Maralhal,
Um pouco de serenidade vinha a calhar, não acham? O Porty é uma pessoa especial para este blog, mas episódios destes já aconteceram e voltarão a acontecer. Porque compreendo a preocupação expressa pela Pamina, sinto-me no direito de dizer o seguinte: o Porty deixou-nos por razões exclusivamente relacionadas com outros frequentadores do blog. Não houve qualquer problema de saúde envolvido ou conflito entre nós os dois. Determinadas coisas não lhe agradaram, decidiu partir. Ponto final, parágrafo.
A liberdade não é uma festa permanente de irmaozinhos celestiais. A liberdade não existe, existem pessoas livres. Que tomam decisões pelas quais se felicitam ou das quais se arrependem. E que, como é o meu caso, prosseguem o caminho, respeitando quem tomou um diferente. Não esperem de mim que tome partido nas vossas disputas pessoais, jamais o farei, seria infantilizar-vos. Recuso um papel parental que nunca desejei. Com sorte, de vez em quando serei um catalisador de discussões temáticas. Muitas vezes nem isso, apenas uma opinião entre todas as outras. Total e ferozmente livres. Doa a quem doer...
101 comentários:
Júlio,
Este é o post que se esperava de si nesta altura.
Acidentes de percurso já houve, outros haverá e o Murcon continua vivo; isso é que conta para quem já fez deste cantinho o "seu" cantinho. Já não passamos uns sem os outros.
Quando uma nau navega em mares revoltos, é necessário que o timoneiro reaja com tranquilidade e mestria.
Obrigada por ser esse timoneiro.:)
Quanto à serenidade, ela volta, não se preocupe.:)
ovo mole,
Adoro ovos moles, mas tás-te a passar ou quê?:)))
Não leste o post?
Então que raio de sugestões são essas?
Isso iria desvirtuar o Murcon tal como o conhecemos e é asim que nós gostamos dele.:)
Andorinha
Agora teve mesmo graça... :)))))))))
Mais expontânea não podia ser!
Tambem concordo consigo mudar de figurino seria alterar o espírito...mas a decisão disso como compreende nunca podia ser nossa seria sempre do Professor.
Peço desculpa mas por vezes fico disléxica, espontânea é evidentemente com um s.
voces todos até metem nojo
ameninadalua
Também te tás a passar?:)))
Agora tratas-me por "você"? Ai, ai...
Claro que a decisão não é nossa, mas o Júlio tem mantido sempre a mesma posição desde o início do Murcon, portanto...
E nem o estou a ver a assumir outra.:)
JMV,
Boa noite e obrigada pelo esclarecimento.
Um bom fim-de-semana para todos.
gostei da sua explicação para acalmar os animos....
de qq modo a saida podia ser dita pelo proprio com "liberdade", e não haveria tanto o "diz que diz"
mas gostei da sua atitute, sempre logica, coerente consigo próprio....
já agora as musicas tinham de ser retiradas mesmo?...curiosidade
opppsss ..."foi"
jocas maradas
Isto até iria para privado mas n sei o mail...
Catalizador... & de resto, certo, pela experiência.
Boas noites & bom fds!
http://cotonete.clix.pt/listen/player.asp?template_path=/listen/&version=6_4&radio_id=163143&cotoneteownerid=K10572052621102005
Pra já serve Dr. Julio. Mas agora tem de meter isto a dar directamente. O Portocroft, mesmo irritado com outros no Blog certamente concederá pelo menos uma tagzita HTML... ou não? ;)
Fica o pedido de um admirador deste cantinho e também do Som do Murcon
DJ morto, DJ posto
Olá a todos,
Não vinha aqui há cerca de 24 horas, por impossibilidade, e eis que alegremente volto e verifico o alvoroço desse entretanto.
Lamento a saída do Portocroft. Não só pela música, mas também. Respeito a sua decisão, sem precisar de saber os motivos.
Fico na esperança de que ele volte.
Neste “cantinho”, como noutros tipos de agrupamentos, não temos que estar todos de acordo, nem seria desejável para o debate das ideias.
Tenho esperança de que o Prof. um dia escreva uma livro acerca dos comportamentos humanos virtuais e suas motivações. Quem sabe, aprenderemos um pouco mais sobre nós próprios?
Saudações serenas,
Débora
Caro Professor,
A esta hora, não tive tempo p+ara ler muitos dos comentároios. Percebi, vagamente, que havia sugestões para nos tirar o pio, a nós, pobres anónimos,os que só aqui estamos para o ler e partilhar ecos . Aliás o "nosso" Júlio como autor de livros sabe que uma vez publicada uma obra já não nos pertyence. O mesmo se poderá dizer quanto a este blog, onde "posta". E perdoem-me, mas sinto algum desconforto ao ouvir falar em "Abruptos", comparação quanto a mim inadequada, felizmente, au perfil murcónico.
Posto isto, gostaria de revisitar o tema de discussão, para pôr preplexidades e aferições.
Gostei imenso de ver citado o Tolstoiean "Guerra e Paz", coisas raras e estimáveis. Também a princesa Maria era uma mulher culta, instruída pelo austero pai e o Pedro tornou-se maçon, ou seja "pedreiro-livre"...Não me esqueci do baile, da morte do príncipe André, ferido, salvo erro, em Borodino.Mas deixemos o tempo das leituras...que já não se usam.
Acho que vbivemos num caldo cultural difícil. Porque se por um lado somos herdeiros do Iluminismo do sec. XVIII, que vinha desde o Renascimento a ultrapassar uma humanidade teocêntrica, ainda hoje usamos formulários medievais -e eu aprecio muito a Idade Média, devidamente reconduzida ao seu tempo histórico- O que quer dizer aquela fórmula do casamento católico? "Prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, TODOS os dias da minha vida". A malta depois, muitas vezes, divorcia-se. E somos inocentemente e medievalmente levados a prometer o que ignoramos, como quando infantesa nos levam à pia baptismal. NOTE-SE bem que só estou a fazer análises e nunca a dizer "deve-se", como muitas vezes aqui vejo conjugar.
Além de que quando falei de liberdade de imaginar, no amor, nem estava forçosamente a referir-me a triângulos isósceles, equiláteros ou escalenos, mas também a personagens oníricas, símbolos, situações "retidas" como "picantes". Isso torna algo difícil a "medição" da infidelidade "psíquica"...Mas a cada um caberá gerir as inter-subjectividades que a vida lhe deparar.
Abraço para os murconeanos que querem, verdadeiramente aferir preplexidades, que me parece ser a vocação maior deste blog.
Júlio és o maior!
Muitas gralhas e a que me doeu mais foi o Tolstoi
Anda por aí o nosso pulsar? A nossa estrela de neutrões que gira tão mais rapidamente, quanto mais a sua matéria se move em direção ao seu centro? Aquele que, como todos nós aqui e como os pulsares do universo sideral, nos pode dar uma percepção sobre o nascimento e a evolução deste universo cibernético?
Alô pulsar
Pulsar
(...)
"Onde quer que você esteja
Em Marte ou Eldorado
Abra a janela e veja
O pulsar quase mudo
Abraço de anos-luz
Que nenhum sol aquece
E o oco escuro esquece"
(Caetano Veloso e Augusto de Campos)
Ai o oco não esquece não
"...A liberdade não existe, existem pessoas livres..."
Muito bem dito...
