quinta-feira, setembro 08, 2005

Os opostos.

Um dos problemas quando discutimos amor e ódio é a nossa tendência para raciocinar em termos de conceitos opostos e mutuamente exclusivos - o ódio opor-se-ia ao amor e os dois sentimentos não coexistiriam. Pelo contrário, um anunciaria o fim do outro. Na clínica - e nas nossas vidas... - observamos que as coisas são mais complicadas. Desde logo, porque somos bichos ambivalentes. Mas também sou muito céptico quanto à possibilidade de declarar morto o amor na cabeça de alguém que passou a odiar o outro. O mais das vezes, o fim do amor apenas é seguro quando deixamos de rezar para que a pessoa seja atropelada:); ou já não tememos encontrá-la com um braço que não o nosso por cima dos ombros. A pacificação está na indiferença, não no ódio, que continua a ser uma forma de dependência. Em raciocínio dicotómico, poderíamos dizer que nesses casos o oposto do amor não seria o ódio, mas uma espécie de "amnésia afectiva".

236 comentários:

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amok_she disse...

Eu diria q amor e ódio são faces da mesma moeda...

andorinha disse...

Júlio,
Desta vez concordo com tudo o que diz.:)
"...somos bichos ambivalentes". Se somos!!!
"Mas também sou muito céptico quanto à possibilidade de declarar morto o amor na cabeça de alguém que passou a odiar o outro".
Também eu.
E para mim o mais relevante - "a pacificação está na indiferença, não no ódio, que continua a ser uma forma de dependência".
Amanhã volto ao tema.:)

Anónimo disse...

...e muitas vezes estão ambos na mesma face!!

Parabéns pelo blog. Gostei particularmente deste post.

amok_she disse...

"a pacificação está na indiferença, não no ódio, que continua a ser uma forma de dependência".

...aquele 'continua' quer dizer q o amor...é uma forma de dependência...?

:->

Anónimo disse...

Sou mãe, este tema diz-me muito, gostaria de lhe escrever meia dúzia de letras em privado, posso?
Obrigada

andorinha disse...

Amok_she,
E não é o amor uma forma de dependência?

amok_she disse...

Ainda quero crer q...pode(podia) ñ ser...

andorinha disse...

Dependência emocional é de certeza.

Julio Machado Vaz disse...

mae,
Claro.

Anónimo disse...

n sei o seu mail, o meu é
osfilhos@yahoo.com
obrigada

andorinha disse...

Júlio,
Só uma pergunta - "amnésia afectiva" porquê?
Não será necessário esquecer, basta não odiar.
O tempo, muitas vezes, encarrega-se disso...

amok_she disse...

Andorinha, desculpa lá mas...nesta "fase do campeonato" recuso essa associação amor=dependência...quer dizer: recuso=luto p q ñ seja!;-)

amok_she disse...

ó passaro de arribação mais q arribado!...como é q se deixa de odiar sem recorrer à "amnésia"???...m'ensina q'eu preciso...;-)

amok_she disse...

mae...

...desculpa lá, mas...ñ entendi a lógica do "Sou mãe, este tema diz-me muito...", qual tema?...o ódio?;-)...penso q o amor de mae é dos poucos (único?) q, a existir, ñ "bate" bem com ódio..é assim um amor como q fora do mundo da razão...a existir, reforço!, pq há mães e mãezinhas...

...embora, pensando bem, qd entro nos quartos dos meus filhos fico capaz de os...odiar!!!;-)))

Unknown disse...

como diria a Elis Regina:

"porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões."

vale a pena ouvir a canção einteira

Anónimo disse...

amok_N percebeu o que eu queria dizer, porque eu n disse nada...

andorinha disse...

amok,
Não tenho receitas mágicas.:)
Mas penso que o tempo ajuda a deixar de odiar sem amnésias. E tentando entender e aceitar as razões do outro.
Falo por experiência pessoal - na altura do rompimento tive um ódio de morte à pessoa; hoje em dia existe a pacificação da indiferença.

Anónimo disse...

Não poderia estar mais de acordo, essa foi a teoria que eu adoptei para ver o mundo há minha maneira. Porque já amei muitas vezes e de variadíssimas formas mas desconheço o sentimento do ódio. Enquanto a indiferença, essa, está sempre presente em mim porque foi a defesa que encontrei para a tristeza não se apoderar de mim!
Abraços

amok_she disse...

É claro q ñ estamos a falar deste ódio:
Fuga do Ódio

Queres amar a vida e não te deixam. Tens de respirar o ódio, o insulto, o bafo azedo do vexame e isso faz-te mal. Emanações de um pântano de febres, de esgotos a céu aberto com o seu fedor de vómito. Um dos tormentos do inferno medievo era esse, o fedor - a essência da podridão. E o que te fazem respirar de uma flor, do aroma de existires? Porque é que o ódio é assim fundamental para os teus parceiros em humanidade existirem? Têm uma estrutura diferente de serem, Deus fabricou-os num momento de mau génio. Vale a pena irritares-te contra a existência da víbora ou do touro?

Vergílio Ferreira, in 'Escrever'


...qd referimos o ódio reverso da moeda...pois não???:->

Andorinha...

O tempo...pois, o tempo...o ódio alimenta-se, recusando a "amnésia", pq se continua a amar...e qd o amor morrer, pq todos morrem!, o ódio extinguir-se-á, naturalmente...

Anónimo disse...

Julio
onde raio posso encontrar o seu emai?
M

Anónimo disse...

Dizer "amo-te" a alguém é declarar-lhe que o elegemos para "levar" connosco. Nesse TE está a imposição a outrém do meu Eu amante. Aí começam os egoísmozinhos pintados de cor-de-rosa.

Anónimo disse...

Cor-de-rosa ou azul. Não se veja qualquer sexismo aqui.

Anónimo disse...

Prof.
"A pacificação está na indiferença, não no ódio, que continua a ser uma forma de dependência. Em raciocínio dicotómico, poderíamos dizer que nesses casos o oposto do amor não seria o ódio, mas uma espécie de "amnésia afectiva"."

Pelo que percebo, não amamos por oposição ao ódio, nem odiamos por oposição ao amor. Mas temos estado a falar de relações amorosas, eminentemente.
Há, no entanto, situações diversas. Por exemplo, se alguém com quem não temos qualquer tipo de relação nos maltratou ou maltratou alguém da nossa família, esse ódio, essa raiva contida, não germina por oposição ao amor, certo? Nesses casos, o melhor mesmo, resolvidas as questões, é o desprezo – como se nem existissem. Ignoram-se e arruma-se o assunto. Será isto ódio encapotado? Não sei – é pelo menos o propósito de que não tenham mais hipótese de voltar a prevaricar.

Nas relações amorosas, a indiferença pacifica, efectivamente. Mas será assim tão difícil atingir esse patamar? Ou será que o nosso sentido de posse e de perda, nos dificulta a vida? Se considerarmos que o outro é um ser tão livre como nós, com direito às suas opções, porque não encaramos de ânimo leve as separações, ainda que nos custe?
Confesso que nunca tive esse problema. O que acabou, acabou naturalmente, pelo menos para mim. E o braço noutro ombro, não me faz diferença nenhuma. Estarei fora da “norma”? Ou será o Prof. um romântico incorrigível?

Saudações,
Débora

Vera_Effigies disse...

Sim. Ódio não é o termo.
Acho-o muito forte atendendo a que somos acometidos de - Amor próprio ferido, impotência, perda de algo que consideramos nosso (instinto de posse).
Porque não chamar-lhe revolta?... insatisfação?... insegurança?...
O que me intriga nisto tudo é que, neste sentimento post "parto tirado a ferros", não interessa que os pais da criança sejam bem e mal formados, todos têm dores post parto que manifestam das mais variadissimas maneiras, e pior, menos boas.
"O tempo é o melhor remédio"
Tudo de bom.

Anónimo disse...

Ninguém é só mãe. E sobretudo não se é a mesma mãe através da vida.Como dizia o Eugénio (e cito de memória):"Esqueceste-te que as minhas pernas cresceram (Mãe) Que o meu coração se tornou do tamanho do mundo/ e por isso o nosso amor é infeliz"

amok_she disse...

Não se Ama uma Pedra

Amar é reconhecer nos outros um ser misterioso, e não um objecto - tu eras uma vibração à tua volta, não a estreita presença de um corpo. Aqueles que não amamos nem odiamos são nítidos como uma pedra. Sentir neles uma pessoa é começar a amar ou a odiá-los. Só amamos ou odiamos quem é vivo para nós. («Nunca amaste ninguém...»).

Vergílio Ferreira, in 'Estrela Polar'


...mas pq se parte do principio q o ódio q complementa o amor é passível de existir numa ruptura??? ...estão a renegar a ideia de q o amor e o ódio podem coexistir numa mesma relação...q não acabou!...quem sabe se devido a essa mesma coexistência?!?

Anónimo disse...

Então?! Há mais de 30min que ninguém comenta?! Pronto, 'tá bem. Vou dormir também! :-P

Anónimo disse...

És o "amok" du Stefan Zweig?

Relações de amor-ódio, ou melhor
dizendo de merdoso-amor e merdoso ódio há aos pontapés a la carte, no conhecida instituição humana chamada Família e não só. As pessoas arrastam uma espécie de montanha russa durante décadas, com cenas constantes e tréguas na cama, ou à mesa. Casais, mães-filhos, pais-filhos, irmãos. E não se esqueçam de "Who is afraid of Virginia Woolf" do Tenesse Williams.

Quanto ao excerto do Virgílio, peca por um adolescente e dicotómico amor-ódio, com umas metafísicas "energéticas" serôdias e delambidas, sec.XIX requentado, apesar das incursões no "nouveau roman". Gosto de uma lucidez mais abandonada e feroz. Prefiro ler os comentários do Noise

Anónimo disse...

Y luego, una serie de acontecimientos que no pueden ser considerados amor ni odio, mucho menos por sus consecuencias;

tan solo "amnésias afectivas"

Anónimo disse...

"Sentir neles uma pessoa é começar a amaá-los ou a odiá-los"


Este VF disse muita patetice. Basta ler as "Contas-Correntes".


Contactei, privei com pessoas admiráveis,amigos, amigas de diversas áreas do Conhecimento, mestres que não só me ensinaram como me "ensignaram". Mas nunca me passou pela cabeça pedir-lhes namoro e muito menos odiá-los. Também admiro o JMV. Um dia destes peço-lhe namoro e como ele me vai dar tampo, pode ser que d~e para meias solas de ódio.

Anónimo disse...

será que com o progresso até o que era de mais simples explicificar dois sentimentos opostos (odio e amor, acresce agora a indiferença que faz diferença? somos vegetais?que raio de vida é esta? o que fazemos por cá? será o homem capaz de descobrir tudo e explicar tudo? será?
desculpe se abusei do espaço, mas quis deixar aqui a minha opinião.
gostei de ler este debate aqui. parabéns pelo blog.
http://amcosta.blogs.sapo.pt
cumprimentos

Anónimo disse...

Júlio, sobre este trecho:

"O mais das vezes, o fim do amor apenas é seguro quando deixamos de rezar para que a pessoa seja atropelada:); ou já não tememos encontrá-la com um braço que não o nosso por cima dos ombros.",

talvez fosse melhor escrever "... atropelada e/ou já não tememos ..."

