A morte das mulheres
António Costa Pinto
Professor universitário acpinto53@hotmail.com
Já sabemos há muito que o crime "passional" é uma prática favorita dos homens portugueses e os números estão aí para o ilustrar, mas de vez em quando a sequência é horripilante. Segundo comunicado da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, em quatro dias de Agosto tivemos três assassínios e uma tentativa do mesmo, entre 11 facadas e uns tiros a tempo. As idades das vítimas andavam entre 26 e 74 anos. As localidades também dizem qualquer coisa. Começamos por Alcobaça, subimos à Anadia e terminamos entre Mira de Aire e Mirandela.
A publicitação destes crimes é neste caso de grande importância, pois elimina o estereótipo, herdado do salazarismo, do pacífico e cordato povo português, incapaz da violência societal dos vizinhos do lado. A verdade nunca foi essa, muito embora a censura nos desse a imagem de "paraíso triste". Qualquer consulta aos relatórios do que a comissão de censura "cortava", ou às estatísticas policiais, ilustra rapidamente a violência explícita de muitos sectores da sociedade portuguesa. Mesmo com o controlo social da Igreja Católica, hoje mais desvanecido, a sociedade rural do passado não era flor que se cheirasse e parte da urbana também não.
Os sociólogos especialistas do fenómeno encontrarão certamente grupos de risco privilegiados. Os mais moralistas dirão que ele é característico de todas as classes sociais. Os mais atentos às estatísticas declaradas encontram neste meio rural- -urbano em mobilidade social e com uma das maiores taxas de participação das mulheres no mercado de trabalho uma parte da explicação. Depois vem a escolaridade, no geral mais baixa, dos actores destes crimes mais violentos. A seguir o alcoolismo, que deve pesar certamente. Depois a conjuntura de divórcio ou ameaça de separação. Mas o sinistro é que a violência doméstica continua a ser a causa do maior número de mortes de mulheres em Por-tugal, entre os 16 e os 44 anos, como salientava o plano de combate à violência doméstica do Governo anterior.
Como os factores societais não vão mudar amanhã, o que é que se poderá fazer para além da prevenção e das campanhas de sensibilização? Aqui até os liberais de direita pedirão ao Estado que esteja mais presente e à justiça menos relativismo desculpabilizador na condenação.
43 comentários:
...sinceramente não consigo comentar (quer dizer, conseguir consigo pois estou aqui a escrever algo); mas não consigo comentar porque tenho uma opinião muito radical sobre a violência doméstica e uma outra opinião sobre a violência sobre a mulher e ainda uma outra sobre a violência sobre as crianças e ainda uma final sobre a violência em geral
...não é fácil, na realidade, resolver o problema amanhã (nunca o foi ontem nem o será amanhã, parece que é algo que está na massa do sangue do animal-homem ou do homem-animal; talvez esteja na biologia ou na neurologia, não sei, não sou cientista para tentar explicar o facto; nem creio que os sociólogos o consigam)
...mas, para mim, qualquer violador mereceria ser violado; qualquer dano infligido deveria ser-lhe retribuido; talvez um olho por olho, um dente por dente
...surge-me aqui, outra vez, o caso da Gilberta e a desculpabilização nas condenações
...talvez as "coisas" sejam assim mesmo e nada haja a fazer
...resta-nos talvez e apenas o direito à indignação
...mas
...de que me serve indignar-me se isso não resolve o problema?
...então, devo agir. Como?...
Boa tarde.
O que se poderá fazer, não sei.
Só sei que todas estas mulheres estão a pagar com a vida o direito à liberdade e a viverem a sua vida da forma que entenderem e com quem entenderem.
É isso que os ex-companheiros não aceitam, portanto, vamos mais uma vez parar ao machismo...e como as mentalidades não mudam de um dia para o outro, sinceramente, não vejo grandes perspectivas de as coisas se alterarem a curto prazo.
E esses energúmenos ainda vêem as penas atenuadas devido ao baixo grau de escolaridade, alcoolismo, "comportamento" das vítimas, etc.