Um abraço e bom fim de semana :)
A liberdade é um substantivo abstracto como a beleza, a tristeza, a maldade, etc. Não existe enquanto objecto material, mas actualiza-se e corporiza-se nos seres viventes.
Parece-me claro que este blog se torna a si próprio em exclusivo à medida que o tempo passa. O ambiente de tertúlia criado vai resistindo semana após semana e vai triturando as aspirações narcísicas de muitos dos participantes que se não estão aqui de alma e coração ao fim de algum tempo acabam por desertar. Afinal, quantas vezes se pode mandar uma boca sendo ignorado? Assim, uma exclusividade boa e sã, resultado de um blend de sentimentos que por ora se vão mantendo. Não creio que o Jú se tenha envolvido emocionalmente com este blog, não ao ponto de ficar irritado ou feliz com o blog. Imagino-o, tanto quanto o conheço, curioso. E curiosidade é uma coisa muito bonita. Enquanto houver um nro mínimo de pessoal com curiosidade, para perceber e se expressar fora dos seus próprios padrões de vida e que veja em comentários antagónicos o valor de oura experiência de vida este blog terá sempre em si dinâmica para continuar.
Grupos, quistos e grupelhos formar-se-ão sempre, umas vezes pela amizade existente fora deste espaço (que muitas vezes foi criada neste espaço), outra pela conveniência cega de ter aliados numa certa questão, outras vezes atacando o que outras pessoas escrevem sobre algo escondendo assim a própria opinião, por desinteresse da própria ou puramente para se ficar com a ideia mágina de que possivelmente se magoou alguém.
Dou o exemplo das fotos do Primeiro Jantar Sem Murcon, em Lisboa. Recebi 12 emails de pessoas que se deram ao trabalho de criar contas de email como fodetegordo@hotmail ou então esgordo_todos_osdias@yahoo.com.br. Se pensarmos que para criar uma conta de email ainda se perdem uns bons 5 a 10 minutos é preciso ver que realmente estas pessoas dão-se a muito trabalho para odiarem, sem qq fonte de estímulo que não seja a esperança de ver o ambiente que por cá se vai vivendo transformado num ambiente espesso de cortar à faca ou então afectar o Boss na sua posição de "espectador activo". Afinal, estámos todos nas bancadas e estámos todos no ringue ; ))))))))))
Muita gente apareceu cá de forma fulminante, dizendo as mais maravilhosas maravilhas do Blog, mas quando viram que os seus pensamentos se perdiam em trivialidade e vulgaridade passaram logo a vir com força com um pequeno exército de anónimos que lhes comentam as vulgaridades. Alegria, alegria! (como cantava, aliás, o Caetano) Deve ser de uma alegria exultante escrever comentários a si própri@. Para mim a autenticidade vem da importância que as pessoas da rede têm entre si SEM se organizarem. O problema é que na maior parte dos blogs estes grupos partem de pessoas que já se conhecem e por aqui as pessoas conheceram-se NO blog, o que faz com que haja uma muito menor solidariedade pessoal mas muito maior solidariedade intelectual, ou seja, a pessoa que hoje concorda comigo amanhã pode discordar. E isso numa tertúlia é o melhor que pode acontecer. Entre pessoas opinantes e pensantes é o embrião (e para quando um comentário sobre a fertilização medicamente assistida Boss??? ) de outra conversa e assim elas vão crescendo ; )))) quando alguém diz "isso é uma treta" ou então "discordo, acho a sua opinião ridícula" e logo a seguir se enfeuda no seu estpaço está fora do ambiente de tertúlia, e portanto claro que se vai sentir excluído, se não traz nada à discussão e só ataca quem a está a repercutir, é natural que se sinta excluído. É tudo uma questão de disponbilidade intelectual ; ))))))))
Gosto de pensar que a única pessoa que tem poder para acabar com este blog é o Jú, afinal quantos condutores param fora das passadeiras para deixar um pobre peão carregado de sacas do Jumbo passar? ; ))))))))))))))
Beijos para todos ; )))))))))
Vamos lá meter uma musiquinha
anónima: sugiro-lhe que faça umas leituras sistemáticas sobre a Idade Média. "Medievalisticamente" não é sinónimo de "de forma ignorante". E, quanto ao casamento Católico: só casa pela Igreja quem quer. Ponto final parágrafo. Mas, se assim acha, sugira ao Vaticano uma emenda ao Código Canónico: "Tentarei amar-te sempre, mas salvaguardo a possibilidade de uma mini-saia mais atrevida ou uns copos mais bebidos me fazerem mandar-te às malvas". Teria a sua piada. Mas, acima de tudo, deixem essa fixação pela Idade média e pela Igraja! Apetece-me citar Einstein (via RAM) : "É mais difícil desintegrar um átomo do que um prconceito".
Saudações
errata: "é mais fácil desintegrar um átomo do que preconceito" (haverá já algum estudo sobre a psicologia da escrita via teclado? estes erros devem ter explicação)
Mais um ponto na minha consideração, Prof
António Pedro Ribeiro,
A Idade Média é muitas vezes é assim maltratada. Que podemos fazer? As pessoas acham que espada por espada é selvagem e apertar o gatilho e lançar tapetes de bombas é mais "civilizado". Só na Segunda Guerra Mundial morreram 10 vezes mais pessoas do que em todos os conflitos armados da Idade Média. E que fazer com a implosão do "farol" romano? Aliás, na Idade média andaram todos à procura de uma nova Roma. Constantinopola, Moscovo, Lyon (sim, Lyon, no tempo de Carlos MAgno era a maior cidade do Mundo). Essa fixação por Roma, juntamente com o Cristianismo que sempre viu os novos reinos como Bárbaros, é que leva a tanta gente ter essa imagem oca da Idade Media :(
Quanto a "casar quem quer", olha que o pessoal casa muitas vezes sem saber como ; ))))))))))))))) e a Igreja, da qual faço parte com muto orgulho e contribuindo com muito mais falhas do que virtudes, é a primeira a abençoar casamentos entre pessoas que não fazem minimamente parte das suas fileiras, só para ficarem com um belo livro de recordações. Mas pronto, só nos resta mostrar o nosso desagrado aos padres que celebram essas festividades vazias de significado. Mas como dizia há dias um Bispo auxiliar do Porto "Oh Peter, mas nós temos padres com 5 paróquias e 70 anos, como é que lhe pedimos pedir mais do que mantenham a batina por cima do corpo? A seara está abandonada, já não temos operários, temos espantalhos" ; )))))))))) uma questão que nos dará muitas dores de cabeça como cristão nos próximos anos, além das que já dá agora
Boa tarde a todos.
Noise (11.59)
Excelente comentário, o qual subscrevo na íntegra.
Destaco o seguinte: "Enquanto houver um número mínimo de pessoal com curiosidade para perceber e se expressar fora dos seus próprios padrões de vida e que veja em comentários antagónicos o valor de outra experiência de vida, este blog terá sempre em si dinâmica para continuar."
EXACTAMENTE!
Essa de criarem contas e e-mail com esse objectivo realmente nem ao diabo lembraria.
Claro que o que muitas pessoas pretendem é, unica e exclusivamente, que o ambiente aqui se deteriore e tudo têm tentado para o conseguir!
Terão que que se esforçar muito mais .:)))))))))))))
Continuando a esmiuçar o teu comentário:))))
":::passaram logo a vir em força com um exército de anónimos que lhes comentam as vulgaridades. Deve ser uma alegria exultante escrever comentários a si próprio."
