segunda-feira, agosto 21, 2006

Da mesma obra.

Porque o bom professor não é aquele que sabe muito, mas sim aquele que sabe ensinar muito.

33 comentários:

Idiossincrasias disse...

Não sei de que obra:)
"A sabedoria que um sábio tenta comunicar parece sempre ridícula.
O conhecimento pode ser comunicado, mas a sabedoria, não. Uma pessoa pode encontrá-la, vivê-la, ser fortificada por ela, operar maravilhas por seu intermédio, tudo menos comunicá-la e ensiná-la. Desconfiei disso quando ainda era novo e foi isso que me afastou dos mestres.
Em toda a verdade o oposto é igualmente verdade."
Concorda, professor?
Boa noite,

CêTê disse...

"Porque o bom professor não é aquele que sabe muito, mas sim aquele que sabe ensinar muito."-
para se ser um bom professor, é de facto, preciso saber muito de muita coisa.
Mas, para mim, bom é aquele que dá oportunidade ao outro de potenciar as suas capacidades ao máximo. Para tal é preciso uma mestria muito grande e ter boas "iscas".
Como esta que este post constitui ;p

CêTê disse...

Julgo haver muito em comum entre um bom professor e um bom psiquiatra. Mas se calhar estou errada, nunca estive com nenhum.


psiquiatra

AQUILES disse...

E ensinar bem, acrescento eu.
Porque se pode ensinar muito, e mal.

Here disse...

Que sabe ensinar muito, não... No ensino, como no resto, não deve previlegiar-se a quantidade em detrimento da qualidade...

CêTê disse...

Lol, obviamente isso não atesta coisa nenhuma sobre a norma padrão. (fogo, quanto mais digo mais disparate saí).;D

Julio Machado Vaz disse...

Aquarela,
Não estou preparado para um relativismo tão radical:). E na frase, para mim, o "ensinar muito" é sinónimo de despertar a curiosidade dos alunos, numa palavra, de seduzir-lhes a inteligência, de modo a que nos virem as costas para a debruçarem sobre o mundo. De outro modo, é mais simples dar-lhes as referências bibliográficas e deixá-los dormir até tarde!

AQUILES disse...

JMV (10:59)
Mas isso é que é o Ensinar Muito Bem. Insisto: pode-se ensinar muito e mal.
E retomo a estafada frase:
Ensinar mal custa tanto como ensinar bem, só que sai mais caro.

vareira disse...

Despertar os alunos para outros voos,e ajudá-los nas planagens...o bom professor também é aquele que se deixa ensinar por quem ama dentro da sala de aula.
Porque o verdadeiro Professor é aquele que ama os que ensina.
Desculpem a baralhação...fui colocada em Castelo de Paiva.
Professor JMV, precisa de ir lá para ver até onde a ignorância pela sexualidade vai...e até é perto do Porto...é sempre um sufoco conversar com os miúdos que entram na adolescência...

PAH, nã sei! disse...

ACTUALMENTE NO ENSINO HÁ 11 ANOS, DOU POR MIM A RECORDAR O TEMPO EM QUE DECIDI ENVEREDAR POR TAL "MUNDO".
DE VOLTA AO MEU 10º ANO DE ESCOLARIDADE, NUMA ESCOLA "DESFAVORECIDA" DA CIDADE DO PORTO (ACTUALMENTE A ENCERRADA "E.S. CARLOS CAL BRANDÃO"), DEPAREI-ME COM "AQUELA" QUE ME FEZ PENSAR QUE O ENSINO NÃO SERIA TÃO "CHATO" COMO PENSAVA NA ALTURA.

