De novo a caminho de Lisboa. Ambivalente. O prazer do trabalho, do reencontro de antigos alunos e do carinho que me proporcionam os meus colaboradores acaba sempre "cercado" pela nostalgia do sossego de Cantelães. Sei que umas dezenas de rostos jovens espicaçarão o professor que nunca deixarei de ser e uma boa jantarada com a minha gente acordará o javardo que sempre fui, mas... Não quererão a Sociedade Portuguesa de Sexologia e a Sociedade de Medicina Sexual abrir delegações em Vieira do Minho? Para quando a descentralização sexual?:).
35 comentários:
loooool
Lisboa a genitália e Vieira do Minho...? Portugal de que sexo é????
LOOOOOOOOOOOOOOOl
"Ganda Maluco"
Bom convívio-faça propaganda a este cantinho fantástico... eu pessoalmente gostava de "ouvir" histórias da sua docência. ;]]]]]
Alunos e colegas do professor : CONTEM TUUUUUUUUUUUUUUUUUUDO ;P
Realmente, ainda vai estando tudo muito centradito (!)... É dar tempo ao tempo... Mas o Homem já vai sabendo agarrar os horizontes que a vista alcança e alma enseja ;-)
Eles que se fiem na Virgem e não corram...
Ainda gostava de A ver com o equipamento da Selecção ;]]]]] Será que tem pêlos nas pernocas?;P
...prontus atão... sábado ou no quarto ou em terceiro
...e já não é mau de todo
...a Senhora do Caravagio (ou lá como é que se diz) foi um carafoi-se :)))
...paciência, em 2008 temos novo Europeu para mais uma perseguição do sonho
...pergunto-me eu, mas que raio de sonho perseguimos nós?
Boa noite.
Tirá-lo do seu cantinho é complicado:)))
Boa viagem, bom trabalho e bom convívio.
Divirta-se.
Lobices,
Pois... terceiro ou quarto já não é nada mau.
Descentralização sexual?
Adorei a ideia. E também sou aderente. :):):):):)
Ehehehehe
Professor, esta está demais!!!!
Sabia que há mapas onde nem Vieira consta?... Não terá sido isso que a preservou até hoje?
Quando não era conhecida o ermal com a ilha eram o paraíso perfeito. Chegavamos a mudar indicações para ser só nosso....lol
Sexo em bruto, puro instinto na e da natureza é uma benção- sem claustrofobia. Feito de dia ou de noite, sem hora marcada ou local :)ar livre iluminado pela lua refletida na barragem ou.... Acho que os vieirenses têm muito que ensinar...lol, não vêem tecto mas estrelas, constelações, luas e explosões estelares.
Lol
Um abraço.
MJ
Boa noite.
Quanto à delegação da SPSC em V. do Minho, talvez fosse possível demonstrar aos membros as vantagens dessa instalação, se lhes fosse dada a oportunidade de apreciar um almoço num restaurante muito conhecido daquela zona:). Ai, meu Deus, retiro o que disse. Isso poderia ser interpretado como um acto de corrupção. É melhor deixar as coisas como estão. Também uma visitinha à capital de vez em quando, não é assim tão mau.
Boa viagem, cuidado com os excessos gastronómicos ("javardice":) parece-me uma palavra demasiado dura), por causa do Castrol, e bom regresso ao "Tormes" minhoto.
A SPSC tá bem é ali no meio daqueles ares tradicionalmente afectados pela dimensão mais tresloucada do ser humano... (Parque da Saúde). Nada é por acaso.
Boss,
Aí por Lisboa é que estás bem. Muito mais multiculturalidade. Como diz o Falabella (alegadamente, segundo um comentário que lá fizeram no meu tasco) "a mulher portuguesa não trepa". E em Lisboa sempre estarás exposto às muito mais sabidamente roliças estranjas dos 4 cantos do mundo. Olha, vinga-nos do desmancho (salve seja) desta noite e desossa por aí uma francesinha ; )))))))))))))))))))))))
Considero-me um ser confortável na nossa sociedade, lúdica por definição. Estou bem dentro das banalidades, gosto delas. A ignorância é uma espécie de chantilly que protege o muito saboroso bolo da nossa consciência. Ou seja, um bolo não deixa de ser saboroso por ter chantilly NEM passa a ser saboroso por ter chantilly. O chantilly é decorativo. Um pouco como a selecção. Os tugas destemidamente aos berros em frente aos televisores e eu & friend em Leça enfiados num saco cama a coitar jogo adentro numa praia deserta. Escolhas, tendências.
