Uia, e os hómi ficam apertando o pobre do Dotô enquanto ele faz uma perguntinha trapalhada de 1 minutinho sobre secse nos edificil. Ô deus, que bichinhos danados. Eu num guento eles. Num dá, 1 minuto pra entendê o Dotô fazer a pergunta num dá, ele fala muito devagarzim.
Os edifícios... que nos prendem e onde ficamos contra vontade. De onde, nem sempre, a vida passa por nós conscientes de a vermos passar e onde, o nosso próprio edifício, e o daqueles que nos amam e amámos e nos vêem, inapelavelmente desmoronar, desmoronam.
"O que não tem decência, nem nunca terá O que não tem censura, nem nunca terá O que não faz sentido..."
Júlio, Estou como a rebeca ali em cima.:) Para a próxima faça pelo menos citações mais longas, que dêem para perceber o contexto. Assim...não sei que lhe diga.:) Não conhecendo nem a autora nem o livro fica-se na escuridão total.
Antis qui mi prendam e eu não possa mais trabaiá dou o seu a seu dono (como ucês dizeim) e conto já como tenho usado a diliça das palavra d’amigona Fal pôrqui ñ’sou letrada neim registrada neim apreciada e num quéria está ensinando os outros a viver suas póprias viudas maiz si ucês precisam creditar qui é a prosa da Fal misturada com a minha ucês podeim verificá em http://www.dropsdafal.blogbrasil.com/ . “HUHAi! Tendo a FAL, quem precisa maiz de mins?
Equitare, arcum tendere, veritatem dicere Isso si’eu não estivé citando eirrado, pobri Heródoto.
Elena Ferrante was born in Naples. Though she is one of Italy’s most important and acclaimed contemporary authors, her identity is a mystery. Her books include I giorni dell'abbandono [The Days of Abandonment], L'amore molesto [Troublesome Love], and Frantumaglia [Fragments].
Writings by Elena Ferrante available on Words Without Borders: from Troublesome Love
Se não fosse referido o tribunal na citação da Elena Ferrante, eu diria que ela "aplicava-se que nem uma luva" às instalações dos serviços do Ministério Público do Tribunal de Gondomar...(((((((((((
Lúcia,
Não estás sozinha. Também fiquei contente com a vitória, sobretudo porque jogar contra amadores pode tornar-se complicado pela falta de motivação;.)
Concordo com o título do post, quando se fala de angústia, a prisão, o tribunal e o hospital são lugares que automaticamente são pensados, talvez porque a vida e a liberdade podem estar ameaçadas.
gonçalo, "Concordo com o título do post". Não percebo. O título é "Boa imagem" O resto que tu dizes faz sentido, não percebo é essa associação. Eu nem sequer percebo a relação do título com a frase, só vejo uma relação de contraste.
Hoje faço minhas as palavras do Calimero: "isto é uma grande injustiça, pois é". Vocês todos divertidos a tarde inteira e aqui a desgraçadinha a dar no duro.
Quanto ao outro post, também gosto muito do Chico. Portocroft, por acaso, não tem a Valsinha em mp3? Gosto imenso desse poema. Relativamente a estas duas frases, concordo com o título do post. Acho que é uma maneira original de descrever uma relação pouco satisfatória. Que mais se poderá dizer? Que nestes casos, talvez a melhor solução seja fazer o mesmo que às torres de Tróia.
Vou voltar ao trabalho. Até depois. Divirtam-se:).
Nome: Fabrizio Cognome: Miccoli Squadra: Benfica Ruolo: Attaccante Nazionalità: Italiana Piede: Destro Nato il: 27/06/1979 Altezza: 168 cm Peso: 64Kg Numero di piede: 39 Soprannomi: Il Romario del Salento, El pibe de Nardò
Não estou não!!! Vi o jogo e temi o empate ou mesmo a derrota por excesso de confiança. Esta equipa sueca do Halmstad eliminou o Benfica há uns anos (O Mourinho era o treinador) e o jogador que marcou o golo decisivo era (não sei se ainda é...) padeiro de profissão.(((((((((((((
Comparar a angústia causada por um edífício à que é sentida no hospital, no tribunal ou na prisão é uma boa imagem, porque demonstra bem que a angústia é real e forte.
ANDORINHA Já cá estou, embora de fugida. Andei a voar p'rás tuas bandas...:)
GONÇALO
"Halmstad é uma tranquila cidade da costa ocidental da Suécia, um pouco a norte de Malmo e com um importante pólo universitário."
Vês? Não são tão amadores assim; sempre têm um pólo universitário. Olha que onde eu moro é luxo que não existe...
Mas percebo-te. O excesso de confiança é inimigo. E se nos lembrar-mos da história do sporting: ele era o casino de salzburgo, o rapid de viena, o grassophers (que nem sei se é assim que se escreve, mas para simplificar na altura chamaram-lhes os gafanhotos...)
É verdade que eliminaram o Benfica. Mas tb. é verdade que 2 anos antes levaram 6-1 aqui em alvalade.
Bem, p'ra frente é o caminho, e vamos ver se não ficamos com água na boca como o ano passado... Enquanto isso, caro leão, TCHIM; TCHIM:)) Sonhos alegres a todos.
De resto, é muito provável que o tal padeiro que marcou o golo que eliminou o Benfica fosse melhor padeiro do que jogador de futebol...((((((...não me custa nada a acreditar);.
De qualquer modo, é sempre bom ter aqui alguém do Sporting, e que pelos vistos conhece a história do clube, isto numa tertúlia "dominada" por benfiquistas, de todo o país, e alguns portistas.
gonçalo, Estava a brincar, claro. Não faço ideia, não vi o jogo.
Ahhhhhhhhhhh! Finalmente fez-se luz! Não tinha interpretado "imagem" nesse sentido,no sentido figurado. Estava a ler "imagem" como foto, aparência, sei lá... daí não estar a perceber a relação. Agora sim, percebo o teu comentário e o da Pamina. Como se disse num post aqui atrás, às vezes surpreendemo-nos a nós próprios e este foi um desses casos. Como posso às vezes ser tão obtusa??? :(
Um dia ele chegou tão diferente Do seu jeito de sempre chegar Olhou-a dum jeito muito mais quente Do que sempre costumava olhar E não maldisse a vida tanto Quanto era seu jeito de sempre falar E nem deixou-a só num canto Pra seu grande espanto convidou-a pra dançar
E então ela se fez bonita Como há muito tempo não queria ousar Com seu vestido decotado Cheirando a guardado de tanto esperar Depois o dois deram-se os braços Como há muito tempo não se usava dar E cheios de ternura e graça foram para a praça E começaram a se abraçar
E ali dançaram tanta dança Que a vizinhanca toda despertou E foi tanta felicidade Que toda cidade enfim se iluminou E foram tantos beijos loucos Tantos gritos roucos como não se ouvia mais Que o mundo compreendeu E o dia amanheceu em paz
Angustiada fico eu quando vocês falam de futebol a torto e a direito e eu sem saber o que dizer. Caramba, haja uma alma caridosa que me mande por e-mail uns comentários sobre futebol, para eu poder participar.
rataplan Não duvido, mas porque não gosto e não entendo sinto-me bruta por vezes. Ultimamente até o mulherio fala que se farta de futebol. E nos concursos é considerado como fazendo parte da cultura geral. Tenho todos os motivos para me angustiar.
"O edifício nunca me agradou. Angustiava-me como uma prisão, um tribunal ou um hospital."
Como a Débora acho curta a frase, ao mesmo tempo expressiva. "Edifício" pode ser, por exemplo, justiça e se for a portuguesa, convenhamos que é realmente angustiante... Anos e anos esperando uma sentença e mais não digo…. O "Edifício" , pode ser o da política e será, não uma angustia, mas um pesadelo para quem assiste e na doença que grassa sem remédio á vista, “lavagem” de dignidades e de poderes. Entre outros “Edifícios” eu escolhi este edifício
Um castelo empedrado, mas belo..
