"Estava numa situação dr onde não havia saída: aos olhos das amantes, marcado pelo selo infamante do seu amor por Tereza; aos olhos de Tereza, pelos estigmas das suas aventuras com as amantes".
Continuo a achar que os triângulos são mais frequentes:).
51 comentários:
caminharemos nós para experimentar todas as outras formas geométricas?
Sempre pensei no swing como um pau de dois bicos: num relacionamento coeso irá ser um motor de desenvolvimento e num inseguro talvez o fim.
PS- Nada de trocadilhos com pau e dois bicos! hahaha
Boa noite!
Como a Maria aplauddo o thorazine. Mas deixe-me que lhe pergunte, tão novo e tão adulto?... :))))))
Boa noite maralhal.
Thorazine (11:20)
Como pau de dois bicos?
Pela explicação que dás parece-me pau de um só bico; o que está bem, bem fica (gostou deste trocadilho Dr.?), e o que está mal, bem fica também. Seria pau de dois bicos se funcionasse de formas opostas numa mesma relação.
P.S. Fiz um trocadilho com o bem fica :-)
Bem..isso foi pelo "PS"? (hehehehe)
Adulto eu? Naaaaa. Catraio q.b.! E assim quero ficar.. :)))))))
yulunga,
Bem fica. É verdade também. Mas muita gente não gosta de se submeter a testes tão eficazes. Imagino eu, se existisse um teste para outras relações humanas, e tão eficaz como este, se teria sucesso ou mesmo se seria benéfico para o ser humano?
Confiança nos outros é o que o mundo carece! :)
Thorazine
Vês mesmo o swing como um teste?
Eu vejo-o como uma prática super adulta mas não como um teste.
Cá para os meus lados swing, que até pode ser com inúmeros parceiros, só mesmo numa pista de dança.
E já que falaste em teste, sinceramente acho isso muito perigoso.
Neste tipo de práticas, julgo eu, as pessoas ou entram nelas de forma bem ponderada e assumida como uma prática que as irá satifazer plenamente e só isso, ou entrando nelas com o intuito já premeditado de ser um teste pode o resultado sair manipulado.
Manipulado talvez não seja o melhor termo. Talvez viciado.
Assim está melhor.
Boa noite.
De todas as formas geométricas, penso que o triângulo é realmente a mais habitual neste contexto:)
Agora, como diz a pah, por que não experimentar outras formas? É tudo uma questão de inovação.
O triângulo já está muito banalizado.:)
Thora,
Vês, miúdo, como toda a gente te acha com uma maturidade muito acima da média para um puto de 20 anos?
Não vejo o swing como um teste, penso que não é por aí. Testam o quê?
Para isso é melhor ir ao "Fiel ou infiel" da TVI. Looooooooooooool
As pessoas vão porque lhes apetece, numa de curtição pura e dura, por curiosidade, sei lá...para passar um bocado diferente, penso eu de que:)
Yullie,
Ainda não tinha lido os teus comentários quando escrevi, mas estou totalmente de acordo contigo.
Alguma vez havia de ser,não é?
Não podemos discordar sempre:)
Até amanhã, gente:)
Yullie,
Ainda voltei:)
Tens que desculpar o Thora, ele é ainda um miúdo, não tem o conhecimento da vida, que nós, duas mulheres adultas e "vividas", temos.
E se o miúdo Thorazine quer ter eternamente 20 anos, qual a crise?
O Sindrome de Peter Pan sempre que consciente e desde que se saiba lidar com ele não tem qualquer efeito negativo nem necessita de acompanhamento psiquiátrico.
Boas blogadas maralhal.
Acho que é uma forma de evoluir a relação e a nível indicidual. Mas também acho que é um teste, já que pode ter um resultado positivo ou negativo. (dahh) :P
Obviamente que para o resultado ser positivo terá de ser uma relação com bons pilares, coesa e com vontade de explorar outros campos na relação. E acho que os resultados são sempre manipulados, quando o que está em jogo são seres humanos.. :)
Mas isto é só teoria. Mas já dizia o outro, que a história humana está nos livros.. (será?)
