sábado, julho 30, 2005

Antes que seja tarde:).

"Sempre mais um ano possível, um dia possível, uma hora. E logo, em atropelo, o futuro, que é uma variante modesta da eternidade. Conquistar um império, escrever um livro, apertar um parafuso da porta. Amar ainda uma mulher - vou escrever uma carta de amor".

Vergílio Ferreira, Para Sempre.

49 comentários:

CLÁUDIA disse...

Ó Professor,

agora é que me pregou uma grande partida!! Indo buscar um excerto desse livro magnífico criou em mim esta necessidade (quase) compulsiva de o reler. É que é de uma beleza tão genuína e profunda que me perturba. Mas...seja!

Quanto às cartas de amor...escrevo-as quase todos os dias. Nem sempre no papel, é certo. Mas sempre que me apetece escrever uma nunca me privo de o fazer. Nem que seja só cá dentro...

:)

Elsa disse...
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Elsa disse...

Olá Prof.
:)

Fazer e escrever um blog também conta para o rol das coisas da eternidade?

Julio Machado Vaz disse...

Elsa,
Espero bem que sim:).

Cláudia,
Desculpe lá, a mim tinha acontecido o mesmo!

Anónimo disse...

Prof.

De facto ... por vezes vivemos como se fossemos eternos, desprezando os pequenos momentos e as pequenas coisas, irrepetíveis.
É sempre bom lembrar - obrigada!

Saudações
Débora

Elsa disse...

:)

Quanto a livros... Estou a ler "Muros". Uma delícia! Uma delícia!!!

PortoCroft disse...

Caro Prof. m8,

Ainda que seja ridícula...

Vou nessa. É que é pr'a já. ;)

Anónimo disse...

antes que seja tarde, deixe-me dizer-lhe que este post é mesmo à minha medida. e eu sou suspeita, porque o senhor cergílio não é dos meus favoritos.
aqui para nós que ninguém nos ouve, o senhor júlio é um romântico, não é?
okay, eu confesso, tenho um frauinho por gente romântica (ai, ainda fico a pão e laranjas se a cara-metade resolve vir espreitar os seus romantismos...)
mas, já agora, não resisto e vou dizer-lhe como ficaria este trecho escrito por uma lésbica:
'Sempre mais um ano possível (contigo), um dia possível (contigo), uma hora (contigo). E logo, em atropelo, o futuro contigo, do qual a eternidade é uma variante modesta. Conquistar o teu império, escrever o nosso livro, deixar o vizinho de baixo apertar um parafuso da porta. Amar-te ainda, mulher - vou encher-te de cartas de amor'.
(os vergilianos que me desculpem qualquer coisinha)

Elsa disse...

Tangas,
;)
Coisas que mulheres gostam de ouvir...

(longo suspiro)

CLÁUDIA disse...

Escrevinhador,

pois o que interessa é falar de amor e escrevê-las! Mais infantis ou mais rebuscadas... mas escreva-as sempre!!

Professor,

está desculpado! ;)

Anónimo disse...

ola

Anónimo disse...

Elizabeth nunca acertei com a minha cara metade. Não fui talhada para isso.É tao dificil,mesmo muito dificil para mim . Quiça noutra esfera? quando deixem abrir uma porta ,errei completamente. completamente destroçada. erro crasso . que estou sempre a pagar.
Uma factura muito alta . Gosto de o ouvir falar e escrever continue senhor professor.

Anónimo disse...

Elizabeth,não sei o que o senhor professor sabe ,não chego aos seus calcanhares,mas este blog é engraçado.
O amor, é fogo que arde sem se ver lá dizia o poeta mas nem sempre é assim.

Julio Machado Vaz disse...

Tangas,
E uma heterossexual não podia escrever algo de semelhante?:)

Anónimo disse...

claro que podia, senhor professor. mas as heterossexuais demoram mais 0,05 segundos a fazê-lo. além disso, entre outros defeitos naturais, as lésbicas parecem não ter tantos inibidores nesse particular como as heteros. é também o resultado de uma longa prática de charme na clandestinidade.
claro que isto não é nada, comparado com os 5,05 segundos que os homens demoram a decidir pô-lo em prática... ;)

Anónimo disse...

Professossor eu ás vezes não o entendo, porque utiliza um linguagem muito diferente da minha. Ou o mais provavel é estarmos em planos opostos,anos luz . Não é tangas quando digo que nunca encontrei a minha cara metade.Sempre tive medo da aventura do desconhecido. A unica vez que tive "alguem" foi um caos . Para tentar esquecer. O outro é sempre egoista e tem uma relação de aproveitamento.

CLÁUDIA disse...

