Amantes clandestinos ( IV )
Pois, os homens! Neles, as alterações do funcionamento sexual costumam ser progressivas, o que, idealmente, permite uma melhor adaptação às novas regras do jogo. A maioria dos estudos refere uma diminuição de actividade a partir dos cinquenta anos (ó Diabo!), que se torna mais abrupta a partir dos setenta. Mas vocês sabem como abomino estas generalizações, cada um de nós parece ter nascido para desmentir as estatísticas e ainda bem. Debrucemo-nos sobre os factos: o desejo pode diminuir de intensidade e frequência; a erecção torna-se mais difícil e dependente de maior estimulação física, as fantasias sexuais por si só não dão conta do recado; as contracções orgásmicas são mais fracas e o ejaculado em menor quantidade; o período refractário, ou seja, o tempo necessário para obter uma segunda erecção, aumenta, chegando a estender-se por dias; diminui a frequência das erecções matinais e dos sonhos eróticos. E no entanto alguns homens contam-nos que o passar dos anos lhes resolveu problemas de ejaculação prematura e muitos referem que o prazer aumentou, por serem capazes de uma erotização mais global do corpo e da relação.
Algumas doenças representam claros riscos para a função sexual, como a diabetes, a hipertensão, o alcoolismo, a esclerose múltipla ou a artrite (que pode simplesmente implicar o aconselhamento de outras posições ou a adaptação do horário da toma dos anti-inflamatórios). Certos procedimentos, como a cirurgia prostática ou a radioterapia, podem ter consequências indesejáveis. Quanto às medicações, é bom recordar que o envelhecimento, sobretudo o masculino, aumenta a probabilidade de verdadeiros “ramalhetes medicamentosos”. Salientaria algumas das drogas habitualmente receitadas para a hipertensão, bem como as anti-ulcerosas e as psiquiátricas. Ainda e sempre será arriscado tornar doença ou medicamento o único vilão da fita, a avaliação psicológica e do funcionamento do casal impõe-se em todos os casos. Infelizmente não é raro homens pagarem fortunas por baterias de análises, quando uma história clínica bem cuidada teria de imediato apontado para uma disfunção situacional (o palavrão significa que ele não funciona com um(a) parceiro(a) determinado(a), mas perfeitamente com outro(a)). Estranham os parênteses? É sempre útil lembrar que falamos das pessoas, independentemente da sua orientação sexual.
Com frequência, vemos os homens caírem numa esparrela sedutora: buscar, quase com desespero, uma actividade sexual equivalente ou mesmo superior à do passado. Não pelo prazer obtido, mas como forma de negar, perante si próprios e os outros, o envelhecimento. Ou uma depressão que lhes começa a tornar difícil o arranque matinal e assustadoramente fácil a lágrima ao canto do olho. Acontece. Sobretudo porque o bom macho latino aceita mal que um encontro erótico não termine (ou se inicie!) por uma penetração para a qual deve estar sempre pronto.
E o carrossel das hormonas, constitui duvidoso privilégio das mulheres? No homem, as alterações hormonais influenciam mais o desejo do que a erecção, pelo que nestes casos as terapias mais recentes para a impotência estão condenadas ao fracasso. Uma última palavra para conceito que faz correr rios de tinta: andropausa. Se por ela quisermos entender modificações hormonais sobreponíveis às encontradas nas mulheres aquando da menopausa, retiremo-la do nosso dicionário. Mas se, pelo contrário, a utilizamos para legenda de tempos de balanço sobre o que realizámos dos nossos sonhos e o que sonhamos para o caminho que nos resta, tudo regado com molho feito de alguma nostalgia e dúvidas sobre as nossas capacidades físicas e psicológicas, dir-vos-ei que a “andropausa” é frequente, talvez inevitável. E uso as aspas porque falo de ambos os sexos, afinal quem se pode gabar de não temer o veredicto de espelhos ferozes dentro de si?