Pois deve ser. Mas deixa lá, Noise, isso já são mentes perversas.:)))
"...a pessoa que hoje concorda comigo, amanhã pode discordar.E isso numa tertúlia é o melhor que pode acontecer. Entre pessoas opinantes e pensantes é o embrião de outra conversa e assim elas vão crescendo..."
Sem dúvida, se cada um pensar pela sua cabeça, dificilmente surgirão aqui carneirinhos, ninguém se sente na obrigação de concordar ou discordar sempre da mesma pessoa (era o que faltava!).
Como dizes, é tudo uma questão de disponibilidade ( e diria eu, honestidade) intelectual.
É por esta tua lucidez e capacidade de análise e de chamares os bois pelos nomes que te tornas incómodo para tanta gente, miúdo.:)))
A maior parte das pessoas tem medo de ser frontal e de assumir aquilo que pensa.
Tentar estar de bem com Gregos e Troianos nunca foi o meu estilo por isso aqui fica a minha posição de total apoio ao que escreveste.
Doa a quem doer...
Até mais logo, gente.:)
Noise: é isso mesmo. Mas tenhamos confiança. Afinal, há mais de duzentos anos que se vão passando certificados de morte iminente à Igreja, e ela cá anda :)
Noiseformind,
D. Anacleto Oliveira disse-me exactamente a mesma coisa em conversa recente.
Oh Noise, acabo de ouvir aqui uma de Jacques Brel que já nao ouvia há uns bons 20 aninhos:
Les remparts de Varsovie
by Jacques Brel
Madame promène son cul sur les remparts de Varsovie
Madame promène son cœur sur les ringards de sa folie
Madame promène son ombre sur les grand-places de l'Italie
Je trouve que Madame vit sa vie
Madame promène à l'aube les preuves de ses insomnies
Madame promène à ch'val ses états d'âmes et ses lubies
Madame promène un con qu'assure que madame est jolie
Je trouve que Madame est servie
Tandis que moi tous les soirs je suis vestiaire à l'Alcazar
Madame promène l'été jusque dans le midi d'la France
Madame promène ses seins jusque dans le midi de la chance
Madame promène son spleen jusqu'au bord du lac de Constance
Je trouve Madame de circonstances
Madame promène son chien un boudin noir nommé Byzance
Madame traîne son enfance et change selon les circonstances
Madame promène partout son accent russe avec aisance
C'est vrai que Madame est de Valence
Tandis que moi tous les soirs je suis barman à l'Alcazar
Madame promène son ch'veu qu'a la senteur des nuits de Chine
Madame promène son regard sur tous les vieux qui ont des usines
Madame promène son rire comme d'autres promènent leur vaseline
Je trouve que Madame est coquine
Madame promène ses cuites de verre en verre de fine en fine
Madame promène les gènes de vingt mille officiers de marine
Madame raconte partout qu'on m'appelle Tata Jacqueline
Je trouve Madame mauvaise copine
Tandis que moi tous les soirs je suis chanteuse légère à l'Alcazar
Madame promène ses mains dans les différents corps d'armée
Madame promène mes sous chez des demi-selles de bas quartiers
Madame promène carosse qu'elle voudrait bien me voir tirer
Je trouve que Madame est gonflée
Madame promène banco qu'elle veut bien me laisser régler
Madame promène bijoux qu'elle veut bien me laisser facturer
Madame promène ma Rolls que pour suivre quelque huissier
Je trouve que Madame est pressée
Tandis que moi tous les soirs je fais la plonge à l'Alcazar
Madame promène son cul sur les remparts de Varsovie
Madame promène son cœur sur les ringards de sa folie
Madame promène son ombre sur les grand-places de l'Italie
Je trouve que Madame vit sa vie
Madame promène à l'aube les preuves de ses insomnies
Madame promène à ch'val ses états d'âmes et ses lubies
Madame promène un con qu'assure que Madame est jolie
Je trouve que Madame est servie
Tandis que moi tous les soirs je suis vestiaire à l'Alcazar
Madame promène l'été jusque dans le midi d'la France
Madame promène ses seins jusque dans le midi de la chance
Madame promène son spleen jusqu'au bord du lac de Constance
Je trouve Madame de circonstances
Madame promène son chien un boudin noir nommé Byzance
Madame traîne son enfance et change selon les circonstances
Madame promène partout son accent russe avec aisance
C'est vrai que Madame est de Valence
Sacrilégio !!
O tipo passou-se
Noisy,
Concordo na generalidade com as suas palavras (11:59), que se prendem com o tema.
É certo que por vezes aparecem uns anónimos a tentar desvirtuar o espírito do blog. Pela minha parte, ignoro-os – não alimento provocações.
A ignorância (no sentido de desprezo) penso que é uma boa arma.
Veja-se o exemplo de Fátima Felgueiras – a Comunicação Social, na ânsia de noticiar seja o que for, sem critérios, ofereceu-lhe uma campanha “grátis”. Se a tivesse ignorado, como merecia, é possível que os resultados fossem outros.
Há situações que não devem ser sequer mencionadas, sob pena de empolarem e os seus causadores, obtêm assim o objectivo a que se propuseram. Valorizarmos essas situações/pessoas é fornecer combustível ao rastilho, ao invés de o extinguirmos à partida.
Ninguém é obrigado a vir aqui. Quem não gostar, deve abster-se de vir e comentar – porque será que perdem tempo? …
E obrigada pela musiquinha.
Saudações,
Débora
Bonito, Semiramis.
Liberdade, essa flor selvagem suspensa do vento.
Caro Sr A. P. Ribeiro,
O sr. não sabe interpertar um discurso (no sentido textual) um pouco mais sintético. E depois vem com piadolas básicas de mini-saias,e mais não adianto, para não classificar o seu afã anti-anónima de outra coisa...
AFIRMEI que apreciava a Idade Média na sua temporalidade própria. Se não percebe esta frase, meta explicador.
Estudei bastante sobre a dita e o período pre-renascimenta;e até tenho uma separata do Prof. Baquero Moreno intitulada "O casamento em Portugal na Idade Média".
O que disse e repito e que está em todos os compêndios atinentes, logo vá aprender, é:
1-Até ao Renascimento, logo durante toda a Baixa e Alta Idade Média, a Humanidade vivia em pleno Teocentrismo -mais uma vez, meta explicador - A partir do Renascimento entrou-se no Antropocentrismo. Aí entru-se no reconhecimento da dignidade do ser humano. Depois houve a recaída com a Contra-Reforma ea medonha Inquisição, para desmbocarmoa nos Enciclopedistas, sec. XVIII, livres-pensadores, Revolução Francesa, etc de que toda a Modernidade é herdeira.
REITERO o que já disse no outro comentário. Nunca digo a adultos DEVE-SE ser ou fazer assim ou assado. Limito-me a olhar sem tendenciosismos e "saberes" impingidos.
Quanto a muitos rituais e preceitos religiosos, não só católicos, estão perfeitamente desinseridos da realidade social que pretendem "pastorear". Toda a gente o sabe.
Como vê Professor, não se pode usar um nick feminino, que vêm logo uns senhores com mini-saias e copos, no fundo, porventura os seus fantasmas predilectos.
Peço já desculpa de alguma gralha, pois não tenho mais tempo.
