Children who are born to or adopted by 1 member of a same-sex couple deserve the security of 2 legally recognized parents. Therefore, the American Academy of Pediatrics supports legislative and legal efforts to provide the possibility of adoption of the child by the second parent or coparent in these families.
Children deserve to know that their relationships with both of their parents are stable and legally recognized. This applies to all children, whether their parents are of the same or opposite sex. The American Academy of Pediatrics recognizes that a considerable body of professional literature provides evidence that children with parents who are homosexual can have the same advantages and the same expectations for health, adjustment, and development as can children whose parents are heterosexual.1–9 When 2 adults participate in parenting a child, they and the child deserve the serenity that comes with legal recognition.
Children born or adopted into families headed by partners who are of the same sex usually have only 1 biologic or adoptive legal parent. The other partner in a parental role is called the "coparent" or "second parent." Because these families and children need the permanence and security that are provided by having 2 fully sanctioned and legally defined parents, the Academy supports the legal adoption of children by coparents or second parents. Denying legal parent status through adoption to coparents or second parents prevents these children from enjoying the psychologic and legal security that comes from having 2 willing, capable, and loving parents.
Several states have considered or enacted legislation sanctioning second-parent adoption by partners of the same sex. In addition, legislative initiatives assuring legal status equivalent to marriage for gay and lesbian partners, such as the law approving civil unions in Vermont, can also attend to providing security and permanence for the children of those partnerships.
Many states have not yet considered legislative actions to ensure the security of children whose parents are gay or lesbian. Rather, adoption has been decided by probate or family courts on a case-by-case basis. Case precedent is limited. It is important that a broad ethical mandate exist nationally that will guide the courts in providing necessary protection for children through coparent adoption.
Coparent or second-parent adoption protects the child’s right to maintain continuing relationships with both parents. The legal sanction provided by coparent adoption accomplishes the following:
Guarantees that the second parent’s custody rights and responsibilities will be protected if the first parent were to die or become incapacitated. Moreover, second-parent adoption protects the child’s legal right of relationships with both parents. In the absence of coparent adoption, members of the family of the legal parent, should he or she become incapacitated, might successfully challenge the surviving coparent’s rights to continue to parent the child, thus causing the child to lose both parents.
Protects the second parent’s rights to custody and visitation if the couple separates. Likewise, the child’s right to maintain relationships with both parents after separation, viewed as important to a positive outcome in separation or divorce of heterosexual parents, would be protected for families with gay or lesbian parents.
Establishes the requirement for child support from both parents in the event of the parents’ separation.
Ensures the child’s eligibility for health benefits from both parents.
Provides legal grounds for either parent to provide consent for medical care and to make education, health care, and other important decisions on behalf of the child.
Creates the basis for financial security for children in the event of the death of either parent by ensuring eligibility to all appropriate entitlements, such as Social Security survivors benefits.
On the basis of the acknowledged desirability that children have and maintain a continuing relationship with 2 loving and supportive parents, the Academy recommends that pediatricians do the following:
Be familiar with professional literature regarding gay and lesbian parents and their children.
Support the right of every child and family to the financial, psychologic, and legal security that results from having legally recognized parents who are committed to each other and to the welfare of their children.
Advocate for initiatives that establish permanency through coparent or second-parent adoption for children of same-sex partners through the judicial system, legislation, and community education.
COMMITTEE ON PSYCHOSOCIAL ASPECTS OF CHILD AND FAMILY HEALTH, 2000–2001
Joseph F. Hagan, Jr, MD, Chairperson
William L. Coleman, MD
Jane M. Foy, MD
Edward Goldson, MD
Barbara J. Howard, MD
Ana Navarro, MD
J. Lane Tanner, MD
Hyman C. Tolmas, MD
LIAISONS
F. Daniel Armstrong, PhD
Society of Pediatric Psychology
David R. DeMaso, MD
American Academy of Child and Adolescent Psychiatry
Peggy Gilbertson, RN, MPH, CPNP
National Association of Pediatric Nurse Practitioners
Sally E. A. Longstaffe, MD
Canadian Paediatric Society
CONSULTANTS
George J. Cohen, MD
Ellen C. Perrin, MD
STAFF
Karen Smith
39 comentários:
Então e que tal um grupo de vários amigos (solteiros ou divorciados, mas heterossexuais) - daqueles que vão prá cóboiada sempre juntos - adoptarem uma criança, a quem dedicavam todo o carinho do mundo ?!
