quinta-feira, abril 20, 2006

Se tantos não conseguem segurar um polícia, como será com os criminosos?

Se alguém não alinha no discurso dos "coitadinhos, são novos, não sabem o que fazem e só estão a divertir-se" sou eu. Mas isto é inaceitável!




Um agente da PSP do Porto agrediu repetidamente um jovem, que foi apanhado a vandalizar um sinal de trânsito. A situação foi gravada por um vídeo amador, divulgado pela Sic. O polícia continua a trabalhar mas não faz serviço fora da esquadra.

Na passada quarta-feira, os moradores da rua Andressen Leitão chamaram as autoridades porque viram quatro jovens a vandalizar sinais de trânsito.

Quando os agentes chegaram ao local houve uma troca de palavras mais acessa entre um dos jovens e um agente. Apesar de afastado por um colega, o polícia não desistiu das agressões e foi arranjando forma de contornar os colegas para agredir o jovem.

Nas imagens é possível ver que além dos dois carros patrulha que já estavam no local, chegaram entretanto mais elementos numa carrinha das brigadas de intervenção rápida, mas não conseguiram impedir mais agressões.

Enquanto o jovem agredido continuava a ser interrogado junto ao carro-patrulha, o agente dirige-se para um dos amigos e tenta também agredi-lo.

Os carros-patrulha continuaram a chegar e os jovens foram detidos e começaram a ser levados para uma carrinha.

O agente em causa dirigiu-se novamente ao primeiro rapaz que já tinha agredido e, enquanto este fazia um telefonema, arrancou-lhe o telemóvel das mãos e voltou a agredi-lo a pontapé.

A Sic afirmou que os quatro jovens tinham estado numa festa e teriam bebido em excesso. Apesar disso, não ofereceram resistência. Ainda assim, os 12 agentes que se juntaram no local não conseguiram acalmar o colega que, visivelmente descontrolado, insistia em agredir o jovem.

Confrontado com as imagens, o Comando Metropolitano da PSP Porto afirmou que «este comportamento não é usual na PSP» e que «vai investigar».

Fonte da Direcção-Nacional da PSP avança ao PortugalDiário que o agente em causa «não está a fazer serviço no exterior» mas não foi suspenso. Ou seja, continua a trabalhar mas dentro da esquadra. E no decorrer do inquérito pode vir a ser suspenso.

A Polícia pondera ainda o envio do caso para a IGAI - Inspecção-Geral da Administração Interna.

PortugalDiario.

47 comentários:

Fora-de-Lei disse...

Este puto teve o azar de apanhar um polícia que já deve estar farto deste tipo de vandalismos... Seja como fôr, não é aceitável a atitude descontrolada do polícia.

Até que ponto o stress diário e a pressão causada nos polícias por muitas questões (políticas e não só) que andam em torno da PSP, não estarão na base deste comportamento reprovável ?

noiseformind disse...

Usando um termo querido ao meu falecido avê materno e que imagino não faça sentido para nenhum dos presentes,

"só se perdem as que caem no chão"

noiseformind disse...

Ou seja,
Só foram mal dadas as que ficaram por dar. As outras têm a minha benção. Olha, pusessem um polícia de bastão em riste à porta de casa de cada deputado a ver se esses mânfios não tavam ali certinhos na Assembleia todos os dias!

Fora-de-Lei disse...

noiseformind 3:26 PM

Noisy, para mim faz total sentido. Aliás, numa conversa que tive sobre as meiguices do Pinto da Costa à Carolina Salgado, eu próprio usei essa mesma expressão... ;-))

noiseformind disse...

Cá vai o link para o relatório final e sem rasuras entregue aos senadores norte-americanos sobre o famoso 9/11 pela comissão que investigou o dito
; )))))) nada de me chatearem se a casa de alguém levar com uma bomba guiada por laser depois de fazerem o download!!!


Quanto é que custa um sinal e quanto é que custa um dia de trabalho de um deputado? Se calhar justificava-se mais os polícias a darem bastonadas nos deputados, sempre se protegia mais o herário público, não?