É escandaloso e sinto uma imensa revolta de cada vez que tomo conhecimento de mais um caso destes.
Foram muitos anos de opressão. O parece bem e o parece mal. Lembro-me na minha juventude quando iamos de férias para o alentejo se queriamos fumar era fechadas em casa com a minha tia mais nova a tomar conta.Lembro-me de ir a França com uma tia,pois o marido morreu lá,as roupas negras de luto lá eram mal vistas e a coitada vestia normalmente. Regressada à terrinha tinha que se cobrir de negro o mais possível senão era "falada".
Lembro com uma certa ternura quando a minha mãe me deixava sair à noite e me pedia para ser sempre um amigo certo pois a vizinhança podia pensar que eu tinha muitos namorados(ela conhecia todos os meus amigos !)
Ainda hoje em dia quando há uma separação a pregunta aparece quase sempre:
Filha encontraste outra pessoa?
Vai levar ainda algum tempo para que certas mentalidades mudem cá na terrinha.
"O crime passional não existe : o crime é perpetrado num contexto sexista por homens incapazes de fazer o luto de um relacionamento patologicamente fusional", diz Gérard Lopez, num artigo publicado na revista Cerveau & Psycho n°12
eu concordo com este senhor:))
jocas maradas
Boa noite.
Por vezes a caminho de casa ou a olhar os miúdos a dormir dou por mim pensar... Eles são a próxima geração, eles são o futuro. Que valores lhes revelamos, que papéis prepectuamos, ou não? O futuro muda-se hoje a cada gesto, em cada conversa, na defesa dos diferentes pontos de vista e na forma como o fazemos.
Em relação à violência física lembra-me a reacção
dos putos que á falta de argumentos para vencer mordem ou dão caneladas. Muito triste!
O seu comentário é mais do mesmo !!! seja inovador !!!
Não sei a quem se dirige o comentário de "por mirandela" mas caso seja para o professor, (lol) olhe ;]]]] o "maralhal" gosta dele assim, acha-lhe piada está a ver? Nada de muito brincos e tangas e assim.lol
Em primeiro lugar acho que o post(é assim que se diz?)do professor tem todo o sentido e é sempre inovador quando as pessoas se debruçam sobre as injustiças e camelices da sociedade.Quem já passou por situações de violência, seja física ou psicológica, sabe dar valor a quem ainda se vai lembrando que ela existe.Porque é tudo muito bonito, mas só quando os casos são extremamente "horripilantes" é que se fala,conversa e se faz grandes debates que em nada inovam e não dão grande respostas.
Concordo com o senhor Gérard Lopez, que a SU transcreveu.Muita desta agressividade surge da imaturidade e a falta de capacidade de se fazer um luto de fim de relacionamentos,(e aqui não sou sexista,tanto dá para homens como para mulheres) mas também acho que o grande problema tem a ver com os "valores"masculinos de não saberem lidar com o NÃO, e principalmente com a REJEIÇÃO.
Não querem lá ver que se calhar era ao conteúdo que se referia?;]
Então, bora lá, venha daí um tema. ;)
Não provoque é demais o profesor- ou não reparou num post recente? Aquilo foi de visitar os blogues dos seus pupilos. É que se o manda i9ar ainda vêm outra vez com os "iguaizinhos" e assim :]]]]]
Vi hoje o filme "Jeux D'Enfants"! Excelente! Recomendo! ;)
É um excelente tema para se discutir. Eu própria, ao ler os jornais ultimamente, já pensei no assunto, para saber porque é que acontece. Cheguei à humilde conclusão, que falta entendimento por parte de alguns homens em aceitar que o verdadeiro peso e lugar da mulher na sociedade e na relação é “à côté” e nunca “derrière”.
Outros temas, espero que se discutam também, a prostituição e a violação. Fica o repto.
O "país de brandos costumes" também é apenas uma etiqueta que se foi colocando para justificar a acomodação e o imobilismo das gentes face aos problemas. É tão mais simples esconder a cabeça na areia, pelo menos no momento imediato.
