quarta-feira, agosto 03, 2005

A andorinha não me deixa ir para a praia que adoro!:)

1 - Creio que a "peregrinação" pelos amores imperfeitos pode facilitar a descoberta do Graal:), mas não por da quantidade surgir a qualidade numa qualquer forma de paciente alquimia. Penso, isso sim, como alguns de vocês sugeriram, que a visão e a expectativa sobre o "amor perfeito" vão mudando e aproximando-se da realidade, logo, da possibilidade de o construir (não acredito em amores prontos-a-vestir...).

2 - Sim, há pessoas que nos podem "assombrar" toda uma vida. Mas atenção!, em muitos casos não se trata - acho... - de amor, mas de idealização do passado, narcisismo ferido, álibi para "cortar o pescoço" a novos amores. Ou alguém pode ficar na nossa cabeça e não impedir que outro alguém nos dê a mão. Basta ver o que seria a vida do Kevin Costner no filme, se não tivesse morrido heroicamente a salvar vidas!:)))). Aquilo sim, é um homem: corajoso, sensível, bonito, calado, bom filho, simpático para o filho dela, extraordinário artífice, marinheiro competente, visita de chocolates em punho, ingénuo na desumana cidade... Espera aí: não será mais simples dizer que é um homem típico? Eh, eh, eh, algumas de vocês vão acrescentar morto aos adjectivos...

61 comentários:

Anónimo disse...

Caro Prof. JMV,

O ponto 2 do seu texto levou-me a pensar que as pessoas se divorciam no tribunal ou na conservatória. Mas, por dentro, eu digo que permanecem casadas.
Está de acordo?

Cristina disse...

professor
só nos assombra, o que não conseguimos consumar e nisso, convenhamos, os homens são mais espertos:))))(quase sempre)
um abraço

Julio Machado Vaz disse...

Gonçalo,
Algumas sim, outras não. E junte a coabitação e namoros a isso, os papéis têm um indiscutível valor simbólico, mas a sua ausência não garante que os lutos sejam mais fáceis:).

Anónimo disse...

Caro Prof. JMV,

Eu também julgo que não é sempre assim, embora me pareça que, na maioria dos casos, as pessoas nunca se divorciam por inteiro. Talvez porque a separação total seja uma enorme fonte de angústia. Concordo que esta ideia também se aplica a outro tipo de relações.

A propósito das qualidades do homem referidas no seu texto, em especial do "calado",lembrei-me do que um amigo meu disse em tempos: "as mulheres, muitas vezes, confundem o homem misterioso com aquele que nada tem para dizer..."

Será mesmo assim?

A palavra às mulheres...

Julio Machado Vaz disse...

Gonçalo,
Silence is golden... (canção do meu tempo:)), and tricky:).

Anónimo disse...

Prof. JMV,


E também ensurdecedor, como aquele que estamos a viver agora no murcon..

Unknown disse...

Gonçalo
Eu acho que este silêncio é propositado pelo menos por parte das mulheres.
Acho que todas gostavamos de vos ouvir, a vocês homens, falar aquelas conversas de café só vossas sobre o amor.
A curiosidade feminina tem destas coisas.

Anónimo disse...

Yulunga,

Não vejo motivo para nos subestimar...

Unknown disse...

E quem falou em subestimar?
Acredito, que vocês também acreditam no amor, mas julgo que a forma como o vêem e como falam dele, entre vocês homens, é diferente. Só isso.
Fico a ler.

Anónimo disse...

Prof. JMV,

1 - “…a visão e a expectativa sobre o "amor perfeito" vão mudando e aproximando-se da realidade, logo, da possibilidade de o construir…”

Bem me parecia que o “amor perfeito” não tem muito de real, mas mais de ideal.
A possibilidade de o construir no plano real, é muito mais interessante, penso.

2 – “assombrar” toda uma vida?
Espero que ninguém o consiga. Tenho este mau feitio de ser um bocadinho levada a racionalizar – não me “levam” facilmente. Tem vantagens e desvantagens.

