A primeira sobre um dos temas que vos ocupou no post anterior. Considero que a Assembleia da República tinha legitimidade para despenalizar o aborto. Na minha opinião, o PS decidiu seguir bovinamente as preferências de António Guterres. Como bovinamente deixou sozinhos na estrada -leia-se campanha... - todos os que deram a cara pela posição oficial do partido. Extraordinário, não é? Senti maior apoio na JSD do que no PS, aterrorizado pela hipótese de desagradar ao seu ungido trunfo eleitoral. O referendo foi o que se viu: da praia às sondagens, passando pela pureza de convicções - que não permitiu a incoerência de ir votar... -, ouvi de tudo nas semanas seguintes de bocas amarguradas. Mas o referendo foi feito e perdido, ganho por quem antes dos resultados os dizia não vinculativos e agora se agarra a eles como às tábuas de Moisés. Ignorá-lo seria, penso, desprezar a democracia. E por isso defendo que um outro se impõe, a menos que seja inviabilizado pela oposição ou pelo pelo próximo PR.
A segunda para a Circe. Que morreu, uma de vocês teve a amabilidade de me "mailar" tal informação. Não foi uma surpresa, atendendo ao tipo de lesões. A Circe acompanhou O Sexo dos Anjos durante oito anos. E depois A Bela e os Monstros. E os programas de televisão. Fez sugestões, críticas, humor. Durante anos enviou para esses programas postais de férias dos mais diversos destinos. Nunca impôs a sua presença física a ninguém. Não sou partidário da habitual "santificação póstuma", tão apreciada pelos portugueses - ocasiões houve em que foi agreste, quase outras tantas em que se penitenciou por isso. Era uma de nós, aqui no blog. E por isso a vossa preocupação ao longo destes dias me convence que, para além das diferenças, debatidas de formas mais ou menos estridentes, construímos uma base mínima de solidariedade que é consensual e definitiva.
43 comentários:
Duas palavras:
A propósito da Circe,
Já sabia. Partilho convosco as palavras de alguém que, ainda jovem, um dia decidiu partir. Era dois anos mais velha do que eu.
Guardo as suas palavras. Partilho-as convosco. Penso que ela não me levará a mal.
Estejam onde estiverem...
"Para que me lembrem
Virá o dia em que o meu corpo jazerá sobre um lençol branco asseadamente aconchegado por baixo dos quatro cantos de um colchão instalado num hospital activamente ocupado com os vivos e os mortos.
A determinada altura um Médico decidirá que o meu cérebro deixou de funcionar e que virtualmente a minha vida parou.
Quando isto acontecer, não se atrevam a insuflar vida artificial no meu corpo através de uma máquina. E não chamem a isto o meu leito de morte. Chamem-lhe de “leito de vida” e deixem que o meu corpo seja levado para ajudar outros a dar vida.
Dêem os meus olhos ao homem que nunca viu um amanhecer, um rosto de criança ou amor nos olhos de uma mulher. Dêem o meu coração àquele cujo coração nada sentiu a não ser dias indetermináveis de dor.
Dêem o meu sangue ao jovem que emergiu dos destroços do seu carro, para que ele possa ver os seus netos a brincar.
Dêem os meus rins àquele que depende de uma máquina para existir semana a semana.
Tirem os ossos, cada músculo, cada fibra e cada nervo do meu corpo e arranjem maneira de pôr uma criança coxa a andar.
Explorem cada canto do meu cérebro. Retirem as minhas células, se necessário e deixem-nas crescer de modo que, qualquer dia, o rapaz mudo possa dar vivas à pancada do taco num jogo de críquete e a rapariguinha surda possa ouvir o ruído da chuva batendo na sua janela.
Queimem o que de mim ficar e espalhem as cinzas aos quatro ventos para ajudar as flores a crescer.
Se tiverem de enterrar alguma coisa, deixem que sejam os meus erros, a minha fraqueza e todos os danos causados ao Homem, meu Irmão. Dêem os meus pecados ao diabo e a minha alma a Deus.
