domingo, junho 26, 2005

Prévert

As crianças que se amam abraçam-se contra as portas da noite
E os viandantes que passam apontam-lhes o dedo
Mas as crianças não estão lá por ninguém
E é apenas a sua sombra que treme na noite,
Provocando a cólera dos transeuntes
A sua cólera, o seu engano, o seu riso e a sua inveja
As crianças que se amam não estão lá por ninguém
Elas estão distantes, bem mais longe que a noite
Bem mais alto que o dia
Na clareza deslumbrante de seu primeiro amor.
Elas estão distantes, bem mais longe que a noite
Bem mais alto que o dia
Na clareza deslumbrante de seu primeiro amor.

(Sugestão da Pamina, tradução do Portocroft).


O primeiro amor... Muitas vezes não é o melhor, o mais intenso, o mais duradouro, o mais..., amor até! Mas por ser o primeiro, abre uma paisagem não vivida e contudo esperada aos nossos olhos de jovens. Por isso me abstenho de estabelecer hierarquias ou "top-tens". Direi apenas que recordo o meu com ternura infinda, mas não contaminada por uma idealização reactiva a desamores de outras épocas. Não quero voltar a ele ou utilizar-lhe a memória como bálsamo, apenas lembrá-lo pelo que foi - o primeiro molhar de pés no oceano confuso dos afectos:).

106 comentários:

PortoCroft disse...

Caro Prof. m8,

Há que, em primeiro lugar, louvar a iniciativa da Pamina. Depois, solicitar a compreensão dos Murcons e Murconetes para a minha tradução.;)

O primeiro amor... Eh!... Prof., chamava-se Dalila Rosa. Veja só. Só pelo nome exigia um Sansão. Coisa que estou longe de ser.;) O resto foram uns beijos trocados entre tacadas de snooker e desvios para becos mal iluminados, no regresso a casa. ;)

Anónimo disse...

Prof
Esse 1º amor é, geralmente, um amor romântico, ou não se pode generalizar?

Anónimo disse...

Caro JMV

O primeiro amor...
Era uma ilusão...

http://www.psicologia.com.pt/forum/viewtopic.php?t=576

Alguma "sugestão" para esta situação?
(Não a confissão não me chega, diga o seu preço)

Anónimo disse...

Prof
A clareza deslumbrante do primeiro amor mergulha os pés no oceano confuso dos afectos?
A clareza deslumbrante e romântica?

Maite disse...

O dedilhar da viola, o dedilhar do primeiro amor. Uma sucessão de notas vibrantes que se desencadeia no mais íntimo de nós. O espasmo final que surge sem aviso. (desculpem, isto está quase sem nexo, mas é isso que eu lembro do meu primeiro amor).
Esta canção fala bem disso e mais que as palavras, a própria música.

De qualquer forma, obrigada pela tradução, porque sem ela metade não a entenderia.

PortoCroft disse...

Maite,

É uma tradução desprentenciosa. Apenas para dar ideia do que se fala na musica.;)

Chinezzinha disse...

Lembrei-me dele. É...do meu 1º amor. Chamava-se Tó e era a cara chapada do Cat Stevens.
Eu tinha 14 anos e ele tinha 18.
A minha mãe pensava que ele era drogado, devido ao aspecto físico e maneira como se vestia e além disso achava-me muito nova para namorar. Por essa razão namorávamos às escondidas.
Ainda me lembro quando me pediu para namorar com ele.:$ Foi na Feira de Vandoma.
Namorávamos nas festas de garagem, em casa dele a família dele era maravilhosa) e no café Cenáculo. Bons tempos...
Foi 1 amor forte e lindo que guardo na memória com muito carinho e ternura.

Foi bom recordá-lo.:)

Perdão eu expor a minha vida aqui,mas não resisti em escrever o que me veio à lembrança.

Beijos

Julio Machado Vaz disse...