FDL,
Isso da Carolina Salgado penso que não entra no domínio da violência doméstica propriamente dita mas sim do mau uso de um bem de consumo (para mais de desgaste acelerado como é o caso de uma prostituta). O Pintinho pagou para ter a tipa, tem direito a ela. Quem se vende como objecto depois não venha chorar piamente como ser humano. Se temos que ter um preço ao menos que seja um sorriso, uma boa companhia e sexo tórrido pela noite dentro. Que seja um preço afectivo e não um preço qualificável em euros. Tenho dito. Andorinha, ataca ; )))))))))))))

noiseformind disse...

Eu que o máximo que tive de "violência doméstica" foi partir uma mesa quando estava em cima dela com uma amiga minha (obviamente, estavamos os dois a tentar mudar uma lâmpada, suas mentes debochadas). Nem discussões tenho para apresentar em defesa da minha supostamente genética fervente latinidade ; ))))))

Aliás, engraçado como essa malta apanha sempre chapadas com a presença de uma empregada devota ou prima ou irmã dispostas a testemunhar em favor de um suposto direito indemenizatório através de uma casa. A rapariga é tão ignorante que acha que em união de facto tem direito à casa onde ele a meteu. Ela tem direito a dizer que tem direito à casa, mas não tem direitos nenhuns à casa ; ) agora temos as uniões de facto, antigamente tínhamos as muito mais dignas "amantes com casa montada", essas sim, com a casinha registada em nome delas. Havia mais dignidade...

Claro que tanto defendo AS amantes com casa montada com OS amantes com casa montada. Se houver alguma jovem até 45 anos e rendimentos que permitam pagar-me uma mesada de pelo menos 8000 euros mensais mais casa montada estou TOTALMENTE aberto a ser seduzido (e até a levar uma ou outra chapada) e nem precisa de me comprar casa, já tenho. Preciso é de 1.500.000 +- para a restaurar looooooooooool

a disse...

Os polícias esquecem-se muitas vezes que assim como têm mais poder e autoridade também têm (ou deviam ter) mais responsabilidade. E não acho desculpável um acto desses, talvez a um comum mortal...mas um polícia não! Para umas coisas aproveitam-se de ser polícias, mas depois não se apercebem, nem têm consciência que devem dar o exemplo, não podem perder estribeiras, não podem...são polícias!!!!

Fora-de-Lei disse...

noiseformind 3:57 PM

Andorinha, ataca !"

Aí vem ela... À carga !!!

CêTê disse...

Lamento professor, mas também me apetece defender o polícia. É que por causa dos sinais vandalizados já muita gente sofreu! (já basta os que estão mal colacados e velhos). Vandalizaram, certo? E se o sinal fosse um homossexual? Que tipo de repressão ou medida educativa percebem os vandalos? Sim pk não me parece que quando se bebe a mais todos se lembrem de ir conduzir, bater nas mulheres, ou vandalizar carros e sinais.

Quanto aos comentários do Noise e do Fora-de-lei (LOOOOOOOOOOOOOOOOL-sei que não devia (?) mas divertem-me immmmmmmmmmmmmenso);]

Bom fim de tarde para todos.

noiseformind disse...

E se o sinal fosse um homossexual, Cetê?????????
Ok... explica-me essa! É que se dissesses: "se o sinal fosse uma pessoa", eu ainda tirava alguma ilação. Agora... "se o sinal fosse um homossexual"... não estou a ver a questão.

É que agora fico a pensar se para ti um homossexual é mais ou menos que uma pessoa ou mais ou menos que um sinal ; (((((((((( e isso para mim é, quer por mais quer pelo menos, sempre lamentável... mas pronto. Imagino que quererias dizer: "E se o sinal fosse a Carolina Salgado e o vândalo fosse o Pinto da Costa?" ; ))))))

loooooooooooool

CêTê disse...

Era uma provocação PÁ!!!

Rui Diniz Monteiro disse...