Por outro lado, a eventual existência de outros factores poderão, repito, poderão condicionar a qualidade da "indiferença afectiva".

Ao introduzirmos os filhos e a relação que através deles se estabelece, a qualidade de relação que o casal venha a estabelecer por essa via, os acordos e os desacordos sobre as decisões de "governação paternal", tudo se torna mais complexo.

Anónimo disse...

Bom dia a Todos,
Estes ódios e amores são tão simples e complicados como o acto de respirar........fazem parte integrante de todo o turbilhão de sentimentos que a vida nos presenteia, jantar servido mesmo depois de já termos jantado.........a explicação lógica e concreta para os sentimentos?desiludam-se, não vai haver nunca, qd tudo parece explicado e dissecado, logo apareçe a crise existêncial de mais um "porquê? como?", e na minha modesta opinião, se assim não fosse, perderiamos "a pica" de continuar a lutar.

L'enfant Terrible disse...

Débora said...
Pelo que percebo, não amamos por oposição ao ódio, nem odiamos por oposição ao amor. Mas temos estado a falar de relações amorosas, eminentemente.
Há, no entanto, situações diversas. Por exemplo, se alguém com quem não temos qualquer tipo de relação nos maltratou ou maltratou alguém da nossa família, esse ódio, essa raiva contida, não germina por oposição ao amor, certo?
-//-

Errado :). Odiamos por amor à pessoa afectada. Não odiamos a pessoa que fez mal porque nos fez mal directamente, mas porque fez mal a alguém que amamos.

Várias vezes se diz que o amor e o ódio são duas faces da mesma moeda... eu diria que são duas ligas que constituem o mesmo anel tão difícil que é, por vezes, distingui-los. São como o Yin e o Yang, a ordem e o Caos. Se um se pode superar, em alturas, em relação a outro, um não pode existir, deixa de fazer sentido, sem o outro. E é por isso que, como o Prof. disse, não se pode odiar se ainda não se amar.

my 10cts

Anónimo disse...

Cuídate, inventor de "amnésias afectivas" …rrzz…zx…rrzz…zx! (interferencia, Manola apagando celular)

Cuídate.

smooth_word disse...

Olá Dr. Júlio e restantes bloguistas:
Após uma ausência para usufruto de férias, retorno e encontro um texto em que não podia concordar mais consigo. Como se diz por aí "been there, done that!". E hoje ao escrever este post, consigo sorrir com o que se passou, e sentir muito bem com essa indiferença que achava não conseguir conquistar.
Com consideração

Anónimo disse...

Bom dia maralhal.

JoanicaPuff! disse...

Mae,
Espero que tenha + sorte que eu.
E parece que já teve.
Em tempos vim cá, + que uma vez, pedir ajuda para encontrar um especialista em determinada doença(que especifiquei) e não obtive o + pequeno feedback do Julio.
Pelo contrario, algumas das pessoas que cá comentam, foram muito amaveis e forneceram sites e nomes.
Boa sorte

Anónimo disse...

In materia de amor-odio estoy casi segura de que va a ser muy difícil conseguir votos (mejor dicho, votantes) para llenar las curules de concejales, ni revolucionarios ni de los otros (tanto que nos visitaban y ahora andan desaparecidos) ...

Machado Vaz, a veces es bueno colearse, eso si, no amar o odiar, je, je, je

Anónimo disse...

Ontem, no contexto do anterior post, escrevi:

"Não existe amor humano sem ambivalência. Homem e mulher terão sempre um relacionamento intrinsecamente trágico, por via de um conflito insolúvel entre desejos humanos incompatíveis.

No limite do desencanto, descobre-se, então, que o amor se transformou em ódio..."

Tendo, agora, em linha de conta a explanação de JMV, com a qual concordo em absoluto, complementaria o meu "parecer" da seguinte forma:

No entanto, a paz de espírito só a atingimos quando, por exemplo, já nem nos magoa a ideia da nossa companheira arranjar uma forma de "acordarmos com a almofada espetada na cabeça".

Mas este "processo sequencial" (amor – ódio – indiferença) coloca-me a seguinte interrogação:

- Não será possível passar do amor à indiferença sem termos que forçosamente conviver com estratégias odiosas na nossa mente ?

Anónimo disse...

Parece que estamos a entrar em terreno Budista...
Harmonia dos opostos..ying e yang...

Anónimo disse...

Onde é que eu já tinha lido esta ideia antes Professor Júlio?


"E há "Amores" que são apenas ódios de destilação demorada."
(...)
"E o ódio cultiva-se e cresce nas pazes podres que muitos Amores, depois amores, vão fazendo entre a expectativa e a realização."
(...)
"Destilar longamente ódio é continuar a tentar amar no negativo da fotografia do carinho. Negamo-nos a nós próprios sentir carinho pois tentámos garantirmo-nos que o carinho será algo mais que nos é roubado. O ódio acaba por ser MEDO, outra forma de posse, o ódio é outra forma de manter alguém na nossa vida. Já não temos amor para pensar na pessoa, temos o Ódio para que ela permaneça."

Palavras roubadas ao Noise do post anterior e com as quais concordo plenamente

Anónimo disse...

Fora-da-Lei,

Acredito que sim, que seja possível, principalmente para a parte em que já atingiu a indiferença afectiva antes da formalização da separação.

Anónimo disse...

Minha cara básica esse não conta, pois partilha a arte do açougue com o Professor;)

lobices disse...

...ódio não é NUNCA o "contrário" de amor...
...quando se ama não se pode odiar, porque antagónicos, é lógico mas não porque este seja o lado oposto do amor
...deixar de amar e passar a odiar, ou como diz o JMV, passar a uma fase de esquecimento afectico (fase se amnésia) não retira o facto de que se "amou"
...quem amou alguém jamais olvidará esse "amar"
...perder-se-á, ao longo do tempo, a "presença" na nossa memória desse amor como algo sempre presente e, lentamente, ele se vai esvaindo mas NUNCA será esquecido (amnésia) nem NUNCA poderá ser subsitituido pelo ódio... aqui, o ódio é "ainda" uma forma "dura" de se amar alguém
...deixar de amar, é pois, um êrro
...ACEITAR, sim, será a solução
...se assim "tiver de ser"... se para o "objecto" do nosso amor, a felicidade para ele estiver na nossa "ausência", então amar será olhar nos olhos e dizer: "sê feliz"
...odiar, por favor, NUNCA
..amar, tão somente

Anónimo disse...

Hombre, hombre... no te voy a mentir, tu pretensión me ha hecho mucho daño y habrá otros que pagarán por ti. ¿Qué ganas crees tú que me quedan de ir a ver Garden State? ¿O cualquier otra pelicula 'independiente'? Nada, monada. Estoy harta, se acabo. No vuelvo a perder mi tiempo con ninguna película que vaya de Película, o la peli va directamente de nada, o Julia Roberts se enamora por fin, o Jennifer López pasa del Bronx a Martha's Vineyard o yo simplemente no vuelvo al cine.

Hombre, aquí me tienes. Después de dos horas de increíble estrés y nerviosismo, de ganas contenidas de gritar, incluso de golpear a mi compañero de butaca. Ahora tengo que volver al trabajo que interrumpí para estar aqui. Y bueno Hombre estoy enojada para que más que la verdad. No hay regreso, no quiero un cheque de 6 euros para el cine, no quiero nada, el daño está hecho.

Anónimo disse...

lobices

Não vou ligar à manola que deve andar mt irritada, mas tem salero, lá isso tem ...

Acho que você tem muitíssima razão qd diz: 'ele se vai esvaindo mas NUNCA será esquecido (amnésia) nem NUNCA poderá ser subsitituido pelo ódio...'

De que ódio tão danado se andará a falar aqui? Só conheço aquele de que me esqueço constantemente e de que me distraio até.

Teremos necessária e constantemente que conviver com esses sentimentos extremos?

Anónimo disse...

Nunca estive tão de acordo Prof, na verdade a indiferença é o único sentimento verdadeiramente pacificador. Se tivesse lido ontem estas palavras, não teria por certo escrito o que escrevi, ou pelo menos, tudo o que escrevi ontem em resposta ao post anterior. O ódio é dependência olá se é, e em muitos casos, uma dependência tão forte que acaba por destruir quem dela se alimenta por se tornar uma obsessão!
Viva a indiferença!!!

Anónimo disse...

Niño del e.
Lees lo que te digo? NO. Que no te engañen…(últimamente me pasa mucho ¿sabes e.? pero eso te lo contaré en otra carta)

Anónimo disse...

...cada vez mais penso/sinto, que sentimentos aparentemente opostos na sua expressão extrema acabam por se tocar...

:-))

Anónimo disse...

Mais do que aceitar, ou não, a existência e coexistência de um turbilhão de sentimentos que afecta quem perde o outro, e com isso sofre insuportavelmente,

SERÁ MUITO MAIS IMPORTANTE E INTERESSANTE SABER COMO SE PODERÁ CAMINHAR NÃO PARA A INDIFERENÇA AFECTIVA MAS PARA O REEQUILÍBRIO AFECTIVO FACE À PESSOA QUE SE PERDEU.

Em resumo, caminhar no sentido de se acabar com o sofrimento e o sentimento de perda, de preferência não utilizando o ódio ou o ódio falsamente assumido, como o instrumento para se deixar de sentir algo pela pessoa que se amou.

Anónimo disse...

o que eu penso é que estamos todos com medo de odiar...mas que mal há nisso? Não será nesse percurso entre o amor e o ódio que muitas vezes encontramos o nosso equilibrio? Nada é permanente, acho que se assim fosse depressa enlouqueciamos...
"Mas se até Jesus sentiu ódio quando destruiu o templo?!"

Anónimo disse...

PEDIDO DE ACONSELHAMENTO

Ontem ao fim da tarde, por casualidade, encontrei aqui em Lisboa um rapaz meu amigo de infância que já não via há bastante tempo, pelo facto de hoje ele viver em Setúbal.

Estranhando o facto de ele se encontrar sem carro, perguntei-lhe como é que ele iria regressar a casa. Foi quando, no desenrolar da conversa, ele me disse que recentemente tinha ganho um medo terrível de conduzir nas auto-estradas e de não se sentir capaz de passar a(s) ponte(s) sobre o Tejo a conduzir.

Segundo ele, só consegue conduzir - sem limitações de maior - dentro da cidade de Setúbal e arredores. Sempre que sai desses espaços mais fechados, entra completamente em parafuso. Tudo isto começa a ser muito prejudicial para ele, quer em termos profissionais, quer mesmo em termos familiares...

Por se sentir inibido face a esta sua limitação e não conhecer mais ninguém que tenha semelhante problema, muito pouca gente sabe do que se passa verdadeiramente com ele. Penso até que talvez ele se tenha aberto comigo porque nos conhecemos desde muito putos...

Disse-lhe, naturalmente, que deveria a ir a um médico e, como amigo que sou dele, fiquei de lhe telefonar um dia destes a dar-lhe algumas possíveis indicações nesse sentido.

No entanto, como sou ignorante neste tipo de matérias, mas sei que por aqui pulula muita gente entendida nas "coisas da mente", deixo-vos aqui uma pergunta na sincera esperança que alguém me dê uma resposta / ajuda:

- Qual o tipo de consulta mais indicada para este meu amigo ? Neurologia, Psiquiatria ou Psicologia ? Ou outra ?

