domingo, dezembro 03, 2006

Pequena revolução...

Ascensão das mulheres marca viragem do milénio
leonel de castro
Pedro Araújo
Os jovens (15-29 anos) passaram a constituir um quinto da população, quando há uma década eram um quarto. A taxa de desemprego quadruplicou, mas a sua presença na universidade duplicou. Casam-se e têm filhos mais tarde, divorciam-se mais rapidamente e a união de facto ganha terreno. A tuberculose atinge os 71% entre as doenças e os condenados triplicaram em 14 anos. Hoje, na Universidade do Minho, responsáveis governamentais marcarão presença na apresentação do estudo "A Condição Juvenil Portuguesa na Viragem do Milénio" e deverão anunciar medidas.Vítor Ferreira, investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e coordenador do estudo, concorda que a "pequena revolução feminina" sobressai da recolha estatística dos anos 1990 a 2005. Não havendo novidades absolutas, o manancial de dados de sete áreas (demografia, família, educação, emprego e desemprego, saúde e condutas de risco, sinistralidade, justiça) acaba por provar que a igualdade de sexos é quase uma realidade.As raparigas tendem a permanecer por mais tempo no sistema educativo, sobretudo nos níveis mais elevados. Elas tendem a casar-se e assumir a maternidade mais cedo. Há mais empresárias e quadros de topo femininos.Os rapazes, pelo contrário, tendem a abandonar precocemente os estudos, frequentemente sem concluir o 9.º ano de escolaridade. Logo, eles entram mais cedo no mundo do trabalho e encontram-se, segundo o estudo, "sobrerepresentados em fenómenos de delinquência, criminalidade, sinistralidade e condutas de risco, reflectindo-se, por exemplo, nas taxas de óbitos". Independentemente do género, a verdade é que os jovens estão diferentes. Já não podem contar com um emprego estável nem com um casamento duradouro. O retrato das habilitações é ainda desanimador - 35% dos jovens abandonam estudos sem o 9.º ano; 34% de chumbos no Secundário; 50% dos empregados (15-29 anos) não têm a escolaridade mínima obrigatória.A Sida parece relativamente controlada, óbitos por ingestão de drogas diminuem e a sinistralidade - rodoviária, laboral, doméstica e no lazer - tende a decrescer. O consumos de tabaco e bebidas alcoólicas mantém-se estável.

24 comentários:

CêTê disse...

Já estou a imaginar a surgir um Al Gore a dar volta ao mundo a falar da extinção do sexo masculino e das visões fantasmafóricas de os mantermos em cativeiro para doação do esperma. (Que com a evolução da técnica nem isso- clonagem, partenogénica pois então!LOOOOL.
Mas é pena sim... a pobreza numérica do género masculino e das suas fragilidades. Mas a educação que promove a igualdade dos géneros inverterá provavelmente a situação como agora se vê em relação ao nosso. E os cenários que há muito o professor pinta serão de facto uma realidade a aceitar. ;/


Bom fds.

Alguém quer um Influenza no seu maior estilo?

Abraços ;]]]]]

blogico disse...

mulheres ao poder! :)))

andorinha disse...

Boa noite,

A revolução deve ser mesmo tão pequena que por isso ainda não dei por nada:)

Não ponho em dúvida que quem faz estes estudos os faça com seriedade, mas depois a sensação com que fico é sempre a de que tiram as conclusões que mais lhes apraz.

...a "pequena revolução feminina" sobressai da recolha estatística dos anos 199o a 2005."

"...acaba por provar que a igualdade de sexos é quase uma realidade."

Onde????????
Quando ainda são muito poucas as mulheres que atingem posições de chefia, mesmo que altamente qualificadas para o efeito?
E a discriminação de que algumas continuam a ser vítimas diariamente?

Atenção mulheres!
Não nos deixemos enganar por falinhas mansas, lutar é o caminho!
E sendo estes estudos ainda por cima feitos por homens...é de desconfiar:)))))

Cêtê,
Aqui estou em desacordo contigo, mas oxalá o tempo te venha a dar razão.
"E os cenários que há muito o professor pinta serão de facto uma realidade a aceitar."
Mas quando, mulher, quando?:(((

lobices disse...

