domingo, julho 03, 2005

Linhas cruzadas na teia familiar.

Ontem regalei-me em Cantelães com o Live 8. Não tenho ilusões: muitas pessoas no público estavam-se nas tintas para África e o G8 não prima pelas preocupações solidárias. Mas a iniciativa enobrece Geldorf e o rock em geral. Quando anunciaram os Floyd "completos" não queria acreditar, Gilmour e Waters juntos no palco vinte e quatro anos depois! Precipitei-me para o telefone. Do outro lado o João - "também ia telefonar". O resto da conversa é private, mas demonstra que novos gostos musicais podem conviver com os antigos, verdadeiros cimentos nas walls:) que protegem as gerações da família e a teia entre elas. Que os Floyd e McCartney nos fizessem desejar que o outro não perdesse o espectáculo, com a certeza de que isso seria importante para ele, prova a existência de "áreas afectivas" comuns em que o reencontro é sempre possível e gratificante.
(Sem prejuízo da sua desejável autonomia, algumas vezes em risco por culpa de um sinistro pai-coruja:).)

40 comentários:

noiseformind disse...

Convivem mas não em consecutivas formas, Éme. Ou curtes Black eyed peas? ; )))))))

Anónimo disse...

Grande Live8,grande Geldorf,geniais Pink Floyd,11 anos depois de os ter visto em Alvalade (embora 'incompletos')!
E por que não hão-de os novos gostos musicais conviver com os antigos??
E,Professor...um pai não é sempre pai-coruja?
Boa tarde a todos.

Anónimo disse...

São notáveis as complexidades da ‘naturalidade’ com que hoje qualquer ‘gente’ dos 60’s ouve a química (Chemical) dos Gotham Project, o dialecto (Dialect) de Siobhan Donaghy, o intemporal Fallin’ de Alicia Keys e os caprichos (Fancy) de Destiny’s Child, música de que todos os pais coruja sem pré conceitos usam e abusam.
Vá-se lá saber o que a ‘intelligentia’ posmoderna permite aos seus filhos ouvir.

PortoCroft disse...

Caro Prof. m8,

Que, a grande maioria das pessoas no Live 8, poucas preocupações tem em relação com o problema da fome no mundo, é quase indiscutível.

Aliás, se quer que lhe diga, toda esta movimentação política em volta do perdão da dívida aos países mais pobres é - apenas - mais uma grande cartada do capitalismo internacional.

É que, por muito que os países ricos produzam, se não tiverem clientes, acontece o que está quase a acontecer neste momento: A estagnação económica. Portanto, por parte dos políticos no G8, há até todo o interesse em que as dívidas sejam perdoadas.

O que eu desejaria é que, sobretudo nos países africanos, emergissem líderes carismáticos e honestos para fazerem sair os seus povos da situação de calamidade em que se encontram. E, sobretudo, serem suficientemente lucidos para não caírem de novo na esparrela.

O pessoal que esteve em Edinburgh, esteve por convicção. Esteve porque está contra o sistema sanguessuga que é o capitalismo selvagem, em cujas sociedades vivemos e cujo conforto e bem estar, não o renegando particularmente, temo que será sempre conseguido à custa destes povos. Mea culpa. :(

PortoCroft disse...

Noise,

Qual é o teu problema com o Feijão Frade, conta aí... ;)

Maite disse...

Boa tarde Maralhal e professor

De facto Professor, pode até parecer que foi mais um Live 8 para o LIVE AID, e talvez nem seja apenas apanágio do G8 a falta de solidariedade para com os seres humanos mais carenciados do mundo. Já faz parte da "nossa cultura", esta indiferença. A fome é mais um espectáculo que se vê constantemente nos meios de comunicação. Seres humanos que vivem com 1€ por dia, inimaginável para nós, algo remoto, como um filme de ficção. Segundo dizem o mundo ocidental já enviou para África imensa "caridade" traduzida em milhões mas parece que nada serviu para desenvolver esses países mas sim para engordar contas escandalosas, em paraisos fiscais, dos "senhores" desses países. Parece que África precisa de mais do que a nossa caridade, precisa de governos menos corruptos, menos incompetentes e menos violentos. E como se fará isso? Acho que essa é a questão fundamental. Mas como a esperança é sempre a última a morrer, esperemos pela cimeira.