Compreendo perfeitamente o polícia (mentira, não compreendo nada, nunca me apeteceu bater em nenhum jovem, apenas uma vez há muitos anos pedi o favor a um "miúdo" do bairro do relógio para que, se me batesse, o não fizesse dentro da escola)!
O que não compreendo de todo são os outros polícias que, com cabeça mais fria, deixaram andar... a menos que, por detestarem o colega, tenham decidido deixá-lo enterrar-se!
Agora mais a sério: é claro que é inaceitável! Quem bate (e quem concorda que se bata?) humilha não só o outro mas também a sua própria humanidade: sinceramente, eu (que, como professor, já passei por muitas) sinto realmente isto, por isso desculpem destoar do tom geral.

CêTê disse...

(também não já se ouvi a versão que era o sinal-w-cê do agente)

Mas se quer saber- vandalizar coisas, animais e pessoas tem para mim um denominador reprovável comum de valor absoluto elevado . No vandalismo a fronteira é ultrapassada num ápice, dependendo do número de elementos no bando e fragilidade/imobilidade do alvo.

Afinal parece que a maior preocupação TAMBÉM parece ser a de ver penalizada a atitude do agente, certo? Que bom seria que as pedagogias fossem aplicadas nos dois sentidos.

noiseformind disse...

Rui,
Destoa à vontade homem, nós aqui no Tasco não temos cartilha nenhuma, muita gente nem livros do Boss tem e são murcunitas dos 4 costados ; ))))))))

CêTê disse...

O Noise, tem comissão, nananananana.



(eu NÃO COMPRO O LIVRO, porque não fala na minha pessoa. MAINADA)


Estou amuada!

CêTê disse...

Vocês hão-de ver... quando sair um livro rosa-amarelo-choque "Novas maneiras de escrever Português e outras habilidades" em que vou ser co-autora. LOOOOOOL


E agora vou-me...

(Que "inveja" tenho de quem já o leu ... ;[[[[[)

b' disse...

eu já li....

nananananana

@:))

maloud disse...

Pena do polícia? Compreensão pelo polícia? Porquê?
Não sei se alguém já ouviu relatos de polícias, que davam tareias em miúdos, quando os apanhavam a fumar haxixe "e ou levas calado, ou chamo os teus pais, e ainda vais de cana".
Pois é! Como eu tive um que fumava {o Remeron e o resto não surgiram do nada}disse-lhe sempre que exigisse a presença dos pais. Aos 16 anos foi apanhado com um colega, aqui nas Antas. Veio o carro patrulha e foram algemados para a esquadra. Segundo posterior auto policial o amigo possuía 250$ e ele 350$ da dita substância. Pediu para serem cuidadosos a falarem com a mãe, porque era frágil. A frágil caiu redonda à palavra detido, e foi a irmã mais velha que se dirigiu à esquadra, depois de avisar o pai que estava a quilómetros. Quando lá chegou tiraram as algemas ao irmão e, tendo ela insistido, ao amigo. Entretanto chegou o pai, depois de ter falado com advogado e um comissário da polícia, leu o auto que o miúdo se tinha recusado a assinar dizendo que era menor e que estava nervoso, para perceber o que dizia. Depois foram conduzidos para um depósito, seguidos pelos carros do pai e da irmã. O outro miúdo ainda não tinha visto a família. No depósito já havia instruções, para tratarem bem os meninos que iam chegar {a cunha do comissário}. Passaram a noite numa cela com grades e sem vidros, donde enregelados. Às 10 da manhã foram conduzidos a S.João Novo em carro celular, com uns "colegas" de vocabulário fino e higiene irrepreensível, donde saíram às 16 horas cheios de fome e de nojo daquilo tudo, e com o fatal termo de identidade e residência. A polícia que se está sempre a carpir da falta de meios, ocupou 4 agentes, um carro-patrulha, uma cela e só não pagou o intragável jantar, porque foi aberta uma excepção para um catering, para deter dois perigosos facínoras. E tudo isto, entre a aprovação da lei da descriminalização do consumo de drogas e a sua publicação no DR.
Posteriormente, quando já conseguíamos gozar com o incidente, lá soubemos que tinha havido a proposta caridosa da tareia que o amigo estava disposto a aceitar. Pena da polícia? Eu? Nunca!

andorinha disse...