...atenção:
...ontem, na Dois, deu um Doc. da BBC ou da NGeo (agora não me lembro) sobre o problema da´s diferenças que existem entre os géneros M e F na sua globalidade mas, principalmente, no cérebro... focava a questão do porquê, por exemplo, da M durar mais anos que o H, o porquê da M ser capaz de fazer 4 ou 5 coisas ao mesmo tempo enquanto o H faz uma de cada vez... etc... uma série de coisas que os difere...
...entre elas, havia uma conclusão: o Homem é "descartável" depois de prociar, ou seja, deixa de ter acuidade a sua existência... a Mulher "fica" para dar continuidade à "cria" e esta até é bem e melhor "tratada" se for pela avó
...por isso, meus amigos "Machos Men"... não servimos para mais nada senão para "despejar" o sémen
...e esta, hein??? (o que vale é que este Pessa e um Oliveira duraram muito... logo, não foi só para procriar que eles vieram ao mundo)
:)))
...uma boa segunda feira e boa semana de trabalho

Su disse...

lobo.ices....vi esse prog tb e gostei....grandes diferenças...sim..existem


prof...o consumo de tabaco e alcool sem estatisticas...aumentou:))))))))))

jocas maradas

CêTê disse...

Lobices, também vi o documentário. ;]]]
Ou os biólogos andam todos enganados ou existe uma dicotomia de traçado nítido ainda que tranponível. Eu partilho (ou absorvo) esta visão.
Eu também preferia que na minha velhice houvesse um equilibrio entre os géneros. Não me estou nada a ver nessa idade a fazer "figuras tristes" para "arrepiar" o velhote mais cobiçado do lar. Nessa altura será o quê? Lol
- o que sabe massajar os meus pés? O que aperta os atacadores sózinho? NOP! Deve ser o que mais histórias sabe contar... mas que escove a placa e cheire bem.
lol



Andorinha,
Tu acalma-te! ;]]]] Há mulheres e mulheres, há homens e homens.
Que sejam as competências assexuadas a decretar ainda que o poder seja partilhado por ambos os sexos. Sexualizar só se for para contrabalançar.
Há mulheres que sozinhas fazem estragos graves! Olha a Lurdinhas. ;]]]


beijinhos ;]

Julio Machado Vaz disse...

Gente,
Claro que há diferenças:). Cabe-nos atenuar algumas por uma questão de justiça e agradecer as outras como garantes contra a monotonia andrógina!

andorinha disse...

Cêtê,
Agora toda a gente me manda acalmar, que é isso?:)))))))))

Isso é o meu feminismo exacerbado a falar, o eu querer que as coisas avancem mais rapidamente.
Mas não sou fundamentalista, sei muito bem que há mulheres e mulheres e homens e homens.
E não é só a Lurdinhas, a Thatcher e tantas outras...
Mulheres que querem agir como homens não suporto, temos as nossas diferenças a preservar.
Eu sou pela absoluta igualdade na diferença.

Mas isto diz o Júlio melhor do que eu no post anterior.:)

Beijinhos

CêTê disse...

Pronto, andorinha!;P
Chilreia à vontade, "passarita". ;]]]]]]



Alguns dados interessantes da vida animal:

A presença de machos e da sua corte induzem a ovulação nas fêmeas; numa comunidade de fêmeas sem macho, alguma(s) pode(m) masculinizar; Fêmeas juntas regulam os ciclos; Na ovulação as fêmeas tornam.se (mais) receptivas e "produzem-se" mais; mulheres conseguem realizar uma maior diversidade de tarefas ao mesmo tempo.

zzzzzzzzzzzzboa noite!

clave de sol disse...

Foi um prazer receber um comentário seu no meu blog... Espero que continue a vir aos nossos concertos pois o orgulho é todo nosso em contar com a sua sabedoria!

MT disse...