Saudações.
Débora

PQ disse...

Ainda bem que desceu à terra :)

Anónimo disse...

... que tédio seria um amor perfeito; acabado, pronto a usar sempre nas melhores condições.... :))

Broken M disse...

Sinceramente, isso do amor ser perfeito continua a não fazer qualquer sentido para mim.
Acho que as nossas relações podem melhorar com a experiência, porque podemos melhorar a nossa própria postura. Mas isso não faz o amor mais perfeito ou imperfeito.
Falar de amor perfeito é para mim como falar de dor perfeita, calor perfeito, frio perfeito, ódio perfeito, etc.
Como é que se pode adjectivar com a perfeição algo que é um sentimento?

Anónimo disse...

Será essa a visão dos homens sobre eles mesmos?
Esperemos q ñ, q saibam pelo menos q mto poucos têm algumas dessas qualidades e a maioria, ñ tem uma sequer! Ah, para ñ falar de q, algum q as tenha todas, é personagem de ficção, como o do filme!

andorinha disse...

Júlio,
Eu???!!!
Eu só não quero que vá para a praia nas horas em que o sol é mais perigoso, só isso..)))))

1 - Deve-se tentar procurar o amor "perfeito". Se o encontrarmos à primeira, não é necessário nenhuma peregrinação.:)
O que eu quero dizer é que devemos investir em relações que valham a pena e lutar por elas; ter uma relação morna só para dizer que se tem alguém não vejo qualquer sentido.
Claro que também não acredito em amores prontos-a-vestir...nem prontos a usar.:)

2 - Concordo. Há pessoas que nos podem "assombrar" quase toda uma vida. E pode ser um processo complexo e demorado libertarmo-nos dessa "assombração".
Pode existir uma componente de narcisismo ferido, sem dúvida, mas se fosse só isso, seria mais fácil de ultrapassar, penso eu.
O problema é quando pomos o outro num pedestal,e um dia acordamos e vemos que afinal trata-se apenas de alguém cujas atitudes nos defraudaram e que em nada correspondem àquilo que estávamos à espera e à imagem de ser "perfeito" que tínhamos dessa pessoa.
A partir daí pode surgir a desconfiança e o pessimismo em relação a qualquer nova relação.
Se a pessoa que idolatrámos nos desiludiu, o que farão os outros?
Fica complicado estabelecer novos relacionamentos; todos são comparados ao "ídolo" e todos saem a perder na comparação.
Isso impede-nos muitas vezes que outro alguém nos dê a mão.
Falo por experiência pessoal - foi preciso muito tempo para que eu me conseguisse libertar do peso esmagador de determinada pessoa e pudesse aceitar quem me queria dar novamente a mão.
Como diz o Júlio ( e muito bem):))),a ausência de papéis não garante que os lutos sejam mais fáceis.

Unknown disse...

Andorinha, todas as relações valem a pena.
Só lá estamos por vontade própria, por isso vale a pena.
Vesti a pele de Calimero em nome do amor que ninguém entende.

andorinha disse...

Gonçalo (3.51)
Quem te disse semelhante coisa?!
Ao fazeres essa afirmação estás-nos a achar pouco inteligentes.:(
Alguém que não tem nada para dizer( e aqui não faço distinção entre homens e mulheres) será apenas alguém de uma enorme sensaboria.

noiseformind disse...

Éme said (before going to the beach),

"Espera aí: não será mais simples dizer que é um homem típico?"

E por homem típico e amores interrompidos me veio este soneto inspirados de Bocage à memória que muito nos fará meditar certamente neste fim de tarde:

XLVII [SONETO DO COITO INTERROMPIDO]

""Mas se o pai acordar!..." (Márcia dizia
A mim, que à meia-noite a trombicava)
"Hoje não..." (continua, mas deixava
Levantar o saiote, e não queria!)