Muralha de cor Música da vida Que invade em torpor. O renascer... Som ritmado, De muralhas alado Que ajuda a crescer. Clave de sol, sem lá; Refúgio de dias, sem dó E, sem anoitecer. Devaneio das grades Abertas em par Que o faz tecer. Gestos de olhar suave Carregados de mel Dedilhados em mi. Harmonia silenciada Tacteada em ré Perdida em si. Encontro de ritmos Suaves e graves Faz emergir, Bailados de notas No além do devir. Com voz de tenor Penetrada, em sol Nas cordas do tempo Trauteia o ardor. Pauta de outras pautas, Ecos dobrados Tidos e achados Tocadas no templo Que duram momento.
Yulunga, "... até o mulherio fala que se farta" Não te reconheço.:)))) E por que não havemos de falar? Eu sempre gostei, percebo e gosto de falar sobre futebol. Agora também não é razão para te sentires angustiada, tás maluca?:)))))))))))))))
Sempre me agradou a ideia das mulheres falarem e gostarem de futebol. Como diz o Mourinho, "o futebol é para ser jogado pelos homens, mas deve ser amado por todos..."
Dr. Murcon No caso da prisão, não é tanto o edificio ou a privação de liberdade de quem lá está que me angustia, mas a motivação que levaram essas pessoas a lá estarem. Nesse caso angustiante é quem pratica crimes e não vai lá parar.
De facto o futebol é coisa de homens, é o que dizem!
Por isso mesmo é que eu acabei com aqueles canais para as criancinhas e mandei por a sportv. È que havia falta de modelo masculino cá em casa! Tudo para que os meus monstrinhos tenham a melhor educação possível! Não quero que lhes falte nada!
ou então talvez..., tbm... não goste mesmo de certas arquitecturas, talvez, quem sabe? Você gosta de todos os edificios que vê, ou daqueles onde habita? Eu, nem por isso.
... prisões, tribunais e hospitais, são angústia para os "hóspedes" depois da suas "loucuras". ... Quem sabe se não poderemos todos vir a ser Hóspedes? ... Mas... Transportar esse castigo para a nossa vida do quotidino, mormente para a vida amorosa? ... xiii!!! ... Bom, pode até, neste campo, ser mais complicado, já que as grilhetas podem "pesar" mais que os processos judiciais ou terapêuticos!... Mas.... Valha-me Deus! Onde fica a auto-estima????
A minha conversa no MSN. Eu: ajuda-me a falar de futebol. Porty: tenho que ver em que ponto da conversa estao. qual é o teu clube? Eu:nao tenho Porty: tens que ter. futebol é paixão Eu: estoril praia quanto muito ou a seleção nacional, sei lá não gosto de futebol. ajuda-me. Porty: fala merda Eu: digo merda? Porty: deixa-me namorar
E pronto. Uma pessoa por não gostar de futebol é posta de parte. É ou não angustiante?
opss ... só de imaginar um edidíco como uma prisão/hospital/tribunal... detestei... o edifício e tdo que está lá dentro... os tais edificios que me metem medo fiquem bem
Já derivámos da angústia para o futebol, que muitas vezes também é angustiante))) Não fiques angustiada - eu também não percebo nada de futebol. Às vezes digo umas "dicas", mas isso não é conhecimento, é sentimento. É que ser do Benfica, faz-nos sofrer muito, percebes? Não posso falar de futebol à frente do meu filho, porque ele acha que eu não percebo nada - dever ter razão! Efectivamente, ele sabe muito mais do que o pai - do futebol em geral. É uma espécie de doença))) Só para teres uma ideia: Quando tinha 7 anos (agora tem 18), um dia, ao jantar, perguntou ao pai: "Pai, lembras-te dos Cinco Violinos do Sporting?" Gargalhada geral! O pai dissse-lhe: "eu lembro, filho, tu é que não, porque ainda não tinhas nascido!" Embora seja do Benfica, o desporto em geral interessa-lhe e o futebol, em particular. Com 6 anos já lia A Bola .. Demora meses a ler um livro, mas se for sobre futebol, nem que tenha 500 páginas, lê-o num dia! É claro, o pouco que sei, aprendo com ele! Bom, mas hoje, parabéns ao Sporting! Antes de ser benfiquista, sou portuguesa!!! Saudações desportivas. Débora
O hospital é o tal local insalubre onde vamos visitar ou levar quem de entre a nossa "teia" teve algum enjeitamento. Ou o sítio por onde passámos nos nossos próprios enjeitamentos. Enjeitamentos medidos e tratados por técnicos competentes (A maior parte das vezes), local de esperança e choro, o velhinho entra com uma gripe e afinal é cancro, o miudinho chora pelo joelho esfarrapado como se fosse doença terminal. Partilha o hospital com a prisão a regra de permanência. No hospital somos mantidos dentro dele pela doença, dentro da prisão ficámos pela dívida. Pela dívida que o tribunal dita. Nisso os três partilham a mesma aura de risco de tremenda injustiça. Uma frase aplicada aos corredores destes 3 estabelecimento seria:
- Isto agora...
Ditas em contexto uníssono, algo torto no linha de dias que queremos escorreita e apressada. Em todos os 3 proibem-nos o uso dos telemóveis, cortam-nos por momentos os laços com os que estão lá fora. Médico e juíz partilham a decisão de, segundo os sintomas, aplicar a Lei, a da Vida e a dos Homens, e no Hospital e na prisão se permanece esperando a cura, a cura que não vem fisicamente, diz a Amnistia Internacional que uma pena superior a 12 anos numa cadeia portuguesa é o equivalente a uma sentença de morte, e nos poucos dias que passam nos hospitais muitos de nós desaparecem para sempre, nunca sabemos muito bem o que aconteceu dentro de hospitais e prisões quando algo corre mal. O paciente "teve complicações", o recluso "enforcou-se". As prisões normalmente são avulsas na gravidade da doença dos seus reclusos, fica o dos 25 anos com o que aguarda em prisão preventiva. Já o hospital quer despachar a pessoa preventivamente para fora dele o mais rapidamente possível, ambos sempre sob a batuta dos juízes, afinal o hospital é um tribunal e uma prisão. Da prisão sai-se com menos anos de vida, no hospital (por regra) são-nos dados mais alguns ; ) e uma receita para nos curarmos, um tratamento a fazer. Quando um preso sai da prisão tem um anátema numa mão e um estigma noutra ; )))
Beijos para todos, vou fazer qq coisa interessante ; ))))))))))
Nota meritória que me esqueci de publicar: Tanto nos hospitais como nas prisões há pessoas que estão lá sem estarem doentes ou presas procurando ajudar quem passa lá os dias. Já no Tribunal, até o advogado de defesa quer um naco de carne
Obrigada, obrigada, pois após o festim da homenzarrada - disvirginando as redes de balizas, com um cruzado lá dentro e os outros dez procurando a vingança na baliza paralela - obrigada +por trazer a Elena Ferrante, que não é nada de "lançamentos" nem "vidas literárias". Com ela vem -sgundo a crítica italiana - ecos de "On ne naitre femme, on le deviens" mais de "A room of one's own". E sobretudo a hibernização do longo e molesto amor que destrói identidades, carreiras e vidas. Dos hospitais - onde tb nascem crianças, se operam cataratas, se adia a morte, das prisões e dos tribunais, também se sai. Aliás há muito tipo de4 prisões:uma cadeira de rodas, uma cegueira. E de tribunais: familiares directos que condenam e infligem penas...de morte. "Nada do que é humano me é alheio" dizia o Parm.... E os arquitectos não projectam só teatros e casas de chá, mas também presídeos, hospitais, tribunais....tudo deste mundo. As minhasa homenagens, profe. Você é mesmo surpreendente.
Símbolos de angústia para uns, nem todos o serão para outros, porquanto o hospital e o tribunal poderão ser símbolos de salvação. Também existem outra prisões, a do nosso corpo e da mente. Já agora, incluamos as constsruções idílicas do nosso sonho.
Quanto ao posto deixem-me dizer-vos que a imagem, é realemnte, boa. Podemos levar a palavra edifício no sentido real da coisa ou no sentido metafórico.