Romântico é um adjectivo e o amor romântico um estilo de amar. Longe de mim negá-lo, se o ensino:). Mas quem consegue imaginar no passado ou no futuro primeiros - e segundos... - amores sem qualquer característica romântica? Uma coisa é dizermos, por exemplo, que o casamento era uma instituição não baseada nele; outra que os amantes - bela palavra!, infelizmente tão ajavardada:( - se amavam ou amarão de formas que nada tenham de comum com o amor romântico. Veja-se os pontos de contacto entre amor cortês e amor romântico.

PortoCroft disse...

...amor cortês e amor romântico

Caro Prof. m8,

A partir de certa altura na nossa vida, creio que mais nas dos homens, na generalidade, o amor é mais cortês e menos romântico. Será isto que desespera tanto as mulheres? ;)

PortoCroft disse...

Circe,

Está explicado. Tu és um fórmula 1, que nunca encontrou um piloto à altura.;)

Chinezzinha disse...

Circe rsrsrs
Quem sabe éramos do mesmo grupo de amigos:O:$ rss

Esqueci de dizer que só houve troca de beijos e carícias.Uma vez ele ousou ir mais longe e levou uma corrida.Fiquei zangada:O mas logo passou.Ele pediu desculpa e ficou tudo bem.rs

PortoCroft disse...

Circe,

Pode acontecer. Isto porque, ao chamar a página, o leitor chama de igual modo a mp3. Se o computador tiver pouca memória, é mais notado. Mas, esse problema será resolvido muito em breve.;)

Maite disse...

Eu penso que amor cortês é socialmente aprazível enquanto o amor romântico pertence à esfera privada (mas isto penso eu, que sou uma conservadora)

Pamina disse...

Boa noite outra vez JMV,

Obrigada por ter aceite a sugestão.
Os visitantes do Murcon vão começar a semana muito bem com estes magníficos versos do Prévert, a voz do Yves Montand e o belo final do seu texto. A última frase é muito bonita.

Maralhal,
Por favor, não se ponham a pensar que isto é uma troca de galhardetes. O que é belo é para ser apreciado e não há mal nenhum dizê-lo.

Gostaria de dizer umas palavras sobre o filme para o qual esta canção foi composta, aliás os diálogos são também de Prévert. Chama-se Les Portes de la Nuit e foi realizado por Marcel Carné em 1946. Aqueles que o viram certamente nunca mais esquecerão aquele momento mágico em que as mãos dos dois jovens se tocam pela primeira vez, por acção do destino (no filme há uma personagem física que o simboliza). A timidez do rapaz era tanta, que, se não fosse esta ajudinha, ele nunca teria ousado falar com a rapariga e muito menos tocá-la.

É este sentimento, aliado a uma grande ternura, que recordo também quando penso no meu primeiro amor.
Vimo-nos pela última vez no Verão dos nossos catorze anos que ele amorosamente recusou passar na quinta dos tios, apesar de adorar animais, para poder estar comigo.
Quando vi que ele não tinha partido, senti uma das maiores alegrias da minha vida:)

PortoCroft disse...

Circe,

Sou um optimo condutor (digo eu...).;)

Gerir as descidas... Claro, noutra coisa não esperaria que aplicasses todo o teu 'expertise'... Com castrol, claro.;)

(olha que eu sou magano.;) Be cool)

Anónimo disse...

Prof
Agradeço as suas interpretações, que me levaram a reflectir no estilo com que cada amante se entrega, seja ao amor romântico ou ao cortês, seja a qualquer outro. A forma própria de cada um se entregar não será certamente a do outro, mas no 1º amor ambos os amantes acreditam nessa ilusão - uma ilusão que não se esquece.

Uma ilusão que tem alimentado, desde sempre, o texto escrito e musical.

Grata e ingrata

RAM disse...

"Paga-me um café e conto-te
a minha vida"

o inverno avançava
nessa tarde em que te ouvi
assaltado por dores
o céu quebrava-se aos disparos
de uma criança muito assustada
que corria
o vento batia-lhe no rosto com violência
a infância inteira
disso me lembro

outra noite cortaste o sono da casa
com frio e medo
apagavas cigarros nas palmas das mãos
e os que te viam choravam
mas tu não, tu nunca choraste
por amores que se perdem

os naufrágios são belos
sentimo-nos tão vivos entre as ilhas, acreditas?
e temos saudades desse mar
que derruba primeiro no nosso corpo
tudo o que seremos depois

"Pago-te um café se me contares
o teu amor"


José Tolentino Mendonça

RAM disse...