Só que depois, os crimes acabam efectivamente por acontecer e surpreendem quem se convenceu que Portugal é um paraíso. Só pode dar nisto, quando não se aposta em falar abertamente dos problemas e se tenta esconder debaixo de uma qualquer etiqueta cor-de-rosa aquilo que é vivência em sociedade.
Os crimes passionais, já tomam essa designação na esperança de ser um pouco desculpabilizados porque os agressores não têm condições de usar da razão. Ora bolas, mas aqueles que não os comentem não vivem situação tão graves ou piores do que eles? E usam da razão para perceber onde estão os limites da sua liberdade.
É complicado? Sim, viver não é simples quando se quer complicar!
Eu gosto pouco de chatear mas quando entendo que devo chatear, chateio.
Então, é assim: eu abomino a violência: sou, dor definição, um pacifista apesar de me indignar com a grande maioria das coisas; sou a favor da paz e contra a guerra mas sinto-me impotente para acabar com a guerra e fazer a paz. Então, resta-me chatear o mundo numa forma de luta; o facto de eu estar aqui já é uma forma de luta porque se não quiserem ser chateados não se chateiem.
Bem, mas eu ía a dizer o seguinte:
Quanto à violência doméstica (que abomino pois não suporto ver um homem agredir uma mulher - se esta tivesse a coragem de lhe dar um valente pontapé nos tomates, ele para a próxima, das duas uma, ou a matava ou pensava duas vezes para evitar outro pontapé nos ditos - da mesma forma que não suporto ver o mais forte bater no mais fraco pois é apenas um acto de pura covardia.
Porém, existem milhentas causas para despoletar o acto violento e os sociólogos, psicólogos e outros ólogos já se debruçaram demasiado sobre esse tema mas nunca lhe arranjarão solução. Está nos génes e já desde a pré-história que os (segundo dizem pois eu não estava lá) homens arrastavam as mulheres pelos cabelos. Mas está também na cultura: a mulher foi sempre considerada um objecto de beleza para agradar ao homem e a satisfazê-lo quando ele regressava das lutas, das batalhas, etc.
A mulher sempre gostou de se adornar sabendo-se mais bela que o homem e sempre soube como seduzir um homem; este, por sua vez soube-se sempre mais rude e sempre teve a "inveja" de não ser tão belo como ela; daí a forma que adquirir nos séculos últimos em que se adornavam com imensas cabeleiras e pintavam a cara, etc numa tentativa de se aproximarem da beleza da mulher.
Nunca o conseguirão. A mulher será sempre mais bela que um homem.
Porém, da mesma forma que a mulher sabe seduzir um homem também sabe como o exasperar, como o danar, como o dominar. Falta apenas aplicarem essa técnica, pois a mulher, se quiser, terá sempre o homem a seus pés.
Porém e no que diz respeito à violência doméstica há um factor que é muito descurado nos estudos e que penso possa ter ou ser preponderante na acção menos dignificante de um homem bater numa mulher, neste caso, na "sua" mulher. É o seguinte: não tenho dados estatísticos mas é pelo que sei e ouço como consensual; a mulher dentro do estatuto do casal é alguém que tem muito mais trabalho que ele se tiver um emprego e depois a lida da casa e dos filhos. Quando tem algum tempo livre para se divertir ou sair com a família, a mulher sabe adornar-se, pintar-se, vestir-se, tornar-se bonita e, para quê? Para sair, como se costuma dizer, para ir à rua, para ser vista, para seduzir. É também uma questão genética. Porém, dentro de casa, a mulher não se adorna, não se põe bonita, não se prepara para o homem como quando se prepara para ir sair; ou seja, o homem não merece a sua beleza; esta é usada apenas para os outros verem.
É aqui que eu quero chegar só para chatear: a mulher se quiser, domina o homem; basta seduzir o marido e não tentar seduzir os outros quando sai, quando vai à rua, quando vai para um evento social, etc.
Um exemplo tosco? Talvez.
