quarta-feira, julho 06, 2011

O desviante.

Mãe,

A bailarina da caixa de música roda, incansável; a fotografia com o Pai na Apúlia não desbota; muito menos a saudade... Mas o teu exemplo não me infecta, continuo intransigente face à ingratidão:(. Dorme bem.

15 comentários:

andorinha disse...

Não sei que dizer...fiquei sem palavras...

Interessada disse...

Eu diria que a saudade é um sentimento amargo e doce, mas do qual não nos queremos desfazer, depois de feito o luto.
É a presença que fica.
Nunca percebi porque nos agarramos a pertences das pessoas que amámos, como se não nos chegasse a imagem delas na mente, as situações vividas, os sentimentos.

Interessada disse...

Agora reparo: Eu vou deixar muitas caixas de música.

Zita disse...

Eu, que faço da saudade um estado de alma na minha vida, gostava de aprender a viver 'desprendida'.... Tem alguma receita para isso Julio?

Interessada disse...

Zita:

Um estado de alma em permanência, deve ser complicado:/ Onde existe tempo para os outros estados de espírito?
Mas sentir saudade é muito positivo, porque isso traduz que tivemos coisas boas

Alexandra disse...

Deixo um link maravilhoso.
Espreitem!

http://www.youtube.com/watch?v=yQk6kQxFil8

Princesa Isabel disse...

Bons sonhos, também para si, Professor! :)

Princesa Isabel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ana b. disse...

Prof:

É certo que o tempo não apaga a saudade. Mas aprende-se a viver com ela:)

Mas o post não é sobre a saudade. É sobre a ingratidão e a incapacidade do Prof. em desculpá-la. Ao contrário da mãe, suponho:)
Confesso que também convivo mal com a ingratidão,mas faço um enorme esforço para não ficar presa a sentimentos negativos.
É curiosa a coincidência deste post. Parece que foi feito de encomenda:)

Anónimo disse...

Administrador:)

Nunca é tarde para um bom reconciliar

Pedro

Anónimo disse...

Princesa Isabel,

Qual é a situação das cortes? Não dá para passar alguma informaçãozinha aqui á Plebe.

Anónimo disse...

Interessada,

Porque há compurtamentos desviantes que dependem mesmo do momento. Eu preferia ter uma duna a um Pinhal de Leiria. Tudo depende das circunstâncias. E tudo com muitas reticências ou talvez não!

Back to Human Nature
Porque a outra não me liga nenhuma.

Interessada disse...

Acho que a ingratidão a que se refere o Júlio,é em sentido figurado. É a da ausência da mãe, que ele teima em manter presente.

Pedro:

Uma duna e um pinhal, realmente não era nada mau.
Deixavas-me ir até lá? É que eu não queria ter nenhum, basta-me desfrutar.
Continuo off, mas vou tentar arribar.
Por enquanto e outravez:

http://www.youtube.com/watch?v=RkzwNOTkGOs

Interessada disse...

Alexandra:

Só hoje ouvi porque tive aqui um problemito com o youtube, mas é mesmo extraordinário. O vídeo, e ELA.
O meu agradecimento.

Anfitrite disse...

Não, Interessada.

A ingratidão a que o prof. se refere é de não ser capaz de transigir face à ingratidão, porque não tem o dom de perdoar que a Mãe tinha.
Quem gosta não faz por esquecer!

Frof.

Este postal comoveu-me e não fui capaz de comentar na altura.

Também tenho muita pena de não ter sido contaminada pela Força de minha Mãe. Nunca vi alguém semelhante. E apesar de não ter caixa de música a saudade não esmorece.