Sejamos claros: a tertúlia desta noite azedou, e muito! Há vinte anos teria ficado de boca aberta e - perdoem o termo velhinho:) - desgostoso. Lembro-me de um colega me dizer que, por ser eu filho único, alimentava a nostalgia de que todos se dessem bem à minha volta, "como irmãos". Era verdade. Hoje sei que os "irmãos" também se zangam, se sacaneiam, se afastam. Por vezes sem remédio. Outras, o "simples" facto de digerir os conflitos, sem campeonatos obsessivos para averiguar quem deve desculpas a quem ou que protagonista "levou a taça", pode reforçar relações. Já perdemos companheiros de tertúlia e perderemos mais. Entretanto chegaram e chegarão outros. Gosto de imaginar que, se por qualquer razão eu não pudesse servir de catalizador, muitos continuariam o Murcon sem mim, ele tem sido uma experiência muito gratificante.
Devo apenas reafirmar um ponto que me toca e fere. Sempre que a temperatura aquece, alguns de vocês "mailam-me" em privado: uns queixam-se, outros acusam, alguns pedem opinião fora do blog. No big deal:). Mas de vez em quando surge a fantasia de que eu poderia participar no Murcon a coberto de outro nick ou anónimo. Já o disse e repito: nunca o fiz, não faço e não farei. Nada meu aparecerá no blog sem Machado Vaz por baixo. Porque não é o meu estilo e por razões éticas, se o fizesse vocês teriam o direito de achar que eu transformara o Murcon num parque de diversões e experimentação particular. E para tal procedimento, só me ocorre um nome: sacanice.
Já fiz algumas? Seguramente. Preferia não as ter feito? Na maioria dos casos, mas
situações houve de que não me arrependo, do outro lado a metralha também chovia:). Sou monotonamente humano, voilà.
Mas aqui nunca sacaneei ninguém, muito menos a coberto do anonimato. Se algum de vocês o justificar, porei os pontos nos is e arcarei com as consequências. Mas por baixo - nos comentários é por cima:) - da rosnadela, do lamento ou do raspanete ler-se-á Júlio Machado Vaz. That´s all folks:).
74 comentários:
Bom dia Prof. e todos,
Não diria melhor. Assino por baixo
Dr. Murcon, olhe eu só me apetece asnear
Ai que vergonha que eu tenho. Desculpe Prof amigo. O Sr é que sabe bem como manter isto digno e eu a enxovalhar o blog com o meu espanador. Mas creia que não é por mal. É mais para me parecer com a Srº Yulunga que está sempre a brincar dizendo coisas sérias.
Aos outros Srs que deixaram as secretárias cheias de cinzas, safa, mas até faço gosto em as limpar.
Bom dia da amiga e. e E&E e desculpem mais qualquer coisinha do meu amigo jornaleiro que hoje se atrasou por causa do SpaceXatle porque foi ver se consertava aquilo com umas guitas.
Vamos orar mas é pelos 7 tripulantes de lá que os astronautas daqui já estão a salvo.
mete-me espécie como é que pessoas tão cultas se xateiam por causa de conversas normais ou banais!
o ignorante
Empregada da limpeza.
Sou sensivel a elogios, sinceramente.
Não tenho jeito nenhum para fazer poesia mas por vezes lá sai alguma coisa.
É com carinho que te dedico um poema da minha autoria que publiquei no meu estaminé faz algum tempo.
Acordei...
Olhei o espelho...
...e gostei do que vi
Finalmente...
... a senhora da limpeza tinha limpo...
...as dedadas marcadas no espelho
Trago aqui as últimas notícias do espaço.
O caso por lá está grave, mas amarrei melhor o aparelho com uns cordéis e apertei melhor uns parafusos. A NASA é um nabiça.
Vejo agora que ontem rebentaram aqui os fusíveis mas já pedi o aumento de potência do contador a um electrotécnico amigo, o Fichas.
Menina yulunga
A menina é um must mas fico-me por aqui para não a encavacar.