Desde já agradeço uma eventual resposta a esta minha solicitação, pedindo desculpas por devassar este espaço com algo que nada tem a ver com o post em discussão.

Anónimo disse...

Desculpem a fuga ao tema, mas não resisto. O estado da Califórnia vai permitir o casamento entre homossexuais. Ver:
http://www.cnn.com/2005/POLITICS/09/07/gay.marriage.ap/index.html
(via blogue "Bicho Carpinteiro")

Seria bom que ouvíssemos, agora, o mesmo júbilo que ouvimos aquando da lei espanhola. Sobretudo se pensarmos que há por aí quem esteja sempre pronto a fabricar ódio contra os EUA.

P.S: Professor, subscrevo este seu magnífico "post". Ás vezes, um grande ódio é o melhor sinal de que a dependência está onge do fim

Anónimo disse...

Como dizia Florbela

"Ah! Nunca mais amá-lo é já o bastante!
Quero senti-lo doutra, bem distante, Como se fora meu, calma e serena!

Ódio seria em mim saudade infinda,
Mágoa de o ter perdido, amor ainda.
Ódio por ele? Não...não vale a pena...

Anónimo disse...

Rebeca, provavelmente até nem haverá mal algum, só que, ao usarmos o ódio para nos afastarmos afectivamente de quem amamos, poderá sair-nos o tiro pela culatra.

Ao utilizarmos o ódio para reprimir o amor que ainda sentimos, e na ausência de acções ou atidudes da outra parte que justifiquem de forma continuada esse ódio, poderemos sofrer uma recaída em que o amor reprimido surge com redobrada força e mergulhamos mais na dor.

Ao invés de nos libertarmos, tornamo-nos ainda mais escravos do nosso amor pela outra pessoa.

Anónimo disse...

fora da lei
Fora da cidade e zonas menos conhecidas o teu amigo entra em parafuso. Provavelmente será algo relacionado com orientação, não sei.
Talvez a JAE?

Anónimo disse...

fora da lei
Não leves a mal, mas com tanta rotunda e sem plaquinhas de sinalização qualquer um entra em parafuso.
Espero ter ajudado.

Anónimo disse...

Fora-da-lei, o caso que descreves é verídico, ou criado de forma fictícia para o assunto que estamos a discutir?

Caso seja verídico, experimenta acompanhar, o teu amigo, nas suas incursões dentro de Lisboa, transmitindo-lhe a calma necessária e toda indiferença pela pressão que os outros automobilistas possam exercer sobre ele.

Alternativamente podes sugerir-lhe que tenha lições de condução de reciclagem, através de uma escola situada mais no centro. Lembro-me da Escola de Condução Internacional, na Fontes Pereira de Melo.

Anónimo disse...

yulunga 11:52 AM

"Talvez a JAE ?"

Estou lixado contigo... Quantas "linhas" já marcharam hoje ? ;-))

Anónimo disse...

amnésico,
e será possível passarmos do amor à indiferença...sem mais? Talvez seja...comigo isso só acontece quando não é "amor"...

Anónimo disse...

Amnésico 12:15 PM

"O caso que descreves é verídico ou criado de forma fictícia para o assunto que estamos a discutir ?"

O caso é verídico... não é uma estória inventada por mim.


"Alternativamente podes sugerir-lhe que tenha lições de condução de reciclagem..."

O rapaz conduz há montes de anos, é um bom condutor e nunca teve um acidente. O problema dele é do tipo paranóia... o rapaz diz que fica como se tivesse cheio de medo... quase em pânico, usando a expressão que ele usou.

Além disso, o rapaz é um gajo normalíssimo, um ganda matulão que fez desporto durante anos a fio...

Anónimo disse...

fora-de-lei,
estive 2 anos sem conseguir conduzir, cada vez que entrava no carro tremiam as pernas de tal forma que nem conseguia manter o ponto de embraiagem... a vergonha era terrivel. Pouco depois percebi que era tão somente um dos primeiros sintomas de uma depressão que me acompanhou durante uns anos. Fiz psicoterapia durante cerca de um ano...
Comigo resultou, aprendi a controlar esse e outros medos. Fica o meu testemunho, mas não me sinto apta na matéria para dar conselhos...

Anónimo disse...

rebeca 12:18 PM

"... e será possível passarmos do amor à indiferença sem mais ? Talvez seja... comigo isso só acontece quando não é "amor"..."

Ou então com muito "treino"... ;-))

Anónimo disse...

rebeca 12:26 PM

"Pouco depois percebi que era tão somente um dos primeiros sintomas de uma depressão que me acompanhou durante uns anos. Fiz psicoterapia durante cerca de um ano..."

Pelo que me apercebi, esse meu amigo estará muito longe de qualquer depressão. É, como sempre foi, um gajo muito bem disposto e sem problemas familiares ou profissionais. No entanto, lembro-me agora que ainda não foi há muito tempo que ele perdeu a mãe. Quem sabe...

Obrigado, de qualquer forma.

Anónimo disse...

fora da lei
Lixado? :(
Só tento ajudar.
Pelo que li parece-me ser uma fobia e segundo se diz para aí enfrentá-las é uma das formas de cura.
Porque não o inscreves a participar em todas as maratonas das pontes?

Anónimo disse...

"o ódio opor-se-ia ao amor e os dois sentimentos não coexistiriam."
Não concordo! Pode haver coexistência. Não muito pacifica, mas julgo que pode.

"um anunciaria o fim do outro."
Não concordo! Qualquer choque de Titãns é eterno.

"Mas também sou muito céptico quanto à possibilidade de declarar morto o amor na cabeça de alguém que passou a odiar o outro"
Concordo! Acho que no amor e no ódio partilham-se as mesmas sensações. Passou a sentir de maneira diferente, por motivos diferentes.

"O mais das vezes, o fim do amor apenas é seguro quando deixamos de rezar para que a pessoa seja atropelada"
Baralhei! Isto é indiferença, logo uma dependência também, ou a tal "amnésia afectiva"?

A pacificação julgo estar aqui:
"Paz à sua alma",
pois só nesta altura nos conseguimos desligar dos sentimentos.

Anónimo disse...

Yulunga
Guapa y persistente: ¿por qué no “Paz a su festin”? es mejor que “Paz a su alma” ! Aguarda lapidadora y gentil : porque me tengo que ir a casa (...a ver dos episodios seguidos de Dificilles Amores...) pero gracias de cualquier forma, por tu disecación.

Anónimo disse...

DÉBORA
"Ou será que o nosso sentido de posse e de perda, nos dificulta a vida? Se considerarmos que o outro é um ser tão livre como nós, com direito às suas opções, porque não encaramos de ânimo leve as separações, ainda que nos custe? "

Quando uma relação afectiva acaba e o amor ainda lá está não consideramos que a outra pessoa é livre e por isso não encaramos a coisa de ânimo leve. E sim, custa muito ver o /outro/a com o braço, que antes foi "meu" por cima de outrém. Custa, até, imaginar que já não temos direito a passar a nossa mão no seu cabelo. Custa saber que aquela pele é acariciada por outra. Custa, tb., quereres partilhar a audição de um disco novo e não teres com quem.

Tudo custa, não só porque o sentimento de posse existe sempre, mas, quando o amor ainda não está resolvido e a relação está, há um bocado de ti está no outro. Anseios, expectativas, vontades e uma história comum.
O desejo de que tudo de vingança e o tal ódio inerente afigurase-me como que um ritual de passagem no fim do qual será alcançada a indiferença e a tal "amnésia afectiva".

Isto não significa que se esqueça o outros. Significa que o coração deixa de bater rápido quando o outro nos aparece à frente.
Depois é uma questão de tempo: há quem demore 2 anos, 2 meses e, casos conheço que, ao fim de 30 anos, uma das partes ainda não se conformou.

Anónimo disse...

Ainda e sobre a indução à tal amnésia, considero-a temporária.
Lembro-me dum exercicio proposto por um Prof. de Filosofia onde ele nos disse:
"Após eu me calar e nos próximos 5 minutos não pensem em cavalos."
Acho que nos milesimos de segundos que precederam a frase todos levámos à memória a imagem do cavalo para depois a apagar.

Anónimo disse...

fly_away

Lluvia fuerte, moderada y llovizna fueron las constantes del viaje amorosa. Nunca imaginé que fuera a atravesar media vida con tan malas condiciónes de manejo.
Pero como tu hablas, gracias a la vida, de cualquier forma.

Anónimo disse...

Manola
Gracias.
A mi me encantan las fiestas, los festins, las personas, los sentimientos y vivir.

Anónimo disse...

Yulunga 1:36
basicamente, é isso.
Gostei da história;)

Anónimo disse...

lúcia
Não sei se existe outra forma de o fazer, mas para esquecermos algo temos que o trazer à memória primeiro. Inconscientemente e através dum mecanismo que não sei como funciona sei que algumas memórias se vão diluindo até que acabam por se “apagar”, mas não é coisa que controlemos pelo menos de forma consciente.

Anónimo disse...

yulunga 1:47 PM

"A mi me encantan las fiestas, los festins, las personas, los sentimientos y vivir."

Prontos... a "linha" da manhã já começou a fazer efeito. Ele é "ponte a pé", ele é castellano by the cotovelos, eu sei lá... ;-))

Anónimo disse...

fora da lei
... e o diabo a sete
;-)

Anónimo disse...

... y la tequilla

Manolo Heredia disse...

Odeio-te, porque sei que não te posso possuir!

Anónimo disse...

...y el Dr. Murcon!
... que em encanta mucho
Ai madresita ayudame que no estoy muerta!
;-)

Anónimo disse...

Manolo
Afinal tu não amas de forma intensa. Tu és a intensidade em forma de ódio.
Com que então a querer tirar o ar ao mulherio.
Seu arrebatador.
Pudesse eu agora ias ao castigo por causa das tosses.
;-)

Anónimo disse...

Rebeca, não sei se é possível passar á indiferença sem usar o ódio.
Apenas reconheço que o ódio pode ter um efeito perverso, ou seja, inverso.

Quanto á forma de atingir outro equilíbrio afectivo (com ou sem indiferença) sem utilizar o ódio, temos à disposição outros sentimentos e emoções, que podemos assumir em toda a sua extensão, como o fazemos quando morre um ente querido.

O nosso ente querido passou a ser não uma pessoa mas um amor defunto, que choramos e recordamos com um sorriso nos lábios. Assumi-lo torna mais fácil procurarmos a vida à nossa volta e aceitá-lam em vez de nos agarrarmos a uma laje. E que boa a vida é.

Anónimo disse...

Boa tarde,

de facto somos todos ambivalentes, genetica ou cultural, ela está presente.
O tempo encarrega-se de tudo, o amor mais dependente (tb.existem amores não dependentes, vinte anos após o seu ocaso, só resta a memória.Se neste "lapso" de tempo não tivermos conseguido pacificarmo-nos,penso, que a estrutura da personalidade, revela "graves" ausencias.Na vida é preciso saber "perder" e um amor esquece-se se aparecer outro amor, não existem pessoas unicas, como gostamos de acreditar, varia é o grau "das maneiras de ser"...

PortoCroft disse...

Caro Prof. m8,

Em primeiro lugar, os meus agradecimentos por, no "post", serem palavras suas e não sacadas dos livros, presos na boca dos coleópteros. ;))))

E depois, só tenho uma palavra:

Amén! ;)

Anónimo disse...

