Não te vou dar os sentimentos pelo falecimento do teu avô porque já o fiz hoje mas devo-te dizer que tambem concordo contigo que a melhor forma de os mantermos vivos é lembrá-los pelo afecto que lhe tínhamos e que eles tambem nos souberam dedicar...
As pessoas no fundo não tem nada de seu a não ser aquilo que conseguem dar de si aos outros e a ternura é mesmo um dos melhores "tesouros"...
Quanto ao Luther King, penso que apesar de muitos pesadelos, muito do seu sonho é hoje realidade...
Belíssimas palavras de Vergílio Ferreira. Haverá sempre pessoas que farão parte da nossa realidade...porque nós queremos...e elas merecem.
Miúdo, Estás "desculpado" pelo plágio, o que é importante são os teus sentimentos. O teu avô estará sempre contigo guardado aí num cantinho desse teu enorme coração.:)
Simplesmente... belo! Fica a parecer um daqueles momentos em que compõe os óculos, abre o livro (provavelmente com anotações e vários marcadores?) e lê... como se fosse ao ouvido.
Vocês têm é de ler isto: "Será que existe outra Lisboa???" -> http://photos1.blogger.com/blogger/6022/2381/1600/lisboa.jpg LOOOOL
Hilariante. Questiono-me a influência que têm os jornalistas actuais em modificar a realidade das pessoas através de palavras "como estas"! :)))))))))))))))))
Malta, Em nome do mais eficaz matador de toupeiras que a freguesia de Lavra já conheceu, o meu obrigado a todos. Um homem que nem a casa onde vivia tinha por sua, já à 4 anos a viver fora da sua freguesia de sempre e estavam presentes no seu último momento mais de 800 pessoas. Bons tempos esses em que as amizades, sendo silenciosas, eram expressivas, sólidas e perpétuas.
Ainda a propósito da frase do Virgílio Ferreira e das realidades que criamos com as palavras, aqui vos deixo um pequeno texto pubicadodo no blog "JPCoutinho-O sítio" e que me parece muito adequado ao tema:
"FLAUBERT MORRIA. E no momento sacramental, as palavras da eternidade: «Morro como um cão. E aquela putain viverá para sempre!». A putinha era Emma Bovary, criação de Gustave, e com isto queria ele dizer o óbvio: há uma insuportável superioridade da literatura sobre a vida."
e
"Quando comparamos a nossa ridícula existência com as existências literárias que fomos acumulando na estante, tudo se torna incomparavelmente mais insignificante. Mais triste. Mais inútil. Porque a grande literatura não nos torna maiores. Torna-nos menores. E torna tudo mais pequeno. Podemos amar a donzela da praxe com devoção e zelo. Vocês conhecem: a Teresa, bonitinha, com apartamento em Telheiras e um Cinquecentto em segunda mão. Mas, honestamente, algum dia amaremos alguém como Dante amou Beatrice? Como o Quixote amou Dulcineia? Como Bendrix amou Sarah sob um céu carregado de demência e morte? Nada na vida é como nos livros. Não chove como na Londres de Larkin. A comida não sabe tão bem como nos romances do Hemingway. Os melhores martinis que tomei foram na prosa de Fitzgerald. Nos meses de verão, Veneza fede - mas nunca na literatura de Mann, Calvino ou Brodsky. "
e ainda
"Com os livros da vida não se brinca. Eles são uma droga particularmente maligna que infecta de menoridade toda a empresa humana. Meu Deus: até esta expressão, «empresa humana», é uma cópia descarada dos Clássicos. Como se os Clássicos existissem para impedir qualquer originalidade. E existem mesmo. Podemos arquitectar a mais bela história do mundo. Mas já está tudo em Ésquilo, Sófocles, Eurípedes. Aventuras? Homero, Virgílio, Camões. Amor? Chaucer, Dante, Keats. Vingança e tragédia? É favor chamar o sr. William Shakespeare à recepção. Porque a verdade é brutal, glacial e dura: os livros da vida só servem para estragar a dita. Porque nós vamos. Mas a putinha da Bovary fica..."
Achei duma oportunidade ao tema estes três pequenos excertos e que me alertam tambem para aquilo que ao longo da vida fui lendo e me deixou "pistas" fortes para o meu próprio sentido de ser e de estar na vida... Um dos meus mais fortes momentos de leitura foi uma pequeno conto da Marguerite Youcenar na obra "Como Água que Corre"... Quais foram os vossos?:)
Noise, Calculo que já tenhas lido a mensagem. Outro abraço e um beijinho nossos.
"À falta de barro e costelas", recorre o escritor a outros materiais para dar existência às suas criaturas. E depois? A escrita dum romance requer planeamento, costuma dizer-se que uma das chaves do sucesso consiste numa boa arquitectura, mas terão as personagens à partida o seu destino inexoravelmente marcado? Tenho ouvido em entrevistas escritores afirmarem que a certa altura deixam de controlar essas personagens e que elas, por vezes, os levam para este ou aquele caminho, diferente do inicialmente traçado. Já não sei que escritor dizia a propósito duma determinada personagem dum seu romance que esta o havia seduzido e enternecido tanto, que se tinha apiedado dela e lhe salvara a vida, contra a sua intenção original. Qual Deus misericordioso:). Tenho pena de não me lembrar do nome do livro, pois agora que falei neste assunto gostaria de verificar como é que o escritor conciliou a lógica da narrativa, a tal arquitectura pré-determinada, com a necessidade de salvar um dos seus filhos.
