quarta-feira, julho 20, 2011

Dúvidas excruciantes do país.

O que disse realmente o PM?

1 - Dívida (xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx) colossal.
ou
2 - Dívida colossal.

Quem o cita correctamente?

1 - O pontual, didáctico, exausto, bem educado e suavemente irónico Ministro das Finanças
ou
2 - O Povo Livre.

Qual a influência do esclarecimento da dúvida no futuro da dívida?

71 comentários:

Fora-de-Lei disse...

"O pontual, didáctico, exausto, bem educado e suavemente irónico Ministro das Finanças..."

Anda muita gente encantada com as boas maneiras (?) do actual Ministro das Finanças. Conheço um gajo que até pintava e gostava de animais mas que ia dando cabo desta merda toda. Daqui a uns meses quero ver como serão avaliadas essas boas maneiras...

Manuel disse...

Andamos sempre a repetir os mesmos erros (culparmo-nos uns aos outros).
Não sendo por estupidez, nem por más intenções premeditadas, é caso para nos interrogarmos sobre o porquê de tal acontecer.
Será por incapacidade de fazer de outra maneira? De tratar como deve ser do que realmente interessa? Tratar do que pode erradicar o desvio (oooooooooo) colossal, substituindo-os pela sustentabilidade (ooooooooo) colossal do país?

Hoje não tenho tempo para mais, aqui vos deixo:

«I Try»: Macy Gray
http://youtu.be/qsTk2xp0nvY

«Smile»: Madeleine Peyroux
http://youtu.be/X-o4Tz7C88s

Moon disse...

Dívida, nada, Professor.

É um desviozito nas contas que é preciso colmatar.

Não pesca nada este povo...

Venham os PEC!

A malta vai de férias e quando voltar em Agosto é presenteada com mais umas medidas simpáticas e necessárias ao país e à nação.

Mas desta vez os cortes vão ser do lado da despesa, não lêm as notícias?!

Gente de pouca fé...:(

Caidê disse...

A geografia ensina que o lugar do observador é MUITO IMPORTANTE.

Aguilhotinado pelo quotidiano, o povo só é livre quando voltar a conquistar a liberdade de poder navegar no seu quotidiano, soltas que veja as amarras que o prendem às pequenas mortes traduzidas em vivências de rédeas tão curtas.

Já não é só o idoso reformado que ESPERA no banco do jardim ou na cama do hospital. O fenómeno tornou-se transgeracional e intrafamiliar.

O Estado a modos que escolhe o povo quando precisa pedir emprestado. Podia escolher outros, mas não! O Estado tornou-se a maior seita de arrumadores de carros já vista na nossa História Económica. E não há como dizer simplesmente: "Não empresto!Vai às ortigas!"

Anónimo disse...

Professor,

Na minha ingnorânci penso que o tostão e o milhão são coisas diferentes. Partem do mesmo mas seguem caminhos opostos.

Por isso o tostão tem bastante mais força; o milhão já não entusiasma.

Fiquemos-nos pelos milhares.

A macro economia falhou e subsistimos com as diferentes micro economias.

Bom Dia.

P.S. No meio de tanta tecnologia; os blogues ainda funcionam. Será este o milagre tecnológico.

Vou ali; e já venho.

Cabe-nos o bom senso...

Anónimo disse...

Caidê: tu a escreveres melhor e eu cada dia pior :)

Anónimo disse...

"Antecipo uma e/imigração em massa; aqui dos blogueiros"-com conta, peso e medida porque este mar empurra-nos com toda a força que tem...

Marial disse...

Andorinha

deixei-te um comentário no post anterior que gostaria que lesses!!!
Obrigada

Um bonito dia para todos...

bea disse...

2. O povo livre

Interessada disse...

Julio, quanto a citações, não me restam dúvidas.
Tudo o que esse senhor disser não é de ouvir, quanto mais de citar. Irra!

Pois....
A ironia é interessante, mas depende das circunstâncias em que é utilizada para eu gostar dela ou não.
Quanto ao "Povo Livre" (acho uma piada a essa de lhe colocar maiúsculas :)- deve ser o inconsciente a revelar a sua importância), precisava que me esclarecesse quanto ao seu sentido.
É que trata-se daqueles termos que não me dizem nada, por falta de objectividade. Pode ser tanta coisa .............
Mas caramba, não é claro que o povo não é livre?
Um povo ignorante e esfomeado, alguma vez pode ser livre?
De qualquer forma acho que não vão ser os esclarecimentos que nos vão levar mais além, mas sim a política do país.

ana b. disse...

Prof:

Estou com uma dúvida colossal: o que quer dizer com (XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX)?

Manuel:

O quer dizer no seu comentário com (OOOOOOOOOOOOO)?

Só após ter resolvido esse enigma é que posso dedicar-me a decifrar a influência do esclarecimento da dúvida no futuro da dívida.
Não quero, de maneira nenhuma, fazer como os nossos governantes, que por erros de avaliação, ficam com duvidas da magnitude da dívida:))

Interessada disse...

Moon:

Retomando o seu comentário
"Ou muito me engano ou o Julinho já não vai lá só com o tornozelo...!:))))))":

Frizo bem: Eu disse "o começo"
Ele não começou já por um ouvido? Não sabe ele tão bem transformar a dor em prazer?

Acho que não será necessário dar mais exemplos para quem tem lido os seus livros, ou mesmo para quem o conhece só do Murcon.

Suspeito das muitas fantasias eróticas que por aqui ocorrem com o Júlio, o que é aceitável por mais de um motivo (ele sabe :))

Fora-de-Lei disse...

ana b. 2:20 PM

"Prof: estou com uma dúvida colossal: o que quer dizer com (XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX)?"