LONDON, England (CNN) -- The British government says a parrot imported from Suriname that died in quarantine two days ago was infected with the "highly pathogenic" H5 strain of bird flu.
O vírus realmente move-se a velocidades assustadoras. E ainda por cima fomentado pelos nossos próprios correios internacionais.
E desta vez chegou do Suriname, sinal de que um avião pode ser mais eficaz do que a própria migração de aves. Quantas aves infectadas do Brasil (vizinho do Suriname) não terão já demandado a terras lusas? Para mais sabendo-se a quantidade destes animais que chega ilegalmente ;(
Mas a psicose tb tem interesse a ser vista. Já repararam que por mais que as autoridades digam "o Tamiflu não deve ser adquirido" as pessoas correm ás farmácias a obtê-lo? Mesmo sabendo que com os sintomas da gripe devem dirigir-se a um hospital? Ou vão fazer auto-medicação nesta situação tb (o que em Portugal, nem seria de admirar)?
Andorinha disse,
"Essa de criarem contas e e-mail com esse objectivo realmente nem ao diabo lembraria.
Claro que o que muitas pessoas pretendem é, unica e exclusivamente, que o ambiente aqui se deteriore e tudo têm tentado para o conseguir!
Terão que que se esforçar muito mais .:)))))))))))))"
Eu diria mais Andorinha... de pé como as árvores, é assim que o blog está (venham esses furacões de anónimos aos molhos de onde vierem ; ))))))) )
António Pedro Ribeiro,
Mas a questão não é a sua morte. Penso que a Igreja Católica Romana está já morta, pois não é ponto de disseminação (e a evangelização é o seu pilar, os cristãos são os que vão em nome de Cristo e hoje em dia quase nenhum cristão assume a sua vida como envio). No entanto os seus memes (os valores educacionais passados de geração para geração) ainda estão disseminados portanto ela ainda se move com relativo á-vontade. Mas a forma como adopta quase automaticamente a posição da trincheira político-legal tem-se mostrado avassaladora para as hostes, que perdem combates por falta de presença. Basta ver a forma como lidou com as alterações à lei do casamento em Espanha, com ameaças de excumungar os notários e apelos a que os notários católicos pedissem a demissão. Como uns pobres generais de dentro de uma fortaleza burocrática pedindo aos soldados para lutarem contra si próprios.
Talvez daqui a 2 Papas... é a minha sincera esperança. Acabar com esta palhaçada de querer possuir o útero e a líbido dos fiéis que só nos retira força para apostarmos onde é mais básico. Somos enviados para provocar o bem-estar entre os que nos rodeiam. Cristo foi fracturante pois aceitou como iguais um conjunto de pessoas marginalizadas pelos levitas e pelos zelotas. E a Igreja anda entretida em saber quem faz o quê com que parte do corpo, colocando essa merda à frente dos milhões a morrerem de SIDA pelo mundo. A ver vamos ; )
Olá...
A mim não me apetece comentar nada. Deixo apenas o meu destaque para a expressão 'ferozmente livres'. Gostava de a utilizar como título no último post do blog onde tenho colocado um 'xelim' de mim. (Obrigada xelim... o meu valor nem é esse!)
Nina,a Maria, ferozMENTE livre (eu lá chegarei!).
Beijos e abraços, vocês escolhem.
Júlio, gosto muito de ti.
Prevendo comentários de gralhas, de quem tem pouco para dizer, corrijo:
INTERPRETAR e
PRÉ-RENASCIMENTAL
Quanto ao medievalisticamente foi um neologismo de blog, que me apeteceu introduzir no comment. Aliás já criei vários nos meus livros, com aplauso de críticos profissionais.
Noise,
Esplêndido comentário!
Mas não te esqueças que os virtuosos acham que a líbido e um útero pouco servil são coisas do demo,))))))))))-:)
Noiseformind,
Gostaria de saber com qual Bispo Auxiliar do Porto andou a falar.
Não devemos pertencer, certamente, à mesma diocese!
Noisy,
Da próxima vez que estiveres com esse Bispo Auxiliar do Porto, eu estou para ver o que é que tu lhe respondes quando ele te perguntar onde é que arranjaste essa "regueifa" para pôr na fotografia... ;-))
fora de lei,
Diz lá que não gostas da foto?:)))
Ai não que não gosto... ;-))
FL - E o que entende por melhoria contínua ?
JF - No contexto concreto do Murcon, a melhoria contínua consiste num processo que visa - de forma sustentada e permanente - aumentar a eficiência e/ou a eficácia dos participantes do blog no cumprimento dos seus objectivos.
FL - Pode ser mais claro ?
JF - Usando a minha língua pátria, eu diria que "it's better doing the right things, than doing the things right."
FL - Obrigado, Dr. John Fodewell.
JF - You're welcome !
anónima:
«Em 1941, já Miranda Barbosa, nas páginas da revista Brasília (da Faculdade de Letras de Coimbra), publicara o ensaio «A concepção do Universo na Obra de Tristão de Atahyde». Nesse ensaio, o então jovem professor coimbrão mostrava como o pensador brasileiro, inspirado num sólido realismo filosófico, não pretendia, à maneira romãntica, o retorno a uma Idade média ideal ou mitificada, mas a uma concepção da vida e da sociedade assente numa hierarquia de valores: a Deus o que a Deus pertence, de acordo com os princípios de uma filosofia teocêntrica. Com o Renascimento, prevaleceu uma concepção antropocêntrica que, partindo da «dignitas hominis», veio a desembocar num individualismo em que o homem é o deus do homem. O realismo folosófico cedeu à utopia e, em nome do homem abstracto, violentou-se o homem concreto. O humanismo trazia em seus flancos filosofias desumanas.»
Este excerto, resumo do artigo citado, é de João Bigotte Chorão. A valoração ou não de uma época ou de uma visão do mundo não são coisas simples que se encontrem em Sábios autorizados. São matérias complexas. Mas, pelos vistos, você, que escreve livros, limitã-se a engolir o que os outros dizem. Revele, ao menos, certo espírito crítico - que também nas Faculdades de Teologia Medievais existia, e muito. E, já agora, não se pavoneie com os seus livros. Ou tenha a coragem de assinar o que diz, para que possamos bem ver como vai o mercado livreiro em Portugal.
Agora, quanto a essa sua insinuação de um qualquer machismo da minha parte, só porque usa um nick feminino, parece-me que quem tem fantasmas é você. É, de resto, uma velha estratégia da linha moderna: aumentar artificialmente as trevas, para que a luz de que se acha portadora se torna mais necessária. Poupe-nos. E tenha coragem: assine, ou abandone essas insinuações ínvias.
ljjkdjdsdhhsd
não foi mero acaso, foi pq quis:);)
noise, gosto de ler-te, gosto como escreves, gosto....(isto não é bajular, é ser lógica comigo mesma, que queria dizer/escrever o que dizes, mas faltam-me as teclas:)))) daí hwqjqjdqdhkqd
olha já sei ...serás meu porta voz, pq vou concorrer à presidência...
logo lindos..votem em mimmm:)))
jocas maradas per tutti, incluindo o prof, é obvio, mesmo q não o leia por ter alguem para fazê-lo:))))tb gosto de si... e nem sei pq:))) rrsss (eu sei, mas mas não digo):))))))
+ jocas maradas de maradas
E, já agora, modalize essas suas luzes: lembre-se da época do terror, de 1793, das execuções Revolucionárias. Ou disto, no Século XVIII, sabe quem é que, verdadiramente, lutou pela alfabetização da população? : Os Oratorianos. Pois é. E sabe o que é que diziam os Iluministas (pelo menos, parte signoficativa)? Que às elites o ensino era essencial, mas que aos camponeses ou artesãos - e à sociedade - seria prejudicial. Pois é. Voltaire, Robespierre e afins são um pouco mais complexo do que os resumos da Wikipédia, as badanas dos livros, ou os artigos ideologicamente bem orientados. E para se ser pedante, como você foi, espera-se mais.