Desculpem utilização de material "already published", mas a poesia, além de bela, pareceu-me adequada...

Anónimo disse...

A ilusão do 1º amor que não se esquece é a de que ambos os amantes se entregam da mesma forma.

RAM disse...

Pamina e Prof. JMV,

Este é para vós:

"Perdemos repentinamente
a profundidade dos campos
os enigmas singulares
a claridade que juramos
conservar

mas levamos anos
a esquecer alguém
que apenas nos olhou"

Tolentino Mendonça

Quantos primeiros amores não foram isso só (em que "isso só" encerra "tanto mais")?

RAM disse...

isso só=um olhar

Anónimo disse...

Em minha defesa, declaro que não apontei o dedo a ninguém, muito menos a amantes e menos ainda a crianças.
Bom regresso, Professor!
Como gosto, ainda, do meu primeiro namorado. Quando me telefona, não é a ele que vejo mas, sim, o rapazito bonito e sério que conheci no passado (não quero com isto dizer que não o continue a ser).
Contudo, o último, é sempre o "primeiro" amor!
Boas noites,

andorinha disse...

Júlio,

O primeiro amor pode não ser o melhor, mas é marcante. Também eu recordo o meu com imensa ternura.
Mas este maralhal foi todo muito precoce - 13/14 anos...
O meu foi mais tardio.:(
"...apenas lembrá-lo pelo que foi - o primeiro molhar de pés no oceano confuso dos afectos:)".
Lindo, como a Pamina já referiu.

Pamina,
Belíssima sugestão,novamente. Adorei ouvir Prévert pela voz de Yves Montand.
"O que é belo é para ser apreciado e não há mal nenhum dizê-lo".
Onde está a dúvida?:)

Anónimo disse...

...mas levamos anos a esquecer quem apenas nos olhou...

É isso, ram, é deliciosamente isso.

E é também deliciosamente isso que nos abastece o sonho, estando a dormir ou em vigília;)

Anónimo disse...

PortoCroft
Só um reparo que não há-de desprestigiar a tradução... s'embrasser é beijar-se e não abraçar-se. Faz até mais sentido. De resto, bonito.

Jessie disse...

Bom dia a todos!

Apesar de se estar a falar de primeiro amor, nao resisto a referir um filme 'Stand by Me'(o filme da minha vida? Talvez, a par com 'Cinema Paradiso') que retrata a amizade aos 13, 14 anos...

Beijinhos,
Mara

PortoCroft disse...

Anónimo das 2:02 AM,

Como disse anteriormente, é uma tradução desprentenciosa. Apenas para facilitar o entendimento, por parte daqueles que nada saibam de francês.

Também tive dúvidas entre 'beijam-se' e 'abraçam-se'. Optei pelo segundo por me parecer mais abrangente. Mas, aceito o reparo, claro.;)

lobices disse...