21 comentários:
”Sobretudo porque o bom macho latino aceita mal que um encontro erótico não termine (ou se inicie!) por uma penetração para a qual deve estar sempre pronto.”
Mas será só o “bom macho latino” ? Cadê os outros ? É que, na realidade, um encontro erótico sem penetração é como uma jogada de futebol em que se dribla tudo e todos e, com a baliza toda aberta, se remata a bola para fora...
Boa tarde.
Vinha eu comentar o post calmamente, quando dou de caras logo com esta provocação do Fora de lei.
Esse ponto de vista é tipicamente do bom macho latino português, o sexo resume-se à penetração e pronto.
Tanta coisa que fica por explorar.:(
Júlio,
Temos que ser compreensivos com o Noise, a impaciência é própria da idade..)
"...e muitos referem que o prazer aumentou, por serem capazes de uma erotização mais global do corpo e da relação."
Não leste este excerto, Fora?:)))
"...uma actividade sexual equivalente ou mesmo superior à do passado. Não pelo prazer obtido, mas como forma de negar, perante si próprios e os outros, o envelhecimento."
É terrível este tipo de atitude.
O envelhecimento é inevitável e há que aprender a lidar com ele.
Penso que o tentar negá-lo acaba por trazer sofrimento desnecessário.
Qual o problema de aceitar que o sexo é diferente aos 30, aos 40, aos 50 e por aí fora?
E isto não tem rigorosamente nada a ver com prazos de validade, atenção!:)
andorinha 6:43 PM
Andorinha: a "exploração" é feita através dos dribles; em complemento, a penetração é um remate em que a bola só pára no fundo da baliza. Ou seja: o golo, a alegria do futebol... ;-))
mentecalma 7:12 PM
"Defender um penalti sem luvas, como o Ricardo fez, também dá cá uma tusa do caraças! E não houve golo! Percebe?"
Com essa é que me lixou... ;-))
Fora de lei (6.58)
Há lances geniais que não resultam em golo e há golos que não têm piada nenhuma...:)
Mentecalma,
É isso, já somos duas a "lixar" o Fora de lei.:))))))))))))
mentecalma... adorei ler. coerencia.as tuas palavras fizeram se entender que o mais importante é
"driblar, com a corrida, com o passe, com a cabeçada, com a garra, com a forma como se entrega ao jogo sem ser necessariamente que ele corra para a baliza e marque golo"
quem não entendeu ?! ....homens aproveitem aqui a consulta é gratuita !!!! nós só ficamos a ganhar com a vossa "sabedoria", entenderam? façam um esforço e sejam mais espertos ehehehheh
opsss não se enervem, faz mal ao coração:)))))))))))
jocas maradas de dribles:)))))))))))
eu adoro este prof spre tão lúcido, atendo, puxando a brasa à sua sardinha, (tdo bem, não podemos ser perfeitinhos, mas ele é quase:))) + jocas
Mentecalma,
Claro que a culpa é dele.:)
É bom rapaz, realmente, mas tem de levar na tola a ver se fica ainda melhor.:)))
É tarefa pesada, já ando a tentar há tanto tempo e ainda pouco consegui.:(
Su,
Gostei do teu comentário, no teu estilo tão próprio.:)
Mas será que todos os homens entenderam? Não tenho assim tanta certeza. Looooooooooooool
jocas maradas.
http://photos1.blogger.com/blogger/5270/2009/1600/golo_relva.jpg
"BIBAM OS GOLÁZIOS BEM METIDOS, SUADOS E BEM FESTEJADOS"
(Mas isto é um consultório, ou quê????)
Andropausa .. menor .. tenciono morrer muito antes.. questão existêncial.. vaginal ou não.
A sexualidade expressa-se como um caleidoscópio. Tem muitas facetas que se reorganizam constantemente.
A obsessão por uma faceta é que pode liquidar a libido.
Boa noite.