A criança passava assim a ter vários pais. Aliás, se - tal como é escrito no artigo (This applies to all children, whether their parents are of the same or opposite sex) - uma criança até pode ter dois pais do mesmo sexo (onde é que se já viu isto...?), então porque não pode a criança ter vários pais, ou seja, a rapaziada amiga, toda do mesmo sexo ?
Eu devo ser mesmo burro porque, de facto, há coisas que não me entram na cabeça...
Peço perdão, mas já irrita...
Fora-de-lei: burro não... mas teimoso, homofóbico e afins... talvez...
irei, virei ler atentamente- devagarinho para o perceber bem. Mas à semelhança do que em tudo faço cá vai, de forma linear, a minha "concepção alternativa"- se compararmos 2 casais com "qualidade de oferta equivalente" eu (chamem-lhe preconceituosa, o que quiserem) acho que o casal heterossexual será mais rica, diversa, complementar.
A adopção por homos parece-me uma alternativa na melhor das hipóteses placebo, nem genérico. ;pp
Bom jantar! Alguém é servido? Bem me parecia que são pessoal educada. Então bom proveito, também
;]]]]]
O menu?
Vitapol power menu- kukurydza.corn
Fora de lei,
Já toda a gente percebeu que tu és um casmurro empedernido:)
Tens a tua opinião, mas podias, pelo menos, dar aos outros o benefício da dúvida.
Opiniões favoráveis e comprovadas no terreno por profissionais tão competentes na matéria como são o Júlio e a Gabriela (estou-me a lembrar de um "Estes difíceis amores" em que foi abordado este tema) para além agora da Academia Americana de Pediatria, do testemunho de João Mouta no post anterior e tantos outros não te fazem pensar um pouco se eles não terão razão?
Estará toda essa gente equivocada? Não seria estranho?
Think about it!:)
Infelizmente, pensava já ter visto de tudo no que respeita a situações de adopção...
A situação passou-se bem perto. Tão perto que a senti na pele.
Aos 34 anos, com um emprego estável, um ordenado capaz de me sustentar sem dificuldades, decidi contactar as entidades competentes (raio de burocracia)para me propor/inscrever - situação para a qual precisava de informação adicional - para as chamadas "casa de acolhimento temporário".
Após várias questões práticas, principalmente relacionadas com a logistica, dei por mim a preencher todas as exigências que me eram solicitadas.
Segundo o que me foi informado:
1 - O acolhimento familiar consiste na atribuição da confiança da criança ou do jovem a uma pessoa singular ou a uma família habilitadas para o efeito, visando a sua integração em meio familiar e a prestação de cuidados adequados às suas necessidades e bem-estar e a educação necessária ao seu desenvolvimento integral.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se que constituem uma família duas pessoas casadas entre si ou que vivam uma com a outra há mais de dois anos em união de facto ou parentes que vivam em comunhão de mesa e habitação.
Mas, apesar do disposto no ponto 1, não fui considerada apta para tal acolhimento.
Motivo?
Divorciada e vivendo sozinha!!
Apesar de possuir as condições financeiras de forma a prestar os cuidados adequados às necessidades de uma criança e lhe poder proporcionar condições que permitam a sua educação, bem-estar e desenvolvimento integral. Apesar de estar prontar a proteger e acarinhar qualquer criança que fosse colocada aos meus cuidados... a minha candidatura foi rejeitada.
Explicação dada: famílias monoparentais não são o que estas crianças precisam.
Mas o que raio sabem sobre o que elas precisam?
O que mais retenho da minha educação foi a forma como me acarinharam, como me protegeram, como cuidaram e de mim!!
Amar não é plural!
E, AMAR TAMBÉM não é plural de diferentes géneros!