Ameninadalua(12.14), Achei interesantes os textos que encontrou nesse blog. Na "Madame Bovary" Flaubert aponta exactamente o perigo de certas leituras românticas tornarem a vida conjugal real demasiado sensaborona. Este seria um dos motivos da desilusão de Emma, relativamente ao marido. Tal como a Luísa do "Primo Basílio". Consequentemente, tais leituras por parte de burguesas ociosas favoreceriam o adultério, dizem-nos Flaubert e Eça, pois é impossível os maridos competirem com os heróis livrescos. O autor destes textos diz-nos mais ou menos o mesmo, ou seja, que o mundo real perde sempre por comparação:"...Mas, honestamente, algum dia amaremos alguém como Dante amou Beatrice? Como o Quixote amou Dulcineia? Como Bendrix amou Sarah sob um céu carregado de demência e morte? Nada na vida é como nos livros. Não chove como na Londres de Larkin. A comida não sabe tão bem como nos romances do Hemingway. Os melhores martinis que tomei foram na prosa de Fitzgerald. Nos meses de verão, Veneza fede - mas nunca na literatura de Mann, Calvino ou Brodsky." e, com bastante graça,"...Porque a verdade é brutal, glacial e dura: os livros da vida só servem para estragar a dita." Penso, no entanto, que a (alguma) literatura pode enriquecer as nossas vidas, sem alienações ou frustrações. Julgo que é nesse sentido que fala do conto da M. Yourcenar. Também me impressionou "Como a água que corre". Da lombada, retiro este excerto do belíssimo texto de Helena Vaz da Silva:"Todas elas (as 3 novelas) têm a sua origem comum numa obra publicada em 1935 sob o título "La mort conduit l'attelage". Desse título de então diz-nos Yourcenar que não o reteve por lhe parecer hoje demasiado simplista. Descobriu que "a morte conduz a carruagem, mas a VIDA TAMBÉM"...SÓ O FLUIR DO TEMPO CONTA, NADA MAIS EXISTE SENÃO A VIDA QUE PASSA POR NÓS, NOS TRANSFORMA E NOS ESCLARECE." (parêntese e maiúsculas meus)
Para responder à sua pergunta, lembrei-me agora, dum outro "momento forte de leitura", como lhe chama, um livro escrito também por uma mulher, da qual posteriormente não li mais nada, mas que achei marcante, tanto pelo conteúdo como pela estrutura e a linguagem: "The god of small things" da Arundhati Roy.
As paixões de Verão... Estou a ouvi-lo atentamente. Para os murcónicos interessados: na rtp1 no fantástico programa "portugal no coração" agora, neste preciso momento. ;))))))
...para o Noise, um abraço com os meus pêsames pelo passamento do teu avô ...pela frase do V.F. algo que não se pode comentar ...pelo M. L. King ...pelos Beatles ...pelas memórias ... ...por ter vista há pouco, na um, o Profe a falar dos amores de Verão ...abreijos
"Penso, no entanto, que a (alguma) literatura pode enriquecer as nossas vidas, sem alienações ou frustrações."
Claro sim...eu direi quase toda, desde que saibamos ser aquilo que na realidade somos...ou melhor desde que possamos e saibamos viver a vida com aceitação de nós próprios e com a lucidez necessária para o fazer...
Quanto ao "The god of small things" da Arundhati Roy" curiosamente é um dos meus actuais livros de cabeceira mas devo dizer que apesar de considerar uma leitura "especial" me tem sido dificil acabar de o ler...
Olá boa noite a todos. O Noise partilhou a partida do avô.Hmm..., às vezes acabamos carregando nossos mortos... Um abraço amigo.
Quanto à frase escolhida para o post..., se calhar outras acabamos carregando também, criados por nós(?), alguns vivos:))Ele escreveu um romance:) E o Professor?, pa lá caminha?, eu espero...;))))
Professor, Agora que releio a frase que seleccionou... ;p...CRIACIONISMO, agora? Ainda por cima sem (r)evolução das matérias-primas! Logo no tempo das Estaminais!;]]]]
andorinha, coitadinho nada!! Estou na equipa de mais de 50% dos tugas. :(( Era mais ou menos mercido, mas pronto. Vamos ver se para o ano..ou natal..quiça! :))
às vezes passo aqui pelo Murcon... a pretexto de ouvir amusica..mas realmente paraver o que ele dizou o que nele dizem... sexc? pilulaes..etc? nem por isso...A História do barro e das costelas é interessante...A origem do Homem às mãos do Criador...Ser ou Não Ser... ...Não sou afavor das quotas das mulheres.. a lei da paridade..Putx que a pxriu! quanto ao resto..viva a IG-ualdade..
O problema está na IG-nição! se a coisa não IG-nícia está tudo FDD+ido!
concluindo Murcon: é tudo Uma querstão de IG .. enão de ID ou ES...
Gravei a sua intervenção no PNC, e vi à noite. Estava curiosa, apesar de não ter grandes ambições, adivinhando o caldo em que seria metido (o alinhamento entrecortado). Mas a adivinhação não se aventurava além disso: não fazia ideia se iria gostar. Da observação concluí o seguinte: - é um prazer vê-lo e ouvi-lo, seja qual for o registo - a blogosfera é para quem quer, a televisão para quem pode. Os blogues acabam por ser redutores e trituradores. Uma espécie da tal "sala de espelhos", igualmente deformativa. E o efeito empobrecedor (ou amesquinhador) produz-se quer sobre o emissor quer sobre os receptores. JPP que o diga. - Tive pena de o ouvir dizer que tinha a rádio como habitat preferencial. Temos TV desde 1957,ano em que nasci... Espantosamente, ainda nada a superou. Refiro-me, claro, ao nível de um certo tipo de comunicação, em que se inclui - Quanto ao rol dos seus "sonhos": espero que a omissão de voltar aos ecrãs se deva a motivos circunstanciais. E pensando bem, essa "branca" até podia ter sido estratégica. Se sim, foi muito arguta. - Não deixe de voltar, se puder. Todos temos a ganhar. Mais uma vez, emissor e receptores...
"Suécia tem partido que quer pirataria online legalizada
O Partido Pirata, criado pelo ex-funcionário da Microsoft Rickard Falkvinge, quer eleger pelo menos um deputado para lutar pela reforma das leis de protecção dos direitos de autor. O objectivo é permitir, entre outras coisas, uma rede de troca de arquivos onde é permitido descarregar livros, músicas e filmes sem pagar. O partido criou a «Declaração dos Princípios 3.0», disponível no site www.piratpartiet.se, no qual defende a protecção dos direitos dos cidadãos, a liberdade cultural e anuncia que as patentes e os monopólios privados são nocivos à sociedade.
O Piratpartiet aborda outros temas como a privacidade e a extinção de patentes nos fármacos.
As eleições realizam-se no próximo dia 17 de Setembro."
in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=18&id_news=241300
Angie, Tem razão, a televisão é demasiado entrecortada. O que tentei dizer foi que me sentia como Orson Wells em relação a Citizen Kane - O Sexo dos Anjos ficará para sempre como o ponto mais alto da minha intervenção nos media:).