No sentido real não há interpretações a fazer: á aquilo e aquilo mesmo. Quando muito, podemos lembrar-nos das torres de Ofirr ou do mamarracho da Nazaré. Também a nossa vista é aprisionada pela estética.
No sentido metafórico, edifício poderá ser o amor, o trabalho, o preconceito...
Está realmente uma frase que desperta a nossa imaginação porque é tirada do contexto, valendo por si só. (Pelo menos para mim que não conheço a obra mas vou conhecer ainda hoje - já tratei disso.)
BENFIQUISTAS Ainda estou à espera que, nem que seja apenas um de vós, nos dê os parabéns pelo sporting, com o mesmo fair play que eu vos dei. Puxa, acho que amuar:)) parece que estou em feudo roubado. Ainda tenho o Gonçalo, Vá lá, vá lá.
Se falarem com o Pedro Paulo, vão ver que jamais qualquer edifício se parecerá com uma prisão, tribunal ou hospital... ;-))
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, pois Padre Pafúncio pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, pois pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precatar-se. Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Passando pela principal praça parisiense, partindo para Portugal, pediu para pintar pequenos pássaros pretos. Pintou, prostrou perante políticos, populares, pobres, pedintes. Paris! Paris! - proferiu Pedro Paulo - parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: - Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? - Papai - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste, porém preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém,Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando... Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar...
PORTOCROFT Da tua resposta apenas considero 2 palavras: Parabéns Lúcia.
Nas restantes noto um sabor amargo de derrota + sede de vingança + inveja.
Sentimentos muitos negativos logo de manhã dão cabo do colesterol....
Olha, experimenta assim: Parabéns, Sportinguistas. Vocês ontem foram uns verdadeiros leões. Portugal foi honrado convosco. Na segunda volta será um prazer voltar a levar na cara com tão dedicada equipa...
Falou-se de generosidade há uns dias. Tenta escrever isto e vais ver como a tua consciência se sentirá leve, leve...:)
derrota A jogar em Alvalade, a maior parte do jogo só com 10, sendo que dois dos nossos equiparam-se no apeadeiro de S.Domingos de Benfica antes de seguirem para o jogo? Isso é vitória. ;))))
sede de vingança Isso é coisa mesquinha demais para o maior clube português e um dos maiores do mundo. Sede de vitória, sim. É disso que se fazem os campeões. ;)
inveja De não estar na UEFA? De não termos que jogar com uns rapazinhos altos, loiros e toscos? ;)))))))
Mas, está bem. Com sorte ainda, eventualmente, passam à fase de grupos e eu, como português, alegro-me com isso. ;)))))
...o tema do post remete-me para a tal 3ª. e última carta da minha ficcionada Maria: ... “…já é habitual eu acordar a meio da noite; é sempre naqueles intervalos entre o efeito das drogas que me dão; aproveitei sempre esses momentos para te escrever, meu amor; porém, estou convencida que esta será a minha última carta e, sinceramente, não sei o que te quero dizer… meu amado, meu bem, meu doce, meu tudo, meu ser, minha alma, minha única razão de existir: não sei sequer se irás ler estas minhas palavras; como é hábito e tu sabes, devem ser 4 da manhã; está na hora de mais uma dose e a enfermeira deve estar a chegar; restam-me poucos minutos e estas serão as últimas que vou poder te escrever; as outras cartas que te enviei, onde recordava tudo o que de belo e bom tivemos durante os tempos em que estivemos juntos, também não sei se foram parar às tuas doces mãos, (tão doces de todas as carícias que me levaram ao êxtase e ao delírio, tão suaves que eram, meu amor, tão doces que as sentia em mim como se minhas fossem, como se me pertencessem desde sempre); não sei se te disseram como estou, não sei se sabes no que me tornei… mas, há cerca de meia dúzia de dias (como se contam os dias aqui?... não me perguntes porque não te sei responder…) ouvi-os dizer que já não havia nada a fazer e que a única forma era o isolamento total e final… vão, pois, privar-me da única coisa que tinha vinda do exterior: a luz da lua nas noites frias porque sem ti e da luz do sol gelado porque não a teu lado; tiram-me também o bater das gotas da chuva que me faziam contar os segundos em que olhava o tecto e recordava tudo o que fomos… vão, portanto, enviar-me para longe de mim mesma, encharcar-me de drogas e mais drogas para que eu não possa reagir e gritar como tenho gritado estes últimos anos; gritado por ti, meu amor, gritado pela tua ausência, pelo amor que tivemos, por tudo de bom que passámos, por tudo o que está gravado na minha alma, na minha pele, no meu ser, na minha totalidade… como dizer-lhes que não estou louca, como dizer-lhes que o que sou é apenas o resultado do que fomos; como dizer-lhes que nada tenho porque apenas e só tu me faltas e que nada mais desejo que não seja o que um dia fomos… queria, antes de ir, antes (eu sei) de morrer de falta de ti, olhar-te apenas mais uma vez; fixar teus olhos e sorrir no teu sorriso; tocar teus lábios e tornar-me num beijo; sentir tuas mãos nos meus seios e ser eu mesma esse toque; sentir teu sexo me penetrar e ser eu mesma a penetração… meu amor, apenas uma última vez e eu ficaria curada… mas tenho consciência (sabes aquela consciência que nos resta no intervalo curto entre as injecções) de que tal não vai acontecer e sei que o meu túmulo estará naquelas 4 paredes sem grades porque sem janelas; já tinha ouvido falar delas quando cá entrei… ouço passos; deve ser a enfermeira do turno da noite; deve ser a próxima toma de mais um calmante… o habitual, a norma, o gesto, o ritual, a morte em ensaio… sei que já não vou ter mais tempo; o tempo terminou… vou levar comigo todas as recordações que me restam porque nada mais tenho nem nada mais quero: quero apenas que não me tirem a recordação do som do teu riso, o sabor do teu toque, o brilho do teu olhar… isso eles não me conseguem tirar… é isso o que vou levar comigo… quando partir para sempre deste corpo físico que já nada sente, irás dentro da minha alma e serei sempre feliz para onde quer que eu vá, tu estarás lá… eu sei, meu amor, eu sei… me despeço para todo o sempre… deixo-te a minha paz, a paz que obtive na loucura do nosso amor, a paz que me toca ao de leve enquanto sonho contigo… nada mais resta… perdoa-me por te ter amado tanto; perdoa-me por não conseguir deixar de te amar; perdoa-me por te levar comigo no meu coração… adeus, meu amor …a tua Maria
FORA DE LEI Obrigadinho, pá. Quando vocês ganharam eu fui porreirinha, cheguei aqui e disse: parabéns. Hoje tenho que andar a mendigar a coisa.
PORTOCROFT
Sarcasmo e água benta cada um toma a que quer:)) Mas olha que a minha perspectiva é um pouco diferente: Derrota - "...sendo que dois dos nossos equiparam-se no apeadeiro de S.Domingos de Benfica antes de seguirem para o jogo? Isso é vitória.", Não, meu caro, é falta de profissionalismo desse clube.
Sede de vingança - "Isso é coisa mesquinha demais para o maior clube português e um dos maiores do mundo". Respondi anteriormente, mas complemento: falta de profissionalismo não se alia à competência. Por isso o conceito de maior deixa de ter aplicação imediata.
"inveja De não estar na UEFA? De não termos que jogar com uns rapazinhos altos, loiros e toscos? ;)))))))" Te garanto que muitos dos que por lá andam adorariam jogar com rapazinhos, altos, louros e toscos. Seria motivação extra:))
Olha, sabes o que te digo? Se calhar não é mal pensado combinar o 2º jantar para o dia do jogo na 2ª volta. Desde que o Gonçalo também fosse... Porra, leõa solitária a comemorar sozinha uma vitória no meio de carrancudos? Não é medo, é juízo...:)
"...meu amor, apenas uma última vez e eu ficaria curada..."