Mas ás vezes, que acaba por ser quase sempre acabo por chocar com coisas que me custa engolir. Não, não é nenhum trocadilho a arrastar a conversa para pastagens mais bissexuais, nada disso. Falo, concretamente, do caso da Gilberta. Gilberta pq foi o nome pelo qual escolheu ser tratada e pelo qual viveu, orgulhosamente, mesmo quando a miséria, a doença e a violência se assenhoraram do seu corpo.
Parece que havia um grupo de amigos, miúdos tirados ás famílias para evitar "crescerem sem valores" e entregues a uma IPSSSSSS (o nro de S's estará em exagero, alguém se dará ao trabalho de corrigir, temos de ser uns pelos outros, não é? : )))))))))))))) ) que tinham o hábito de atirar garrafas e espancar a Gilberta quando passavam por ela. Apesar disso, Gilberta sempre os tratou com carinho, oferecendo-lhes, sempre que os tinha, cigarros. Nem era uma questão de oferecer, eles arrancavam-lhos à pancada, mas estou a falar através de depoimetos de pessoas amigas de Gilberta, e quem sou eu para duvidar de pessoas para quem Gilberta (ainda) era um ser humano.
Um dia os miúdos decidiram levar a coisa mais longe. Atenção, todos que até agora testemunharem disseram que o fizeram sem ser por medo. Nã, tinham curiosidade em saber se "ela era homem ou mulher". E portanto, depois do espancamento da praxe (da praxe no sentido de nas 4 vezes que Gilberta tinha apresentado queixa a polícia ter dito que nada poderia fazer) levaram-na para o SiloAuto e passaram do espancamento para o despir das roupas e para a análise. Repara que os miúdos têm sido claros. Queriam saber se a Gilberta "dava para violar". Portanto, imagina a desilusão dos ganapos quando, após horas de espancamento, desnudaram a Gilberta e ela afinal, "ainda tinha aquilo". Que merda, que chatice!!!!! Não dava para violar, "não tinha cona". Nunca me aconteceu cair em tamanho ardil, mas se conhecesse os jovens dir-lhes-ia que normalmente as mulheres tb são bastante desinteressantes depois de espancadas horas a fio portanto a desilusão dos miúdos seria a mesma com a pequena recompensa de uma penetraçãozita. Nestes entrementes e tal e coiso, um génio do grupo teve uma ideia engraçada. Meter um preservativo num pau e enfia-lo na Gilberta. E assim o fizeram, continuando a espancá-la claro, que esta gente nova é cheia de vida e tem muitas energias para gastar. Montalvan é claro ao dizer que "quanto mais funcional é uma representação do falo, mais é entendível como falo e ganha eficácia como transmissora do seu poder. Já viste? Será que estes miúdos, em que 4 deles assinaram de cruz os depoimentos "por não saberem muito bem escrever" são fãs do neo-construcionismo? Eh pá, que prodígios, não apenas na violência mas também na literatura.
E portanto, como era "uma brincadeira engaçada" e como tinham "medo que alguém lhes fizesse mal por terem feito aquilo" e tb pq "ainda queriam brincar mais vezes áquilo" deixaram a Gilberta imbilizada (imagino, na minha tímida imaginação, que lhe partiram as pernas e braços de forma a perderem todo o seu uso, para obter essa imobilização) e voltaram para o sítio onde estão a receber a tal educação. Voltaram no dia seguinte, e a Gilberta ali estava!!!! À espera deles!!!!!!!!!! Mãos ao trabalho e lá voltaram ao mesmo, com uma douta tentativa de remover os orgãos masculinos à Gilberta. Mas só tinham um canivete (onde é que está um bisturi nr3 quando a gente precisa dele, hein??) não conseguiram "fazer a coisa bem feita". Mas tb tratava-se de uma questão de eficácia do corte. Como não havia "pós-operatório" previsto não se preocuparam muito.
Mas, como todos sabemos, não há brincadeira que, quando jogada intensamente, nã perca a sua piada. E de repente os jovens apanharam-se com um corpo (no sentido em que o lado humano tinha sido arrancado com as multiplas penetrações no anûs, o corte dos genitais e os espancamentos contínuos ao longo de 48h que tornariam impossível qualquer reconstrução minimamente passível de devolver o aspecto inicial da Gilberta) ainda a mexer-se. Não tinham nada com que a perfurar para "acabar com aquilo" e nenhum teve força para "esmagar-lhe a cabeça". Pois é: faltou o bisturi, faltou a caçadeira de canos serrados, para quando o fabrico de kits para situações como esta não darem para o torto por falta de material???????????????????