Como não vivo propriamente dentro do blog do professor, só agora tive oportunidade de cá vir responder aos posts do post anterior. Resalvo aqui o Post da thorazine que me pareceu de uma boa discipula do professor, enquanto profissional psi. Sensata, madura nas abordagens dos temas, experiente ,perspicaz, culta e respeitadora. O resto é tudo um bando de puxa-sacos. Compreendo que o Prof. não tenha abordado mais o tema, até porque ele esgotou-se com a resposta que deu. Que mais poderia o Prof. dizer?...Que tem pena de não ter optado logo em pequenino pelo clube que o representa ao mais alto nivel, a si e o nome da sua cidade, dentro e fora de portas?. Contra a lógica não há argumentos. Apenas puxa-sacos, que não têm sequer capacidade de analise sobre aquilo que se debateu aqui a propósito de bairrismo. Confundiu-se com provincianismo, fundamentalismo, separatismo. Eu pedia desde já ao Sr. Prof., "já que tem encontros com algumas destas pessoas que dão nomes de andorinha-lobices, e um defesain-louco, etc." Que faça um exame psi. que eles estão mesmo a precisar. Ou são muito jovens e têm uma desculpa, ou caso já tenham idade para ter mais juizo, faça-lhes esse favor.O meu contributo é que deixem de ser puxa-sacos, porque não abona muito a favor do Blog. ADEUS
Antes do adeus.Só mais uma reflexão para o Sr Prof. ficar a pensar. Relativamente ao investimento financeiro e urbanistico que foi feito a propósito da requalificação da zona desportiva das Antas. Foi benéfica para quem? Eu respondo, para a cidade do Porto e para os seus filhos. Isto para não estender a toda a area metropolitana e não só. Quem beneficia com a riqueza que temos á porta? Isto para dizer... "cada macaco no seu galho" Veja lá qual é o seu! Pode estar muito distante, e dar um salto no abismo.E agora o Adeus definitivo.
Como ainda estou on-line aproveito para desfazer o lapso (O Thorazine) e também fazer o seguinte reparo: Você tal qual o professor, apesar de serem naturais do Porto e serem simultaneamente adeptos de um clube de Lisboa, "que eu não acho lógico" não belisca em nada o perfil e o caracter da pessoa em si.
Já te mudaram de sexo e tudo.Loooooool E um conselho de amiga mais velha: não respondas a pessoal em plena crise psicótica. Olha que podes ficar contagiado.:)))))
O Sexo dos anjos foi um programa que JMV apresentou, penso eu na Rádio Nova,no Porto, durante oito anos. Não te sei dar mais informações porque, infelizmente, não ouvi nenhum.
Uma notícia com 8 anos. Espero ajude a responder tua questão. Quanto à digitalização das 150 cassettes tem de se contratar um escravo barato para a fazer... eu ando mui ocupada...;)) Talvez o amigo J.B. Mendes se queira encarregar dessa benemérita tarefa para a comunidade murcónica...:p
andorinha, mais descompensado do que estou não posso ficar. :)))))) Mas recuso as capsulas servidas nos copos de café de máquina e obrigo-me a passear naquele jardim relvado! :))) "The lunatic is on the grass.."
Era ironia aquilo da sexualidade angelical (Es verdad, tb ando a tentar :)))))))))))))))) Mas ouvi dizer que havia ai alguém com um "produto" de qualidade que nem dá ressaca (sem ser preciso os KGB's)!! ;)))))
Ah, que saudades daquela linha verde!!! Ainda era 0800 20... atendida pela voz quente do Aurélio! Ainda não havia blogs e poucos telemóveis... E entretanto o Zé Gabriel tornou-se um verdadeiro anjo... infelizmente.:(
Não conheço sequer. Mas se o senhor morreu com certeza que não levou tudo. Quem escreve livros ou espalha ideias por qlq outro meio tem um impacto muito maior no decorrer do mundo do que os outros. Não é que "os outros" não o tenham, mas demorar muito mais anos a verificarsse. É tipo os genes recessivos! :P
Tchiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.... eu tenho algumas 1000 K7s em casa... tornei-me Cassettadicta quando comecei com o problema do olho seco. Gravava muitos programas falados princ. da A1 e A2. Os principais são os de JMV, O Sexo dos Anjos, O Bom e o Mau, A Bela e os Monstros (apenas alguns), Olhos nos Olhos e várias intervenções avulsas... Da TV - Sexualidades quase todos, Difíceis Amores desde o 2º ano.
O outro grande autor, esse é da A2, desde 1996 - Joel Costa, com "Questões de Família" e "Questões de Moral". Deste último aproveita os podcasts... ainda por cima não se sabe se volta, pelo menos agora está de férias (que o fizeram fazer, ele nunca as fez no passado). O Joel Costa não desfazendo, Prof., é também um homem espectacular... mora muito perto da minha antiga casa, mas por acaso nunca o vi por ali... de profissão, é cantor no Coro de S. Carlos.
Sabes que não pertenço a esses tempos do arcaico. Para mim falares nisso é quase "revivalismo". ;))))))))
Mas não desfazendo o presente, sei que muita coisa boa foi dita (feita já não sei bem) nesses bons tempos em que eu ainda pertencia "aquela" consciência UNA (e espero so daqui a muitos anos voltar)! :))))))))
Um dia, quando for possível retirar a informação das K7's por osmose facilitada falaremos! :)))))))))
Talvez 31, se não considerarmos "ler" ao resultado do ensino de literatura depois do Estado Novo. (just kidding) ;)))
Alguém tem seguido as conversas transmitidas na sic "beauty and consolation"?? Só apanhei o último de raspão mas houve lá alguém que disse que não é o amor nem o ódio que mais força têm em mover o ser humano. É a vonatade de fazer algo. Concordo. Então quando alguém fica com o orgulho "picado"..uiiiiiiiiiii :)))))))))
Para os interessados vai transmitir sabado perto das 2h da matina (é melhor verificarem): http://home.worldonline.nl/~sttdc/beauty.htm
Estou com a angie, relativamente à sua participação na tv, e se de facto foi uma "branca" concordo que tenha sido oportuna e sagaz, mas tenho vontade de o ver e ouvir na tv rodeado de adolescentes ávidos de saber o que tem para lhes dizer, e se não fôr de adolescentes, que seja de adultos, talvez menos ávidos mas sempre com muitas opiniões... Volte para a tv.
