quarta-feira, julho 13, 2005

Fim de tarde.

Quando os ombros vergam de cansaço
e os garotos me aguardam, esfusiantes,
procuro abrigo eterno em teu abraço,
lembrando as noites que foram antes.
(Nós dois, o amor e sono fundo,
a casa inteira fora do mundo…)
Depois, a ternura cerca a saudade,
uma verdade empurra outra verdade.
Dou-te um beijo, maroto por credor,
e ajoelho na alcatifa p’ra brincar.
Os bárbaros invadem-me sem pudor.
E eu, credo e riso na boca,
admito que a ambição é pouca:
chegar vivo à hora de jantar!:).

72 comentários:

noiseformind disse...

O Cantinho da Leitura do Murcon...

Com o alto patrocínio de LaxTotil ; )

lobices disse...

"...a ambição é pouca: chegar vivo à hora de jantar!..."
...
...tivera eu também tido a possibilidade de ter tido essa ambição...
...mas não tive oportunidades para a ter e os joelhos nunca se quedaram na alcatifa...
...

PortoCroft disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
PortoCroft disse...

Caro Prof. m8,

Presumo que o poema é de sua autoria. Ainda que não fosse, é bonito. Quantas vezes, todos nós, não sentimos e passámos pelo mesmo?

Os bárbaros. Pois é. Mas, confesse lá, se as "quecas perdidas" (ou adiadas) não compensaram o, hoje, se rever naqueles de que, muito justamente, se orgulha? ;)

Pamina disse...

Boa noite JMV e maralhal,

Gostei muito e não o digo "para lamber as botas". Isto está muito bem escrito, aliás, está tão bem escrito (com cada palavra escolhida a "dedo") e forma um todo tão harmonioso que me custa estar a destacar frases ou expressões, mas quase todas elas, só por si, poderiam ser o ponto de partida para uma discussão.
Portanto, lá vai:
"Quando os ombros vergam...abrigo eterno..." É muito bonito, com o clichézinho a espreitar: a companheira (a família) como porto de abrigo para o guerreiro que volta da dura tarefa de ganhar a vida, embora o repouso não seja tão literal como um pobre homem cansado, por vezes, desejaria. Seguidamente, vem a nostalgia do tempo em que "eram só os dois" (lindas as frases entre parênteses), mas logo o reconhecimento de que não se pode ter tudo (são os tais compromissozinhos) e que é preciso perder um pouco para ganhar outro tanto, "a ternura...outra verdade."
Depois, no beijo "maroto por credor" fica a promessa de prazeres mais tardios, depois dos miúdos estarem a dormir e a cozinha arrumada. Será que ainda vai haver vontade/energia?
Finalmente, o quadro lindo do pai, fazendo das fraquezas forças, com os diabitos às cavalitas e a "hiperbólica" punch line que nos faz sorrir das suas atribulações.
Como classificar este retrato da vida doméstica dum casal com filhos pequenos? Realista?Irrealista? Feliz? Desejável?...

RAM disse...

Como classificar o retrato?
Que tal, apenas Belo.

RAM disse...

Pamina,

Fiquei surpreendido com o seu pensamento "socialmente condicionado" :)))

Diz:
"...a companheira (a família) como porto de abrigo para o guerreiro..."
"...o quadro lindo do pai, fazendo das fraquezas forças, com os diabitos às cavalitas "

Pois bem...
...porquê a companheira como porto de abrigo?
...porquê o quadro lindo do pai?

Nada no belo texto aponta para aí.

Talvez fosse esse o pensamento do autor, mas a beleza do texto advém não só do seu conteúdo, mas igualmente da possibilidade que dá ao receptor de respirar lá dentro, projectando-se nele, ou deixando que ele se projecte em si.

Porque não uma profissional que chega a casa, revê os filhos e anseia colo de companheiro?
Porque não mulher que revisita erotismos passados ou diferentes?
Porque não mãe que ajoelha na alcatifa para brincar?
Porque não MULHER que anseia somente chegar viva à hora de jantar?
Porque não...
...um casal!

K. disse...

:)

Bonitos momentos esses em que o desejo nos chega sem anúncio, escondido por detrás do vagar de um carinho. Inesperado, como uma partida de um adolescente.



[aposto que lhe soube melhor a sobremesa ;)]

Anónimo disse...

Prof.

Efectivamente lindo!
Saudades desses sentimentos/desejos ... confesso que por vezes sou eu que não os deixo voar ... mas a motivação não é a mesma de outros tempos - culpa minha? da erosão do tempo? talvez de tudo, mas talvez não seja tarde, se quisermos mesmo ...
Desculpem o desabafo!
Saudações
Débora

Pamina disse...