"Manuel: o que quer dizer no seu comentário com (OOOOOOOOOOOOO)?"


Ortograficamente falando, seria mais correcto usar (???????????????). Caro que não estou a seguir o actual Aborto Ortográfico...


Interessada 2:22 PM

"Ele não começou já por um ouvido? Não sabe ele tão bem transformar a dor em prazer?"

O quê ? Não me diga que ele é masoquista...!?

Bartolomeu disse...

Caro Júlio;
1 - Pontual... Sim.
2 - Didáctico... só se no país da Alice
3 - Exausto... tudo indica que já nasceu, a avaliar pelas olheiras e aquela carinha de peido xôxo. Mas isso ainda vá, que para exercer a pasta com eficiência, o que conta é a preparação, o conhecimento e a boa-vontade que se possui.
4 - Bem educado... ainda vamos precisar de algum tempo para confirmar. Para já, numa escala de 0 a 10, dou-lhe 5, hmmm, não tenho a certeza, mas parece-me menino caprichoso, habituado a fazer birra se não lhe derem o xupa.
5 - Suavemente irónico... ;)))) isso por acaso é marca de cigarros?! Não sou fumador mas lembro-me de uma marca que era o "Português Suave". Não tem nadáver, pois não ?!
;)))

free culture lisbon disse...

a respeito de um dos temas do post anterior( tenho que comentar que os resultados foram assuntos muito interessantes) das mulheres para padres e de eles nao se poderem casar (dois assuntos diferentes com a mesma raiz), o que me ensinaram é que foi uma desisao consiente na altura, e que tinha a ver com as heranças no caso de virem a existir filhos, foi uma desisao para proteger o patrimonio.

nao sei se é verdade ou não

a respeito do excesso de mamas pernas e troncos nus, eu concordo com os fillhos de (nao me lembro quem, sorry) nao por uma questao de puritanismo ,mas pelo excesso de imagens sexuais, na tv, anuncios, cartoons, etc
pessoalmente enjoame ter que ver pseudo sexo para vender um telemovel ou um detergente e cada vez que abro os olhos, e eu tive a sorte de nao ter sido bombardeada com isso na infancia.
muitos miudos vao no metro a ver filmes pornos na psp(?) com o ar mais aborrecido do mundo.
e ha pouco tempo foi feito um inquerito na inglaterra, onde por exemplo a respeito do corpo humano os rapazes recusavam-se a ter sexo com uma miuda se ela nao tivesse tirado todos os pelos pubicos,tinham nojo. pq as actrizes porno nao tem pelos e eles pensam que o normal é assim


a respeito do topico de hoje
ja nao tenho paciencia para politica, foi-se

andorinha disse...

Não faço a mínima ideia, não costumo ouvir o PM. Causa-me alergia, tal como o anterior, reitero.


Manuel,

"Andamos sempre a repetir os mesmos erros (culparmo-nos uns aos outros)."

Em parte assim é, mas ao fim e ao cabo a culpa morre sempre solteira.
Tudo é branqueado e segue-se em frente:(
E não devia ser assim, deviam ser apuradas responsabilidades pelo estado caótico que estamos a viver.


Caidê,

Assino por baixo!


Pedro,

"Antecipo uma e/imigração em massa; aqui dos blogueiros"-com conta, peso e medida porque este mar empurra-nos com toda a força que tem..."

E antecipas bem!:)
De qualquer forma, podemos emigrar por umas horas mas depois voltamos.

Assim se vê a força do PC (perdão, do Murcon) :)

free culture lisbon disse...

pedro

olha eu vou ser um dos que vao para fora, ja mandei o meu cv para as bocas do mundo até agora nao me chamaram, é só darem-me uma brecha que aqui vou eu

ana b. disse...

Manuel:

Você anda desaparecido. Assim não vale!:)
Do CD da Eugénia Melo e Castro, comemorativo dos 30 anos de carreira. E que me tem embalado aos serões:)

http://youtu.be/c99YJmVL1zo

http://youtu.be/p1itszpEX60

http://youtu.be/fBeOEZITiOE

andorinha disse...

Marial,

Já li e já respondi:)

Manuel disse...

Ana:

Há mais vida para além do défice, perdão do Murcon.

Quanto à sua dúvida, eu parti os óculos e ando com os anteriores, que me deixam ver mal as letras pequenas. Pareceu-me que o Prof. tinha repetido uma sequência de ooooooo quando era de xxxxxxx. Quis apenas usar o mesmo símbolo, mas os olhos traíram-me.
Agora, para si e para os que manifestaram dúvidas quanto ao que isso significa, é o que o PM terá dito no conclave laranja entre DESVIO e COLOSSAL, a fazer fé na versão posterior para retirar impacto político negativo à afirmação, segundo a versão que circulou mais tarde e que o Min das Finanças subscreveu.
P. ex.: Detectámos um desvio nas contas (que nos preocupa, pois teremos que tirar mais uns cobrezitos aos mesmo de sempre, aos mais pobres, e para os convencer dessa necessidade, para que não percamos votos nas próximas eleições, isso vai obrigar-nos a um esforço) colossal.
Se substituir este arrazoado que eu inventei por xxxxxxx ou por ooooooo, fica apenas com um desvio colossal.

Interessada:

Eu não sou secretário do Prof., mas tenho que lhe dizer que o Povo Livre é o jornal do PSD. Ou quis tirar partido do sentido semântico?

ana b. disse...