Boa tarde.

A atitude do polícia é totalmente inaceitável. Concordo totalmente com a opinião de Harryhaller, não se podem justificar atitudes destas argumentando com o stress profissional ou seja lá o que for....

Noise (3.26)
"...só se perdem as que caem no chão."
Essa é da autoria do Fora de lei.:)

Noise (3.57)
Ataco, porquê????
Primeiro só ataco quando vejo razões para isso e não quando me mandam.:)))
Depois concordo totalmente contigo.
"Quem se vende como objecto depois não venha chorar piamente como ser humano."
Conheces-me assim tão mal, miúdo?:(

andorinha disse...

Fora de lei (4.42)
Desta vez erraste o alvo.:)))))
Não tenho motivos para atacar; subscrevo na íntegra o que ele diz.
Quer dizer, vocês partem do princípio que havendo qualquer atrito entre um homem e uma mulher, eu tomo automaticamente o partido da mulher???!!!
Isso seria estupidez da minha parte.
Essas mulheres representam tudo o que eu detesto numa tipa, a que propósito haveria eu de ser solidária com elas? Nunca.

lobices disse...

...acabei de ver na Sic o vídeo do "ataque" do Polícia ao infractor
...considero inadmissivel aquele comportamento policial (daquele em particular, até porque houve colegas que o pretenderam segurar)
...por outro lado, eram mais de uma dúzia de polícias para 4 rapazes, dos quais 3 se encontravam quietos ao lado e só aquele que estava encostado ao carro policial é que estava a levar pancada
...ter em atenção que o MAI já mandou instaurar um inquérito
...há uma coisa que me faz cócegas nos neurónios: as Forças Policiais queixam-se de falta de meios, etc para serem actuantes; no entanto, por causa de um sinal de trânsito vandalizado vejam quantos carros e quantos efectivos apareceram de imediato à chamada!...
no comment

AQUILES disse...
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AQUILES disse...

O facto relatado é inadmissível.
Mas nós também não estamos na Europa, nem em área civilizada, por auto- exclusão.
Os agentes da polícia são cidadãos portugueses. São como os outros portugueses.
E repito que o facto relatado é inadmissível.
Mas agora faço uma pergunta. Os moradores da rua chamaram a polícia por causa de um acto de vandalismo. E porque é que, entretanto, não impediram o acto de vandalismo? Porquê? Não exerceram o seu dever cívico. E porquê? Medo e cobardia. Filmaram e denunciaram, mas não agiram. Não é só a polícia que está errada. São os portugueses, ágeis na língua, mas fracos na acção.

andorinha disse...

Também vi o video na Sic e o que vi é simplesmente vergonhoso.
Primeiro a atitude daquele polícia (vai ser sujeito a um exame clínico. Pois...), depois a pouca veemência dos colegas ao "tentarem" detê-lo. Não dá para perceber, eram tantos e não conseguiram segurar um homem????

andorinha disse...

Aquiles,
Nisto estou em desacordo contigo.
Impedir actos de vandalismo cabe à polícia e não a simples moradores....
Os agentes da polícia têm outros meios e estão treinados ( ou deviam estar) para lidarem com estas situações.
O cidadão comum, não. E se do outro lado houver armas? E se, e se....
O cidadão vai intervir, correndo o risco de por em perigo a própria vida, como já tem acontecido?
Nos dias que vivemos alguém se vai armar em herói?
Se não tivessem filmado e denunciado, provavelmente estes factos nunca veriam a luz do dia ou seriam completamente deturpados pela polícia.
Não culpemos os cidadãos, exijamos é que a polícia exerça de forma eficaz as suas funções.

Vera_Effigies disse...