Não tenho filhos e nem pensem que é por opção. Não posso simplesmente,prontos. Sou confrotada muitas vezes pelas minhas amigas que estranham muito não sentir falta de um filho. Vi há dias um documentário, onde se acampanhava o processo de adopção
de um rapazinho negro pelo um casal de homossexuais brancos de S.Francisco. Tocou-me imenso e todo aquele carinho, a vontade de ter uma família "normal" daquele casal fez-me pensar que o mais importante de tudo é o amor,carinho, respeito e dignidade que se pode dar a uma criança.
O resto são pormenores.
Um abraço
O único dilema dos miúdos é: "Morangos" ou "Floribela"???. :))
andorinha 9:16 PM
Claro que respeito a opinião (mais do que avalizada) do Professor JMV. Quem sou eu... Quanto à opinião da Gabriela, se te referes àquela Gabriela que (me) escreveu no post anterior, essa não me merece qualquer consideração até porque foi - primeiro convencida e depois malcriada - no entabelar da "nossa conversação".
Mas se vamos quantificar opiniões, estou certo que haverá outras tantas opiniões (igualmente avalizadas) muito mais próximas da minha maneira de sentir esta temática do que da tua / vossa.
Isto não é propriamente Benfica, 4 - Aves, 1...
PAH, nã sei! 8:51 PM
Homofóbico ? Talvez... Mas acho que não o sou porque não defendo a discriminação social de ninguém, homossexuais incluídos. Só que em relação à temática da adopção de crianças, acho que é tudo um exagero de propósitos desta nossa actual sociedade tão politicamente correcta...
FDL,
você precisava de uma "cortesia da Twilight Zone"! Se fossem invertidos papeis concerteza que daria mias hipótese a outras maneiras de pensar! Mas pronto, é mesmo assim a vida. Cada um com a sua.. ;))
Cêtê,
Segure-se para não cair:). Na hipótese académica de equivalência em todos os parâmetros eu também privilegiaria o casal heterossexual, pela maior diversidade que proporcionaria à partida. Mas tal "empate" é impossível na área do cuidar.
Fora de lei(10.40)
Refiro-me à Dra Gabriela Moita que fazia o programa "Estes difíceis amores" com o Júlio.
Tens cada uma.:) Sei lá quem é a outra Gabriela...
Por isso eu referi o programa. Num deles foi abordada precisamente esta questão e ela focou um dos aspectos abordados pelo João Mouta no post anterior, no sentido de que miúdos criados por homossexuais aceitarão e conviverão mais facilmente com as "diferenças".
Olha a andorinha! Olha o fora-da-lei! Quem é o Júlio Machado Vaz? Nunca vi estas polémicas a serem debatidas na tv naqueles programas dos sofás ( bem feios por sinal)
Para pais melhor mesmo era a Barbie e o Action Man (o Ken tem um sexualidade duvidosa). A avó Xica e o avô Cantigas podiam assumir outros postos.. Cêtê, estamos a falar de seres humanos!!! Não acho que essa questão sequer se põe. Alguma vez pensarias em alguém melhor que tu para educar os teus filhos?? ;(((
Sobre o Boom,
aqui está um video sobre gente promíscua e que dança de uma maneira estranha. É o caminho que seguiram os que se fartaram de ir para o Gerês fumar sacadas de erva. :)))
http://www.dailymotion.com/pk68/video/xe572_boom-fin (algumas imagens de Lisboa e do festival)
Ahh...também para avós há outras opções: http://media.urbandictionary.com/image/large/hippie-48540.jpg
E para bisavô sempre temos o Dr. Albert Hoffman, já no seu primeiro centenário, ainda lúcido.. :)))))) LOL
Júlio,
Maior diversidade em que aspecto? Só porque se trata de um homem e uma mulher?
Penso que poderá ser mais negativo, pois normalmente os miúdos tenderão a reproduzir os estereotipos de género; se forem educados por um casal homossexual penso que isso não acontece. De qualquer forma lidarão sempre com casais hetero e , portanto, mais facilmente se consciencializam que há diferentes formas de amar e que nenhuma é melhor que a outra.
andorinha 11:37 PM
"Fora-de-Lei, refiro-me à Dra Gabriela Moita que fazia o programa "Estes difíceis amores" com o Júlio."