Olá Ram,

Porque o Prof. JMV escreveu: "chegar vivO à hora do jantar". Portanto, este é o ponto de vista do pai.
Claro que, hoje em dia, isto poderia ser dito por uma mulher. Julgo, no entanto, que o poema nos apresenta um quadro mais tradicionalista. Partindo deste pressuposto, acho bonita a imagem do pai a brincar com os filhos, pois consigo imaginar cenários bem piores: o pai a ler o jornal/ver televisão/ressonar no sofá, sem lhes ligar nenhuma.

PortoCroft disse...

Pamina,

Mas, esta frase define um pai: E eu, credo e riso na boca.;)

Quantas vezes, um pai, "abdica" (postpone) dos seus desejos mais primários, pelo prazer de estar com um filho? E sentir as suas expressões de carinho? E quantos pais, ainda hoje em dia, estão disponíveis para os filhos desta forma?

RAM disse...

Cheque-mate! ;)

RAM disse...

Ou Xeque-mate.
Either way... Pamina wins! :)))

PortoCroft,

Desculpe a minha ignorância: porque é que "E eu credo e riso na boca..." define um pai?

PortoCroft disse...

ram,

É o espanto. A surpresa da interrupção. É em fracções de milésimo de segundo, reconhecer o essencial. E sorrir.;)

Julio Machado Vaz disse...

É a ambivalência, gente. Esta sensação, que não nos deve assustar: amamos desesperadamente filhos que, por vezes, nos apetece atirar pela janela ou, pelo menos..., tornar afónicos:). O amor não exclui a agressividade e durará menos se a não assumirmos.

PortoCroft disse...

Caro Prof. m8,

Ambivalência? Será. Mas, apesar de tudo, sorriu.;)

E é isso, penso eu, que define um pai. O transformar o desespero de aturar pirralhos endiabrados, no prazer de senti-los e sabê-los nossos. Mesmo quando são inoportunos. Que é quase sempre.;)

RAM disse...

PortoCroft,

Não era tanto "o que define", mas sim o porquê "de quem define".

Estão as mães mais habituadas à surpresa da interrupção? A reconhecer, em milésimos de segundo, o essencial?
E a sorrir?

Lunema,

Gosto de pensar que a vivência familiar e os papéis no interior dessa vivência estão e evolução.

PortoCroft disse...

ram,

No poema em análise, é óbvio que se trata dum casal em "flirt", cujo pai, subitamente, vê as suas expectativas goradas, pelas demonstrações de carinho dos filhos. Inoportunas, claro. Mas, apesae disso, o pai, entre o espanto e a contrariedade, sorriu.;)

Em relação às mães, as que o são na verdadeira acepção da palavra, se calhar, as interrupções já nem espantam. É um dado adquirido. Como se fosse mais uma das leis de Murphy:

Se "aquele" momento for possível ser interrompido por seu filho. Sê-lo-á.;)

Anónimo disse...

Os putos já dormem.
Gostaste do jantar?
Anda, meu Amor,
Vamos namorar.

PortoCroft disse...

Há pouco falei em "quecas perdidas" ou adiadas. Mas, nem é só isso. É que há aqueles momentos, que são da maior ternura e amor, que podem ou não levar ao acto propriamente dito, e que são essenciais numa relação.;)

Ora, um puto um puto interromper isto, é chato, não é? ;)

RAM disse...

"admito que a ambição é pouca. somente..."

Não creio transpareça descontentamento; não vislumbro frustração; somente constatação de um facto, a vivência pragmática de um novo afecto que se encontrou, que complementa dimenções afectivas anteriores...
Será que as anula?

RAM disse...

dimensões (que cacetada na gramática) :(

RAM disse...

PortoCroft disse...

"Em relação às mães, as que o são na verdadeira acepção da palavra, se calhar, as interrupções já nem espantam. É um dado adquirido."

As que o são na verdadeira acepção da palavra:
- infere sentido maternal intrínseco?
- ou dedicação exclusiva?

PortoCroft disse...

ram,

Sentido maternal, claro. Na nossa sociedade, a dedicação exclusiva, por si só, não define uma mãe.;)

Bernardo disse...

este blog criou uma família!
abraço :)

RAM disse...

O "sentido maternal" não será também um produto social?

Não existirá um sentido paternal, em tudo similar ao da mulher?

PortoCroft disse...

ram,

Não. Uma Mãe, que é mãe, sente os filhos como extensão da sua carne.

Nós, pais, ainda que com louváveis excepções, quanto ao trato, ao carinho, ao amor, à disponibilidade, nunca poderemos sequer sonhar em sentir um filho da mesma forma. Projectamo-nos num filho de forma diferente.