Que grande discussão...
Também dizia o comentário, o que o Lobices refere, independentemente de tudo ninguém ganha a guerra dos sexos.
Mas a parte que eu gostei mais foi a demonstração cientifica, de algo que já todos sabiamos: Os homens não conseguem fazer mais que uma coisa ao mesmo tempo! :))))))))))

Em relação ao texto que o Prof. aqui colocou, penso que realmente já existe uma pequena revolução, mas que o caminho a percorrer é ainda muito grande. A igualdade entre sexos ainda está longe de ser uma realidade na maioria das áreas...mas pouco a pouco havemos de lá chegar, quero acreditar nisso.

iu disse...

Fiquei estarrecida ao ver a notícia na televisão. Primeiro, um estudo português vai servir para a Europa toda reflectir (o que não deixa de apoiar o meu lema que aqui se faz coisa boa, só que não se fala é mt nisso...); segundo, a idade média para os jovens sairem de casa é de cerca de 27 (salvo erro), o que abanou as minhas mais convectas e acimentadas ideias de "get a life!!!"; terceiro, eu ouvi mal ou disseram "1 em cada 4 jovens fuma e metade bebe"- então mas...mas...fuma-se mais do que se bebe?!errr....mas anda tudo doidinho? A OMS já avisou da incidência futura do cancro de pulmão, mas parece que continua tudo ceguinho...

Eu sou jovem (com 24 anos acho que ainda tenho mais do que direito a entitular-me assim) e fico frustrada quando olho para colegas meus, com cursos mais curtos, que aos 22 ou 23 anos já estão a trabalhar, casaram e agora, enquanto eu ainda estudo para ver se me aceitam no mercado de trabalho, eles estão a embalar os filhos...
Acho que esta coisa de adiarmos as coisas boas da vida por causa do trabalho foi uma má evolução da condição humana...Mas a avaliar pelo vox pop da entrevista, está tudo satisfeitíssimo por isso assim ser. Ultrapassa-me...

Quanto à diferença de sexos, pois...Não só sou mulher com nome de homem (i got used to it!) como a maioria dos meus amigos são homens, e pensar como os homens nem sempre é mau. Sabem porque é que algumas (andorinha não stresses, eu disse ALGUMAS! hehehe) mulheres não consegue chegar à chefia? Porque queria inimizades por onde passa, semeia inadvertidamente a inveja e, ela própria, sem dar conta, cria limites ao seu progresso...
Sou contra as cotas e as lamechices de que somos poucas! Sou a favor da justiça e da inteligência! E quem a tem sobressai! (se não tiver alguém muito interessado em que isso não aconteça...)
Também sou feminista, mas por orgulho e não por pena!

Quanto aos homens se andarem a "baldar" para os estudos....ah....então é por isso que tá difícil encontrar algum de jeito! :P

Obrigada por me arrancarem da cadeira e dos livros para poder espairecer o cérebro e ginasticar a escrita! :)
*iuri*

Anónimo disse...

Este estudo demonstra à saciedade o que é uma sociedade que está alicerçada em leis feitas por tecnocratas, ao invés de uma sociedade fundamentada no Direito(cada vez temos mais leis e cada vez mais temos uma sociedade que vive da espertalhice).
Quanto à taxa de criminalidade ser manifestamente superior nos homens, sempre foi assim(basta estudar um pouco de criminologia para se chegar a essa conclusão)as mulheres delinquentes sempre foram uma infima minoria face ao outro género sexual humano, portanto nada de novo quanto a este pormenor.

Boa tarde

Lobo das Estepes

sete e pico disse...

concordo com o comentário da andorinha.

Também me surgiu a dúvida:
SE "o manancial de dados de sete áreas (demografia, família, educação, emprego e desemprego, saúde e condutas de risco, sinistralidade, justiça) acaba por provar que a igualdade de sexos é quase uma realidade", então porque é que uma "pequena revolução"?