Sempre em pé a dizer: "Então, avia..."
Sesso à parede, a porra me agüentava:
Uma coisa notei, que me arreitava,
Era o calçado pé, que então rangia:

Vim-me, e assentado num degrau da escada,
Dando alimpa ao caralho, e mais à greta
Nos preparamos para mais porrada:

Por variar, nas mãos meti-lhe a teta;
Tosse o pai, foge a filha... Oh vida errada!
Lá me ficou em meio uma punheta!"

Bocage


Quem é Bocage? Expressão nacional de uma sexualidade que é dúplice. Homem que, pela inversa, chamava putas ás mulheres que se negavam a ele e querubins ás que a ele se entregavam nas líricas públicas depois tinha, para os machos amigos, versão mais acertada dos acontecimentos. Vejam bem este soneto, a proximidade entre casal amante e o pai, a negação dela que é apenas um convite À excitação dele. O homem pleno, que consegue, que alcança, a perfeição atingida pela conquista e vulgarização da mulher. A mulher que faz, que cede, é a mulher falada e respeitada, a mulher cantada.

E não foi ele que de despediu assim das suas companheiras de tantos anos?;

LII [SONETO DO ADEUS ÀS PUTAS]

Que eu não possa ajuntar como o Quintela
É coisa que me aflige o pensamento;
Desinquieta a porra quer sustento,
E a pívia trata já de bagatela:

Se n'outro tempo houve alguma bela
Que o amor só desse o cono penugento,
Isso foi, já não é; que o mais sebento
Cagaçal quer durázia caravela:

Perdem saúde, bolsa, e economia;
Nunca mais me verão meu membro roto;
Está aí minha porral filosofia.

Putas, adeus! Não sou vosso devoto;
Co'um sesso enganarei a fantasia,
Numa escada enrabando um bom garoto.

Enfim... um homem comum ; )))))))))

andorinha disse...

Yulunga (7.10)
Não concordo. Às vezes está-se numa relação apenas por inércia e comodismo, mainada.:)
E porque muita gente acha que é melhor ter uma do que não ter nenhuma...

Unknown disse...

Andorinha
Muito tu gostas de me contrariar...

Anónimo disse...

Amores perfeitos? Não conheço. Excepto as flores lindas com esse nome ou designação.
Agora existem amores que matam o amor. Como? Um novo amor mata sempre o amor anterior EXCEPTO se o anterior conseguir manter-se vivo.
Depois, existem amores que se vão matando a si mesmos e, como numa cascata, em que as águas se vão moldando nas formas das rochas que formam os seus leitos, eles se vão transformando muito lentamente em amores "im-perfeitos" porque a perfeição do próximo destruirá a perfeição do anterior.
Vivi amores sempre imperfeitos porque sempre fui mudando de amor.
Se o amor vivido fosse perfeito não teria nunca tido a precisão de um novo amor.
Se os "procurei" é porque não os aperfeiçoei ou eles não me aperfeiçoaram.
Matei amor atrás de amor.
Os amores morrem.
O Homem fica à espera de um novo amor NA MAIOR PARTE DAS VEZES NA VAGA ESPERANÇA DE RESSUSCITAR O ANTERIOR.

andorinha disse...

Yulunga,
Não é contrariar, é dar a minha opinião.
Não temos que pensar da mesma forma.:)

Unknown disse...

Até amanhã maralhal graúdo e canalha miúda.
Boas blogadas.

P.S. Andorinha escrevo num e noutro porque me baralho com a presença do BOM-doso.

andorinha disse...

Yulunga,
Pronto, se é assim...
O BOM-doso tem esse efeito em ti?:)))

CLÁUDIA disse...

Yulunga,

obrigada pelo comentário de ontem. :) É que quando o tempo escasseia, é uma tentação apoderar-me das palavras de outros que definem (mais ou menos) o que penso. Pelo menos sempre deixo ficar uma ideia com a qual me identifico.

Quanto aos amores, concordo com a Andorinha em relação ao comodismo e habituação que tantas vezes se instalam.