Vou para o r/c limpar o átrio e depois pisgo-me para férias até ás vindimas.
Alguém me arranja uma imagem com um bunda gostosa?
Queria tanto dizer: Isso Júlio... Dá tau-tau Júlio, dá tau-tau ;-)
Eu não tomo partidos e continuo pra Bingo. Até mais logo.
Caro Prof. JVM,
Sem rodeios, digo-lhe abertamente que o que me levou a participar no Murcon foi a estima que tenho por si, embora não nos conheçamos pessoalmente, nem sequer alguma vez falámos e até pode muito bem acontecer que nunca venhamos a falar. Penso, no entanto, que há várias formas de conhecer uma pessoa e, por isso, posso dizer que não esperava de si outra coisa que não o texto que publicou hoje.
Dito isto, quer também dizer que, ao fim de um mês no Murcon, estaria a mentir se dissesse que as pessoas que vêm aqui com regularidade me são indiferentes. Admito mesmo que tenho simpatia por algumas delas. Por esse motivo, quis falar sobre esta crise.
Como estava a participar no debate de ontem à noite, por sinal dos melhores do meu tempo aqui no Murcon, quero dizer honestamente que fiquei espantado com que acabou por acontecer, sobretudo porque até certa altura nada o fazia prever, tendo eu inclusivamente brincado com a sua idade.
Mas, não posso dizer que tenha ficado totalmente surpreendido, porque, como o Professor escreveu há uns dias, a tecnologia não modifica a personalidade das pessoas, muito menos elimina ou adormece a agressividade. Penso que há um certo idealismo à volta destas conversas na Internet, no sentido em que “aqui” não há lugar para uma zanga, para um desentendimento pessoal, porque tudo é virtual. Ora, aí pode estar o grande engano, porque eu atrevo-me a dizer que muitos dos nossos companheiros de tertúlia sentiram o que se passou, o que é perfeitamente normal.
Termino dizendo que é precisamente a partir das crises que se fazem as grandes mudanças e progressos, em especial das de ordem emocional. Uma crise pode fazer crescer. Não tenho dúvidas que é o que se vai passar aqui no Murcon.
Um abraço
Tenho por norma: aceito discutir e ser questionado sobre tudo e mesmo tudo.
Só com uma condição: manutenção do respeito mútuo.
Obrigado prof. por não ceder à tentação do anonimato.
Somos todos humanos, todos erramos e continuaremos a errar. Tenho a sensação que o importante é continuarmos a crescer como pessoas. Os nossos defeitos terão menos importância e a nossa maneira particular de ser dará côr aos que estão à nossa volta.
Lobices, gostei muito do que escreveu no último post. Tenho também a convicção de que precisamos de esbarrar com o absurdo da violência para começar um caminho de não-violência. Por isso gostei tanto do filme Os 7 pecados mortais. Normalmente achamos que responder à violência com violência é uma resposta adequada, por exemplo, com a pena de morte. No filme esse tapete é-nos tirado debaixo dos pés pois era isso que ele queria... ser morto. Ficamos com o nosso ódio na mão, sem o escape habitual.
Eu cá venho ao murcon só ler. Os desacatos passam-me ao lado, não desfazendo obviamente nenhum dos intervenientes.
Isto para dizer que acredito que são mais os que vêm ler do que os que vêm falar. O número de comentários é normalmente tão assustador que, para quem nunca tenha entrado na pandilha, não há ânimo para sequer clicar. Isso obviamente não invalida que seja estimulante para o murcon original gostar do regabofe da troca de ideias.
Mas há que não esquecer que também estamos cá nós: os que estão menos interessados na intriga e mais no desabafo.
Grande blog de uma personalidade essencial (precisamos ainda de mais de si - mais visibilidade) para a nossa sociedade.
Resultado grave, mas grave dessa porcaria dessa discussão é que me posso lixar no emprego.
Ao procurar uma imagem duma bunda para aliviar o ambiente, tenho o raio do PC carregado de coockies (ou lá como se chama) de mamas, de www.pornos, de pilas e o diabo a sete.