Maite disse...

Portocroft
Seja bem-vindo

PortoCroft disse...

Maite,

Obrigado. Com uma ou duas bolhas no pés, dores nos gémeos mas, de bem com o mundo.;)

Jessie disse...

Boa tarde a todos,

Antes de mais, um comentario a mais uma cronica do Prof... Estive a ler as duas cronicas que dedicou ao facto de ser Avo e ao nascimento do Gaspar ('Estes Dificeis Amores'). Que posso dzer? Mais uma vez deliciosas....

Quanto a partilha do gosto pela musica: A minha filhota de 3 anos e meio gosta de U2 e pede musica dos 'quines' (Keane) ;-)
Gosto de pensar que daqui a uns 10 anos poderemos continuar a gostar da mesma musica...

Beijinhos,
Bosya Kopovka

Anónimo disse...

“O discurso moral é sempre igual, não é imaginativo; os discursos da perversão são infinitos” – Quitéria Barbuda in “Sexo com as Galinhas da Minha Vizinha”, Colecção "Pastorzinho" Revista “Espírito”, nº 7, 2005.

www.riapa.pt.to

Anónimo disse...

Maite,

Em PORTUGAL há pessoas que subvivem
com 1 euro por dia.

Tou com pressa , só passei para lembrar a todos que "A revoltadospastéisdenata" - turismo
e oitavo progr. repete hoje na 2:

Olá Açores
Exemplo de humor inteligente, e verdadeiro serviço público de RTP.

Nem tudo é mau, digam lá da vossa justiça...
E, prós + gulosos: na próxima sexta
o tema é............SEXO ;)

E agora a melga vai para o campo,
de encontro aos pirilampos...LOL

Bom jantar, inté e
carpe diem,
circe-naïf de turno

Maite disse...

Sr/a Melga era só para ver se estavam atentos :(

Anónimo disse...

G8? O que é isso? Eles vão fazer alguma coisa pela fome em África? E, no resto do Mundo? Mas, quem é que vai abrir mão dos privilégios? A fome não existe só em África apesar de sabermos que em cada 3 segundos morre uma criança (Isto é verdadeiramente assustador) (No entanto, por cada morte um nascimento porque assim é e a população cada vez aumenta mais) (O Planeta Terra tásse marimbando para nós; nós somos um vírus à sua superfície) (Ela, a Terra, como um ser vivo que é faz a gestão da sua própria sobrevivência)
Mas, isto a propósito de quê? Ahh, já sei, a propósito da fome. Aqui, neste nosso amado País, ainda há quem "sobreviva" (subviva) com 5 euros por dia (30 contos mês) que é o que muita gente gasta num só almoço com 2 ou 3 amigos.
Mas estou a falar para quê?
Merda.

Anónimo disse...

Se me permite..., PortCroft das 6.07, faço minhas suas palavras:)
Professor, sabemos possível, às vezes até sem esse ser nosso propósito...!:) "cultivarmos" no embalo do berço, o ouvido da ganapada,(já para não falar das baladas que lhes sussuramos quando ainda enroscados no ventre de suas mães). Uns anitos em cima para eles nos oferecem maduro o doce desse fruto, partilhado:)
E depois,não se preocupe..., mas parece-me que mais vale sermos por eles sacudidos por muito amor, que os fazermos sofridos pela ausência.

Bom..., nem oito nem oitenta...:))


Aqui "como lá fora", há de tudo como na botica. - é verdade, soa bem melhor assim - :)

Pamina disse...