Andorinha
Estás de acordo comigo?
Nem acredito.
Recuso-me a ser uma mulher adulta.
Sofro do mesmo mal do miúdo.
:-)
Eu também não tinha feito refresh! É o que dá..
Realmente não sei, se vocês são as "mulheres vividas" eui acredito em vocês! :))))))
Porque razão havia eu de não acreditar? :)
Já fizeste swing no dance floor? Conta, conta... ;))))))))
Hoje aprendi o nome para mais um conceito. "Creampie", que é muito apreciado pelos "Cuckolds". É só ténica! ;)
Você saíu-me cá um murcon!
Imagine... o cretinóide que escreveu o roteiro dessa cagada... a ter uma ideia: «É pá, vou falar de swing... as velhotas hão-de ir aos arames!»...
PORTUGUESES, ATENÇÃO! O MOVIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS ACABOU DE PROIBIR A TELEVISÃO DURANTE UMA MORATÓRIA DE DEZ ANOS! E VÃO TER DE LER UM LIVRO POR NOITE!
A BEM DO PAÍS,
VIVA PORTUGAL!!
Porque o professor falou nele... ;]]...
Ocorreu-me uma imagem geométrica e complexa tipo "quebra.cabeças" de achar o número máximo de triângulos que ela contém. Mas fluída!, em que ângulos se modificam pelo constante reajuste dos lados. Podendo tranforma-se noutras figuras geométricas ou simplemente colapsarDepois, por arrasto, outra associação: a letra de uma canção de Chico-Buarque: Flor-da-Idade.
Só porque trouxe para este seu cantinho este tema. E porque vim espreitar;]
Boa noite
Teorema de Pitágoras para Triângulos Humanos:
A soma dos passados dos carretos é superior, se em contacto com um corpo que abusa.
;))
3 deve ser uma multidão( qualquer que seja o enredo), faço ideia a 4!
aspásia,
ao corpo acrescento a alma
Pode fazer um post «MEA CULPA» (tipo interpretação geracional, etc) porque a sua geração tem grande responsabilidade no que está a acontecer ao País... é que depois da democracia seria preciso ter uma ideia para Portugal... como ela não houve (descolonizou-se... e?)... as gentes nada mais têm senão... fornicar!
SWING ??? O que a malta inventa para pôr os cornos uns aos outros "dentro da legalidade"...
Na qualidade de chato (e reparem bem nas minhas formas) eu cá só gosto do círculo quadrado. A forma triangular é muito fácil. Existe em todo o lado, em todos os casais; há sempre uma terceira pessoa nem que seja em pensamento. por isso, para evitar o dano ou não, prefiro o circular.
fora-de-lei
hahahahahahaha! :))))
E quanto às fantasias triangulares de maduros e maduras (e outros patetas)... podem ter a certeza que antes dos 18 anos os vossos filhos e filhas classe média vão experimentar tudo o que há para experimentar... não há critério, é mesmo como os cães!
E não se admirem: são as TVs que os educam comportamentalmente... e que eu saiba não votámos nos montes de merda que se enchem de dinheiro à custa de imbecilizarem sucessivas gerações!
Fora-da-lei: :))))))))))))))))))))))))))))))))
O riso alarve que nada argumenta, ainda por cima com tiques de sobranceria, é a manifestação mais comum naqueles cujas ideias têm a consistência dos peidos!