Acho que o termo "quase realidade" é demasiado generoso para a actual situação de igualdade de oportunidades entre mulheres e homens em portugal, principalmente ao nível da participação politica e da tomada de decisão, mas enfim, de eufemismo em eufemismo avança o mundo...O problema é que se tende a invisibilizar situações que não têm a ver com as capacidades reais das mulheres mas com tectos de vidro existentes ainda nas nossas dinãmicas sociais, como ilustra o caso da viva, e de tantas outras mulheres.

E quanto à reprodução de modelos de poder androgenos, como os casos da tachter ou da condoleza rice, aí acho que tanto homens como mulheres temos que abandonar os modelos de poder aprendidos ao longo destes anos e construimos outros, mais democráticos, menos competitivos e mais horizontais.

Só teremos a ganhar com isso.

Ps: há uns tempos escrevi um post sobre estas questões, se alguém quiser ler está em:

http://oitoecoisa.blogspot.com/2006/06/o-difcil-parto-da-lei-da-p_114980695142307986.html

thorazine disse...

viva,
" problema é que os nossos rebentos nem de casa querem sair, para irem para um canto só seu como tanto se ambicionava nas gerações anteriores."

Eu quero pisgar-me da casa da minha mãe! A questão é que a realidade não é a mesma que era no tempo dos meus pais. Eles casaram aos 19 anos e tiveram que viver literalmente para um barraco com o meu irmão até terem dinheiro para comprarem esta casa. Dificuldades que eles passaram e que queriam que nós não tivessemos que passar (e isto foi o que sempre ouvi desde miúdo). Eu, se agora quisesse sentir esse "sabor" da liberdade teria que pagar bem caro...enquanto que espero mais uns aninhos aqui no ninho, no "bem bom" e quando conseguir levantar voo sozinho, atiro-me do ninho sem aquele "medo" da gravidade.. :))))

blogico disse...

agora os "jovens" só querem sair de casa quando puderem ir directamente para um t3 com paystation e empregada de limpeza incorporadas....
é óbvio que isso só se consegue lá para os 30 e tal. principalmente quando não temos a tradição de trabalhar na adolescência porque "valha-me deus, até vai parecer que não tenho dinheiro para sustentar os meus filhos"... e obviamente depois as "crias" acomodam-se às mordomias.

se é verdade que os filhos têm que aprender a saltar para o vazio, também é verdade que os pais têm que dar um empurrãozinho....

blogico disse...

lapso freudiano... realmente uma paystation dá mais jeito que uma pLaystation :)))

cumprimentos a todos

CêTê disse...

"paystation dá mais jeito que uma pLaystation :)))"
looooooooooool realmente essablogico FOI MUITA BOA!;]]]]]

thorazine disse...

Blogico,
uma coisa é os pais darem um ajudinha nos estudos dos filhos outra é deixarem que os filhos andem literalmente "à mama"!

Eu não tenho esse peso na consciência, já sou pensionista! :PP

blogico disse...

thora,
exacto. em tudo há que ter conta, peso e medida. :)

andorinha disse...

Boa noite.

iuri(1.50)
Também tu a dizeres para eu não stressar???!!!
Tanta gente peocupada com a minha saúde ultimamente, é estranho.:))))))))

Não stressei e reconheço que há muito de verdade no que dizes.
E tal como tu, sou contra as cotas e a favor da justiça e inteligência.
E, sobretudo, "também sou feminista, mas por orgulho e não por pena!"

Ainda bem que vieste até aqui espairecer o cérebro e ginasticar a escrita:)

Mas não descures os exames, miúda:)

andorinha disse...

Viva,
É por ainda existirem situações como a que relatas e outras do mesmo género que conheço, que ainda sinto cá dentro uma revolta quando se fala nestes temas:(

Thora,
Racionalizas bem a questão:)))
E entretanto vais aproveitando o quentinho do ninho.
Não tá mal pensado, miúdo! Loooool

iu disse...

E num é que boltei? :)

Tive curiosidade de saber o que ainda se dizia...já vi que há outro post, mas de qualquer forma quero só esclarecer umas coisitas.