Manuel:

Assim estou mais esclarecida.
A dúvida permanece, só que menos colossal:)))

andorinha disse...

Manuel,

Não me ligaste nenhuma...:(
Espero que não estejas aborrecido comigo por algum motivo...

Manuel disse...

Em especial para a Ana b., a seu pedido, mas ao mesmo tempo para todos, estas músicas frescas como a água límpida que livremente corre nos riachos.
Pouca gente já gosta disto, paciência.

«Menina dos olhos de água»: Pedro Barroso
http://youtu.be/UAdJ-JxgamE

«Cantarei»: Pedro Barroso
http://youtu.be/4kZTaRMYD5A

«Viva quem canta»: Pedro Barroso
http://youtu.be/1yJY3k1nhHc

Andorinha:

Tu sempre foste adorável para comigo, tal como todas (os) os que têm dialogado mais assíduamente comigo. Não tenho razões para me queixar de ninguém.
Mas como disse, há mais vida para além do (défice, desvio xxx colossal) Murcon.

Anónimo disse...

Free Culture Lisbon:

Fazes bem, pelo menos aprende-se outros costumes.

andorinha disse...

Manuel,

Fico mais aliviada:)
Ultimamente ando com umas paranóias esquisitas...

Então volto à carga: não achas que os políticos deviam ser responsabilizados pelos seus atos?
Pela má gestão dos dinheiros públicos, por casos de favorecimento a "amigos", por pura e dura incompetência, sei lá...
Alguém, não me recordo agora quem, chegou a afirmar que muitos deles deviam responder criminalmente.
Alguém é responsável pelo caos que vivemos e não é só a crise a nível mundial.


Pouca gente gosta de Pedro Barroso???
Santo Deus!

Impio Blasfemo disse...

O “enigma” que não é “enigma”
Segundo o Ministro das Finanças “ Foram detectados desvios e o cumprimento das metas orçamentais vai exigir-nos um trabalho colossal", Desfaz-se, assim, a relação entre o sujeito “dívida”' e o “colossal” que, afinal, não é nome predicativo do sujeito, porque está a qualificar o trabalho - "trabalho colossal". Sendo o corpo humano formado por cabeça tronco e membros, se eu dissesse que fiz uma enorme corrida e na cabeça tronco e membros tenho uma dor colossal, retirando cabeça tronco e membros, fica dor colossal. Se eu for ao médico e lhe disser:- doutor, tenho uma dor colossal, ele, se não for surdo ou não estiver preocupado em mandar SMS à namorada, vai-me perguntar, no mínimo:- mas onde lhe dói? E depois lá lhe terei de dar a frase toda. Percebe-se assim que a frase completa é importante. Chega-se a dizer que a redundância ajuda à compreensão do contexto, mas isto……se calhar, são matérias que transcendem as finanças.
Veio-me à memória e por mero acaso, que havia um Sr. que se sentava num grande cadeirão grande e, na televisão a preto e branco, nos entrava casa adentro, falando de “ciclópicos trabalhos”. Os tempos mudaram entretanto e chegámos agora, na TV a cores, e sem cadeirão, aos “colossais trabalhos”. Com a aceleração dos processos comunicacionais, temo sinceramente, que, para o próximo ano, tenhamos novamente os “ciclópicos trabalhos”, mas desta ver a cores.
Mas ficou-me, “ a saber a pouco”; esta noite “soube-me a pouco”; isto saiu-me “chocho”. E daí fui desenterrar as Farpas do Eça & Ramalho. Encontrei na Net a “Parábola do Almocreve” que irei transcrever parcialmente, não neste post que já vai longo.
Cmpts
Ímpio

Manuel disse...

Andorinha:

As nossas profissões de fé retóricas não passam disso, retórica pura.
Nós somos especialistas na construção retórica do país (da educação à saúde, do equilíbrio inter-regional à defesa do ambiente, etc. etc.)
Mas quando alguém é mesmo encostado à parede levanta-se o «Carmo e a Trindade» com pena do pulha.
Só um patamar muito mais acima de desenvolvimento humano (cultural, científico, educativo e tecnológico), interiorizado no tecido social, permite não aceitar certas coisas e penalizar sem piedade outras.
Mas isso é para outros, infelizmente, países e povos mais do centro-norte da Europa, com mais uns pozinhos (poucos) espalhados por noutras paragens.
O que não quer dizer que não devamos caminhar para aí, mas não nos devemos iludir, as coisas estão todas ligadas.
É evidente que me refiro às profissões de fé sinceras, não tacticistas, que destas últimas houve muitas por aí depois das eleições, desde que não se recuasse muito no tempo, que houvesse responsabilização criminal.
Politiquice não, obrigado.
Quanto ao estado deplorável do país, nem tudo resulta da crise e do Sócrates, apesar dos seus erros clamorosos. É pura perda de tempo pensar isso e esquecer que nós estamos a perder «músculo» num processo lento mas continuado desde 1973 e a crise do petróleo. Acrescente-se a isso: a) as perturbações normais do processo revolucionário e da descolonização; b) a competição a 12, 15, 17, 24 e agora a 27 na UE; c) o processo de globalização e de desindustrialização do Ocidente em favor do Oriente, dos interesses financeiros e da desregulamentação do trabalho; d) a crise financeira do «subprime» americano de 2007, que teve efeitos em todo o Ocidente.
É muita «fruta» para um país tão pequeno e fraco, ainda por cima pobres de recursos naturais.

Impio Blasfemo disse...

Até posso estar a ver mal, mas ou me engano muito, ou esta Parábola do Almocreve, editada na Farpas do Eça e do Ramalho, é muito actual. O texto é longo; deixo este trecho.