:-(
Bom dia
No calor da conversa surgem por vezes estes desencontros. Como o Professor sabe, bem melhor do que eu, este ambiente virtual propicia relações mais extremas do que as vividas de olhos nos olhos. É normal, acontece em todos os fóruns, sobretudo quando a capa do anonimato cai sobre os autores.
Desvalorize a situação e encare-a como ela é na realidade, apenas mais um pouco de experiência para conhecer melhor os homens.
Um abraço
Adelino Chapa
Chapa
Sentimentos à flor dos dedos...
Yulunga ou anónimo
Interessa o nick ou quem está por trás?
O nick é apenas uma questão pratica para se poder manter um dialogo.
Vou testar
Amiga Yulunga
Aproveita os coockies e acompanha-os com um bom chá.
(assina Yulunga mascarada de anónima)
;-)
Boa tarde Prof e a todos,
Apoio tudo aquilo que o Prof. defenfe. Não por ser filha única, mas talvez por ser a mais velha de nove irmãos - gosto de priviligiar as boas relações e a harmonia.
Penso que tudo pode ser expressado sem agressividade, nem arrogância.
Com um sorriso nos lábios, conseguimos ir muito mais longe, quando é caso disso.
Saudações a todos.
Débora
Subscrevo!
Assumo a autoria e responsabilidade de tudo o que digo e faço - como sempre fiz EM TUDO na vida.
Mais. Tenho defendo que aqui, como em qualquer local, não há detentores da verdade, mas, quanto muito, detentores de uma - a sua - visão da verdade.
Isso mesmo afirmei ontem (11:38 – 27/7).
Citei, não por pedantismo, mas por me rever no pensamento do filósofo Edgar Morin: "A apropriação monopolista da informação não é uma característica secundária, consitui a pedra angular do poder totalitário".
Acresce ao que disse, que não me chocam DE TODO as afirmações/opiniões/partidários de corrente de pensamento diferentes das minha.
As opiniões valem o que valem! Pelo menos em Democracia.
Perdoem-me o plebeísmo, mas como diz um colega meu: “As opiniões são como o olho do ****. Cada um teu o seu”.
Reitero/registo, todavia, o meu “lamento” pelo "TOM" que subjaz ao modo como certas questões são dirimidas no plano argumentativo, negando o debate à priori e declarando, implicitamente ou não, os pensamentos alternativos - que até podem não ser antagónicos; somente diferentes - carentes de sustentabilidade intelectual ou adjectivando os interlocutores de acéfalos.
As discussão “”””””perdem-se””””””” por vezes não tanto no exercício de retórica a que nos entregamos todos enquanto intervenientes, mas, EM DEFINITIVO, pela sobranceria e pesudo-superioridade intelectual que é manifestada.
O insulto a nada conduz!
AS DISCUSSÕES, SEJA QUAL FOR O TEMA, SÃO DIRIMIDAS NO PLANO ARGUMENTATIVO, COM ELEVAÇÃO, E NÃO POR AUTO-CONCESSÃO DE AUTOS DE SUPERIORIDADE MORAL.
A grandiosidade e beleza do debate é a possibilidade de procedermos a uma meta-reflexão, que pode conduzir, ou não, a uma mudança das nossas próprias pré-concepções do mundo.
Disse.
PS - Li há alguns meses uma citação de Edna St Vincent Millay no BMJ em que era dito: “When you publish something, it is very much as if you pulled your pants down in public. If what you have written is good, nobody can hurt you; if what you have written is bad, nobody can help you.”
Caríssimo Prof. Júlio Machado Vaz,
Sinceros votos de parabéns pelo espaço amplo de debate que criou aqui.
Vale pelo que escreve - as suas ruminações -, mas também pelos inúmeros posts de todos quantos o visitam, e que, no meio das discordâncias ou "apesar de", revelam a pluralidade da Sociedade em que vivemos, pela qual tantos lutaram, e que nos cabe manter.