Understood. Ok, dessa Gabriela também eu gosto... ;-))
Ahh, só mais uma: sabiam que foi o Dr. Alberto que descobriu a fomula molecular da quitina (o exoesqueleto dos crustácios e de alguns insectos)? É giro! Toda a gente ja estudou trabalhos dele sem saber..(penso eu que sempre esteve no programa..)
Viva 11:26 PM
"Estas situações seriam provavelmente julgadas de forma diferente se tu te dedicasses uns tempos a fazer voluntariado num instituição de acolhimento a crianças, a vítimas de violência ou a idosos. Sabes um pouco de serviço civico não te iria fazer mal nenhum e tenho a certeza que olharias para muitas coisas da vida de forma diferente."
Deves estar a brincar comigo, concerteza. O que sabes tu sobre isso e/ou sobre a minha abordagem e proximidade a essas chagas sociais ? Além disso, essa encenação do voluntariado / serviço cívico faz-me lembrar aquelas estórias do Walt Disney em que os ricalhaços déspotas só se lembravam dos pobrezinhos no Natal. Para esse peditório já eu dei...
professor,
Ufa!;p
(ao cuidado de quem mando eu as despesas ortopédicas da queda? ;]]])
Mas não sou tão "hermética" que não admita inclusivé que haja casais homossexuais mais heterogéneos que outros casais hetero.
Sobre outro ponto: considero que a haver adopção pelos casais homo deveriam ser jovens os adoptados e não crianças. Dava-se-lhes assim o que me parece ser o poder e justo direito de optarem com maior consciência e maturidade (eles que deveriam ser sempre os principais visados)
Continuo a achar que se o preconceito existe em muito se deve á falta de coragem e naturalidade que muitos hoossexuais e bissexuais têm em se assumirem na conquista da igualdade que desejam. Continuam a deixar os ex`cêntricos que trajam plumas, se depilam e falam em falsete a servir de figura tipo. É um mal Marketing.
(apesar de achar um desperdício ;p) a atitude do Diogo Infante foi muito digna.
;*
Que em relação ao Diogo Infante não sei se não será uma operação de charme... (gosta de acreditar nisso).
É que dá vontade de o converter, bolas!;]
E em termos políticos também, caraças! O homem parece um bad-íman: atraí tudo mal.
Estou a desconversar, não liguem
(tb não sabem o número)
Como ja foi dito, penso que noutro topico, o pedido de adoção só por uma pessoa é normalmente recusado. Ou seja, a "nível ciêntifico" a educação funciona melhor numa instituição do que numa família monoparental?
viva,
não sabes? Ele e o Socrates? upa upa.. hehehe :)))))))
Melhor era mesmo "eles" quererem adoptar! LOL :))))))))
Thora e Viva,
meninos ... estão a pedir umas palmadas. ;]]]
Sou uma das várias famílias que aguardavam com expectativa conhecer o artigo da AAP, recomendado pelo Prof. para um melhor entendimento do problema da adopção por homossexuais.
Infelizmente, o artigo não respondeu às interrogações que tenho sobre este assunto e que expressei num comentário de 1/10 6,37 PM.
Do que a AAP refere retiro, como essencial, algo com que estou de acordo: se existir adopção por casais homossexuais, a criança beneficiará da sua legalização em todos os aspectos. Mas o problema principal não é a socialização jurídica da acção, mas sim, a acção em si. Renovo a pergunta: "Qual a reacção do adoptado, quando se tornar adolescente e adulto, ao tomar consciência de que, para além de não ter crescido junto dos pais biológicos, foi educado por um casal homossexual?" Há razoável segurança, por parte dos psicologos, juristas, políticos e toda a comunidade responsável de que a aceitação deste tipo de adopção vai ser favorável a pessoa do adoptado? Ora, em relação a esta questão o artigo não me acrescentou nada.
De tudo que até agora li neste blogue e noutros locais, a aceitação ou não está muito dependente da "clubite". Ou seja é como o penalty duvidoso: certo se é a favor da nossa equipa; errado se a favor da equipa adversária.