E, se por acaso, quiserem recordar-me, façam-no com uma oferta amiga ou uma palavra a alguém que precisa.
Se fizeram tudo isto que eu pedi, viverei para sempre."
Circe,
um beijinho grande onde quer que estejas.
Duas palavras:
A propósito do referendo, partilhamos a mesma linha de pensamento: quer quanto ao passado, quer quanto ao presente.
Infelizmente, o PS sempre foi o seu pior inimigo.
Não só tritura muitos daqueles que tantas vezes dão a cara por ele de forma desinteressada e independente, mas tem, ele próprio, tendências autofágicas... Ontem, como hoje.
Infelizmente...
PS - Felizmente, eu não digo "É a vida" :))))
Dr. Murcon
Pela parte que me toca agradeço a atenção de nos manter informados.
A nossa vida é composta de pedaços como um puzzle de uma paisagem; com imensas peças que compõem o céu todas em azul sem mais nada e prontas a serem tomadas por algo ou por alguém. Desde que frequento o dito virtual, apercebo-me que as pessoas com quem nos vamos cruzando aos poucos vão ocupando (todas elas) e tomando como suas cada uma dessas peças que antes não passavam de um borrão azul.
Isto não deixa de ser gratificante, porém um pouco assustador.
Devassamos a vida de alguém porque alguém devassou a nossa.
Acho que entende porque lhe estou a escrever isto.
Olá, Boa tarde a todos!
Antes de mais um muito obrigada ao Sr Prof pelo Blog e por todos os seus programas que eu cresci a ver e que com os quais aprendi e continuo aprender muito.
Decidi também escrever por achar lindissima a a homenagem a Circe que RAM ecreveu. Acho também que este Blog é um local onde se pode aprender e ler muita coisa bonita.
A TODOS um Bem Haja
Tal como no passado o referendo do aborto está a ser moeda de troca de acordos entre "bancadas". Enquanto assim for encarado, qualquer referendo vai carecer de maturidade para que consiga ter alguma validade moral e para que seja intelectualmente honesto. A verdadeira discussão vai-se fazendo através de matrizes já estabelecidas, quer do lado do sim quer do lado do não.
Eu não sei qual é minha posição sobre o aborto. Porque se analisarmos o assunto a fundo, o que importa realmente saber é quando começa a vida. E é a partir daqui que a discordância começa. Sei, no entanto, que enquanto a questão filosófica não se resolve (talvez nunca se resolva) é ncessário tomar medidas para com as mulheres que recorrem a esta prática. Algumas dessas medidas são de fundo (melhores condições de vida, melhor educação social, mais opções...) e outras têm que ser pragmáticas, enquanto as questões de fundo não se resolvem (mesmo que haja vontade, que não tem havido, vão demorar anos a gerar frutos).Isto é, não se deve penalizar quem recorre ao aborto, pois pela sua natureza, não pode ser considerado um "crime normal" (à falta de melhor, uso esta expressão).
Professor obrigada por me ajudar a compreender um pouco a Circe e alguns dos seus desabafos extemporâneos e incompreensíveis. Eu sempre "vi" a Circe como alguém que gostava de fazer "cenas" para seu bel-prazer (que até acho ser legítimo), estava muito longe de pensar que era muito mais que isso.
O que aconteceu impressionou-me profundamente por se tratar de "uma de nós" como diz o Professor. Mas também, porque eu e ela vimo-nos numa "conversa", que agora penso que tenha sido crua e brutal da minha parte, precisamente por desconhecer a Circe.
Penso que a ela nunca será esquecida por nenhum de nós.
RAM,
Obrigado pelo privilégio.
Frequento este blog há algum tempo, embora tenha feito hoje a minha primeira participação.
Esta segunda destina-se a dar uma palavra a todos os que perderam a Circe. A nossa memória é sempre uma grande homenagem.
hoje o dia ficou triste; não a conhecia, venho aqui ler de vez em quando, escrevi duas ou três vezes; sabia do seu estado grave; a minha solidariedade.