Lucia,
"encarar uma separação de animo leve"??
Acho que me falta esse botão de "on" e "off"!!!

Rosa disse...

A mim parece-me que o amor está longe de ser o oposto do ódio, não por uma questão de coexistência, mas mais pela sua própria essência. Não creio que o amor seja a ausência de sentimentos "negativos", mas sim a soma de todos os sentimentos. Nesse sentido, o ódio faz parte do amor. Digo eu. E claro que posso estar redondamente enganada :))

Anónimo disse...

...Mas afinal,será o amor uma forma de dependência? E se sim será o amor bom? Bem!...fumar também é bom e ninguém nega que é uma dependência! Mas todos sabem que faz mal...
Então, fará mal o amor?...Como pode ser se até nos rejuvenesce?
Alguém me ajuda a esclarecer esta dúvida?...
Ou apenas não há respostas para os sentimentos!? Existem e chega! E por isso estamos vivos...ainda que dependentes!

PortoCroft disse...

Rosinha dos sorrisos,

Por isso mesmo, nem sabes com que ódio te amo. ;)))))))

Dário Nemésio disse...

Concordo com o Prof.,
dp de uma relação onde se vive o Amor/Ódio só se chega novamente à "liberdade" com a tal "amnésia aféctiva". O que é por vezes um processo longo, delicado,...,trabalhoso.
ÁS vezes olho para nós humanos como uns seres que ainda sabem tão pouco deles próprios, em especial em relação às emoções!
Desajustamentos emocionais??

CLÁUDIA disse...

Boa tarde a todos! :))

Concordo absolutamente com o post de hoje. O ódio e o amor não têm que formar uma linha contínua, estando ambos em extremos opostos. Não se anulam um ao outro.

Penso que os estímulos que despoletam um, podem também despoletar o outro, por serem, à partida, fortes, intensos e vivenciados de forma profunda.

Nada mais tendo a dizer, acompanho o Portocroft na oração: Amén! ;))))

Manolo Heredia disse...

E o amor à primeira vista? você acredita?

Anónimo disse...

Manolo Heredia 3:41 PM

"E o amor à primeira vista ? Você acredita ?"

Se fosse com a Sharon Stone...

PortoCroft disse...

Maralhal,

Recebi um email duma amiga nossa e, após breve troca de palavras com o nosso mentor, passo a colocar a discussao:

Cara amiga,

Porque sou contra todo o tipo de discriminações e não simpatizo nada com a ideia de assistir a reacionários da pior estirpe, como os referidos, se passearem pelo meu país, assino com muito prazer. Passarei o conteúdo do email para a minha lista.

Saúde e abraços,
Luís


--------------------------------------------------------------------------------

From: Andreia Correio
Subject: Abaixo-Assinado Contra a Manifestação de 17 de Setembro (PNR)
Date: Thu, 8 Sep 2005 09:33:54 +0100


Como há dias se falou no blog do Murcon desta manifestação, envio-te
este abaixo assinado para, se entenderem, assinarem e divulgarem!







---------- Forwarded message ----------
From: Fórum da Rede Ex Aequo
Date: Sep 8, 2005 1:56 AM

Subject: Abaixo-Assinado Contra a Manifestação de 17 de Setembro (PNR)
To: correio.da.andreia@gmail.com

Abaixo-Assinado Contra a Manifestação de 17 de Setembro


A
rede ex aequo – associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais,
transgéneros e simpatizantes, as Panteras Rosa – Frente de Combate à
Homofobia, o Clube Safo - Associação de Defesa dos Direitos das
Lésbicas, a Associação Cultural Janela Indiscreta e numerosos cidadãos
em nome individual decidiram expressar a sua preocupação e discordância
perante a realização prevista de um protesto contra a pedofilia, o
casamento entre homossexuais e a adopção de crianças por homossexuais,
que decorrerá no dia 17 de Setembro de 2005, às 15 horas, no Parque
Eduardo VII, em Lisboa. As entidades organizadoras da manifestação são
o Partido Nacional Renovador, a Juventude Nacionalista e a Frente
Nacional.

O evento, mercê dos seus objectivos e do conteúdo dos
apelos emitidos por essas entidades, viola claramente direitos
fundamentais dos cidadãos portugueses e incita à ofensa, à difamação e
à discriminação das pessoas homossexuais. Nesse sentido, entendem os
signatários que a sua realização deve ser impedida, tendo em
consideração o absoluto respeito pelos princípios do Estado de direito
democrático, o cumprimento dos preceitos constitucionais e o respeito
pelos direitos fundamentais, pelo que se apela aos Exmos. Senhor
Presidente da República, Senhor Presidente da Assembleia da República,
Senhor Presidente do Conselho de Ministros e Senhor Provedor de
Justiça, que intervenham nesse sentido.

Para assinar, imprime por favor o documento em http://www.ex-aequo.web.pt/arquivo/abaixoassinado.pdf
(o formato do ficheiro é PDF - para visualizar deve ser aberto com o
programa Adobe Reader - o download do mesmo pode ser feito
gratuitamente em http://www.adobe.com/products/acrobat/readstep2.html).

Pedimos
a atenção que as quatro páginas do documento devem, sem excepção, ser
impressas frente e verso ficando no total duas folhas de papel por cada
impressão. Estas mesmas duas folhas devem ser sempre agrafadas uma à
outra.

Reúne o maior número de assinaturas com a maior brevidade
possível e envia todas as cópias, até dia 14 de Setembro (data de
chegada do correio postal), para rede ex aequo, Rua S. Lázaro 88,
1150-333 Lisboa.

Em caso de dúvida basta contactar qualquer um dos colectivos signatários.

Divulga pelos teus amigos e conhecidos! Contamos contigo.

--
rede ex aequo
associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes


Website: http://ex-aequo.web.pt
Email: rede@ex-aequo.web.pt
Fórum: http://ex-aequo.web.pt/forum

IRC (PTNet): #ex-aequo

Rua S. Lázaro 88,
1150-333 Lisboa
Portugal
Telefone: (+351) 96 878 18 41
Fax: (+351) 21 887 39 22

Nota:
Estás a receber este email porque registaste-te no fórum da rede ex
aequo. Se não quiseres receber mais mensagens, como esta, via email
abre o link http://www.ex-aequo.web.pt/forum/index.php?action=profile;u=1529,
faz login e na secção do perfil de membro, clica em Notificações e
Email no lado esquerdo em Modificar o Perfil e desactiva Receber
anúncios do Fórum e notificações importantes por email. Se desejares
contactar directamente a associação, escreve por favor para
rede@ex-aequo.web.pt.

http://www.ex-aequo.web.pt/forum/index.php


--
Andreia

http://emaneme.blogspot.com

Supeito que o próximo "post" terá que ver com isto. ;))))

PortoCroft disse...

Nota:

Eu NUNCA me registei na rede ex-aequo.

O meu email, foi obtivo a partir de um dos meus weblogs.

Anónimo disse...

Manolo Heredia 3:41 PM

"E o amor à primeira vista ? Você acredita ?"

CORRECçÃO: Se fosse com a Fly_Away...

Anónimo disse...

PortoCroft 4:39 PM

"rede ex aequo - associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes"

... e simpatizantes ??? Hehehehehe... Ou seja, temos os militantes - aqueles que levam no retrospício, com empenho - e temos os simpatizantes - aqueles que simpatizam com a ideia de um dia também virem a ficar com o cagueiro feito num oito.

Ele há cada um(a)...!

Anónimo disse...

Porty
Já tratei do teu caso.

Aqui vai a cópia do e-mail:

Portocoft doente, stop.
Presença jantar murcon, stop.
Dieta: Pão e água, stop.

Anónimo disse...

PortoCroft 4:41 PM

"Nota: eu NUNCA me registei na rede ex-aequo."

E qual era o problema ? Aquilo não é só para militantes... (just kiding)

PortoCroft disse...

fora-da-lei,

Eu sou um simpatizante da causa que a rede ex aequo defende. Assumo-o aqui e até debaixo de água, apesar de mal saber nadar. ;)

E lamento, muito sinceramente, que no meu país, 30 anos após o 25 de Abril, continue a haver espaço para pessoas com a tua forma de pensar.

PortoCroft disse...

os simpatizantes - aqueles que simpatizam com a ideia de um dia também virem a ficar com o cagueiro feito num oito.

Bom... E quanto a isto, fora-da-lei, terias que ser muito mais homem que eu. Exactamente aquilo que nem aqui (pelo anonimato) nem na vida real algum dia conseguirás ser.

Só te perdoo por seres do Benfica.

Beijinhos meu paneleirão no armário. ;))))))))

PortoCroft disse...

Minha Patanisca linda,

És a coisa mais linda que hei-de conhecer no Porto este fim-de-semana que vem. ;)

(digo eu de que...)

Anónimo disse...

Olá a todos!

amok_she
“Não se Ama uma Pedra”

Mas olhe que o A. Lobo Antunes diz que há-de amar uma pedra …

L’enfant terrible.
“Errado :). Odiamos por amor à pessoa afectada. Não odiamos a pessoa que fez mal porque nos fez mal directamente, mas porque fez mal a alguém que amamos.”

Obrigada pelo esclarecimento – era o elo que me faltava …

Lúcia,
Percebo bem o que diz, mas pelo que constato, tenho tido sorte – nunca passei por esses estados de alma.

Pelo que vejo, a maioria dos homens são mais românticos do que as mulheres – vejam o Lobices, por exemplo … haja amor …

Saudações,
Débora

Anónimo disse...

---- Manolo:

Así no está bueno no… tu corazoncito puede apropiarse de este espacio mas de mi?....

Recuerda que en el mi ultimo recado yo dice: „Un día entero en espera del encuentro …“.

Por fin, escuchar tu voz a todo pulmón...“ Odeio-te, porque sei que não te posso possuir!” !!!???!!!

Pero … nadie ha dicho que lo uses (el pulmón) tan desmesuradamente ni que sea bueno…


---- Fly_away:

¿Qué por que no me desintegro dices? Cuidate chica y también la Sharon!

Anónimo disse...

PortoCroft 5:20 PM

"Só te perdoo por seres do Benfica."

Ufa... que alívio !

Signed: "queer in the closet"

PortoCroft disse...

fora-da-lei,

Ainda bem que te assumes. ;))))

Mas........ Se não me mostrares o novo kit-sócio, vais ao castigo. ;))))))))))))))

Anónimo disse...

Manolo, na brincadeira, depende da "vista" que se alcance.

Mais a sério e aqui entre nós, já dei para esse peditório.

Anónimo disse...

PortoCroft 5:32 PM

"Mas se não me mostrares o novo kit-sócio, vais ao castigo."

É pá, não me fales nisso. O "sisma" dos 300.000 sócios não abala a minha fé no todo Glorioso, mas deixa-me num estado verdadeiramente catalético... ;-))

Anónimo disse...

‘fora-da-lei’ ;)))

Verás niño (disculpa que te tutee pero después de la experiencia a la que vienes de someter nosotros me creo que me lo puedo permitir), uno decide una buena tarde ir al cine, eso ya, de por si se lleva alguito, no es que uno esté por ahí sin hacer nada, no: uno tiene, qué sé yo, cosas que hacer, gente que ver, afuera hace sol, etc.