Boa noite JMV e maralhal,

Concordo em linhas gerais com o Portocroft (6.07), embora tenha um bocado de medo dos líderes carismáticos que muitas vezes acabam por descambar em ditadores.
(Portocroft, quando vi o Vat "congelado", não me ocorreu logo que você tinha dito que ia a Edimburgo. As melhoras das bolhas:))

Quanto ao post, gostei sobretudo dele, enquanto testemunho de uma demonstração de carinho filial/paternal muito bonita.
Acho óptimo que a música possa servir de traço de união entre as gerações e envio uma saudação especial à Jessie e à Débora.
No entanto, caso o programa de televisão interessasse apenas um dos dois, o pai/filho (sabendo que aquele iria ser transmitido e conhecendo o prazer que o outro teria em vê-lo), não pensaria, da mesma maneira, em "avisar"? Qual será o verdadeiro detonador de um telefonema deste género? A tal "área afectiva comum", seja ela a música ou qualquer outra, ou simplesmente o carinho? Ambos?

Anónimo disse...

É preciso reconhecer que há muita culpa nisto por parte dos líderes africanos. Os países ricos podem até injectar milhões (e têm injectado), o problema é que muitos deles vão parar a contas de sujeitos como Eduardo dos Santos. Mais: esses líderes vão fomentando o ódio aos Países ricos, fazendo deles o bode expiatório, e desculpabilizando-se, assim, junto dos seus povos. Este estado de coisas é alimentado por um lamentável e piegas anti-americanismo por parte da Esquerda fóssil europeia. A verdade é que os africanos são tão ou mais culpados da situação em que se encontram do que o resto do mundo. Assuma-se, sem complexos, isto. E perceba-se que o perdão de dívidas nem sempre é justo. Se o montante em dívida for para caciques locais, é mesmo tudo menos justo. Deixemo-nos de ver o mundo em termos de "bons" e "maus", "exploradores" e "explorados". A coisa é mais complicada...

Anónimo disse...

Paralelamente, há outro grande problema: as armadilhas do multiculturalismo. Explico: é de bom tom reconhecer as especificidades culturais, e lutar por preservá-las. Sucede que, no caso Africano, tais especificidades passam, muitas vezes, por estruturas tribais dispostas a tudo menos a algo que possamos acoplar à Democracia e aos Direitos Humanos. Certos sectores intelectuais não veêm, ou não querem ver, que, nestes casos, há uma opção a fazer: ou se espalha a Democracia e os direitos do homem ou se preservam estas culturas. Em tais casos, ambos, só em Romances cor-de-Rosa (e berrante).

Julio Machado Vaz disse...

Também é verdae, Pamina, o carinho teria chegado:)

andorinha disse...

Boa noite Júlio e maralhal,

Também eu me deliciei com o Live 8 não em Cantelães, mas em Guimarães (até rima..):)

Subscrevo na íntegra a segunda parte do comentário da Pamina.
O post é esencialmente uma bela demonstração de carinho filial/paternal.

Mas acho também que usa vezes demais o adjectivo "sinistro".:)

PortoCroft disse...

Deixemo-nos de ver o mundo em termos de "bons" e "maus", "exploradores" e "explorados". A coisa é mais complicada...

António Pedro Ribeiro,

Pois é. A coisa é muito mais complicada. Mas, tenho para mim, admito poder estar errado que, quando há um líder - de qualquer que seja o país - corrompido. é certo e sabido que algures - regra geral no hemisfério norte - poderemos encontrar o corruptor. As duas coisas andam de mãos dadas.

PortoCroft disse...

embora tenha um bocado de medo dos líderes carismáticos que muitas vezes acabam por descambar em ditadores.

Pamina,

É verdade. Aqui o meu amigo Blair anda há uns anos com um calo no pé. Chama-se Mugabe.;)

RAM disse...

Mugabe não é um calo... é uma verruga!

RAM disse...

Permitam-me repetir aqui o que escrevi noutro sitio na véspera do Live8:

Seria insensato esperar, por fim, não um pouco de amor, mas a audácia de um sentimento agreste, ingrato, de um rigor intratável e recusando qualquer excepção - O RESPEITO?

