sexta-feira, setembro 09, 2005

Nem só Brel falou dos velhos amantes. Ou da velhice do amor?

Años.

El tiempo pasa,
nos vamos poniendo viejos
y el amor no lo reflejo como ayer.
En cada conversación
cada beso, cada abrazo
se impone siempre un pedazo de
razón.

Pasan los años
y como cambia lo que yo siento
lo que ayer era amor
se va volviendo otro sentimiento.

Porque años atrás
tomar tu mano, robarte un beso
sin forzar un momento
formaban parte de una verdad.

El tiempo pasa
nos vamos poniendo viejos
el amor no lo reflejo como ayer.
En cada conversación
cada beso, cada abrazo
se impone siempre un pedazo de
temor.

Vamos viviendo,
viendo las horas que van muriendo,
las viejas discusiones
se van perdiendo entre las razones.
A todo dices que sí,
a nada digo que no
para poder construir
la terrible armonía
que pone viejo los corazones.

Porque el tiempo pasa
y nos vamos poniendo viejos
y el amor no lo reflejo como ayer.
En cada conversación
cada beso, cada abrazo
se impone siempre un pedazo de razón.

Pablo Milanes.

48 comentários:

Anónimo disse...

A experiência que se adquire com a idade, é boa conselheira em muita coisa da vida. Porque não entender o "a todo dices que sí, a nada digo que no" como uma forma 'sábia' de estar no amor, em vez de vermos nisso algo de decrépito ?!

Anónimo disse...

Prof.:
Gostei do mote para o fim de semana. Lindo esse poema mas suscitador de muitas reflexões. Que agora não posso fazer.

Queridos Murcons:
Não irei ao jantar e, como se costuma dizer, só faz falta quem lá está.

Divirtam-se. E a ver vamos se, na próxima semana, os comentários variarão o tom quando dirigidos a alguém que já se conhece.

Vai ser giro ver isso. (Já que não vou ao jantar ao menos tenho que arranjar alguma diversão).

Bom, deixo-vos esta mensagem a todos:

"Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente, trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol."

Antº Ramos Rosa.

DIVIRTAM-SE!

Anónimo disse...

Prof.: Mesmo à pressa não posso deixar de dizer que estas palavras mexem particularmente comigo, principalmente a expressão "terrível harmonia".
É um pouco brutal...

"Vamos viviendo,
viendo las horas que van muriendo,
las viejas discusiones
se van perdiendo entre las razones.
A todo dices que sí,
a nada digo que no
para poder construir
la terrible armonía
que pone viejo los corazones

Agora sim, XAU.

Anónimo disse...

Dr. Murcon
Lá vou eu discordar outra vez.
Que sina...

"Pasan los años
y como cambia lo que yo siento
lo que ayer era amor
se va volviendo otro sentimiento."

Porquê tornado-se e não acrescentando: mais ternura e mais carinho?

Que raio de chavão é esse que os mais velhos vão transfomando o amor em outra coisa?
E porque não com a sabedoria e com a tranquilidade irem acrescentando sabiamente outros sentimentos ainda mais fortalecidos?

Anónimo disse...

TANTO E TÃO POUCO

ELE É CRIANÇA VAGABUNDA
NESTE MUNDO ATORMENTADO
VIVE NOS SONHOS DOS OUTROS
MAS SÃO POUCOS E CALADOS.
ELA É FOGO NA ESTRADA
TÃO CANSADA E PEQUENINA
MAS OS SONHOS QUE ELA INVENTA...
CAEM NA LAMA DO DIA
ARREPIA A SOLIDÃO
JUNTOS À NOITE ENCONTRADOS
MAGOADOS CAÍDOS NO CHÃO.
É ENTÃO QUE FAZEM OS FILHOS
NOS TRILHOS DO DESAMOR
O AMOR É TANTO E TÃO POUCO
SÓ LOUCOS FICAM NA DOR.
FAZEM AS CONTAS DOS ANOS
NOS DANOS DO CORAÇÕES.
ESQUECEM A VIDA
E A MORTE É DONA DA SORTE DOS DOIS.
NÃO QUEREM VER-SE AO ESPELHO
VELHOS DE MEDO DE SER.
E OS SONHOS QUE OS ASSUSTAM...
CAEM NA LAMA DO DIA
ARREPIA A SOLIDÃO
JUNTOS À NOITE ENCONTRADOS
MAGOADOS CAÍDOS NO CHÃO
É ENTÃO QUE LEMBRAMOS OS FILHOS
NOS TRILHOS DO DESAMOR
O AMOR É TANTO E TÃO POUCO
LHES RESTA DAQUELA DOR.
ELE AGORA É CRIANÇA
NA ESPERANÇA CONSENTIDA.
ELA É FOGO NA ESTRADA
TÃO CANSADA E REPETIDA
CHORAM QUE A VIDA É PEQUENA
PENA SEM RISOS NEM PAZ
E OS SONHOS ONDE ESTÃO?...
CAEM NA LAMA DO DIA
ARREPIA A SOLIDÃO
JUNTOS À NOITE ENCONTRADOS
CAÍDOS ATADOS NO CHÃO.
É ENTÃO QUE VÊM OS FILHOS
NOS TRILHOS DO DESAMOR
O ÓDIO É TANTO
E TÃO POUCO
QUE SE CONFUNDE COM AMOR.