Imaginem meia dúzia de almocreves sequiosos que acham na estrada um pipo de vinho. Como nenhum deles tem mais direito que os outros a beber do pipo, combina-se que cada um deles ponha a boca ao espicho e beba em quanto os pontapés dos outros o não contundirem até o ponto de o obrigar a largar as mãos da vasilha para as apertar na parte ferida pelos pontapés aplicados pela companhia que espera. É exactamente o que há muito tempo tem sido feito pelos partidos portugueses com relação ao usufruto do poder que eles acharam na estrada, perdido.
Chegou finalmente a vez de pôr o pipo á boca um partido excepcionalmente valoroso de sede e inconfundível de fibra. Este partido não desemboca o pipo por mais que lhe façam. Protestações escandalizadas, de almocreves, retroam.
- Este partido abusa!
- Isto não vale!
- Isto não é do jogo!
- Ele esvazia o pipo!
- Larga o pipo, pipa!
- Larga o pipo, pimpão!
- Larga o pipo, ladrão!

E incitam-se uns aos outros até á ferocidade:
- Chega-lhe rijo!
- Mais! Que lhe doa bem!
- Rebenta-me esse odre!
- Racha-me esse túnel!
- Ah! Cão!
O partido, porém, continua sempre a beber, e é insensível a tudo: á dor, ao insulto, ao chasco, ao impropério, á graça pesada, á insinuação pérfida e á alusão venenosa!
Em vista de uma tal pertinácia, que nós mesmos somos forçados a taxar de irregular, os partidos em expectativa do pipo, confederam-se, ferem o pacto da Granja, constituem-se num só partido novo, - numa só boca para o pipo. Fazem um programa, redigem um manifesto, vão de terra em terra pedindo ao país que intervenha. Precisamente lhes ocorreu nesse momento que o pipo tem dono! Que é do pais o pipo!

Cmpts

Ímpio

Caidê disse...

YO! (japanese...)

Andorinha
Tens usado protetor solar? :)))
Vou iniciar o meu período de libertação. Estava quase a pifar!

Pedro
Tu e eu usamos o mesmo material de escrita: teclas e alma. A alma conta muito para a frequência, ritmo, e sonoridade da escrita. Mas acho que não conseguimos apanhar o Valter H. Mãe.:((((
Vê é se me mailas, que eu não sei o teu endereço. E se a 29 estiver em Guimarães não me ia importar que tu e/ou a Andorinha me iniciassem à rota guimaranense.


Manuel
Pedro Barroso caíu bem.Obrigada.

E regressando a algumas origens, eis uma soft proposta que não será inesperada:

http://www.youtube.com/watch?v=LpPb2cVswlI

http://www.youtube.com/watch?v=y8pvXLVu8Yk&feature=related

Bom berço e Konban wa

Caidê disse...

Anfi

Cet à toi:
http://www.youtube.com/watch?v=kyHQlqutFE0&feature=related

Anónimo disse...

malta


;-)

Anfitrite disse...

Caros murcónicos,

Deixem-se de conjecturas, porque o pp PM afirmou hoje, que não disse nada disso e que não há desvio nehum, e nem vai utilizar as "facilidades" concedidas hoje à Grécia.

Agora digo eu: ele afirmou isto hoje depois da DGOrçamento, ter publicado a execução do 2º. semestre, onde se prova que não há, de facto, desvio em relação aos recebimentos e pagamentos( porque é assim que se tem feito a Contabilidade Pública). Estes dados não podem ser comparados com os do INE, que assentam noutro critério. Só podemos comparar o comparável. Não podemos comparar sardinhas com pargo. E tudo isto depois do desvario que houve, quando o governo passou a ser de gestão, e ninguém mais teve mão em nada. Até disse mais : que o governo não ía aproveitar as facilidades concedidas`a Grécia. E agora digo eu: alargando-se o prazo para amortização dos empréstimos, mesmo baixando os juros, iríamos pagar, pelo menos, mais 4 mil milhões de €s. E já agora aproveito para vos informar que o governo hoje resolveu aumentar a Administração da CGD de 7 para 11 membros, para meter lá mais 4 amigos seus, entre eles o Dr. António Nogueira Leite, que assim vai ganhar 20 e tal mil euros, em vez da ninharia que ganharia se tivesse ido para ministro das finanças.

Também concordo que se faça o julgamento de todos os culpados da nossa situação. Esqueçamos as Monarquias, que eram absolutistas, e comecemos pela 1ª. República que ainda nos pôs mais nas mãos dos ingleses, nos meteu numa guerra,
sem nenhuma razão, tendo o País ficado na maior das misérias.

O Manuel simplifica muito, vai só a 1973, por causa da crise do petróleo. Todas as crises de petróleo que tivemos podemos agraadecer aos EUA. E o que sofremos com o alargamento a outros estados membros também está muito simplificado.