Isto assim é outra loiça:). Ai que maravilha, que rapidinho que ele está, entra logo e tudo. Estou a falar do computador, claro, depois do ressurgimento da ADSL.
Quando li o post, também pensei em destacar essa frase em que o Fora de lei pegou, especialmente o parêntese. Quanto ao comentário dele, a irmã Andorinha, para usar a terminologia noisiana (acho giro e vou adoptar), já disse tudo:
"Há lances geniais que não resultam em golo e há golos que não têm piada nenhuma...:)" Pois claro!
Quanto ao parêntese, "ou se inicie", a minha experiência portuguesa neste domínio (sem generalizações, claro) confirma o pouco entendimento da palavra prelúdio. Pois é mais do que uma peça de Bach ou de Chopin ou um antigo modelo da Honda. Evidentemente que às vezes uma mulher pode querer ir mais rapidamente para os finalmente, mas isso nota-se não só em certas reacções do seu corpo, mas também em todo o seu comportamento.
Gostaria de dizer o seguinte aos irmãos que se preocupam com o tema focado pelo post (claro que não posso falar pelas outras mulheres, mas julgo que pensarão mais ou menos o mesmo): quanto às barrigas, deslocação do cabelo da cabeça para outros locais, etc. não precisam de ter complexos, pois não é por aí e não estou a dizer isto para vos consolar. Não é mesmo por aí, mas pelas vossas atitudes. Isso é que importa. Quanto à performance sexual, voltamos aos "golos", não há só uma maneira de dar e receber prazer.
Desculpem lá o tamanho (no pun intended, irmãos), é consequência destes dias de abstinência:).
Quando se chega à minha provecta e avançada idade, caríssimos, a coisa parece simples e irritantemente cristã: faz aos outros aquilo que queres que te façam a ti.
A Andorinha é compreensiva para os velhos da minha geração e sabe que somos ansiosos quando se fala de "fazer o Amor". A Morte espera em cada esquina dos Dias para nos arreigar para o exército dos não-viventes portanto corremos para o lúbrico regaço do Prazer como refúgio destas articulações que, verdade verdadinha, já não são o que eram.
O Jú ainda é novo e ainda aspira a uma certa regularidade de desempenho nos seus textos. Chegará ele ás minhas mais de 80 primaveras e será tão oportunista como um sniper colocado num edifício de Bagdad com uma coluna de soldados americanos a passar. Um sniper octogenário, entenda-se, que só dispará com a certeza de a sua posição agressiva não ser denunciada.
A verdade, meus jovens, é que as pessoas com os anos vão esvaziando os antepassados de significado sexual. Somos olhados como "Cold Cases", para citar uma série modernaça desse povo ímpio que são os Americanos que daqui a 100 anos estão-nos a pedir "por favor... por favor..." aos nossos jovens para lhes irem emprenhar as mulheres de tão maroconços que são que nem uns fdp de uns marroquinos iraquianos conseguiram esmagar. Portanto, temos de ser cuidadosos na "imagem" construída. A nossa mobilidade é menor (a maior parte dos meus amigos mais íntimos ao longo dos anos só raramente dá voltas na tumba e pouco mais) portanto conhecer sob uma perspectiva íntima alguém com quem enlaçar este corpo mirrado (mas outrora viçoso, acrescente-se e ressalve-se) parece, à maior parte de nós, entropia que até temos medo de desejar. E quem é que quer um velhadas? Quem? A questão parece-me simples em termos da lei da oferta e da procura. Não temos procura por isso não oferecemos nada. Uma guerra surda, e dado que somos quase todos afectados por maior ou menor surdez, literal.
Mas permitam-me que conte a minha história, não quero maçar-vos com o meu presente estado e outra coisa que se espera sempre de um idoso é que saiba contar uma boa história.
