Nestes últimos dias Cantelães tem sido como eu sonhara - família e amigos entram e saem com as respectivas crias, barafunda e mesas cheias:). A outra face da moeda vivo-a agora, ao lusco-fusco, a cinza cai sobre a piscina, o céu permanece avermelhado sem que o sol tenha culpas no cartório e helicópteros passam de quando em vez. Olho em redor. O medo de ver destruído o que eu imaginei e o Guilherme realizou. Talvez uma noite longa em perspectiva, o meu pessimismo espreguiça-se e namora o acelerador. Pensar, como dizia Vergílio Ferreira. A importância de manter os rituais -tomar um banho e assumir a presidência da mesa, há faces risonhas e esfomeadas para cuidar:).
Sousa,
Assim estamos mal, homem! Então não me avisa que a Nova Gente já saiu?:(. Para que lhe pago, carago? (Sou um poeta...).
32 comentários:
O cor-de-rosa. O reality show "celulósico"! :))
"A Casinha de Chocolate"
Extraviada, ingénua, por caminhos
que percorria por primeira vez,
deixei-me seduzir, como menina,
por aquela casinha. Seu telhado
de chocolate, as paredes doces
cheias de ginjas morangos, pastéis,
as janelas de açucar transparente,
os caixilhos de amêndoas em massa.
Com os olhos e alma agoniados,
abandonada a tal mundo de conto,
abri a porta de baunilha e menta
sem olhar para acima. Pendurado
um bonito cartaz de caramelo:
"Deixai toda a esperança"
«Amália Bautista»
Boa noite.
Não há nada melhor do que viver a concretização de um sonho.:)
P.S.Nada de carregar demais no acelerador. Esses disparates sou eu que faço. Loool
Li o seu Livro: Tempo dos Espelhos, que me transportou até aqui. Vou navegar...:)
Há dias por causa do seu livro " Tempo dos Espelhos" armou-se uma questão jurídica que não imagina!
pedi livro de reclamações e tudo! Não queira saber!
Prof.
Vai desculpar-me, mas vou ser sincera: vi a Nova Gente e acho bem a entrevista (até achei a perna bem torneada...;)), mas não o imagino como colunista periódico numa revista deste género (the beautiful and rich people from TV Reality Shows and Soap Novels, who´s going steady with whom, the shoes of the princess rentrée and so on...)
Neste tipo de revista vejo-o a dar uma entrevista "esporádica", como penso que deu à Caras (mas não vi). Agora como cronista quinzenal ou semanal é que não o vejo.
Olhe, se fosse na Visão ou na Focus, ou porque não na Pública, já que deixou a DN Magazine, já eu, que sigo a sua carreira desde o Sexualidades e o Sexo dos Anjos, achava mais compatível com a imagem que acho que as pessoas que o admiram têm de si, Professor.
Desculpe se fui muito crítica, mas foi o que eu senti, e precisamente por o considerar e admirar, achei que o devia fazer.
Claro que vou continuar sua fã, não será por isso, porque concerteza vai continuar a ser a mesma pessoa... é apenas a minha opinião, e vale o valor que lhe quiser dar, naturalmente!
Um abraço.
Ai o professor agora é cronista da Cara? Não sabia. Mas pronto, não retiro o meu primeiro comentário, realmente é o que penso.
Aspásia, tira-me uma dúvida sff: "concerteza" realmente existe ou terá de se escrever "com certeza"? É que sempre escrevi "concerteza" mas há uns tempos fui procurar essa palvra no dicionário e não encontrei e passei para o "com certeza". :)))
*nova gente. :)
Boss,
Fazes tu muito bem. Como cronista lá do tasco vais arranjar muito free-pass aqui para a malta nas festas VIP (Very Interesting Pussies/Pães). O Murcon infiltra toda a sociedade e em breve, se eu aceitar o convite ou mandar um homem de mão tratar disso, o Murcon estará no meio das pernas da futura Primeira Dama portuguesa (lugar ocupado hoje em dia pela mulher do presidente Luís Figo, que será em breve substituído por Cristiano Ronaldo). Somos um verdadeiro polvo, muito pior que La Cosa Nostra e só atrás dos Pastéis de Nata (há uma travessa deles em cada pastelaria...). Isso da presidência não me parece nada democrático. Por quantos votos foste eleito para a testeira da mesa? Houve igualdade na campanha para o lugar? Ou pelo menos concurso público? O voto foi secreto ou de mão no ar? E pq é que a tua casa ainda não ardeu como tudo o resto em Vieira do Minho? Que tipo de luvas foram pagas aos incendiários para te deixarem em paz? A estas questões prementes para a credibilidade deste blog não dás tu resposta ; )))))))))))))))
Aspásia,
Concerteza que o Boss não ficará impassível diante de tão sentido sofrer. E eu posso sempre matar a Filomena Mónica para lhe arranjarem lá um cantinho na Pública. Estou completamente farto de ouvir uma pessoa que ganha mais de 20 salários mínimos por mês auto-intitular-se da "classe média" looooooooooooooooool loooooooooooooooooool loooooooooooooooool loooooooooooooooooool
Boss,
Vou no sentido contrário em relação à Àspásia. Quantas não bati (as minhas primeiras!!!!) olhando para aquela primeira fotografia na página três de uma miúda em biquini ou topless que aparecia na Nova Gente, especialmente depois de a Elán ter ido à falência (ainda tenho todas guardadinhas... incluindo as edições "famosas" da Alexandra Lencastre e da Lídia Franco...). Portanto para mim Nova Gente e sexualidade são um coro a uma só voz. APROVADO!!!! VAI-TE A ELES TIGRE!!!!!! ; )))))))))
Hum...