Escrevinhador,

obrigada! :)

Por causa deste post do nosso anfitrião, não só já fui buscar o "Para Sempre" ao escritório, mas também me encontro (deliciosamente embalada pela banda sonora aqui do sítio), a explorar a caixinha há tanto tempo fechada onde guardo carinhosamente as minhas "ridículas" cartas de amor... ;)

Anónimo disse...

Não sou lesbica ,nem nunca o fui. Mas ter uma relação é penoso principalmente quando não se é a primeira escolha.

noiseformind disse...

Elsa,

Não há modo de termos sexo no Blog, o "apertar um parafuso na porta" ainda gera subliminares esperanças, mas de tão brejeiras perdem-se. Escrever uma carta???????????? NEM PENSAR!!!!!!!!!!!! (uma MMS com mil caracteres, um videozito e uma fotografia ainda vá lá que não vá) Não somos todos o Vergílio Ferreira ; )))))))))))

"Amar ainda" é o que me custa mais ler, afinal quantos e quantos não dizem "aceito o meu casamento como quem aceita morar na encosta de um vulcão: depois de nos habituarmos quase nem reparámos que está lá". E sempre a culpa. Hoje em Viana estava lá a parte menstruada de um casal que foi dos meus primeiros. Outro amor, novas esperanças, mas o sorriso era todo ele mascarado, e ele era outro Zorro. Ainda em fase de sedução, a juntar força para se lancarem do abismo, juntar os trapinhos "queres casar comigo" e essas coisas todas. A ver vamos ; ))))))))

Vilar de Mouros chama-me pessoal, aceitei apaziguadoramente que a Scarlet Johanson não me ia visitar este fds e vim ter com a Josh Stone ; )))))))))))))) e ouvir Faithless, SEMPRE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Quanto ás cartas de amor serem "ridículas" Cláudia só o são pq somos feitos de esperança ;) o amor presente faz sempre esbatido o amor passado não é? ; )))))))

Escrevinhador,

"Then what did he do?"

"While he was still kissin’ me, he picked me up and sat
me down on the end of that bed they have where the
doctor looks at you," she continued. "Then he started
kissin’ my neck, then my titties."

Bill’s story: I swooped her up and sat her on the end
of the examination table, without my tongue leaving her
mouth. Then I began kissing her neck, then down to suck
each of her beautiful, small breasts into my mouth, in
turn, and tongue each nipple into hardness they’d
probably never known. Stacey was responding hungrily,
and I knew I could get her pants off next. But I also
knew time was of the essence. There was no time to
waste.

"Stacey," Bobby gasped, trying to come back to morality
briefly, "you sound as though you were enjoying this."

"It felt real good," she replied simply. "I’d never had
a boy kiss my titties before."

"But it was a grown man," Bobby blurted. "Didn’t you
know this was wrong?"

"Well, I knew mama wouldn’t like it," she answered,
"but I’d heard about all this stuff from other girls at
school and from TV and all, and I knew none of my
girlfriends had ever had a handsome guy likin’ them
like this and doin’ it the way he was, and I just
wanted to do it so I could tell them what it was really
like, instead of what they’d done with boys."

Bobby gulped and tried to regain his train of thought.
"What happened then?"


Lá está... nada como o amor infantil, Gauguin é que o percebeu ; ))))))))) basta ler "Noa Noa" ou ter passado um par de anos na Casa Pia

Té Já maralhos e Doutos parceiros tertulianenses

Julio Machado Vaz disse...

Tangas,
E que não viesse a canelada aos homens:). E o pior é que as heterossexuais e as bissexuais estão de acordo! Pobres de nós, snif, snif:)

noiseformind disse...

Uma letra escrita por John Lennon para servir de cábula num live de um programa televisivo rendeu 1 milhão de dólares. Estarei atento ás cábulas do Joe Cocker como um cão perdigueiro : )

Anónimo disse...

Elizabeth gostei do seu comentario Paula
Obrigada

Anónimo disse...

ó, senhor júlio professor... pronto! nem uma lésbica aguenta isto, não senhor. tome lá o lenço, ande lá, que eu não quero que de hoje para amanhã me venha acusar de ser implacável para com o sexo opressor.
agora, ainda que mal lhe pergunte, essa técnica da lagrimita ao canto do olho continua a resultar? mesmo quando a lésbic..., ai, desculpe, a hetero não tem instinto maternal? é que faz sempre lembrar aqueles posters das crianças a chorar que as pessoas em vertiginosa ascenção social gostam de ter na parede de azulejos da sala de entrada.
olhe, ainda aqui tenho no bolso uns chocolates - adoro pralinés (isto é uma cotovelada para o caso de se lembrar de me vir visitar sem trazer tributo) - ou também é dos que professa que os chocolates só compensam as hormonas das senhoras?
(ai, cá estou eu a pôr o pé em ramo verde; as senhoras não têm hormonas nem doenças, não é? têm nervos...)