Quero dizer que fiquei impressionado com a morte da Circe, apesar de estar aqui há pouco tempo e de nunca ter falado com ela ou sequer trocado opiniões.
Gostei muito do texto que o RAM decidiu publicar. É uma bela homenagem!
Deixo a minha solidariedade.
Caro Prof. m8,
Sobre o PS, a despenalização do aborto e o referendo, subscrevo por inteiro.
Sobre a Circe, pouco mais posso acrescentar do que aquilo que escrevi no dia em que faleceu. Resta-me agradecer ao RAM o excelente texto acima.
...to RAM:
...obrigado, do fundo do meu coração, pela homenagem que fazes à "nossa" Circe
...ela está a "olhar" para nós e a sorrir da mesma forma que "aqui" sempre nos sorriu...
...era uma de nós, como diz o JMV; nunca o deixará de ser
...o meu voto de paz, de luz e de harmonia onde quer que ela esteja
...
ram,
Bela e comovente a tua homenagem à Circe.
Ela será sempre uma de nós, sem dúvida.
Para ti, Circe, com quem tantas vezes falei, aqui fica uma bicada meiga da Andorinha.
Antes de mais, até tendo em conta a minha ausência do blogue, as sinceras condolências pela Circe. Nestas ocasiões, não há palavras que sirvam.
Sou contrário à despenalização do aborto, mas concordo que só um novo referendo pode resolver o assunto. Excessos, demagogias e figuras tristes há dos dois lados. Mas em Democracia, respeita-se a vontade da maioria. Logo veremos, em novo referendo, o que pensa a maioria.
P.S: aos críticos do PS. Eu, que não sou Socialista, acho que os partidos não devem ter posição oficial nesta questão. Sobretudo partidos como o PS e o PSD, que têm de tudo. Creio que no tempo de Guterres, o partido, e bem, não tinha posição oficial. Se a tem,é agora. Eu, que,repito, não sou Socialista, lamento-o. E muitos Socialistas também. Nestas matérias, os Partidos não devem ter posição oficial.
Mas afinal quantas vezes se vai referendar esse assunto?
A parte "perdedora" vai sempre querer novo referendo e vira o disco e toca o mesmo.
Concordo que os partidos não tenham opinião oficial num assunto que assenta principalmente em valores morais, e que tão facilmente vira arma politica e onde dessa forma o destino dum ser vivo é banalizado e pouco respeitado
Yulunga e Escrevinhador: no novo referendo logo se vê. Os apoiantes do Sim já perceberam que a coisa não está fácil. Mas a Democracia é Democracia, e se se realizou um referendo, seria até de certa cobardia apoiar leis sem que, de novo, se consultasse o povo
Quanto a despenalizar o aborto totalmente, parece-me a atitude mais cómoda. Dá muito mais trabalho informar e orientar para que se evite, dá muito mau aspecto penalizar que o faz por fazer.
Caso ele venha a ser despenalizado totalmente quero ver o que se vai fazer e decidir quem vai continuar a esperar entre: ter um médico e uma sala de operações para fazer um aborto a uma inconsciente que lhe apeteceu brincar aos pais e às mães, ou aquele doente que espera há anos por uma operação, da qual depende a sua vida, mas que a espera por falta de médico e sala disponiveis.
De resto, se uma maioria de Esquerda aopiasse uma nova lei no Parlamento, daria legitimidade a que uma futura maioria de Direita mudasse a lei em sinal contrário. Por isso, o referendo tem a sua utilidade.
Escrevinhador, sobre este assunto acho que acima de tudo deve haver um debate informativo na TV com uma linguagem que seja acessivel a todos principalmente a quem não sabe ler e escrever.
A população deve votar e a opinião que fôr derrotada deve aceitar a derrota de forma democrática. Falam tanto em democracia.