Letra: António Branco
Música: José Mário Branco

Anónimo disse...

yulunga 6:34 PM

"Que raio de chavão é esse que os mais velhos vão transfomando o amor em outra coisa ? E porque não com a sabedoria e com a tranquilidade irem acrescentando sabiamente outros sentimentos ainda mais fortalecidos ?"

Mas isso pode ser a tal transformação do amor noutra coisa... Ou não ?!

Anónimo disse...

fora da lei
NÃO, NÃO PODE!
Eu acho que me expliquei tão bem, caramba.
Leste, acrescentar?

Anónimo disse...

fora da lei
Não, não pode para mim, claro.

Anónimo disse...

fora da lei
Já sei que me vens dizer que se acrescentarmos coisas más o amor altera para outro sentimento e aí terei que concordar.
Depois vais-me dizer se alterou com o bom também se altera com o mau.
Poupei-te trabalho ;-)

Anónimo disse...

Mas depois eu digo que o bom nesta situação não altera, enobrece.

Anónimo disse...

Até amanhã maralhal (para uns).
Bom fim-de-semana maralhal (para outros).
Boas blogadas.

Anónimo disse...

Infelizmente ainda estou "verde" neste blog... mas dificilmente o vou "largar" :-) É balsâmico...
Espero aqui descobrir maneiras diferentes de "dizer" e "pensar"...as mesmas coisas!!!
Bom fds pra todos!
Milay

Anónimo disse...

Don Júlio ... Milanes

Por fin, escuchar tu voz a todo pulmón... hombre, aquí me tienes "En cada conversación
cada beso, cada abrazo -

se impone siempre un pedazo de razón" !!

Mas … mañana … nada mejor que salir del Porto y explorar las maravillas de Portugal, esta Tierra de Gracia (aunque algunos se empeñen en convertirla en Tierra de Des-gracia), olvidándonos de la radio, el periódico, el trabajo, el blog y el acelere citadino.

Hasta mañana cariño

Anónimo disse...

Duvido, e, é muito pouco provável, que o Júlio Machado Vaz, se coloque a ler todos os vossos comentários, além de ser uma crueldade para o homem, denota uma falta de respeito. Colocando em risco a sua abertura, ao poder comentar-se...
Por outro lado, se realmente tem alguns problemas que os angustiem, marquem simplesmente uma consulta para a secretária do seu consultório, e confrontem-se olhos nos olhos com o Dr. expondo desta forma, os vossos problemas, afim, de serem ajudados clinicamente.

Agora não abusem, fazendo disto correio electrónico, pois "vários de vocês" comentam os mesmos post's três e quatro vezes e por vezes até mais... Para quê digam-me lá? Se existe alguma justificação que os leve a proceder desses modos tão despropositados.. Ou têm de escrever aqui as vossas contradições, para assim acreditarem que são possuidores de coerência e da lógica. Pensem nisto!
Suas cabecinhas "pensadoras"!

Anónimo disse...

Parece que as pessoas se cansam, se fartam uma da outra, se ignoram e tornam insensíveis ao que possa acontecer ao outro.

É como diz o noise, lá pelos 13 - 14 anos de "junção" (que eu estenderia aos 15 - 16), a coisa implode de uma maneira ou outra. Deixa de haver conquista.