...o hábito foi "cortado" neste último fim de semana por razões sobejamente conhecidas que foram o encontro almoço de bloguistas aqui no Cais de Gaia
...claro que me refiro ao hábito de vir aqui, todos os dias, desejar um BOM DIA à tutti...
...ele, o desejo, aqui fica
...
...a seguir:
...bom regresso Profe
...boa música
...boa sugestão da Pamina
...boa tradução do PortoCroft
...
...o primeiro amor: o primeiro molhar de pés no mar dos afectos!
...Profe: prefiro pensar que foi o primeiro mergulho depois de um lento caminhar para a orla do espraiar das ondas que, de início, acaricia os pés numa sensação de frio que lentamente vai aquecer o corpo num desejo cada vez mais profundo de mergulhar...
...depois, o enraizar dos afectos duma forma tão apaixonada como ao mesmo tempo louca... amar aos 14 anos e ser esse o primeiro grande amor da nossa vida, aquele que durou 3 anos e que se esvaíu sem razão para além de razões Shaksperianas, tal qual Romeu e Julieta, em que ambas as famílias interferem e a desilusão perdura sem solução à vista... uma ida para um Convento, cartas trocadas às escondidas por mensageiro amigo e o términus abrupto apenas com a mais simples mas dificil pergunta infinda e sem resposta: "porquê?"
...foi, foi lindo demais
...foi, foi triste demais
...foi, foi o primeiro amor... já lá vão tantos e tantos anos e as imagens se mantêem aqui dentro
...o primeiro molhar de pés no mar dos afectos... esta, na verdade, é uma imagem linda, Profe!...
...obrigado pela imagem
...e, obrigado por poder partilhar esse meu nergulho
...abraço

Anónimo disse...

E quando o nosso primeiro amor regressa,vinte e tal anos depois??
Bom dia a todos.

Anónimo disse...

Dá-lhe Lucília, com força

Tão só, um Pai disse...

Não reconheço a existência de um qualquer primeiro amor.

Apenas paixões, muito fortes e, ao lembrar-me delas, não evito um murmúrio, "Meu Deus, como amei.".

O curioso, o não conseguir sentir ou dizer, "como fui amado".

Porque também não amei quem me amou muito. Até nesta amálgama de desencontros impera o eu, o amei, e não o amado.


A minha primeira paixão, teria uns 7 anos, foi uma coleguinha loirita chamada F. Curiosamente, 27 anos depois, casei com uma mulher loirita. Que, também, se chamava F.

Chinezzinha disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Chinezzinha disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

chinezinha
por favor !!!!!!!!!!
não deixa o cara aí nos contaminar!!
valeu?
sagitário, e essas tretas, são conversa de babaca.

PortoCroft disse...

Direi apenas que recordo o meu com ternura infinda, mas não contaminada por uma idealização reactiva a desamores de outras épocas

Caro Prof. m8,

Passadas umas horas e, relendo o seu texto, como agulha a saltar em gramofone, fiquei-me por aqui. É que, além de bonito, é a mais pura das verdades. É isto, desta forma, que eu sinto também.

Chinezzinha disse...

valeu?12:40 PM

Acabei de lhe recomendar este blog.hihi
É muito boa pessoa e muito meu amigo.
Não consegui colocar o texto,por ser demasiado extenso.

Beijos

Anónimo disse...

Tenho tanta pena de não conseguir ouvir a música (fiquei sem placa de som no pc...). Depois de vários dias só a espreitar hoje resolvi entrar na conversa... O meu primeiro amor era alto e moreno, algo tímido (éramos os dois) que ninguém aceitava (qual enredo de novela das 9h) optámos por encontrar-nos às escondidas,à noite, na placa por cima do lagar em frente ao grande tanque da avó... Esse primeiro encontro no dia dos meus anos, numa dessas férias grandes que se passam nas aldeias, e como éramos tontos, e como falámos das coisas do coração e jurámos tanto amor. Durante vários Verões com tórridas cartas de amor pelo meio o tempo foi passando e não só. O lugar ainda é místico para mim, ainda me arrepia. Ali está o sentido do amor puro... E eu sei que voltarei lá um dia para rever esses momentos fabulosos de um início de adolescência tremendamente feliz!

Anónimo disse...

chinezzinha!!
qui horrô!!
não valéeu, béem...
hihi tambeím nãou, cara!
mais si éi amigo dji ucê,
vamus sófrê ...

Anónimo disse...

valeu,

Sofrer por sofrer, volta lá para a primeira série e aprende a falar português.;)

Chinezzinha disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

é esta chinesa professora. Das tais que anda a comer à conta do orçamento pois, pelos erros de português que dá, filhos meus recusaria a que lhe passasem pelas mãos.