Com o devido respeito, até porque não conhecerei nunca o grau em que a Maria é ficcionada, eu acho que é cruel o interlocutor da Maria não ter dado lá uma saltada ao hospital para, numa rapidinha, salvar a senhora de tamanha desdita. ;-))
Falta de profissionalismo? Do clube ou dos jogadores? O clube, procurou comprar bem e bom. E conseguiu. Os jogadores, bons profissionais, apesar de nem estarem entrosados, dispuseram-se a jogar e fizeram-no. E convenhamos que, com um pouco de sorte, até teríamos, no minímo, empatado.
Aliás, a competência também não pode ser colocada em causa. Pagaram 1 milhão pelo empréstimo do Miccoli, ele marcou um golo, pagou-se. Isso é competência de quem o foi buscar e dele próprio. Outros há que compram "grandes estrelas" hiper-valorizadas e que depois se tornam nos monos difíceis de se desfazerem em fim-de-estação. ;)))
Mal ou bem gerido, ganhando ou não campeonatos, tendo boas ou más equipas, participando ou não na Liga dos Campeões, o Benfica não perdeu o estatuto de maior clube português e um dos maiores do mundo. É grande por natureza. ;)
2º jantar no dia do Benfica-Sporting? Concordo, se for na Catedral da Cerveja com a sobremesa a vos ser servida dentro das quatro linhas. ;))))))))))
Lobices, a ficcionada carta da ficcionada Maria é comovente. Quase podemos ler prisões, hospitais e tribunais em cada frase. E o desejo de liberdade na morte.
Caro Júlio Machado Vaz: Sei que é, tal como eu, um fã incondicional dos eternos Beatles. Presumo que tem seguido as carreiras a solo dos magníficos rapazes (só restam dois jovens...). Julgo, também, que não perdeu a oportunidade de assistir ao fabuloso e emocionante (bolas, já são adejctivos a mais), concerto daquele míudo que responde pelo nome de James Paul McCartney em Lisboa, no Rock in Rio.
Já ouviu o mais recente álbum dele? Qual é a sua opinião?
Pois eu fiquei positivamente surpreendido pela frescura da músico, pelo despretenciosismo de quem já nada tem a provar.
O tipo está em forma, a voz continua limpinha, e a construção das canções é genial (aquela simplicidade que só os iluminados conseguem atingir).
...to Lúcia ...to fora-da-lei ...to fugido ...a ficcionada carta da Maria é a terceira de uma trilogia edicada à loucura por amor; as cartas anteriores podem ser lidas pela sua ordem cronológica no meu blog ...mas, na verdade, doi o "edíficio" que me despertou para a postagem desta carta aqui ...
Lúcia (9.21) Nada de amuos, que é isso?:))))) Dou-te os meus sinceros parabéns pela vitória dos lagartos. Ontem só me esqueci de te felicitar, foi isso. Estou desculpada?
ANDORINHA "Estou desculpada?" Num sei, non... Primeiro tens que voltar a dar os parabéns, mas agora substituis a palavra lagartos por leões.
Depois tens que passar a tua mão mais tempo no meu pêlo. É que um amuo não passa assim; tenho que levar miminhos consequtivos e só então é que vamos ver se passa ou não... Eu, nestas coisas, sou um bebé:)
No meu post das 2:12, dei os parabéns ao Sporting! Sei que não está muito explícito, pois parece que era dirigido à Yulunga - falta de parágrafo! Era para os sportinguistas em geral e portugueses, claro!
Que seca de blog! As conversas de quem não tem nada de jeito para comentar ao post. Futebol, gracinhas idiotas e moscas, não? A mninha mulher a dias não faria melhor...
Caro anónimo das 4:12H: Não se esqueça de pedir algumas lições de educação, lisura, humor e humildade, entre outras à boa da sua mulher a dias!!! Tenho a certeza de que aprenderá muito! Abraços
Débora Muito obrigada pelas palavras de conforto. As mulheres, afinal, ainda são solidárias umas com as outras..
Fora da lei Olha que coisa gira. Lembrei-me de repente da linguas dos P´s. Não fazia a minima ideia que Pericles entendia português com sotaque :-) O que uma pessoa aprende.
106 comentários:
Prof.
Eu sei que pedi para nos fazer pensar...mas escusava de ir tão longe ;)
Descrição precisa do meu, também ele estranho, amor.
Fatalidades...
"Paisagem pelo telefone"
J.C.Melo Neto
“Sempre que no telefone
me falavas, eu diria
que falavas de uma sala
toda de luz invadida”
(…)
e não da prisão onde te encontras.
raquel,
cheguei a pensar que era o teu edificio...:)))
Rebeca, tb eu cheguei a pensar que O fosse!! :/
"O edifício nunca me agradou. Angustiava-me como uma prisão, um tribunal ou um hospital."
Já sei. Trata-se de uma referência subliminar ao Estádio do Dragão... ;-))
:)))
Uia, e os hómi ficam apertando o pobre do Dotô enquanto ele faz uma perguntinha trapalhada de 1 minutinho sobre secse nos edificil. Ô deus, que bichinhos danados. Eu num guento eles. Num dá, 1 minuto pra entendê o Dotô fazer a pergunta num dá, ele fala muito devagarzim.
Caro Prof. m8,
Os edifícios... que nos prendem e onde ficamos contra vontade. De onde, nem sempre, a vida passa por nós conscientes de a vermos passar e onde, o nosso próprio edifício, e o daqueles que nos amam e amámos e nos vêem, inapelavelmente desmoronar, desmoronam.
"O que não tem decência, nem nunca terá
O que não tem censura, nem nunca terá
O que não faz sentido..."
JMV
Não foi baseado num livro dessa escritora que foi apresentado um filme no festival de Veneza?
Portocroft
Guarda bem essa bala - não a deixa desmoronar o teu edifício.
"Essa bala que um homem
leva às vezes na carne
faz menos rarefeito
todo aquele que a guarde.
(...)"
Uma faca só lâmina (ou:serventia das ideias fixas) de J. C. Melo Neto
Valeu?
corrijo: não a deixes desmoronar ...
O que nos desagrada e angustia, também pode dar-nos prazer.
O que nos desagrada e angustia também pode dar-nos prazer.
Boa noite!
Júlio,
Estou como a rebeca ali em cima.:)
Para a próxima faça pelo menos citações mais longas, que dêem para perceber o contexto.
Assim...não sei que lhe diga.:)
Não conhecendo nem a autora nem o livro fica-se na escuridão total.
Olá a todos!
Às vezes é preciso alhearmo-nos dos "edifícios", sublimar, para manter a lucidez - teremos sempre essa capacidade?
Saudações,
Débora
Portocroft,
Tentei enviar um mail a pedir umas musiquitas, mas não consegui. Acho que não entendo os meus gatafunhos!
Antis qui mi prendam e eu não possa mais trabaiá dou o seu a seu dono (como ucês dizeim) e conto já como tenho usado a diliça das palavra d’amigona Fal pôrqui ñ’sou letrada neim registrada neim apreciada e num quéria está ensinando os outros a viver suas póprias viudas maiz si ucês precisam creditar qui é a prosa da Fal misturada com a minha ucês podeim verificá em http://www.dropsdafal.blogbrasil.com/ . “HUHAi! Tendo a FAL, quem precisa maiz de mins?
Equitare, arcum tendere, veritatem dicere
Isso si’eu não estivé citando eirrado, pobri Heródoto.
Inté.
Rataplan,
porto.croft@gmail.com
Para os preguiçosos:
Elena Ferrante
Elena Ferrante was born in Naples. Though she is one of Italy’s most important and acclaimed contemporary authors, her identity is a mystery. Her books include I giorni dell'abbandono [The Days of Abandonment], L'amore molesto [Troublesome Love], and Frantumaglia [Fragments].
Writings by Elena Ferrante available on Words Without Borders:
from Troublesome Love
Paula,;)
Pediram. Sou bem mandado. ;)
Bjs.
Bem, ontem qdo o Bnefica ganhou ninguém vos calou por aqui e ainda bem.
Mas hoje serei a única?
SPORTING SPORTING
SÓ EU SEI
PORQUE NÃO FICO EM CASA.