E, já agora, alguém tem razões fortes para que um homem ou mulher, que vivam sós, não possam adoptar uma criança?
E, quanto aos que parecem não aceitar que o mundo tem "normalidades" que nos permitem viver, lembro-me sempre da história do canhoto que pretendia ter um carro com o volante à direita (dava-lhe muito mais jeito meter as mudanças), mas como a circulação se faz pela direita reinvidicava que ele diveria poder circular pela esquerda. E vá lá convencê-lo de que o trânsito, tal como muitas outras coisas na vida, tem "normalidades" que são essenciais para a defesa da sociedade.
Aqui está a justiça divina, se ela existisse: http://www.youtube.com/watch?v=h8UnTQJtJ5w
:))))
jfr, em relação à sua pergunta:
"Qual a reacção do adoptado, quando se tornar adolescente e adulto, ao tomar consciência de que, para além de não ter crescido junto dos pais biológicos, foi educado por um casal homossexual?"
Não sou especialista, apenas observo o mundo em meu redor, mas a resposta a essa pergunta parece-me óbvia. Se os pais não fizerem a "asneira" de não contar a verdade, a criança vai saber desde pequena toda a sua história, e como todas as crianças vai achá-la perfeitamente "normal" e conviver naturalmente com isso. Da mesma maneira que as crianças adoptadas por casais heterosexuais convivem com as suas histórias e da mesma maneira que as crianças de pais divorciados que voltaram a casar dizem muito naturalmente "tenho 2 mães e 2 pais".
O ser humano adapta-se a tudo. E quanto mais jovem, melhor se adapta.
Para além disso, se alguém concorda com a adopção de crianças por parte de pessoas que vivam sós, tem que obrigatoriamente (por um simples exercício de lógica) aceitar que essa pessoa pode ter um "amigo" ou "amiga" que o ajuda a educar a criança.
Desculpem, mas não consegui resistir!
As opiniões dissonantes são importantes. Levantam questões, evidenciam detalhes, fazem-nos pensar. E pensar é bom! :)
Daí que eu, apesar de homossexual, não me sinto “vexado” com as opiniões do nosso amigo “fora-de-lei”, cujos comentários o nosso Anfitrião tão gentilmente autoriza no seu blog.
Até porque o “fora-de-lei” burro não é, mas … parece estar mentalmente limitado por alguns conceitos seus – sejam eles pré- ou pós- o que quer que seja. ;-)
Pessoalmente, sempre valorizei quem de mim discorda, embora, como seja lógico, não tenha necessariamente que vir a perfilhar das mesmas ideias ou opiniões.
Assim :)
fora-de-lei
Obrigado por partilhar connosco as suas opiniões.
Agradou-me particularmente o facto de se “assumir”.
fora-de-lei
Homofóbico? Talvez … 2/10 10:44 PM
E também saber que respeita
a opinião (mais do que avalizada) do Professor JMV. 2/10 10:40
Mas, relativamente a isto, quero lembrar-lhe o seguinte: é que a “opinião” do nosso Anfitrião não é uma mera opinião. É uma afirmação baseada em estudos científicos, estatisticamente significativos e, portanto, válidos.
Uma opinião é afirmar, por exemplo, que os indivíduos de olhos azuis são mais inteligentes que os demais. É que sobre isso ainda não há estudos científicos.
Agora, hoje, já temos homens e mulheres adultos que foram criados e educados por casais compostos por indivíduos do mesmo sexo e, os estudos já efectuados confirmam as “opiniões” de que não existem diferenças.
É nisso que as “opiniões”, as tais muito mais próximas da sua maneira de pensar são diferentes – e não passam de “meras opiniões”.
Sabe, é que ser-se homossexual numa (qualquer) sociedade nunca foi fácil e se fosse coisa de opção ou escolha, todos nós optaríamos por sermos heterossexuais. Era tudo tão mais fácil.
Estou seguríssimo que, por exemplo, os fanchonos teriam optado pela heterossexualidade ao invés de irem parar à fogueira da Inquisição, bem como os detentores do triangulo rosa da Alemanha de Hitler ao invés de irem parar aos campos de concentração.