Não acho que valha sempre a pena estar numa relação. Acho sim, que algumas pessoas se vão deixando lá ficar, porque entre o terem lá "alguém" e o não terem lá "ninguém", optam pela primeira. Mesmo que não seja gratificante. Mesmo que aquele "alguém" não seja nada do que se deseja. Apenas por um tremendo medo de como seria o vazio, de como seria ficar sozinho(a).

E tantas vezes não é esse receio que impede as pessoas de "deitarem fora" as relações que estão estragadas, desgastadas? Pura e simplesmente porque vai doer, vai magoar, vai causar sofrimento mudar as coisas.

Mas é mudando e evoluindo que se cresce. E ninguém disse que é fácil crescer... ;)

andorinha disse...

Cláudia (8.08)
Finalmente alguém do maralhal que me entende.:)))

Anónimo disse...

para a Claudia das 8.08 PM:
disseste:
Não acho que valha sempre a pena estar numa relação. Acho sim, que algumas pessoas se vão deixando lá ficar, porque entre o terem lá "alguém" e o não terem lá "ninguém", optam pela primeira. Mesmo que não seja gratificante. Mesmo que aquele "alguém" não seja nada do que se deseja. Apenas por um tremendo medo de como seria o vazio, de como seria ficar sozinho(a).
Mas, como eu houvera escrito antes, eu não faço isso, eu os vou "matando" e fazendo "nascer" um novo ou ressuscitá-los.
A acomodação é horrível. E quem se acomoda jamais será feliz.
Feliz é quem procura a ruptura e procura o vedante; feliz é quem destrói para voltar a construir; que faz um puto com a sua construção Lego depois de ter construido o seu castelo? Destrói-o e sorri e volta a construir mas não o mesmo castelo mas sim um barco ou uma casa.
Feliz é quem faz nascer algo de novo depois de ter perdido o que tinha; no amor, é a mesma coisa.
Amor perfeito, repito, não existe.
Feliz é aquele que sabe viver um amor imperfeito, buscando nessa imperfeição a perfeição das partes que o compõem.

Anónimo disse...

...Que lindo este último parágrafro! Porque destruímos? Para poder construir de novo e sentirmo-nos vivos!

Anónimo disse...

Elizabeth ,não conheço a Claudia das 8.08PM ,mas adorei. O seu raciocinio, adorei o que escreveu. Sem duvida que -n- mas -n- terraqueos preferem "estar com alguem" do que "não ter ninguem".
Mas isso tambem não é nada. É o mesmo que estar entre a multidão e estar sozinho. Eu prefiro estar sozinha do que ter "alguem"

Anónimo disse...

Peço desculpa por estar tão desfasada destas leituras. Tenho estado fora do meu local de trabalho. Hoje tive tempo de ler alguns posts e vi que a Circe morreu! Alguém pode dizer-me o que se passou?
É extraordinário como podemos ficar tão tristes com a morte de uma pessoa que não conhecemos. Fiquei mesmo triste.
Lys

Anónimo disse...

...to Lys at 10.41 PM:
já respondi ao seu mail sobre a questão da Circe.
abraço

Anónimo disse...

resumindo: não é preciso que o amor seja perfeito, visto que o que apaixona todo o mundo é que a ideia do amor seja perfeita...

Anónimo disse...

O que aconteceu ao Lobices?
Procurando:))))?
;)
Hummm

Anónimo disse...

É muito triste termos que crescer sofrendo. Será inevitável? Serão os caliméros, os destroçados, os rejeitados os "crescidos", os iluminados, os maduros? Qual a vantagem? Essa do sofrer para crescer e evoluir sempre me fez urticária.
Prefiro não sofrer, prefiro ter um amor "Im-perfeito", prefiro não envelhecer só.
O descartável assusta-me!

Anónimo disse...

... apaixonam-se até se sentirem estilhaçadas. depois racionalizam...

Anónimo disse...

necessáriamente que passa por um processo de reconstrução interior e busca a lucidez....

Anónimo disse...