Digo eu de que...;)

RAM disse...

O "sentido maternal" da mulher vejo-o da mesma forma que "o sexto sentido" das mesmas: ligados à dimensão "sentimental da mulher" (uma construção social dos papéis dos géneros).

Sinto-me castrado com a quase negação da vertente afectiva/sentimental que julgo não ser incompatível com o meu género.

PortoCroft disse...

lunema,

Concordo que, nem todos os pais têm a disponibilidade para o serem. Daí o louvar as excepções, onde gostaria de me incluir mas, se calhar, ainda nem mereço.;)

PortoCroft disse...

lunema,

Não culpabilizemos os homens, apenas. Há mulheres que têm um tal sentido de posse que nem sequer dão espaço aos pais para o serem. Os que, na realidade o querem ser.

Contudo, tenho boas notícias para si, desde a geração do nosso anfitrião que as coisas têm mudado gradual mas, definitivamente, no sentido duma maior consciencialização e participação, por parte do pai. Mas, tudo demora o seu tempo.;)

E, depois, sempre que uma mãe diz a um pai:
- Larga lá isso que tu não sabes mudar fraldas.

Está ou não a contribuir para a pouca "aplicação" paternal?;)

Pamina disse...

Ram e Portocroft,
Desculpem não ter continuado a conversa, mas ainda não tinha jantado.

Penso que, na sequência de temas que se tinham andado a discutir, tais como, o que é que sucede depois do "they married and lived happily ever after", este post do Prof. JMV vem muito a propósito.

Segundo a canção, cujos versos esboçam um cenário muito mais desencantado, "this is what you get for makin' whoopee." Nesta canção, o marido, farto das fraldas, vai fazer whoopee para outro lado e nem sequer tem dinheiro para se divorciar, pelo que se presume continuará casado contra-vontade.
Repare-se que este homem "aceita" as suas "perdas" e vai brincar com os filhos com um "riso na boca" (como eu disse, as palavras são escolhidas a dedo), portanto, não de mau-humor. Por isso, deixei algumas interrogações no início. Para continuar a falar por música, "is this the story, is this the glory of (REAL) love"?

RAM disse...

Lunema,

Não percebi?!
Questiona porque é que a disponibilidade parental tem um maior pendor maternal do que paternal e ao mesmo tempo acusa-me de meter a cabeça na areia?

Anónimo disse...

Ó Noise,

O que é isso de LaxTotil?......

huhhm, com ou sem tradução, cheira-me que amanhã vai chover - e da grossa!

rssss rs rrrrr rs sssss

RAM disse...

Pamina,

Porque dissecar dessa forma as palavras?
O conceito de perda é da autoria do PortoCroft (a propósito da "quecas" - versão inicial - e dos actos de ternura e amor - versão ulterior :)

Não é, porém, a minha leitura. Conforme escevi antes, não vejo perda no texto, nem tão pouco acomodação; não vislumbro frustração.

Somente a constatação de um facto, a vivência pragmática e verdadeira de uma nova dimensão afectiva que se encontrou e que complementa as já existentes...

A questão que se coloca é, do meu ponto de vista, como evitar que a paixão e o seu sucedâneo mais etéreo :) não sejam apanhados na torrente dos diabretes...

No fundo, julgo que o texto, de uma bela forma, aborda a relação do casal, a sua evolução, o papel dos filhos e, last but not least - citando o Big Chefe Indío cá do sítio :)) - a ambivalência resultante da gestão dos afectos. Esta, não raras vezes, é em si mesma geradora de uma agressividade para com qualquer umas das partes - ou nós próprios - afectando os amores que nos dão vida.
Uma boa noite para todos.

Anónimo disse...

Que surpresas e recompensas ... quando é oferecido ao casal regressar a este estado:

'(Nós dois, o amor e sono fundo,
a casa inteira fora do mundo…)'

Tão só, um Pai disse...

... as brincadeiras mais físicas calham sempre ao pai, que os tem a saltar em cima de si, como se fosse um colchão. Como são bons, esses momentos, em que lhes tocamos e sentimos a pela morna e cheirosa, em que os abraçamos em prisões fingidas de que se tentam libertar desesperadametne, em que as cócegas causam neles um estertor e um arrepio de loucura ... como é bom ouvir a mãe reclamar que toda aquela agitação lhes tira o sono ... enfim ...

Julio Machado Vaz disse...

O RAM estava de uma lucidez assustadora às 2.48, parecia dentro da minha cabeça:). Foi assim que pensei aquelas linhas.

Anónimo disse...