Bom dia maralhal. Gostei da frase, e agora, sim, percebo que o que tenho tentado fazer desde dia 1 deste mês é isso mesmo: fazer existir pessoas com a minha imaginação. Ai Dr. Murcon nem sabe o que me apetecia ir ter consigo para contar as minhas novidades e falar, falar, falar... e o Dr. bem caladinho e muito quietinho só a ouvir. Penso que talvez seja das poucas pessoas que possa avaliar a fase exageradamente feliz pela qual estou a passar. Ando a fazer uma coisa que me dá tanto gozo, mas tanto gozo que até ando estúpida de tanta felicidade. :-)
...desculpai lá mas achei piada e não resisti postar aqui o texto que se segue ...recebi por mail, não sei se é real ou não mas aqui vai ...vale a pena ler: ... Texto raro, de muita qualidade, a merecer leitura. "Redacção" feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa:
"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, ilábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos. O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento. Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo. Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo. Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu Ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula. Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros. Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre Beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais. Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular. Ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisto a porta abriu-se repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício. Que loucura, meu Deus. Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que, as condições eram estas. Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
Infelizmente a SIC transmite de madrugada os episódios do programa mencionado pelo Thorazine. É quase criminoso. Trata-se dum magnífico programa produzido pelo canal de televisão holandês VPRO, entitulado "Van de schoonheid en de troost" (Do/a belo/beleza e da consolação), que foi transmitido na Holanda em 26 domingos. Não sei como é que os produtores convenceram tantas pessoas daquele gabarito a participar nele. O leque de personalidades marcantes nos domínios da música, literatura e das várias ciências é incrível. Só para dar alguns exemplos: Yehudi Menuhin Germaine Greer Freeman Dyson Leon Lederman John M. Coetzee Gary Lynch Elizabeth Loftus Edward Witten Karel Appel Martha Nussbaum Steven Weinberg Vladimir Askenazy Jane Goodall Roger Scruton Wole Soyinka
Podem adquirir-se gravações individuais de cada programa ou o conjunto completo. Embora tenha partes em holandês, as entrevistas com os convidados estrangeiros são naturalmente em inglês. "Entrevistas" talvez não seja o termo correcto, pois o jornalista, embora mantendo um fio condutor, deixa-os discorrer maravilhosamente. Pessoalmente, gostei muito do episódio com o Yehudi Menuhin. Experimentei agora o site www.vpro.nl, onde se podiam adquirir as gravações, mas o link da loja on-line (winkel) não parece estar a funcionar neste momento.
Só vi de raspão (talvez os últmos 40 minutos) mas adorei cada intervenção! Focou-se, o que eu vi, na possível troca entre "obras de arte" (literárias, por exemplo) por atentados à espécie humana (o holocausto). Sendo recusado por um senhor (o nome não sei) trocar a obra de Proust (sentindo-me eu ignorante neste momento) pela escravatura defendendo que a expanção de consciência provocada por obras de arte iria evitar alguma barbárie futura. E será que nos devemos consolar com as obras humanas assim como sofrer com as barbaridades! Ou fazer revisitas ao passado para "consolar" o presente? Questões pertinentes..que espero ver resolvidas na próxima sessão. (Já que a sic "fez o favor" de cortar a conversa a meio, apesar de ser de louvar um canal privado transmitir programas tão culturais).
74 comentários:
Meu caro, nem a propósito. Falecido terrenamente o meu avô resta-me vivificá-lo nos meus neurónios (plágio declarado mas foi o que saiu...)
E por falar em ideais...
Faz hoje anos do discurso "I Have a Dream". 43 para ser mais preciso
Noise,
Um abraço:(. E os Beatles fizeram o último concerto ao vivo há 4o anos:).
Segundo Pessoa é a única que interessa, a única que existe, é a nossa realidade.
Pois é... os tais ; ) engraçado como a minha música favorita do White Album se chama... BlacK Bird
Noise,
os meus pesâmes. :((
Mas nos neurónios, para segunta hipotese, não é nada mau, pelo menos para mim! ;)))
Em relação ao tema. Alguém disse, um dia, que as palavras criavam mais de metade da realidade humana.
Mas que belas e sábias palavras...
Ou não fossem elas escritas por quem foram...
Noise
Não te vou dar os sentimentos pelo falecimento do teu avô porque já o fiz hoje mas devo-te dizer que tambem concordo contigo que a melhor forma de os mantermos vivos é lembrá-los pelo afecto que lhe tínhamos e que eles tambem nos souberam dedicar...
As pessoas no fundo não tem nada de seu a não ser aquilo que conseguem dar de si aos outros e a ternura é mesmo um dos melhores "tesouros"...
Quanto ao Luther King, penso que apesar de muitos pesadelos, muito do seu sonho é hoje realidade...
ameninadalua,
o sonho do Luther King acho que não está realizado. Está é camuflado por palavras bonitas, como aquelas.. :((
Thorazine
Não posso deixar de concordar consigo...tem toda a razão.
Eu apenas quis ser optimista e dar continuidade à esperança...
Boa noite.
Belíssimas palavras de Vergílio Ferreira.
Haverá sempre pessoas que farão parte da nossa realidade...porque nós queremos...e elas merecem.
Miúdo,
Estás "desculpado" pelo plágio, o que é importante são os teus sentimentos. O teu avô estará sempre contigo guardado aí num cantinho desse teu enorme coração.:)
Mas não se deve exagerar
À falta de barro e costelas há que as fazer dar a dentadinha na maçã...
Fora de lei,
Bem-vindo! Já tinha estranhado a tua ausência por estas bandas...
As maçãs fazem parte de uma alimentação saudável.:)))
Um beijo sentido pela perda terrena...
Um beijo sentido pela perda terrena...
andorinha 11:44 PM
"Fora-de-Lei, as maçãs fazem parte de uma alimentação saudável.:)))"
Olha, isto é que não é nada saudável:
http://www.abouyounes.com/Lebanon18-07-2006.htm
Há coisas que não se podem esquecer !
Simplesmente... belo! Fica a parecer um daqueles momentos em que compõe os óculos, abre o livro (provavelmente com anotações e vários marcadores?) e lê... como se fosse ao ouvido.
Boa Noite a todos.
andorinha 11:44 PM
"Fora-de-Lei, já tinha estranhado a tua ausência por estas bandas..."
Também tenho direito a férias... :-)
andorinha 11:44 PM
"As maçãs fazem parte de uma alimentação saudável.:)))"
An apple a day, keeps the doctor away!