E, sob votação solene, acenderam com umas "caixas de tijoleiras" uma fogueira para queimar a Gilberta. Para variar, afinal estavam a espancá-la à 48 horas, e são apenas miúdos, é natural que estivessem cansados. E provavelmente terão lido algum daqueles livros do David Burr que tanto falavam dos mister dominicano, ás vezes divirto-me a pensar que os chavalos até são cultos. Mas, na linha de um episódio do CSI, lembraram-se que o cheiro e o fumo eram capazes de atrair atenções para o sítio onde estavam, e portanto resolveram-se por procurar sítio onde a Gilberta pudesse morrer sem ninguém dar nota. Um poço com 15 metros de profundidade, com 1 de água, foi a solução encontrada. E os nossos pequenos Torquemadas, lá arrastaram a Gilberta para o poço onde ela viria a falecer (imagino que a queda de 15 metros tb não lhe tenha feito muito bem, mas não quero exagerar no meu relato).
Dois dias mais tarde um dos miúdos "pq andava a ter uns pesadelos esquisitos" falou do caso a uma professora, que não acreditou mas não quis passar ao lado da possibilidade de haver pelo menos parte de verdade, pelo menos a parte da violação.
Agora os putos estão lá, mansamente e sorridentes e solidários a ser julgados. Não percebo como é que se trata apenas de tentativas de homicídio. A Gilberta iria morrer de qualquer um dos actos que eles praticaram: hemorragia interna, trauma de dor, desidratação, perda de sangue, traumatismo craniano, afogamento...
Quando a atiraram para o poço ela estava viva, como a autópsia confirmou. Portanto não ocultaram nenhum cadáver, que é a outra acusação de que vão julgados. Atiraram para a morte uma pessoa que tinham deixado num estado tal que "quando lhe batíamos, já não sabíamos se estava viva pq já não se mexia ao respirar". Dizem que não a queriam matar que tudo o que aconteceu foi resultado da sua infindável curiosidade de crianças. A pena máxima é de 15 meses de prisão.
Fui o primeiro neste blog a dizer que estes miúdos deviam ser julgados como crianças e portanto sem direito a possibilidade de serem colocados no sistema penal. Porém, a forma como a comunicação social está a lidar com o caso, em que "Gilberta" aparece sempre sem o prefixo "a-" como mulher que era, como se os putos estivessem a espancar o Snoopy ou o Franginhas lá de casa, a forma como o Ministério Público os acuso de tão pouco como o que acusa, quase desculpando-os por terem feito o que fizeram a alguém que vivia tão na marginalidade da vida, deixa-me a pensar que duas leis são urgentes:
Uma lei da Educação sexual, para que nunca nenhuma criança, especialmente monstros como estes, tenham curiosidades sobre genitália
e
E uma lei a favor do aborto, para que jamais quem nasça nasça como resultado de puro funcionamento hormonal dos progenitores (chamar-lhes pais seria uma hipérbole)
Os media lá vão cobrindo o caso... mas sempre evitando dar à Gisberta o Género feminino que sempre procurou...
Eh pá... olha para as horas...
Diverte-te por essas bandas pá, e cuidado que "essas olissipolissences não são limpas" ; )))))))))))))))
E no fundo, no fundo, numa prisão, daqui a uns anos, a sociedade lá acabará por fazer o aborto destes rapazes, é daquelas situações em que podemos contar do nosso fantástico sistema penal. Cria criminosos destemidos mas estúpidos, que vão aumentando os crimes e as sentenças, acabando por ser infectados com um qualquer padecimento...
Bem..que Tarantínico! Pensava que era um "simples" espancamento. DASSS
Acho que deveriam ser julgados quando tivessem 16 anos e até lá irem para um casa de correcção (que por aqui já nem existe). Nos USA existe umas casas de correcção aliadas uma espécie de treino militar e pelo que vi realmente muitos deles mudam de comportamento (a maioria acusados igualmente de crimes brutais). De repende não me lembro do nome mas era interessante arranjar mais informaçao sobre isso.
Apesar de serem factos realmente horríveis acho que nunca deveram ser "cortadas as pernas" logo de início a gente tão nova. Mas, obviamente, não é só esperar até elas crescerem para ver no que dá.