Qutº ao post... amis tarde ca noite é de festa;)
gabriela (9.36)
Isso também eu li. E depois, avançamos alguma coisa?
Not only is her identity a mystery but also what she writes!:)))
e.,
Valeu!...
Fora-de-lei,
Essa do Estádio do Dragão é boa:(((
Se não fosse referido o tribunal na citação da Elena Ferrante, eu diria que ela "aplicava-se que nem uma luva" às instalações dos serviços do Ministério Público do Tribunal de Gondomar...(((((((((((
Lúcia,
Não estás sozinha. Também fiquei contente com a vitória, sobretudo porque jogar contra amadores pode tornar-se complicado pela falta de motivação;.)
Concordo com o título do post, quando se fala de angústia, a prisão, o tribunal e o hospital são lugares que automaticamente são pensados, talvez porque a vida e a liberdade podem estar ameaçadas.
andorinha (10:06)
Pois!
gonçalo,
"Concordo com o título do post". Não percebo. O título é "Boa imagem"
O resto que tu dizes faz sentido, não percebo é essa associação.
Eu nem sequer percebo a relação do título com a frase, só vejo uma relação de contraste.
Boa noite JMV e Maralhal,
Hoje faço minhas as palavras do Calimero: "isto é uma grande injustiça, pois é". Vocês todos divertidos a tarde inteira e aqui a desgraçadinha a dar no duro.
Quanto ao outro post, também gosto muito do Chico.
Portocroft, por acaso, não tem a Valsinha em mp3? Gosto imenso desse poema.
Relativamente a estas duas frases, concordo com o título do post. Acho que é uma maneira original de descrever uma relação pouco satisfatória.
Que mais se poderá dizer? Que nestes casos, talvez a melhor solução seja fazer o mesmo que às torres de Tróia.
Vou voltar ao trabalho. Até depois.
Divirtam-se:).
gonçalo,
Estás a provocar a Lúcia e ela não está aqui para te responder.
Não é bonito.:)))))
Gabriela 9:36 PM
"Para os preguiçosos: Elena Ferrante"
Per il gloriosi: Fabrizio Miccoli
Nome: Fabrizio
Cognome: Miccoli
Squadra: Benfica
Ruolo: Attaccante
Nazionalità: Italiana
Piede: Destro
Nato il: 27/06/1979
Altezza: 168 cm
Peso: 64Kg
Numero di piede: 39
Soprannomi: Il Romario del Salento, El pibe de Nardò
Andorinha,
Não estou não!!! Vi o jogo e temi o empate ou mesmo a derrota por excesso de confiança. Esta equipa sueca do Halmstad eliminou o Benfica há uns anos (O Mourinho era o treinador) e o jogador que marcou o golo decisivo era (não sei se ainda é...) padeiro de profissão.(((((((((((((
Andorinha, (10.42pm)
Comparar a angústia causada por um edífício à que é sentida no hospital, no tribunal ou na prisão é uma boa imagem, porque demonstra bem que a angústia é real e forte.
ANDORINHA
Já cá estou, embora de fugida. Andei a voar p'rás tuas bandas...:)
GONÇALO
"Halmstad é uma tranquila cidade da costa ocidental da Suécia, um pouco a norte de Malmo e com um importante pólo universitário."
Vês? Não são tão amadores assim; sempre têm um pólo universitário. Olha que onde eu moro é luxo que não existe...
Mas percebo-te. O excesso de confiança é inimigo. E se nos lembrar-mos da história do sporting: ele era o casino de salzburgo, o rapid de viena, o grassophers (que nem sei se é assim que se escreve, mas para simplificar na altura chamaram-lhes os gafanhotos...)
É verdade que eliminaram o Benfica. Mas tb. é verdade que 2 anos antes levaram 6-1 aqui em alvalade.
Bem, p'ra frente é o caminho, e vamos ver se não ficamos com água na boca como o ano passado...
Enquanto isso, caro leão, TCHIM; TCHIM:))
Sonhos alegres a todos.
Lúcia,
Amadores apenas no futebol:).
De resto, é muito provável que o tal padeiro que marcou o golo que eliminou o Benfica fosse melhor padeiro do que jogador de futebol...((((((...não me custa nada a acreditar);.
De qualquer modo, é sempre bom ter aqui alguém do Sporting, e que pelos vistos conhece a história do clube, isto numa tertúlia "dominada" por benfiquistas, de todo o país, e alguns portistas.
gonçalo,
Estava a brincar, claro. Não faço ideia, não vi o jogo.
Ahhhhhhhhhhh! Finalmente fez-se luz!
Não tinha interpretado "imagem" nesse sentido,no sentido figurado. Estava a ler "imagem" como foto, aparência, sei lá... daí não estar a perceber a relação.
Agora sim, percebo o teu comentário e o da Pamina.
Como se disse num post aqui atrás, às vezes surpreendemo-nos a nós próprios e este foi um desses casos.
Como posso às vezes ser tão obtusa??? :(
Andorinha,
Considero prisões, tribunais e hospitais boas imagens para a angústia, mais nada. Mas prometo três parágrafos no próximo post:).
Pamina,
Já lá está. Dá-me a honra da próxima valsa? ;)
Júlio,
Claro que sim, mas se leu a minha resposta ao Gonçalo já percebeu de onde partiu o meu equívoco.
Não percebo onde tenho a cabeça às vezes.:)
E, o poema, Pamina,
Valsinha
(Chico Buarque e Vinícius de Moraes)
Um dia ele chegou tão diferente
Do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a dum jeito muito mais quente
Do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto
Quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto
Pra seu grande espanto convidou-a pra dançar
E então ela se fez bonita
Como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado
Cheirando a guardado de tanto esperar
Depois o dois deram-se os braços
Como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça foram para a praça
E começaram a se abraçar
E ali dançaram tanta dança
Que a vizinhanca toda despertou
E foi tanta felicidade
Que toda cidade enfim se iluminou
E foram tantos beijos loucos
Tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu em paz
gonçalo,
Podes continuar a falar comigo - já recuperei a lucidez momentaneamente perdida.:)))))))
Angustiada fico eu quando vocês falam de futebol a torto e a direito e eu sem saber o que dizer.
Caramba, haja uma alma caridosa que me mande por e-mail uns comentários sobre futebol, para eu poder participar.
Yulunga,
Fica sempre bem falar do esférico, do relvado,do trinco, do ala, etc e claro o árbitro é sempre filho da senhora sua mãe.
Portocroft(11.20),
Claro que sim. Vou já anotar no meu caderninho:).
O poema é maravilhoso, não é? Obrigada pela canção e um beijinho.
Ainda ando aqui às voltas com um livro muito chato com minutas de cartas comerciais e contratos.
Até amanhã e durmam bem.
rataplan
Não duvido, mas porque não gosto e não entendo sinto-me bruta por vezes.
Ultimamente até o mulherio fala que se farta de futebol.
E nos concursos é considerado como fazendo parte da cultura geral.
Tenho todos os motivos para me angustiar.
"O edifício nunca me agradou. Angustiava-me como uma prisão, um tribunal ou um hospital."
Como a Débora acho curta a frase, ao mesmo tempo expressiva.
"Edifício" pode ser, por exemplo, justiça e se for a portuguesa, convenhamos que é realmente angustiante... Anos e anos esperando uma sentença e mais não digo….
O "Edifício" , pode ser o da política e será, não uma angustia, mas um pesadelo para quem assiste e na doença que grassa sem remédio á vista, “lavagem” de dignidades e de poderes.
Entre outros “Edifícios” eu escolhi este edifício
Um castelo empedrado, mas belo..
Muralha de cor
Música da vida
Que invade em torpor.
O renascer...
Som ritmado,
De muralhas alado
Que ajuda a crescer.
Clave de sol, sem lá;
Refúgio de dias, sem dó
E, sem anoitecer.
Devaneio das grades
Abertas em par
Que o faz tecer.
Gestos de olhar suave
Carregados de mel
Dedilhados em mi.
Harmonia silenciada
Tacteada em ré
Perdida em si.
Encontro de ritmos
Suaves e graves
Faz emergir,
Bailados de notas
No além do devir.