Todos têm menos eu.. :(((((
hehehe
ameninadalua,
esperança a mais também cria realidade.. :P
Vocês têm é de ler isto: "Será que existe outra Lisboa???" -> http://photos1.blogger.com/blogger/6022/2381/1600/lisboa.jpg
LOOOOL
Hilariante. Questiono-me a influência que têm os jornalistas actuais em modificar a realidade das pessoas através de palavras "como estas"! :)))))))))))))))))
Fora de lei,
Claro que tens....mas fazes falta por aqui:)
Thora,
Coitadinho.:(((
Malta,
Em nome do mais eficaz matador de toupeiras que a freguesia de Lavra já conheceu, o meu obrigado a todos. Um homem que nem a casa onde vivia tinha por sua, já à 4 anos a viver fora da sua freguesia de sempre e estavam presentes no seu último momento mais de 800 pessoas. Bons tempos esses em que as amizades, sendo silenciosas, eram expressivas, sólidas e perpétuas.
Bom dia
Ainda a propósito da frase do Virgílio Ferreira e das realidades que criamos com as palavras, aqui vos deixo um pequeno texto pubicadodo no blog "JPCoutinho-O sítio" e que me parece muito adequado ao tema:
"FLAUBERT MORRIA. E no momento sacramental, as palavras da eternidade: «Morro como um cão. E aquela putain viverá para sempre!». A putinha era Emma Bovary, criação de Gustave, e com isto queria ele dizer o óbvio: há uma insuportável superioridade da literatura sobre a vida."
e
"Quando comparamos a nossa ridícula existência com as existências literárias que fomos acumulando na estante, tudo se torna incomparavelmente mais insignificante. Mais triste. Mais inútil. Porque a grande literatura não nos torna maiores. Torna-nos menores. E torna tudo mais pequeno. Podemos amar a donzela da praxe com devoção e zelo. Vocês conhecem: a Teresa, bonitinha, com apartamento em Telheiras e um Cinquecentto em segunda mão. Mas, honestamente, algum dia amaremos alguém como Dante amou Beatrice? Como o Quixote amou Dulcineia? Como Bendrix amou Sarah sob um céu carregado de demência e morte? Nada na vida é como nos livros. Não chove como na Londres de Larkin. A comida não sabe tão bem como nos romances do Hemingway. Os melhores martinis que tomei foram na prosa de Fitzgerald. Nos meses de verão, Veneza fede - mas nunca na literatura de Mann, Calvino ou Brodsky. "
e ainda
"Com os livros da vida não se brinca. Eles são uma droga particularmente maligna que infecta de menoridade toda a empresa humana. Meu Deus: até esta expressão, «empresa humana», é uma cópia descarada dos Clássicos. Como se os Clássicos existissem para impedir qualquer originalidade. E existem mesmo. Podemos arquitectar a mais bela história do mundo. Mas já está tudo em Ésquilo, Sófocles, Eurípedes. Aventuras? Homero, Virgílio, Camões. Amor? Chaucer, Dante, Keats. Vingança e tragédia? É favor chamar o sr. William Shakespeare à recepção. Porque a verdade é brutal, glacial e dura: os livros da vida só servem para estragar a dita. Porque nós vamos. Mas a putinha da Bovary fica..."
Achei duma oportunidade ao tema estes três pequenos excertos e que me alertam tambem para aquilo que ao longo da vida fui lendo e me deixou "pistas" fortes para o meu próprio sentido de ser e de estar na vida...
Um dos meus mais fortes momentos de leitura foi uma pequeno conto da Marguerite Youcenar na obra "Como Água que Corre"...
Quais foram os vossos?:)
Frase profunda...
Gostei!
Boa tarde.
Noise,
Calculo que já tenhas lido a mensagem. Outro abraço e um beijinho nossos.
"À falta de barro e costelas", recorre o escritor a outros materiais para dar existência às suas criaturas. E depois? A escrita dum romance requer planeamento, costuma dizer-se que uma das chaves do sucesso consiste numa boa arquitectura, mas terão as personagens à partida o seu destino inexoravelmente marcado? Tenho ouvido em entrevistas escritores afirmarem que a certa altura deixam de controlar essas personagens e que elas, por vezes, os levam para este ou aquele caminho, diferente do inicialmente traçado. Já não sei que escritor dizia a propósito duma determinada personagem dum seu romance que esta o havia seduzido e enternecido tanto, que se tinha apiedado dela e lhe salvara a vida, contra a sua intenção original. Qual Deus misericordioso:).
Tenho pena de não me lembrar do nome do livro, pois agora que falei neste assunto gostaria de verificar como é que o escritor conciliou a lógica da narrativa, a tal arquitectura pré-determinada, com a necessidade de salvar um dos seus filhos.
Ameninadalua(12.14),
Achei interesantes os textos que encontrou nesse blog. Na "Madame Bovary" Flaubert aponta exactamente o perigo de certas leituras românticas tornarem a vida conjugal real demasiado sensaborona. Este seria um dos motivos da desilusão de Emma, relativamente ao marido. Tal como a Luísa do "Primo Basílio". Consequentemente, tais leituras por parte de burguesas ociosas favoreceriam o adultério, dizem-nos Flaubert e Eça, pois é impossível os maridos competirem com os heróis livrescos.
O autor destes textos diz-nos mais ou menos o mesmo, ou seja, que o mundo real perde sempre por comparação:"...Mas, honestamente, algum dia amaremos alguém como Dante amou Beatrice? Como o Quixote amou Dulcineia? Como Bendrix amou Sarah sob um céu carregado de demência e morte? Nada na vida é como nos livros. Não chove como na Londres de Larkin. A comida não sabe tão bem como nos romances do Hemingway. Os melhores martinis que tomei foram na prosa de Fitzgerald. Nos meses de verão, Veneza fede - mas nunca na literatura de Mann, Calvino ou Brodsky." e, com bastante graça,"...Porque a verdade é brutal, glacial e dura: os livros da vida só servem para estragar a dita."
