso ter em conta dois planos de análise, essenciais para compreendermos porque estamos assim, e que são fundamentais para não nos deprimirmos. Também ajuda a um certo distanciamento do imediato, desta luta «fratricida entre iguais» em que se transformou a política à portuguesa.
1.º Plano de análise ─ Portugal entrou em crise profunda, e em bancarrota, em 3 momentos da sua história, quando perdeu o império do Oriente, em 1580 acabámos por perder mesmo a independência. Reorganizámo-nos então em torno do novo império do Brasil; no século XIX, com a independência deste país, perdemos o 2.º império e entrámos, primeiro num longo período de guerras civis, seguido de um desenvolvimento baseado em empréstimos (Fontismo), para cairmos pela 2.ª vez em bancarrota. Reorganizámo-nos mais uma vez, agora em torno do novo império de África; em 1974, com a descolonização, perdemos o 3.º império e entrámos em bancarrota. Em 37 anos tivemos de recorrer 3 vezes ao FMI. Portanto, as culpas estão para além de Sócrates, de todos os Sócrates anteriores e de todos os que se lhe seguirão.
2.º Plano de análise ─ No actual quadro em que nos movemos (pós 25 de Abril e integração europeia) o mundo mudou muito: temos as debilidades internas decorrentes da perda do império e o desafio da concorrência a 15, a 17, a 24 e agora a 27 países que compõem a UE; como se tal não bastasse, a globalização veio agravar muito os problemas da zona euro, portanto mesmo dos países mais ricos e desenvolvidos, quanto mais de nós.
É este panorama sombrio que nos faz perder cada vez mais os chamados «direitos adquiridos».
É verdade que há muito desperdício, roubalheira, injustiça na distribuição dos rendimentos, mas isso é, apesar de tudo, acessório se comparado com o fundamental.
Se não compreendermos isto, continuaremos a alimentar esta guerrilha de atirar setas uns aos outros, Sócrates contra Passos, Portas contra Sócrates, Passos contra Portas, Jerónimo e Louça contra todos, sempre, e isto independentemente da crítica que cada um de nós mereça em cada momento, mas isso não é o essencial.
Devemos, portanto, compreender o quadro em que nos movemos e os desafios que temos para o ultrapassar, que exigiriam protagonistas com outra classe, lá isso é verdade.
Desculpem o ar professoral deste comentário, mas assim compreenderão melhor a minha opção em votar em nenhum destes senhores (ou em nenhum senhor mesmo), a não ser que o voto em branco (ou o voto nulo) ajude indirectamente algum deles. Aí optarei por votar num pequeno partido inócuo, que não eleja ninguém, e que não violente a minha consciência.
Correcção: «...da crítica que de cada um de nós eles mereçam em cada momento...»
a última mensagem de Bin Laden era sobre nós! ;)))))))))))
http://www.youtube.com/watch?v=BvYe6HHkJtw&feature=related
Manuel,
Tem toda a razão no que diz, mas só lhe peço uma coisa: Não deite fora o que a democracia lhe deu. vote nos pequenoss partidos porque não é ignorando as notícias ou a realidade e brincando com coisas sérias que isto tem salvação. Sei que as coisas não vão melhorar e até lhe digo que tinha pena se o Sócrates ganhasse as eleições, porque ele não fez assim tanto mal, comparando com os outros, para ser tão achincalhado. Ele merece descanso e nós merecemos pagar por aquilo que somos. Eu até tenho vergonha do que vejo nas campanhas eleitorais. E não tínhamos necessidade nenhuma de andarmos a esbanjar dinheiro e o País sem governo durante meses. O bom e o bonito está para vir. Não estamos tão mal como a Grécia, porque na grécia quase não se trabalhava. Viviam do turismo e nos últimos anos à grande e à francesa com os fundos da UE. Toda a gente sabia que eles foram os que fizeram mais aldrabices nas contas. A qualquer hora do dia ou da noite em Atenas os cafés e os restaurantes estavam cheios de gente em idade de trabalhar. Se procurasse a um motorista de táxi do que é que vivia aquelka gente toda ele dazia que não sabia. Talvez eles possam vender algumas ilhas a uns magnatas quaisquer, para equilibrar as contas, porque eles não se vão entender. Nós também só tínhamos a ganhar se vendessemos a Madeira, que representa a maior fruade da nossa história. Só fiizeram túneis e obras de fachada e a míséria e o analfabetismo continua por toda a ilha, com excepção das partes que mostram aos turistas. Estamos quase como em Cuba ou no México onde só podemos ir a certos sítios. E nós aqui apesar de pequenos podíamos nos equilibrar se houvesse bom senso. Mas não é com mais regalias, porque não se pode distribuir o que não há, por isso é que me faz impressão ver as pessoas falarem de certa maneira.