Sempre gostei de mulheres. Sempre, sempre, sempre, sempre. Por desvio de personalidade nunca gostei de homens. Hoje sei que se chama a isso heterossexualidade mas naquela altura éramos apenas os rapazes que batiam uma, como se dizia na altura, punheta atrás do balneário do Colégio de Nossa Senhora das Dores enquanto pelo buraco de uma parede mal-caiada víamos as meninas em trajes menores no fim das aulas de desporto. Colectivamente e sem pruridos, diga-se de passagem. Cada um sacava do seu instrumento e ia aquecendo-o enquanto esperava o momento em que iria olhar pelo buraco da fechadura e aí era, como se diz a "vir-se" por estes dias, orgasmo na certa. Já nesse tempo tínhamos os paneleiros, que respeitávamos copiosamente. Um amigo meu nunca queria olhar pelo buraco da fechadura e batia uma na mesma olhando para nós de traseiro virado para ele e nunca ninguém se lembrou de que isso tivesse algum mal, não percebo o problema que hoje a malta faz em termos de integração desse pessoal, são gente decente e a maior parte deles até casou e teve filhos, que mais se pode pedir a um homem?
Bem... a coisa foi seguindo assim. Punheta, micar umas miúdas, punheta, micar umas miúdas. Não havia grande saída deste ciclo e tudo corria calmamente. Dado que os meus pais sempre foram muito estimuladores da minha privacidade e autonomia tive sempre a possibilidade de me masturbar por quanto tempo estivesse na banheira, o que para mim era um regalo, ver aquilo a ficar teso tanto tempo era para mim motivo de orgulho para mais que me chegavam aos ouvidos comentários invejosos de amigos cujos pais controlavam de forma mais regrada as idas à casa de banho.
Conheci numa ida a Moledo uma miúda filha de uma caseira de uma das nossas casas na zona com quem comecei a ir para a praia. Claro que mostrava orgulhosamente o meu membro erecto por todo o tempo em que nos beijavamo-nos e ela parecia gostar de o ter encostado a ela. O problema, meus caros companheiros de blog, é que aquilo não encaixava!!!!!!!!!!! Não havia maneira de fazer aquilo entrar na miúda. E quanto mais eu tentava mais ela perdia o sorriso dela e mais chorava, pelo que resolvi desistir da ideia. Formou-se assim na minha cabeça a ideia de que tinha de haver uma mulher para mim que encaixasse.
Infelizmente os estudos não me deram a possibilidade de fazer uma procura amiúde mas em 1948 conheci a minha Teodósia num baile. Não foi amor à primeira vista e foi difícil conciliar os nossos calores com o resfriamento entre as nossas famílias. Mas lá se encontrou uma solução e nós pronto, queríamos mesmo casar e sentia que podia falar com ela de tudo, desde os Impressionistas até aos grande feitos da engenharia que chegavam dos EUA resultado da sua Economia de Guerra portentosa. Eu e a Teodósia casamo-nos numa Quinta-Feira e foi lindo, ainda me vêem as lágrimas aos olhos só de pensar na alegria que me invadiu nesse dia.
Mas, "puta de vida" como dizia uma antepassada minha italiana, mas é do lado da família que não tem modos nenhuns por isso peço-vos desde já desculpas em nome deles que são gente sem ponta de virtude, eu e a Teosinha não conseguimos fazer passar a nossa felicidade um para o outro. Quer dizer: quando nos beijávamos a coisa corria bem, depois eu tocava-lhe nos peitos e ela gostava, eu apertava os peitos e ela gostava mais, beijava-lhe os peitos melhor ainda mas depois... quando tentavamos o tal enlace que parecia ser exclusivo da vida matrimonial (que a minha família e a dela é tudo gente decente, sem desvios mentais) as unhas dela cravavam-se em mim e só me dizia "Ai Noisinho que me rebentas a bilha... páraaaaaaaaa... páraaaaaaaaaaa...". Como disse sou o que hoje se chama um heterossexual, gosto de mulheres, e não conseguia conceber qq concessão em tornar um momento que deveria ser bom para ambos num momento bom para mim e terrível para a minha Téosinha.