Yulunga, e há ainda isto: a publicidade. Pois. Quero ver o que vão fazer com as clínicas que vão fazer do aborto um negócio sujeito às leis do mercado. "Aborte aqui, mais barato, mais limpo...". Ganham dinheiro à custa disto, só não vê quem não quer. Porque os hospitais públicos não resolvem tudo. Os paises que despenalizaram o aborto continuam a tê-lo clandestino, em números não risíveis. Um chinês dizia há tempos esta coisa triste: a China é dos poucos Países Orientais em que o aborto é legal. Quem costuma falar na espiritualidade oriental, deveria olhar para estas coisas. Enfim, tenho de ir. Mas já vi que este tema dá mangas. Boas a todos1
É um assunto muito melindroso e complicado e julgo que só mesmo a parte moral pesa, pois se nem os próprios cientistas de entendem em relação ao facto a partir da qual o feto é considerado ser humano. Resta mesmo a parte moral.
Os politicos neste assunto?
Servem para que este assunto seja tratado de forma leviana.
Escrevinhador, a minha opinião sobre o aborto já tu sabes qual é.
Deste-te ao trabalho de ler.
António Pedro Ribeiro
Aleluia, alguém leu o mesmo que eu
"Os paises que despenalizaram o aborto continuam a tê-lo clandestino"
Estava-me a sentir só
E antes de ir e de vos desejar as boas blogadas de sempre, deixo o meu cunho de ditadora ;-)
Custa-me saber que haverão médicos e salas disponiveis para matar, mas que escassearão para salvar.
Até amanhã maralhal.
Yulunga,
Aqueles que são pró-despenalização não significa que sejam pró-aborto.
São duas coisas distintas. Não é o mesmo que dizer: Agora que não podem ser penalizadas, abortem para aí há vontade. Até porque as exigências em termos de planeamento familiar têm que aumentar também.
E pronto, isto é pescadinha de rabo na boca, voltamos à questão da Educação Sexual nas Escolas. E dos pais, como sugeria há dias um Prof. Britânico.
Olá a todos,
Lamento imenso a morte da Circe, em especial nas condições em que ocorreu.
Afinal, a morte não escolhe caminhos – qualquer um serve.
Junto-me à lindíssima e comovente homenagem do Ram.
Relativamente à questão do referendo sobre a despenalização do aborto, começo a ter dúvidas se valerá a pena referendar, num país, aparentemente, de indecisos ou desmotivados para estas questões.
Porque não se decreta e manda publicar, apenas?
Na prática, não há inconvenientes – a despenalização não obriga ninguém a abortar, por um lado e, por outro, assegura a quem toma a decisão de o fazer, a fazê-lo em condições dignas. Logo, ninguém perderia com a despenalização. A menos que o objectivo seja: aqueles que são contra a prática do aborto, “não permitirem” que outros o pratiquem. Ora, a prevalência da vontade de uns sobre a de outros, neste caso, não tem o menor sentido em democracia.
É incompreensível a desresponsabilização dos governos, como se houvesse dúvidas quanto às consequências da não despenalização … legislem! As indecisões também podem ter consequências nefastas. Desculpem o pragmatismo.
Saudações.
Débora
Acabei de ler o comentário do Portcroft:
"Aqueles que são pró-despenalização não significa que sejam pró-aborto.
São duas coisas distintas. Não é o mesmo que dizer: Agora que não podem ser penalizadas, abortem para aí há vontade."
Subscrevo inteiramente.
Saudações
Débora
Em relação ao aborto, considero que, de uma vez por todas, se deve criar uma comissão científica que decida o número de semanas a adoptar e... siga para a frente!
Eu por acaso até sou Socialista e sei de fonte segura que o dossier avança em 2006... e talvez se discuta a legalização da prostituição em 2007. Vamos ver.
Para mim não havia referendo NENHUM! Decide-se o número de semanas e toca a legislar.