O primeira desgraça na adesão à CEE devêmo-la ao a uma pessoa que nunca devia ter existido, e que é a única pessoa que eu não posso insultar, oficialmente, que acabou com a nossa agricultura e pescas. por troca de umas centenas de milhões de €s, para levantar as barreiras alfandegárias 3 anos antes do prazo, e depois para arrasar tudo o que estava plantado e pÕR O NOSSO MAR nAS MÃOS DOS ESPANHÓIS.
dEPOIS O MESMO SENHOR VEIO NOS ESTRAGAR A VIDA aquando da adesão ao euro. Teve a lata de valorizar o escudo para entrarmos. O escudo entrou revalorizadissimo, o que só nos prejudicou. perdemos ainda mais poder de compra. Com 200 escudos nunca se poderia comprar um euro. Mas esse ser permitiu essa paridade. Depois, quando ainda não estava a casa arrumada, para favorecer a alemanha, permitimos a entrada dos países das ex-URSS. Veio rebentar com o resto que sobrava. Depois começaram os países emergentes e exploradores de seres humanos. E agora chamam-lhe globalização, mas é pura e simplesmente, o esgotamento total de um modelo económico e até era económica. O monstro não consegue alimentar-se a si próprio. Só se produzir para alimentar os países famintos de África. Mas isso não dá lucro. Até o Bill Gates, agora fez uma doação, salvo erro, de 20 milhões de $s para explorarem um novo tipo de sanita, porque o que existe não serve, não se pode utilizar em África porque não há àgua, nem esgotos,(qualquer dia até os diamantes sabem a merda.). Eles deviam era servir de cicuta.
Já descarreguei, com alma e cabeça dos dedos! Nem sei como restaram teclas.

Anfitrite disse...

Depois de ter publicado o meu comentário fui encontrar este artigo que responde, na íntegra, às dúvidas do professor.
Os mais interessados que se entretenham.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=497105

Esqueci-me ainda de dizer que agora fica na CGD, um administrador, sem funções executivas. Isto é: porque não tiveram coragem de despedir, tiraram-lhe o trabalho, mas dão-lhe o ordenado. E o novo nº.2 é amigo do ministro das finanças.

Tudo isto seria para rir se não fosse tão trite e ridículo. Já se passou um mês e só se ouve dizer o contrário do que se dizia antes. Convenhamos que é muito pouco para quem já tinha tudo na cabeça...

Bartolomeu disse...

Desculpem lá, meus amigos... mas isto a gente tem de se afinar pelo mesmo diapasão, para nos podermos entender e esclarecer...
Como é que podemos exigir que a justiça actue contra os políticos ou os gestores públicos, ou outros altos cargos do governo, se, apesar de serem abundantemente noticiadas todas as trapalhadas e trafulhices que fazem, eles voltam a ser eleitos, ou reconduzidos nos cargos, por aqueles que foram eleitos?!
E atenção porque o processo eleitoral no nosso país, é livre e democrático, rege-se por regras e leis de transparência e de igualdade, portanto, não ha ali trafulhice.
Desta forma, um juiz que condene, por exemplo o Isaltino de Morais, a Fátima Felgueiras, que são dois casos mais meidiáticos, está a ir de encontro à vontade popular, expressa em eleições precedentes ao conhecimento das burlas.
Ou seja; o maralhal quer "sol na eira e chuva no nabal"!
Ah e tal, porque ele fez obra... Mas roubou! pois... e tal, mas mesmo assim fez muita coisa boa socialmente... Mas roubou! pois... quer dizer, agente não viu ele roubar, os dos jornais e das televisões é que disseram... Mas favoreceu os empreiteiros que entraram com o guito por fora! acha??? não sei se isso foi bem como dizem...
Bahhh!!!
Às urtigas com os julgamentos e as condenações! Ladrões ao poder!

ana b. disse...

Manuel:

Obrigada pelos videos do Pedro Barroso. Claro que conhecia mas confesso que andava esquecida dele.
Para si, uma música que também considero límpida:)
Apesar de não ser fã da Mariza nem do Tim, reconheço que eles foram muito felizes nessa escolha.
Acho-a perfeita!

http://youtu.be/mok18zR9CmY

Bart:

Ando desconfiada que no período em que andou tresmalhado aqui do Murcon, andou por Amarante, fazendo bolos para o Guiness:)))

Bartolomeu disse...

uai Amarante?
mai diar ana b..

Manuel disse...

Anfi:

Não podemos (devemos) andar sempre a catar piolhos (culpados), há mais vida para além das comichões no couro cabeludo.
Muito menos podemos (devemos) recuar na história, senão, qualquer dia atribuíamos as culpas da falta de respeito de hoje entre as pessoas em geral, e entre pais e filhos em particular, ao exemplo da atitude de D. Afonso Henriques para com a mãe.
Só devemos comparar o que é comparável e um arco temporal superior a 50 anos (ciclo económico de Kondratiev) torna as comparações despropositadas; nós (e a vida) somos muito diferentes do que era (eram) há mais de 50 anos.
(E já agora, quanto à decisão de entrar na I Grande Guerra pelos republicanos, ela foi plenamente justificada e compreensível pelas circunstâncias políticas da altura, embora tivesse sido desastrosa para o país e para os próprios republicanos).
E 1973 justifica-se, pois a economia portuguesa comportou-se de forma inusitada, com taxas sempre crescentes desde meados dos anos 50 e até à crise do petróleo de 1973 (1956: 3,6% - 1970: 7,2%), mercê de uma política desenvolvimentista contrária a vontade do «botas», mas inevitável.
Foi na década de 60 que nasceu o nosso Estado Social, que o 25 Abril ampliou e generalizou, mas infelizmente já em contra ciclo com a economia, que não tem parado de perder «músculo» desde então.
O resto é bem conhecido, e o essencial deixei-o no anterior comentário.
Portanto, ao menos compreendamos o fundamental e deixemo-nos de atirar culpas uns aos outros. Fixemo-nos, por exemplo, nas políticas para ultrapassar a crise e na justeza social das medidas, e muitas são manifestamente injustas, como aumentar 15% os transportes. Afinal, já não interessa cortar a «gordura do Estado», tão apregoada na campanha eleitoral, é mais fácil meter as mãos nas nossas carteiras!