Eu sei que este tema lhe é altamente desconfortável 1/10 10:12 PM.
O sexo anal, oral, em grupo, de múltiplos parceiros, associado ao comportamento homossexual não é coisa de que se fale com grande à vontade. Mas lembre-se, estes comportamentos/práticas sexuais não são exclusivos duma orientação sexual. São, como diz, e muito bem comportamentos sexuais 1/10 10:20 PM e não exclusivamente homossexuais.
Aquilo que um casal faz na sua intimidade é em absoluto da sua vida privada, e a diversidade e variedade só depende dos dois intervenientes.
[Talvez um dia eu lhe conte tudo o que um casal de dois homens pode fazer :-).]
Agora pense um pouco (eu sei que é capaz de o fazer)!
Até há poucos anos todos os homossexuais eram filhos, criados e educados, por casais heterossexuais. Como é que então adquiriram os “tais”hábitos ? 1/10 8:09 PM
Não tem lógica, pois não?
Pois é.
É exactamente por isso que, da mesma forma, uma criança (com uma orientação sexual que preferência os indivíduos de sexo diferente do seu) não se torna homossexual por ser criada e educada por um casal homossexual.
É que a orientação sexual não é uma opção.
(Até hoje fui heterossexual. Agora apetece-me ser homossexual. WOW !!! )
Mas há algumas coisas que me entristeceram.
Só mesmo a sua fleuma o pode justificar, já que a sua inteligência sei que não.
Então mistura a cóboiada da rapaziada amiga 2/10 com parentalidade?
Ser-se pai ou mãe é uma função séria.
E tenha sempre presente (se é que isto lhe consegue entrar na cabeça) as funções parentais – maternal ou paternal – como bem diz o nosso saudoso João dos Santos, não tem necessariamente que ser exercida pelo senhor(a) fulano(a) de tal que consta como progenitor(a) no bilhete de identidade, e não tem que ser desempenhada obrigatoriamente por individuo do sexo ao qual habitualmente a associamos, isto é, um homem pode desempenhar a função maternal, como da mesma forma uma mulher pode desempenhar a função paternal.
É por isso que as crianças podem (devem) ser adoptadas por quem as pode amar e cuidar.
É por tudo isso que dois homens ou duas mulheres podem adoptar.
Só nos compete a nós – incluindo a si – não discriminar, e permitir quem é homossexual de o ser livremente, e isso passa também, por exemplo, pela liberdade de uma criança inatamente homossexual poder vir a sê-lo sem conflitos internos condicionados pela sociedade de que todos nós fazemos parte.
O meu obrigado! Conto consigo para nos continuar a questionar e contrapor.
blogico
O facto da criança crescer com a verdade - o que sempre deverá acontecer -, não me parece que determine a sua (da criança) aceitação do conteúdo da verdade. A ausência de pai ou mãe, por motivos vários - falecimento, divórcio, etc. -, motiva, em muitos casos, reacções negativas pela vida fora. Apesar de a criança ter vivido e crescido com essa verdade. Eu só não tenho a certeza do benefício desse tipo de adopção. E, assaltam-me dúvidas de que a motivação principal para muitos daqueles que adoptam ou possamvir a adoptar, seja a atitude altruísta de retirarem da pobreza moral e física uma criança. Oxalá eu esteja enganado.
Esclareço, ainda, que no meu post de hoje (1:27 PM), não disse que era favorável à adopção por pessoa singular. Limitei-me a referir que muitos dos motivos que nestes dois dias vi aqui referidos, para justificar a adopção por casais homossexuais, seriam exactamente os mesmos para justificar a adopção por pessoa singular.
A única coisa que posso acrescentar é a de que essa situação, é mais próxima de outras que abundam na sociedade, ou seja, a de filhos viúvos e de divorciados.
Que chatice!
O que vale é que o Benfica ganhou e o meu Sportinggggggggg também!
O resto não me interessa porque não percebo nada dessas coisa.