O que é que justifica hoje a greve da CP? Está mesmo tudo doido. Quando estivemos em bancarrota no tempo de Mário Soares nós só tínhamos divisas para nos mantermos 2 ou 3 dias e seria só para os combustíveis e alguns cereais. O Banco de Portugal ao fim do dia não sabia se poderia abrir no dia seguinte. Mas com uma equipa equilibrada e com alguns sacrifícios cconseguimos honrar os nossos compromissos, e em todas elas chegámos ao equilíbrio mais depressa do que todos esperavam. Mas agora temos muito menos armas ao nosso dispor por isso é que eu não perdou ao mísero professor cavaco o que fez com o nosso dinheiro. Ele, e os seus amigos, é o maior responsável de tudo o que estamos a sofrer. Depois veio o banana do Guterres. Quando nós estavamos a crescer e a gozar dum bom saldo na balança de pagamentos, e dum crescimento no PIB de cerca de 4%, começou a dar tudo a todos e mais alguém, e partir daí foi o pântano. Com os juros baixos toda a gente passou a viver acima das suas possibilidades.
Tenho medo no que isto possa dar, porque não vejo ninguém que possa ter mão nisto, porque ninguém quer perder previlégios e, os que estão bem safam-se sempre e os que têm poder reviindicativo continuarão por mais uns tempos a baralhar o pessoal e depois não sei. Mas de que adianta agora estarmos revoltados com as políticas de 37 anos quando todos sabemos que o país e as condições de vida agora não têm comparação com a miséria que era o nosso país, que depois de perder as colónias ainda integrou mais de 600 mil retornados e ainda chegou a ter mais de 500 mil emigrantes legalizados, até perto do ano dois mil fora quase 200 mil ilegais que as máfias se encarregaram de explorar. Porque precisamos de tanta gente? Porque é que os nossos empresários de merda não aproveitaram para se modernizar? Será que não sabiam que isto não podia durar sempre e estavam outros países a emergir?
Esta resposta está toda baralhada porque eu vim aqui e vi o seu comentário e não fui capaz de me calar pela mágoa que sinto e, nem vou poder depois lhe responder porque vou fechar a loja(computador).
Até logo. Corrija o texto, mas não os dados, que eu depoia agradeço:)
Anfitrite 2:05 AM
"Será por isso que a sua revolta se virou para as mulheres?
A minha revolta é contra as "mulas" e não contra as Mulheres. Anda por aí uma grande confusão nessa sua cabecinha...
"Eu já chorei só por ver a garra da minha querida Simone, nos "Globos de Ouro", e que me trouxe muitas coisas à lembrança."
Essa também já se vendeu. Nesse aspecto, faz-me lembrar a Eunice Muñoz...
Anfi,
Você não existe:)))
Adoro estes textos que escreve com o coração na boca, ou melhor, nos dedos:)))
Não foram porque nãolhes deu jeito.
Acontece a muito boa gente...ou que se faz passar por tal.
Espaço no Murcon,não percebo!
Percebo,dá jeito...ao contrario dos outros...
Fora de Lei
Peço desculpa, mas estou ainda no post anterior :)
Palavra que não entendo por que razão uma mulher fará tal coisa com alguma sistematicidade. E continuo céptica acerca de números, estilo S. Tomé. Mas se acontece, e a tua convicção é notória, proporia o básico: educação. Não me parece que seja tão só matéria de educação sexual, mas há-de passar também por aí; e não é tão má a proposta do PC ou do Bloco para a educação sexual nas escolas. O que baralha – a mim - é aquele ponto de vista “sei ensinar a parte da biologia, mas nos afectos não me meto”. Pensava que estaríamos à vontade, não porque os dominemos, mas porque os vivemos. Às tantas o pequeno príncipe educou a raposa para os afectos. Mas gosto muito mais dos dois sem a encadernação.
Passos Coelho: Defino-o politicamente por outros motivos que não os casamentos, que em verdade desconhecia, e não me são bóia para o tema. Mas és capaz de ter razão, é uma desastrada tentativa de acabidar uma franjinha. Terá havido má interpretação, mas qualquer esclarecimento expôs fragilidades que não deviam existir ou pelo menos ser visíveis. Não sei a quem vamos entregar (entregámos?) o quê, Fora de Lei.