Penso, no entanto, que a (alguma) literatura pode enriquecer as nossas vidas, sem alienações ou frustrações. Julgo que é nesse sentido que fala do conto da M. Yourcenar. Também me impressionou "Como a água que corre". Da lombada, retiro este excerto do belíssimo texto de Helena Vaz da Silva:"Todas elas (as 3 novelas) têm a sua origem comum numa obra publicada em 1935 sob o título "La mort conduit l'attelage". Desse título de então diz-nos Yourcenar que não o reteve por lhe parecer hoje demasiado simplista. Descobriu que "a morte conduz a carruagem, mas a VIDA TAMBÉM"...SÓ O FLUIR DO TEMPO CONTA, NADA MAIS EXISTE SENÃO A VIDA QUE PASSA POR NÓS, NOS TRANSFORMA E NOS ESCLARECE."
(parêntese e maiúsculas meus)
Para responder à sua pergunta, lembrei-me agora, dum outro "momento forte de leitura", como lhe chama, um livro escrito também por uma mulher, da qual posteriormente não li mais nada, mas que achei marcante, tanto pelo conteúdo como pela estrutura e a linguagem: "The god of small things" da Arundhati Roy.
As paixões de Verão...
Estou a ouvi-lo atentamente.
Para os murcónicos interessados: na rtp1 no fantástico programa "portugal no coração" agora, neste preciso momento.
;))))))
...para o Noise, um abraço com os meus pêsames pelo passamento do teu avô
...pela frase do V.F. algo que não se pode comentar
...pelo M. L. King
...pelos Beatles
...pelas memórias
...
...por ter vista há pouco, na um, o Profe a falar dos amores de Verão
...abreijos
Professor
Então que então tambem ía, alem do namorado, "à boleia" para férias com a Merche Romero como PSI de estimação! :))))))
Seu atrevidaço...aaaaaaaahhhhh
Gostei imenso de vê-lo e ouvi-lo, aliás como sempre. (até parece mais novo, deve ser das férias e do Verão).:)
Abraço
Pamina
"Penso, no entanto, que a (alguma) literatura pode enriquecer as nossas vidas, sem alienações ou frustrações."
Claro sim...eu direi quase toda, desde que saibamos ser aquilo que na realidade somos...ou melhor desde que possamos e saibamos viver a vida com aceitação de nós próprios e com a lucidez necessária para o fazer...
Quanto ao "The god of small things" da Arundhati Roy" curiosamente é um dos meus actuais livros de cabeceira mas devo dizer que apesar de considerar uma leitura "especial" me tem sido dificil acabar de o ler...
noise,
lamento a perda. Os avós têm o dom de nos encantar... e ele devia achar-te piada!
Olá boa noite a todos.
O Noise partilhou a partida do avô.Hmm..., às vezes acabamos carregando nossos mortos...
Um abraço amigo.
Quanto à frase escolhida para o post..., se calhar outras acabamos carregando também, criados por nós(?), alguns vivos:))Ele escreveu um romance:)
E o Professor?, pa lá caminha?, eu espero...;))))
Professor,
Agora que releio a frase que seleccionou... ;p...CRIACIONISMO, agora? Ainda por cima sem (r)evolução das matérias-primas! Logo no tempo das Estaminais!;]]]]
JMV, PhD: ... E porque o plano físico é apenas um plano (tou platónica, pois tou!)
Noise: :-*
andorinha,
coitadinho nada!! Estou na equipa de mais de 50% dos tugas. :((
Era mais ou menos mercido, mas pronto. Vamos ver se para o ano..ou natal..quiça! :))
às vezes passo aqui pelo Murcon... a pretexto de ouvir amusica..mas realmente paraver o que ele dizou o que nele dizem...
sexc? pilulaes..etc? nem por isso...A História do barro e das costelas é interessante...A origem do Homem às mãos do Criador...Ser ou Não Ser...
...Não sou afavor das quotas das mulheres.. a lei da paridade..Putx que a pxriu!
quanto ao resto..viva a IG-ualdade..
O problema está na IG-nição! se a coisa não IG-nícia está tudo FDD+ido!
concluindo Murcon:
é tudo Uma querstão de IG .. enão de ID ou ES...
eh!eh!
Maria
"Nada existe mais do que aquilo que não existe."
Bjs:)
Parece-me que foi Stendhal que o disse, corrijam-me se estou errada.
Gravei a sua intervenção no PNC, e vi à noite. Estava curiosa, apesar de não ter grandes ambições, adivinhando o caldo em que seria metido (o alinhamento entrecortado).
Mas a adivinhação não se aventurava além disso: não fazia ideia se iria gostar.
Da observação concluí o seguinte:
- é um prazer vê-lo e ouvi-lo, seja qual for o registo
- a blogosfera é para quem quer, a televisão para quem pode. Os blogues acabam por ser redutores e trituradores. Uma espécie da tal "sala de espelhos", igualmente deformativa. E o efeito empobrecedor (ou amesquinhador) produz-se quer sobre o emissor quer sobre os receptores. JPP que o diga.
- Tive pena de o ouvir dizer que tinha a rádio como habitat preferencial. Temos TV desde 1957,ano em que nasci... Espantosamente, ainda nada a superou. Refiro-me, claro, ao nível de um certo tipo de comunicação, em que se inclui
- Quanto ao rol dos seus "sonhos": espero que a omissão de voltar aos ecrãs se deva a motivos circunstanciais. E pensando bem, essa "branca" até podia ter sido estratégica. Se sim, foi muito arguta.
- Não deixe de voltar, se puder. Todos temos a ganhar. Mais uma vez, emissor e receptores...
"Suécia tem partido que quer pirataria online legalizada
O Partido Pirata, criado pelo ex-funcionário da Microsoft Rickard Falkvinge, quer eleger pelo menos um deputado para lutar pela reforma das leis de protecção dos direitos de autor. O objectivo é permitir, entre outras coisas, uma rede de troca de arquivos onde é permitido descarregar livros, músicas e filmes sem pagar.
O partido criou a «Declaração dos Princípios 3.0», disponível no site www.piratpartiet.se, no qual defende a protecção dos direitos dos cidadãos, a liberdade cultural e anuncia que as patentes e os monopólios privados são nocivos à sociedade.
O Piratpartiet aborda outros temas como a privacidade e a extinção de patentes nos fármacos.
As eleições realizam-se no próximo dia 17 de Setembro."
in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=18&id_news=241300
:))))))))))
Angie
Há quanto tempo!!! e para começar, não podia ter deixado melhor comentário.
Senti a falta das suas enormes:) porem excelentes participações...