Eu fui criado com a minha avó (sem marido) e a minha mãe (mãe solteira). Por esta ordem de ideias, fui criado por uma casal de mulheres, não?
Pôrra, sou muito homem e gosto de mulheres que me farto. Elas, a minha avô e a minha mãe poderiam ter-me inculcado qualquer "lado feminino"?
Não acho; a única coisa que cresceu comigo foi a chatice!
E viva a chatérrima chatice do assunto que estais a discutir e sobre o qual nada sabem.
Ninguém sabe, só quem "vive" a situação pode saber.
Beijos chatos.
Quando é o jantar?
jfr,
"E, quanto aos que parecem não aceitar que o mundo tem "normalidades" que nos permitem viver, lembro-me sempre da história do canhoto que pretendia ter um carro com o volante à direita (dava-lhe muito mais jeito meter as mudanças), mas como a circulação se faz pela direita reinvidicava que ele diveria poder circular pela esquerda. "
Será mesmo correcto aplicar a lógica nesta situação? Acha que dá para quantificar o amor? Ou a preocupação? Algum estudo irá "comprovar" que uma pessoa é "normal"?
Desculpe, mas não posso concordar que existe parametros de normalidade. Apesar de ser agnóstico, ás vezes quase a roçar no ateu, acredito no provérbio "Deus escreve direito por linhas tortas". O que parece "errado" à vista humana, está muitas vezes certo (ou seja, acaba por ser benigno). A vida humana/natureza não é feita de contas matemáticas nem se rege por nenhuma lógica parecida. E mais: nenhum ser humano adulto deverá ter o ego inflaccionado ao ponto de julgar o que outro é capaz ou não de fazer. (temos o exemplo da Anemia falciforme que é benigna, quando
jfr, pelo seu discurso o problema é os homosexuais não serem "normais", e você não os considerar uma pessoa como você capaz de amar e de partilhar amor. Se considerasse perceberia que o problema de ter duas mães ou dois pais é um mal menor. Os seus familiares são mais importanes por serem quem são ou por terem o sexo "normalizado"??
No outro post disse que estava à procura de informação para construir o seu ponto de vista. Pelo que percebi do que li ainda não consegui arranjar nada em duas páginas atestadas de boa informação (com direito a testemunhos na primeira pessoa e tudo!!). :))
thorazine
A normalização às vezes existe onde menos se espera. Neste caso, em si. Neste seu último post acabou de "normalizar" que, por eu ter dúvidas quanto ao resultado positivo da adopção por casais homossexuais considero de os homossexuais não são "normais". Está errado. E, acredite ou não, o único atributo das pessoas que me causa aversão é a falta de carácter.
O meu problema, desde o meu primeiro comentário, são as crianças. E dos problemas destas pouco se tem falado. Excepto no que toca à sua orientação sexual.
Quanto ao conteúdo informativo que tem sido publicado neste blog, certamente que serve para melhorar o conhecimento de que disponho nesta matéria. Que é de um leigo. No entanto, se o thorazine, conseguir extrair respostas às perguntas do meu comentário inicial, em tudo que foi publicado, incluindo o documento do Prof., eu ficar-lhe-ei eternamente agradecido. É que eu não o consegui.
Quanto aos testemunhos na primeira pessoa, volto a usar uma frase muito repetida pelo Prof.: cuidado com as generalizações. Eu não sei quantos casos de adopção por casais de homossexuais existem no mundo; também desconheço se já passou tempo suficiente, nesses casos, para que os estudos analisem os efeitos. Até agora, ninguém me facultou dados ou locais para os obter.
E quanto à logica e à matemática, tal como outras ciências, não podem ser excluídas. Dar-lhes pouca importância, para explicar a vida humana e a natureza é outra "normalização" em que o thorazine está a incorrer.
Fica o meu obrigado pelo seu comentário. E, já agora, a todos os outros. Não tenho por hábito intervir tanto.
joão mouta,
Gostei de o ler, de homossexuais assim é que os homossexuais precisam.
Quando se discutem ideias o que vale são os argumentos e a forma como os esgrimimos.
E gabo-lhe a coragem de publicar a sua foto (suponho).