É verdade. Não foram abortos "biológicos"...mas de algum género foram. Mas eu penso que talvez a culpa nem seja de todo deles. A maioria dos modelos que eles têm numa Casa daquele género são pessoas que só lhes mostram violência como método de educação, exisnto pouco "sumo" das lições e sendo a maioria do "staff" ex-residentes, que cresceram também num meio de violência. Acho que é um tipo ciclo..Mas, obviamente, o que nos separa dos nossos primos primatas é a capacidade de pensarmos por nós e eles devem ser responsabilizados, mas não esquecer de avalaiar o que falhou no sistema que está por trás.
Nem no "Kids" os putos foram tão brutais. Por aqui já se "escreve" enredos bem piores que os dos 80's Americanos. :||
Nem mais.
Ou melhor: ainda há mais.
Mas a Thorazine tem razão... quando alguém é julgado... o sistema julga-se a si próprio..
Bj
Em relação ao aborto tardio inspirei-me nesse grande poeta que é Gabriel Contino:
Pátria Que Me Pariu
Gabriel o Pensador
Composição: André Gomes / Gabriel, o Pensador
Uma prostituta chamada Brasil se esqueceu de tomar a pílula e a barriga cresceu
Um bebê não estava nos planos dessa pobre meretriz de dezessete anos
Um aborto era uma fortuna e ela sem dinheiro
Teve que tentar fazer um aborto caseiro
Tomou remédio, tomou cachaça, tomou purgante
Mas a gravidez era cada vez mais flagrante
Aquele filho era pior que uma lombriga
E ela pediu prum mendigo esmurrar sua barriga
E a cada chute que levava o moleque revidava lá de dentro
Aprendeu a ser um feto violento
Um feto forte, escapou da morte
Não se sabe se foi muito azar ou muita sorte
Mais nove meses depois foi encontrado com fome e com frio,
Abandonado num terreno baldio
Pátria que me pariu! Quem foi a pátria que me pariu!?
A criança é a cara dos pais, mas não tem pai nem mãe
Então qual é a cara da criança?
A cara do perdão ou da vingança?
Será a cara do desespero ou da esperança?
Num futuro melhor, um emprego, um lar
Sinal vermelho, não da tempo pra sonhar
Vendendo bala, chiclete...
Num fecha o vidro que eu num sou pivete
Eu não vou virar ladrão se você me der um leite, um pão, um vídeo game e uma televisão
Uma chuteira e uma camisa do Mengão
Pra eu jogar na seleção, que nem o Ronaldinho
Vou pra copa, vou pra Europa...
Coitadinho! Acorda moleque! Cê num tem futuro!
Seu time não tem nada a perder
E o jogo é duro! Você não tem defesa, então ataca!
Pra não sair de maca
Chega de bancar o babaca!
Eu não aguento mais dar murro em ponta de faca
E tudo o que eu tenho é uma faca na mão
Agora eu quero o queijo. Cadê?
To cansado de apanhar. Tá na hora de bater!
Pátria que me pariu!
Quem foi a pátria que me pariu!?
Mostra tua cara, moleque! Devia tá na escola
Mas tá cheirando cola, fumando um beck
Vendendo brizola e crack
Nunca joga bola mas tá sempre no ataque
Pistola na mão, moleque sangue bom
E melhor correr porque lá vem o camburão
É matar ou morrer! São quatro contra um!
Eu me rendo! Bum! Clá! Clá! Bum! Bum! Bum!
Boi ,boi, boi da cara preta, pega essa criança com um tiro de escopeta
Calibre doze na cara do Brasil
Idade: catorze; estado civil: morto
Demorou, mais essa pátria mãe gentil conseguiu realizar o aborto.
Bom dia!
Professor
Seja bem vindo à capital e parolos desses gostávamos nós que morassem cá sempre...:)
Noise
Mas que horror!! :(((
A tua descrição sobre a Gilberta toca as raias de filme de terror mas desta vez a ficção é bem mais "soft" que a própria realidade.
Quanto ao mundial de futebol, só temos é que estar satisfeitos; realmente portámo-nos muito bem e um terceiro lugar , é uma posição muito digna. Aguardemos até sábado.
bom dia,
professor, estas lufadas de ar poluído da capital ainda o farão apreciar melhor a calma verdejante do minho :))
beijinhos e abraços
@:)
Boa tarde.
Noise,
Que descrição arrepiante, miúdo.