Viviane Forrester, O Horror Económico

Anónimo disse...

E agora ram, sim
é o respeito
é o respeito da compaixão
Como disse, um sentimento rigoroso, recusando qq excepção.

Anónimo disse...

Pamina,

Obrigada pelas lindas palavras e pela saudação.
Acho que tem razão - o carinho é que motiva os "avisos" e qualquer pretexto serve.
Na minha família é prática esse tipo de "avisos" entre irmãos e mãe, pais e filhos, embora e apesar de não sermos muito "beijoqueiros".
os afectos têm várias formas de expressão.
Beijinhos.

Anónimo disse...

Pamina,
Peço desculpa. Enviei inadvertidamente como anónimo. Andava a "testar" a minha senha e correu mal ...

Anónimo disse...

Para acrescentar dados à interpretação da teia que nos envolve, inclusive nos blogues, cito:

"Subordinado ao tema “A blogosfera e o cidadão”, (decorreu um debate em 16 de Junho). Durante as quase duas horas de exposição, as cerca de 20 pessoas presentes puderam participar na troca de ideias sobre os blogues em geral e a blogosfera portuguesa, em particular. Para um resumo mais completo, aconselho a consulta do Indústrias Culturais (...).
No que me diz respeito, gostaria de partilhar duas ideias que retirei do evento e lançar um desafio.
“Ambos os intervenientes neste debate apontam a simplicidade dos blogues, associado ao seu carácter gratuito, como um dos principais factores justificativos do crescimento exponencial do número de blogues. Pessoalmente, não poderia estar mais de acordo. Os blogues são a simplificação tecnológica da Internet, uma vez que são simples tanto na perspectiva de quem escreve e publica conteúdos, como na perspectiva de quem lê, que graças à publicação das entradas numa ordem temporal inversa tem a possibilidade de, no segundo imediato a ter entrado no blog, ler o texto mais recente. Este aspecto foi também reforçado por Pacheco Pereira, segundo o qual os blogues têm um relação temporal muito forte com os seus leitores.”
Sex 17 Jun 2005 in http://blog.lisbonlab.com/

Anónimo disse...

Ali em cima alguém diz algo sobre a ajuda aos outros; ou se promove a democracia ou se preserva a cultura dos povos.
Não sei, não!
Uma coisa eu sei: há quem viva neste mundo com 400 euros por ano
-
Porém, por exemplo, no Reino Unido dá-se um subsídio de 12.000 euros para um agricultor tratar uma vaca.
-
Há no nosso País reformas de 150 euros mensais
-
Porém gastaram-se 500 milhões de euros em estádios de futebol
-
Há no nosso País falta de electricidade em aldeias portuguesas; falta de água e saneamento; falta de postos clínicos, etc
-
Porém, vai-se gastar milhões no TGV e no novo aeroporto da Ota
-
Há no nosso País muita coisa boa, como o Sol, a paisagem, a boa comida, essas coisas assim
-
Porém, degrada-se o interesse na preservação da natureza
-
pôrra
de que adianta falar?

Anónimo disse...

Olá Professor. Sonho um dia em poder viver essa sintonia com o meu filho. É o verdadeiro amor em acção.

PortoCroft disse...

Caro Prof. m8,

Sobre os afectos. Há, entre pai e filho, laços e cumplicidades tais que permitem, com hiatos temporais largos, recomeçar conversas como se as mesmas tivessem sido interrompidas 5 minutos atrás. Também esta julgo ser, a mais fiável bitola para definir a verdadeira amizade.;)

Anónimo disse...

Bom dia, Prof Murcon e todos os que aqui participam.

"We don't want your money. We want you." Era o slogan aqui em Londres, por todo o lado.