Anónimo disse...

Portocroft,

Folgo por vê-lo de volta, assumidamente.
Sejam amiguinhos!

Débora

Anónimo disse...

Noise, esses contos não deviam ser tipo... proibidos?!?!?!?!?!?!?
É que o conteúdo pareceu-me totalmente pedófilo. E conte-nos melhor essa história do perfume e do gauguin que eu não percebi nada.

O Professor é que é o verdadeiro curandeiro da homossexualidade, por si até as lésbicas viram pelos menos bi:)

Elsa disse...

Isto pelo prof... São tudo coisas platónicas...
;)))

Anónimo disse...

Ai o Amor! ele há tantos amores ! o amor pelo parceiro, pelos pais, pelos irmãos, pelos filhos ...
Que me desculpem os românticos, mas para mim, o amor mais "sofrido" é o amor pelos filhos - dói dentro do peito. Se tivesse que optar, não teria dúvidas ...

Saudações.
Débora

PortoCroft disse...

Débora,

De todos os comentadores habituais, só me recordo de uns 4 ou 5 cuja identidade é pública. Eu sou um deles.

andorinha disse...

Débora (7.38)
"... por vezes vivemos como se fossemos eternos, desprezando os pequenos momentos e as pequenas coisas, irrepetíveis".
Concordo, quantas vezes fazemos isso.:(
Muitas vezes quando nos apercebemos , já é tarde de mais.
Há coisas que são inadiáveis - façamo-las antes que seja tarde:).
O futuro não é uma variante (ainda que modesta) da eternidade,convém não nos esquecermos disso.

Anónimo disse...

Noise: correcto. Só que agora o amor infantil é crime, não é? Que chatice... :)))

Elsa disse...

Noise,

"O que seria do amor sem a imaginação..."

:)

Ai ai... Quantas vezes as águas passadas, teimosas, se cruzam (vezes sem conta) com as pás do moinho, movendo-o, sem no entanto, moer o grão...

RAM disse...

Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo

Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa


Sophia de Mello Breyner

RAM disse...

Caro ajfrm,

Permita-me discordar.
Desaconselhar amar?
Porquê fazê-lo?
Pelo sofrimento que daí pode advir?
E da solidão?
Dir-me-á: podemos amar "algo" que não pessoas.
Mas meu caro, como escreveu alguém:

"To love deeply in one direction makes us more loving in all others."

Por isso digo, e apesar das angústias que também já foram minhas: Amar? Seguramente.

Como dizia Nietzsche:

"Onde reside a beleza? Onde todo o meu querer me obriga a querer; onde quero amar e perecer para que uma determinada imagem se não mantenha unicamente uma imagem."

E que belas essas imagens às vezes se revelam... mesmo quando a fotografia amareleceu fruto do passar dos tempos!

Maria Manuel disse...

ajfrm

Este seu último comentário é, ao mesmo tempo, a síntese de uma lição recentemente aprendida e o essencial de uma ainda a aprender! Muito complicado?... Sem dúvida alguma.

RAM disse...

Cara CrazyJo,

Entardecer...
Entardecer..........

RAM disse...

PROTESTO:


Noiseformind disse (1:04 p.m.)...
Ram,
Isto é como o nosso duelo há uma semana atrás: um jarro de sangria, uma francesinha para cada um e fica tudo sanado ; )))))))))


Caro Noisy,

Lamento informar-te mas ludibriaram-te. Não era eu! :))))))
Embora não me desagrade de todo a forma de resolução de disputas pseudo-intelectuais (falo por mim, obviamente) ;)))))


Julio Machado Vaz disse (2:44 pm)...
Portocroft,
Ñunca me passou pela cabeça que você não "andasse por aí" (isto não é para o comparar ao Santana!), mas prefiro assim, palavra de honra. Quanto ao vosso duelo ao pôr do sol..., sugiro um campeonato de cerveja e francesinhas para eu também entrar!

Caríssimo Chefe-Aqui-Da-Casa,

Sei que nada tenho a ver com os manjares que V. Exas. organizam, nem me estou a fazer de convidado.
Acho que todas as iniciativas são válidas em nome da paz :)))))))
Escusa é de deixar alguns a salivar... é que quando falam de francesinha eu sou pior do que o Pavlov's Dog :))))))))

frosado disse...

Então Professor, não vai de férias? Descanse um pouco, ou isto também é consierado descanso?

PortoCroft disse...

AJFRM

Pois. Concordo em absoluto.;)

RAM,

É indispensável falar de Nietzsche. Mas, também é importante falar de António Sérgio, de Agostinho da Silva, de Espinosa (que apesar de ter nascido na Holanda e ser Judeu, se afirmava português) e até de si por si. ;)

Vc. está sempre convidado. Traga o Mastercard.;)

RAM disse...