Anónimo disse...

impilastro
Porque não consegui te bere antes? Por que tudo isto tinha de me acontecere? Isto será a felicidade? A do berdadeiro amore?
Eu só conhecia a das poesias mas esta é vem melhore. Escrebe-me para o ap 7564 e biberemos uma linda amizade.
Baleu bem a pena te conhecere meu bêiem. Cumbersa apenas comigo e deixa a xinexita a ensinare.

Anónimo disse...

baleu

curto e grosso:

UP YOURS!

Anónimo disse...

Desabafo
E mais vos digo... os meus supostos primeiros amores foram para esquecer...isto de gostar de sofrer já nao é para mim...apesar dos meus tenros 23 anos ja passei por tanto a nivel familiar k até à 2 anos atras andava iludida.agora sim, descobri o verdadeiro sentido do amor pk finalmente tenho com quem o partilhar...apesar de ter a noção de que, se acabar (espero bem k nao!!)passado algum tempo vou encontar algum k o supere mas é tao improvavel...é bom demais.finalmente encontrei um certo equilibrio na minha vida que me premite disfrutar um dia de cada vez...ou como eu e o meu amor gostamos de dizer: "Um Avante de cada vez"!!!!

RAM disse...

emplastro,

Ecce iterium crispinus.

Maite disse...

"Direi apenas que recordo o meu com ternura infinda, mas não contaminada por uma idealização reactiva..."
Infelizmente acontece muitas vezes fazermos comparações com outros amores posteriores e quase sempre, ficam a perder. E daí surgir a nostalgia por aquelas notas vibrantes que dedilhavam cada átomo do nosso corpo. Penso que todos desejamos isso, indo por este ou aquele caminho.

Anónimo disse...

ram

Will it be enough? Eternity is too short for shuch scum.;)

Pamina disse...

Boa tarde a todos,

Para Lobices (10.47)
Gostei do teu texto e da maneira engraçada como deste a volta à frase do Prof...."prefiro pensar que foi o primeiro mergulho depois de um lento caminhar...etc."

Para Portocroft (11.00)
A propósito de ter mencionado o amor cortês eu gostava de fazer um comentário, mas ontem não tive oportunidade.
Julgo que os cátaros do Professor têm culpas no cartório relativamente à génese do amor cortês medieval, mas, como deve calcular, não sou perita no assunto.
Aquilo que sei devo-o a uma fantástica professora da FL da UL, Maria Helena Correia (a quem presto a minha homenagem). É um tema que julgo que também o interessa, uma vez que é grande apreciador de Cantigas medievais.
Talvez o Professor pudesse fazer um post sobre o assunto, um destes dias. Neste momento, não quero estar com mais sugestões ou o Professor ainda me responde uma coisa do género: "Você não é pobre no pedir". Mas lá que é um assunto interessantíssimo é:)

Anónimo disse...

ram ius
Laudato vino non opus est hedera

Anónimo disse...

ram,

No doubt about it. Say no more. You've got me. ;)

PortoCroft disse...

Pamina,

Conquanto o Prof. tenha demonstrado abertura para as nossas contribuições, nunca poderemos esquecer que este blogue é dele e deve ser dirigido de dentro para fora.;)

'Having said that...' também me parece que continua aberto às nossas contribuições.;)

Chinezzinha disse...

Emplastro disse...
é esta chinesa professora. Das tais que anda a comer à conta do orçamento pois, pelos erros de português que dá, filhos meus recusaria a que lhe passasem pelas mãos.

5:52 PM

..............
Emplastro
Ai é?
Que mania de superioridade a sua...
Não ponho mais aqui os pés.
E você emplastro, declara tudo ao IRS?
Eu declaro.Não faço parte daqueles que fogem ao fisco.
Se tivesse tido um AVC a semana passada como eu,não escreveria barbaridades dessas.

Xauuuuuuuuuuu

Anónimo disse...

Lamento o seu AVC.

Mas, isso não justifica o resto. Dar erros de português, numa pessoa que, se assume publicamente, como professora, é mau. Reproduzir as asneiras de outros, pior.