Talvez devessesmos repensar as relações afectivas, introduzindo-lhe periodos de afastamento reequilibradores e aferidores da relação.

Os que pretendessem ter filhos deveriam planear esse afastamento depois de uma certa idade dos mesmos, sem dramas e com naturalidade.

Anónimo disse...

Friederich, meta-se na máquina do tempo e vá dar uma voltinha à Assembleia Nacional. Não se esqueça de passar pelo Largo do Carmo e recolher as instruções do dia.

Anónimo disse...

Olá a todos!

A esta hora devem estar radiantes no jantar)))) A vingança vai ser terrível))))
Concordo com a Yulunga. Porque raio o Amor tem que se transformar noutra coisa?
O Amor não pode ter várias manifestações? Penso que sim ...
Se calhar, deveríamos começar por definir concretamente o que é o amor, para depois concluirmos se este sofre metamorfoses ...
De uma forma simplista e por definição, o amor é o sentimento que nos impele para o objecto dos nossos desejos.
Este sentimento não se pode manifestar de formas diversas? Creio que sim ... a mania de adulterarem as coisas ...
O poema é lindo, claro - mas reflecte a convicção do poeta - não é científico, se é que o amor cabe na ciência.

Já sei que nos próximos dias, ninguém vai ligar nenhuma aos que não foram ao jantar - os comensais vão-se dedicar uns aos outros))))

Boa jantarada!

Saudações,
Débora

Rui Diniz Monteiro disse...

É simples, não sei do que aqui se fala. Talvez um dia venha a saber.
Estou a escrever apenas porque lanço o convite para a leitura do conto "A dúvida" que trata superiormente este tema. Aqui:
http://relogioparado.blogspot.com/2005/08/dvida.html
Cumprimentos, Professor!

Anónimo disse...

“Porque años atrás
tomar tu mano, robarte un beso
sin forzar un momento
formaban parte de una verdad”

Essa verdade exuberante, hoje mais esfoliante e exigente.

andorinha disse...

Belo poema mas ao mesmo tempo inquietante pela mensagem que dele transparece.
Parece-me uma visão muito desencantada do amor entre pessoas mais velhas. Todo o amor se transforma "nisto" com o passar do tempo?
"A todo dices que sí
a nada digo que no
para poder construir
la terrible armonía
que pone viejos los corazones".
Que visão tenebrosa esta!
Nada se questiona nem se procura como dantes, minguém contraria ninguém. Porquê? Corre-se o risco de destruir a harmonia?
Mas será isso harmonia ou apenas o marasmo dos dias que correm sempre iguais?
"Terrível harmonia" - dá que pensar uma relação que é caracterizada desta forma.

Anónimo disse...

Prof JMV e Maralhal,

Desejo um bom jantar a todos!

Espero que seja apenas o primeiro. Talvez possa ir ao segundo, quem sabe em Lisboa:)...

A "velhice do amor" é uma bela expressão, como se o amor também tivesse idade:). Até porque um "amor velho" não é a mesma coisa que um "amor gasto".

maria disse...

“Uma praia que não deixa ninguém indiferente, ou se ama perdidamente ou se detesta.”
Estava dado o mote. Metemo-nos ao caminho, que confirmou exactamente o descrito no guia e ao fim de quatro quilómetros e meio chegamos a um rectângulo de luz. Algumas viaturas variadas estavam paradas na antecâmara do areal – depressão esboçada por uma linha de água perdida. Algumas tendas. O areal com 1,50Km de extensão está contido por falésias que se desdobram em embasamentos xistosos e calhaus rolados. Do lado poente, entre a falésia e o mar ainda há lugar para uma língua de areia que se mistura ondulante nos calhaus. Do lado nascente, a água límpida desenrola-se por entre as pedras deixando ver areia dourada do fundo, filtrada pelo verde esmeralda transparente da água, ao longe mais azul.
Os poucos habitantes da praia distribuem-se pelas rochas e deambulam em serenas observações. Outros pescam. Cada um – um universo. O vento forte contribui para esse isolamento cósmico.
Na antecâmara da praia, estava parado um triciclo com uma capota e uma cortina que garantia a privacidade à caixa. Sentados estavam um homem e uma mulher enrolados em mantas de xadrez – a dele azul e a dela vermelho escuro. No dizer dos meus filhos, dois velhotes. Confirmo que tinham para cima de sessenta anos. Ao fim da manhã – que em férias se prolonga até às três da tarde, desceram à praia, enrolados nas mantas, olharam em volta, pousaram suavemente as mantas e partiram nus para o mar. Primeiro ele e depois ela. Deslizaram na limpidez da água e na crueza da luz por longos e pacíficos momentos. Depois saíram da água, enrolaram-se nas mantas e regressaram ao triciclo.
Nós, tivemos o privilégio de encontrar o paraíso.