Um abraço e bem haja.
Dá tau-tau Júlio, dá tau-tau ;-)
Mas rápido... O preço das direitos de autor são exorbitantes.
A saudação de sempre, boa tarde JMV e maralhal,
Olhando para cima, enquanto escrevo, vejo o comentário do Ram(1.31). Subscrevo inteiramente.
Até logo
...uma das primeiras "coisas" que aqui (no blog Murcon) deixei bem impresso foi o facto de que o que quer que aqui faça, o faço por RESPEITO...
...o JMV lembra-se de certeza de eu o ter escrito, pois ele me respondeu
...o anonimato existe e vai continuar a existir e há muita "gente" que assina e depois, num ou outro comentário, o faz a coberto do anonimato; não acho isso de forma alguma execrável desde que esse anonimato não sirva para ferir terceiras pessoas
...se o anonimato for para brincar ele até é saudável e desanuvia um pouco o ambiente; dá para rir de vez em quando; logo, não é um demónio a exorcisar
...permita-se o comentário anónimo desde que saudável
...abomine-se o comentário anónimo quando utilizado para ferir às escondidas
...nunca usei o anonimato; fui sempre, desde maio de 2000 na net, o quim, o quimnogueira e mais tarde conhecido pelo lobices
...a minha busca constante da verdade e pela verdade fez com que, ingénuamente, um dos meus primeiros posts na net, num fórum, fosse intitulado: "Vamos falar verdade"...
...riram-se... jocosamente e me "gozaram"...
...admiti que tal não era viável "aqui" na net mas era possível se se quisesse; e foi isso que eu quis e ainda mantenho: ser o que sou...
...livre e liberto de mim mesmo
...aceitando as críticas e criticando
...lendo e escrevendo
...debatendo
...brincando, também
...mas
...acima de tudo: RESPEITANDO...
...obrigado pelo feed back que tenho tido em todos estes anos de net e de comunicabilidade entre estranhos e que, num dia estão aqui e num outro dia podem estar ali num encontro, num jantar, numa tertúlia...
...e
...isso, esses encontros, esses jantares, essas tertúlias, apenas me têm demonstrado que o ser humano ainda é um ser passível de ser amado e um ser com capacidades de amar...
...ainda (e vou continuar) tenho fé no Amor
Lobices
Exorcizar...
Só me dás dor de cabeça.
Será necessário uma foto da miuda do Exorcista?
menina Yulunga
Será melhor não colocar a tal foto, embora eu já tenha colocado aqui um novo contador eléctrico que aguenta mais do que os tais 320 micro-joules em caso de muita aflição.
Amigos bloggers
Por mim não vos faltará nada.
Com carinho e dedicação.
Yulunga
Dr. Murcon e bloggers
Sorry a melguice.
Apenas espero ter contribuido para aliviar a tensão.
A propósito da 'crise', uma frase apropriada de Ghandi, que espero que esteja correctamente trascrita....
"An eye for eye only ends up making the whole world blind - Gandhi"
Ana Vicente
Sobre isto:
"O número de comentários é normalmente tão assustador que, para quem nunca tenha entrado na pandilha, não há ânimo para sequer clicar."
Sabes o que te digo?
Se fôr caso disso fala sózinha e diverte-te acima de tudo.
Life is so Cutty Sark.
Eh pá, o para aqui vai!!!!!!!!!!!!!!!
Então ausento-me por dois dias e vocês dão nisto!!!?????
A maioria de nós comenta aqui de forma anónima. Duvido que haja alguma yulunda, como duvido que o meu companheiro de duelo se chame Noise... e por aí.
Portocroft:
Gostei. Quando se tem que dar um murro na mesa, não se afastam os copos primeiro.
zero
Acredita que existo. Tudo o que escrevo me identifica à excepção da foto, com a qual por acaso até me estou a sentir muito bem.
Pelo menos neste blog acho que temos a capacidade de existir, sim.