Mesmo correndo o risco de pensarem "olha, outro (aquele nome feio) a tentar arranjar outro".
Agora só não acho bem é provocar o FDL com "Talvez um dia eu lhe conte tudo o que um casal de dois homens pode fazer :-).]" LOOOL
A menos que partilhe aqui com todos.;)))) Afinal todos teremos a aprender sobretudo os heterossexuais já que temos que num despojo de egoísmo de adivinhar o que é bom num corpo tão diferente.
Seja feliz
"Neste seu último post acabou de "normalizar" que, por eu ter dúvidas quanto ao resultado positivo da adopção por casais homossexuais considero de os homossexuais não são "normais". Está errado."
Desculpe, mas não concluí que considerava os homossexuais "não normais" por ter tais dúvidas. Só falei em "normalizaão" devido ao seu comentário, que até fiz questão de copiar em cima, e volto a citar:
"E, quanto aos que parecem não aceitar que o mundo tem "normalidades" que nos permitem viver, lembro-me sempre da história do canhoto que pretendia ter um carro com o volante à direita (dava-lhe muito mais jeito meter as mudanças), mas como a circulação se faz pela direita reinvidicava que ele diveria poder circular pela esquerda. "
Daqui deduzi, corrija se estou em erro, que o senhor é da opinião que há normalidades que nos permitem viver em sociedade, e como aqui se fala de pessoas a adoptar crianças, há uma série de pessoas que são mais normais que outras para adoptar.
Não há estudos suficientes sobre a educação de crianças por pessoas do mesmo sexo. Mas está bem definida a educação dos heterosexuais? Bem..a olhar pelas prisões atolhadas, lendo os jornais, vendo o ódio e raiva que vejo nas pessoas que contacto no dia-a-dia e supondo que grande parte dos seus ascendentes são heterosexuais posso concluir que a educação heterosexual é tudo menos perfeita. Como poderiamos concluir que as "falhas na educação" eram devido a serem educados por pessoas do mesmo sexo ou por simplesmente serem educados? Os seres humanos não são lineares.
Não condeno a utilização das ciências na compreensão da vida humana e da natureza, só acho errado é andar sempre à procura de formulas lineares para a explicação de tudo.
Peço desculpa se fui agressivo em alguma das minhas respostas, só tentei dar a minha opinião, e ponho sempre a hipótese de estar errado.
Obrigado por ter respondido ao meu comentário e comente sempre que possível. Todas as opiniões são válidas, pelo menos para mim.
Fala-se de levar no cú e a malta neste blog de repente fala que é uma loucura. Pra um lado e para o outro da barricada. Olhando mais para trás... quem diria que tínhamos entre nós tão insignes palradores ; )))))))))) por isso é que rapidamente enjoei dos estagnados mentais que neste recanto se tornaram defensores da "causa". Na nossa normalidade bloguística nunca os vejo por aqui com opinião ou tema. Nisso é tipo o FDL mas ao contrário (com a vantagem do FDL safar-se em ter opinião própria noutros domínios). Falam-lhes no rabo trabalhadeiro suspirando por marsápio ou na passarinha que só conhece língua e dedo e pronto, é o descambar total de alegria por ter sido desenterrada (eu enterrada) bandeira absolutista. Nos outros 365 dias do ano são pessoas com a opinião lesta e serena. Mas pega-se na bandeira multicolor e lá vão eles por ali fora. E eu, como defensor do direito de todos os homens e mulheres não impedidos por motivos afectivos a adoptar, falo de consciência tranquila. Era como eu tar aqui à espera de um comentário do Boss sobre a obesidade para desatar a falar como um doido. E p que me irrita mais é toda a gente que não é contra a ter de fazer declarações de princípio sobre a coisa, a pedir desculpa, a salientar o seu maior empenho no combate à indiferença. Os americanos têm os WASPER WASP e nós parecemos ter os GAYERS HETEROS.
E pronto, aguardo nova posta e que a Gay Pride passe pelas avenidas murcunitas..............................
SAfei-me do 69, isso é que é mais importante ; )))))))))
Então fale.se de obesidade para as línguas deixarem o sexo!;]
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