Com voz de tenor
Penetrada, em sol
Nas cordas do tempo
Trauteia o ardor.
Pauta de outras pautas,
Ecos dobrados
Tidos e achados
Tocadas no templo
Que duram momento.
Saudações calorosas
MJ
Yulunga,
"... até o mulherio fala que se farta"
Não te reconheço.:))))
E por que não havemos de falar?
Eu sempre gostei, percebo e gosto de falar sobre futebol.
Agora também não é razão para te sentires angustiada, tás maluca?:)))))))))))))))
Yulunga 11.47
"Ultimamente até o mulherio fala que se farta de futebol."
Mas há algum problema em se gostar de futebol???????? e em especial sendo mulher??????
Bolas já não me faltava a minha filha!
Sempre me agradou a ideia das mulheres falarem e gostarem de futebol. Como diz o Mourinho, "o futebol é para ser jogado pelos homens, mas deve ser amado por todos..."
Até amanhã malta!
Dr. Murcon
No caso da prisão, não é tanto o edificio ou a privação de liberdade de quem lá está que me angustia, mas a motivação que levaram essas pessoas a lá estarem.
Nesse caso angustiante é quem pratica crimes e não vai lá parar.
Rataplan e Andorinha
Calma raparigas!
Eu também faço parte do mulherio, ok?
Só que daquele que fica calado.
gonçalo (11.58)
Sinceramente!!!
"O futebol é para ser jogado pelos homens...".
Já vi jogar excelentes equipas femininas, que discriminação é essa?
Porty
Manda-me ai umas coisas sobre futebol, para arrasar aqui com este mulherio entendido ;-)
Yulunga,
De facto o futebol é coisa de homens, é o que dizem!
Por isso mesmo é que eu acabei com aqueles canais para as criancinhas e mandei por a sportv. È que havia falta de modelo masculino cá em casa! Tudo para que os meus monstrinhos tenham a melhor educação possível! Não quero que lhes falte nada!
rataplan
lol
Porty
Liga o MSN, porra.
:-)
ajfrm
ou então
talvez..., tbm...
não goste mesmo de certas arquitecturas, talvez, quem sabe?
Você gosta de todos os edificios que vê, ou daqueles onde habita?
Eu, nem por isso.
Pronto, no MSN já me disseram que futebol é paixão.
Já volto.
Caros murcons,
Então o grande chefe parece angustiado e ninguém diz nada? Cuidado com as greves!
rataplan
Por isso mesmo deviamos voltar ao futebol.
Eu já estou por tudo
JMV
E foi tanta felicidade
Que toda cidade se iluminou
e até aquele edifício que nunca me agradou
... prisões, tribunais e hospitais, são angústia para os "hóspedes" depois da suas "loucuras". ... Quem sabe se não poderemos todos vir a ser Hóspedes? ... Mas... Transportar esse castigo para a nossa vida do quotidino, mormente para a vida amorosa? ... xiii!!! ... Bom, pode até, neste campo, ser mais complicado, já que as grilhetas podem "pesar" mais que os processos judiciais ou terapêuticos!... Mas.... Valha-me Deus! Onde fica a auto-estima????
Yulunga,
Eu também!
A minha conversa no MSN.
Eu: ajuda-me a falar de futebol.
Porty: tenho que ver em que ponto da conversa estao. qual é o teu clube?
Eu:nao tenho
Porty: tens que ter. futebol é paixão
Eu: estoril praia quanto muito ou a seleção nacional, sei lá não gosto de futebol. ajuda-me.
Porty: fala merda
Eu: digo merda?
Porty: deixa-me namorar
E pronto. Uma pessoa por não gostar de futebol é posta de parte.
É ou não angustiante?
Até amanhã maralhal (em principio).
Boas blogadas.
opss ...
só de imaginar um edidíco como uma prisão/hospital/tribunal... detestei... o edifício e tdo que está lá dentro...
os tais edificios que me metem medo
fiquem bem
Caro PortoCroft,
A propósito do post anterior (desculpem cortar o raciocinio de alguns):
"PortoCroft disse...
Guardado está o bocado para quem o há-de comer. ;)))"
;)))))))
Yulunga,
Já derivámos da angústia para o futebol, que muitas vezes também é angustiante)))
Não fiques angustiada - eu também não percebo nada de futebol. Às vezes digo umas "dicas", mas isso não é conhecimento, é sentimento. É que ser do Benfica, faz-nos sofrer muito, percebes?
Não posso falar de futebol à frente do meu filho, porque ele acha que eu não percebo nada - dever ter razão! Efectivamente, ele sabe muito mais do que o pai - do futebol em geral. É uma espécie de doença)))
Só para teres uma ideia: Quando tinha 7 anos (agora tem 18), um dia, ao jantar, perguntou ao pai: "Pai, lembras-te dos Cinco Violinos do Sporting?" Gargalhada geral! O pai dissse-lhe: "eu lembro, filho, tu é que não, porque ainda não tinhas nascido!"
Embora seja do Benfica, o desporto em geral interessa-lhe e o futebol, em particular. Com 6 anos já lia A Bola .. Demora meses a ler um livro, mas se for sobre futebol, nem que tenha 500 páginas, lê-o num dia!
É claro, o pouco que sei, aprendo com ele!
Bom, mas hoje, parabéns ao Sporting! Antes de ser benfiquista, sou portuguesa!!!
Saudações desportivas.
Débora
O hospital é o tal local insalubre onde vamos visitar ou levar quem de entre a nossa "teia" teve algum enjeitamento. Ou o sítio por onde passámos nos nossos próprios enjeitamentos. Enjeitamentos medidos e tratados por técnicos competentes (A maior parte das vezes), local de esperança e choro, o velhinho entra com uma gripe e afinal é cancro, o miudinho chora pelo joelho esfarrapado como se fosse doença terminal. Partilha o hospital com a prisão a regra de permanência. No hospital somos mantidos dentro dele pela doença, dentro da prisão ficámos pela dívida. Pela dívida que o tribunal dita. Nisso os três partilham a mesma aura de risco de tremenda injustiça. Uma frase aplicada aos corredores destes 3 estabelecimento seria:
- Isto agora...
Ditas em contexto uníssono, algo torto no linha de dias que queremos escorreita e apressada. Em todos os 3 proibem-nos o uso dos telemóveis, cortam-nos por momentos os laços com os que estão lá fora. Médico e juíz partilham a decisão de, segundo os sintomas, aplicar a Lei, a da Vida e a dos Homens, e no Hospital e na prisão se permanece esperando a cura, a cura que não vem fisicamente, diz a Amnistia Internacional que uma pena superior a 12 anos numa cadeia portuguesa é o equivalente a uma sentença de morte, e nos poucos dias que passam nos hospitais muitos de nós desaparecem para sempre, nunca sabemos muito bem o que aconteceu dentro de hospitais e prisões quando algo corre mal. O paciente "teve complicações", o recluso "enforcou-se". As prisões normalmente são avulsas na gravidade da doença dos seus reclusos, fica o dos 25 anos com o que aguarda em prisão preventiva. Já o hospital quer despachar a pessoa preventivamente para fora dele o mais rapidamente possível, ambos sempre sob a batuta dos juízes, afinal o hospital é um tribunal e uma prisão. Da prisão sai-se com menos anos de vida, no hospital (por regra) são-nos dados mais alguns ; ) e uma receita para nos curarmos, um tratamento a fazer. Quando um preso sai da prisão tem um anátema numa mão e um estigma noutra ; )))
Beijos para todos, vou fazer qq coisa interessante ; ))))))))))
Nota meritória que me esqueci de publicar: Tanto nos hospitais como nas prisões há pessoas que estão lá sem estarem doentes ou presas procurando ajudar quem passa lá os dias. Já no Tribunal, até o advogado de defesa quer um naco de carne
Grande Murcon,
Obrigada, obrigada, pois após o festim da homenzarrada - disvirginando as redes de balizas, com um cruzado lá dentro e os outros dez procurando a vingança na baliza paralela - obrigada +por trazer a Elena Ferrante, que não é nada de "lançamentos" nem "vidas literárias". Com ela vem -sgundo a crítica italiana - ecos de "On ne naitre femme, on le deviens" mais de "A room of one's own". E sobretudo a hibernização do longo e molesto amor que destrói identidades, carreiras e vidas.