P. S. Quanto ao swing... gosto mais de Mozart.
Lembro-me de ter achado extremamente estranho quando ouvi pela primeira vez a terminologia "triângulo amoroso" a definir uma relação de infidelidade de um dos membros dum casal, estavam os anos 90 a começar. Estava, tanto quanto me lembro, a ouvir o caso da minha pobre tia que tinha sido apanhada no dito objecto do espaço bidimensional (aprenderia depois que as figuras geométricas no espaço bidimensional não são objectos mas que sabia eu na altura? Nada... e hoje sei pouco mais). Adoro a Matemática e tudo o que ela contém. Já de trás me vinha (salve seja, maralhos irmãos e irmãs em Jú!!!) a ideia de que o triângulo possuia certas características que não se adequavam ao seu uso no referencial infidelítico. A começar pela sua perfeição contabilística. A soma dos ângulos internos dos 3 vértices de um triângulo é sempre 180º e a soma dos ângulos externos é sempre 900º. Ora a clivagem total entre os elementos de um triângulo pode totalizar valores vários. Depois lá veio o Platek (que viria a conhecer numa conferência em Boston) dizer-me que a relação podia ser estabelecida por ausência, simplesmente com um dos vértices em abstracto. Ou seja, tínhamos dois vértices relacionais de comprimento definido e um laço abstracto por não se conhecer o ponto x do terceiro vértice. Mas lá está, dizia eu, o triângulo amoroso pressupõe uma relação entre o sujeito traído e o amante do sujeito traidor e essa circunstância nem sempre é viável (de facto, com as internets, é cada vez menos viável). Levei estas queixas geométricas para uma mesa-redonda em 1997 e um psicanalista justificou o 3 segmento que eu negava de forma ainda mais complicada: a parte traidora fornecia a relação pois era uma parte efectivamente em relação com as duas partes. E o terceiro segmento não era uma distância real, um segmento que indicasse conhecimento, mas sim a distância emocional estabelecida pela confluência dessas duas pessoas numa terceira, o traidor. Lembro-me mesmo de ter procurado uma relação de entropia entre a segmentalização real e emocional do terceiro segmento num trabalho para uma cadeira do 3º ano. O A foi-me dado com um aviso sério: "sou obrigada a conceder-lhe a nota pois entreguei o trabalho a um colega do departamento de Matemática e todas as relações geométricas referidas estão correctas. Tente falar de Psicologia no próximo trabalho, sim?". Nesse trabalho, e partindo de material disponível nos media locais, estabeleci o grau de reactividade da descoberta de uma terceira pessoa em função da proximidade real entre essas pessoas. Falei mesmo de triângulos subrepostos e de como a layerização de diversas afectividades estabelecia problemas em termos de regeneração do casal até pela proximidade da pessoas com a função de amante em relação a ambos os sujeitos. De uma forma ou de outra, o triângulo continua-me, ainda hoje, a parecer-me uma forma simplista de cogitação da infidelidade.
Somos fundamentalmente relacionais e a mitologia que o casamento nos "enche as medidas" funciona mais em países em que existe uma verdadeira divisão de taregas no lar. Se sobrepusermos as taxas de infidelidade com as taxas de divisão de tarefas entre o casal vemos que a assimetria de infidelidade entre géneros se alarga nos países em que é a mulher a "fada do lar". O fenómenos das "desperate housewives" americano emerge hoje em dia em pleno em solo luso. Nos 40, com os filhos próximos da maioridade ou pelo menos já não em casa, emprego menos preenchedor que os maridos em termos de realização e é vê-las por essa net fora, abrindo essas janelas de Messenger, falando de tudo e de nada e, sem se queixarem da sua condição, a dizerem que os amantes aparecem sem serem procurados, pudor assumido em relação à sua existência.
Se há uma coisa mais e mais comum em casais modernos é o quadrado triângulado, em que ele por excesso de horas de trabalho não consegue escapar de arranjar amante no círculo de conhecidos do casal e ela procura um elemento bem mais distante pelo maior tempo que lhe é concedido entre tarefas domésticas. Portanto, será que para existir infidelidade basta oportunidade? Tal ideia preocupa muito mais os homens que as mulheres, pois elas estão desde sempre habituadas a vê-los como predadores activos e a eles assusta-lhes a ideia de que a fêmea companheira que bovina e religiosamente se encaminha para a cozinha quando vai para casa afinal fez um desvio no caminho para o ginásio e foi passar umas horas no Motel Havay com um tipo que ainda há semanas se chamava PilaPortuense39.