Tenho pena que a foto seja a excepção. :))))))
Quanto ao resto... Não temos que concordar sempre, nem com todos. E não temos que ser amigos. Eu venho cá na esperança de falar com o Prof, e mais nada. Não conheço nenhum de vós, são por isso anónimos, nem sequer gosto de muitos dos que por cá passam, que são uns chatos do caral... sem nada de interessante a dizer a não ser meia dúzia de citações de escritores que toda a gente já leu (menos eu, que sou meio analfabeto, meio desinteressado e meio alienado... e destas três metades me componho).
Já não é a primeira vez que estas discussões acontecem, lembro-me que houve já um post acerca do fim da lua de mel aqui pelo consultório e no final volta tudo aos abraços e beijinhos como se nada se tivesse passado. É a vida. Não a levem demasiado a sério. Já dizia o outro que a vida é demasiado séria para não ser levada a brincar.
A solidão é uma coisa muito triste. Querer companhia aqui, é um erro. Aqui não é lugar de fazer amigos, é um local de liberdade onde dizemos o que nos apetece a quem nos apetece. Quem gosta, gosta, quem não gosta... das duas, uma: ou uma ou outra.
Acho até graça aos comentários do estilo "revelaste-te por fim!". Como se não fosse tudo um engano...
lulu
mas que ricucu ricucu...
Boa tarde Prof Murcon
Subscrevo as suas palavras, salvo no que diz respeito à utilização de um nick ou anónimo em vez do nosso próprio nome.
Sinceramente não vejo isso como sacanice ou gozo. Mas sim como uma necessidade de encarnar várias personagens. Falo por mim. Já o fiz! Eu era uma das Marias. Ahhhhh! (risos)Gostava de alimentar aquela sua história romântica!Bonita, hem!
Mas na realidade, o meu nome é Inês V., 35, sou casada, com duas filhas, empresária. Sou feliz e brincalhona. Vivo aqui no Porto, perto do Prof Murcon!!!! que coincidência!!Quantas vezes o encontrei por aí e dizia para comigo : "Vou ter com o Prof Murcon e dizer-lhe , ou melhor, contar-lhe a minha fantasia". Mas nunca tive coragem. O meu marido, dizia-me, "conta-lhe que ele vai achar graça". Mas não, lamento-(- me), mas nunca o consegui."
Muito obrigada por este cantinho que salvo, raros momentos pontuais, é bem agradável.
Até breve.
Um abraço a todos
ps: não venho aqui mais vezes porque não tenho tempo. duas meninas (2 e 4 anos) é deveras complicado!!!
Zero
Permite-me não concordar contigo.
Aqui é lugar para tudo; para se fazer inimigos, amigos, encontrar parceiro/a, engatar para sexo, para alimentar fantasias, por vezes até usado para encontrar uma vitima para assassinar.
Aqui é lugar para tudo ou para nada.
O virtual é movido por seres humanos, logo tudo o que possa acontecer entre eles poderá ter lugar aqui.
Yulunda
Permito que discordes, mas só desta vez.
E, como lugar de tudo, é um lugar de nada. Esgota-se no infinito (porra, estou a precisar de férias, pronto). É como dizer que todos somos especiais... se todos somos, nenhum é. Se aqui cabe tudo, não cabe nada, esgota-se. E com isso só me dás razão. A ofensa (ou pseudo) do Portocroft é-te dirigida a ti, yulunda, que aqui escreve, a essa parte de ti (penso eu... e isto acontece duas vezes por ano, não quero parecer o Noise a buscar bibliografia para corroborar esta minha teoria, até porque não sei como se faz) e não à Rosalina, Maria, Joana... que és.
E, vá lá.... animou a coisa e até se fez disso um post. Quiem deve estar agradecido é o Prof, que mesmo nele, a imaginação não é ilimitada....
ou poder-se-á concretizar a partir daqui.
Zero
Eu não me consigo separar do meu nick.
Agora deixaste-me assim ??????????????????
Tens que me compreender, eu sou o melhor aluno do ensino especial, não percebo tudo. Enquadra.