Dos hospitais - onde tb nascem crianças, se operam cataratas, se adia a morte, das prisões e dos tribunais, também se sai. Aliás há muito tipo de4 prisões:uma cadeira de rodas, uma cegueira. E de tribunais: familiares directos que condenam e infligem penas...de morte.
"Nada do que é humano me é alheio" dizia o Parm....
E os arquitectos não projectam só teatros e casas de chá, mas também presídeos, hospitais, tribunais....tudo deste mundo.
As minhasa homenagens, profe. Você é mesmo surpreendente.
vários erros de tecla, no texto e no nick.
Símbolos de angústia para uns, nem todos o serão para outros, porquanto o hospital e o tribunal poderão ser símbolos de salvação.
Também existem outra prisões, a do nosso corpo e da mente. Já agora, incluamos as constsruções idílicas do nosso sonho.
Bom dia Murcons.
Quanto ao posto deixem-me dizer-vos que a imagem, é realemnte, boa.
Podemos levar a palavra edifício no sentido real da coisa ou no sentido metafórico.
No sentido real não há interpretações a fazer: á aquilo e aquilo mesmo. Quando muito, podemos lembrar-nos das torres de Ofirr ou do mamarracho da Nazaré. Também a nossa vista é aprisionada pela estética.
No sentido metafórico, edifício poderá ser o amor, o trabalho, o preconceito...
Está realmente uma frase que desperta a nossa imaginação porque é tirada do contexto, valendo por si só. (Pelo menos para mim que não conheço a obra mas vou conhecer ainda hoje - já tratei disso.)
BENFIQUISTAS
Ainda estou à espera que, nem que seja apenas um de vós, nos dê os parabéns pelo sporting, com o mesmo fair play que eu vos dei.
Puxa, acho que amuar:))
parece que estou em feudo roubado. Ainda tenho o Gonçalo, Vá lá, vá lá.
Mas já decidi: VOU AMUAR:(((((
gosto de madrugadores sim, mas de frases assim, já não sei.sofialisboa
Parabéns Lúcia. Parabéns lagartos.
Na segunda volta dar-vos-emos o merecido presente. ;)
Se falarem com o Pedro Paulo, vão ver que jamais qualquer edifício se parecerá com uma prisão, tribunal ou hospital... ;-))
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, pois Padre Pafúncio pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, pois pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precatar-se. Profundas privações passou Pedro Paulo.
Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses.
Passando pela principal praça parisiense, partindo para Portugal, pediu para pintar pequenos pássaros pretos. Pintou, prostrou perante políticos, populares, pobres, pedintes. Paris! Paris! - proferiu Pedro Paulo - parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.
Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: - Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?
- Papai - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste, porém preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém,Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando... Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar...
PORTOCROFT
Da tua resposta apenas considero 2 palavras: Parabéns Lúcia.
Nas restantes noto um sabor amargo de derrota + sede de vingança + inveja.
Sentimentos muitos negativos logo de manhã dão cabo do colesterol....
Olha, experimenta assim:
Parabéns, Sportinguistas. Vocês ontem foram uns verdadeiros leões. Portugal foi honrado convosco.
Na segunda volta será um prazer voltar a levar na cara com tão dedicada equipa...
Falou-se de generosidade há uns dias. Tenta escrever isto e vais ver como a tua consciência se sentirá leve, leve...:)
FORA LEI
Parabéns é palavra preparada para participares pela partida. Põe presunção à parte: participa-me parabéns.
Lúcia,
Nada disso. E explico porquê:
derrota A jogar em Alvalade, a maior parte do jogo só com 10, sendo que dois dos nossos equiparam-se no apeadeiro de S.Domingos de Benfica antes de seguirem para o jogo? Isso é vitória. ;))))
sede de vingança
Isso é coisa mesquinha demais para o maior clube português e um dos maiores do mundo. Sede de vitória, sim. É disso que se fazem os campeões. ;)
inveja
De não estar na UEFA? De não termos que jogar com uns rapazinhos altos, loiros e toscos? ;)))))))
Mas, está bem. Com sorte ainda, eventualmente, passam à fase de grupos e eu, como português, alegro-me com isso. ;)))))
Lúcia 10:06 AM
Pronto para participar: parabéns !!!
...o tema do post remete-me para a tal 3ª. e última carta da minha ficcionada Maria:
...
“…já é habitual eu acordar a meio da noite; é sempre naqueles intervalos entre o efeito das drogas que me dão; aproveitei sempre esses momentos para te escrever, meu amor; porém, estou convencida que esta será a minha última carta e, sinceramente, não sei o que te quero dizer… meu amado, meu bem, meu doce, meu tudo, meu ser, minha alma, minha única razão de existir: não sei sequer se irás ler estas minhas palavras; como é hábito e tu sabes, devem ser 4 da manhã; está na hora de mais uma dose e a enfermeira deve estar a chegar; restam-me poucos minutos e estas serão as últimas que vou poder te escrever; as outras cartas que te enviei, onde recordava tudo o que de belo e bom tivemos durante os tempos em que estivemos juntos, também não sei se foram parar às tuas doces mãos, (tão doces de todas as carícias que me levaram ao êxtase e ao delírio, tão suaves que eram, meu amor, tão doces que as sentia em mim como se minhas fossem, como se me pertencessem desde sempre); não sei se te disseram como estou, não sei se sabes no que me tornei… mas, há cerca de meia dúzia de dias (como se contam os dias aqui?... não me perguntes porque não te sei responder…) ouvi-os dizer que já não havia nada a fazer e que a única forma era o isolamento total e final… vão, pois, privar-me da única coisa que tinha vinda do exterior: a luz da lua nas noites frias porque sem ti e da luz do sol gelado porque não a teu lado; tiram-me também o bater das gotas da chuva que me faziam contar os segundos em que olhava o tecto e recordava tudo o que fomos… vão, portanto, enviar-me para longe de mim mesma, encharcar-me de drogas e mais drogas para que eu não possa reagir e gritar como tenho gritado estes últimos anos; gritado por ti, meu amor, gritado pela tua ausência, pelo amor que tivemos, por tudo de bom que passámos, por tudo o que está gravado na minha alma, na minha pele, no meu ser, na minha totalidade… como dizer-lhes que não estou louca, como dizer-lhes que o que sou é apenas o resultado do que fomos; como dizer-lhes que nada tenho porque apenas e só tu me faltas e que nada mais desejo que não seja o que um dia fomos… queria, antes de ir, antes (eu sei) de morrer de falta de ti, olhar-te apenas mais uma vez; fixar teus olhos e sorrir no teu sorriso; tocar teus lábios e tornar-me num beijo; sentir tuas mãos nos meus seios e ser eu mesma esse toque; sentir teu sexo me penetrar e ser eu mesma a penetração… meu amor, apenas uma última vez e eu ficaria curada… mas tenho consciência (sabes aquela consciência que nos resta no intervalo curto entre as injecções) de que tal não vai acontecer e sei que o meu túmulo estará naquelas 4 paredes sem grades porque sem janelas; já tinha ouvido falar delas quando cá entrei… ouço passos; deve ser a enfermeira do turno da noite; deve ser a próxima toma de mais um calmante… o habitual, a norma, o gesto, o ritual, a morte em ensaio… sei que já não vou ter mais tempo; o tempo terminou… vou levar comigo todas as recordações que me restam porque nada mais tenho nem nada mais quero: quero apenas que não me tirem a recordação do som do teu riso, o sabor do teu toque, o brilho do teu olhar… isso eles não me conseguem tirar… é isso o que vou levar comigo… quando partir para sempre deste corpo físico que já nada sente, irás dentro da minha alma e serei sempre feliz para onde quer que eu vá, tu estarás lá… eu sei, meu amor, eu sei… me despeço para todo o sempre… deixo-te a minha paz, a paz que obtive na loucura do nosso amor, a paz que me toca ao de leve enquanto sonho contigo… nada mais resta… perdoa-me por te ter amado tanto; perdoa-me por não conseguir deixar de te amar; perdoa-me por te levar comigo no meu coração… adeus, meu amor
…a tua Maria
FORA DE LEI
Obrigadinho, pá. Quando vocês ganharam eu fui porreirinha, cheguei aqui e disse: parabéns. Hoje tenho que andar a mendigar a coisa.