Um exemplo machista? Talvez.
Claro que a mulher pode contrapôr dizendo que o homem também só vê tv, só bebe cerveja, só arrota, só dá peidos na cama, só faz amor com ela quando lhe apetece, etc. mas é aqui que eu tento chatear dizendo que o poder está na mulher e não no homem; ela, a mulher é como uma deusa e pode enfeitiçar um homem; ela sabe muito bem como o fazer lá fora perante os outros; faça-o em casa perante o seu homem e se este se aproximar para lhe bater ela que lhe dê, sem medos, um pontapé nos tomates ou lhe dê com a fritadeira pela cabeça abaixo.
Diria que a mulher sendo um ser frágil, por natureza, é um ser muito mais forte que o homem: use ela esse poder!
Mas, eu só sei chatear, desculpem.
Bom dia.
por Mirandela,
Não gostas de vir aqui? Vais a outro lado, que eu saiba tens liberdade de escolha....é tão simples quanto isso.
E quanto a inovar, tens o teu blog.
Nós gostamos deste cantinho assim, como já disse a Cêtê.
Nelson,
Concordo com o que dizes, é mais cómodo meter a cabeça na areia e tentar ignorar.
Chato,
Hoje tenho que discordar de ti.
Lá está, o "comportamento" da mulher como possível atenuante ou justificativo para a atitude do homem.
Desculpa, mas acho o exemplo que dás realmente tosco e machista.
Sempre a velha ideia de que a mulher se veste e se maquilha para seduzir outros homens.
Algumas fá-lo-ão, sem dúvida, não somos todas umas santinhas....:)
Mas se a mulher é sobrecarregada com a lida doméstica porque o homem não mexe uma palha ela não irá propriamente andar em casa como se fosse para uma festa.
Esta tua perspectiva é quase o mesmo que dizer que uma mulher de mini-saia ou com um decote mais provocante está a "pedir" para ser violada.
É chato, mas tive que o dizer.
Até mais logo, gente:)
Não é nada chato, o "chato" que falou assim.
Andorinha, não sejamos (eu não sou) "tanto à terra nem tanto ao mar". No meio está de certeza o equilíbrio.
A violência doméstica tem várias proveniências. Uma pode ser a de imitação do ambiente de casa dos pais. Mas não é certa. Casos há de violência em que em casa dos pais nunca tal houve. Por tradição machista? Alguma, mas muitos machistas não exercem a violência física sobre as mulheres, bem pelo contrário e por uma questão de código de honra, pois numa mulher não se bate nem com uma flor.
Será pelo ambiente de criação? Bem, esse ambiente gerou indivíduos violentos e não violentos no mesmo espaço e no mesmo meio social. Será a violência intrínseca ao indivíduo? Será que não nascem todos bons e que a sociedade é que os deforma?
O que leva uma pessoa a ser violenta? De certeza que todos nós já, em alguma vez, fomos violentos ou física ou verbalmente. E o que nos levou a perder as estribeiras e a passar a linha do bom senso?
Um mau momento na vida descarregado em cima do mais fraco e acessível? O ciúme e a honra são plausíveis de gerar violência, todos o sabemos. Mas fora deste quadro porque se agride? A agressão em si, normalmente, é um acto de cobardia pois é exercido sobre o mais fraco. Não se agride alguém mais forte. E a propósito, também há mulheres que agridem, e com malvadez requintada os maridos. A violência doméstica existe em qualquer nível social e económico. É exercida por pessoas bem formadas e por outras menos bem formadas.
Então o que leva as pessoas a serem violentas? Julgo que as suas frustrações. E descarregam nos mais próximos e mais fracos. A violência dá poder a quem a exerce. Aí impõe a sua vontade. Só que estas descargas não resolvem as frustrações, sejam de que espécie for, que as pessoas carregam na vida. Por isso a violência doméstica como uma constante da vivência. Isto digo eu, que não percebo nada do assunto.
Eu já sabia que ia ser chato o que ia dizer mas também o tinha de dizer.