Dividida entre a escolha de uma profissão no mundo da veterinária ou do ensino - como costumo brincar com os meus alunos: criaturas, entre os bichinhos e vocês, escolhi-vos! Claro que, invariavelmente recebo um: oh, professora!! não somos assim tão maus :) - deparei-me com uma professora de biologia (disciplina que actualmente lecciono) que me fez PENSAR!! Sim!! Pensar!
Parece incrível mas, até aí, nunca a minha "cabecita" de adolescente tinha sido posta à prova como por aquela professora. Pensar! Que coisa inovadora!! :)
Até aí, a escola era apenas um local onde ia (a muito custo, apesar do bom rendimento) mas que não despertava a mínima curiosidade em saber mais para além do que os manuais da altura nos "ensinavam". E olhem que não tinham tantas "figurinhas" (termo carinhoso como trato as ilustrações) como os actuais.
Pah!! Pensar! Relacionar! Pesquisar!!
Num tempo em que os recursos eram escassos, dei por mim na fantástica biblioteca municipal do Porto a procurar saber mais sobre Francis Bacon, , sobre Darwin e afins. e, milagre!! Existia outra informação para além da que constava nos manuais!! :)
Dei por mim desejosa de assistir aquelas aulas. Por apresentar os MEUS trabalhos de "investigação". Sentia-me participante nas aulas. Era, tal como os meus colegas, essencial nas aulas!! Sentia-me especial!!
E, não será isso que os nossos alunos necessitarão? De se sentirem especiais? ESSENCIAIS?

Tento que se sintam...

ASPÁSIA disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ASPÁSIA disse...

Ao Illustrissimo, e Excelentissimo Senhor Marquez de Marialva, com quem se tinha encontrado o Autor na Caza em que estava o Embaixador de Marrocos.


Na Quinta da Praia clama,
Que lhe tireis a Cadeira
Hum triste, que quarta feira
Comvosco esteve em Moirama:

Se a Estrella, que a Vós o chama,
Não lhe abranda os seus destinos,
Torna para os Marroquinos;

Porque, agoiros por agoiros,
Antes cativo de Moiros,
Do que Mestre de Meninos.


Nicolau Tolentino

O Mestre Nicolau lá devia saber porquê...

Idiossincrasias disse...

E eu não estava preparada para que me respondesse. Gostei.
O segredo reside, por conseguinte, em “seduzir-lhes a inteligência” por oposição à imposição. Plenamente de acordo. Não é costume :) Ainda diria mais, o bom professor não é aquele que sabe ensinar muito. É aquele que sabe ensinar.
Boa noite,

A Menina da Lua disse...

Bom dia!

Pensando em professor veio-me à memória António Gedeão que conseguia dar aulas de matérias muito pragmáticas com a alma não só de poeta que era mas tambem com a abrangência que atravessava muito para alem do próprio programa.

O meu irmão mais velho teve como professores na Faculdade de Letras o Vitorino Demésio e o David Mourão Ferreira. Como admiradora de ambos, apressei-me a interrogá-lo como é que ele os considerava como professores. A resposta foi que apesar de ambos não cumpriam rigorosamente o programa e serem completamente "desorganizados" deixaram nele marcas muito positivas e únicas para o resto da vida, tendo ele próprio se tornado num excelentíssimo professor (e acreditem que isto não é só curujisse de irmã).

Saber levar o aluno à descoberta, ajudá-lo na conquista do Saber mas e ao mesmo tempo movê-lo para o saber sentir e até sonhar é algo que um bom professor consegue e que nós duma maneira derradeira nunca esquecemos.

Fanette disse...

Concordo com a "pah, nã sei!" quando diz que todo o aluno, para ser participante, tem que se sentir especial. Fui o que tentei ser, com o acordo de bons professores, que souberam como diz o Professor "seduzir-lhes (me) a inteligência)

CêTê disse...

Bom dia!
Aqui voltei e depois de ler o comentário d´ameninadalua (tenho de a chamar pelo seu nome se não começa-me a a chamar CTT ou outra coisa qq ;P) sublinho do comentário que seu irmão fazia de ilustres professores o facto de nem sempre cumprirem os programas e de serem desorganizados. Pois bem, a excessiva organização e o cumprimento rigoroso dos programas, são para mim, claros indicadores de um professor que quer passar por bom sem o ser (na maioria das vezes, haverá excepções). Primeiro porque há programas péssimos- que até dá para duvidar da competência (se não científica/ pedagógica)do grupo que os fez, depois a organização...como se pode sê-lo se atendermos à diversidade de alunos, seus interesses, ritmos, se não ignorarmos o quotiniano e a curiosidade que resulta dela.