PORTOCROFT
Sarcasmo e água benta cada um toma a que quer:))
Mas olha que a minha perspectiva é um pouco diferente:
Derrota - "...sendo que dois dos nossos equiparam-se no apeadeiro de S.Domingos de Benfica antes de seguirem para o jogo? Isso é vitória.", Não, meu caro, é falta de profissionalismo desse clube.
Sede de vingança - "Isso é coisa mesquinha demais para o maior clube português e um dos maiores do mundo". Respondi anteriormente, mas complemento: falta de profissionalismo não se alia à competência. Por isso o conceito de maior deixa de ter aplicação imediata.
"inveja De não estar na UEFA? De não termos que jogar com uns rapazinhos altos, loiros e toscos? ;)))))))" Te garanto que muitos dos que por lá andam adorariam jogar com rapazinhos, altos, louros e toscos. Seria motivação extra:))
Olha, sabes o que te digo? Se calhar não é mal pensado combinar o 2º jantar para o dia do jogo na 2ª volta.
Desde que o Gonçalo também fosse... Porra, leõa solitária a comemorar sozinha uma vitória no meio de carrancudos? Não é medo, é juízo...:)
lobices 10:21 AM
"...meu amor, apenas uma última vez e eu ficaria curada..."
Com o devido respeito, até porque não conhecerei nunca o grau em que a Maria é ficcionada, eu acho que é cruel o interlocutor da Maria não ter dado lá uma saltada ao hospital para, numa rapidinha, salvar a senhora de tamanha desdita. ;-))
Lúcia,
Falta de profissionalismo? Do clube ou dos jogadores? O clube, procurou comprar bem e bom. E conseguiu. Os jogadores, bons profissionais, apesar de nem estarem entrosados, dispuseram-se a jogar e fizeram-no. E convenhamos que, com um pouco de sorte, até teríamos, no minímo, empatado.
Aliás, a competência também não pode ser colocada em causa. Pagaram 1 milhão pelo empréstimo do Miccoli, ele marcou um golo, pagou-se. Isso é competência de quem o foi buscar e dele próprio. Outros há que compram "grandes estrelas" hiper-valorizadas e que depois se tornam nos monos difíceis de se desfazerem em fim-de-estação. ;)))
Mal ou bem gerido, ganhando ou não campeonatos, tendo boas ou más equipas, participando ou não na Liga dos Campeões, o Benfica não perdeu o estatuto de maior clube português e um dos maiores do mundo. É grande por natureza. ;)
2º jantar no dia do Benfica-Sporting? Concordo, se for na Catedral da Cerveja com a sobremesa a vos ser servida dentro das quatro linhas. ;))))))))))
LOBICES
Perturbador, esse teu texto...
Perturbador. E mais não digo...
PortoCroft 10:40 AM
"2º jantar no dia do Benfica-Sporting ? Concordo, se for na Catedral da Cerveja..."
Está fechada em dia de jogos.
Lúcia 10:41 AM
"Perturbador. E mais não digo..."
Para não ficar perturbado, eu brinquei com a "carta de Maria".
Ou será que brinquei por ter ficado perturbado ?
Às vezes assobiamos para disfarçar, não é ?!
FORA DE LEI
"Às vezes assobiamos para disfarçar, não é ?!"
É.
E é isso que nos permite manter alguma sanidade. Senão, meu amigo... Este mundo era pior que o dilúvio dos 40 dias...
Lobices, a ficcionada carta da ficcionada Maria é comovente. Quase podemos ler prisões, hospitais e tribunais em cada frase. E o desejo de liberdade na morte.
fora-da-lei,
Jantamos no Barbas e depois vamos para a catedral. ;)
PortoCroft 11:14 AM
"Jantamos no Barbas e depois vamos para a catedral. ;)"
É um bocado longe, mas está ok. Até porque a Tia Matilde está cada vez mais carote...
Fora-da-lei,
Para isso, carote por carote, íamos para o Páteo Alfacinha. Isso é que era. ;)
PortoCroft 11:25 AM
"Para isso, carote por carote, íamos para o Páteo Alfacinha."
Boa ideia ! E, mesmo assim, ainda fica mais barato que o Nando's... ;-))
Caro Júlio Machado Vaz:
Sei que é, tal como eu, um fã incondicional dos eternos Beatles.
Presumo que tem seguido as carreiras a solo dos magníficos rapazes (só restam dois jovens...).
Julgo, também, que não perdeu a oportunidade de assistir ao fabuloso e emocionante (bolas, já são adejctivos a mais), concerto daquele míudo que responde pelo nome de James Paul McCartney em Lisboa, no Rock in Rio.
Já ouviu o mais recente álbum dele?
Qual é a sua opinião?
Pois eu fiquei positivamente surpreendido pela frescura da músico, pelo despretenciosismo de quem já nada tem a provar.
O tipo está em forma, a voz continua limpinha, e a construção das canções é genial (aquela simplicidade que só os iluminados conseguem atingir).
Um abraço.
...to Lúcia
...to fora-da-lei
...to fugido
...a ficcionada carta da Maria é a terceira de uma trilogia edicada à loucura por amor; as cartas anteriores podem ser lidas pela sua ordem cronológica no meu blog
...mas, na verdade, doi o "edíficio" que me despertou para a postagem desta carta aqui
...
LOBICES
"...mas, na verdade, doi o "edíficio" que me despertou para a postagem desta carta aqui"
Calculei que sim.
Beatólogo,
Já encomendei, mas ainda não ouvi:(. Isso são boas notícias!
Bom dia!
Lúcia (9.21)
Nada de amuos, que é isso?:)))))
Dou-te os meus sinceros parabéns pela vitória dos lagartos.
Ontem só me esqueci de te felicitar, foi isso.
Estou desculpada?
Ah, mas quais serão os nossos edifícios da Liberdade?
ANDORINHA "Estou desculpada?"
Num sei, non...
Primeiro tens que voltar a dar os parabéns, mas agora substituis a palavra lagartos por leões.
Depois tens que passar a tua mão mais tempo no meu pêlo. É que um amuo não passa assim; tenho que levar miminhos consequtivos e só então é que vamos ver se passa ou não...
Eu, nestas coisas, sou um bebé:)
Lúcia,
Dou-te os meus sinceros parabéns pela vitória dos leões!
Está bem assim?:)))
Agora não tenho tempo para mais miminhos; só mais logo.:)
Lúcia,
No meu post das 2:12, dei os parabéns ao Sporting!
Sei que não está muito explícito, pois parece que era dirigido à Yulunga - falta de parágrafo!
Era para os sportinguistas em geral e portugueses, claro!
Saudações,
Débora
DÉBORA
Mão à palmatória. A única benfiquista a quem não foi preciso mendigar uns parabenzitos, é aquela cujo post não dei conta.:(
Perdoa-me a injustiça:(
E obrigado pelo miminho:)
Que seca de blog! As conversas de quem não tem nada de jeito para comentar ao post. Futebol, gracinhas idiotas e moscas, não? A mninha mulher a dias não faria melhor...
Caro anónimo das 4:12H:
Não se esqueça de pedir algumas lições de educação, lisura, humor e humildade, entre outras à boa da sua mulher a dias!!! Tenho a certeza de que aprenderá muito!
Abraços
Débora
Muito obrigada pelas palavras de conforto.
As mulheres, afinal, ainda são solidárias umas com as outras..
Fora da lei
Olha que coisa gira.
Lembrei-me de repente da linguas dos P´s.
Não fazia a minima ideia que Pericles entendia português com sotaque :-)
O que uma pessoa aprende.
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