Deixo 2 musiquinhas de um tipo muito bom mas muito esquecido no Murcon, uma mais intimista e sensual e outra mais ecológica:

«Encosta-te a mim»: Jorge Palma
http://youtu.be/Tu9HPz__3ys

«Gaivota dos Alteirinhos»: Jorge Palma
http://youtu.be/EERa_fXosvQ

ana b. disse...

Bart:

Por isso:

http://informaticahb.blogspot.com/2011/07/amarante-caldas-da-rainha-costuma-ser-o.html

Fiquei sabendo hoje no Portugalex da Antena1. Fêz-se logo luz na minha cabeça. Finalmenta percebi por onde andou naqueles dias:)))

Interessada disse...

Só para ajudar a saír das crises

http://make-everything-ok.com/

Interessada disse...

Este é uma delícia e até tem miaus.:) Experimentem.
Podem clicar nos tempos insertos na descrição e alinhamento do albúm, e saltitar de faixa em faixa, sem que o vídeo desapareça ou se desmorone.

http://www.youtube.com/watch?v=FWa-jCnzBY8

Interessada disse...

Manuel:

Assim lhe ofereço o meu quinhão de agradecimento pelo Barroso

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=AyUp1rnv7rY#at=39

Fora-de-Lei disse...

Anfitrite 3:36 AM

"O Manuel simplifica muito, vai só a 1973, por causa da crise do petróleo."

E você esqueceu-se do mal que os comunistas fizeram a Portugal, nomeadamente esse grande malandro que foi Vasco Gonçalves cuja única virtude era ser filho de um antigo presidente do Glorioso... ;-)

Bartolomeu disse...

ana b..
Uma dedução de tão grande magnitude, leva-me a crer que não foi luz que se fêz na sua cabeça... isso parece-me mais uma tempestade eléctrica, com ocorrência de trovões, raios e curiscos de dimensão incalculável.
Até porque, se tivesse estado presente no evento que refere, nunca iría esquecer-me de lhe trazer um daqueles "doces". Nem que para tanto, precisasse de alugar um camion TIR.
;)
Sabe que eu, só não quero é que lhe falte nada...

Interessada disse...

Julio:

Obrigada pelo que disse ontem àcerca de nós velhos. Sim, porque eu também não tenho medo da palavra :)
Temos de resistir e pressistir.

ana b. disse...

Bart,

:)))

Assim fico mais descansada. Cheguei a pensar que se tinha esquecido de mim.

andorinha disse...

Estou com muito pouco tempo pois estou sem Net em casa:(

estou já a ressacar....Looool

Manuel,

Concordo em grande medida com as tuas palavras.

"Mas quando alguém é mesmo encostado à parede levanta-se o «Carmo e a Trindade» com pena do pulha."

Infelizmente assim é, somos um país de brandos costumes.
É ver os autarcas que continuam a ser eleitos apesar de condenados por corrupção ou outras "malfeitorias".
Os nórdicos têm outra mentalidade, de facto.


Caidê,

Tenho sim senhora, não estou para apanhar um escaldão:)

Quanto a 29, estou à tua inteira disposição e do Pedro.
Terei todo o gosto em começarmos o almoço logo na noite de 29:)))))

Manuel,

"Muito menos podemos (devemos) recuar na história, senão, qualquer dia atribuíamos as culpas da falta de respeito de hoje entre as pessoas em geral, e entre pais e filhos em particular, ao exemplo da atitude de D. Afonso Henriques para com a mãe."

Looooooooooooooooooooooool

andorinha disse...

Ate mais logo, se puder...

Interessada disse...
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Ao fazer uma triagem do que tenho aqui pelo computador, encontrei este favorito, que me fez pensar porque estaremos hoje menos solidários, ou menos sonhadores.
Não sei, mas parece-me que mais materialistas.
A psicologia de massas talvez justifique porque foi possível acreditar tanto na mudança e haver tanto voluntariado sem formulários obrigatórios, mas com tanta alma e coração.
Apesar de muitos erros e falhas, sinto-me honrada por pertencer à geração dos anos 60/70. É que foi mesmo um sonho lindo:D

http://saal-memorias.blogspot.com/

andorinha disse...

Caidê,

"Pedro, tu e eu usamos o mesmo material de escrita: teclas e alma."

Eu sei que sim, mas retiro já a proposta de vos ciceronear em Guimarães a 29.

Senti-me discriminada...:(((




:)


Manuel,

Jorge Palma é, todo ele:), uma delícia!

"Encosta-te a mim" é uma das mais belas canções portuguesas de todos os tempos.

Anfitrite disse...

Alô?
É do programa quando o telefone toca?...É o Senhor Matos Maia?... Posso dizer a frase?... Olhe, eu queria ouvir o António Mourão em "O tempo volta para trás"...Obrigada, boa noite!

Bartolo,

Tens toda a razão!
Ninguém quer falar de coisas sérias. Somos todos uma cambada de burgueses, malteses e às vezes...
Até o cabrão do computador, depois de eu estar uma hora a responder a toda a gente, não gostou e foi-se abaixo.

Como eu não sei música só vos posso dar:

http://www.youtube.com/watch?v=0CYpukkQo04

ana b. disse...

Anfi:

Você é o máximo:)))

Anónimo disse...

Anfi:

A burguesia nunca foi um problema. Sempre foi um pretexto. Pode-se discutir a nobreza de alguns ricos, de alguns pobres e de alguns remediados.

Anónimo disse...

A entrevista do Assis, hoje na Antena 1. Entre as 10 e as 11h. Imperdivel!