E, se tiver tido a paciência de chegar aqui, deixo-lhe uma sugestão de leitura: «A Idade Média, Uma Impostura», de Jaques Heers, da ASA (tradução Portuguesa). Ou, então, o velho Burckhardt. Verá que essa cantiga das luzes a que a Humanidade chegou no Renascimento não resite a análises um pouco mais profundas e um pouco menos pré-concebidas. Saudações
Exmo Senhor
“antónio pedro ribeiro”
Não querendo, V.Exa, ser um qualquer anónimo, será alguma das pessoas referidas no google (e indicadas abaixo) ou outro ilustre anónimo, daqueles que (quase) todos tratamos bem neste blog porque, afinal, assim somos na generalidade, com excepção do mentor do blog e de alguns poucos comentadores?
Considerando interessante o recente e empenhado debate entre si e uma Sra que assina “anónima” (com todo o direito, porque é um nome muito sugestivo, acho eu) deveremos esperar que ainda esteja para vir por aí uma troca de CV entre os dois? Por mim dispenso conhecer-vos, porque só acredito na bondade do anonimato e na troca despretenciosa de mimos mais ou menos exaltados mas trocados por pessoas que não querem puxar o tapete a ninguém.
1ª hip: Candidatura à Presidência da República António Pedro Ribeiro apresentou a sua
... Porto, 15 de Novembro de 2004 (…)
2ª hip: História Económica e Social — A Era Pré,Industrial
Autor: António Pedro Ribeiro dos Santos , 1997
3ª hip: diversas
A bem do blog
Atento e obrigado
Jaquim
só mais umas palavrinhas
peço-lhe encarecidamente desculpa de ter escrito despretenciosa e não despretensiosa ... são coisas da plebe
Caro Jaquim: não sou nenhum desses, nem tenho livros publicados. Portanto, sou, como muito bem diz, um anónimo. Só que um anónimo que assina o que escreve - ou seja, que se responsabiliza pelo que escreve. E que, neste caso em particular, exerceu o direito à indignação e às opiniões ferozmente livres, direito reconhecido pelo nosso anfitrião.
A Humanidade não chegou às "Luzes" no séc. XV ou XVI, (Renascimento/Humanismo), mas sim no XVIII(Iluminismo/. Você assim chumbava no mais paupérrimo exame de História.
De resto continuo a dizer que gosto de Canto Gregoriano e de excelentes escolas pictóricas da época, entre muito mais coisas.
Agradeço, contudo a genuinidade do seu comentário. Que não se fica pelos "desprezos" encenados, de alguns convencidos elementos da "tertúlia",que não entendem tantíssimas formas de SER.
A "feroz liberdade", no entanto, apaga comportamentos mesquinhos.
Cordiais saudações.
Iluminismo/Enciclopedismo/Declaração Unyversal dos Direitos do Homem)
Minha cara companheira de tertúlia: duvide um pouco dessa ideia das luzes do Século XVIII. E discuta HIstória sempre que quiser. Saudações
como aterrei aqui hoje e tenho por isso a sorte de estar a leste da questão (e vou tentar manter-me nesse quadrante) limito-me a deixar um "mantra" construido com uma palavra retirada do post do JMV:
SERENIDADE-SERENIDADE-SERENIDADE-SERENIDADE-SERENIDADE-SERENIDADE-SERENIDADE-SERENEDIDADE-SERENIDADE-SERENIDADE-SERENIDADE-SERENIDADE-SERENIDADE
Mesmo por último, lembrei-me agora disto: dizia alguém~que a Declaração Universal dos Direitos do Homem (a actual, que é bem diferente da do Século XVIII) tem dezenas de artigos. Mas, já há milénios, a Lei Moisaica tinha apenas dez. E, se fosse cumprida, é o que bastaria. Por isso, a humanidade não precisou de chegar ao Século XVIII para descobrir os direitos humanos. Essa é uma visão ideológica. Cumprimentos, acredite que sinceros.
Clarificação: "Lei Moisaica", aqui, é usada como sinónimo de "Decálogo", a Lei fundamental. O que não inclui as prescrições Deuteronómicas e Levíticas.
Que me desculpem os dois o atrevimento. Observo a vossa civilidade com admiração.
noiseformind disse...
(...)
11:59 PM
...de vez em qd (mesmo mt de vez em qd!) consegues...pensar por ti!, sem cop&pastagens e tudo, heinnn?!?...e dizer coisas com pés e cabeça!... enfim ...é a prova q existe, sempre, mt mais em cada pessoa q preto e branco...
...é claro q, como ñ li ainda o resto, pode até dar-se o caso de a seguir dizer exactamente qq coisa na inversa...:->
Eu sou mais um a favor do movimento anti-noise. Não há pachorra!!!! Um indivíduo que passa tanto tempo em frente a um pc, só pode ser hermafrodita ou assexuado.
Estou triste. Acabou-se a música. Eu que me preparava para pedir a "Maria Albertina". Volta porty, gostamos de ti, pá!!!
Olá a todos!(também para o Porty, claro!)
Não vinha há uns dias, isto parece que aqueceu... :(
Tudo de bom para vocês.
MJ
uma coisa é certa estes comentarios, estão a ter um modo mui civilizado, em especial APR
afinal prof a liberdade mtas vezes pode ser uma festa permanente... aqui existem pessoas livres
ponto final. sem paragrafo..caso contrario teria de continar a dizer q estou abismada. por momentos sinto-me com sorte, por poder partilhar/ler tão ilustres disputas referentes ao sec XVIII...
tenho dito
noise....afinal tu tens um movimento??? e não dizias nada??!! aiaiaai ...tb podiam estar a referir o movimento das ancas...nunca se sabe...mistérioooo
jocas maradas
Prof., é a primeira vez que aqui escrevo, se a tal me atrevi faço-o por ter acabado de ouvir do seu regresso a rádio. Já não era sem tempo, senti a sua falta!
António Pedro Ribeiro e anónima, apesar das altas horas da madrugada (3h55) posso meter o bedelho também? ; )))))))))))
Anónima, lamento mas a tua opinião sobre a Idade Média mostra um conjunto de lacunas que não é compatível com a escrita de livros sobre essa período ou sobre o que seja em termos históricos. Em termos gramaticais és totalmente livre de criar o que quiseres e todos os neologismos são válidos mas em termos históricos disseste um conjunto de barbaridades, nem sequer aceitáveis numa pessoa que consulte a Wiki, afinal ela própria (acreditem, fui espreitar para ver se era daqui que vinha essa opinião tão desinformada) diz que:
“A Idade Média foi um período de aproximadamente mil anos que se caracterizou pelo predomínio do Cristianismo em todas as esferas da vida humana na Europa. Esse período às vezes é chamado pejorativamente de idade das trevas, pois não teria tido nenhuma criação filosófica ou científica autônoma. Tal idéia é criticada por muitos da atual geração de estudiosos da história da ciência, que tendem a ver o período de desenvolvimento econômico e tecnológico que começou por volta do século XII, (permitido por fatores como a diminuição das invasões bárbaras, mudanças climáticas, etc.), como um importante requisito para o desenvolvimento científico na era moderna.”