Pero bueno, uno se dice que hay que descansar, passear en el murcon, y !!!!.

Revisa cuidadosamente las opciones y escoge mejor muestrario :-*


‘Portocroft’ cariño ;))))))

(disculpa que te tutee pero me gustas mucho) …. el afrontamiento de ‘fora-da-lei’ ... en fin, es cualquier cosa que aunque no tenga nada que ver contigo te avergüenza... perdonalo ... pobrecito, je, je, je.

PortoCroft disse...

fora-da-lei,

Tangas não, por favor. há que pagar o Moccoli. ;))))))))

Anónimo disse...

Porty e fora de lei
Vocês são tão masculos...
que até já destilaram "ódio"... ;-)
Agora falem de amor

PortoCroft disse...

manolita,

Desculpa te responder naquela língua que é a pátria de mais de 200 milhões de falantes. E, desculpa-me sobretudo, por ser essa língua que serve de obstáculo aos castelhano se tornar na língua mais falada no mundo. ;)))) Coisas de gajo a quem ainda fere, apesar de muito justa e orgulhosamente, Aljubarrota.

O fora-dalei, em nada me atinge. Atinge outros por quem tenho - exactamente - o mesmo respeito que tenho por qualquer outro cidadão do meu país. Aquilo que ele escreve no Murcon é "mierda". Já reparaste que só respondo quando se me dirige em bom português?

Besitos guapa. ;))))))))

Anónimo disse...

yulunga 6:06 PM

"Vocês são tão másculos que até já destilaram ódio"

Isso já era. Eu agora passei para a fase da indiferença, amnésia afectiva ou lá o que é que isso... ;-))

By the way, vai uma "linha" ?

Anónimo disse...

Voltando aos amores...

Manolo
Não sei a que te referes por amor à primeira vista.
Será aquele frissonzinho gostoso da primeira "mirada"?
Não sei se é amor, se é atracção, se é desejo.
Mas desde que se sinta há que acreditar. O nome não interessa, o desenrolar do momento encarregar-se-á de o catalogar.
Não te esqueças que nunca dizemos isto está a ser amor à primeira vista, mas sim, aquilo foi amor à primeira vista.
Isto posto, acredito!

PortoCroft disse...

Minha Patanisca Linda,

Nada disso. Eu não sou másculo. Mas só tenho tesão por mulheres. ;)))

E, se te portares bem, até te deixo adormecer nos cabelos do meu peito. ;))))))))))

Anónimo disse...

fora da lei
By the way...
Já reparaste na quantidade de linhas de pensamento que aqui se dão a ler?
Eu gosto de consumir todas.

Anónimo disse...

PortoCroft 6:09 PM

"O fora-de-lei em nada me atinge... reu-beu-beu, pardais ao ninho..."

Tem calma, man... "rénar" nunca fez mal a ninguém. Desde que se saiba brincar - é claro... e que se tenha algum encaixe, também - como é óbvio.

Se não a vida é isso que tu disseste no sempre teu bom português: uma "mierda" ! Começas a papar Victans atrás de Victans e quando deres por ela, is too late.

O famoso catedrático irlandês, John Fodewell, é que tinha razão quando disse: "Get a life and enjoy it !"

Anónimo disse...

yulunga 6:25 PM

"Já reparaste na quantidade de linhas de pensamento que aqui se dão a ler ?"

É bonito na forma como o dizes e, ainda por cima, é dito com toda a propriedade. De facto, é de sair daqui com o "nariz cerebral" quase em sangue... ;-))

PortoCroft disse...

fora-da-lei,

Em relação ao fodewell, não saberia te responder. Mas, procurarei averiguar e, ao menos, servir de bitola,junto da esposa. ;)))

Se não te levasse a sério, não te chamaria só paneleirão no armário. ;))

Mesmo dizento-te do Benfica. ;)))))

Anónimo disse...

Eu não disse?
Eu disse que a amnésia afectiva não funciona.
Nem no amor, nem no ódio.

Anónimo disse...

Perdi os 3 6:39 PM

"Do Fodewell não sei nem quero saber. Mas tentarei saber da esposa."

John Fodewell foi um grande pensador do fim do século XIX, tendo falecido ainda antes da 2ª Grande Guerra. O homem - e a sua mulher - já faleceram há muito. Guardemos algum recolhimento...!

Se estiveres interessado em saber algo mais sobre John Fodewell, vai a:

www.fuckingwankers.net/johnfodewell/alreadygone.html

PortoCroft disse...

Fora-da-lei,

Tomo a tua resposta para a Perdi qq coisa e digo:

Nada feito. ;))))

Nem o homem se pode defender nem a mulher usar a bitola.

Viva o glorioso. ;)))))))))

Anónimo disse...

Até amanhã maralhal graudo e canalha miuda.
Boas blogadas.

Anónimo disse...

Porto e Fora-da-Lei,

De noto entre vós a existência de um "ódio amoroso".

Precisam de um consultor conjugal?

PortoCroft disse...

salsichao,

Nem por sombras.

É só uma questão dele deixar de tomar a pílula. ;)))))))))))

Anónimo disse...

Don Portocroft:

Te desculpo niño. Aún mejor es hacer la aventura completa y empatarse en un viaje con unos desconocidos (como Don John Fodewell) pero tú y yo ya nos conocíamos ¿sabes? ¿Flirting with ‘la Padeira d’Aljubarrota’, te dice algo? Yo, como Don Alfonso, me he dado cuenta, pero después, si me hubiera dado cuenta antes...Don Juan no nos batería en Aljubarrota je, je, je.

Besitos corázon

Anónimo disse...

... corazón corazón, caramba!

Anónimo disse...

;-)

PortoCroft disse...

manolita,

Já nos conhecíamos? :( Deves ter sido fraca escolha, pois nem me recordo. ;)))))))))))

Mas, está bem. Não havendo Fodwell, suponho que te contentarás com a aproximação. ;))))))

Anónimo disse...

:-O

PortoCroft disse...

Marilu,

Não sorria. Dê-nos qq coisa que se coma. ;)))))))

Anónimo disse...

Boa noite.

PortoCroft disse...

;)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

Anónimo disse...

PortoCroft 7:12 PM

"É só uma questão dele deixar de tomar a pílula."

Qual ? A do dia seguinte ? Segundo os 'mentideros', vai passar a ser vendida em qualquer lado... até na Mimosa de Campo d'Ourique. Agora é que vai ser afiar o lápis em grande... ;-))

Viva o Glorioso !!!

PS: respondi a(o) "Perdi os 3" porque o conteúdo descritivo do reply era igual ao teu. Gotch ya!

Anónimo disse...

Porty
O nick Marilu era eu a experimentar a opção "Other".
Mas tu és danado, afiambraste-te logo ao nick novo.
Até amanhâ.
Bom resto de tertulia.

PortoCroft disse...

fora-da-lei,

Minha querida paneleirota no armário... Lamento mas, nunca irás precisar da pílula do dia seguinte.;))))))

Borato de sódio, quem sabe? ;))))))))))

Anónimo disse...

Por tanta afección, quiero agradecer a los consecuentes y a las aves de paso; a los comentaristas (aún a los polémicos) y a los silenciosos; a los que llegaron buscando algo y no lo encontraron (como los filtros de amor); a los que no saben como llegaron ni por qué; a los que me quieren y a los que me detestan, a los conocidos y a los anónimos… Hay muchos más pero se pone esto muy largo.

Sepan que todos de alguna manera nutren lo que aquí se escribe. {...también un saludito para mi amá, mi apá y gracias al gobierno portugues mesmo por tanto material.. besos a Don Platon ... y a Dona Marilu} (¿qué haces tú aquí? ¿no te habías devuelto para tu casa?... ¡Sale!)

Anónimo disse...

LOL

Anónimo disse...

PEDIDO DE ACONSELHAMENTO

2ª e última tentativa (humor negro aparte, pareço um preto de New Orleans, pendurado num telhado e a chamar pelo helicóptero, mas ninguém me passa cartão nenhum...)

Ontem ao fim da tarde, por casualidade, encontrei aqui em Lisboa um rapaz meu amigo de infância que já não via há bastante tempo, pelo facto de hoje ele viver em Setúbal.

Estranhando o facto de ele se encontrar sem carro, perguntei-lhe como é que ele iria regressar a casa. Foi quando, no desenrolar da conversa, ele me disse que recentemente tinha ganho um medo terrível de conduzir nas auto-estradas e de não se sentir capaz de passar a(s) ponte(s) sobre o Tejo a conduzir.

Segundo ele, só consegue conduzir - sem limitações de maior - dentro da cidade de Setúbal e arredores. Sempre que sai desses espaços mais fechados, entra completamente em parafuso. Tudo isto começa a ser muito prejudicial para ele, quer em termos profissionais, quer mesmo em termos familiares...

Por se sentir inibido face a esta sua limitação e não conhecer mais ninguém que tenha semelhante problema, muito pouca gente sabe do que se passa verdadeiramente com ele. Penso até que talvez ele se tenha aberto comigo porque nos conhecemos desde muito putos...

Disse-lhe, naturalmente, que deveria a ir a um médico e, como amigo que sou dele, fiquei de lhe telefonar um dia destes a dar-lhe algumas possíveis indicações nesse sentido.

No entanto, como sou ignorante neste tipo de matérias, mas sei que por aqui pulula muita gente entendida nas "coisas da mente", deixo-vos aqui uma pergunta na sincera esperança que alguém me dê uma resposta / ajuda:

- Qual o tipo de consulta mais indicada para este meu amigo ? Neurologia, Psiquiatria ou Psicologia ? Ou outra ?

Desde já agradeço uma eventual resposta a esta minha solicitação, pedindo desculpas por devassar este espaço com algo que nada tem a ver com o post em discussão.

Anónimo disse...

Don fora-da-lei

Hombre, aquí me tienes. Después de dos horas de increíble estrés y nerviosismo al volante en Lisboa y en la IC19, de ganas contenidas de gritar, incluso de golpear a mi compañero de viaje … te aconsejo un padre!!!

Anónimo disse...

Fora-da-lei,
Aqui vai a minha segunda tentativa para uma solução:

Escola de Condução Internacional, na Av. Fontes Pereira de Melo em Lisboa.

O teu amigo compra umas aulas e vai com o instrutor ao lado dar umas voltas pelas principais zonas de trânsito da cidade.

É mais barato e eficaz do que um psi.

Anónimo disse...

Fora de lei

Lembro-me de há uns anos atrás ter sucedido o mesmo a um amigo meu. No caso dele, ele também sentia tonturas durante a condução e por veses tinha a sensação de perder o controlo do carro.
Ele sofria do síndrome de Meunière (acho que é assim que se escreve), sentia zumbidos no ouvido, muitas tonturas e crises de pânico. Foi a um otorrino. Mas tenho uma amiga que também sofre do mesmo e que ainda hoje, ao fim de alguns anos (4), ainda não se atreve a fazer uma auto-estrada. Parece que não é tão raro assim. Talvez muito se deva ao extremo cansaço, stress e no caso do seu amigo ...o desgosto pela perda da mãe. Penso que é o mais provável e o mais natural. Acontece mais do que nós julgamos. Mas isto é só uma opinião de uma simples murconeana.
Boa sorte

Anónimo disse...

correcção: vezes

Anónimo disse...