Anónimo disse...

Andorinha, não tens nada que te sentir desconsiderada. A Caidê vem de um lugar muito especial e para vir a Norte precisa de dois ciserones. A 29 ou a 30. Mas muita água vai correr por debaixo do moinho; se estivermos todos sentadinhos e aprumados a 30 vai já vai ser muito bom. Hoje não estou inspirado. Deixo-vos esta versão
ao azulejo.

Anónimo disse...

Anfitrite- corrijo:

A nobreza de alguns para a nobreza de alguns momentos...

Interessada disse...

Tens razão Pedro.
A pretexto da média burguesia envidar todos os esforços para parecer mais e acumular riqueza, o poder vai lançando mais e mais impostos, pois sabe que eles nunca desistirão desta sua ambição.

Interessada disse...

Pedro:

Andas a sonhar com o Assis Pacheco?
Boa! Eu sonho com o António José Seguro.
Amanhã entramos na realidade.

free culture lisbon disse...

eu sonho com o george clooney

Anfitrite disse...

Manuel,

Na farmácia ainda se vende Quitoso.
Que todos os nossos males fossem os piolhos. Os parasitas que temos e a falta de nobreza de todos os outros é que não tem solução.

Por amor dos homens, não justifique uma guerra que não tem justificação. Nós só entramos na guerra para ajudar os ingleses, porque desde o tempo de D.Carlos que estavamos nas mãos deles. Até os direitos alfandegários eles vinham surripiar às n/ alfândegas. E depois até nem queriam a nossa participação, porque se envergonhavam de nós, que íamos rotos e descalços. Mas foi quem lhes salvou a vida, porque aguentaram firmes e foram todos chacinados na batalha de La Lys, pois lutaram até à morte, para evitar que os alemães ultrapassassem o rio. E finalmente chegaram os reforços, mas já ninguém lhes dava a vida.

O HItler não tem desculpa.

O mal maior foi e continua a ser um sujeito que se licenciou em finanças, tirou um doutoramento numa universidade de 2ª, e que os imbecis dos portugueses elegeram como pr.
Todavia, ele agora pensa que é PM, quer governar e quer desvalorizar moedas. Tanta sabedoria junta,
até parece milagre! Será que está por aparecer por aí outra nossa senhora?! Valha-me São Judas Tadeu!

E o julgamento da história só se pode fazer depois dos documentos serem tornados públicos.

Mas há livros como "A Geografia da Fome" e principalmente "A Geopolítica da Fome" do Professor Josué de Castro, que apesar de já terem muitos anos, são fundamentais para compreender o egoísmo humano.
Além disso há muita Doutrina Económica, algumas correntes contraditórias entre si, mas que nos ensinam a entender parte do que se passa à nossa volta.
E quanto ao não apontar o dedo, não é preciso andar muito para trás neste blogue, para ver tanta farpa espetada nas pessoas.

FDL,

Esqueci-me desse pormenor.
Mas infelizmente já não temos nada para nacionalizar, porque os governos, para equilibrar os défices, de acordo com a vontade da UE, venderam tudo ao desbarato.
E se eu peguei em 1973, foi porque, primeiro pensei que o Manuel se tinha enganado na data. Crises petrolíferas já houve muitas, e prejudicaram todos os que dependiam do petróleo e não só Portugal. O Manuel não quer atribuir culpas a ninguém. Porque será que o TPI está a julgar os crimes de guerra da Ex-Jugoslávia?

As pessoas são tão imbecis que até já falam num plano Marshal, de ajuda aos países em crise, como se nós tivessemos sido estropiados e espoliados por alguma guerra mundial.

As guerras agora já não são mundiais, vão-se fazendo uns focozinhos, de acordo com os interesses dos EUA e amigos, para se irem vendendo uma arminhas. Tipo guerra de Raul solnado, só que não dá tempo para ir buscar a bala de volta.

Interessada disse...

free culture lisbon:

Reconheço o seu bom gosto :)

andorinha disse...

Pedro,

Expliquei-me mal.
A Caidê disse que tu e ela escreviam de alma e teclado.
Como eu considero que também escrevo assim e ela me deixou de fora, fiquei amuado:))))))

"Se estivermos todos sentadinhos e aprumados a 30 já vai ser muito bom."

:)Loooooooool

Não estarás a exagerar? Sentadinhos e aprumadinhos??????:)

Mantenho o que disse em cima, nada como começar a preparar um almoço de véspera:)
Estarei às vossas ordens no berço com todo o gosto.
Aquela zona onde estivemos tem uns barzinhos deliciosos à noite. Vocês decidem:)

Bons sonhos...e bons despertares...

andorinha disse...

amuada e não amuado...Loooooooool

Impio Blasfemo disse...

Bartolomeu
A sua frase deixou-me a pensar:- “Como é que podemos exigir que a justiça actue contra os políticos ou os gestores públicos, ou outros altos cargos do governo, se, apesar de serem abundantemente noticiadas todas as trapalhadas e trafulhices que fazem, eles voltam a ser eleitos, ou reconduzidos nos cargos, por aqueles que foram eleitos?!”(sic)

Pois ….De facto ….Pois! Enquanto o poder coçar as costas um ao outro, direi….Pois!
João de Deus responde, julgo eu, à sua questão num poema que chamou "O Dinheiro". Deixo-o abaixo.
Acresço que há um velho ditado português que diz (ou dizia) “quem tem cú tem medo”. Agora, com a febre das dietas e da magreza já não há cú, ou, o provérbio perdeu o selo de validade e a ASAE confiscou-o.