Seja muito, mas muito bem aparecida:)
Angie,
Tem razão, a televisão é demasiado entrecortada. O que tentei dizer foi que me sentia como Orson Wells em relação a Citizen Kane - O Sexo dos Anjos ficará para sempre como o ponto mais alto da minha intervenção nos media:).
Como não vivo propriamente dentro do blog do professor, só agora tive oportunidade de cá vir responder aos posts do post anterior. Resalvo aqui o Post da thorazine que me pareceu de uma boa discipula do professor, enquanto profissional psi. Sensata, madura nas abordagens dos temas, experiente ,perspicaz, culta e respeitadora. O resto é tudo um bando de puxa-sacos. Compreendo que o Prof. não tenha abordado mais o tema, até porque ele esgotou-se com a resposta que deu. Que mais poderia o Prof. dizer?...Que tem pena de não ter optado logo em pequenino pelo clube que o representa ao mais alto nivel, a si e o nome da sua cidade, dentro e fora de portas?. Contra a lógica não há argumentos. Apenas puxa-sacos, que não têm sequer capacidade de analise sobre aquilo que se debateu aqui a propósito de bairrismo. Confundiu-se com provincianismo, fundamentalismo, separatismo. Eu pedia desde já ao Sr. Prof., "já que tem encontros com algumas destas pessoas que dão nomes de andorinha-lobices, e um defesain-louco, etc." Que faça um exame psi.
que eles estão mesmo a precisar. Ou são muito jovens e têm uma desculpa, ou caso já tenham idade para ter mais juizo, faça-lhes esse favor.O meu contributo é que deixem de ser puxa-sacos, porque não abona muito a favor do Blog.
ADEUS
Antes do adeus.Só mais uma reflexão para o Sr Prof. ficar a pensar. Relativamente ao investimento financeiro e urbanistico que foi feito a propósito da requalificação da zona desportiva das Antas. Foi benéfica para quem?
Eu respondo, para a cidade do Porto e para os seus filhos. Isto para não estender a toda a area metropolitana e não só. Quem beneficia com a riqueza que temos á porta? Isto para dizer... "cada macaco no seu galho" Veja lá qual é o seu! Pode estar muito distante, e dar um salto no abismo.E agora o Adeus definitivo.
Sr Mendes,
Só um reparo: O thorazine! :))
E eu "ainda" nem idade tenho para ter juizo! :)))
Sexo dos anjos. A dealer (leias-se Sra. Aspácia) ainda não quis fechar o negócio, por isso ainda sou ignorante do que vocês falam.
PS- Já agora, o que é isso do "sexo do anjos"? :)))))))))))
Como ainda estou on-line aproveito para desfazer o lapso (O Thorazine) e também fazer o seguinte reparo: Você tal qual o professor, apesar de serem naturais do Porto e serem simultaneamente adeptos de um clube de Lisboa, "que eu não acho lógico" não belisca em nada o perfil e o caracter da pessoa em si.
Thorazine,
Já te mudaram de sexo e tudo.Loooooool
E um conselho de amiga mais velha: não respondas a pessoal em plena crise psicótica. Olha que podes ficar contagiado.:)))))
O Sexo dos anjos foi um programa que JMV apresentou, penso eu na Rádio Nova,no Porto, durante oito anos. Não te sei dar mais informações porque, infelizmente, não ouvi nenhum.
Thora
Uma notícia com 8 anos.
Espero ajude a responder tua questão.
Quanto à digitalização das 150 cassettes tem de se contratar um escravo barato para a fazer... eu ando mui ocupada...;))
Talvez o amigo J.B. Mendes se queira encarregar dessa benemérita tarefa para a comunidade murcónica...:p
andorinha,
mais descompensado do que estou não posso ficar. :))))))
Mas recuso as capsulas servidas nos copos de café de máquina e obrigo-me a passear naquele jardim relvado! :)))
"The lunatic is on the grass.."
Era ironia aquilo da sexualidade angelical (Es verdad, tb ando a tentar :))))))))))))))))
Mas ouvi dizer que havia ai alguém com um "produto" de qualidade que nem dá ressaca (sem ser preciso os KGB's)!! ;)))))
Thora
Ah, que saudades daquela linha verde!!! Ainda era 0800 20... atendida pela voz quente do Aurélio! Ainda não havia blogs e poucos telemóveis...
E entretanto o Zé Gabriel tornou-se um verdadeiro anjo... infelizmente.:(
Mais vale ser escravo das pessoas do que do dinheiro. Não me importava nada, mas nem leitor de cassestes tenho! :((
Não conheço sequer. Mas se o senhor morreu com certeza que não levou tudo. Quem escreve livros ou espalha ideias por qlq outro meio tem um impacto muito maior no decorrer do mundo do que os outros. Não é que "os outros" não o tenham, mas demorar muito mais anos a verificarsse. É tipo os genes recessivos! :P
*verificar-se
(Erro crasso! Porque é que me confunde tanto a gramática? Às vezes sinto-me estrangeiro, como já aqui alguém me chamou.. :)))
Thora
Tchiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.... eu tenho algumas 1000 K7s em casa... tornei-me Cassettadicta quando comecei com o problema do olho seco. Gravava muitos programas falados princ. da A1 e A2. Os principais são os de JMV, O Sexo dos Anjos, O Bom e o Mau, A Bela e os Monstros (apenas alguns), Olhos nos Olhos e várias intervenções avulsas...
Da TV - Sexualidades quase todos, Difíceis Amores desde o 2º ano.
O outro grande autor, esse é da A2, desde 1996 - Joel Costa, com "Questões de Família" e "Questões de Moral". Deste último aproveita os podcasts... ainda por cima não se sabe se volta, pelo menos agora está de férias (que o fizeram fazer, ele nunca as fez no passado).
O Joel Costa não desfazendo, Prof., é também um homem espectacular... mora muito perto da minha antiga casa, mas por acaso nunca o vi por ali... de profissão, é cantor no Coro de S. Carlos.
Bons sonhos, a domani...
Quando falo das mil cassettes, é audio, claro...
Questões de Moral.
Mas aqui está apenas uma ínfima parte de 10 anos de programas quinzenais... os melhores dos melhores não estão aqui...