E foi assim que fomos parar ao consultório de um médico de doenças do baixo ventre, virgens os dois e casados já não de muito fresco.
-Oh caralho! (o médico era filho de um taberneiro na Ribeira que tinha enriquecido demasiado depressa em relação ao enriquecimento natural do vocabulário). Mas oh senhor Noise! Está-me a dizer que você e a sua caríssima esposa não cumprem o seu dever matrimonial por causa de dores na sua esposa? Olhe que aquilo não parte minha senhora. E depois das primeiras vezes é sempre a andar.
-Desculpe-me senhor Doutor mas para mim ou é bom na primeira ou então o Noisinho não me mete aqui nada.
-Foda-se homem, que víbora que você havia de encontrar pela frente, não lhe prega dois pares de estalos nem nada?
-É minha esposa (disse eu em tom de desculpa... e era verdade... era minha esposa)...
-Olhe... é assim... uns senhores em Johns Hopkins, uma universidade americana, desenvolveram e aplicaram em milahres de mulheres uma haste de plástico em vários tamanhos de acordo com vários estados de experiência sexual das mulheres. Penso que lhe posso conseguir importar isso para Portugal mas irá demorar imenso tempo e provavelmente aquilo não dá em nada, como sabe os Americanos são todos malucos como o caralho (desculpem, ouvintes, mas era gente rude, sem maneiras).
-Ele espera o tempo que for preciso e se quiser outra faz bem que eu tb não quero estar casada com quem me faça mal!- disse logo em voz alta a minha Téosinha.
E, meu caros, assim foi. Lá nos fomos ficando pelos beijinhos nos peitos e por ali e tal. Um primo meu trouxe uma série de fotos artísticas de França com mais umas coisas que os franceses faziam quando não estavam a coitar e fomos experimentando. Descobri nessa altura que havia um sítio da minha Teodósia onde o meu membro parecia entrar sem grande dificuldades. Era a boca. Entrava todo, era uma delícia, juro que tudo feito com grande decência e carinho e amor.
Entretanto o tal conjunto salvador chegou dos EUA e a gente lá foi desembrulhar a coisa. Nada de especial, para dizer a verdade basicamente era uma espécie de 5 dedos de plástico com um motorzinho de metal por dentro de cada um que tremiam. Quer dizer... eram literalmente 5 dedos. Cada um com um fio e um comando. Mas o que me deixou parvo, o verdadeito "Ai Jesus" que revolucionou a nossa vida sexual foi um gel que vinha para aplicar com aquilo. Aquilo... fazia deslizar a coisa com uma facilidade lá pra dentro que nos deixo parvos.
Passei semanas sem ir trabalhar, a felicidade da minha Querida era tudo para mim e dediquei-me a compensá-la por todoo tempo perdido. Com aquele gel nada nos era vedado, nenhum recanto deixava de ser explorado, tudo estava sempre oleado e pronto para a festa. E quando eu me dava por satisfeito e a minha Teósita queria mais tínhamos sempre os dedos americanos que a mantinham quente até que eu lhe voltava a cair em cima como um abutre, sem dó nem piedade.
Fomos encomendando o Gel ano após ano e foi preciso esperar pelo meus 69 anos para o ver à venda em Portugal. Chamou-se KY-Gel mas eu nunca o conheci por esse nome.
A minha Teodósia já faleceu e como disse não pretendo que o tempo volte para trás. A memória é tudo para alguém com a minha idade, a minha hérnia discal, a minha diabetes e o meu sangue gordo.