Mas eu tenho um pouco de anarca e muito de eterna aluna...

tenham todos um bom dia- a praia chama...

CêTê disse...

(Clube dos Poetas Mortos, lembram-se? Três cenas que mais recordo - o rasgar do manual, o subir às mesas para conhecer outras prespectivas e o professor que tenta adoptar as mesmas estratégias inovadoras de forma bem intencionadas mas ridiculamente: porque nada tinham a ver consigo, com a sua forma de ver o mundo e de aprender!- As reformas pecam muito por isso: impoem-se e revelam-se óptimas mas não operam mudanças dentro dos profissionais...;[)- Se não mudar a postagem para o futebol... não paro de comentar...LOL

Lord of Erewhon disse...

Pois... sim... e não. Isso está um bocado para o lugar comum.
Penso que o erro está logo no conceito: «professor»? O que é isso? Um funcionário?
Desde os primórdios da civilização que alguns homens e mulheres chegam por si à sabedoria... destes alguns apenas conseguem ensiná-la... E ensinam o quê?
A questão é velha: basta retornar ao «Protágoras» de Platão para entender que o essencial dela está por resolver...
Mas, é evidente, as sociedades contemporâneas não têm tempo para a metafísica... estamos demasiado ocupados a devorar comida de merda e a ver merda na TV... e a classificarmo-nos mutuamente pelos indíces bolsistas da merda... Cabe, então, ao Estado a responsabilidade de determinar o caminho de sabedoria de uma sociedade!
Para onde caminha Portugal hoje???
Alguém sabe responder???

Esta é a mais fundamental das questões nacionais, colectivas e sociais!
O resto são gajos que já não levantam o pau, gajas que querem retocar os lábios do pito e etc!

Lord of Erewhon disse...

P. S. Este país está cheio de lamechas, de queixinhas, de pseudo-desgraçadinhos, de pedintes afectivos, de intelectualóides da concórdia!!
Para onde foi o vosso orgulho de serem seres humanos e portugueses???

chato disse...

Lord of erewhon:
anagrama de Nowhere - em lugar algum - em lado nenhum - Lord do Nada - Orgulho em ser Português, perguntas tu e bem, talvez. Porém, porque não dás o exemplo e em vez desse nick estrangeiro não usas um aportuguesado? Poderia ser, deixa cá ver, Senhor do Nada.
Enfim, não ligues, foi só para chatear (é essa a minha missão).
Já agora (depois de ter dado uma vista de olhos no teu blog - com uma estética bastante interessante e abordando temas góticos, de que também gosto - ) diz-me o que é ser um vampiro monárquico?
Porém, vamos ao Post do Professor. Achas que o Professor Júlio Machado Vaz é um funcionário? Achas que os Professores são funcionários? Claro que sim, todos nós somos funcionários pois funcionamos em algo ou em algum lado. Ao efectuar ou cumprir uma função, estamos a funcionar, logo somos simples e básicos funcionários!
O problema está em funcionar bem ou funcionar mal.
E aí é que a porca torce o rabo.
Porém, ensinar bem é menos bom do que ensinar muito como também pode ser que ensinar muito seja mau; depende do que o aprendiz apreende e aprende.
Na verdade ensinamos "coisas" mas não conseguimos transmitir a sabedoria. Esta é alcançada, ou não, pelo aprendiz. Este é que se pode tornar sábio e nunca um professor pode ensinar a sabedoria. Esta adquire-se e usa-se depois de assimilados os conhecimentos.
Nada pode ser sabiamente induzido ao outro; este é que pode assimilar.
O saber está no que se gere dentro de cada um e não no que se ensina.
O saber não se ensina
Ensina-se a aprender como saber!

armanda disse...