Hoje, acho que o amor perfeito não existe... ou talvez queira acreditar que não!
Encontramos pessoas com quem sentimos afinidades, amizade, companheirismo, desejo, paixão, amor...
Só que nem sempre tudo isto surge num só package.
Não existe relacionamento "perfeito", seria maravilhoso se existisse!

E quando o amor já não é o mesmo, e um dos lados não quer mudar? O dia a dia, o desgaste, a rotina, são coisas que interferem muito nos relacionamentos, e se não houver um empenho mútuo e eficaz de ambas as partes, o afastamento é inevitável.
Mas nem sempre se tem coragem de partir. O apego à situação pode conter o medo do novo, e pode-se até tentar manter a relação se existir afecto, companheirismo e ainda alguma atracção. Convive-se bem, mantém-se uma boa estrutura familiar, sem traumas para os filhos e a vida continua...
Mas quando não existe mais sentimento, apenas mágoa, rancor e a simples presença do outro incomodar, para quê continuar?
É preciso é reflectir muito bem sobre o que realmente se deseja para a vida e o importante mesmo é seguir o que manda o coração.
Finalizo com uma frase que achei interessante:
"A mulher infiel tem a alma cheia de remorsos, a fiel tem a alma cheia de arrependimentos"

Anónimo disse...

... caso fosse posssível!.... mas não é! ... ninguém consegue viver muito tempo no estado estonteante de paixão!!! É corrosiva! (e até desinteligente) :)

Anónimo disse...

Em conçusão, à guisa de Fernando Pessoa: "quem disse que eu, era eu"?:)

Anónimo disse...

E eu era eu :)))) ?????

Anónimo disse...

Não acho que a paixão roube espaço mental. É tão bom sentir uma paixão forte.

Eu tento manter a luz acesa...a mesma luz há muito e muito tempo...a todo o custo

Afinal no poupar é que está o ganho ;)

Anónimo disse...

Estou firmemente convicta de que a paixão altera o nosso estado de consciência e até de desempenho nas mais diversas áreas. estou igualmente convicta de que quem se diz apaixonado de forma quase eterna, nunca se apixonou verdadeiramente!

Anónimo disse...

Lobices,
Muito obrigada. O seu mail ainda não chegou, mas há-de chegar!
Abraço
Lys

Anónimo disse...

somos nós, humanos, carregados de subjectividade, como convém!

Anónimo disse...

Boa noite a todos!

Que aconteceu à música do Murcon? Será do meu PC, ou alguém me sabe dizer se estará em reestruturação?

Obrigada.
Débora

Anónimo disse...

Pedro,
Gostei da tua inspiração do momento, eu não diria que seja a mais indicada mas nem por isso me fez pensar menos. Essa de enrabar o garoto é que se calhar não ficava muito bem nos tempos de hoje. E pq nas escadas? Pq não da Casa de Elvas? Ou essa instituição na altura ainda não tinha sido criada?

PortoCroft disse...

Débora,

O maralhal do Murcon, rebentou com o server. ;)))) Está em reparação e voltará tão logo seja possível. Infelizmente, não está nas minhas mãos.

Caro Prof. m8,

Friendship is far more tragic than love. It lasts longer.
Oscar Wilde

O amor é uma quimera ou, apenas, os fugazes momentos de felicidade que experimentamos de quando em vez, pelos quais nos apaixonamos e queremos ver repetidos pela vida inteira?

Unknown disse...

Bom dia maralhal graúdo e canalha miúda.
Andorinha, pois...
Eu continuo na minha de amores perfeitos. Sair com tranquilidade das relações antes que estas se desgastem e transformarem esse amor perfeito que existiu em imperfeito. Talvez se possa sentir alguma dor, mas julgo que seja menos dolorosa do que a do arrependimento de não termos tido coragem de admitir que algo acabou. De termos ultrapassado o limite de respeito em relação ao nosso amor próprio.
Entendes agora cá a amiga Calimera?

Unknown disse...