Se as coisas se passaram assim, isso ultrapassa tudo aquilo que eu podia ter imaginado. É o horror na sua expressão máxima.:(
b',
Ora agora é que disseste tudo:)
Os contrastes é que nos fazem apreciar melhor o lado bom da vida.
Depois do bulício da capital, a tranquilidade do refúgio minhoto.
Bjs.
Noise, simplesmente horrendo arrepiante nojento revoltante.
Noise
Se esses humanóides têm idade para cometer essas atrocidades, eu acho que também a têm para ser castigados em conformidade. Eu dava 30 anos de prisão e que fossem estudando e trabalhando numa comunidade rural, por exemplo. Se não daqui a amanhã a) esses irão fazer o mesmo ou parecido; b) outros, vendo que o castigo é leve, irão fazer o mesmo;
c) e, nós, ou pelo menos, os mais indefesos, como crianças, idosos ou sem-abrigo, continuamos à mercê do que der na telha a semelhantes jovens energúmenos.
Boa tarde a todos.
"Se não, daqui a amanhã,"
Prof.
Boa viagem até estas bandas, com boas audições pelo caminho... e boa "parola" com esses saudosos alunos e colegas.
Bjs :)
Um craveiro numa água furtada
Cheira bem, cheira a Prof em Lisboa
Uma rosa a florir na tapada
Cheira bem, cheira a Prof em Lisboa
...
:-)
Cleopatra, só uma nota: sou do sexo masculino! :)
Noise, o Gabriel parte a louça. Apesar de em termos musicais, para mim não ser dos melhor, as letras são um mar de verdades! :)))))))
Libra!... E eu a pensar que o Porto era uma Nação...
Aspásia,
Eu acho que parte da culpa é também o sistema em que eles estão inseridos pois comportamentos destes, ainda por cima em grupo, não é nenhuma disfunção mental (colectiva!!). Algo terá de ser feito para que não se criem condições para "curiosidades" destas se soltem.
Como se pode ver no medio Oriente, crianças que nasceram e cresceram no meio da guerra, viver sem armas e sem ser para lutar por algo não faz sentido. Assim como penso que estes rapazolas quem foram educados pela violência, por amor "frio", muito estranho por sinal que lhes foi transmitido. Acho que é mesmo muito difícil para quem nasceu num lar salutar saber o esforço que seria necessário fazer para contrariar o que nos foi ensinado e o tipo de "amor" que nos fois transmitido desde a nascença.
Porque para além da violência que eu julgo ser real dentro de uma Casa onde eles cresceram deverá existir fortes hierarquias entre os miúdos, o que faz despoletar mais a "luta pela sobrevivência", o lado mais animal e explorar esses campos da mente humana (que na nossa sociedade só é permitido aos realizadores de filmes de terror).
Penso que a questão é bem mais complicada do que se fosse uma só pessoa, até de uma família dita "normal" que simplesmente era mau por natureza.
Como já disse, apesar de achar que eles tinham o poder de decisão, sempre, o sistema em que eles estava inseridos talvez desse um "empurrãozinho"! :(
Thorazine
Concordo que essas abéculas assassinas não nasceram concerteza assim, são um produto da educação e amor que decerto não receberam. Mas muitos outros estão nas mesmas condições e não cometem crimes, pelo mesmo desta gravidade... e voltamos ao mesmo: a sociedade consumista e agressiva em que nos inserimos continua num beco sem saída... donde "saem" casos destes.
Boa noite.
"pelo menos"...
a) esses irão fazer o mesmo ou parecido;
Lógica porreira. Vão procurar outro transexual para molestar, violar e assassinar? Não achas que essa hipótese, mesmo para um grupo de jovens com os antecedentes destes, não é demasiado parecida com os animais? Experimentaram sangue e agora não conseguem parar é? ; (((((((
b) outros, vendo que o castigo é leve, irão fazer o mesmo;
Eu já comecei a spotar potenciais alvos. Há uma miúda pré-adolescente que ás vezes num Cyber ali na Rua da Torrinha mete conversa comigo e mal me posso conter para a violar. E ainda por cima nas traseiras desse prédio está um abandonado. Terá poço? Se tiver não há hipótese, salto-lhe mesmo à espinha. A lógica do "exemplo" é, criminalmente, marginal. Mesmo nos EUA os copycats são muito limitados. A ideia de que há por aí uma massa criminosa à espera de um motivo para atacar fez-me pensar sabes no quê? No arrastão? Parece que estás a ver por aí montes de miúdos à espera de um exemplo para seguir cegamente. Para ser sincero preocupo-me mais com a ideia generalizada de impunidade de é transversal ao nosso sistema educativo que com o exemplo punitivo dado em relação a estes miúdos. Fazer deles um exemplo em termos punitivos não é EM NADA conducente à sua integração na sociedade. Eu sei, eu sei, o mundo parece um sítio muito perigoso visto do lugar das presas. Mas olha que nós, predadores, não temos vida fácil ; )))))))
c) e, nós, ou pelo menos, os mais indefesos, como crianças, idosos ou sem-abrigo, continuamos à mercê do que der na telha a semelhantes jovens energúmenos.