Viva o Joel Costa!!!! :)))
Uiii
Sabes que não pertenço a esses tempos do arcaico. Para mim falares nisso é quase "revivalismo". ;))))))))
Mas não desfazendo o presente, sei que muita coisa boa foi dita (feita já não sei bem) nesses bons tempos em que eu ainda pertencia "aquela" consciência UNA (e espero so daqui a muitos anos voltar)! :))))))))
Um dia, quando for possível retirar a informação das K7's por osmose facilitada falaremos! :)))))))))
Obrigado pelos links.. ;)))))
Estava errado... mas já corrigi... agora é que vou mesmo para a tulha...
Bjicos :)))
Alguém ainda o lê?... abaixo dos 30 anos, quero dizer...
Talvez 31, se não considerarmos "ler" ao resultado do ensino de literatura depois do Estado Novo. (just kidding) ;)))
Alguém tem seguido as conversas transmitidas na sic "beauty and consolation"?? Só apanhei o último de raspão mas houve lá alguém que disse que não é o amor nem o ódio que mais força têm em mover o ser humano. É a vonatade de fazer algo. Concordo. Então quando alguém fica com o orgulho "picado"..uiiiiiiiiiii :)))))))))
Para os interessados vai transmitir sabado perto das 2h da matina (é melhor verificarem): http://home.worldonline.nl/~sttdc/beauty.htm
Aí existirás sempre.
...apenas para vos deixar um abraço
...apeteceu-me
Professor
Estou com a angie, relativamente à sua participação na tv, e se de facto foi uma "branca" concordo que tenha sido oportuna e sagaz, mas tenho vontade de o ver e ouvir na tv rodeado de adolescentes ávidos de saber o que tem para lhes dizer, e se não fôr de adolescentes, que seja de adultos, talvez menos ávidos mas sempre com muitas opiniões...
Volte para a tv.
Um beijo
"mesmo que tu não sejas real,ou sejas quem eu não previ,hei-de inventar-te sempre,hei-de esperar por ti" jorge palma
angelic fruitcake
igualmente bonito/a- o pensamento, a frase.
um bom dia para todos!;]
noise:(
hás-de ter sido um bom neto.
(não na ajuda da apanha da toupeira bigodeira:)
um beijinho
A MENINA DA LUA (10.47)
:):):):):):)
(maior exercício sintético não pode haver...)
Bom dia maralhal.
Gostei da frase, e agora, sim, percebo que o que tenho tentado fazer desde dia 1 deste mês é isso mesmo: fazer existir pessoas com a minha imaginação.
Ai Dr. Murcon nem sabe o que me apetecia ir ter consigo para contar as minhas novidades e falar, falar, falar... e o Dr. bem caladinho e muito quietinho só a ouvir. Penso que talvez seja das poucas pessoas que possa avaliar a fase exageradamente feliz pela qual estou a passar.
Ando a fazer uma coisa que me dá tanto gozo, mas tanto gozo que até ando estúpida de tanta felicidade.
:-)
...desculpai lá mas achei piada e não resisti postar aqui o texto que se segue
...recebi por mail, não sei se é real ou não mas aqui vai
...vale a pena ler:
...
Texto raro, de muita qualidade, a merecer leitura.
"Redacção" feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num
concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa:
"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se
encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos
pelas preposições da vida.
O artigo, era bem definido, feminino, singular. Era ainda novinha, mas
com um maravilhoso predicado nominal.
Era ingénua, ilábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que
era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por
leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele
lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade,
começou a insinuar-se, a perguntar, a conversar.
O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse
pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns
sinónimos.
Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador
recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára
exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma
fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla
para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram a conversar, sentados
num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se.
Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e
rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o
seu Ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que
nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu
apóstrofo.
É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava
totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa.
Entre Beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando
cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo
do objecto, tomava a iniciativa.
Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o
pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício.
Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos
aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de
preposições, locuções e exclamativas. Mas, ao ver aquele corpo jovem,
numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo
diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história.
Os dois olharam-se e viram que isso era preferível, a uma metáfora por
todo o edifício.
Que loucura, meu Deus. Aquilo não era nem comparativo. Era um
superlativo absoluto.
Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele
predicativo do sujeito apontado aos seus objectos.
Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do
substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma
mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas. Enquanto abusava de um ditongo nasal,
penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento
verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido
depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
Infelizmente a SIC transmite de madrugada os episódios do programa mencionado pelo Thorazine. É quase criminoso.
Trata-se dum magnífico programa produzido pelo canal de televisão holandês VPRO, entitulado "Van de schoonheid en de troost" (Do/a belo/beleza e da consolação), que foi transmitido na Holanda em 26 domingos. Não sei como é que os produtores convenceram tantas pessoas daquele gabarito a participar nele. O leque de personalidades marcantes nos domínios da música, literatura e das várias ciências é incrível. Só para dar alguns exemplos:
Yehudi Menuhin
Germaine Greer
Freeman Dyson
Leon Lederman
John M. Coetzee
Gary Lynch
Elizabeth Loftus
Edward Witten
Karel Appel
Martha Nussbaum
Steven Weinberg
Vladimir Askenazy
Jane Goodall
Roger Scruton
Wole Soyinka
Podem adquirir-se gravações individuais de cada programa ou o conjunto completo. Embora tenha partes em holandês, as entrevistas com os convidados estrangeiros são naturalmente em inglês. "Entrevistas" talvez não seja o termo correcto, pois o jornalista, embora mantendo um fio condutor, deixa-os discorrer maravilhosamente. Pessoalmente, gostei muito do episódio com o Yehudi Menuhin.
Experimentei agora o site www.vpro.nl, onde se podiam adquirir as gravações, mas o link da loja on-line (winkel) não parece estar a funcionar neste momento.
Só vi de raspão (talvez os últmos 40 minutos) mas adorei cada intervenção! Focou-se, o que eu vi, na possível troca entre "obras de arte" (literárias, por exemplo) por atentados à espécie humana (o holocausto). Sendo recusado por um senhor (o nome não sei) trocar a obra de Proust (sentindo-me eu ignorante neste momento) pela escravatura defendendo que a expanção de consciência provocada por obras de arte iria evitar alguma barbárie futura. E será que nos devemos consolar com as obras humanas assim como sofrer com as barbaridades! Ou fazer revisitas ao passado para "consolar" o presente? Questões pertinentes..que espero ver resolvidas na próxima sessão. (Já que a sic "fez o favor" de cortar a conversa a meio, apesar de ser de louvar um canal privado transmitir programas tão culturais).
Angie
O seu exercício sintético deixou-me enternecida, pela tentativa e pela eficácia...:))
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