Andorinha e como estamos sempre a aprender, deixo-te um pensamento filosófico e quem sabe um lema de vida ;-)
"Good girls go to heaven, bad girls go to everywhere".
Quem tem asas és tu, não eu.
VOA, caramba!

Unknown disse...

Procurando
Gostei da imagem dos Legos. Diz a publicidade que é um jogo dos 8 aos 80, não é?

Unknown disse...

Andorinha
Ainda para ti.
Nem sabes tu não o efeito mas, os vários efeitos...
Tipo caleidoscópio, tás a ver?

andorinha disse...

Yulunga,
Só duas palavrinhas porque estou com pressa.
O teu comentário das 9.23 entendo perfeitamente e concordo.
Em relação ao segundo(9.26) não percebo em que é que isso se me aplica...
Eu não sou nenhuma "good girl" até porque não quero ir para o céu que deve ser um lugar muito monótono.:)
E depois dizes - "VOA, caramba!"
Que sabes tu dos meus voos, rapariga?:)
Até mais logo.

Unknown disse...

Andorinha
Dos teus vôos não sei nada, rapariga, mas leio-te e quase sempre tenho a sensação que gostarias muito mais de ousar do que realmente ousas.
Posso estar enganada e desculpa-me esse facto.

Unknown disse...

Andorinha
Tal como disse, salvo erro ao Zero, vamos lendo e fazendo o boneco de cada um sempre com uma margem de erro enorme, como é lógico. Mas também se assim não fosse isto não tinha sabor nenhum, não debatiamos nada e não nos punhamos em causa uns aos outros.
Entendes?

Anónimo disse...

Professor,

Bom Dia com Boa Praia:))) E bom torneio de Ténis?

Ainda sobre o seu post anterior e ainda do mesmo livro, retiro uma frase pequenininha – "Era o amor puro sem outro fim que o próprio amor. Sem posse e sem ciúme." – A nossa "civilização" é que estraga tudo!

Com respeito a homens, típicos, homens com H, que me diz do patriarca dos Feios, Porcos e Maus, de Felini? Ah!, fico sem palavras e, gostos não se discutem:)))

Um abraço,

andorinha disse...

Yulunga (10.05)
Estás redondamente enganada, mas não precisas de pedir desculpa.:)))
Eu ouso e arrisco sempre que acho que vale a pena.
Às vezes não vale, mas isso são outras histórias.
No dia em que não arriscar, deixo de viver.
Não disse já montes de vezes aqui que - não ousar é fracassar?
O que eu aqui escrevo é exactamente o que eu penso e eu ajo sempre de acordo com a minha forma de pensar.
Entendes-me agora, rapariga?

Unknown disse...

Andorinha.
Entendo moça.

andorinha disse...

Yulunga,
Ainda bem.:)
É complicado fazer-se o "boneco" das pessoas apenas por aquilo que aqui se vai escrevendo e lendo.
Ficam sempre muitos recantos por explorar...

Unknown disse...

Andorinha
Pronto, ok. fazemos um esboço. Está melhor assim?

Anónimo disse...

Também me estrei a ver "As palavras que nunca te direi".As alternativas nesse dia eram poucas.
A adjectivação com que mimoseia o KC parace-me aivada de um certo sarcasmo e de uma ponta de cinismo.
O que vi, bem ou mal representado, foi um homem desfeito pela perda da mulher que se flagelava com a dor simplesmente porque era a única maneira de a manter junto dele.
Amar de novo era deixá-la morrer de vez.

AML

Alírio Camposana disse...

Creio que tentar perceber o amor através da sua racionalização não conduz a lado algum.Os amores não se pensam, sentem-se. Acredito até ao mais profundo do meu ser no amor eterno, pré-destinado, à primeira vista. Amor que tudo compreende, que imediatamente liga os seres,ou retoma a ligação quebrada, quem sabe, por mortes ocorridas.
Mesmo que os sábios encontrem a composição química do amor, eu cá, prefiro assim.