Viva:
eu entendo perfeitamente a sua situação, e foi por isso que disse que "Sou a favor da justiça e da inteligência! E quem a tem sobressai! (se não tiver alguém muito interessado em que isso não aconteça...)". Descreveu um exemplo em que há pessoas que não estão interessadas nisso. Mas acredite, que já trabalhei em serviços maioritariamente femininos e, quando uma mulher não quer, tem mais força do que um homem...será por sermos, até nisso, mais perspicazes? ;P
Em relação aos jovens saírem tarde de casa, a expressão que utilizei foi exactamente "get a life!". Eu ainda sou daquelas que sonha com a independência e ter uma casa, por mais pequena que seja, por menos recheada que seja, mas que seja o meu cantinho...Não entendo, de todo, o comodismo de hoje em dia... Mas uma amiga psicóloga disse-me que pode muito bem ser o reflexo do facto dos actuais pais serem da era pós-25 Abril, em que mãe e pai trabalhavam, e como tal não vivenciaram a infância dos filhos como deve ser. O que os leva a concordar (e gostar) em ter os filhos até mais tarde em casa, pois sempre vão tendo uma hipótese de ir tentando recuperar o tempo perdido...Achei interessante a teoria!

Andorinha:
estamos a entendermo-nos :)
a sua saúde, sra professora? claro que me preocupo!
ah...e é só um exame (mas vale por mil...)


Portai-vos! *

noiseformind disse...

Não vejo, n sinto nem me apercebo de nenhuma revolução. Tb n entendo a palavra revolução como associada a ser pequena. Faz-me lembrar aquelas mulheres que dizem: "ele berrou-me mas eu n deixei" e depois "ele bateu-me e eu passei-me" e depois "ao fim de um ano uma amiga minha lá me foi buscar a casa, foi a minha libertação" ; )))))))

De facto, eu falaria muito mais depressa de estagnação em relação à situação actual de igualdade entre homens e mulheres. Os novos machos são menos instruídos que as mulheres mas em termos gerais as mulheres têm 70% do rendimento dos homens. Se pensarmos em mulheres e homens lado a lado a fazer o mesmo trabalho os resultados n são assim tão revolucionários como isso: 80% do salário masculino para um mesmo trabalho fêmeo. E uma que visava facilitar o activismo feminino a nível de intervenção política anda lá pelo Parlamento para trás e para a frente, n sabemos muito bem se alguma vez será posta em prática, publicada em Diário da República ou sabe-se lá o que é preciso para uma lei chegar a ser cumprida (q é muito diferente de uma lei ser aprovada, entenda-se).

Naquele inquérito que me fartei de linkar aqui 67% das mulheres diziam que os maridos faziam muitas tarefas em casa mas depois quando se ia a fazer ums distribuição factual dessas tarefas elas é que tratavam de 85% delas. E aquele da IKEA a dizer que mais tempo na cozinha que as portuguesas só as turcas e as gregas? E o enamoramento romÂntico continua a ser o principal motivador das mulheres a uma relação. Continua-se a ver o casamento como uma situação meteoristática, o divórcio cresce mas não cresce ao nível dos primeiros anos de forma substâncial (a média de tempo de casamento para o divórcio até subiu nos últimos 3 anos).

Não, não acredito em revoluções. Acho que estamos precisamente num momento depressivo em termos de evolução social. Uma espécie de anos 80 americanos, mas a começar em 2005 ; )))))))) principalmente por causa do nro de relações oficializadas mas tb pelo nro de custódias conjuntas pedidas após o divórcio, que teima em manter-se baixíssimo.

E concordo com a Viva em termos da percepção que para igual vencimento uma mulher tem de se esforçar muito mais. O mesmo se passou nos EUA ao nível dos quadros intermédios de gestão... ao longo dos anos 70!!! ; ))))))))

E de certa forma o Boss até falou deste problema, desta ausÊncia de revolução, na entrevista sobre o macho latino na Notícias Magazine: que dizer das mulheres que se deixam tranquilamente ficar no bolso de um maior rendimento masculino, recolhendo À cozinha e tendo como modernidade digna de nota uma empregada doméstica e um amante à espera num motel? ; ))))))