Acho inadmissível a atitude do polícia, ponto final, parágrafo.
A polícia foi criada para defender e não para atacar. Infelizmente neste país não se criam condições e profissionais á altura do dinheiro que pagamos mensalmente.
Sempre houve e haverá atitudes destas que deverão ser controladas e devidamente punidas.
Porque actuarão só contra os mais fracos?! Para umas coisas a polícia está lá para outras nem rasto... Porque será?! (salvo honrosas excepções)

Em tempos estava a ser assaltada telefonei para a esquadra perto das 01:00h, ninguém atendeu. Liguei o, então, 112 que tentou o contacto até por rádio e obteve o mesmo sucesso. Mandou-me continuar a tentar. Fi-lo. Depois de meia hora fui atendida por um que me perguntou o que se passava, relatei-lhe, perguntou a localização expliquei (aldeia sem electrificação publica casa isolada no meio do monte, mas com acesso de carro, a referência que lhe ficou foi a casa do colega dele a 500 m da minha, já que os via lá a cada passo). Depois da explicação pergunta-me se eu saía de casa para ir ter com eles ao jipe (eh eh eh) fiquei possessa e disse-lhe "Não são vocês que ganham o dinheiro para me defender? Não são vocês que têm as armas? Sair de casa para quê?!!! Essa está muito boa!!!!" Ele silenciou um pouco e disse "Dentro de 10 minutos estamos aí". Não apareceram. Tive de munir-me de defesa e alardeá-la para quem tentava entrar em casa. Nunca pensei ser possível EU (esta paz d'alma) tombar alguém, mas nunca tive tanta consciência de que o faria. Senti-me uma potencial assassina (em legítima defesa, mas não deixava de sê-lo). Estávamos três dentro de casa uma idosa, uma criança e eu.
No dia seguinte dirigi-me á esquadra a pedir explicações. Segundo os registos deles ninguém tinha telefonado àquela hora. Pedi-lhe para ver bem e dei-lhe a hora a que liguei, nem assim. Então atirei "Não faz mal. Há registos da minha ligação para cá e do 112 sem sucesso. Quero o livro amarelo!". Parece que tudo mudou. Passou de novo em revista os registos dos telefonemas e por artes do demo lá estava o registo. O semblante ficou mais simpático a desculpa esfarrapada mais aceitável a voz mais subserviente. Eu ia determinada a mostrar-lhes que não podem tudo. O sono dormido depois das 6 da manhã ajudou a amaciar a determinação e pensei comigo “Por um burro dar um coice não se pode cortar a perna”. Lá o deixei pensar que me convenceu a desistir da queixa mas não tinha muito jeito, eu não me vendo, e ele desfazia-se em promessas cativantes, até me garantia de que, pelo menos aos fins de semana (dias que eu ia a casa) fariam patrulha ao local. Essa benesse irritou-me e disse-lhe que o fizessem todos os dias já que vivia lá mais gente e era um local onde os assaltos eram “o pão nosso de cada dia”; e que não faria queixa naquele dia, mas se algum vizinho se queixasse eu ajudaria.
A casa acabou por ser assaltada, na nossa ausência, três vezes na mesma semana, etc etc
Acabei por deixar de ir lá aos fins de semana e no período de férias. A noite foi longa demais e o risco maior ainda. Estamos num país onde não podemos usufruir do que é nosso.
Vou matar saudades sempre que posso á luz do dia :)))

Su disse...

ops se eu fosse policia, ganhando mal, tendo de comprar a farda e tal e passando a vida a correr riscos, eu nem batia, baleava... com aquelas balas que se desfazem e coisa e tal que o nosinho conhece...farta de cenas tristes


farta de policias e ladrões.... principlamente de ladrões, existem tantos, ams tantos, que nem sendo "policia bomba"

blá blá blá obvio que o tal policia não deveria ter feito tal coisa e tal e que agora vai fazer testes e ser blá blá

e o resto pessoal, começando pelo em s bento e acabando no bento
opssss marei

jocas maradas

pssttt .. prof, já sabe a minha terapia é feita deste modo.....eu pecadora me confesso

A Menina da Lua disse...