Ana
Ao dizer que sou uma anciã falo da idade e não do tempo neste blogue. E a idade faz-nos gostar de viver diferente. Por dentro dos caminhos feitos, sem pressa e sem caminho. Por isso, podemos vir aqui ou a outro lado. Desaparecermos por uns tempos. Por nada. Ou mesmo de vez. Porque não nos apetece. Porque morremos. Não sei se a isto se chama serenidade, é provável que se chame velhice, mas por incrível que pareça, torna melhores as coisas simples e põe o supérfluo no lugar.
Manuel,
"...a não ser que o voto em branco (ou o voto nulo) ajude indirectamente algum deles. Aí optarei por votar num pequeno partido inócuo, que não eleja ninguém, e que não violente a minha consciência."
Desculpa, mas não consigo entender a lógica desta atitude.
O que significa votar num pequeno partido inócuo?
Para que se vota num partido com o objetivo de que esse partido não eleja ninguém?
Para nos aliviar a consciência?!!
Assim até parece que andamos a brincar às democracias...
Só vim desejar boa noite.
Às tantas não conseguiram resistir aos croissants quentinhos com "manteiga" e ao belo do sumo de laranja... eheheh...
As coisas que lhe passam pela cabeça professor! É por isso que sempre espreito o que diz por aqui.
Abraço e bons sonhos!
Se a Psique passar por aqui digam que eu a procurei.
Andorinha:
Quem tem andado a brincar às democracias não sou eu, não fui eu que provoquei eleições antecipadas atrás de eleições antecipadas desde o 25 de Abril. Dou-te só o exemplo de Espanha, por ter tido um percurso muito semelhante ao nosso de há quase um século a esta parte.
Depois de 2 ditaduras de tipo fascista, durante quase 50 anos, entrámos na democracia ao mesmo tempo. Eles tiveram 6 primeiros-ministros e 11 governos (2 de transição e 9 constitucionais), nós tivemos 15 primeiros-ministros e 24 governos (6 provisórios e 18 constitucionais).
Compara a instabilidade e a duração de cada governo, não se governa por curtos mandatos, a República teve 45 governos em 16 anos, viu-se no que deu. Os desafios exigentes que temos pela frente não se vencem com esta gente nem com esta instabilidade.
Quanto às opções de voto, quer os nulos (traçar o voto) ou os brancos (nada escrever) estão consagrados na lei e são contados. Contudo, para a redistribuição dos deputados, eles acabam por ser recuperados em favor dos maiores partidos através de um engenhoso esquema do método de Hont.
Por isso admito votar num pequeno partido que tenha um programa e um comportamento decentes, para não ferir a minha consciência, mas que, dado o referido método de Hont, em princípio não elege deputados, como tem acontecido praticamente sempre. Daí que lhe chame inócuo: não ofende ninguém, não difunde ideias nefastas, mas também não é eleito não correndo o risco de ver atraiçoado o meu voto. Ao menos assim não reverte indirectamente em favor dos grandes, os do sistema, que têm feito o que sabemos; nem dos restantes mais pequenos, mas igualmente integrados no sistema, basta ouvir as suas cassetes, sempre as mesmas.
Gostaria que os votos nulos e os brancos, que manifestam uma posição de repúdio para com esta velha política tivessem uma expressão forte, que representasse um cartão vermelho e que desse um abanão neste sistema podre, mas não me parece que as pessoas tenham acordado para essa necessidade.
Manuel,
Assim explicado já faz sentido.
Não sei bem como funciona o método de Hondt e por isso não fazia ideia de que os votos brancos e nulos interferiam na atribuição dos mandatos.
Votos brancos e nulos sei o que são, não precisas de me explicar:)))
"Os desafios exigentes que temos pela frente não se vencem com esta gente nem com esta instabilidade."
Estou plenamente de acordo.
"Gostaria que os votos nulos e os brancos, que manifestam uma posição de repúdio para com esta velha política tivessem uma expressão forte, que representasse um cartão vermelho e que desse um abanão neste sistema podre, mas não me parece que as pessoas tenham acordado para essa necessidade."
Também gostaria muito, acredita.
Manuel e Andorinha
Estou convosco
Não se esqueçam do Fabio Coentrão, se pos a jeito em Vila do Conde.
Enviar um comentário