Todos os meses elas lá vão. As caixas de RU-486 pelo correio a caminho das jovens que apelam pelo mail. Aliás, o site noiseformind.blogspot.com foi criado precisamente para ajudar jovens a informarem-se sobre como interromperem a gravidez. Mas depois de uma visita ás salas de interrogatório de uma "força da ordem" do Porto deixou de estar presente essa informação, mas os contactos já estavam lançados e mais de 500 IVG's já tinham acontecido. Assim continuaram os pedidos, com envio de teste de gravidez realizado no IPJ e no regresso as instruções e a caixa. Mais de 1500 IVG's depois que dizer?
Nada a dizer, a não ser que para situações de jovens muito novas hoje em dia são organizados por um grupo de médicas e terapeutas que fundaram o noiseformind.blogspot.com (médicos não, feminismo interessante) "visitas" a uma clínica do lado de lá da legalidade e da moral. Do lado de lá informação, apoio psicológico, nenhuma crítica pela opção, o "acto médico" e um alívio enorme. Todos os meses lá vão as 80 raparigas, num passeio que pode ser classificado como uma visita de estudo à tolerância.
A lei é imoral, baseia-se na inacção pura e simples dos interesses políticos vigentes. Além disso o acesso fácil ao aborto em Portugal funciona como uma folga na panela de pressão do tema que faz com que a pressão se mantenha mais ou menos estável, e portanto como a questão é vivida no segredo do anonimato. Não vou fazer campanha a favor ou contra, como em tudo na vida limito-me a fazer o que acho estar certo, os que acham o contrário ou acham que vale a pena mudar irão fazer o que acham que está certo. Entretanto todos os meses 80 miúdas vão até Espanha e 150 recebem a RU-486 pelo correio. Até que a lei mude, até que a complacência das autoridades do país fornecedor do medicamento acabe ou até que esse pequeno grupo de pessoas sobre as quais paira a possibilidade de prisão se farte de fazer a diferença
Boa noite,
Ram: Muito bonita a sua homenagem. Um abraço.
A Circe apreciava vários músicos clássicos portugueses. Sei que gostava muito de Jolly Braga Santos e até me sugeriu um post sobre ele. Acho que nunca mais o vou poder ouvir sem me lembrar dela.
Tenho muita pena do que lhe sucedeu.
Noiseformind,
Tão assertivo - ainda o prendem!
Saudações,
Débora
Num momento em que a nossa economia está de pantanas, é um crime defender o fim do aborto clandestino e acabar com essa próspera indústria, jogando no desemprego tantos profissionais dedicados. A legalização do aborto pode pois, ser prejudicial à retoma económica, que é como se sabe o verdadeiro desígnio nacional.
Ram,
linda a lembrança.
Para a Circe, a minha homenagem...
Portocroft, acho que uma coisa leva ao abuso da outra por arrasto
ram
que milagre o dessa dádiva
(...)E por isso a vossa preocupação ao longo destes dias me convence que, para além das diferenças(...)
Como diria a Circe: Bhaaa!
Caro professor esbarrei no seu blog e fiquei feliz. Ao ler os seus post's senti-me a puxar a cadeira e a sentar-me numa roda de "amigos". Bem haja. A circe! é um sentimento estranho este quando desaparece alguém que não se conhece. Durante quatro anos privei com um colega de MIRC e de profissão, português a viver na Bolívia. Um dia morreu com um tumor na cabeça que ele sabia que tinha mas nunca me disse. Foi o vazio, foi a sensação mais estranha que tive na vida. PUF! aquela pessoa que partilhou comigo horas tecladas, desapareceu para sempre do meu computador e eu nunca olhei nos olhos dele, nem soube o seu nome. Isto fez-me pensar muito.... Podiamos nunca nos ter cruzado na vida... qual terá sido o sentido do nosso encontro?
RAM said...
1:11 PM
Muito linda a tua homenagem à "nossa" Circe.
Para ti Circe, muitos beijinhos.
Resta-me agora o silêncio e olhar a tua fotografia tentando recordar-me de onde te conhecia.
Agora sim... posso dizer que fiquei triste... sem mais. Triste.
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