Ná!... Num vou dizer nada hoje!
Ponderei ambos os lados e não os desempato. Por isso também não empato.
:-)
PS - Para quem não disse nada, ainda gastei umas linhas...!:-|
Agora a masturbação nortenha masculina não irá mais ser mais em vão. Iram ser aceites doações de esperma num banco público! :))
Boss,
A tua crónica na Nova Gente vai-se chamar "Sexo e Companhia Ilimitada"... FINALMENTE UMA COLUNA QUE FALARÁ DE TRIÂNGULOS, QUADRADOS E PENTÁGONOS SEM OS OSTRACIZAR?????????????????????? ; ))))))))))))))))))))))))))) ou a Nova Gente não deixa tanto? ; ))))))))))))))))))))))))))))) Ou a Companhia do título é uma forma envergonhada de dizer que lá no fundo o Sexo puxa o Amor? (nem o título da crónica escapa à devasse pública, pá, estás tramado)
Aspásia,
Apeteceu-me experimentar o registo "vocês perguntam e eu logo vejo o que me apetece escrever", não estava numa de artigos de opinião. Não leio este tipo de revista a não ser no médico, mas nada tenho contra elas. Se me sentir desconfortável - o que não acredito... - faço o que sempre fiz - saio:), o que não tenho é uma posição de "superioridade moral/estética" em relação ao tema (não estou a insinuar que você tem), nem demasiadas ilusões quanto às vantagens qualitativas de algumas das publicações ditas de "referência". Já escrevi em O Público, no DN, no JN, na Sábado, apetece-me experimentar algo de diferente. Ambrósio!:).
Noise,
Quase acertaste:). Alguém me sugeriu "O sexo é bom" e eu respondi "às vezes". Ele traz de tudo na comitiva, mas não apenas o amor. Continuo a considerar o sexo um ecrã privilegiado do que se passa na cultura em geral e nas cabeças em particular, para além do que vai acontecendo na "canalização":). O que em nada se opõe à existência do sexo puro e duro, claro! Mas desde logo, também este permite partir para contextos de análise mais vastos:).
"Continuo a considerar o sexo um ecrã privilegiado do que se passa na cultura em geral e nas cabeças em particular,"
Basta ver a proficuidade com que os ginásios mono-género se instalaram em Portugal (num ritmo só comparável ao das potências do petróleo do Médio Oriente) para percebermos que muita da desigualdade não é feita de direito à indiferença mas de conservação pura e simples da estanquicidade de protocolos de referência.
Quanto à frase "O sexo é bom" eu diria, com base nestes 6 anos de porta aberta que levo: "e muitas vezes demasiado rápido para ser bom" ; )ou então "demasiadas vezes muito rápido para ser bom", não sei por qual me decidir...
Quero ler. Niguém quer ter a amabilidade de digitalizar a crónica para partilhar aqui com o je? Não tenho nenhuma consulta marcada para breve! :')
Malta,
Aproveitando a deixa do prof. aqui vai mais um capítulo desta novela interminável do Sousa))).
Lamento, mas está sem a pronúncia devida. Relevem, por favor, a ingorância de um lisboeta.
Sousa recebera do patrão o pedido para o avisar assim que saísse a revista "Nova Gente", não se esqueça, homem! - avisou JMV. Meio surpreso, o motorista lembrou-se que a sua Gertrudes era leitora habitual da revista, é sempre bom estar informada - justificava ela sempre que o seu homem lhe perguntava por que lia estas revistas e, sobretudo, porque gastava o "nosso dinheiro" nelas.
Prestes a terminar mais uma lavagem do automóvel do patrão, aplicando-lhe uma última "demão" com o seu insubstituível pano de camurça, Sousa é interrompido pela voz ansiosa de Gerturdes - A revista já saiu, tenho-a comigo.