Fora-da-lei, gostaria de introduzir uma pequena alteração: em vez de "instrutor ao lado", leia-se "instrutora". Caberá ao teu amigo escolher de entre o que esteja disponível (ficaria melhor se escolhesse uma aluna, mas enfim).

Anónimo disse...

W,

"Ele sofria do síndrome de Meunière",

Agora percebo como nasceu o ... o linguado "au Meunier".

PortoCroft disse...

Salsichão,

Nunca tal coisa se havia passado pela minha cabeça. ;))))

Maralhal,

Estou muito feliz. Consegui convender o meu puto mais velho a ir ao jantar. ;)

Agora... Há alguma murconete disposta a dar atenção a um tipo, bem parecido, jogador de futebol, actor de telenovela (nas horas vagas), 18 anos de idade? ;))))))))

ok. ok. ok. Aceitam-se inscrições. ;)))))))))))))))))))

PortoCroft disse...

Fora-da-lei,

Nem travestido sequer, penses tirar casquinha do puto, ok? ;))))))

Anónimo disse...

Amnésico 7:51 PM

"Escola de Condução Internacional, na Av. Fontes Pereira de Melo em Lisboa. O teu amigo compra umas aulas e vai com o instrutor ao lado dar umas voltas pelas principais zonas de trânsito da cidade."

Embora seja nascido e criado em Lisboa, o rapaz vive actualmente em Setúbal. Além disso, o problema dele é conduzir em auto-estradas, não na(s) cidade(s)...

Thanks anyway !

Anónimo disse...

Salsichão:

Acho que há várias maneiras de se escrever;))
Fui pesquisar
"Forum : Neurologie
Sujet : sindrome de meunière

...est ce que le syndrome de meunière,quelles sont les effets qu'il provoque et comment peut on le soigner...

"The MediFocus Guidebook on Meniere's Disease contains information that is vital to anyone who has been diagnosed with this condition."

No entanto tratando-se uma fobia:

MEDOS E FOBIAS



O medo, mais precisamente, o medo patológico e que limita de alguma forma a vida das pessoas, vem aparecendo com freqüência cada vez maior em consultórios psiquiátricos e clínicas psicológicas. Esse medo patológico se diferencia do medo normal por várias razões:

- Não ter razão objetiva;

- Não tem base na realidade concreta;

- O próprio paciente sabe ser absurdo o que sente;

- Provoca uma aflição (ansiedade) desmedida e

- É acompanhado de sintomas físicos (falta de ar, sudorese, etc)

A boa notícia é que, ao contrário de antigamente, quando o fóbico ia progressivamente se retraindo e se isolando cada vez mais, hoje em dia um grande contingente de doentes se vê estimulado a procurar ajuda especializada. Essa diferença de postura deve-se, sem dúvida, aos avanços dos novos medicamentos e à eficácia dos tratamentos.
Os quadros de Fobias e de Pânico estão relacionados aos quadros de ansiedade patológica, de angústia e, principalmente, de depressão, neste caso, de Depressão Atípica.
Em suas manifestações mais agudas, tanto as Fobias quanto o Pânico são altamente limitantes e quase sempre expõem os pacientes a todo tipo de vexames. O medo de elevador pode fazer com que uma pessoa simplesmente se recuse a trabalhar ou morar em edifícios, o de avião impede passeios (de toda família), o de dirigir é muito mais problemático ainda...
Além da sensação de medo, propriamente dita, que aparece durante a circunstância que dá a fobia, a ainda o medo antecipatório, como por exemplo, fazendo a pessoa suar frio só de pensar em se sentar à direção de um carro.


E já agora fique com a receita;))

Linguado au Meunier
Do Livro: As Receitas Escolhidas
Editorial Verbo

Ingredientes:

2 linguados pequenos
sal
pimenta
leite
farinha
3 colheres de sopa de manteiga
1 colher de sopa de manteiga
sumo de limão
salsa picada
Confecção:

Amanhe os linguados, tire-lhes a pele escura e dê 2 ou 3 golpes na pele branca no sítio da espinha.
Tempere com sal e pimenta.
Passe os linguados por leite e depois por farinha e frite-os em 3 colheres de sopa de margarina bem quente.
Depois de fritos, coloque-os numa travessa de serviço e regue-os com uma colher de sopa de manteiga derretida, sumo de limão e polvilhe com salsa picada.
Acompanhe com batatas cozidas.

Anónimo disse...

w 7:53 PM

"Lembro-me de há uns anos atrás ter sucedido o mesmo a um amigo meu... Ele sofria do síndrome de Meunière (acho que é assim que se escreve), sentia zumbidos no ouvido, muitas tonturas e crises de pânico. Foi a um otorrino."

É uma pista, sem dúvida. Obrigado !

Anónimo disse...

PortoCroft 8:15 PM

Enough is enough...! Agora estou mesmo a sério. Se puderes dar uma ajudinha da tua lavra, a gerência agradece.

Na realidade, gostava de poder dar um primeiro (pequeno) alento ao meu amigo. Não é do Glorioso (é sócio do Belém), mas é um gajo baril... ;-))

Anónimo disse...

fora-de-lei

Lembrei-me desse meu amigo quando li o seu post. E a parte que escrevi (copy paste) em cima para o salsichão era para si:
Medos e fobias

Boa sorte

Anónimo disse...

W,

Justamente. Fobias e Medos.

No entanto, a receita do linguado au Meunier tem variações.

A que conheço está mais em linha com os sintomas do síndroma, e reduz-se a uma pequena frase:

"Enquanto houver língua e dedo, não há mulher que me meta medo"

Anónimo disse...

w 8:21 PM

Obrigado pelo interesse demonstrado!

PortoCroft disse...

fora-de-lei,

Ajuda a quem? ;)))

Eu até gosto do Belém, pá. Logo após o Benfica e ao Seixal Futebol Clube. ;)))))

PortoCroft disse...

Fora-da-lei,

Aliás, se o Benfica não existisse, contra ventos e marés, eu era do Seixal Futebol Clube. Sempre. ;)))

Foi no velhinho Campo do Bravo que aprendi a andar de bicicleta. E o jeitão que, ao longo da vida, me tem dado. ;)))))))))

Anónimo disse...

PortoCroft 8:32 PM

"Ajuda a quem ?"

Não leste o meu "relatório" ?! Ajuda a um chavalo meu amigo que, a avaliar pelo que eu já li aqui ("w" dixit), deve estar a atravessar um momento de fobias / pânicos da condução. Mas - curiosamente - só nas auto-estradas...

PortoCroft disse...

Fora-da-lei,

Esse é o gajo ideal para condutor do Sócrates. ;))))))))))

Anónimo disse...

salsichão

não reajo a provocações.

Su disse...

fora...
o teu amigo deverá consultar um especialista, se calhar um psiquiatra, pois por aquilo q dizes parece estar a ter crises de panico e de fobia, em situações concretas q ele poderá especificar melhor ao referido médico..mas uma coisa é certa, algo está mal..ele não pode estar tão bem como dizes q aparenta ou faz crer!!

Anónimo disse...

fora-de-lei

de nada ;)

PortoCroft disse...

Mas, voltando ao meu Seixal Futebol Clube...

Oh!... LFV vê lá se te entra ba carola que o Seixal já fez muito pelo Benfica.

É tempo de o Benfica fazer alguma coisa pelo Seixal. ;)

(Não se riam que eu sei que ele passa por aqui todos os dias, ao fim do dia, após contar os kits vendidos) ;))))))))))))))))))))

Anónimo disse...

PortoCroft 8:36 PM

"Aliás, se o Benfica não existisse, contra ventos e marés, eu era do Seixal Futebol Clube. Sempre."

És do Seixal ? Então deverias - melhor que ninguém - sabe explicar aqui ao people a razão da expressão "estou nas minhas sete quintas". Quinta da Princesa, Quinta da Atalaia, etc, etc... ;-))

Era eu um puto, quando vi - pela primeira vez na vida - a PIDE a actuar ao vivo. Tratou-se de um jogo de desempate (coisa rara) para apurar o campeão da II Divisão, Zona Sul - jogo esse entre o Seixal e o Alhandra (duas terras operárias).

O jogo realizou-se em campo neutro, no "estádio" do Fofó, em Lisboa (Benfica), o qual estava cheio de adeptos dos dois clubes "finalistas". Ao longo do jogo foram presos vários espectadores, prisões essas que nada tiveram a ver com desacatos... era malta que já andava debaixo de olho.

É esta a minha primeira recordação do Seixal Futebol Clube... Mais tarde cheguei a jogar contra eles, mas isso são outras "recordações".

Manolo Heredia disse...

Uma cunhada minha tem esses sintomas da AUTOESTRADA. A primeira vez deu-lhe um ataque de pânico tão forte que se ia "espetando", parou e precisou de + de 1 hora para se recompor antes de recomeçar. Ela também faz a sua vida normal de condução dentro de Lisboa.

amok_she disse...

Bem, já agora..."FoFó" lembra-me... hoquei em campo!...tinha uma belíssima equipa, há pr'ai 20 anos...mas o Benfica era melhor...;-)

Seixal F.C....pois, eu estou mais pró Amora F.C....pena q os futebóis por estas zonas estejam tão "abandalhados"... já nem os putos se salvam...e lembro-me de há uns anitos - menos, muito menos q vinte claro! - tinha q se pagar (material, viagens,etc.,etc.) p o puto jogar - no Amora F.C. - isso era o menos, mas depois tinha q se pagar p o libertarem p poder ir p um clube dos "grandes"...ou então só saia emprestado p o Benfica, mas como entretanto "as comadres se zangaram", além de se pagar p sair...só podia se fosse p um qq menos p o Benfica..."estórias" do futebol juvenil...;-)...o pior é q agora nem isso há...:-(

Bem, gentes...bom f_de_s q eu vou ver se aproveito uns restinhos de praia...inté domingo!!!:-))))

PortoCroft disse...

Fora-da-lei,

E o Seixal ganhou. ;))))

Tive primos, durante muitos anos, que distribuíam o Avante na Mundet. ;)))

Mas, isso são outras histórias. ;)))))

PortoCroft disse...

Aliása, já que estamos a falar do Seixal...

O melhor hoquista português de todos os tempos - não sei se ainda é vivo mas, conheci bem - chamava-se Leonel.

É que todos pensam que o Livramento (que tb. conheci e bem) era o maior. ;)

E o Leonel era do Seixal. ;))))))))

Anónimo disse...

Manolo Heredia 9:08 PM

"Uma cunhada minha tem esses sintomas da AUTOESTRADA. A primeira vez deu-lhe um ataque de pânico tão forte que se ia "espetando", parou e precisou de + de 1 hora para se recompor antes de recomeçar. Ela também faz a sua vida normal de condução dentro de Lisboa."

E ela não se sujeitou a nenhuma terapêutica ? Não está sob aconselhamento médico ? Ou pura e simplesmente não sabe o que fazer, tal como o meu amigo ?

Su disse...

concordo com o post
até posso afirmar que ainda não estou na fase da amnésia, nem da pacificação.....
ok estou dependente!!!
eu sou bicho ambivalente:)))

Anónimo disse...

amok_she 9:29 PM

"Bem, já agora... "FoFó" lembra-me... hoquei em campo... tinha uma belíssima equipa, há pr'ai 20 anos... mas o Benfica era melhor..."