Sim, os velhinhos estavam melhores se essa pretalhada toda malsã estivesse fechada ou fosse, se possível repatriada. Olha, ouvi aqui muitas vezes a Yullie defender isso. Duas já serão um coro ; ))))))))))
Não consinto que a morte seja de quem fôr em que circunstâncias fôr seja motivo para expressarmos os nossos medos. Viver não é algo que se resolva com um seguro de vida. Somos todos vítimas, somos todos agressores. Queremos o mel e procurámos evitar o fel, e isso é justo. No fundo é tudo um acidente mas recuso-me aceitar que um adolescente pague na mesma medida de um adulto. Sei que muito pouco será feito para mudar a forma como estas crianças são criadas nas instituições. Sei que vão acontecer ainda muitas Gisbertas. Mas recuso-me a transferir seja para que grupo for de adolescentes o peso das minhas próprias inseguranças quando atravesso uma porta.
É essa a diferença entre os teus pontos a b c e o meu único ponto em contar a história. A história deve ser lembrada para nós e para que sejámos agentes de mudança. Pq muita boa gentinha ficou impressionadíssima com o caso da Gisberta mas quando passa pelas Gisbertas do mundo assegura-se a si própria de que o Estado deve tratar deles e até incomodam a vista. Não é penalizando adolescentes que mudámos a possibilidade de outras Gisbertas acontecerem, pq simplesmente os monstros estão todos dentro de nós. Temos é de perceber como é que os monstros daqueles miúdos vieram à superfície ; ((((((
Comunidade rural??????????????????????????????? Pq não uma ILHA????????? À boa moda do Papillon ; ))))))))))
Boa. Queres educá-los e portanto tira-los do contexto social deles onde se sentem seguros e minimamente integrados... bem pensada, essa ; )))))))
Cêtê,
Assim é que é, manda cá para fora... manda....
Thora,
Tarantino nunca usou vibradores em nenhum dos seus filmes. Mas posso-te recomendar um filme com o Samuel Lee Jackson em que aparece uma barra de ferro com um preservativo como forma de tortura de vítimas do apartheid. Se eu te disser que tb entra a Binoche já te consegues safar sozinho para o encontrar por esses recantos onlinísticos? ; ))))))))
Andorinha,
Para que não nos esqueçamos... para que não nos esqueçamos...
ameninadalua,
O caso parece caminhar para desaparecer rapidamente. Mesmo dentro da instituição onde as crianças estavam integradas não foram feitas nenhumas alterações de monta. Não estou a dizer que se mudasse o sistema, mas pelo menos que se mudasse aquela instituição... mas nem para isso este caso serviu... ; ((((((((
Obrigadinho pela sugestão. In my country. Nunca vi mas já ouvi falar. Há também um filme com uma violação com um machado, acho que é o "Monster". Mas a violação que mais me chocou, talvez por ser em tempo real, foi a do filme "Irreverssivel". Violação em bruto mesmo. Mas continúo a achar que a imaginação de muita gente, incluindo a minha, consegue ainda levar mais ao extremo cada situação. está dentro de todos, o sistema têm de "programar" para não explorarmos essa áreas com acções.
Vi a semana passada o Mach Point do Woody Allen e gostei da maneira com ele consegui mostrar tanto o factor "sorte" assim como o "desespero". Acho que é mesmo através da própria melancolia do filme que ele consegue mesmo quase passar-nos o desespero. Gostei.
*têm um mesmo a mais! :)
Noise,
;p
Apoio essa descentralização, até pk n gosto muito da nossa capital.
Concordo com a descentralização!"!!!!
Afinal, porque carga d´água é que não dá aulas no POARTO??? Afinal tou no ISMAI à sua espera e não aparece...
marina
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