Estes actos arbitários de violência por parte da polícia, não se verificam apenas em países pobres; infelizmente nos países ditos civilizados em que as forças policiais são devidamente treinadas, verifica-se o mesmo e muitas vezes com maior incidência de violência e utilização de meios.

Trata-se de agentes com dificuldades de lidarem com a sua agressividade latente que em situação de stress,conflito e sustentados pelo poder e pela força que sentem, se destabilizam completamente...

Isto parece-me ser dum perigo enorme dado que, porque lhes é devida a obediência e o respeito público ( já para não falar da sua própria culpatibilidade) o cidadão fica completamente vulnerável à "cegueira" dos agentes...

O que é de facto difere entre os países é a resposta das instituições policiais a estes casos; a demora dos inquéritos e a desresponsabilização como resultado aos processos leva à impunidade e como tal à reincidência e ao abuso.

andorinha disse...

Lusco_fusco,
Esse teu relato é incrível!
Veio reforçar o que eu disse: exijamos que a polícia exerça de forma eficaz as suas funções.
Para isso é que ela existe.
Tenho dito.:)

Vera_Effigies disse...

É a pura verdade.
Triste papel o das fardas!

AQUILES disse...

Andorinha
Eu não culpo os cidadãos. E acho bem que tenham filmado e denunciado.
Mas a tua frase «Nos dias que vivemos alguém se vai armar em herói?» dá razão a tudo o que venho dizendo. Há 40 anos atrás ninguém se atrevia a vandalizar, ou então haveria logo alguém que actuaria. Há 40 anos atrás uma pessoa mais velha entrava num autocarro, e se não tivesse lugar e um jovem não lho cedesse, logo haveria uma intervenção cívica nesse sentido. Hoje ninguém abre a boca no autocarro. Os energúmenos podem enxovalhar quem quiserem que todo o autocarro finge que nem vê. Nem sequer o condutor quer saber. Ostensivemente. Como dizes, Andorinha, "nos dias que vivemos". E como é que chegámos aqui? E porquê? Quem muito se agacha ...

AQUILES disse...

E deviamos tomar cautelas em criticar a polícia. Podemos criticar aquele polícia, mas não devemos caír no erro de criticar toda a corporação. Porque ainda não começámos a exigir os coletes à prova de bala, as boas condições de intervenção. Como disseste Andorinha, "e se tivesem armas?"
O acto aqui relatado, hoje, no post é totalmente condenável. Mas se fosse o polícia a levar, o que também seria condenável, seria por acaso notícia? Pergunto eu? Eu seria aplaudido porque até é giro ver um chui a levar?

andorinha disse...

Aquiles,
Como chegámos aqui? Não sei...
Porque se perdeu o civismo, o respeito pelo outro, a violência aumentou enormemente e as pessoas têm receio, como é óbvio, de intervir...não sei.:(

Claro que não estou a culpar a polícia enquanto instituição, mas sim a atitude daqueles polícias.
Se fosse um polícia a ser agredido?
A minha condenação seria a mesma, qualquer acto de violência gratuita ou com meios desproporcionados é lamentável.

andorinha disse...
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Vera_Effigies disse...

Aquiles
No fundo a polícia é vítima como todos nós. Um país doente sem cura á vista.
Se as leis fossem para cumprir e se actualizassem outras ao tempo, teriamos outro país, quer no desempenho da sua aplicação quer na punição pelos seus excessos.

Pamina disse...

Boa noite.