Portanto, se a desgraçada da Wiki (quanto a mim, um dos mais interessante projectos de conhecimento humano) está tão bem informada, não se pode pedir menos cuidado no uso das palavras a uma estudiosa na matéria.
Além disso, deste um erro básico ao não referir a Idade Moderna como oponível à Idade Média e ao isolares o Renascimento na primeira. Ora o Renascimento nasce precisamente no fulcro do florescer das Cidades-Estado da Alta Idade Média e à enorme re-urbanização gerada pelas trocas comerciais que tinham vindo a ser favorecidas ao longo de 2 séculos de Revolução Agrícola que se seguiram à Peste Negra ; ))))))) portanto o Renascimento, é um PRODUTO do enriquecimento das Cidades-Estado DENTRO do contexto da Alta Idade Média. E foi precisamente o florescer da economia que desencadeou todas as guerras a que assistimos durante o final da Idade Média. Portanto, quando dizes que o Renascimento é uma nova atitude sem dúvida é, mas é-o NO CONTEXTO da Idade Média, aliás, a substituição dos Papas e Bispos pelos Monarcas como principais Mecenas fomenta precisamente o estímulo de uma nova forma de pensar orientada para o Homem. Ora isto acontece DENTRO da Idade Média.
Esta ideia de que a Igreja perde o seu poder e o indivíduo a ganha não é levada à letra por nenhum historiador sério. O que acontece é que os Estados ao ganharam autonomia da Igreja Católica e ao criarem estruturas próprias geraram anti-corpos à ingerência desta nos seus afazeres. Portanto, quando falámos deste “indivíduo” falámos essencialmente de uma Estatização do Direito, passando o Estado a normalizar as condutas dos cidadãos. Ou seja, por outras palavras os Estados procuram fundamentar em termos filosóficos o direito de o Rei impôr as leis e não o Vaticano. Além disso o poder da Igreja foi muito enfraquecido durante as guerras que se deram entre as Cidades-Estado italianas no final do Sec XV, combates religiosos esses que se alargaram a toda a Europa (aliás, todas as potencias Europeias passaram o Renascimento em conflitos recrudescentes entre si de cariz religioso ou sucessionário (o auge desse período (o abolutismo monárquico de Luís XIV) foi deliciosamente retratada por Umberto Ecco na sua Ilha do Dia Antes). A Guerra dos Oito Anos marca a criação do Primeiro Estado não-feudal Ocidental, ou seja, os Países-Baixos. E esta deu-se em 1568. Portanto, ao longo de TODO o Renascimento temos que os Estados na sua estrutura mantiveram-se, essencialmente, Feudais! Centralizados, mas feudais! Conheço particularmente bem este período dado que os pintores Flamengos são um carinho antigo da minha parte. De facto, a Paz da Westphalia em termos nominativos determina o funcionamento dos Estados Modernos. Dado que foi a primeira vez em que um Estado se organizou em volta de impostos por classe profissional e não por condição filial, introduzindo assim justiça no peso das taxas. Aliás, a causa fundamental para a Revolução Francesa foi a taxação que sofriam as classes mais baixas do povo para permitir taxas mais baixas sobre as importações, importações essas de que beneficiavam essencialmente as classes altas. Ora isto não acontecia na Inglaterra, Holanda, Espanha ou na Europa Cental, em que as importações sofriam grandes taxações e a partir daí o Estado obtia os seus rendimentos fundamentais. Qualquer cidadão holandês do final do Sec XVII vivia com a protecção negada a um camponês francês sem posse de terra no final do Sec XVIII. E foi este nepotismo que lançou as bases para a Revolução Francesa. Se reparares esta Revolução é uma excepção no movimento geral da Europa na direcção ao Parlamentarismo
Quanto ao Humanismo e ao Antropocentrismo o Renascimento não marca o seu triunfo mas sim a sua TEORIZAÇÃO e o seu NASCIMENTO. A sua predominância seria atingida apenas com NAPOLEÃO que organizou pela primeira vez a França em DEPARTAMENTOS, destruindo assim a ligação com poderes locais das estruturas de fornecimento dos serviços do Estado. Aliás, até num instrumento tosco como a Wiki facilmente encontra que a ligação entre o Renascimento e a Idade Média é mais forte do que a relação entre o Renascimento e a Idade Moderna ; )))) como pode ler no artigo inglês sobre o Iluminismo ; )))
“Religion was linked to another feature which produced a great deal of Enlightenment thought, namely the rise of the Nation State. In medieval and Renaissance periods, the state was restricted by the need to work through a host of intermediaries. This system existed because of poor communication, where localism thrived in return for loyalty to some central organization. With the improvements in transportation, organization, navigation and finally the influx of gold and silver from trade and conquest, the state began to assume more and more authority and power. The response against this was a series of theories on the purpose of, and limits of state power.”
Ou seja, a passagem da Idade Média para a Idade Moderna não formatou particularmente os direitos dos cidadãos mas colocou-os apenas definitivamente sob tutela de um Estado centralizado. A própria escravatura floresceu ao longo do Renascimento, o que mostra que os “direitos do Homem” não estavam assim tão universalmente definidos. E a própria Justiça dita secular afirmou-se como forma de oposição à Justiça da Igreja, num processo de afirmação dos Estados. A formatação específica desses direitos vieram com o Iluminismo, o que não evitou que em pleno Sec. XX se tivessem cometido as maiores atrocidades de todos os tempos ; ))))))))) quer em nro, quer em requintes de malvadez, o que quanto a mim veio mostrar as limitações da democracia representativa. E se ler os relatos das violações durante a invasão de Berlim eles não estão desfasados em relação a outros relatos históricos de invasões.
Portanto, e sendo breve, queria apenas dizer que me coloco mais próximo do anónimo APR do que de ti, cara comentadora anónima. Poderás até acusar-nos de amadorismo e machismo face a tão profundo insight académico da tua parte. Mas sabes como é esta populaça, só ligam ao que está na Wiki… uns trastes. Portanto desde já em meu nome e do APR me penitencio.
Mas certamente nuito ainda haverá a dizer sobre este assunto ; )))))))))
Debbs,
Realmente... mas eles continuam a florescer, eles continuam a florescer ; )
Sandra Feliciano,
Bem Vinda!!!!!!!!!!!!!!!! Isto aqui é tudo ppl bacano, um pouco ríspido ás vezes mas toda a gente tem tomado o seu Tamiflu portanto não somos nenhum biohazard ; )
Andorinha,
Eu sei que dizes isso só para me conpensar de ontem mas não é preciso esconderes os teus reais sentimentos... oh mundo cruel (olha eu a fazer-me de vítima, olha...) ; ))))))))))))))
Amok_she,
nesta caixa de comentários já vão duas. Já viste se isto se torna mais habitual???