PortoCroft,

Obrigado. Está combinado, mas terá de ser Visa :)))

Ouvia agora o Som do Murcon, cheguei a Brel, e lembrei-me, não sei porquê, da Circe:

Bien sûr il y a les guerres d'Irlande
Et les peuplades sans musique
Bien sûr tout ce manque de tendres
Il n'y a plus d'Amérique
Bien sûr l'argent n'a pas d'odeur
Mais pas d'odeur me monte au nez
Bien sûr on marche sur les fleurs
Mais voir un ami pleurer!

Bien sûr il y a nos défaites
Et puis la mort qui est tout au bout
Nos corps inclinent déjà la tête
Étonnés d'être encore debout
Bien sûr les femmes infidèles
Et les oiseaux assassinés
Bien sûr nos coeurs perdent leurs ailes
Mais mais voir un ami pleurer!

Bien sûr ces villes épuisées
Par ces enfants de cinquante ans
Notre impuissance à les aider
Et nos amours qui ont mal aux dents
Bien sûr le temps qui va trop vite
Ces métro remplis de noyés
La vérité qui nous évite
Mais voir un ami pleurer!

Bien sûr nos miroirs sont intègres
Ni le courage d'être juifs
Ni l'élégance d'être nègres
On se croit mèche on n'est que suif
Et tous ces hommes qui sont nos frères
Tellement qu'on n'est plus étonnés
Que par amour ils nous lacèrent
Mais voir un ami pleurer

Anónimo disse...

e tudo é possível
«antes que a morte chegue
antes que o sorriso apague
antes que a tristeza volte
antes que o amor acabe»
"antes que seja tarde"
Aproveitem o Domingo,

noiseformind disse...

Frosado,

Então não sabe que o Blog foi criado pelo Professor por indicação médica? Ele passava os dias em casa e o psi dele sugeriu a criação de um blog para que o homem fizesse mais amigos fora do grupo de pessoas que com ele gravavam o O Amor É... e Estes Difíceis Amores ; ))))))))))))) (esta é apenas uma das versões correntes ; ))))))))) )

Zsazsa,

Gauguin viveu em duas ilhas da polinésia onde tomou 5 adolescentes como pahines (esposas arranjadas por pagamento de pequenas somas à família), por duas vezes em bigamia. Porém, as doenças que trouxe do Velho Continente não o deixaram saborear essa "doce e idílica existência" pois a sífilis deu cabo dele, tornado a sua aparência atroz nos últimos anos por via de um crescente e alastrante eczema de pele. "Noa Noa" foi o livro onde retratou a sua primeira estadia na Polinésia, que na altura foi o maior escândalo da época. O conto realmente é pedófilo para si? Olhe que para mim, e sei que vai chover forte em cima do meu guarda chuva depois de dizer isto, sexo em que ambas as partes conseguem ter um orgasmo completo não será nunca abuso. Mas imagino e aceito que esta não seja a visão geral ; ))))

Escrevinhador,

Pois é... esses crápulas pá... ; )))))))))))))

Quanto ás francesinhas, é esperar que o Porty se aprochegue do Porto e um núcleo de alguns de nós esteja pela "capital do Norte" para fazermos essa conferência pela paz mundial;)))))

Elsa,

São coisas platónicas? É como eu pela Scarlet Johanson, só quero conversar com ela ; )))))

Éme, Sexta-feira saiu mais um estudo a ligar terapias hormonais e cancro, mas não percebo. Os nros de risco são 40% inferiores ao risco dos homens nas terapias que usam para manter a sua actividade sexual. E não vejo ninguém para aí a dizer para os homens pararem de tomar Viagra. Lá está, outra forma de machismo encapotada. A ideia de que à mulher não é permitido pôr um milímetro que seja a sua saúde em risco pelo sexo, já o homem pode arriscar À vontade, afinal o homem é um ser... como é que eles dizem mesmo?... "sensorial"?

Onde é que anda o Luby?

Julio Machado Vaz disse...

Crazy,
Be my guest:).

Anónimo disse...

Vi a notícia desse estudo hoje no Público Noiseformind, e concordo em absoluto consigo. As terapias de substituição são absolutamente essenciais para manter os níveis de desejo a partir de uma certa idade e como mulher que disfruta delas recuso-me a deixar de fazê-las apenas por sugestão de um médico machista que não me quer dar a escolher entre um risco remoto e um prazer tão próximo e tão seguro. Se fosse um homem nem colocavam esses riscos como importantes.

andorinha disse...

Noise,
Que estudo é esse? Não podes pôr aqui o link como costumas fazer?
Era um favor que fazias ao mulherio...:))))

O Luby deve estar na toca.:)