A mulher sabendo que possui esse tremendo dote de poder seduzir qualquer homem, tem de tomar as suas precauções. Ela sabe perfeitamente que se for a um local de "engate" e levar umas roupas foleiras e sem arranjos não "leva" nada. Portanto, ela "arranja-se" para seduzir.
Não digo isto como culpabilizante dela perante a agressão machista (pois esta continuará a ser um acto puro e selvagem dum machismo primário) mas a mulher sabe disso e que eu saiba, nunca vi uma ovelha meter-se na toca do lobo.
Daí que o que eu escrevi não é descabido ainda que, na verdade, possa ser tosco e machista mas, infelizmente, é a pura das verdades e a mulher sabe que eu tenho razão.
A mulher conhece esse poder que tem mas tem, por isso mesmo, saber como o utilizar!
Não peças desculpa, não foste nada chata; eu é que sou o chato.
Lobices
Só para dizer que ainda te respondi no post anterior... não tenho agora tempo para ler este e coment., lerei mais tarde...
Boa cont. de tarde para todos:))
Boa tarde!
Sou contra qualquer acto de violência psicológico ou físico.
O Chato tem razão, quando diz que a mulher se embeleza para sair de casa e que se sente provocado pela beleza feminina, como todos o são. Põe o dedo, não na ferida da mulher, mas no defeito masculino situado na retina.
.
Imaginemos uma mulher casada, na lide doméstica:
_ de limpeza à casa de banho em fato de bikini...
-Era muito mais sexy e não corria o risco de inadvertidamente abrir uma torneira e estragar o vestido de noite com as consequências inerentes a tais indumentárias (pinturas, penteados e afins) e claro, as despesas que evitava.... :p
- Como também era sexy vê-la no fogão de ténis e calção adidas atrás dos tachos...
- E porque não vê-la a limpar o pó vestida de noite de seda sem lingerie.... :o) ?
Andorinha devias pensar nestes casos de fantasia masculina ....lol
Razão tem o chato a retina saltaria como mola.... Só a retina?!....
Hajam homens com imaginação e memória visual e não haverá tecido que impeça a visão do ser amado.
Um abraço
MJ
Claro que tenho razão.
onde se lê de noite era "camisa de noite" - fica a emenda :)))) Sr. Chato :o)
Fanette,
Esta é a minha forma de pensar; se a tua é mais moderada, respeito.
Chato,
Dois chatos a conversarem...é chato.:)))
Claro que não há mal nenhum no facto de uma mulher se arranjar para seduzir.
Penso que toda a gente tem um mínimo de vaidade e gosta de andar apresentável.
Exibicionismos, detesto, agora vestir-se duma forma mais sexy com naturalidade qual é o "mal"?
Uns dias gosto de andar de jeans e sapatilhas e outros duma forma mais sofisticada.
É muito mais saudável ter-se uma preocupação normal com a aparência do que cair no desleixo, o que infelizmente algumas mulheres fazem depois de casadas; já não andam à caça, já não precisam de se cuidar.
Ai, estas mentalidades, quando será que mudam???
Lusco_fusco,
:)))))))))
"...a retina saltaria como mola. Só a retina?!"
Malandreca!:)))
Andorinha
Naaaa constatações muitas vezes visíveis a olho nu, outras...lol
Um dia explico :)))))
Lembra-me. Ok? ª_ª
Beijo
MJ
Andorinha,
"É muito mais saudável ter-se uma preocupação normal com a aparência do que cair no desleixo, o que infelizmente algumas mulheres fazem depois de casadas; já não andam à caça, já não precisam de se cuidar."
Até ai tudo bem. O pior é que depois as mais "sofisticadas" não compreendem (e até julgam) quem não precisa de se vestir XPTO para conseguir sunstentar o ego de uma forma saudável. Isso das toupas sempre me fez confusão..o que está na moda num dia, não está no outro. Hoje está-se apresentavel e "na moda", amanhã já não.
Bom dia maralhal.
Chato (10:52)
Concordo com praticamente com tudo menos com uma coisita: dar com uma fritadeira pela cabeça abaixo.