Não era nada...! Nessa altura, em Portugal, só havia uma equipa de hóquei em campo melhor que o Fofó: era o Ramaldense (um clube da Invicta). Mas mesmo assim, o Fofó chegou a ser campeão nacional.


"Seixal F.C... pois, eu estou mais pró Amora F.C..."

Grande rivalidade entre duas terras (antigamente) tão pequenas. Um pouco à semelhança do outro clube aqui falado, há também (ou havia) uma grande rivalidade entre Alhandra e Vila Franca de Xira.

Coisas sem grande sentido... ou talvez não.

Anónimo disse...

PortoCroft 9:39 PM

"O melhor hoquista português de todos os tempos chamava-se Leonel."

Qual Leonel ? O marreco ?

Anónimo disse...

Su 8:47 PM

"O teu amigo deverá consultar um especialista, se calhar um psiquiatra, pois por aquilo que dizes parece estar a ter crises de pânico e de fobia, em situações concretas que ele poderá especificar melhor ao referido médico..."

Ok.


"... mas uma coisa é certa, algo está mal... ele não pode estar tão bem como dizes que aparenta ou faz crer !

A mim pareceu-me que ele estava (muito) bem. Mas eu não sou a pessoa certa para fazer esse tipo de avaliações...

Obrigado pela dica !

Anónimo disse...

Portocroft

E eu posso? tirar-lhe a casquinha?
LOOOOOOOOL

Vera_Effigies disse...

Tanto se fala em dependência neste post... Hummm. Essa dependência é algo a que não gosto de pertencer, não pelo estádio em si (até o acho DIVINO), mas pela minha transformação.

Num desses meus delírios, escrevi:

DEPENDÊNCIA

Quem não sabe o que isso é?!....
Aquela ansiedade dolorosa
Aquela dor impiedosa
Aquele sofrer do querer.
O não ter....
O não poder.....
O não fazer.....
A vontade disto tudo,
É que nos faz sofrer
Os suores frios....
Os sustos.....
Os arrepios....
Tudo isto é dependência
Séria e sem paciência
Torna o ser irracional,
É isso que lhe faz mal.

Ao ler isto alguém me perguntou se algum dia fui dependente de drogas pesadas. Já fui sim, desse sentimento, que não apelido de amor, dado que me esvai de amor próprio e me vira do avesso. Pareço automato, mas consciente nessa inconsciencia.Chega a ser doloroso.
Sou o oito/oitenta, prefiro ficar-me pelo oito. Não sei onde anda o meu meio, deve ser aí o lugar onde tudo tem equilibrio...:)
Sinto uma raiva e medo de me tornar no ser submisso que tanto detesto, que fujo de qualquer possivel relação amorosa. Não por medo dos homens :) até me despertam sensações que só eles são capazes ;)... Tenho é medo de mim :o)
Não vejo onde possa caber ódio, nem sei o que é.
Sei muito bem o que é magoa, ultraje e desfeita, e sofro bastante com eles (no dia a dia).
Mas sei que este defeito que tenho, os propícia.
(ESTÃO PERDOADOS! EHEHE)
SOU LIVRE, não sinto dependência!!!!...

Anónimo disse...

O ódio pode ser nobre e não precisa de um amor pre-existente. O ódio à tirania, à hierarquia fundada em nepotismo, o ódio à grunhice e à parvoíce militante, à hipocrisia,à ganância, àcrueldade, à violência e à brutalidade. Tantos ódios respeitáveis, quase pedagógicos e esta gente só se preucupa com telenovelas mexicanad!!!!!

Anónimo disse...

As férias impedem-me de me juntar à romaria que assolará o Porto ;) mas fica o meu apreço pelas palavras do Professor. Assim como a básica cheirou-me a Noise nas palavras que o Prof deixou aqui à discussão. Afinal os temas retratados no post já haviam sido aviados pelo Peter lá atrás. Como se lessem o pensamento do outro ou se revissem um no outro. Não argumento que se copiem, mas há qq coisa a unir as duas prosas, talvez "serem do mesmo açougue"? Ou simplesmente por serem pessoas super-interessantes. Espero conhecer o Noise no fim destas férias, quanto ao Professor terei, imagino, de aguardar bem mais. Mas para ambos cá fica um beijo terno.

noiseformind disse...

Yullie,

"Eu disse que a amnésia afectiva não funciona.
Nem no amor, nem no ódio."

E esquecermo-nos de amar? Vamos lá enfiar as carapuças, vejo-vos a divergir para a cueca e cheira-me logo a fuga. Sim, esquecermo-nos de amar? Os gestos de vai-e-volta do carinho que se foram perdendo?
Caríssimos maralhos,
Não é só por comodismo que se faz a dicotomia Amor/ódio (como já devem ter percebido, a diferença de maíscula/minúscula emerge da minha posição em relação à força de cada um). Dá-nos um jeitaço tremendo pensar que o amor que temos lá em casa é mesmo Amor, com A grande e tudo:)
Quanto já se perdeu antes de se perder o Amor?
Quanto ficou já para trás, irremediavelmente perdido? Caraças, vamos supôr (eles supõem de certeza) que todos os abandonados o são por CAlígulas e Brutus??????
Para muita boa gente, maralhentos parceiros de orgia Verval (com duplo V e tudo), o Amor é um depósito em que se investe por pouco tempo e do qual se vai fazendo levantamentos ad nauseum. E os bancos não limitam os plafonds dos clientes? Hoje em dia o grosso das separações está a acontecer não nos jovencitos ;) mas nos casados há 13, 14 anos. Elas simplesmente saem porta fora, nem explicações, nem dramas hollywodescos nem nada. Plafond gasto, nenhuma reposição, e total descredibilização do assinante da conta. Há Amores que morrem por incúria e agonizam em ausências várias, já ouvimos aqui a

Lúcia
dizer placidamente "O que acabou, acabou naturalmente, pelo menos para mim.". Oh... e o segundo exacto? Foi um botão? Um fio a puxar para o milagre do desprendimento acontecer? Não... acaba-se por um caminho, por mais curto que seja. Não há fins felizes para quem perde algo que já teve. PODE-SE É SER FELIZ DEIXANDO ALGUÉM EM QUEM JÁ NÃO SE ACREDITA ; ))))))))))))))) Mas da desilusão ao abandono muitos são os caminhos dolorosos e por vezes numerosos os leitos partilhados ; ))))))))))))))) de uma (desilusão) ao outro (abandono) passam-se por vezes anos, escudada a relação na cola dos filhos, da rotina, da ausência. Dos diversos fins do Amor falou aos poucos Lobo Antunes ; )))))

"e eu não sei que mais te diga, já minto há tanto que mentir não me parece mentir mas a verdade sim, essa é como uma ofensa grave"

De tão acabada que está uma relação pode auto-sustentar-se a si própria pelo vazio que criou com o mundo à sua volta. Os U2 eram inocentes e cantavam várias vezes "and you give... and you give... and you give yourself away". Sabem muito estes putos de Dublin ; )))))))))))) não se contactando com o exterior resta-se a implosão pura e simples da personalidade própria ou do "parceiro" de infortúnio ; ))))))))))))))))))))))))))

Em relação a abaixo-assinados para deitar abaixo manifestações acho uma verdadeira palhaçada, própria de países de terceiro mundo. Falsas secretarias são inventadas para banir reais instintos da rua. Em vez de se promover o debate troca-se surdamente acusações. Os tipos vão fazer uma manif? Então que se mostrem, os jornalistas que lhes perguntem e nos estúdios façam-se programas de informação. Os homofóbicos que se manifestem, que se mostrem, que se corporizem, que é para quem anda a apertar o cuzinho soltar o traque que tem escondido. Pelo alívio vem o relaxamento, da liberdade pós-contração dos esfínceres vem a felicidade. Protestem meus caros homofóbicos, é um direito que vos subsidia. E a "maioria silenciosa" far-se-á sentir nas perguntas envergonhadas, quase a pedir desculpa, dos jornalistas. Mostrem o país que temos e não o país que a rede ex-aequo gostava que tivessemos. Numa conversa na Casa de Chá "hora do Chá" com um dos agredidos em Viseu ficou a suposta "normalidade" com que os homossexuais são aceites na noite da cidade. Extremamente compacta, há uma linha bem demarcada que os gays não devem passar, invisível mas quase respirável. E nem é preciso estar a fazer nada, basta passá-la e ser identificado. Portanto, não vejo pq é que a nossa homofobia não há-de ter rosto, pq é que hão-de ser sempre caras anónimas como o nosso caro (e quase de estimação) fora-de-lei? Não, venham cá para fora eles, ao vê-los é que nos podemos enojar e o nojo é amigo da mudança. Por ser tão higiénico é que o aborto não vê alterada a sua legislação. Melhor aborto clandestino é = a menor visibilidade. As verdadeiras fortunas feitas por clínicos no Japão foram durante anos a principal motivação para que essa intervenção fosse bloqueada. Um pouco como a questão da droga: se há quem faça tão eficazmente a distribuição, para que é que o Estado, pessoa de bem, vai meter as patas nisso? Olhemos para Espanha, dir-se-ia que são eles a ponta da Península e vagueiam rumo À Modernidade enquanto nós aqui nos ficámos pelas guerras florais, pelo rosmaninho e pela mangerona ; (

Abração pessoal em geral e todos em particular ; )

Anónimo disse...

Este gajo aqui das 3.06 tirou-me a pica toda em escrever fosse o que fosse, mas pronto, cada um é pró que nasce. O fora-de-lei nasceu para ser o gay mais homofóbico do país, o noiseformind nasceu para o que escreve ser lido. Isto não é um blog Professor, é um Livro!

noiseformind disse...

Anónimo,
Cada um é pró que nasce homem, mas caraças... então assim não dá para conversarmos, julgo sermos os únicos fdm (filhos da mãe) acordados a esta hora. Comenta, vá lá, comenta. E eu digo-te a cotação da platina em Tóquio ;))))))))))) looooooooool loooooooooooool looooooooooool looooooooooool

Anónimo disse...

:)
Da maneira que tu escreves não dá para grandes comentários. Que é aquela cena dos U2? Afinal porque é q os gajos repetem aquela frase? E como é que seja o que fôr se pode auto-sustentar no vazio? Onde é que se aguenta uma cadeira no vazio se não a podes pousar em lado nenhum?
Desculpa lá a ignorância mas para mim o que escreves é tipo japonês: são umas letras giras mas não percebo rigorosamente nada. E que é que me interessa saber a cotação da platina em toquio?

noiseformind disse...

Anónimo,
Quando alguém começa a sentir que a relação está a perder significantes (elementos expressivos, gestos de afecto) que corporizam a relação tende numa primeira fase a atribuir-se a si próprio ou ao outro culpas pelo desinvestimento. E portanto ou exige ao outro que se esforce mais "NA" relação (o que obriga a perder menos tempo FORA dela) ou exige mais de si próprio (acontecendo o mesmo tipo de desinvestimento). O problema é quando as pessoas deixam de fazer investimento na relação para apenas acusarem o outro de fazer desinvestimento, que é muito melhor para o acusador pq não o obriga a alterar comportamentos próprios mas coloca no outro o factor "culpa". De desinvestimento em desinvestimento, de acusação em acusação, as pessoas vão-se dando "And you give yourself away, and you give, and you give, and you give yourself away" como os U2 cantavam. Vão-se dando mais mas pode acontecer que não deiam mais mas sim exijam mais do outro em vez de darem mais. E aqui o "give yourself" tem duplo sentido. Por um lado quer dizer entrega, por outro quer dizer entregar-se à discussão, abandonar-se à luta armada dentro da relação. Este vazio de exigências mútuas diminui os pontos de contacto das pessoas dentro da relação com pessoas fora dela, ou então diminuem os momentos em que na relação as pessoas podem falar sem o vazio gratuito de se estarem a acusar. Em ambos os casos o contacto (entre as pessoas ou com pessoas no exterior da relação) diminui ao ponto de se auto-sustentar pq os laços de discussão ou de recriminação podem ser tão fortes que fazem com que as pessoas não se sintam seguras para desenvolver laços com outras pessoas fora da relação, ou na outra versão do vazio, que desenvolvam laços e esses laços alimentem o vazio com a pessoa com quem tinham a relação.