«Para isto existem as escolas: não para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas» , Rubem Alves

A Menina da Lua disse...

CÊTÊ :)

Francamente que mázinha:) então eu chama-lhe CTT? :)))

Mentira...eu chamava-lhe era MCTC (Menina Com Tanta Criatividade) e já agora graça...:)

APC disse...

E "retribui-se mal a um mestre, quando se permanece sempre um discípulo" (Assim falou Zaratustra – Nietzsche).

APC disse...

Áquiles, não se pode ensinar muito e mal; quem ensina mal ensina pouco.
;-)

APC disse...

Professor... Curiosamente, estas minhas férias foram parar a uma história que se cruza com a sua. Isso porque tive o privilégio de partilhar agradabilíssimos momentos com uma senhora extremamente amorosa, que foi quem, com carinho nos olhos, dela me falou.
Um dia conto:-)
Mas para que mistério se não confunda com deselegância, adianto que esta senhora é uma fadista da velha guarda (assim talvez...!?).

PS - Estive ausente numa soma de férias com o que demais julgo se compreenda, mas cá tou, desejando um excelente recomeço a todos quantos também são regressados.

thorazine disse...

O bom professor é sempre relativo ao(s) aluno(s) ( e a tudo que isso engloba). Tenho, até então ( pois espero vir a ter mais), a memória de um único bom professor. O que marcou não foi só da maneira de como ensinava (Educação Visual) mas só pela simples maneira de falar com os alunos. Lembro-me de logo no primeiro dia perguntar o que cada um ia ser (não o que queriamos ser). E para mim, ver um sonho meu transformado pelas palavras de "um adulto" em realidade foi uma inspiração. Por um ano "fui" piloto de caças F16. Bastava querer para ser. :)))))))))))))))))

Por outro lado, recordo a maneira que tinha de expôr o trabalho. Lembro de um trabalho de tema livre que tinhamos de fazer à base de colagens de revistas. Na altura (no meu 8º ano) estava a decorrer os problemas em Timor e foi sobre isso que fiz. Lembro-me das "aulas" culturais e não das práticas (pois essas cada um fazia como queria e quando queria [logo que entregassemos perto da data marcada]). Explicou-me com vocabulário acessível o que se estava a passar no país com o intuito de eu conseguir passar a minha visão do assunto no trabalho. Lembro-me de me cativar para os "assuntos do mundo", que na altura passavam-me completamente ao lado.

Outro trabalho foi escolhermos um artista e um cientista e fazermos um trabalho sobre eles. Escolhi René Magritte e Newton. Sobre MAgritte fiz sobre um obra que é o recorte de uma pomba (o nome não me ocorre), mas para isso tive de ler a história da sua vida e obra para realmente conseguir passar a visão que tinha do artista. Até hoje é o artista com que mais me identifico na arte (obviamente que tb não conheço todos). Sobre Isaac Newton fiz um trabalho (escrito) sobre a luz, o que com o empurrão do prof me levou a pertencer ao Clube de Fotografia da escola (que era dirigido por ele) onde tiramos fotografias, fizemos revelação a preto e branco, e acima de tudo conversavamos sobre variadíssimos temas. E tudo isto sem grandes imposições. Não "obrigava" a trabalhar, tinhamos liberdade suficiente para pedir para ir ao Buffet, para sairmos mais cedo, para levarmos (com autorização prévia) amigos ou namoradas para estarem a fazer-nos companhia enquanto trabalhavamos. E toda a gente trabalhava, toda agente tinha boas notas...toda a gente estava interessada nas suas aulas.

O ano passado tive a oportunidade de o rever, de beber um fino com ele, por a conversa em dia e de lhe agradecer a sua grande influência que teve na pessoa que sou hoje. Espero que aparecam mais destes durante a minha vida..de espírito aberto para o ser humano..

APC disse...