Fazes ideia do preço de uma fritadeira ainda para mais agora que são feitas com materiais cada vez mais leves?
Substitui lá a fritadeira por uma sertã em ferro que após a pancada seca ainda pode ser reutilizada.
:-)
Thorazine
Viste o link que te deixei uns posts atrás com um video de um tremendo solo de viola?
Eu não preciso que um homem depois de um extenuante dia de trabalho ainda se canse mais a malhar em mim para andar toda negra. As pancadas que dou diariamente contra os movéis já me chegam, bem como as quedas na rua quando ando em maré de me mandar para o chão:-)
Os únicos homens que me provocam nódoas negras são aqueles bons de tirar a respiração que andam por aí na rua a assediar-nos. Fico a olhar para eles como um burro para um palácio e esqueço-me sempre que a maioria dos sinais de trânsito estão no meio dos passeios.
Andorinha: tu ainda és mais chata que eu, lol.
O problema está aí mesmo: as mulheres andam todas catitas para seduzirem; depois de casadas como já não andam à caça já não se preparam! Aí está o êrro! Depois o marido não vê nela aquilo que os outros vêem quando ela anda toda aperaltada lá fora. Em casa é um desleixo e o marido não lhe liga. Pimba, depois dá-lhe porrada, lol.
Sei que não é assim tão simples e que pode ser tosco (mais uma vez) e machista. Mas as mulheres deveriam andar sempre preparadas para agradar aos maridos como quando se preparam para ir à rua, por exemplo.
Chato, já sei que sou.
yulunga,
muito bom mesmo! :)))))))))))))))
E tu? sacaste os albuns que postei? Herbie Hancock é muito bom! (Antiguinho, mas bom!!)
Thorazine
Ainda não sei bem fazer essas saca(na)gens :( mas com o tempo lá irei.
Mas tenho tudo bem anotadinho
:)
Basta fazeres scroll down e carregares no pack "FREE". Automaticamente abre outra página, vão estar uns números em contagem decrescente, esperas e aparece um quadrado para pores o codigo de segurança (que está ao lado). Depois é só carregar em "download"! É relativamente rápido.. ;)
Lusco_fusco,
Ok, eu lembro.:)
Thorazine,
Não confundas aa coisas. Quem é que falou em julgar alguém pela forma de vestir???
E sustentar o ego através das vestimentas é sinal de quê? De que a pessoa se tem em muito pouca conta, o que vale é só o exterior.:(
Quanto à moda, é uma ditadura como outra qualquer; seguir cegamente a moda acho uma estupidez, adaptá-la ao nosso gosto e ao nosso corpo é uma atitude mais inteligente e que resulta muito melhor.
Chato,
Já me estava a esquecer de ti.Loool
Temos uma visão diametralmente oposta em relação a toda esta temática.
E os homens que se desleixam? Não há disso também?
"Mas as mulheres deviam andar sempre preparadas para agradar aos maridos..."
Estás-me a provocar, não estás? Só podes...:)))
Eu bem te digo, dois chatos a conversarem, dá nisto. Looooooool
As mulheres devem andar da forma que se sintam bem e estar bem com o outro passa por coisas muito mais importantes do que a roupa que se veste.
E sempre a eterna posição de subserviência da mulher em relação ao homem, ai, ai.....:(
Frases retiradas de revistas femininas da década de 50 e 60]
* Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas.
(Jornal das Moças, 1957)
* Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar o seu carinho e provas de afecto.
(Revista Claudia, 1962)
* A desarrumação numa casa-de-banho desperta no marido a vontade de ir tomar banho fora de casa.
(Jornal das Moças, 1965)
* A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas. Nada de incomodá-lo com serviços domésticos.
(Jornal das Moças, 1959)
* Se o seu marido fuma, não arranje zanga pelo simples facto de cair cinzas nos tapetes. Tenha cinzeiros espalhados por toda casa.