Mas que surpresas e recompensas acontecem também a quem já tem o privilégio de poder referir (sem malícia e sem o alto patrocínio de LaxTotil):

'Os bárbaros invadem-me sem pudor.'

lobices disse...

...permitam-me o habitual voto de um BOM DIA à tutti
...

Unknown disse...

DR. Murcon, permita-me:
Voto contra a escolha da foto em "O Som do Murcon". O seu sorriso é "delicioso" de mais para não ser partilhado.

Julio Machado Vaz disse...

Yulunga,
Agradecimentos e reclamações para Portocroft Incorporated:))))))).

PortoCroft disse...

Yulunga,

A foto foi escolhida a dedo para impor respeito aos nacos-miudas-beras, que vêm ao Murcon.;)

PortoCroft disse...

Maralhal,

Canal 1 - Oldies (Inglês)
Canal 2 - Dos anos 70 em diante (Inglês)
Canal 3 - Musica Francesa
Canal 4 - Musica Espanhola (ainda por activar)
Canal 5 - Musica Portuguesa
Canal 6 - Crooners
Canal 7 - Musica Clássica
Canal 8 - Jazz

Anónimo disse...

"É a ambivalência, gente. Esta sensação, que não nos deve assustar: amamos desesperadamente filhos que, por vezes, nos apetece atirar pela janela ou, pelo menos..., tornar afónicos:). O amor não exclui a agressividade e durará menos se a não assumirmos."

Como eu o entendo, Professor!!!!
Vamos vender os putos

Julio Machado Vaz disse...

Zero,
Só se puser os meus netos em leilão:)))).

Anónimo disse...

Looooooooooooooooooool.

Jokas

Anónimo disse...

O prazer dissociado de um sentido da vida reduz-se a uma mera satisfação ou contentamento. É um analgésico da felicidade: alivia mas não cura.

Anónimo disse...

Professor, isto é telepatia! Passei por aqui exactamente quando de janelas abertas de par em par atirava milho à pombas do beiral :)

Esvoacei [os falcões voam sózinhos, nunca em bando].....

the girl in the other room disse...

Como é gostoso um fim de dia cheio de ternura!

Gostei do novo formato para as selecções musicais do professor e também gostava de poder partilhar as minhas.Gostava imenso que alguém entendido me explicasse como posso pôr música no meu blog... ;/

Unknown disse...

Portocroft, os chineses acabaram de invadir o Murcon. Já há nicks de contrafacção e tudo.

Portocroft, se eu pedir com jeitinho e bem sussurradinho colocas outra foto?

PortoCroft disse...

Yulunga,

Epá...Get a grip...O nosso Prof. até está numa pose de Estado.;)

lobices disse...

...a new kind of music with image
...congratulations for the better view and audio

Unknown disse...

Portocroft, por isso mesmo.
Demasiadamente rigida, conservadora e castradora o que não condiz. Para além de faltar a sensualidade do sorriso.
Isto é a minha opinião, que ninguém me pediu mas que me apeteceu dar, porque também sou de apetites e dada a gulas por vezes.
Se é levado em conta ou não, não sei. Desabafei e pronto; sinto-me leve

Helena disse...

maravilhoso fim de tarde
:)))


e quem fez o jantar? 8)

Anónimo disse...

Caros Professor e Portocroft,

não posso deixar de vos agradecer o terem-me proporcionado finalmente ouvir "O Som do Murcon". :)

Já estava a desesperar por "ler" que todos o conseguiam fazer e eu continuar no silêncio.

Ao entrar hoje no Murcon não queria acreditar quando ouvi as primeiras notas do "Let it Be". Fiz uma rápida viagem por todas as melodias que aqui nos são oferecidas e fui perdendo (LITERALMENTE) o fôlego...
Tanta música mágica concentrada num mesmo espaço faz-nos vibrar a alma e querer levar "O Som do Murcon" para todo o lado.

É, sem dúvida, um privilégio poder estar neste espaço de partilha. Embalados por sonoridades que nos chegam de longe, num eco suave...

Obrigada...

PortoCroft disse...

Cláudia,

E já ouviu a faixa 2, no canal 5? ;)

Chinezzinha disse...

Prof. Júlio M. Vaz

Ontem fui à fnac para comprar uns livros para levar para as férias e decidi comprar também 3 livros seus. Fiquei deliciada com a sua simples maneira de escrever. Devo confessar que nunca tinha lido nenhum livro seu e até pensei que fosse daquele género de livros, em que por vezes precisamos ir ao dicionário decifrar certos “palavrões”, para podermos entender o autor.
A sua leitura é tão deliciosa, quanto a sua linguagem verbal que nos deixa colados nas suas palavras.