Quanto à ideia de justificação pelo swing não vejo nisso nenhuma modernidade. Poucas eram as mulheres que no passado não sabiam da infidelidade masculina. Ouvi e ainda ouço testemunhos de mulheres cujos maridos sempre tiveram amantes defendendo-os orgulhosamente como marios extremosos que, como prova de amor, as tinham deixado de procurar com as "suas necessidades". Portanto, não vejo que é que o conhecimento cabal de que a outra pessoa trai varia em relação ao antigamente. Hoje, simplesmente, as pessoas têm formas de saber mais facilmente se a pessoa é infiel. Pega-se no tele de alguém, vê-se a lista de chamadas e lá estão as marcas de adultério, mais ou menos camufladas, mais ou menos codificadas.
Sinceramente a única novidade que constato com o advento dos telelés é a infidelidade recorrente. Duas pessoas que foram amantes, pararam, mas pela existência de um canal directo de comunicação via mail ou telemóvel podem reatar. Normalmente a descoberta da infidelidade ou a sua publicitação social faziam com que ela terminasse. O automóvel e o telemóvel bem como a degradação das relações de vizinhança tornaram essa pressão risível, fazendo com que hoje em dia possam existir amantes em todos os estratos sociais e sem qualquer contacto com a pessoa traída, que tb pode estar a trair.
Mas pronto, não digam isto à TVI pq eles sabem que mulheres infieis não vende tirando se as apresentarem como ninfomaníacas (o que, se considerarmos o tempo que um português médio demora a servir-se, justificaria que houvesse uma ninfo de 10 em 10 metros num passeio)
loooooooooooooooooooooooooooooool
Quer dizer: tudo o que o Noise acaba de dizer neste extenso painel eu já o tinha resumido no meu circulo quadrado!
LOL
Noise:))
Mas que eloquência de saber!!! :)Fiquei cilindrada com tanto conhecimento...:)
É verdade sim, muita coisa que aqui referes... mas se falarmos de "swuing" (o tal que não é das danças de salão:) apresso-me a concordar com o Fora-de-Lei [com quem aliás tenho estado muito em desacordo ultimamente:( ], para dizer que afinal tudo até parece "um truque sociológico" para disfarçar e legitimar a infidelidade...
Mesmo mantendo a questão de base que se tem posto desde sempre:
- Será que a fidelidade faz sentido ou apenas é um Valor civilizacional? quando se ama e se é confrontado com ela (infidelidade) penso que é denominador comum senti-la como algo doloroso e até incompatível conosco. será egoismos? será manifestação de poder na relação? será exigência de prova ou subordinação? será? mas que não se gosta... não se gosta mesmo...
Ameninadalua 4:23 PM
"... apresso-me a concordar com o Fora-de-Lei (com quem aliás tenho estado muito em desacordo ultimamente)..."
A sério ?!
(...repetição de um comentário meu feito num post do professor neste blog em 13 de Abril de 2005)
....
....
...um dia, algures num dos meus blogs, escrevi um texto sobre a fidelidade versus infedilidade; como considero que a fidelidade não existe, atrevo-me a postar aqui essas palavras escrita:
...uma relação entre um casal pressupõe, acima de tudo, a existência de amor, a vivência desse amor, a fortificação desse amar, dessa forma de estar, de se ser e de se darem um ao outro...
...este facto, esta necessidade, não "obriga" que esse amor ou essa forma de amar "deva" durar para toda uma vida em comum, ou seja, o amor sendo universal e devendo nós amar tudo e todos duma forma incondicional, não "obriga" a que o amor "resista" a um desgaste dentro da relação de um casal...
...quando nos "casámos" não o fazemos para toda a vida (como catolicamente nos "obrigam"...) mas sim porque gostamos um do outro daquela forma e naquele momento...