-Sendo assim, tenho de avisar o homem.
-Não lhe digas nada!, peço-te.
-Mas, estás louca, porquê? Se ele me pediu e eu lhe prometi.
-Eu não podia adivinhar que o doutor ia passar a escrever na "Nova Gente"...senão nunca tinha escrito aquela carta para a revista, para o consultório que eles lá têm...
-Mas, tu escreves cartas para estas revistas?!
-Foi a primeira vez, estava insegura sobre um problema meu, sabes, destes problemas da intimidade das mulheres, então lembrei-me que eles podiam ajudar...o problema é que...
-Ó mulher, fala!
-O problema é que quem respondeu foi o nosso patrãozinho. E que bela resposta! Respondeu a tudo o que perguntei, até fala de coisas que nem me haviam passado por esta cabecinha.
Apanhado de surpresa, Sousa ficou sem saber o que fazer, se cumprir o que prometera a JMV, limitando-se a avisá-lo de que a revista já estava nas bancas – ainda agora a vi no quiosque aqui da aldeia -, fingindo desconhecer a carta de Gertrudes. Nesse caso, limitar-se-ia a esperar que o patrão viesse ter com ele e falasse no assunto –Sousa!, já viu a carta a que respondi na revista? Mas, Sousa sentia que não podia omitir a carta da sua Gertrudes, ainda para mais por ter sido JMV a responder. Podia ter sido outra pessoa a pegar na carta - resmungava Sousa. Perante este dilema, o motorista de JMV estava cada vez mais tentado a resolvê-lo sem o resolver, isto é, nada dizer ou fazer. Seria apenas um esquecimento, talvez o primeiro significativo em 10 anos a trabalhar para o patrãozinho, nada que beliscasse a relação, quase de amizade, entre os dois. Sousa estava resolvido quando JMV subitamente aparece no jardim da casa e dispara: Sousa, assim estamos mal, homem! Então não me avisa que a Nova Gente já saiu?
Malta,
Antes que mais alguém diga uma bacorada avisa-se que a crónica em si só será publicada a partir de 16 de Setembro ; )))) o que vem esta semana é o Boss na casa de Cantelães em pose "Morangos com Açucar" looooooooool looooooooooooooool
Bacorada vem de "baca"? :))
Não sabia. Ahh..então aparece na secção "gente famosa"? Pensava que era cultura! :)
Bem...fiquei realmente "extasiado" com esta foto que resolvi partilhar. Na mesma (boa) onda do autor, mas diferente do que tenho visto: http://www.1000imagens.com/foto.asp?idautor=539&idfoto=85&t=&g=&p=
:))
A do "Ambrósio" teve piada! ;]]]
Agora já posso pedir a Nova Gente com ar de pessoa culta! LOL e ler alguma coisa.
Prefiro acreditar que o professor quer comprar dois cães de loiça a pescar uma lambisgóia com essa entrada nos BIPBIPs! LOOOOOOOOL
Até parece que já estou a ver a Lolo a perguntar-lhe se a cirugia aos lábios S prejudica o G- o raio é que o mais hilariante não irá o professor partilhar connosco!
Ai alguém me empreste um saco de papel...LOL
É que não sei quanto tempo me vou conter para não escrever sobre as toupeiras!
cêtê,
estás hiperventilada? :))))))))
teste
Prof.
Ora se lhe apetece, como bem diz, quando deixar de lhe apetecer está sempre a tempo de sair...
Cont.
Entretanto pode ser que graças a si, ainda 1 ou 2% do leitorado da Nova Gente vá ver o Cyrano de Bergerac e fique a saber quem era Bernardino Machado...
;))
Maria
Ora ainda bem que há alguém tão contente!
Até pode ser que agora, a Dona Agustina siga o exemplo do Prof. e vá fazer crónicas para a "Maria" (de papel)...
Moi je ne m´en fais plus...
;))
O Emanuel, um excelente maestro, também numa altura da sua vida seguiu outro rumo! :))))))))
(just kidding)
prof....isto valeu por tudo...o "que não tenho é uma posição de "superioridade moral/estética" em relação ao tema"...
pstt menino..concerteza não existe em pt...simplesmente com certeza
jocas maradas
Parar e apreciar o que nos rodeia... é sempre bom.
Com a minha benção Professor... :))). Que a felicidade seja duradoura e os sorrisos nunca deixem de dar brilho ao ambiente saudáve. Que esses véus castanhos que vestem o "meu" entardecer se dessipem levando os medos.
Um abraço
MJ
Os rituais são giros... damos-lhes valor quando estamos perdidos...
Abrace o caos! É compensador.
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