Zero
Repara uma coisa. À medida que o tempo passa e nos vamos lendo uns aos outros, mal ou bem vais construindo a personalidade de quem estás a ler, certo?
Partindo do principio que o que lês é o verdadeiro pensamento da pessoa, mais dia menos dia acabas por "conhecer" a pessoa. Para o conhecimento ser completo só precisas de colocar essa personalidade num fisico. E porque tem um fisico conheces melhor?
Tu és o interior ou o exterior?
Obviamente que é o conjunto, mas o que pesa mais?
Isto funciona como se tu fosses um cego que faz uma amizade na rua.
E não sou yulunda, sou yulunga.
Para de me olhar para o rabo! Vês como o fisico nos leva a cometer erros?
E eu acho isso puro engano, para não lhe chamar um disparate (preferia que não o levasses a mal).
O que aqui vês são fragmentos de alguma coisa que nunca hás-de ver completa. Porque não tens, sequer, tempo nem espaço para discutir tudo, apenas o que te é lançado para o anzol. Se pensas mesmo que a partir daqui constrois uma personalidade completa, das duas, uma: ou tens um qualquer poder extrasensorial (parabéns) ou és muito ingénua (E continuava a preferir que não o tomasses por insulto).
E escusado será dizer que é esta a minha opinião, porque sou eu que a escrevo (ou uma parte de mim) e que admito que penses de forma diferente... EWmbora saiba que estás tu errada, não eu.
E desculpa YULUNGA, é mesmo verdade. Tens duas nádegas de personalidade muito fortes....
:)))))))))))
Boa tarde Júlio e maralhal.
Também para mim o Murcon tem sido uma experiência muito gratificante; como já tenho referido, este "cantinho" já faz parte do meu roteiro habitual, aqui tenho conhecido gente boa com quem vale a pena conversar e com quem me sinto "em casa".
Já por aqui ando desde Março e penso que tenho mantido sempre uma postura "correcta", nunca agredi nem insultei ninguém e muito menos alguma vez me assumi como a detentora da verdade; sempre estive aberta ao diálogo e a uma boa discussão, aliás é o que este espaço tem de enriquecedor, a partilha de diversos pontos de vista.
Não sendo esse o meu registo habitual ( e quem me conhece sabe que assim é) tive ontem, infelizmente, que responder duma forma mais ríspida porque me senti injustiçada e magoada ao ser injuriada duma forma reles,cobarde e totalmente despropositada.
Como "quem não se sente, não é filho de boa gente" não podia deixar tal insulto sem resposta.
Quanto à pessoa que o escreveu, só posso concluir que o verniz estalou, que a máscara caíu e a pessoa revelou-se aquilo que verdadeiramente é.
A encenação e a composição da personagem desmoronaram aí.
As pessoas devem ser "avaliadas" pelas atitudes que tomam e não pelas palavras mais ou menos "adequadas" que escrevem.
Eu posso sempre escrever o que sei que o outro gostará de ler, mesmo que isso vá contra aquilo que eu penso.....
Da minha parte esse "cavalheiro" apenas terá daqui para a frente aquilo que merece - o meu mais profundo desprezo.
Só devemos valorizar as coisas e as pessoas que são importantes para nós, portanto isto foi apenas um acidente de percurso, aborrecido, sem dúvida, mas não mais do que isso.
É assim que eu o encaro, reiterando que as atitudes ficam com quem as pratica.
Quando não se tem argumentos, parte-se para o insulto.
Júlio e maralhal amigo,
Aqui continuarei com o mesmo espírito de sempre e sem máscaras.
What you see is what you get.
Peço desculpa pela extensão do comentário, mas hoje tinha que ser .:)
zero
Acho que tenho a minha parte de esperteza e de ingenuidade aceitável.
A eventual personalidade que construimos dos outros tem enormes margens de erro e é ai que tropeçamos e que nos desiludimos e é ai que está a traição.
O que se passa no dia-a-dia de cada um de nós com personalidades que não fomos nós a construir e por isso nem as pomos em causa?