...e aqui é que tudo se pode alterar, é que aquela forma pode mudar e os momentos passam a ser outros que não aquele que se viveu naquela dada altura...
...eu nunca fui fiel!...E, no entanto, amei sempre!... Amei sempre a mulher com quem me relacionava naquele dado momento como amei sempre todas as outras, pela simples razão de que eu amo...e não sei amar de outra forma!...
...o que é ser fiel?
...o que é ser infiel?
...para mim não existe fidelidade nem infidelidade, para mim existe amor, existe uma forma de estar neste mundo que é amar tudo e todos de uma forma incondicional; aceitar que da mesma forma que eu amo, há um outro ser (a mulher com quem eu me relaciono por exemplo naquele dado momento) que também pode amar como eu!
...e amar é dar-se, amar é darmo-nos totalmente e essa forma de dádiva pressupõe o compreender, o aceitar, o entender e, muito acima de tudo, o querer simplesmente que o "outro" seja feliz!... E se esta felicidade "passar" por outro amor, "passar" por outra relação, eu apenas tenho de entender que, naquele momento, a forma de ser e de estar não é a mesma que era no momento anterior... Se se amar verdadeiramente, vai-se entender esse facto, vai-se compreender isso, vamos aceitar que queremos a felicidade do outro em detrimento da nossa!...
...amar é isso, é amar de tal forma que o outro seja mais importante do que nós próprios!...
...porém, o que está de errado e o que torna o amor em dor e te faz sofrer ou te faz falar em infidelidade, é apenas o errado sentido de posse que ainda existe na nossa cultura, talvez também na nossa espécie, talvez na idéia errada da traição, de sermos "substituidos" por outro alguém!...
...já o disse tantas vezes, ninguém é de ninguém! Como posso eu "possuir" a minha companheira, como posso ser eu "dono" dela? O amor ou uma relação pressupõe e/ou obriga à escravidão? Ou seja, és minha e de mais ninguém? Aqui já? Não "sais" daqui?
...amar é deixar fluir...
...amar é deixar ir se isso for a forma de amar do nosso ser amado!
...amar é desejar que o ser que amámos seja feliz, da forma que ele quizer e não da forma que eu "quero"...
...amar é, pura e simplesmente, dizer:- "Vai e sê feliz, e se fores feliz com quem quer que seja, eu vou também ficar feliz, por ti!...
...não há nada a perdoar, não há que perdoar... há apenas que amar, há apenas que entender e aceitar...
...aceitar e saber agradecer tudo o que nos é dado, e darmo-nos da mesma forma que desejamos que se nos dêem a nós!...
...a infidelidade de que se fala habitualmente passa quase sempre pela "troca" de alguém por outro alguém, um momento de deslize como se diz, uma traição!... Vejam isso de outra forma forma, vejam isso como uma procura constante da felicidade e não cercem os outros dessa procura; deixem que todos tenham a possibilidade de "voar", de encontrar outros horizontes, de buscarem o amor...
...a busca do amor é uma procura constante e só iréis parar quando vos convencerdes que o amor é amar duma forma sem posse, nem destino, duma forma incondicional...
...amar-vos mesmo que não me amem...
...resumindo:
...não há vértices, há apenas ângulos, sejam eles graves, agudos ou rasos...
...porém, amar talvez não seja como eu digo
...talvez seja outra coisa que não sei definir ou que nunca soube ou que nunca virei a saber
...amar talvez seja algo que nos está vedado pelo egoísmo de que somos feitos desde a nascença
...talvez até nem saibamos amar e pensemos que sabemos
...talvez amar seja outra coisa que não aquela que eu penso
...talvez amar seja dor
...e a dor seja amor
...não sei
...também não vos vou perguntar o que é ou pode ser poqreu entendo que cada um ame à sua maneira; cada um de nós tem uma forma própria de amar e essa forma, sendo diferente da do doutro, essas formas não se encontrem, não se completem e então, talvez, colidam e entrem em conflito
...talvez amar seja algo que não sabemos o que é
...talvez amar esteja para além do nosso horizonte porque o nosso oriente é sempre tão diferente do nosso ocidente
...mas, permita-se a cada um amar à sua maneira; permita-se aceitar que o outro nos ame da forma que nos ama e desejar que o outro aceite a nossa forma de amar
...afinal de contas, apesar de muita dor, amar é bom
...amar é doce
...amar é sublime
...amar é divino
Boa tarde.