(Jornal das Moças, 1957)
* A mulher deve estar ciente que dificilmente um homem pode perdoar a uma mulher que não tenha resistido a experiências pré-núpciais, mostrando que era perfeita e única, exactamente como ele a idealizara.
(Revista Claudia, 1962)
* Mesmo que um homem consiga divertir-se com sua namorada ou noiva, na verdade ele não irá gostar de ver que ela cedeu.
(Revista Querida, 1954)
* O noivado longo é um perigo.
(Revista Querida, 1953)
* É fundamental manter sempre a aparência impecável diante do marido.
(Jornal das Moças, 1957)
* O LUGAR DA MULHER É NO LAR. O TRABALHO FORA DE CASA MASCULINIZA.
(Revista Querida, 1955)
(Chato, foste redactor algures no tempo?? ) :P
andorinha,
ser feliz resulta sempre melhor! Sinceramente não gosto de maquilhagens, de "photoshops"! :))))))
Há uns tempos ouvi o professor dizer, penso no "Amor é.." que as colegas de trabalho estão em vantagem em relação`ao pareiro(a) pois quando se encontram pela manhã já estão arranjados, perfumados e aprumado enquando lá em casa ainda se partilha os odores matinais, os "desarranjos"..ou seja, a realidade. Discordo com isto..dou muito mais valor ao ser humano tal como ele é! Era esta a ideia que queria transmitir.. ;)))
Thora,
Onde foste desencantar essas frases tão cómicas?!
Nem imaginas o que eu me ri, a sério, ao ler isso.
Chato,
Não duvido que dês mais valor ao ser humano tal como ele é. O que realmente interessa é o que a pessoa é e não a aparência que tem. O que somos pode manter-se constante ao longo da vida, já o aspecto físico é lógico que se modifica.
"Mente sã em corpo são", adoptei este lema há muito tempo.
Assim como tento manter-me activa intelectualmente, com o corpo tenho o mesmo cuidado; "devo" isso a mim própria e aos outros, por que não?
Em relação a essa citação do Amor é... ou do Estes difíceis amores, não sei bem, também ouvi e não tendo procuração para defender o Júlio, até porque ele não precisa:), o contexto foi diferente.
O Júlio referia-se à "desvantagem em que estaria a "legítima" quando comparada com a colega de escritório que o marido andava a catrapiscar.
Ele vê a eventual futura amante sempre arranjada, perfumada, etc, enquanto que com a mulher partilha o acordar, o mau humor, o estar despenteada, por aí fora...
A mulher neste sentido nunca poderá competir com a amante. Comparação injusta para quem criou os filhos, eventualmente engordou e é muito fácil para um homem sentir-se atraído de novo pela beleza e pela frescura de quem não partilhou as agruras da vida com ele.
E estamos todos de acordo: entre um bibelot e uma pessoa (mulher/homem) a preferência é óbvia.
Ui, chato, olha o que já me obrigaste a escrever hoje. Que chatice!!!:)))
Andorinha,
desculpa lá ser chato, mas não foi o chato que escreveu tais chatices! :)))
Thora,
Devo ser mesmo muito "tapadinha", mas ainda não tinha topado nada. Looooool
E isso faz-se, iludir assim uma pessoa mais velha? Já não há respeito nenhum, hoje em dia.:))))))
E é chato, uma pessoa não saber com quem está a falar.....
Mas como ainda estás em fase de amadurecimento, tenho que ser condescendente.
Mas já começam a ser muitas vezes, vê lá se ganhas juízo.:)))
Andas a pensar no chato vezes demais... :))))
Juizo já vou tendo algum..
Thora,
Ando nada...até porque não gosto de chatos, gosto de pessoas divertidas.
Ainda bem que já vais tendo juízo, miúdo, está na hora.:)
Aumentem a instrução e a igualdade no emprego às mulheres! E eduquem-nas para serem gente e não vaginas!
Aumente-se a moldura penal para esses crimes... ou limpe-se o sebo aos filhos da puta! Há casos em que as décadas de sofrimento dessas mulheres só é superada por Auschwitz!
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