O que se passa no dia-a-dia de cada um de nós quando damos de caras com personalidades que não fomos nós a construir e por isso nem as pomos em causa?
Assim é que está bem
Conversa pescadinha na boca. Não me diz muito. Percebi-te e pronto... vamos seguir. Terás alguma razão.
PS - Continuo a lamentar que a foto não seja mesmo tua. Aí está um engano miserável. Afinal também enganas!! :)))))
Pescadinha de rabo na boca, assim é que é. De tanto rabo ver, esqueci-me de o escrever (sou um poeta...)
Tambem eu nunca comento aqui - limito-me, na minha doce ignorância, a vir aqui aprender umas coisecas e tal, que aqui se debitam ruminações sempre interessantíssimas, e eu ainda ando em fase de crescimento.
Mas confesso que duas coisas me surpreenderam - o nível (baixo, mauzinho mesmo) do "senhor do som" e a sua ausência hoje...terá finalmente ido ler o link que lhe foi tão gentilmente cedido ontem??
E o anonimato é só porque me apetece...
zero
Com certeza que esta discussão é isso mesmo. Defendes e provas por a+b a tua parte e eu idem.
Nunca sairemos daqui.
Engano com a foto?
O que cada um é como pessoa não se quantifica. Qualifica-se.
Subscrevo ambos os comentários do ram.
Concordo em absoluto.
Lobices (1.49)
Gostei do teu comentário mais uma vez. E sim, o respeito é essencial.
Yulunga,
Só tu para teres essas ideias.:))))))))))))))))))
Yulunga
ainda bem que a conversa entrou num registo mais leve, foram-se as nuvens, ainda bem. Mas voltarão.
PS - E vejo que és uma defensora do axioma "o tamanho não interessa". Pois, pois....
Andorinha
;-)
Zero
Se quiseres falar sobre isso também podemos.
Interessa sim.
Olá Yulunga(3.17),
Gostei da frase: "Isto funciona como se tu fosses um cego que faz uma amizade na rua".
Este é o começo. Depois, o "cego", se quiser, tem frequentemente a oportunidade de deixar de o ser, através, por ex., da participação num encontro de bloggers. Eu fi-lo e não me arrependi. Passei uma noite muito agradável na companhia de pessoas simpáticas e divertidas. Ficámos todos amigos do peito? Não, mas essas pessoas, especialmente aquelas com quem tive mais contacto, não mais me serão indiferentes.
Passei a visitar regularmente os seus blogs e quando leio os seus textos, alegro-me com as suas alegrias e comovo-me com as suas tristezas. Não será isto uma definição possível de amizade?Gostaria de tornar a ver muitas delas em breve.
Este contacto mudou também alguma coisa, relativamente àqueles que já "conhecia", sem nunca os ter visto? Tenho que admitir que sim. Sinto uma proximidade ainda maior.
No entanto, este contacto pessoal não é essencial para o despertar de sentimentos de afectividade para com pessoas sobre as quais nada sei, como a Yulunga, mas com quem me habituei a conviver aqui durante meses.
Se, de repente, ela deixasse de aqui "vir" (sem ser em tempo de férias), ficaria preocupada e desejaria que a ausência não se devesse a algo de "mal" que lhe tivesse acontecido.
Isto parece-me mais normal do que se sentisse frieza e indiferença.
Yulunga
:)))) (eu sabia)
E assim pessoal me despeço até daqui a um mês (sei que não sentirão a minha falta mas o sentimento é reciproco)
Boas férias.
Olá Pamina.
Falas do de Carnaxide?
Estive para me inscrever quando soube que tanto o Lobices como tu iam, mas por ser não um simples jantar e sim o de aniversário dum blog onde nunca participei não fiquei muito à vontade para o fazer. Mas estou arrependida.
Zero
Isto:":)))) (eu sabia" é em relação ao interessa sim ou ao Se quiseres falar sobre isso também podemos?
Boas férias.