Anónimo disse...

Prof JMV, lembro-me do meu professor de Genética ter dito que o primeiro trabalho a fazer quando nasce uma criança com deficiência neonatal severa era "desculpabilizar os pais" porque a maioria deles tem a ideia que podia ter feito algo para evitar mesmo quando a ideia parece absurda. E continuava, dizendo que a culpa era um sentimento absolutamente devastador.Extrapolando para um plano mais geral, o que lhe apraz dizer sobre esse "sentimento devastador"...poderia "postar":) algo sobre isso?

Saudações

Anónimo disse...

Há, no olhar do velho lúcido, um brilho que flagra o engodo com que trajamos os sentimentos.
Ele saberá, do alto da sua experiência de vida, o quanto dói, o quanto alegra o quanto desinquieta a vida!

Mordo a maçã verde e arrepia-me a vertigem do descoberta!
Olho, então, de frente o velho e em completo silêncio: vemos o mesmo! Compreendo que é inútil trajar - estamos nus de alma exposta, todos os que passam…
Controlo o impulso de perguntar ao velho o que fazer… O tempo dirá o que vale... que fazer das nossas mãos.

Pamina disse...

Boa noite,

Já me tinha despedido no outro post, mas ainda arranjei um tempinho para passar por aqui.
É um poema muito bonito e que retrata bem a vivência de tantos casais. Como a Andorinha (9.05), também achei a penúltima estrofe inquietante.
No post de ontem, a palavra-chave era indiferença (nessa situação, desejável). Acho que se pode dizer o mesmo do post de hoje (embora indesejável). Que haja tudo entre um casal, menos indiferença. Quando se chega a esse ponto, então não resta nada. Mas, como diz o Gonçalo (9.54), um amor pode ser velho sem ser gasto: veja-se a bela história da Maria (10.00). Não sei se é ficção. Eu vi mesmo, numa viagem de autocarro para o Algarve, um casal de velhinhos noruegueses de mãos dadas e cabecinha no ombro durante a viagem inteira (não, ela não se estava a sentir mal, era ternura mesmo).

Bom fds.

Anónimo disse...

Caro Prof.

É esta uma "posta" misericordiosa? Para pôr os séniores entretidos, enquanto jantam outras postas?
Mesmo que não leia este comentário aqui declaro que acho o poemazinho, embora formalmente comestível, uma verdadeira ementa de clichés. Os velhinhos, coitadinhos, sem vigor mental, nem físico,batendo a bola baixo à juventude presente e mergulhados na perda da sua...; velhinhos e velhinhas que não fodem, nem se vêm. Será este Pablo que prercisa de "Viagra"? Houve um outro Pablo (Picasso) que criou, pintou e lambeu e foi lambido até à morte!
Era o meu sonho! Morrer a dar uma queca, caro doutor. E olhe que sou gaja.

As evidências naturalistas do "nasce, cresce e morre", táo lindinho, ´tão "poético", tão esotérico diria, não me dão pica nenhuma. O erotismo é cultural; é da mente humana. As plantas e os animais nada sentem ou sabem disso. Dizemos que as orquídeas são um símbolo sexual -lembra-te da orquite ...- mas somos nós que o dizemos. As orquídeas nascem inocentes. As mulheres menopáusicas ou post, que pensam ficar sem tiso, é mentira! É tudo da cultura sacana castradora do feminino.Por que será que só agora se fala de andropausa?
Confiai, jovens, que ides ter Amor até à Morte, cujo estretor é de resto, semelhante a um excelente orgasmo.
O mito de Fausto anda mal. Os Faustos e Faustas de 2005 não precisam de vender a alma.

Anónimo disse...

O anóbimo anterior tinha o nick: Fausta 2005. Não percebo porque não entrou.