Boss,
Então... e tal e coiso... nem gripe das aves, nem furacão, o Benfica ganhou e tal... não seja por falta de música Homem ; )
Marakoka,
Oh, pois tenho, isto é só anti-fãs, fãs é que nem vê-los. Isto de ter massa adiposa em excesso (vulgo ser gordo) começa a revelar-se um polarizador de vida social. Ou nos querem ver num espeto de rabanete na boca ou querem fazer sexo connosco a noite toda... tsc tsc tsc... mundo cruel este
Su,
Se vais concorrer À PResidência a malta está contigo, desde que haja depois um táchinho para o pissual ; ) a xente contentassi com pôco ; ))))))))
(Um "pucaxinho" mais de sexo a alguns, seria como colírio para os olhos. Hihihihih)
Senhor Palrador
Em termos históricos disse um conjunto de banalidades e em termos civilizacionais mostrou um conjunto de qualidades menores.
A fotorafia mostra a costumeira falta de arte.
Ninguém se atreve a calar essa ABERRAÇÃO DO CIBERESPAÇO. Cala-te ó palerma. Metes nojo, noiseforfuck.
Noise (4.22 A.M.): Grande!
O JMV começou este post com "um pouco de serenidade vinha a calhar". Dos 72 comentários li poucos serenos. Que se passa? Não podemos trocar impressões sobre os temas propostas sem sermos agressivos e sem despejarmos aqui no blog outras frustações? Vá lá. Um pouquinho mais de harmonia e contenção na apreciação dos outros.
"Noise
"Ora o Renascimento nasce precisamente no fulcro do florescer das Cidades-Estado da Alta Idade Média e à enorme re-urbanização gerada pelas trocas comerciais que tinham vindo a ser favorecidas ao longo de 2 séculos de Revolução Agrícola que se seguiram à Peste Negra ; ))))))) portanto o Renascimento, é um PRODUTO do enriquecimento das Cidades-Estado DENTRO do contexto da Alta Idade Média. E foi precisamente o florescer da economia que desencadeou todas as guerras a que assistimos durante o final da Idade Média."
É evidente que a continuidade História existe, não é uma ruptura brusca mas um processo contínuo e descentralizado (não aconteceu ao mesmo tempo e da mesma forma nas várias regiões da europa) é uma evolução que tem as suas raízes na época medieval, pois não se trata duma mudança civilizacional. As classes dominantes mantêm-se no essencial. O poder encontra-se no mesmo lado mas apartir do Renascimento houve essencialmente uma mudança de paradigma; o humanismo renascentista corresponde a uma nova reforma moral e intelectual ( as universidades progridem e é criado o livro impresso) .O antropocentrista renascentista trouxe de facto o estudo do Homem para o centro das atenções aos vários níveis mas como é obvio tudo isto foi controlado e supervisionado pelos poderes; a Igreja e os soberanos exerciam vigilãncia em todo o processo de evolução do Saber.
Ainda agora cheguei, e ja noticias de abandono desta comunidade.
Lamento entao saber que as pessoas nem aqui, e por respeito ao SR PRF, conseguem manter a serenidade, que tantas vezes se torna impossivel, no mundo de fora.
Conflitos existem, mas cabe-nos a nos, sabermos rodea-los, sempre que muito, ter o nosso espaço aqui,
e respeitar o dos outros.
So quero deixar um apelo ao Porty:
vem juntar-te a nos: se da impossibilidade de o fazeres, vem entao juntar-te a mim, que eu espero-te de braços abertos. beijocas a todos e fiquem bem
ameninadalua,
A secularização da Universidade foi sem margem para dúvida um processo que triunfou no Renascimento, a começar pelas de Medicina ;) aliás, foram nessas universidades que fermentaram as descobertas que potenciaram o Iluminismo, como o aperfeiçoamento do micróscópio de lamelas, que se deu nos Sec XVI e XVII na Bélgica e na Flandres ; ))))
APR,
Ser grande é bom, mas prefiro a palavra sublime. ; ))) mas atenção, não te ponhas a falar muito bem de mim ou ainda te criam um anti-movimento : ))))))))))
Boss,
Levantei-me da cama, fiz a minha mija matinal e peguei no jornal (o Público, claro):
"Adolescentes desfavorecidas apostam na maternidade como alternativa à escola",
interrogo-me:
Afinal o jornal não deveria servir para nos dizerem novidades?
E depois ainda por cima são racistas ao dizerem que mais de 50% das jovens em bairros desfavorecidos já tiveram sexo. E por acaso isso é diferente nos bairros chiques? É que o inquérito feito pela Maria Vieira a alunos do CLF, CLIP e Nossa Senhora do Rosário aqui no Porto já apontava para estes nros. E aquilo não me parecem miúdos de "bairros desfavorecidos".
A nuance aqui está nas vantagens sociais da gravidez, e da matricialização dos agregados familiares nos bairros desvaforecidos (o pai está ausente, preso ou é indigente, portanto não é visto como autoridade...)
Mas muito há a labutar sobre isto, depois logo vemos issso ; ))))))))))
Bom Domingo para todos vocês pessoal
O Noise finge que não lê os comentários que fazem acerca da sua prestação intransigente e ridícula neste blog, todavia já está a acusar a pressão:
"...não te ponhas a falar muito bem de mim ou ainda te criam um anti-movimento"
Já não basta aturarmos os excrementos das tuas afirmações, ainda temos que levar com a tua cara de cu.
A saída de um elemento do Núcleo Super-Duro só prova que estamos todos num tubo de ensaios chamado Murcon!
Os Murcons não se podem subtrair às leis da Natureza (a vaidade de alguns tem sugerido o contrário). Isto é a forma que eu tenho de dizer que "A liberdade não é uma festa permanente de irmaozinhos celestiais".
Viva o PortoKroft, que fazia muita falta se não tivesse saído. Como saiu também é bom! pelo menos deixam de me chatear lá no emprego com o consumo de "pacotes" de som! lol.
ola noise. sou a tua nova amiga ehehhehehhe
Dr. Murcun, muita gente aqui a descarregar as suas energias negativas... Trata-se por isso tb de um site de terapia, na medida em que depois das pessoas descarregarem a sua raiva num meio virtual, podem partir para o real muito mais relaxadas
E o sitio do Dr Murcun está a ajudá-las!
anónimo, 4:32,
É feio engrachar o "patrão"! Tenha boas maneiras!
Manolo Heredia 4:26 PM
Ou seja, só faz falta quem cá está... É isso ?!
Noise,11:59,
O teu "post" tem 624 palavras, só o leio em diagonal. E como eu + 50% dos ouvintes! é pena porque costumo(omos) gostar do que escreves.
Não há nada que seja realmente importante que não possa ser escrito numa folha A4 (Arial 16)!
fora-de-lei,
É isso mesmo, desde que o ausente não tenha sido "empurrado" pró mar!. Isso é outra coisa! Vou já buscar a caçadeira!
hummm... cheira-me que ainda vou ser corrida a pontapé por ser recém-chegada e estar a meter o bedelho onde não sou chamada, mas precisamente por ser recém-chegada e não saber (nem querer) sobre o que é esta tão acesa discussão, estou talvez na posição mais isenta possível e por isso vou atrever-me a lembrar-vos um princípio simples:
Tenho para mim que um blog é como uma casa virtual. E quando vamos a casa das pessoas, manda a boa educação (que não é mais do que bom senso para uma sã convivência) que sigamos as regras da casa, conforme ditadas pelo anfitrião.
Nesta casa em particular, o anfitrião foi ao ponto de escrever um post a pedir aos seus convidados que assumissem uma postura de serenidade.
Does it ring a bell?...