Fora de lei (10.09)
Não concordo nada contigo, mesmo nada.
Noise,
Podes ser um bocadinho mais sintético para a próxima, miúdo?:)
Lobices (4.55)
Assino por baixo! Estou totalmente de acordo com o teu post. Os mais velhos fazem ver aos mais novos.:)))))))
Eu já ia perguntar o que é a infidelidade, que é um conceito que para mim não faz qualquer sentido, como sempre disse.
A única fidelidade é a que devemos a nós próprios.
Tenho dito:)
E já que a CêTê falou dele...o Chico Buarte vai estar entre nós, mouros, em quatro espectáculos no Coliseu, no próximo mês de Outubro. O primeiro começa a 6 e os outros são seguidos.
Existem já interessados murcónicos em assistir. Não se perde nada em irmos juntos...:)
Para os que gostam como eu, em Novembro dia 9, será a vez do Jamie Cullum, igualmente no Coliseu.
Bom dia maralhal.
Dr. Murcon
Faz tempo a Globo produziu uma novela (que infelizmente não acompanhei como gostaria) que se chamava “O Clone” e que abordava o tema droga de forma muito séria, muito séria mesmo. Com relatos verídicos de ex-toxicodependentes e com um trabalho de fundo de investigação sobre o assunto por parte dos produtores da novela muito bom.
Eu penso que a TVI está a tentar fazer o mesmo em relação a assuntos ditos tabu (alzheimer, homossexualidade, swing, cleptomania, violação/pedofilia, droga, anorexia, prostituição, bissexualidade e mais umas quantas que não me lembro) na maioria das suas novelas se calhar com o intuito de as desmistificar. As coisas não se desmistificam só porque se fala no nome delas; convém explicá-las muito bem e dar realce a uma de cada vez para que nos centremos nela e a entendamos. Parece-me, a mim, que a TVI se está a colocar no papel de formador e está a meter as mãos pelos pés quando numa mesma novela aborda vários desses temas mas muito assim pela rama.
É bom que estes assuntos venham à baila. Mas se o querem fazer centrem-se num tema, documentem-se e façam uma coisa séria.
yulunga,
mas como se vê neste conjunto de comentários o swing, por exemplo, é encarado por várias prespectivas. Não acho que se deva "dar" a forma de pensar, sim material para as pessoas formarem a sua própria opinião! Em relação à novela, não sei..
Boa tarde Professor
Penso que escolheu um dos melhores extractos do livro para sustentar a ideia da "insustentável leveza do ser" :)
Fique bem :)
Thorazine
E não foi o que eu disse?
"material para as pessoas formarem a sua própria opinião" mas por outras palavras.
Não dei a entender isso? :(
andorinha 6:03 PM
"Fora-de-Lei, não concordo nada contigo, mesmo nada."
Mas é mesmo comigo que não concordas ?!
Fora de lei(10.23)
Há aqui mais algum FDL?:)
Vejo a coisa por um prisma diferente, that's all.
yulunga,
as minhas desculpas então. Mea culpa! :)
Lobices
Belo e profundo texto. Subscrevo.
Fique bem.
A relação do personagem de Milan Kundera é uma relação de quem quer tudo e não tem nada.É talvez a afirmação mais egoísta que eu posso fazer.
O prazer pelo prazer direi eu. Apenas isso e, depois a falta de coragem de cortar com Teresa, com um sentimento de pena? Com um sentimento de cuidado ou com o Amor?
Não sei.