Fausta 2005

Anónimo disse...

Lúcia: "Queridos Murcons:
Não irei ao jantar e, como se costuma dizer, só faz falta quem lá está. ... Divirtam-se. E a ver vamos se, na próxima semana, os comentários variarão o tom quando dirigidos a alguém que já se conhece."

Debora:"A esta hora devem estar radiantes no jantar)))) A vingança vai ser terrível))))...Já sei que nos próximos dias, ninguém vai ligar nenhuma aos que não foram ao jantar - os comensais vão-se dedicar uns aos outros))))"

Gonçalo:"Desejo um bom jantar a todos! Espero que seja apenas o primeiro. Talvez possa ir ao segundo, quem sabe em Lisboa:)..."

anónimo: "É esta uma "posta" misericordiosa? Para pôr os séniores entretidos, enquanto jantam outras postas?"

...realmente isto é "uma posta de pescada" e ainda por cima com estas "espanholadas", só se pode dizer:"El tiempo pasa"


...agora é que fez o Clube!!!

Vera_Effigies disse...

Acho que o amor não tem idade, por isso escrevi:

Amor
Palavra grande e mágica,
O fio condutor de todos na vida
Palavra que todos conhecem
Sem que haja idade para ser vivida.

Emoção forte
Que nos põe sem norte
Intensa, viva, complexa e atractiva.

Não tem idade, peso ou medida
Não tem hora e local de chegada e de partida
É sim, um sentimento pleno e cheio de vida.

Bom fim de semana.

Anónimo disse...

Mas essa de "emigar" a dar uma -porque ambos dão - faz-me lembrar um poema belíssimo do David Mourâo Ferreira, salvo erro "Os amantes de Pompeia", em que o poeta fala dessa "lava" última que os amantes enleados, não se aperceberam se era interna ou externa,

Anónimo disse...

Meu caro professor, primeiro uma dúvida, quem cantava isto não era um tal Patxi Andion, ou coisa parecida??? - eu sei que volta não volta o alemão ataca-me, mas...
Mas vamos então comentar esse fabuloso poema (seja ele de quem fôr).
E eu citaría um outro poema, desta vez da nossa (FE)
"Quem disser que se pode amar alguém durante a vida inteira, é porque mente..."

Uma noite descansada

plim

Anónimo disse...

A FE já foi muito ultrapassada, literariamente, nacional e internacionalmente.É uma referência passadista que ainda serve uns grupos cantantes que ninguém lá fora conhece.Não há um Alguém mas diversos Alguéns. O que de resto fez Florbela, que teve diversos amores. Mas ao que consta da sua epistolografia e dados biográficos, muito pouco compensadores a nível de realização erótico-sexual.
O que interessa é manter a chama em nós. O estímulo parte de nós próprios.
Não

Elsa disse...

"Un pedazo de razón" que o coração bem conhece.
Um beijinho, Professor.
:)

ATÉ2009 disse...

Andava eu a blogar quando vi num blog a sujestão para visitar o Murcon. Claro que só podia gostar, quanto mais não fosse por se tratar de um blog elaborado por um companheiro de brincadeiras. Brincamos e crescemos juntos na Rua Anselmo Braancamp, onde lanchei algumas vezes convidado pela Senhora Dona Maria Clara. Aos homens é costume dar um abraço, aos amigos eu dou um xi-coração. É um abraço carregado de saudades daquela rua larga, solarenga, sossegada e limpa (havia lá a Sociedade Nacional de Sabões), saudades do sossego e da segurança. Xiça que as saudades tornam uma pessoa triste e nós ainda estamos a crescer e temos um futuro pela frente. Um xi-coração Júlio.

ATÉ2009 disse...

Com a pressa de fugir das saudades, escrevi "sugestão" com um J de Júlio, e esqueci-me de dizer que um tipo bloga muito melhor se estiver a ouvir esta maravilhosa música. Outro xi-coração.

Anónimo disse...

Apesar de todos os tropeções que vamos dando, e ao fim de mais de três anos de casamento (muito choro e muita aprendizagem!), cada vez mais acredito que o amor pode não morrer, pelo menos antes de nós.