Eu fujo ao fisco. Mas, apenas porque, sendo a carga fiscal como é, é isso que o Fisco espera de quem mais contribui para a sociedade.

Condena-me? Trabalhe mais. Seja empreendedora. Verá que nem há outra saída.;)

Maite disse...

Falando de "amor cortês", esta expressão não define nada mais que um código de etiqueta próprio da corte e que se caracteriza basicamente pela cortesia, lealdade, generosidade, valentia, boa educação, fino trato e que é a antítese da então chamada "rusticidade". Isto a partir do séc 12 e que foi cantado tão amplamente pelos trovadores provençais.

PortoCroft disse...

Perna de Porco Assada

Ingredientes :

1 perna de porco com cerca de 4/5 kg ;
24 dentes de alho ;
100 gr de banha ;
125 gr de toucinho ;
2 cebolas grandes ;
1 dl de azeite ;
2 dl de vinho branco ;
1 pitada de cominhos ;
1 pitada de piri-piri ;
Sal q.b.
Confecção :

Retire o courato da perna de porco.
Pise os alhos num almofariz com o sal e o piri-piri.
Tempere a carne com esta mistura e depois pincele-a com a banha derretida.
Coloque a carne numa assadeira de barro,tape e deixe a marinar de um dia para o outro.
Quando for a assar faça orifícios na carne e coloque-lhes alternadamente metade do toucinho cortado as tiras e de uma cebola igualmente às tiras.
Por cima da carne espalhe a restante cebola aos pedaços e toucinho fatiado.
Regue com o azeite e polvilhe com os cominhos.
Leve ao forno a assar durante cerca de duas horas e meia, tendo o cuidado de regar frequentemente com o vinho e o molho que for criando.
Sirva acompanhado com batatas pequenas assadas no forno e abundante salada.

===================

Maite,

Século XII, não é?;)

Pamina disse...

Portocroft (7.01),

Eu sei. I don't want to impose, apesar do Professor estar habituado a receber sugestões para os programas de rádio e televisão.

Maite disse...

Portocroft, tem a certeza que você não é cozinheiro?:) é que pelas receitas que aqui posta, só pode ser.

PortoCroft disse...

Pamina,

Sei que sim. Leia de novo, pf.;)

PortoCroft disse...

Maite,;)

Infelizmente menos do que gostaria. Um dia chegarei lá.;) Gostou? Fiquei com fome.;)

E então? Em que ficamos? É século 12 ou XII? ;)

Pamina disse...

Olá Escrevinhador (7.08),

Pois é, estas (aparentes?) contradições ainda tornam o tema mais interessante.
Ando à procura de um bom livro sobre o assunto.

Chinezzinha disse...

Emplastro

Trabalhar mais??
Foi por trabalhar demais que cheguei a este ponto.
Tive o AVC numa aula.Sabe porquê?
Por ter que aturar "meninos" que não recebem educação dos pais.

E estou agora de atestado médico para recuperar.
Não me posso enervar.E por esse motivo sou obrigada a não vir mais aqui.
Tenho muita pena porque gosto deste blog,mas não vou colocar a minha saúde e vida em risco por causa de pessoas como o Emplastro.

E outra coisa.Escreva português.Não se arme em esperto escrevendo em Inglês.Também sei mais línguas mas não me ponho aqui a armar.

Seja simples...seja humilde... ficava-lhe muito melhor.

Toda a beleza está na simplicidade.

Anónimo disse...

Portocroft
Eu acrescentaria uma morcela e uma pitada de mostarda mas...
Tractent fabrilia fabri

(Cada qual no seu ofício)

Maite disse...

Olhe Portocroft, como os meus preciosismos são outros, para mim tanto faz ser 12, como XII. Como lhe aprouver. O resto não contesta, suponho.

Anónimo disse...

Oh chinezinha, faça o exercício de não se enervar, por favor, e venha aqui, de mansinho porque também há aqui dos que gostam de si, assim como é.

Antequam noveris, a laudando et vituperando abstine.(Antes que conheças, não louves nem ofendas)

Anónimo disse...