Ai, por que diabo estamos a falar de professores especiais?... :-)
...
A minha querida Júlia Miguel, ex-docente de Português e Literatura, um dia leu um texto meu para a turma, depois fez uma breve pausa e disse: - "Eu gosto de ler P... C..." (alto lá com as brincadeiras, que a Senhora não dizia asneiras; essas são as iniciais da sua aluna, lol).
Eu teria o quê? Nem 18 anitos, creio. E aquilo deu-me um sentido, uma perspectiva, uma nova compreensão de mim então e hoje. Desde aí, assumi a responsabilidade de não lhe desmerecer tal elogio. E assim me fiz amante de escritas. Para além disso, ela é uma diva, uma mulher única, um exemplo de ser humano. Permitiu-nos o devir que nos tornássemos amigas, ao cruzar-nos os caminhos anos mais tarde. Depois voltou a colocar-nos o vazio pela frente; cada qual para seu lado, ainda sem telemóveis e com os contactos recíprocos caducados. Mas sei que não falharemos o reencontro.
Este, o primeiro caso.
O segundo cria-me um grande nó na garganta, que é extensível à escrita... Que é extensível à vida, que se (me) mantém hoje, que justificou o meu espaço de camuflagens sublimatórias.
É... É outro caso.
:-)

PS - Há alguns anos perguntavam a um professor de uma escola secundária de alunos "difíceis" (!?!) o porquê do seu sucesso junto desses, por comparação aos colegas. Ele respondeu apenas:
- "Eu pergunto-lhes o que eles pensam!"
Assim faço. E não é que resulta?

andorinha disse...

Boa noite.

Aqui estou regressada ao ninho depois de um voo por outras paragens.
As saudades já começavam a apertar:)

E deparo-me logo com um post destes...
Já muito foi aqui dito sobre o bom professor. Para mim, também não é aquele que sabe ensinar muito, mas sim aquele que consegue cativar os alunos para as alegrias da descoberta e do conhecimento, o que os leva a sentiram-se artífices da sua própria evolução enquanto aprendentes e que incute nos seus alunos o espírito crítico e uma permanente curiosidade intelectual.

Pah (12.39)
Gostei do teu relato. Um aluno não se deve sentir um número no meio de tantos outros.

Cêtê (1.08)
Esse filme é um marco!
Totalmente de acordo com o que dizes em relação às reformas.

CêTê disse...

ameninadalua, és uma "quida" ;]]]

andorinha, bom regresso.

Para quem me ouviu dizer há uns pares de meses desencantada com a minha "paixão" - profissional... estou sim mais sóbria e atenta (muito) a determinados indicadores "oeppp" mas mais confiante! É que ,ás vezes, navegar às escuras em mar alteroso e desconhecido com lendas de monstros maquiavélicos, é mais assustador do que enfrentá-los. Levei a minha tripulação a bom porto e muitos continuarão a viagem por outros desconhecidos. Só espero perder o "estado de alerta" e dirigir como sempre fiz as energias e o tempo em real proveito dos que acompanho. Foi essa a minha opção a meio da viagem, e foi a opção certa.
Sei que a andorinha, também andou um tanto desancantada... mas quem está no ensino por paixão não ganha juízo por pouco (;P) assim, duvido que os contratempos nos afastem dela...


Boa Noite!


- Por favor, um nescafé de Viena- cacau.

Tânia Magalhães disse...

É também aquele que estuda, que vai aos livros, que pesquisa e investiga.
Bem haja

andorinha disse...

Cêtê,
Mais uma vez tens toda a razão.
Também andei bastante desencantada, sim, mas tal como tu, quando se está no ensino por paixão, esta acaba por se sobrepor a tudo; como bons timoneiros continuaremos a pilotar as nossas barcaças rumo a bom porto.:)

NipponLady disse...

Viva o dom da palavra!!
;-)

ah, e viva o SLB!!!

Lord of Erewhon disse...

Chato... nada há para te dizer... não gosto de gente que faz um blog à pressa para vir a correr dizer umas cagadas!