Parece que o jantar é hoje... tenho muita pena de não poder ir e espero que corra muito bem. Quem sabe, se o próximo for em Lisboa? ;)

Anónimo disse...

maria 10:00

tu deslumbramiento ... tan singular y desinfectante ...

Anónimo disse...

cê tê

Sublime, esto:

"Controlo o impulso de perguntar ao velho o que fazer… O tempo dirá o que vale... que fazer das nossas mãos. "

Anónimo disse...

fausta

"Não há um Alguém mas diversos Alguéns."

Há um só Algarve mas há diversos Alentejos.

Anónimo disse...

fausta 2005

Este pasado fin de semana fui con mis viejos a hacerle un "cariñito" a la casa de Teruel, la cual en particular yo tenía medio olvidada. Esa casa significa MUCHO para toda la familia, la construimos nosotros, de fin de semana – en fin de semana. Retomé el entusiasmo de mis viejos y me fui a ayudarlos a montar la "concertina", a terminar las conexiones de las cloacas, cortar un árbol, etc. La experiencia fue un "revival" de aquellos días, lo único es que al parecer mi mano izquierda se acostumbró al teclado y ya no le gusta mucho el mango del hacha.

Guapa, yo amo mis viejos – tu no?

Anónimo disse...

"Mordo a maçã verde e arrepia-me..."
Cê Tê, está na altura de cuidares da tua saúde oral. Que tal uma pasta dentrífica que combata a sensibilidade?

Anónimo disse...

O humor é o prumo da minha vida!
Anonymous (LOL) tem toda a razão: Há "dentríficos" para atenuar a euforia e o enjoo da lucidez.

Anónimo disse...

A Senhora Dona Maria Clara tinha uma voz linda e foi uma grande cançonetista portuguesa, que passava constantemente na rádio. Têm aparecido efemérides de vozes de menor valia. Por que não desta?
Também eu tive um padrinho de baptismo, que morava em Anselmo Braancamp, ao lado de uma casa que tinha um azulejo com a Sr.ª da Conceição, onde o meu pai me obrigou ´todos os Domingos de Ramos, até aos meus 11 ou 12 anos, a "levar o ramo ao padrinho".

Anónimo disse...

Concordo com a Fausta!

Quanto cliché. Poema lamechas e generalista.

É certo que o corpo envelhece e a alma adapta-se (o contrário, fará sentido?) mas que conversa é essa que "envelhece os corações", no entanto, enaltece a harmonia?!!

Vou ali, venho já.

Chilango Power

Anónimo disse...

Caro anónimo/a

Ainda bem que concordas, que há muita lamechice e palavreado meloso a fazer-se passar, neste e noutros textos, por profundo achado.
A harmonia do poema/cação é a da desistência simplória, mais ou menos queixosa. Comenta tu, também mais esta gente, rica de "sindromas" mas pobre de boas e geniais leituras. Fazes falta.
Escrevinhador?
Lobo e hiena das estepes?
Pamina?
Noise, sem banda desenhada e sem "canadas" do Profe?
Gosto muito de vos ler.

Anónimo disse...

Caro profe,
O "Divino Estrábico" fazia muito bem em partilhar com o Castor(suponho que lhe escrevia da frente de guerra) e vice-versa, as suas impressões eróticas, extra-relação principal e vice-versa.
Tenha paciência, mas a maior parte das pessoas são altamente desinteressantes, no seu merdoso servilismo a mesquinhices, rituais vazios, trafulhices. Isto não é arrogância intelectual, mas bocejo, puro bocejo. Por isso, ainda mais admiro o Pólux, que aliás era geminiano, como Pessoa.

Anónimo disse...

"mas a maior parte das pessoas são altamente desinteressantes, no seu merdoso servilismo a mesquinhices, rituais vazios, trafulhices."

"Isto não é arrogância intelectual, mas bocejo, puro bocejo."

"Por isso, ainda mais admiro o Pólux, que aliás era geminiano, como Pessoa."

E também o Adolfo.

Se isto não é arrogância ?? !!

ai que bocejo aunmmmm aummnn !

Anónimo disse...

Qual Adolfo? O Luxúria Canibal?
Hoje, nem vou precisar do ? Xanax? com estes comentários..E depois por que é que a Simone não havia de gostar de lavar os pratos ao americano? Lá por ser feminista, até podia ser uma variante erótica! Bem digo eu que vocês psis não percebem nada da poda...