Chinezinha,

Continuo a lamentar o seu AVC.

Talvez devesse procurar trabalho no sector privado, onde os meninos que não recebem educação dos pais, a não afligissem. Mas, claro que aí, correria um sério risco de AVC por ter que trabalhar e aturar patrões que exigem o retorno pelas suas remunerações. Fazer o quê? Este mundo é mesmo muito injusto.;)

Did you find any misspelling in my English phrases? So what's the matter with you gal? ;)

Toda a beleza está no ser.

Seja!...(de preferência produtiva)

Anónimo disse...

Qui nescit tacere, nescit et loqui.

PortoCroft disse...

Maite,;)

Nem é preciosismo. Pelo que sei, em português, usa-se a numeração romana para datar séculos.;)

Anónimo disse...

tradução
Quem não sabe calar, não sabe falar

Maite disse...

Quanto à receita, acho que me abriu o apetite ;)

Maite disse...

Ester e faz muito bem, com morcela ficaria divinal :)

Anónimo disse...

Ser,

That's what I've been trying to point out.

You tell them that!.;)

PortoCroft disse...

Maite,;)

E eu sou pouco guloso, sou.;) Só quero é comezainas.;)

Anónimo disse...

maite, olá
acrescentaria um pouco de mel que nunca é demais para temperar carnes.

Ex gutta mellis generantur flumina fellis
(Pouco fel faz azedo muito mel)

Anónimo disse...

emplastro
ok guy

Desinant maledicere malefacta ne noscant sua
(Quem tem telhado de vidro não atira pedra no dos outros)

by

PortoCroft disse...

Emplastro,

Já chega. Não batas mais no ceguinho.;)

Maite disse...

Olá Ester,
Estou a gostar do seu latim, mas por favor ponha sempre a tradução ;)

Mel??? claro, ficam soberbas:)

Anónimo disse...

Ser,

I'm homeless.;)

PortoCroft,

Get a hick.;)

Anónimo disse...

maite
vou ali preparar o jantar porque aqui receio Incidit in flammam cupiens vitare favillas (Saltar das brasas e cair nas labaredas)

Anónimo disse...

Ester,
I could have guessed you were a salamander.;)

Anónimo disse...

emplastro

poor homeless guy

Omnia eveniunt ut sunt humana (Tudo pode ser, sem ser milagre)

queres vir comer uma sopa?

Anónimo disse...

emplastro
Não sei se te dê sopa...

Malis mala succedunt
(Uma desgraça nunca vem só)

Anónimo disse...

ser,

Sopa fosses tu.;)

Maite disse...

Ester, e faz muito bem...eu também vou jantar. Você e o Portocroft abriram-me o apetite;)

K. disse...

Murconetes?

:):)

Anónimo disse...

salamandra,

I agree.;)

Chinezzinha disse...

Ester
Obrigada pelas tuas palavras. Acontece que ando nervosa e mais fico, quando vejo pessoas que quando sabem que alguém é professor, tratam de criticar qualquer erro que a gente dê,por mais pequeno que ele seja.

Qualquer dia tenho que usar o corrector da Porto Editora e o Word, antes de escrever aqui qualquer coisa.

Sei muito bem quando a frase não está bem construída ou que tem algum erro. O que foi o caso há pouco. Escrevo à pressa e dá nisso.
Mas é assim. Eu aqui, não sou professora. Sou igual a qualquer um daqui, desde doutor a trolha.
....................
Emplastro
Todos sabemos que este mundo é muito injusto e por isso mesmo devemos cada um de nós tentar melhorá-lo, passando numa primeira fase por não criticar por criticar.
Aceito bem críticas quando as acho justas e quando escritas sem ofensas.
Agora vir aqui dizer mal dos professores, através de mim. Não!

PortoCroft disse...

Gostou da definição, katraponga? ;)

Anónimo disse...

Chinezinha,

Ningyém a usou para falar mal dos professores.

Que saudades dos meus professores. Especialmente da minha professora D. Henriqueta.