Concordo com todos os que acham este acto inadmissível. É muito perigoso qualquer discurso que legitime o uso de violência física por parte da polícia, tanto para pôr termo a situações deste género como, por ex., para forçar confissões (não estão incluídos naturalmente actos de legítima defesa ou recontros com criminosos armados. Isso é outra coisa.). Se admitirmos que umas "lambadas na cara", em certas circunstâncias, são legítimas, em última instância estamos a admitir o uso de tortura.
Um filme alemão apresentado na televisão no fim do mês passado foca um caso real que gerou uma grande polémica naquele país. Em 2002, um menino de 11 anos foi raptado e depois da entrega do resgate prenderam um indivíduo. Para o obrigar a revelar onde tinha escondido a criança, o Vice-Presidente da polícia alemã deu ordens ao comissário encarregado do interrogatório para ameaçar o detido que o torturava se ele não falasse. Deu resultado, pois ele cedeu e revelou o esconderijo, mas fica a pergunta:será lícito o uso da força física pela polícia (contra um preso desarmado), ou mesmo a ameaça dela, com o fim de tentar salvar uma vida?
Os pais da criança devem ter apoiado a polícia, tal como, a nível emocional, provavelmente nós também faríamos se um filho nosso fosse raptado, mas aquela ameaça realmente pôs em causa princípios que para mim são sagrados.
Claro que o caso objecto do post está muito longe de uma situação extrema desse género. Parece ter havido uma inabilidade para lidar com a ocorrência de um modo mais calmo e menos irritado e arrogante. E se o agente estava mal disposto? Não se pode tolerar, afinal o/os polícia/s são profissionais treinados para lidar com este tipo de situações. Um professor também não pode agredir um aluno mal comportado com a desculpa que estava chateado com um problema doméstico.

AQUILES disse...

Pamina
Bom exemplo esse do rapto.
Que implica muitas perguntas.
Mas não define as fronteiras.
E é o julgamento da "fronteira" que
deixa muitas dúvidas nos espiritos.

ASPÁSIA disse...

Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Isto está quase um Kosovo...
Salve-se quem puder, maralhal!!!

noiseformind disse...

Neste povo sem memória,
Oh Pátria sente-se a voz,
Dos q mandam trabalhar os bisavós,
Sem alívio do Deficit ou glóriaaaaa...

Ás arrrrrrrrmmaaaaaaaas...
Ás arrrrrrrrmmaaaaaaaas...

noiseformind disse...

Quem tiver cunha ainda se vai safar...

Ás arrrrrrrrmmaaaaaaas...
Ás arrrrrrrrmmaaaaaaas...

O que vale é que o FCP o campeonato vai ganhar...

Quanto aos canhões é deixá-los enferrujar!!!!!!!!!!!!!

noiseformind disse...

Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Isto está quase um Kosovo...
Salve-se quem puder, maralhal!!!

Neste povo sem memória,
Oh Pátria sente-se a voz,
Dos q até mandam trabalhar os bisavós,
Sem alívio do Deficit ou glóriaaaaa...

Ás arrrrrrrrmmaaaaaaaas...
Ás arrrrrrrrmmaaaaaaaas...

Quem tiver cunha ainda se vai safar...

Ás arrrrrrrrmmaaaaaaas...
Ás arrrrrrrrmmaaaaaaas...

Valha-nos que este ano o FCP vai ganhar...

Quanto aos canhões deixai-os enferrujar!!!!!!!!!!!!!

noiseformind disse...

(as versões para os outros 8 milhões de portugueses requerem a alteração de "FCP" para "lampionagem" ou "lagartixos")

noiseformind disse...

E tb a substituição de "este ano" por "ainda durante o meu tempo de esperança de vida útil" ou então "algum dos meus descendentes ainda vai ver..."

noiseformind disse...

E JÁ AGORA CÁ FICA O TOP DE BLOGS NACIONAL COM O MURCON EM 41º LUGAR!!!!!!!!!!!!!!!!!
(mas em 1º no que toca a blogs do Boss)

mtc disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
blogico disse...

Não vi as imagens do ocorrido, por isso não posso comentar grande coisa, apenas a "teoria".
Condeno a violência física e não sou grande fã da nossa polícia. No entanto não posso deixar de lembrar que o desrespeito à autoridade (também por palavras) é crime. Claro que a atitude do agente será exagerada, mas aplicando uma versão do ditado: "se eles estivessem na igreja a rezar, de certeza que não lhes acontecia nada" :)

O Bicho disse...

Uma dúvida subsiste.
Foram todos levados para a esquadra.
E depois, como foi?
Não temos nenhum Videoamador lá dentro...