No sábado tive o privilégio de ouvir o Live 8 de casa da minha sogra, que mora num dos apartamentos perto do Hyde Park. Fiquei em casa com a minha bebé de 19 dias! O meu companheiro é que esteve no meio da multidão, horas a fio. Foi uma loucura.
Bob Geldof foi genial!
Falei com os meus pais(Lisboa)estavam colados à TV. Os meus amigos também. E agora resta-nos deixar o nosso nome em www.live8live.com

Beijinhos Prof Murcon agora a Maria, simplesmente já não tem tempo para aqui vir. É mãe 24 horas por dia!
Continua com a tua personagem Maria que era bem gira.

lobices disse...

...allô????
...eis-me chegado à Murconlândia!
...terra bendita onde todos se encontram em amena cavaqueira
...ahh
...perdão!...
...o meu habitual BOM DIA à tutti
(quésse dizer, boa tarde)
...hoje atrasei-me por motivos absolutamente triviais
...quanto ao post
...linhas cruzadas nos afectos?
...entre pai e filho?
...é
...há coisas que se ganham, se perdem e depois nunca mais são as mesmas...
...quando em divorciei pela primeira vez, o meus filhotes, um casal, tinham à volta dos 14 anos
..."perdi-os" nessa altura
...voltei a reencontrá-los 7 anos depois...
...mas os afectos estavam já um pouco "danificados"
...as feridas sararam
...mas as cicatrizes sinto que ainda existem
...e os netos não me dão, por falta de proximidade, aquele sabor do toque, do abraço, do beijo que por ser esporádico deixa de ser um hábito para se tornar um evento saboroso quando acontece
...por isso, não sei que músicas os meus filhotes "viverem" naqueles finais dos anos 80s e nem que eu lhes ligasse decerteza que não saberia que os Pink Floyd foram para eles o mesmo que foram para mim
...muita coisa que eu não sei sobre eles nem eles sobrfe mim
...linhas cruzadas de desafectos em afectos parados no tempo e no tempo reencontrados no sarar duma ferida que deixa sempre marcas
...e, não há ligação possível mesmo que possa ser um sinistro pai coruja, neste caso, lobo...
...amar é também sentir essa dor
...amar é muito mais que uma ligação telefónica e vai muito para lá de um live8 e fica muito aquém de tudo o que se possa imaginar
...há muita coisa que ainda dói
abreijos

Tão só, um Pai disse...

Hum ... já não consigo deixar de gostar dos linkin park, apesar do filhão mais "antigo" até já "andar noutra".

Anónimo disse...

Nem de propósito. Vejam o artigo de Sarsfield Cabral no DN de hoje: http://dn.sapo.pt/2005/07/04/opiniao/hipocrisia.html

P.S: Obrigado, Circe

Pamina disse...

Boa tarde,

Débora,
Muitas felicidades para si e para o seu filho.

Lobices,
Nada de remoer mágoas antigas.
Tu sabes ver a beleza das coisas simples. Quando fores dar o passeiozinho da tarde, leva a tua máquina e tira aí uma dessas fotos, tão ao teu jeito, que nos consolam a todos.

Anónimo disse...

lobices
é desta!
mandei-lhe um mail

Makejeite disse...

Calcula o que eu senti nos meus 53 anos?. Ouvir os vinis ainda consigo mas passá-los para MP3 é imprescindivel - Um abraço

lobices disse...

...to Esoen at 5:58 PM:
...
...obrigado pelo email
...li-o com bastante agrado e fico grato pelas palavras que me dirige
...irei responder, claro; mas só mesmo quando tiver clareado a cinza que hoje me cobre
:)*

Anónimo disse...

lobices
demos tempo ao tempo

Anónimo disse...

Lobices
Acrescente-se paixão ao tempo.

Porque é a paixão mais absurda que nos tira desta saúde incurável, de que fala Fabrício:

‘Não ser amado é morrer de uma saúde incurável.’
‘É voltar onde não se esteve.’
‘É gastar o parapeito da janela mais do que a porta.’
http://www.carpinejar.blogger.com.br/ Julho 02, 2005