Nunca soube distinguir a Paixão do Amor.
Sei apenas que há estados de alma que passam por ambos os entimentos e que ambos podem ser apenas o mesmo sentimento com fases diferentes ou intensidades diferentes.
Os estigmas são nossos ou criados pelos outros.
Os outros também somos nós na medida em que todos fazemos parte de uma cultura que só negamos qdo nos confrontamos com a situação com que os outros já se confrontaram
Tive sempre para mim que nunca se deve dizer : Desta água não beberei.
Não sou demasiado aberta nem demasiado fechada.
Tenho uma opinião sobre o swing que é muito sememelhante a Isto : Só na pista de dança.
Mas para falar com toda a sinceridade não sei nada.
Nunca sabemos nada até ao dia que temos de optar ou decidir.
Aí sim sabemos se queremos ou não.
Qto aos triângulos amorosos ( e por ironia, estou a escrever ao som de um tango. Culpa deste Blog!) se ninguém nunca passou por isso há-de passar.
Ou não. Nunca se sabe.
Apaixonamo-nos e amamos não porque queremos, mas porque somos um laboratório complexo que reage a determinados compostos ou não.
Pertencemos a uma cultura Judaico cristã que nos proíbe amar e dar asas à alma ou aos impulsos ou às hormonas como lhe queiram chamar.
~
Sendo adultos , sendo de comum acordo, amando mesmo ou estando tremendamente apaixonado, é natural, humano.. verdadeiro, deixemo-nos de hipocrisias... ( ou não!).
O ponto bate no ter vivenciado ou não.
Mas também passa por aquilo que eu disse supra e a cultura popular sabe tão bem:
Nunca ninguém diga, desta água não beberei.
Thora, 12:20
Relacionamento coeso versus inseguro...
Hum... O que será isso, no fundo, no fundo?
Seja lá o que a relação for, ela será sempre uma díade, i.e., um conjunto de dois. Este "lapalicianismo" serve apenas para dizer que serão duas pessoas a confrontar as suas expectativas, vontades, quiça fragilidades (consciente ou não) e demais fantasmáticas, com aquilo que a realidade lhes ofereça, e que, obviamente, terá sempre um generoso quantum de imprevisibilidade (agradece-se!).
O resultado que cada experiência tem em cada qual (e basta que tenha num dos elementos, para que, potencial e provavelmente, afecte a ambos) pode ser muito, pouco ou nada bom ou mau... Como em qualquer desejo que se realiza, como em qualquer experiência em que nos abalancemos, como em qualquer risco que corramos. Amén! :-)
Contudo (e embora eu tenha percebido o teu comentário e a minha intenção não seja - jamais poderia - reduzi-lo), parece-me que nos não basta empunhar a "fórmula mágica" que referiste.
Um abraço! :-)
Obs: quando digo que a relação será sempre um conjunto de duas pessoas, não estou a dizer que o conjunto se não alargue; quis dizer que, num casal, são dois implicados nessa decisão.
O que se passa com o swing é pura depravação. Não é amor mas lascivia, sexo, desejo....não há nada de verdadeiro AMOR nisso.Quem casa não tem de andar a "acasalar" com outros que nem sequer conhece. Para que casar então? para ter consentimento?
JAJAJAJAJA!!!... marque já a sua consulta! Leve também o Prior!
A TVI não percebe nada de swing... nem a TVI nem a revista Nova Gente, que há dias publicou uma reportagem sobre swing.
Isto pq o swing é vivido de variadissimas formas. Cada casal estabelece os motivos pelos quais entra no swing e a forma como vive no swing.
Só quem vive verdadeiramente o swing é que sabe o que é ;)
Uma coisa posso garantir... há mta gente interessante, bonita e sexy no meio swinger. Não são só velhos e gordos, casais "aborrecidos" c a sua vida sexual. Há mta gente jovem, que só quer viver a vida de forma descontraída e excitante...
experimentem ;)
Bjs...
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