Anónimo disse...

maite
Aconselho que use, quando aqui vier, além do corrector, um colete reflector (homologado), como eu estou a usar.
Bom jantar

Anónimo disse...

Ester,

E já agora, Uma rolha no escape. Não vá o diabo tecê-las. ;)

Anónimo disse...

Eu gosto da chinezinha!

Manifestação, em defesa dos professores calões, numa cidade perto de si.

Anónimo disse...

empastro plastro

uma rolha! boa ideia...

Será melhor parar agora para ir ver o canal 2

Anónimo disse...

Ester,

Ti dô arrêgo, guria, Vá lá, vai.;)

K. disse...

Gostei muito, Portocroft!

:)

Anónimo disse...

emplastro

Fui e voltei e tenho que te dizer:
Malo accepto sultus sapit (O tolo aprende à sua custa) porque, depois de ouvir falar da Eleanora d'Aquitania, apetece-me mudar outra vez de nome.

Ester&Eleanora

Anónimo disse...

Monsieur escrevinhador

Apreciei o seu post
Agnés Sorel

Responsio mollis frangit iram*

* Resposta branda a ira quebranta

PortoCroft disse...

katraponga,

Obrigado. Já somos dois.;)

Anónimo disse...

agnés,
Bahhh!!... Poof Talk!

Pamina disse...

Boa noite,

Vi o seguinte anúncio a uma reportagem (num canal de televisão alemão) sobre o tema do primeiro amor:

"O mundo está às avessas. O corpo anda doido. O coração parece rebentar. Louco varrido? Não. Apaixonado pela primeira vez. Mas, logo surgem novos sentimentos: desejo, desconfiança, ciúme, medo da perda, todos giram em remoinho."

São outros aspectos do primeiro amor. O encantamento dará, inevitavelmente, lugar aos sentimentos acima mencionados?
Os anglo-saxónicos diriam: "it comes with the territory".
Não é Portocroft?

PortoCroft disse...

Pamina,

Quite right.;)

Anónimo disse...

O meu primeiro amor foi uma desilusão, e igualmente o segundo, o terceiro e o quarto. Lentamente a estupidez ignorante que me rodeava deu lugar a uma lucidez desoladora e a minha sexualidade foi sendo motivo de agonia. Mas tudo se resolveu, encontrei alguém que me mostrou que amar alguém não implica obrigatoriamente ser-lhe fiel se essa pessoa não nos dá prazer... Mas como tens andado calado se calhar não vais ler este agradecimento encapotado Peterzinho
:)))))

Di

Anónimo disse...

Maria Agradecida

Porque não consegui? Por que tudo isto tinha de me acontecer? Será a infelicidade? A do amor?
Escreve-me para o ap 0000 e tentaremos novamente:)))))

P.

RAM disse...

Emplastro said...
ram,

No doubt about it. Say no more. You've got me. ;)

..................................

Desculpe, mas não sei se percebeu bem o sentido/significado do que escrevi.
Eu estava a chamar-lhe importuno... não pela presença - quem sou eu - mas pelo comentário.

Todavia, dada a insistência nos comentários, mesmo depois - ou, acima de tudo, depois de - da resposta da destinatária - que desconheço - permita-me dizer-lhe:
Ecce nunc patiemur philosophantem nobis asinum?: Será que agora teremos de aguentar um asno que nos filosofa?

Ou, já que prefere o inglês: "Not only are you becoming a real pain in the ass, but, most importantly, are you being impolite."

Boa noite!


Para os restantes... ainda dizem que o latim é uma língua morta :))))

Anónimo disse...

Qui varrant, pauci; est multus, qui sordidet aedes
(Mais há quem suje a casa que quem a varra)

Até amanhã

RAM disse...

Errata:

"are you being impolite" = "you are being impolite"

Desculpem o erro...

Anónimo disse...

O meu primeiro amor...lembra-me uma musica do Rui veloso...foi um trapézio sem rede...de tão intenso, unico...mas cada amor tem um valor próprio, uma aventura...sou uma optimista no amor, confesso...uma eterna apaixonada...beijinhos Carla Barros