No fundo trata-se de falar da perversão da comunicação, como aquele casal que acorda de manhã, ele diz "Olá" e ela diz "Já começas a mandar bocas?", em que o vazio é completo pq se alimenta de toda e qualquer tentativa de o preencher! Fiz mais sentido assim? ; )))))))))))))))))

A platina negociada em tóquio é um bem de muito menor risco. A platina valorizou-se 80% nos últimos 2 anos. Conheces muitos bens que se apreciem 40% ao ano?;)))))))))))))))))))))) loooooooooool loooooooooooool loooooooooooooooooool loooooooooooooooool loooooooooooooooooooool e a produção mundial aumentou 15%!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Imagina este ano que não aumentou e a pressão inflaccionista continuou ; )))))))))))))))))))))))

Anónimo disse...

vais-me desculpar mas... FO-DA--SE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
SÃO 4 DA MANHÃ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
4 DA MANHÃ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

PortoCroft disse...

Fora-da-lei,
Leonel, o marreco, sim. ;))) Era o maior armador de jogo que a nossa selecção tinha.

Rataplan,
Pode. Mas antes, porque o rapaz é inexperiente e eu não quero que ele coma gato por lebre, tem que passar pelo crivo do pai. ;))))))))

Anónimo disse...

PortoCroft 8:41 AM

"Leonel, o marreco, sim. ;))) Era o maior armador de jogo que a nossa selecção tinha."

Tens a certeza que ele é do Seixal ??? Eu acho que ele é "camarro". O clube dele até era a CUF...

Anónimo disse...

BOM DIA maralhal.

Noisie meu samurai luso
E que foi que eu disse?
Não funciona nem com um nem com outro, ou seja, não nos esquecemos de amar quando bem nos apetece tal como não fazemos pausas no odio dia sim dia não.
Perdoo-te a má leitura dado o avançado da hora.

PortoCroft disse...

Fora-da-lei,

Ele jogava na CUF, sim. Mas, era do Seixal. Vivia quase em frente à Leitaria Primorosa (seria Primorosa?) ou seja, na rua por detrás do Largo da Igreja.

Quando Portugal se sagrou Campeão do Mundo, já não me recordo onde, o Porfírio, guarda-redes que chegou a jogar no Benfica, levou-me a casa dele, para conhecê-lo.

Anónimo disse...

noiseformind 3:06 AM

"... porque é que hão-de ser sempre caras anónimas como o nosso caro (e quase de estimação) fora-de-lei ? Não, venham cá para fora..."

Para seres justo, e até porque eram apenas mais meia-dúzia de palavras da tua parte (o que para o teu extraordinário débito "verbal" é virtualmente zero), deverias ter acrescentado: "... embora eu saiba que o fora-de-lei nunca alinharia ao lado dos calhordas da FN, fosse para aquilo que fosse"

noiseformind disse...

fora-de-lei, ; )
homofóbico mas não nacionalista. Um pouco como eu, atraído por adolescentes mas não pedófilo. É justo;)
Considera a tua afirmação copy-pastada looooooooooooooool


"... embora eu saiba que o fora-de-lei nunca alinharia ao lado dos calhordas da FN, fosse para aquilo que fosse. Mas se fosse um movimento de cidadãos consciente e disposto a dar umas bengaladas (ou na falta de bengalas, uns tiros) nesses degenerados, matavam-se todos e sem foco de propagação acabava-se a doença"

Justiça feita ; )

Anónimo disse...

Don Portocroft

Vengo de Tierra del Nunca y acabo de renunciar a la candidatura para monarca le sedi mis puntos a Pan el quiere ser el rey es el rey merece ser el rey, necesita ser el rey, je, je, je. Bueno si tu renunciaste y nosotros también entonces Pan va al trono, lero lero.

Esta blogista queda en animación suspendida por unos días nada más y luego volverá con su bronceado y las neuronas descansadas y más afiladas que nunca je, je, je.

Anónimo disse...

Don Pan

Pan va al trono, lero lero!!

noiseformind disse...

Mientras mocar-te um rato, no me quieda habermos boda ; )))))))))))))))) manolitaaaaaaaaaaaa...

Anónimo disse...

Agora que a minha party is (almost) over, deixem-me desejar-vos uma bela jantarada para amanhã. São estes os votos sinceros aqui do "homofóbo de serviço" !

Anónimo disse...

PROF!!!! OUTRO POST....PLEASE!!!!!

andorinha disse...

Bom dia!

Noise,
Tu não dormes, pá????:))))))))))

"Não há fins felizes para quem perde algo que já teve. PODE-SE É SER FELIZ DEIXANDO ALGUÉM EM QUEM JÁ NÃO SE ACREDITA".
Mesmo às 4h da manhã consegues dizer estas verdades!!!:)

Yulunga,
Pronta para a farra?:)

Anónimo disse...

Boa tarde, Murcons

NOISE (das 2 ou 3 da manhã:)))
Não fui eu que disse algo do género "quando acaba uma relação saio naturalmente..." Foi a Débora.
Eu "copipastei" a afirmação dela para lhe responder que nem sempre as coisas são assim... que quando se acaba uma relação um bocado de nós vai com a outra pessoa, blá, blá, bá...reubeubeu pardais ao ninho.

Embora não tendo a tua eloquência, respondi no mesmo sentido.
Perdoo-te a leitura diagonal porque se calhar foi feita pela madrugada, e foi em diagonal, e poderias estar com um grãozito na as e com sonito e a coçar um olhito por causa do jão pestana e com outrém a respirar no teu cangote o que desconcentr sempre um bocadito...

Enfim, sou porreira a desculpar... Mas lá os 300 euritos... Essa é que me está entalada...

Anónimo disse...

Lúcia cariño

¿Han tenido que hacer operaciones bancarias en Millenium? A mí siempre me ha parecido que el tiempo se hace más lento en sus agencias, todo tarda más que en el resto de los bancos. ¿Tal vez es cuestión sólo de la agencia del Campo Alegre? Esta mañana tuve que hacer tu depósito en dicha agencia. Era tu pago de 300 euros y no podía hacerlo otro día. Lleno mi planilla y observo que sólo hay dos taquillas funcionando. La que tiene la cola pequeña es sólo para quienes tienen cuenta en ese banco, así que me pongo en la más larga. Y comienza entonces el frenazo del tiempo. Todo se empieza a hacer leeennntttooo… En especial porque habían muchos ancianos (a algunos les calculé 40-90 años ...!!!) que estaban cobrando algo del INGG (Instituto Nacional de Geriatría y Gerontología). Y no es que esta gente estorbara, nada que ver. Estaban bien pilas y atentos. La Tercera Edad tiene que hacer una cola al final (hay que caminar 20 m. más) y luego son atendidos, cuando los llaman, en esa primera cola (20 m. de vuelta). Después que llegan a la taquilla, la cual es muy alta, les tienen que pedir que se alejen del mostrador para poder tomarles la foto. ¿Por qué? Porque la cámara está a una altura de 1,70 m y muchas de estas personas no pasaban del metro y medio (Para no decir lo de estampar la huella). Total que no hay la más mínima idea de comodidad y ergonomía en la mencionada agencia. ¿Y por qué tardé casi una hora en hacer un depósito si yo estaba en la otra cola? Quien sabe… eso siempre es así en Campo Alegre....

P. Pan

Anónimo disse...

Andorinha
Preparadissima!

Anónimo disse...

E excitadissima também :-)

Anónimo disse...

Noise,

Contas tudo muito bem contadinho, no que respeita aos sinais de perversão de que se revestem as relações e ao que lhe está subjacente. Mas és omisso em algo. Assumes que, quando essa perversão acontece, já não existir Amor.

Olha que pode não ser bem assim. Porquê? Porque as pessoas sentem um misto de dor, perda e até mesmo ódio. Não são só orgulhos feridos. Não sente perda nem dor quem não ama.

Quanto ao que está por trás da incapacidade de manifestar sinais de afecto e carinho, poderá ser outra história. Pode residir, também, na incapacidade de o casal ultrapassar divergêncais e de comunicar sobre o assunto.

Por vezes, tudo começa com um "Quero que seja assim!", ao que o outro responde "Não!". Criam-se impasses, magoa-se o outro em discussões sem fim que, apesar de não matarem o Amor, matam a capacidade de uma convivência em comum.

A dada altura, chega-se a um ponto sem retorno. Aquele amor pode não ter morrido para um deles mas, por questões que se prendem com a sua sobrevivência afectiva futura, na dor e na perda teve que ser morto após a separação.

Aqui entra o tal caminho, com ou sem ódio, para a tal amnésia efectiva. Topas? Aquela coisa do RIP inscrita nas lajes da velha Albion? Tipo "Era uma coisa porreira, mas foi-se, acabou".

andorinha disse...

Yulunga,
Também eu.:)
Vai ser giro conhecer-te e ao resto do maralhal.

Anónimo disse...

Ides aonde, lindas meninas?

Anónimo disse...

Noisy,

"Não há fins felizes para quem perde algo que já teve. PODE-SE É SER FELIZ DEIXANDO ALGUÉM EM QUEM JÁ NÃO SE ACREDITA ; ))))))))))))))) Mas da desilusão ao abandono muitos são os caminhos dolorosos e por vezes numerosos os leitos partilhados ; ))))))))))))))) de uma (desilusão) ao outro (abandono) passam-se por vezes anos, escudada a relação na cola dos filhos, da rotina, da ausência. Dos diversos fins do Amor falou aos poucos Lobo Antunes ; )))))"

Percebi que este comentário é para mim e não para a Lúcia.
Quem lhe disse que não há fins felizes? Isso seria partir do princípio que tínhamos perdido o “outro” e não o sentimento daquilo que ele representava para nós.
Ninguém é dono de ninguém e claro que tudo se faz através de um caminho, mas não tem que ser necessariamente penoso e muito menos partilhado por outros leitos (sou uma mulher série e fiel!!!).
Dos diversos fins do Amor (irrelevante que sejam diversos), relevante é mesmo o fim.
(Lobo Antunes, António, certo? – esse ternurento).
É como lhe digo e pode registar: não houve desilusões – as pessoas quando partem para as relações não têm necessariamente que ir iludidas. Podem ir esperançadas, expectantes, mas não iludidas. E abandonos nunca houve, de facto, agora que fala nisso – só da minha parte. Mas penso que se for da outra, também aceito. Não tenho esse sentimento de posse sobre o outro.
Não seja invejoso, nem tenha mau perder)))) eu sou mesmo assim … e existo.

Saudações,
Débora

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