O DINHEIRO

"O dinheiro é tão bonito/ Tão bonito, o maganão! /Tem tanta graça, o maldito, /Tem tanto chiste, o ladrão! /O falar, fala de um modo... /Todo ele, aquele todo... /E elas acham-no tão guapo! /Velhinha ou moça que veja, /Por mais esquiva que seja,
Tlim!
Papo.

E a cegueira da justiça /Como ele a tira num ai! /Sem lhe tocar com a pinça; /E só dizer-lhe: «Aí vai...» /Operação melindrosa, /Que não é lá qualquer coisa; /Catarata, tome conta! /Pois não faz mais do que isto, /Diz-me um juiz que o tem visto:
Tlim!
Pronta.

Nessas espécies de exames /Que a gente faz em rapaz, /São milagres aos enxames /O que aquele demo faz! /Sem saber nem patavina /De gramática latina, /Quer-se um rapaz dali fora? /Vai ele com tais falinhas, /Tais gaifonas, tais coisinhas...
Tlim!
Ora...

Aquela fisionomia /É lábia que o demo tem! /Mas numa secretaria /Aí é que é vê-lo bem! /Quando ele de grande gala, /Entra o ministro na sala, /Aproveita a ocasião: /«Conhece este amigo antigo?» /— Oh, meu tão antigo amigo!
(Tlim!)
Pois não! "

{João de Deus, in 'Campo de Flores'}
Cmpts
Ímpio

Princesa Isabel disse...

E num País de poetas, escritores, pintores, escultores, músicos, filósofos, gente empreendedora, com talenta, criatividade, imaginação e esforço de trabalho, temos que passar a vida a ouvir falar de crise que era paga num ápice, se o os senhores do Fisco e o Governo fosse buscar os bilhões de Euros que andam por aí esplhados em meia duzia de contas particulares de quem não produzoiu nada nos cargos "temporarios" por onde passaram para enriquecer e enganar "meio Mundo".
BPNs, Dias Loureiros e afins... numa semana pagavam a divida publica que terá de ser paga a peso de OURO!
Oh God!!!! Have mercy... dos verdadeiros Portugueses que trabalham!
Boa noite Professor!
O meu esqueleto está a precisar de descanso... ontem foram 19h acordada e hoje 18h...
Vida dura esta, da formiguinha. ;)

Anfitrite disse...

LEIAM E VÃO DORMIR EM PAZ

MONUMENTAL LIÇÃO DE HISTÓRIA !

Abandonemos, ainda que por momentos, o preconceito que se instalou nas nossas cabeças em consequência da maneira como nos foi ensinado a História e apreciemos este discurso:

DISCURSO DO EMBAIXADOR MEXICANO·

Um discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de ascendência indígena, sobre o pagamento da dívida externa do seu país, o México, embasbacou os principais chefes de Estado da Comunidade Europeia.
A Conferência dos Chefes de Estado da União Europeia, Mercosul e Caribe, em Madrid, viveu um momento revelador e surpreendente: os Chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados, um discurso irónico, cáustico e historicamente exacto. ·

"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a "descobriram" há 500... O irmão europeu da alfândega pediu-me um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financeiro europeu pede ao meu país o pagamento, com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu explica-me que toda a dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros, sem lhes pedir consentimento. Eu também posso reclamar pagamento e juros.
Consta no "Arquivo da Companhia das Índias Ocidentais" que, somente entre os anos de 1503 a 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América. · Teria aquilo sido um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento! · Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão. · Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a actual civilização europeia se devem à inundação dos metais preciosos tirados das Américas. · Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas uma indemnização por perdas e danos. · Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva. ·
Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano "MARSHALL MONTEZUMA", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra e de outras conquistas da civilização. · Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos? · Não. No aspecto estratégico, delapidaram-nos nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias outras formas de extermínio mútuo. · No aspecto financeiro, foram incapazes - depois de uma moratória de 500 anos - tanto de amortizar capital e juros, como de se tornarem independentes das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo. ·
Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar, o que nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos para cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo. (CONTINUA)

Anfitrite disse...

(CONTINUAÇÃO)
Limitar-nos-emos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, concedendo-lhes 200 anos de bónus. Feitas as contas a partir desta base e aplicando a fórmula europeia de juros compostos, concluimos, e disso informamos os nossos descobridores, que nos devem não os 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, mas aqueles valores elevados à potência de 300, número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra. · Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?· Limitar-nos-emos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, concedendo-lhes 200 anos de bónus. Feitas as contas a partir desta base e aplicando a fórmula europeia de juros compostos, concluimos, e disso informamos os nossos descobridores, que nos devem não os 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, mas aqueles valores elevados à potência de 300, número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra. · Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?
Admitir que a Europa, em meio milénio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para estes módicos juros, seria admitir o seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas. · Tais questões metafísicas, desde já, não nos inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos a assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente na obrigação do pagamento da dívida, sob pena de privatização ou conversão da Europa, de forma tal, que seja possível um processo de entrega de terras, como primeira prestação de dívida histórica..."

Quando terminou o discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade Europeia, Guaicaípuro Guatemoc não sabia que estava expondo uma tese de Direito Internacional para determinar a verdadeira Dívida Externa...

ana b. disse...

Anfi:

Este discurso dá verdadeiramente que pensar.

Fio-Nuvem disse...

Caro JMV, partilho a sua confusão e angústia.

Mas que raio ...

Para mim, é tudo uma questão de crocodilos ...

Um abraço

joao de miranda m. disse...

Há que roubar aos pobres. Os ricos ficam chateados.