Mas digo-vos usando as palavras de alerta do médico: fodei enquanto poderdes pois nem sempre os vossos corpos seguirão os passos do vossos desejo. Os caminhos por onde andardes nessas idades juvenis dos 30, 40 e 50 vão ser as ladeiras íngremes que tereis de subir aos 60, 70 e, se tiverdes sorte como eu, aos 80. Portanto quantas menos curvas tiverdes no vosso corpo e no vosso espírito, mais facilmente os vossos corpos se lembrarão do caminho quando a estrada custar mais a subir.
Mas isto sou eu a falar que estou velho.
Um abraço para o puto Júlio e festinhas para todas as meninas presentes na caixinha de comentários esta noite. Estou velho mas ainda tenho a minha fatiazinha de charme ; )
Noise,
Looooooooooooooooooooooooool
Looooooooooooooooooooooooool
Looooooooooooooooooooooooool
Pela parte que me toca, obrigada pelas festinhas.:)
E agora vou dormir que amanhã tenho os putos à espera.
O caso foi contado numa carta de um leitor, no jornal O Record e retomada pelo Expresso do dia 17 do mês passado.
À saída de um estádio de futebol em Lisboa, um adepto do Sporting armou-se em engraçadinho com uma mulher-polícia a cavalo:
- Eh, sabe que o seu cavalo está a espumar da boca ?
Rápida como uma seta, ela responde-lhe:
- Também você estaria, se estivesse há seis horas entre as minhas pernas.
Bom dia!
Subscrevo a nossa irmã Pamina:
"Gostaria de dizer o seguinte aos irmãos que se preocupam com o tema focado pelo post (claro que não posso falar pelas outras mulheres, mas julgo que pensarão mais ou menos o mesmo): quanto às barrigas, deslocação do cabelo da cabeça para outros locais, etc. não precisam de ter complexos, pois não é por aí e não estou a dizer isto para vos consolar. Não é mesmo por aí, mas pelas vossas atitudes."
Não são os vestígios de envelhecimento e até o "abandono" físico que determinam; porque se houver um envolvimento de afecto, ternura, autenticidade e espaço para ambos "serem"...existe tambem a compreensão para aceitar tudo o resto...
Claro que convem não esquecer e estar atento às implicações ao nível da saúde...
E já agora porque não dizê-lo, ter uma postura estética de si próprio que tão bem faz à auto-estima :))
Noise,LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL
Agora percebo o seu "complexo de superioridade" LOOOOOOOOOOOOOOL
(adorei lê-lo!, mas eu sou maluca)
Só não percebi ;]]]] bem, depois de tudo lido:
"Quando se chega à minha provecta e avançada idade, caríssimos, a coisa parece simples e irritantemente cristã: faz aos outros aquilo que queres que te façam a ti."
(LOOOOOOOL)xn (n--> +oo)
Isto hoje está fantástico!!!!
Nós homens temos imenso a ganhar se aprendermos a desfrutar de uma erótica mais global, de aproveitar todas as zonas erógenas que temos (não é preciso esperar pela andropausa). E, já agora, é bom que também as meninas se lembrem disso :))))
Um amigo meu, já nos 60, que perdeu a capacidade de erecção devido aos medicamentos contava-me que continua a viver uma vida sexual excelente. E qq semelhança entre ele e o diácono Remédios é pura coincidência, de maneira que a fonte é insuspeita.
Estes comentários de hoje estão fantásticos!
Eu que vinha para reclamar porque o Professor usou muito mais a emoção a falar das mulheres do que aqui dos homens.
Ora bolas, nós os homens também temos emoções complicadas e aflições espirituais quando abordamos a sexualidade! Ou disso nao se fala porque estamos presos de tal modo ao estereótipo de deixar sempre subentendido que a nossa vida sexual é o máximo, foi sempre o máximo? Bom, just for the record: a minha não o foi sempre, longe disso (para que não se lance injustamente a suspeita sobre as mulheres: a maior parte das vezes, mas não todas, por uma extrema timidez minha).
Bem, mas diverti-me tanto a ler isto tudo que perdi a embalagem. Os meus parabéns a todos!
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