Podemos voltar a este assunto após férias. Por mim falo de quase tudo.
Yulunga,
Uma mulher sem tabus!
Muito bem!
Ram
Atenção que também tenho os meus pruridos
Yulunga,
Falo sim. Também tive medo de não me sentir à vontade por não conhecer o blog aniversariante, mas o convívio foi muito agradável. Gerou-se uma intimidade muito espontânea entre várias pessoas.
Tens que ir ao próximo. Parece-me que é a 1ª vez que te trato por tu:)
P.S. Já viste as fotos? Estão no blog: catedral.weblog.com.pt
Foram lá publicadas por volta do dia 18 ou 19 de Julho. Pode ver-se a Blimunda durante uma actuação. Ela é uma verdadeira "força da natureza".
Um homem apanhado entre duas mulheres!
Saio de cena ou deixo-me ficar por cá?
Fui ver as fotos...
Ainda por cima ao som de Jim Morrison...
"Now is blessed
The rest remembered..."
Yulunga disse...
Ram
Atenção que também tenho os meus pruridos (4:31 PM)
Não se preocupe... todos nós temos!
Estamos na época dos mosquitos!!! :))))))))
Ram
:-)
Pamina
Já fui ver. Estou-me a roer toda.
Tu és a mãe do viktor, não és?
És uma mãe muito bonita e muito fresca.
Sobre o tratamento, tu ou você, é como te der jeito.
Yulunga,
É. Quando me refiro ao "meu rebento" é o Viktor.
Ram,
Diga "Hi", para sabermos que sobreviveu à sandwich:)
Também tem que ir ao próximo almoço/jantar.
Esqueci-me de me despedir. Vou nadar um bocado.
Até logo.
Caro Professor,
para si... clap clap clap clap clap!
:)
P.S. - Eram palmas... eu bato ao contrário, se calhar ouve-se mal... ;)
Zero said:
"Portocroft:
Gostei. Quando se tem que dar um murro na mesa, não se afastam os copos primeiro."
Sem dúvida a relembrar Camille Paglia. Os homens constroem-se na afirmação que obtêm diante dos outros homens. Podem mentir, insultar, não se darem ao "trabalho" de perderem tempo com "paneleirices" como assumirem que erraram, assumirem-se na acção é bastante, assumirem-se como elementos morais dela é insípido e desnecessário desde que o vínculo vínculativo à horda de grunhos seja mantido intacto o orgulho másculo trasncende a plausibilidade do seu comportamento intrínseco. A inspiração em Camille é óbvia mas podes escavar aí pelos compendios todos Éme, as palavras são totalmente minhas. Ao homem tudo é permitido pois ele é o "menino selvagem" encapotado por regras sociais dispensáveis, que afinal serão conservadas pelas mulheres. Como dizia encolhendo os ombros o Luby, doença atestadamente de gene feminino ; )))))))))))))
Ia lá deixar esta tertúlia, preferia passar a mandar mails com queixinhas para o Éme do que deixar de andar por aqui. E já agora obrigada pelos mails enviados pessoal; ))))))))))))
Noise (9.34)
Assino por baixo. Posso? :)))
Andorinha... podes, mas em letra legível e igual à da conta bancária ; )))))))))))
Tudo o que é levado a extremos e/ou radicalismos, perde a razão...
Noise,
Sempre o mesmo...:)
Mas olha que a conta bancária não é grande coisa - os profs ganham muito menos que os psis.:))))))))
Ó Sr noiseforming leio sempre o que escreve e acho-lhe graça. Às vezes, até confundo a sua escrita com a do Dr Machado Vaz. Por curiosidade, o senhor também trabalha na área da sexologia?
Laura
Ora bem... e ainda bem!
E eu cá estarei.. feliz por me terem "apresentado" este Blog... feliz por poder, a partir de agora, atenuar a minha fúria cada vez que - por querer trabalhar mais um bocadinho sem ouvir o tempo - o relógio dá um salto das 9H15 para as quase10 e aí... raios, tarde demais!!
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