E em honra do anfitrião, remato com uma muito "sixties":
"make love not war!";o)
(e agora vou pirar-me rapidamente antes que leve na corneta!)
Sandra,
para quê tanta cerimónia?
Isto aqui é como uma igreja: a porta está aberta - entra-se - e , como somos educados ouvimos e vemos o que lá se passa para ver se nos interessa participar...
Hoje o "stress" foi causado pela saída do DJ de serviço, que abandonou o cargo sem deixar substituto. A maioria dos "habitués" gostava dele, porque não o conhecia (é mais fácil), mas havia outros que o detestavam!!!
Nada de grave, já á um candidato ao cargo que certamente será aceite pelo Pápa!
Manolo Heredia 7:36 PM
"A maioria dos "habitués" gostava dele, porque não o conheciam (é mais fácil), mas havia outros que o detestavam !!!"
Quem ? Aqueles que o conheciam ?
Boa tarde.
Sical (11.00am)
Tens toda a razão. Mas por aqui já estamos todos habituados à agressividade de certos "comentaristas".
Noise(3.28pm)
"Adolescentes apostam na maternidade como alternativa à escola."
Penso que é um bom tema para uma futura discussão aqui no Murcon.
Que futuro vêem ( ou não vêem ) muitos adolescentes hoje em dia?
Fora de lei (4.52pm)
"Ou seja, só faz falta quem cá está, é isso?!"
Em parte, sim. E muita gente que cá está também não faz falta nenhuma; é vermos novamente o caso dos "Idiotas Anónimos" e as baboseiras que escrevem.
Sandra feliciano
Bem vinda!
Não sabes onde te estás a meter, mas pronto.:))))))))))
Agora a sério - a maior parte do pessoal é malta fixe, às vezes ferve em pouca água, mas isso é outra história.
Professor,
Eu proponho que o próximo tema seja o código de ética dos empresários e gestores católicos (ou assim parecido).
Não estou a brincar; ouvi uma entrevista do Dr. Roquette sobre este assunto a até gostei. (o que eles dizem nem sempre aquilo que eles pensam - ler dilema do prisioneiro - )
Manolo,
Nada de grave, já ""á"" um candidato ao cargo que certamente será aceite pelo ""Pápa""!
á?
Pápa?
Papá António Luís: desculpa! sou um desastre em português! E preguiçoso, pois não faço passar a minha escrita-corrida pelo Word!
Sandra,
Penso que sim, o(s) causador(es) do abandono foram gente que o conhecia. Fiquei com essa ideia.
Até porque ninguém abandona um posto que é do seu agrado por divergências com desconhecidos
«andorinha disse...
Boa tarde.
Sical (11.00am)
Tens toda a razão. Mas por aqui já estamos todos habituados à agressividade de certos "comentaristas".»
...é pá, ó ave(zinha), tu ainda consegues ser mais chata c'o deus me livre do faz_barulho qd está pr'ai virado!...qd ñ é a agressividade, são os anónimos, qd ñ são os anónimos, é a agressividade!!!...porrra!, ainda ninguém te disse q "A liberdade não é uma festa permanente de irmaozinhos celestiais. A liberdade não existe, existem pessoas livres. (...)Total e ferozmente livres. Doa a quem doer..."!?????!:->...ou tu não sabes ler??...ou tu nem sequer sabes ler aquilo q repetes e dizes apoiar!??
...é q pra lá de anónimos, de agressividades...e tb. de tantas outras coisas boas, temos de levar contigo a dizer baboseiras...em geral mais bajulações q baboseiras, mas enfim...dumas às outras venha o diabo e escolha!:->...pq raio ñ te remetes à tua dimensão - e aposto q ninguém te dizia nada q te ofendesse as rendas, os fru-frus e os pruridos - em vez de pretenderes passar essa imagem impoluta... ó irmanzinha celestial!!!:->
[os outros q me desculpem, mas...eu acho q faço a promessa diária de ñ me deixar passar com as tiradas desta gaja, mas...porra!, há dias q ñ dá!...ñ há pachorra q aguente...mesmo depois dum dia lindo no meio do campo a olhar o verde imenso das árvores e a ouvir os passarinhos!]...é certo q fervo em pouca água, mas há alarvidades q são capazes de esgotar uma pachorra de santo, ora se eu tenho mt mais de diabo...pois....:->
E ainda, no q toca ao "Total e ferozmente livres. Doa a quem doer..."
(...)Todos nós pagamos por tudo o que usamos
o sistema é antigo e não poupa ninguém
somos todos escravos do que precisamos
reduz as necessidades se queres passar bem
que a dependência é uma besta
que dá cabo do desejo
e a liberdade é uma maluca
que sabe quanto vale um beijo
Enquanto houver estrada para andar
a gente vai continuar...
Jorge Palma
Manolo Heredia
4:26 PM disse:
A saída de um elemento do Núcleo Super-Duro só prova que estamos todos num tubo de ensaios chamado Murcon!
E não é que também já pensei exactamente o mesmo.
E como nunca gostei de servir de cobaia:
Continuarei a ler-vos com agrado.
Mas em silêncio.
Manolo Heredia
Eu não me tinha apercebido destas suas certezas e já cá andava há muito tempo. Conte-nos como soube tudo isto para percebermos melhor este mistério.
"A maioria dos "habitués" gostava dele, porque não o conhecia (é mais fácil), mas havia outros que o detestavam!!!"
Burro,
Porque apagaste a tua foto? Sem ela não és o mesmo: Um simpático animal em vias de extinção!
Num tubo de ensaio, quando os reagentes mudam de cor o observador com alguma experiência dá logo um palpite do que poderá ter acontecido lá dentro. Foi o que eu fiz, dei um palpite, à espera de reacções que façam os reagentes mudar de cor novamente. De mudança de cor em mudança de cor talvez se chegue à verdade, já que não dispomos do olfacto nem do som nem da postura física, para tirar + conclusões!
manolo
Dest'outro burro aqui vai:
Continuo sem perceber como se sujeita a atirar pro éter suposições mas, tá bem, deve ser dos fumos dos reagentes ...
"Conta-nos tudo, Zé Mário
Será que tudo começou com uma reunião de condomínio?"
no 'Melancómico", Nuno - 10/21/2005
burro
Desde sempre considerei o esquema Murcon um sítio aonde se discutem temas interessantes, entre pessoas anónimas (no sentido de que não se conhecem de lado nenhum). Por isso tenho a ideia que "ninguém abandona um posto que é do seu agrado por divergências com desconhecidos".
O problema é que PortoK não era um anónimo para grande parte dos comentadores, e isso faz toda a diferença. É por isso que a frase entre aspas, não é uma certeza minha, mas faz todo o sentido.
Nós, aqui, também estamos a aprender algo com o comportamento dos comentadores. Por exemplo o Noise mostrou-se admirado com o facto de haver alguém que se dá ao trabalho de mudar de nik para ter a lata de assumir posturas agressivas (não dando a cara com o nome anterior). Isso também é um fenómeno interessante sobre o qual muito haveria a dizer.
À boa maneira estalinista, o “ruído prá carola” devia apagar a figura do ex-DJ das fotografias dos jantares do murcon. E, assim sendo, era uma vez o Trotsky... :)
O prazer vem e a sede vai, beba Canada Dry!
Ai esta nossa natureza humana sempre a pregar-nos partidas :/
Lótus
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