Beijos e bom dia

Anónimo disse...

"Julio Machado Vaz said...

Zero,
Só se puser os meus netos em leilão:)))). "

O quê Professor!? Isto ainda continua com os Netos!?
Porra...

Chinezzinha disse...

Portocroft

Esclareça-me uma coisa. As músicas vêm de sites nacionais ou internacionais?
Sabe porque pergunto isto? É que esgotei os downloads internacionais e não queria gastar mais, até ao final do mês.
Fui ao site onde está alojado o Som do Murcon, mas como está em flash não deu para ver os links das músicas.

Beijos

PortoCroft disse...

chinezzinha,

As mp3 estão alojadas em território extra-comunitário.;) Saiem directo do meu server para aqui. Se quer poupar banda internacional...Sorry...só no próximo mês.;)

Chinezzinha disse...

Portocroft

Já agora os meus parabéns pelo "Som do Murcon".Está espectacular.

Beijos e boa tarde

PortoCroft disse...

chinezzinha,

Obrigado. Vai ainda estar muito melhor com o tempo. Tenho que refazer as listas todas.;)

Chinezzinha disse...

Portocroft

Fica para o próximo mês.;)rss
Fiquei tentada e ouvi algumas.Todas,incontestavelmente de muito bom gosto.

Beijos

Anónimo disse...

Caro Portocroft,

Se ouvi a faixa 2, no Canal 5? Penso que sim. Ouvi-as todas!!!

Não é a Mariza no "Povo da minha terra"?

Mas porquê perguntar-me se ouvi ESSA em particular e não qualquer uma das outras? ;)

Resto de boa tarde para todos...***

PortoCroft disse...

Cláudia,

Porque, apesar da mp3 não estar nas melhores condições, ainda assim, a interpretação da Lena D'Água, é merecedora dos maiors incómios.

Pessoalmente, gosto muito dessa música e interpretação.;)

PortoCroft disse...

corrigenda:

encómios e não incómios.:(

andorinha disse...

Olá Júlio e maralhal.

Nesta fase do campeonato pouco poderei acrescentar.:(

Júlio,
Excelente poema, no conteúdo e na forma.
Está a escrever cada vez melhor, carago.:)

ram,
Mais uma vez estou totalmente de acordo com os teus comentários.
Agora não venhas dizer que te ando a perseguir...:)

Circe (2.19)
O Murcon merece um piropo, sim.:)

PortoCroft disse...

escrevinhador,

Vai voltar tudo e muito mais. Coisa de um ou dois dias.

Anónimo disse...

Prof. e Portocroft,

Parabéns pela espectacular selecção do Som do Murcom. Até parece que alguém trabalha no ramo ... além do excelente bom-gosto tem uma cadência sonora admirável!
E a minha canção de amor preferida "Ne me quitte pas", entre outras.
Quanto à foto do nosso Prof. concordo com a Yulunga - não merecemos ser privados do lindo e encorajador sorriso do Prof.
Saudações
Débora

Anónimo disse...

Parabéns à equipa produtora desta maravilha.

Clara - in brief, clara e melodiosa.
e
Laura Llena - ninguém canta assim o JAfonso. Ninguém hoje sabe cantar assim, tout court.

Vou ali apanhar um aguaceiro.

Pamina disse...

Boa tarde,

Ram, não lhe respondi antes, porque só agora li o seu texto (2.48).
Gostei muito do último parágrafo e não acho que as nossas ideias sejam opostas. (Tenho a impressão que já lhe disse isto antes, a propósito de outro post). O final do meu comentário anterior não é irónico.
Também me parece que a adaptação a este novo quotidiano e a gestão das várias solicitações não nos são apresentadas pelo texto como geradoras de um sofrimento que faça perigar a relação, antes pelo contrário. Apenas achei o quadro um bocado idílico, porque a tarefa não é fácil e penso que o retrato tipo não é este ou, pelo menos, não era.
Estou-me a lembrar agora dum texto escrito pelo Mário onde ele fala da sua experiência pessoal e do prazer de realizar com a companheira as pequenas tarefas do quotidiano. Julgo que, há uns 20 ou 30 anos, um homem não o teria escrito (poucos homens o teriam escrito).
Será que há mesmo uma modificação significativa de mentalidades nas gerações mais jovens, particularmente no que diz respeito àquilo que SE ESPERA do casamento?

RAM disse...

Pamina,

Não poss falar, como é óbvio, pelas gerações mais novas.
Só posso falar por mim!
Por falar nisso... tenho de por a máquina da roupa a lavar! :))))) (sem ironias)